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A arte foi há muito tempo uma forma criativa de se expressar de diversas formas pela

humanidade. Dentre elas, a pintura e escultura são as mais marcantes na história, que
conseguiram demonstrar a capacidade dos artistas de expor ideais, reflexões, estética e
técnica. Dito isso, com a criação da inteligência artificial, as pessoas que estão inseridas no
universo da criação artística têm discutido até que ponto a utilização dessa ferramenta faz com
que o produto do seu uso deixa de ser considerado arte. Dessa forma, é necessário ressaltar as
características que fazem com que algo seja considerado arte.

Primeiramente, é importante ressaltar que o uso de ferramentas diferentes, como a


máquina fotográfica, já foi tópico de preocupação no contexto artístico. Além disso, a fotografia
criou uma área diferente de se expressar no cunho artístico que se tornou uma prática
renomada digna de premiação, pois o que tornava a atividade merecedora de apreciação era a
dificuldade de fotografar entregando sentimentos ou reflexões similares às pinturas e
esculturas que foram a forma predominante de expressão.

Entretando, a inteligência artificial possui detalhes dentro de sua utilização que a torna
diferente o suficiente para causar tensão que não se assemelha a da máquina fotográfica. Ao
se tirar uma foto, todo o pensamento realizado como ângulo, iluminação e foco é preparado e
alinhado pelo fotógrafo. Em contrapartida, as imagens geradas artificialmente, além de
poderem reter conteúdos com direitos autorais de outras pessoas, são feitas por um algoritmo.
Isso faz com que a prática com essa ferramenta vá contra o propósito inicial que torna a arte
fascinante: ela ser produto do esforço humano.

Logo, com a inserção da inteligência artificial no mundo como uma ferramenta que
pode gerar imagens, é imprescindível a distinção dessas imagens de obras que utilizam outras
formas de expressão e o zelo pela autoria humana no processo de criação.

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