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3) Sequências e Séries de Funções
3) Sequências e Séries de Funções
SÉRIES DE FUNÇÕES
• Quando n → , a soma f k =1
k ( x) é denominada
série de funções.
Convergência Pontual e
Convergência Uniforme
⚫ DEFINIÇÃO: uma sequência de funções
{fn(x)} converge pontualmente para a
função f(x) se lim f n ( x ) = f(x) x S, onde S
n→
é o conjunto de pontos nos quais essa
sequência converge. Em outras palavras:
2n + 1
n
n→ 0
n
2 0 n→
n o limite da
integral não é igual à integral do limite.
para |x| 1.
x2
• Exemplo: converge pontualmente para
n =0 (1 + x )
2 n
• Resolução:
lim = 0 a sequência converge pontualmente
x
n →
n
para f(x) = 0.
Deve-se mostrar agora que, fixado um número
> 0 qualquer, não existe N() tal que, se
n > N, então |x/n| < para todo x real.
x x
2) lim f n (t )dt = lim f n (t )dt (Teorema 11.3)
n → n →
a a
• Para séries uniformemente convergentes:
2) f
k =1
k (t)dt = f k (t)dt
k =1
(Teorema 11.4)
𝐹 𝑥 − 𝑓𝑘 (𝑥) = 𝑓𝑘 (𝑥) ≤
𝑘=1 𝑘=𝑛+1
∞ ∞
≤ 𝑓𝑘 (𝑥) ≤ 𝑎𝑘
𝑘=𝑛+1 𝑘=𝑛+1
𝑎𝑘 < 𝜀
𝑘=𝑛+1
𝐹 𝑥 − 𝑓𝑘 (𝑥) < 𝜀
𝑘=1
• Exemplos:
sen(nx)
n =1 n 3/ 2
cos(nx)
n =1 n n
Séries de Potências Reais
𝑛 𝑛 𝑛
𝑥 𝑥 𝑅
𝑎𝑛 𝑥 𝑛
= 𝑎𝑛 𝑥1𝑛 < ≤
𝑥1 𝑥1 𝑥1
𝑅 ∞
𝑛=0
S.
Além disso, o argumento mostra que essa
série converge absolutamente para cada 𝑥 ∈ S.
Como todo ponto 𝑥 que satisfaz 𝑥 < 𝑥1 está
em um intervalo centrado em 0 com raio
𝑅 < 𝑥1 , a demonstração fica completa.
• TEOREMA: considere que a série de potências
∞
𝑛=0
𝑥1 ≠ 0, e diverge ao menos para o ponto 𝑥2 .
Então existe um número real positivo r tal que
a série converge absolutamente para 𝑥 < 𝑟 e
diverge para 𝑥 > 𝑟.
• Demonstração:
Seja A o conjunto de todos os números
∞
𝑛=0
A não é um conjunto vazio, pois contém ao
menos o ponto 𝑥1 .
Pelo teorema anterior, nenhum elemento de
A pode ser maior do que 𝑥2 , de modo que esse
número é um limite superior de A.
Como A é um conjunto não vazio de números
positivos com limite superior, ele possui um
supremo r.
𝑟 ≥ 𝑥1 ⇒ 𝑟 > 0
𝑛=0
tamente.
• OBS: os dois teoremas anteriores pode ser
generalizados para qualquer série de
potências com centro em 𝑎 ≠ 0, fazendo-se a
mudança de variável 𝑋 = 𝑥 − 𝑎.
n =1 (n + 1).2 n
Analisando os extremos:
(−1) n
de Leibniz)
x = – 1: (diverge, pois é assintoticamen-
te igual à série harmônica)
xn
c) n
n =0
2 n
3 x n
d)
n =1 n
Respostas:
a) Converge em [– 1/2, 1/2].
b) Converge em (– 3, 3).
c) Converge em (– 1/3, 1/3).
d) Converge em [– 1, 1).
• Dada uma série de potências f ( x) = a .( x − a) que n
n
n =0
converge x (a – r, a + r), temos que:
a) f é contínua em (a – r, a + r);
b) a derivada f’(x) existe x no intervalo de
n
f ( k ) (a)
• f(x) =
k =0 k!
( x − a) k + En(x), onde En(x) = n1! (x − t)
a
x
n
f ( n+1) (t )dt
• A soma finita é o polinômio de Taylor de grau
n gerado por f em a, e En(x) é o erro cometido
na aproximação de f pelo seu polinômio de
Taylor. Quando n → , a série de Taylor
convergirá para f(x) se En(x) → 0.
( x − a) n +1 1
En(x) = n!
0
u n f ( n +1) [ x + (a − x)u ]du (*)
• Condição suficiente para a convergência da
série de Taylor: se f é infinitamente derivável
em um intervalo I = (a – r, a + r) e se existe
uma constante positiva d tal que |f(n)(x)| dn
para n |N e para todo x em I, então a série
de Taylor gerada por f em a converge para f(x),
x I.
u
n
du =
(n + 1)!
d n +1
=
B n+1
(n + 1)!
, onde B = d.|x – a|
0
Assim, En(x) → 0 x I.
(−1) n −1 2 n −1
, x |R.
f ( k ) (0) k x3 x5
sen x = k =0 k!
x = x− +
3! 5!
− ... =
n =1 ( 2 n − 1)!
x
• Séries de Maclaurin notáveis:
2 n −1
x
sen x = (−1) n −1 , x | R
n =1 (2n − 1)!
2n
x
cos x = (−1) n , x | R
n =0 (2n)!
n
x
ex = , x | R
n = 0 n!
n +1
x
ln (1 + x) = (−1) n , −1 x 1
n =0 n +1
2 n +1
x
arctg x = (−1) n , −1 x 1
n =0 2n + 1
• Exercício: Admitindo que cada uma das
funções a seguir possa ser desenvolvida em
uma série de potências de x, verifique que os
coeficientes têm a forma dada e mostre que
as séries convergem para os valores indicados
de x.
xn
(−1) n x 2n
a) 1
= n+1 , |x| < 2 b) e − x 2
= , x
2 − x n =0 2 n =0 n!
2 n −1
c) sen2 x = (−1) n+1
2
x 2n ,x
n =1 (2n)!
Exercícios
• 1) Prove que, se f tem uma representação
(expansão) em séries de potências em torno
En ( x) M
( x − a)
n +1
(n + 1)!
1 1 0
pela soma 1 − 3 + 10 com erro inferior a 0,025.
• 12) Calcule e − x2
dx com precisão de 0,001.
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