O PAPEL DO GERENTE DE PRODUÇÃO

Joice Schmidt
Prof. Juliano Magalhães
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Processos Gerenciais – (EMD 2831) – Administração da Produção
21/01/08

RESUMO

O objetivo do presente trabalho é mostrar o papel que desempenha um gerente de produção dentro de
uma empresa com relação à responsabilidade ambiental. Foi elaborado e escrito através de pesquisas
de sites da Internet e livros. Conclui-se que são várias as tarefas do gerente de produção para
melhorar a qualidade de vida dos funcionários, defender o meio ambiente e contribuir para o
crescimento econômico da empresa.

Palavra-chave: Meio Ambiente; Prevenção; Conservação;

1 INTRODUÇÃO

As empresas buscam novas estratégias para a conquista de clientes e para a identificação de

mercados. A responsabilidade ambiental entra nesse contexto como aspectos que promove
oportunidade de negócio e não somente para efeito de cumprimento da legislação.

Vive-se num novo tempo onde ser uma empresa responsável torna-se vital para a sobrevivência
organizacional. Empresas que não se adequarem à realidade terão desvantagens competitivas.

Este estudo foi escrito através de pesquisas de sites da Internet e livros, com o objetivo de fazer uma
análise sobre as várias tarefas relacionadas à responsabilidade ambiental de um gerente de produção dentro
de uma empresa.

2 TECNOLOGIA E GESTÃO

A gestão associada com a tecnologia garante o sucesso de um plano estratégico ambiental.

Nesse contexto também é tarefa do gerente de produção a proteção ambiental através de suas relações
com os colaboradores, com o meio ambiente, avaliando e corrigindo os problemas ambientais,
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minimizando os impactos negativos, integrando todos os setores da empresa realizando um trabalho de
comunicação.

Em pesquisas realizadas com empresas norte-americanas de alguns setores, Hunt e Auster

(1995) verificaram que:

O departamento ambiental de empresas proativas é provido de pessoal com indivíduos

determinados, motivados, de alto nível, que têm um conceito de gestão ambiental que
vai muito além da idéia do policiamento e da prevenção da poluição.Esse
departamento promove programas preventivos que se estendem por toda a
organização, treina os empregados e promove a conscientização e responsabilidade
ambiental em todos os níveis da organização, monitora as operações continuamente e
trabalha rapidamente para corrigir problemas assim que ocorrem. Também há uma
grande ligação entre a função ambiental e os níveis mais altos de administração, por
meio de relações de informações diretas, encontros periódicos ou laços informais.
Assim, as exigências e as metas quanto aos ditames ambientais são claras em todos os
níveis da organização, e sistemas que facilitam o alcance dessas metas são
constituídos em cada área da empresa. Adicionalmente, há uma forte atuação com os
agentes reguladores, o próprio governo e também em comunidades locais.

Para o desempenho econômico e ambiental de uma empresa é importante à utilização de

tecnologia ambiental. No caso da proteção ambiental, as tecnologias ambientais envolvem:

Tecnologias de controle de poluição, com o principal objetivo de combater as saídas de

resíduos. Trata-se de equipamentos de controle de emissões e efluentes.

Tecnologias de prevenção da poluição, reutilizar ou reciclar os resíduos produzidos.

Tecnologias de produtos e a conservação de matérias-primas e energia, a eliminação de

matérias-primas tóxicas e a redução da quantidade e toxicidade de todas as emissões e resíduos antes de
deixarem o processo.

2.1 BENEFÍCIOS

O uso de tecnologias de produtos e processos é válido para uma série de benefícios para uma
empresa:
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• Melhorias na eficiência produtiva com menor utilização de energia e materiais.

• Minimização da quantidade de resíduos dispostos no meio ambiente.

• Desenvolvimento de tecnologias mais limpas, que se transformam em vantagens competitivas

e até mesmo em produto.

• Desenvolvimento de novos produtos para novos mercados, através de reaproveitamento de

resíduos e sua utilização como um novo produto.

• Maior segurança pública e minimização dos impactos ambientais de produtos.

• Melhoria da imagem pública e das relações com os órgãos governamentais.

• Melhoria nas condições de segurança e saúde dos trabalhadores e nas relações de trabalho.

3 PLANO ESTRATÉGICO AMBIENTAL

O plano estratégico deve estabelecer uma orientação para as organizações e fixar os princípios
de ação aos assuntos e à postura empresarial relacionados ao meio ambiente.

O plano ambiental da organização deve estar espalhado em toda a empresa desde a

administração até a produção. Também é tarefa do gerente de produção definir junto à diretoria o plano
e assegurar:

• Incluir o comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção da poluição.

• Incluir o comprometimento com o atendimento à legislação e normas ambientais aplicáveis e

demais requisitos subscritos pela organização.

• Fornecer a estrutura para o estabelecimento e revisão dos objetivos e metas ambientais.

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• Ser documentado, implementado, mantido e comunicado a todos os empregados.

• Estar disponível para o público.

Ao adotar o plano ambiental, a organização deve escolher as áreas a serem focalizadas com
relação ao cumprimento da legislação e das normas ambientais vigentes específicas no que se refere a
problemas e riscos ambientais potenciais da empresa.

O objetivo é obter um comprometimento e um plano ambiental definido para a organização. Ela

precisa ter um posicionamento definido, idéias claras. Além do plano ambiental, empresas também
adotam a missão de que em poucas palavras, expõe seus propósitos. Alguns aspectos que normalmente
são observados nessa abordagem integrada são os seguintes:

• prioridade à saúde e segurança dos empregados, dos consumidores e da comunidade.

• promoção de políticas que evitem os recursos escassos, espécies em extinção.

• influência direta da política ambiental nos processos de fabricação.

• redução do uso e de emissão de substâncias tóxicas.

• recuperação de produtos e embalagens após o uso, para reciclagem.

• treinamento ambiental aos empregados.

• melhoria ambiental contínua.

• contabilidade de custos ambientais.

3.1 ISO 14.000

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Conforme Oliveira (2005), “a ISO 14000 é uma série de padrões, internacionalmente
reconhecidos, por estruturar o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) de uma organização e o
gerenciamento do desempenho ambiental”. As empresas ao implantar um SGA devem investir tempo
para o planejamento, já que as atividades não são simples. As atividades são de uma complexidade
onde a administração da organização precisa envolver todos em seu processo.

6 CONCLUSÃO

A responsabilidade ambiental é um aspecto que fortalece a imagem positiva das organizações

diante dos mercados em que atuam, dos seus colaboradores, concorrentes e fornecedores.

Conclusivamente, vimos que o gerente de produção desempenha um papel importante nas

várias tarefas que podem ser desenvolvidas, de modo a garantir um meio ambiente ecologicamente
equilibrado. Ações simples em grandes feitos, fazem com que o gerente possa desenvolver e aplicar
ferramentas para beneficiar tanto a empresa quanto à sociedade.

7 REFERÊNCIAS

HUNT, Christopher B.AUSTER, Ellen R. Proactive environmental management: avoiding the toxic
trap. Sloan Management Review, v. 31, n. 2, p. 7-18, Spring 1995.

OLIVEIRA, Marcos Antonio Lima de. Conceitos ISO 14000. Disponível em:
<http://jasconsultoria.vilabol.uol.com.br/ artigoConceitosISO14000.htm>. Acesso em 20 maio 2005.

8 DOCUMENTOS CONSULTADOS

ALMEIDA, F. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.

COMISSÃO Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento Nosso Futuro Comum. Rio de Janeiro:
FGV, p.44-50, 1988.
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Sistema de Gestão Ambiental. Disponível em: < http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?

base=./gestao/index.html>. Acesso em 09 jan. 2008.

SOUZA, Renato Santos de. Evolução e condicionantes da gestão ambiental nas empresas. Disponível
em: <http//www.qmn.com.br/artigos0015.as>. Acesso em 18 abril 2005.