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FIURJ

FACULDADE INSTITUTO RIO DE JANEIRO


CURSO: GESTÃO PÚBLICA

RAFAELABAIA

Resenha Crítica: A Aplicabilidade do Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o


Privado na Obrigatoriedade da Vacinação do COVID-19 sob a Perspectiva do Supremo Tribunal
Federal

Trabalho
AV 3

Rio de janeiro
2023
RAFAELABAIA

Professor: LUCAS TAVARES

Disciplina: DIREITO
CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO
O artigo "A Aplicabilidade do Princípio da Supremacia do
Interesse Público sobre o Privado na Obrigatoriedade da Vacinação do
COVID-19" analisa as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF)
relacionadas à obrigatoriedade da vacinação contra o COVID -19, sob a
perspectiva dos direitos humanos fundamentais e do princípio da
supremacia do interesse público.

A autora inicia o artigo fornecendo uma visão geral do contexto


das decisões, reconhecendo a importância crítica da vacinação na
contenção da pandemia e a necessidade de considerar os direitos
individuais. Os argumentos em favor da obrigatoriedade da vacinação
destacam a supremacia do interesse público na proteção da saúde
coletiva, especialmente em situações de pandemia. No entanto, o artigo
também sugere que poderia se beneficiar ao abordar e refutar
argumentos contrários, enfatizando a necessidade de equilibrar as
preocupações de privacidade e liberdade individual.

O texto, além disso, explora como as competências na área de


saúde pública e vacinação são distribuídas entre a União, estados e
municípios no contexto do pacto federativo brasileiro. A Constituição
Federal estabelece as competências de cada ente federativo em relação
à saúde, com a União responsável por normas gerais e estados e
municípios atuando concorrentemente. O governo federal coordena
programas nacionais de imunização, enquanto estados e municípios
aplicam as vacinas. A decisão de tornar a vacinação obrigatória ou
voluntária é prerrogativa dos governos locais, desde que respeitem as
normas nacionais.

O artigo também menciona casos específicos de diferentes


estados e municípios em relação à obrigatoriedade da vacinação. São
Paulo e o Rio de Janeiro adotaram medidas de obrigatoriedade,
enquanto o Paraná manteve a escolha voluntária dos cida dãos. O Rio
de Janeiro também criou um "passaporte de vacinação" para incentivar
a imunização. Essas divergências destacam a complexidade do tema e
a necessidade de equilibrar os interesses coletivos com os individuais,
enquanto as decisões podem evoluir d e acordo com a situação da
pandemia e novas informações.

Em resumo, o artigo examina as decisões do STF sobre a


obrigatoriedade da vacinação contra o COVID -19, enfatizando a
supremacia do interesse público na saúde coletiva. Ele destaca as
competências no pacto federativo brasileiro e menciona casos
específicos de diferentes estados e municípios em relação à
obrigatoriedade da vacinação. Essa análise reflete a complexidade do
tema e a necessidade de encontrar um equilíbrio entre o interesse
público e os direitos individuais, considerando a evolução da pandemia
e as decisões em curso.

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