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INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 2
UNIDADE 1 – PANORAMA HISTÓRICO, ARTÍSTICO E CULTURAL AO LONGO
DOS TEMPOS ............................................................................................................ 6
1.1 Pré-História ........................................................................................................ 6
1.2 Egito, Grécia, Roma ........................................................................................ 10
1.3 Idade Média, Renascimento ............................................................................ 17
1.4 Barroco, Neoclassicismo ................................................................................. 21
UNIDADE 2 – A REVOLUÇÃO FRANCESA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA
UMA NOVA VISÃO DE SOCIEDADE, HOMEM E ARTE ......................................... 24
2.1 A arte no período Napoleônico ........................................................................ 25
2.2 Desdobramentos das questões estéticas do século XVIII ............................... 26
UNIDADE 3 – A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A ARTE COM FOCO NO
ROMANTISMO ......................................................................................................... 28
3.1 Romantismo..................................................................................................... 29
UNIDADE 4 – A REALIDADE E AS CONCEPÇÕES ARTÍSTICAS REALISTAS E
NATURALISTAS ...................................................................................................... 31
4.1 Realismo e Naturalismo ................................................................................... 31
4.2 O surgimento das bases da Arte Moderna ...................................................... 32
UNIDADE 5 – AS VANGUARDAS E A EXPLOSÃO DA ARTE MODERNA ........... 36
5.1 Fovismo ou Fauvismo ...................................................................................... 37
5.2 Expressionismo ............................................................................................... 39
5.3 Cubismo........................................................................................................... 42
5.4 Futurismo ......................................................................................................... 44
5.5 Abstracionismo geométrico russo (Raionismo, Suprematismo e
Construtivismo) ...................................................................................................... 46
5.6 Mondrian e o movimento De Stijl ..................................................................... 47
5.7 Dadaísmo / Surrealismo .................................................................................. 49
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 52
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INTRODUÇÃO
Certamente, todas essas concepções de arte têm seu sentido e valor. A arte
é, por excelência, o lugar de conhecimento, feitura e expressão. Em resumo, a arte
como um fazer, arte como conhecimento e arte como expressão (IMBROISI;
MARTINS, 2016) são reflexo do ser humano e, muitas vezes, representa a sua
condição social e essência de ser pensante.
A arte em educação, por sua vez, propicia o desenvolvimento do
pensamento artístico, que caracteriza um modo particular de dar sentido às
experiências das pessoas: por meio dele, o aluno amplia a sensibilidade, a
percepção, a reflexão e a imaginação. Aprender arte envolve, basicamente, fazer
trabalhos artísticos, apreciar e refletir sobre eles. Envolve, também, conhecer,
apreciar e refletir sobre as formas da natureza e sobre as produções artísticas
individuais e coletivas de distintas culturas e épocas (BRASIL, 1997).
Quando derivada do grego, a palavra “estética” significa “sentir” e envolve
um conjunto, uma rede de percepções presentes em diversas práticas e
conhecimentos humanos. As experiências estéticas de homens e mulheres
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estendem-se a vários âmbitos de seu existir, de seu saber, de sua identidade, enfim,
de seu ‘humanizar-se’. Em processos de produzir e apreciar artísticos, em múltiplas
linguagens, enraizadas em contextos socioculturais, as pessoas experimentam suas
criações e percepções estéticas de maneira mais intensa, diferenciada.
A arte está ligada à estética, porque é considerada uma faculdade ou ato
pelo qual, trabalhando uma matéria, a imagem ou o som, o homem cria beleza ao se
esforçar por dar expressão ao mundo material ou imaterial que o inspira (IMBROISI;
MARTINS, 2016).
Uma das particularidades do conhecimento em Arte está no fato de que, nas
produções artísticas, um conjunto de ideias é elaborado de maneira sensível,
imaginativa, estética por seus produtores ou artistas. De diversos modos, esse
conjunto sensorial de ideias aparece no produto de arte enquanto está sendo feito e
depois de pronto ao ser comunicado e apreciado por outras pessoas.
Esse conhecimento, essa sabedoria de expor sensibilidades e ideias
estéticas na obra de arte é aprendida pelo produtor de arte ao longo de suas
relações interpessoais, intergrupais e na diversidade sociocultural em que vive.
Emoções e pensamentos elaborados, sintetizados, expressos por pessoas
produtoras de arte e tornados presentes nos seus produtos artísticos, mobilizam, por
sua vez, sensorialidades e cognições de seus apreciadores (espectadores, fruidores,
públicos) considerados, portanto, participantes da produção da arte e de sua
história. E nas relações socioculturais – dentre elas as vividas na educação escolar
– que praticamos e aprendemos esses saberes (BRASIL, 2000).
Em sintonia com as explicações acima, vale elencar as competências e
habilidades a serem desenvolvidas, no ensino de artes, no Ensino Médio.
a) Representação e comunicação:
realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens da arte
(música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais);
apreciar produtos de arte em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a
fruição quanto a análise estética.
b) Investigação e compreensão:
1.1 Pré-História
Na divisão da história em períodos, a Pré-História é caracterizada por aquele
período que vai do aparecimento dos seres humanos na face da Terra até o
desenvolvimento da escrita.
Essa denominação Pré-História só começou a ser usada no século XIX,
porque até então os estudiosos não viam como recuperar a história do homem antes
do domínio da escrita, assim, tudo que não fosse registro escrito, até então, não era
considerado confiável.
As pinturas rupestres nos permitem saber hoje ou pelo menos obter indícios
do que aqueles homens faziam, como pensavam, enfim, como eles viam o seu
mundo. Pelos vestígios de utensílios, de ferramentas, o historiador pode saber como
essas pessoas comiam, de que forma caçavam os animais, faziam fogueiras, entre
outros. Por isso, muitos estudiosos, hoje em dia, preferem chamar a Pré-História de
História dos povos pré-letrados ou povos ágrafos, isto é, História dos povos que não
sabiam escrever.
Quanto à produção artística do homem pré-histórico, pelo menos a que foi
encontrada e conservada, em grande parte, é representada por objetos portadores
de uma utilidade, seja ela doméstica ou religiosa.
Como a duração da Pré-História foi muito longa, os historiadores a dividiram
em períodos: Paleolítico Inferior (c. 500 mil a.C.), Paleolítico Superior (c. 30 mil a.C.),
Neolítico (c. 10 mil a.C.) e a Idade dos Metais (c. 6 mil a 4 mil a.C.), baseado nas
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culturas encontradas na Europa, pois lembramos que no Oriente, desde o ano 5.000
a.C., existiram culturas com alto grau de civilização, que já tinham iniciado sua
história (IMBROISI; MARTINS, 2016).
São características do Paleolítico:
reinou o pragmatismo, porque a arte produzida possuía uma utilidade
material, cotidiana ou mágico-religiosa – ferramentas, armas ou figuras que
envolvem situações específicas, como a caça;
os desenhos são naturalistas;
algumas esculturas foram realizadas e com predomínio das figuras femininas
com a cabeça surgindo como prolongamento do pescoço, seios volumosos,
ventre saltado e grandes nádegas.
As manifestações artísticas mais antigas foram encontradas na Europa, em
especial na Espanha, sul da França e sul da Itália e datam de aproximadamente
25000 a.C., portanto, no período paleolítico. Na França, encontramos o maior
número de obras Pré-Históricas e até hoje em bom estado de conservação, como as
cavernas de Altamira, Lascaux e Castilho.
Na arquitetura, podemos dizer que os grupos pré-históricos eram nômades e
se deslocavam de acordo com a necessidade de obter alimentos. Durante o período
neolítico, essa situação sofreu mudanças, desenvolveram-se as primeiras formas de
agricultura e, consequentemente, os grupos humanos passaram a se fixar por mais
tempo em uma mesma região, mas ainda utilizavam-se de abrigos naturais ou
fabricados com fibras vegetais ao mesmo tempo em que passaram a construir
monumentos de pedras colossais, que serviam de câmaras mortuárias ou de
templos. Raras as construções que serviam de habitação.
No Mesolítico, a arte tornou-se conceitual e racionalista, baseada no
geométrico e no abstrato. No Levante espanhol, grupos humanos deixaram pinturas
mais esquemáticas, tratando cenas mais complexas de caça, de danças e ritos
mágicos (IMBROISI; MARTINS, 2016).
Figura 4: Stonehenge.
Guarde...
As principais manifestações da pintura pré-histórica são encontradas no
interior de cavernas, em paredes de pedra, e a princípio retratavam cenas
envolvendo principalmente animais, homens, mulheres e caçadas, existindo ainda a
pintura de símbolos, com significado ainda desconhecido. Essa fase inicial é
marcada pela utilização predominantemente do preto e do vermelho e é
considerada, portanto, como naturalista.
No período Neolítico, a pintura é utilizada como elemento decorativo e
retratando as cenas do cotidiano. A qualidade das obras é superior, mostrando um
maior grau de abstração e a utilização de outros instrumentos que não as mãos,
como espátulas.
Por volta de 2000 a.C., as características da pintura apresentavam um nível
próximo a de formas escritas, preservando porém seu caráter mágico ou religiosos,
celebrando a fecundidade ou os objetos de adoração (totens).
nos deuses, na vida eterna que os levaram a criar rituais fúnebres com a finalidade
de manter a vida após a morte por meio do processo de mumificação, além dos
sarcófagos para onde levavam todos seus pertences (LEMOS, ANDE, 2011).
Estes povos também possuíam uma escrita evoluída para sua época.
São características da pintura egípcia:
• a arte era padronizada, seguia critérios religiosos; não se fazia uso da
criatividade ou da imaginação;
• as pinturas eram anônimas e não registravam o estilo do artista, mas o faraó.
A primeira regra a ser seguida era a lei da frontalidade – era obrigatória e
consistia na representação de pessoas com o tronco de frente, os pés, a
cabeça e as pernas ficavam de perfil. Portanto, não era uma arte naturalista;
• na escultura, apesar das convenções, as estátuas eram representadas de
acordo com os traços particulares da pessoa, principalmente a posição que
ocupava na sociedade, o seu trabalho e traços raciais;
• no Médio Império, o Egito apresentava suas esculturas e retratos com uma
aparência ideal e não real, como, por exemplo, os reis. Já no Novo Império, o
ápice do crescimento egípcio, é marcado pela reconstrução de templos
inacabados.
As obras conservadas mais significativas pertencem ao chamado império
novo. A imponência e beleza dos templos de Luxor e Carnac e o delicado trabalho
de ourivesaria também em objetos de uso diário refletem o apogeu de uma cultura
que perseguiu, na beleza indescritível das manifestações artísticas, uma sincera
oferenda às suas inúmeras divindades, cada qual para uma situação. Essas
entidades costumavam ser representadas por esculturas com corpo de homem e
cabeça de animal, vestidas com os mesmos trajes usados pelo faraó, um deus na
terra.
Guarde...
As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas
e foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e
Miquerinos. Junto a essas três pirâmides, está a esfinge mais conhecida do Egito,
que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do
deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso.
A Esfinge representa o corpo de um leão (força) e a cabeça humana
(sabedoria). Eram colocadas na alameda de entrada do templo para afastar os maus
espíritos. Obeliscos eram colocados à frente dos templos para materializar a luz
solar.
As características gerais da arquitetura egípcia são:
solidez e durabilidade;
sentimento de eternidade;
aspecto misterioso e impenetrável.
Na pintura, a decoração colorida era um poderoso elemento de
complementação das atitudes religiosas, tendo como características gerais:
O Livro dos Mortos, um rolo de papiro com rituais funerários, era posto no
sarcófago do faraó morto, ilustrado com cenas muito vivas, que acompanham o texto
com singular eficácia. O Livro era formado por tramas de fibras do tronco de papiro,
as quais eram batidas e prensadas transformando-se em folhas.
Segundo Sá Netto (2016), a ideia central do Livro dos Mortos é o respeito à
verdade e à justiça, mostrando o elevado ideal da sociedade egípcia. Era crença
geral que diante de Osíris de nada valeriam as riquezas, nem a posição social do
falecido, mas que apenas seus atos seriam levados em conta. Foi justamente no
Egito que esse enfoque de que a sorte dos mortos dependia do valor de sua conduta
moral enquanto vivo ocorreu pela primeira vez na história da humanidade. Mil anos
mais tarde, diz Kurt Lange, essa ideia altamente moral não se espalhara ainda por
nenhum dos povos civilizados que conhecemos. Em Babilônia, como entre os
hebreus, os bons e os maus eram vítimas no além, e sem discernimento das
mesmas vicissitudes.
Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição
serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam
com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade. Com esse objetivo, ainda,
exageravam frequentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras
representadas uma impressão de força e de majestade.
Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à
inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos, que
se dedicavam ao bem-estar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da vida
presente.
Os gregos (ou helenos, como eles preferiam designar-se) eram mais do que
um povo homogêneo, uma série de tribos que tinham em comum a língua, os
principais deuses e a noção de que descendiam de antepassados em comum.
Nessa civilização predomina o racionalismo, o amor pela beleza entendida
como suprema harmonia das coisas, o interesse pelo homem, essa pequena criatura
que é “a medida de todas as coisas”. Ali nasce a democracia, o governo do povo.
A Mitologia cria um conceito religioso, pois os gregos não possuem um
conceito científico das suas origens, então usam a sua criatividade. Os deuses
possuem as qualidades e os defeitos humanos (IMBROISI; MARTINS, 2016).
Na arquitetura, a característica mais evidente dos templos gregos é a
simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre
uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre
ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal
formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento
eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia.
Guarde...
Como vimos acima sobre os templos gregos, a arquitetura Grega tem no
templo sua expressão maior e na coluna sua peculiaridade.
A coluna marca a proporção e o estilo dos templos. Na arquitetura do
período geométrico, entre os anos 900 e 725 a.C., as casas consistiam num plano
irregular e os templos apresentavam planta ora longa e estreita, ora quase
quadrada, com uma coluna central (ou fila central de colunas) como arrimo
(MISTERSILVA, 2015).
Os materiais de construção mais utilizados eram o tijolo cru e a madeira,
com alguma utilização da pedra no período arcaico 1600 e 500 a.C.
A arquitetura desenvolve-se a partir de influências da cultura micênica e
outras culturas mediterrâneas. Um sistema de ordens definiu as proporções ideais
para todos os componentes da arquitetura, de acordo com proporções matemáticas
preestabelecidas. A ordem era baseada no diâmetro de uma coluna, com outros
elementos derivando dessa medida. Podemos citar como importante fato na
arquitetura grega, o aperfeiçoamento da ótica (perspectiva), que já começará a fazer
parte do período clássico (500 a 300 a.C.).
A expressão “o homem é a medida de todas as coisas” do sofista
Protágoras, nos mostra bem a preocupação dos gregos em representar a natureza
dos materiais tal como eles são, de maneira proporcional, ao que denominados
período geométrico.
Por fim, a arte gótica que se desenvolveu na Europa na última fase da Idade
Média (séculos XII e XIV), num período de profundas transformações em que se
assistiu à superação da sociedade feudal e à formação de novos centros de poder:
as primeiras monarquias, as grandes cidades, o clero, as classes novas e ricas dos
comerciantes e dos banqueiros. Tem início uma economia fundamentada no
comércio, fazendo com que o centro da vida social se desloque do campo para a
cidade e apareça a burguesia urbana.
Em termos de arquitetura, a catedral gótica representava o interesse
prioritário da Idade Média: a fé religiosa. A magnificência de uma catedral
simbolizava a Cidadela Celestial, onde as almas virtuosas residiriam depois da
morte. O seu esplendor mostrava o quanto a imortalidade transcendia as limitações
terrenas (IMBROISI; MARTINS; LOPES, 2016).
Podemos falar em Renascimento, Renascença ou Renascentismo, mas
geralmente, fala-se em Renascimento Italiano, por ser seu berço ou Renascimento
Carolíngeo. É um período que vai aproximadamente de fins do século XIV e início do
século XVII.
O Renascimento recebe esse nome em virtude da redescoberta e
revalorização das referências culturais da antiguidade clássica que nortearam as
mudanças do período entre a Idade Média e o Humanismo. Podemos dizer que é o
período de redescoberta do mundo e do homem, inclusive de sua anatomia que
passa a ser explorada em retratos detalhistas, como a intensidade emocional e a
iluminação surreal, tendo na arte o meio de explorar todas as facetas da vida na
terra.
Os valores medievais foram sendo substituídos por basicamente três novos
valores; o Humanismo, o Racionalismo e o Individualismo. O Ser humano passa a
ser o centro do universo, adotando o famoso conceito de antropocentrismo e daí
toda sua arte.
Um novo polo de desenvolvimento da arte será a corte e os castelos, em
oposição ao monastério, lugar privilegiado até então em termos intelectuais. Neste
aspecto, é importante considerarmos as línguas vulgares que então emergem e
passam a identificar-se com os valores identitários nascentes. Neste momento, o
papel da universidade adquire grande importância para os estudos históricos:
Guarde...
São características da arquitetura renascentista:
ordens arquitetônicas;
arcos de volta-perfeita;
simplicidade na construção;
a escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser
autônomas;
construções – palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade),
fortalezas (funções militares) e planejamento urbanístico.
Quanto à pintura renascentista, uma das épocas mais ricas (com toda
certeza), teremos como principais características:
perspectiva – arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e
proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os
princípios da matemática e da geometria;
uso do claro-escuro – pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra,
esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos;
realismo – o artista do Renascimento não vê mais o homem como simples
observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a
expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma
realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada;
inicia-se o uso da tela e da tinta a óleo;
tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que
exclusivamente como detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se
manifestações independentes;
de Napoleão, para cujo louvor e glória fez algumas de suas mais ambiciosas e
brilhantes telas. Após a derrota de Napoleão em Waterloo, David mudou-se para
Bruxelas, onde morreu. Entre suas mais importantes obras estão O juramento dos
Horácios (1784), A Morte de Sócrates (1787), A Morte de Marat (1793), As Sabinas
(1799) e o gigantesco A Coroação da Imperatriz Josefina (1805-1807).
3.1 Romantismo
A composição em diagonal que sugere instabilidade e dinamismo e o
realismo são elementos que podemos observar nos quadros românticos.
A cor é novamente valorizada e os contrastes de claro-escuro reaparecem,
produzindo efeitos de dramaticidade. Quanto aos temas, os fatos reais da história
nacional e contemporânea dos artistas despertaram maior interesse do que os da
mitologia Greco-romana. Além disso, a natureza, relegada a pano de fundo das
cenas aristocráticas pelo Neoclassicismo, ganha importância. Ela mesma passa a
ser o tema da pintura. Ora calma, ora agitada, a natureza exibe, na tela dos
românticos, um dinamismo equivalente às emoções humanas.
O artista volta-se para o seu mundo interior e faz uma leitura individual da
realidade, distanciando-se do real. Assume posição nacionalista e valoriza as
emoções, a liberdade de criação, o amor platônico, temas religiosos, e
individualismo. Seus principais representantes na pintura foram Ingres, Goya e
Delacroix; na música, Beethoven, Bach e Chopin; na literatura William Blake,
Werther, Goethe, Lord Byron e Victor Hugo. Entre os brasileiros, destacam-se José
de Alencar e Castro Alves.
Em Francisco de Goya (1746-1828), por exemplo, encontramos as primeiras
manifestações românticas na pintura que, apesar de pertencer à academia, não
seguia as regras do racionalismo neoclássico. Em muitas de suas pinturas há
contrastes de luz e sombra que dão um efeito dramático à cena. Ele também usou
porém o foco é retratar o ser humano, suas características e seu meio. É uma
junção do Romantismo e Realismo, porém a forma expressiva é mais real, utiliza do
conceito de observar, retratar o que vê exatamente do jeito que está, sem
modificações.
Os naturalistas acreditavam que o indivíduo é mero produto da
hereditariedade e seu comportamento é fruto do meio em que vive e sobre o qual
age. A perspectiva evolucionista de Charles Darwin inspirava os naturalistas, os
quais acreditavam ser a seleção natural que impulsionava a transformação das
espécies. Assim, predomina nesse tipo de romance o instinto, o fisiológico e o
natural, retratando a agressividade, a violência, o erotismo como elementos que
compõem a personalidade humana.
Ao lado de Darwin, Hippolyte Taine e Auguste Comte influenciaram de modo
definitivo a estética naturalista. Os autores naturalistas criavam narradores
oniscientes, impassíveis para dar apoio à teoria na qual acreditavam. Exploravam
temas como o homossexualismo, o incesto, o desequilíbrio que leva à loucura,
criando personagens que eram dominados por seus instintos e desejos, pois viam
no comportamento do ser humano traços de sua natureza animal (SILVA, 2016).
emergente arte visual do impressionismo foi logo seguida por movimentos análogos
em outros meios, os quais ficaram conhecidos como música impressionista e
literatura impressionista (AMARAL, 2012).
as cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na
paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas no quadro em
pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as
várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser
técnica para se tornar óptica;
preferência pelos pintores em representar uma natureza morta do que um
objeto.
Entre os principais expoentes do Impressionismo estão Claude Monet,
Edouard Manet, Edgar Degas e Auguste Renoir. Poderemos dizer ainda que Claude
Monet foi um dos maiores artistas da pintura impressionista da época.
O pontilhismo saído do impressionismo é uma técnica de pintura que utiliza
pontos para dar um toque de realidade e de justaposição, ocasionando aos olhos de
quem vê uma mistura de imagens e cores. No pontilhismo, as cores exercem um
papel fundamental, pois as cores realçam a obra construindo novas impressões e
tons.
Esta técnica baseia-se na lei das cores complementares, avanço científico
impulsionado no século XIX, pelo químico Michel Chevreul. Trata-se de uma
consequência extrema dos supostos ensinamentos dos impressionistas, segundo os
quais, as cores deviam ser justapostas e não entre mescladas, deixando à retina a
tarefa de reconstruir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões
registradas (IMBROISI; MARTINS; LOPES, 2016).
A técnica de utilização de pontos coloridos
justapostos também pode ser considerada o
culminar do desprezo dos impressionistas pela linha,
uma vez que esta é somente uma abstração do
Homem para representar a natureza.
menino, no Salão de Outono, “um Donatello entre as feras” disse ele, comparando
os artistas fovistas com feras selvagens (IMBROISI; MARTINS, 2016).
As características básicas da pintura fauvista são:
a) a aplicação aleatória de cores puras e vivas com pinceladas irregulares e
justapostas sobre planos lisos;
b) não há preocupação em se copiar os elementos da natureza, pois as
formas são representadas de forma simplificada;
c) o improviso do desenho ou a “distorção” que marcava a ruptura com a
rigorosa anatomia das formas retratadas, resultando em um acabamento
espontâneo;
d) a valorização da emoção do artista como autor de um trabalho, mostrando
que o interesse não era mais com o tema desejado pelo destinatário da obra, mas
sim com a expressão emitida pela natureza;
e) a figura se apresenta em perspectiva exagerada. O objetivo é focar a
expressividade, não os aspectos que dão a ideia de espaço, como a perspectiva e a
narrativa do quadro;
f) a personalidade do artista era valorizada mesmo entre os membros.
Apesar de trabalharem juntos, eles tinham características próprias em relação ao
estilo. Supõe-se que esta foi uma das causas da breve dissolução do grupo em 1907
(IMBROISI; MARTINS, 2016; NOGUEIRA, 2013).
Segundo Nogueira (2013), essas características são visíveis, mesmo que de
forma menos radical, nos trabalhos de Van Gogh, Gauguin e Cézanne (apesar deste
se expressar com cores menos vibrantes). Sabe-se através disso e também de
relatos feitos por alguns artistas fauvistas sobre a sua obra, que estes grandes
mestres da pintura pós-impressionista influenciaram o grupo Expressionista Francês
(o Expressionismo Francês é um outro nome dado aos fauvistas. Isso porque os
Expressionistas Alemães inauguraram seus trabalhos quase que paralelamente ao
grupo de Paris, em 1905, e sabe-se que de certa forma os fauves influenciaram a
arte alemã neste período). A expressão era uma demonstração do ser humano
como ser pensante, atento às transformações de sua época.
Vale ressaltar que a experiência que os fauves tiveram com a cor vibrante
não pode ser chamada de original. A cor já havia sido muito explorada na arte
primitiva e medieval, e era uma constante nas artes indígenas e tribais. Naquela
época, o seu uso tinha o objetivo de melhor representar o tema, com liberdade, sem
estar presa a teorias predefinidas. A revolução relacionada ao Fauvismo está na sua
aplicação sem se preocupar com a limitação dos espaços de cor e na busca do
equilíbrio estético, independente da figuratividade como os acadêmicos buscavam.
5.2 Expressionismo
Embora concentrado na Alemanha (1905-1930), o expressionismo leva a
predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. É a arte do instinto,
dramática, subjetiva, além das características abaixo:
pesquisa no domínio psicológico;
cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
pasta grossa, martelada, áspera;
técnica violenta – o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo,
empastando ou provocando explosões;
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Figura15: Auto-retrato – Vincent Van Gogh. Figura 16: O grito – Edvard Munch.
5.3 Cubismo
O Cubismo foi uma revolução estética e técnica tão importante para a Arte
Ocidental quanto o Renascimento. Ocorreu no período de 1907 a 1914, tendo como
fundadores Pablo Picasso e Georges Braque. Iniciado dentro de um círculo muito
restrito, não foi pensado como um movimento. Aos seus criadores se uniu um grupo
de amigos intelectuais escritores de vanguarda. Kahnweiler abre no outono de 1907,
a galeria da rua Vignon, que será o santuário do Cubismo (ALVARADO, 2016).
O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa
superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não
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movimento foram adotadas por Tarsila do Amaral (1886 – 1973), Anita Malfatti (1889
– 1964), Rego Monteiro (1899 – 1970) e Di Cavalcanti (1897 – 1976).
5.4 Futurismo
O Movimento Artístico e Literário Futurista foi iniciado oficialmente em 20 de
fevereiro de 1909, com a publicação do Manifesto Futurista, do poeta italiano Filippo
Tommaso Marinetti (1876-1944), no jornal francês Le Figaro que consistia em 11
itens que proclamavam a ruptura com o passado e a identificação do homem com o
novo século (ALVARADO, 2016).
O Futurismo produziu, em seus primeiro anos, mais manifestos do que obras
artísticas, cerca de 30 manifestos de 1909 a 1916. Esses textos são considerados
manifestações artísticas, encontrando grande repercussão, principalmente na
França, na Itália e na Rússia, e tendo o objetivo de criar obras com o mesmo ritmo e
espírito da sociedade industrial.
Segundo estudos de Nunes; Gonçalves e Schmidt (2013), o volume e a
diversidade de informações consumidas pelo homem também foram tema do
movimento futurista que criou uma nova estética para poesia, através da assimilação
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Figura 21: Charge of the Lancers (tradução livre “Carga dos lanceiros” – Umberto Boccioni (1915).
O pintor Kazimir Malevich foi o pioneiro nesse ramo, quando por volta da
data acima, decide pintar um quadrado dentro do outro. A tela chamada “Quadrado
negro sobre fundo branco” causou um grande impacto nas obras suprematistas
produzidas na época. Nesse mesmo período, em parceria com o poeta Mayakovsky,
Malevich escreve e publica, o manifesto do movimento, intitulado Do cubismo ao
suprematismo que defendia uma arte totalmente dissociada do mundo objetivo,
cujos elementos básicos são a cruz, o círculo, o triângulo e o retângulo, tendo então,
relação com o progresso da revolução industrial, o mundo das máquinas e a
necessidade de organização da sociedade russa (GONÇALVES; GOULIOURAS;
BRAZ, 2011).
total limpeza espacial para a pintura, reduzindo-a a seus elementos mais puros e
buscando suas características mais próprias, ou seja, plasticismo foi o termo
adotado por Mondrian para uma arte abstrata e geométrica.
Suas primeiras obras, até 1907, eram paisagens serenas, pintadas em tons
cinza e verde escuro. Em 1908, influenciado pelo pintor holandês Jan Toorop,
começou a experimentar cores mais brilhantes, sendo o ponto de partida para suas
tentativas de transcender a natureza. Mudou-se para Paris em 1911, onde adotou o
estilo cubista. Pouco a pouco foi se afastando do seminaturalismo para dedicar-se
totalmente à abstração e, finalmente, chegar a um estilo no qual se limitou a pintar
com traços finos horizontais e verticais.
Segundo o artista, a arte deve ser desnaturalizada e liberta de toda
referência figurativa ou de detalhes individuais de objetos naturais. Assim, Mondrian
restringiu os elementos de composição pictórica à linha reta, ao retângulo e às cores
primárias, azul, amarelo e vermelho, aos tons de cinza, preto e branco.
Mondrian fundou, com Theo Van Doesburg, a revista De Stijl, publicada de
1917 a 1928, onde publicou os textos sobre o neoplasticismo, sendo um deles
“Realidade Natural e Realidade Abstrata”, um ensaio fundamental para o
Abstracionismo 2º fase.
Esta pintura representa um modelo exemplar da harmonia universal ou
verdadeira beleza, a medida da evolução humana por um ambiente total que
pudesse viver em harmonia (MAC/USP, 2016).
Inicialmente “De Stijl” era uma publicação, feita por alguns artistas que
iniciaram o movimento do neoplasticismo – Mondrian, Doesburg e alguns outros
que, com o tempo, vieram a compor. Devido aos textos da revista, que muitas vezes
assumiam um aspecto de manifesto, o próprio movimento era confundido com o
nome.
de continuar a agradar uma sociedade com suas obras, quando a elite que
apreciava e comprava suas obras era a mesma responsável pela morte de milhares
de pessoas. Não poderia haver desconexão entre arte e sociedade. Neste momento
de caos moral, não haveria mais espaço para arte. O máximo que se poderia fazer,
seria criar peças fortuitas, produzidas ao acaso, e feitas para terem vida curta e não
para mofarem nos museus. É com este espírito rebelde e irreverente que Marcel
Duchamp cria, entre 1913 e 1915, seus readymades. Peças criadas a partir de
objetos comuns do cotidiano às quais Duchamp atribuía um novo sentido ou sentido
algum.
Guarde...
Principais características do dadaísmo:
elementos mecânicos;
desejo de romper o limite entre as várias modalidades artísticas;
irreverência artística;
ênfase nos absurdos e nas coisas sem lógica;
protesto contra a loucura da guerra, o capitalismo e o consumismo;
caráter pessimista e irônico, principalmente em relação à política;
incorporação de diversos materiais;
utilização de diversas formas de expressão, como a fotografia, poesia,
música, sons, entre outras, na composição das obras de arte.
Esse movimento não foi contra outros movimentos ou escolas artísticas, mas
surgiu, sim, como uma forma de rebelar-se contra o conceito de arte antes da I
Guerra Mundial.
REFERÊNCIAS
BÁSICAS
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