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Trabalhando com grupos na


Atenção Básica
Dra. Gisele Damian Antonio Gouveia
O que é grupo?
• Consiste numa técnica de trabalho
coletivo, cujo objetivo é promover o
processo de aprendizagem, reflexão,
comunicação e ação entre um conjunto
de pessoas movidas por necessidades
semelhantes que se reúnem em torno
de um trabalho ou tarefa, a fim de
alcançá-lo.
• Os profissionais de saúde seriam
responsáveis por propiciar condições
favorecedoras ao processo de reflexão
crítica sobre o processo saúde-doença
para estimular mudanças,
transformação de atitudes e habilidades
para lidar com os problemas de saúde.
TIPOS DE GRUPO QUANTO AO SEU
OBJETIVO
- Os Objetivos devem ser construídos de forma participativa.
Alguns deles podem ser: oferecer suporte, realizar tarefas,
socializar, melhorar seu autocuidado ou oferecer psicoterapia.

Grupos de Promoção de saúde


• As ações de promoção de saúde visam
transformar condições de vida e de trabalho
que influenciam nos problemas de saúde, ou
seja, deve estar voltada para a ampliação da
autonomia das pessoas e o bem-estar geral.
TIPOS DE GRUPO QUANTO AO SEU
OBJETIVO
Grupos de Prevenção de
doença
• As ações de prevenção de doença
orientam-se para evitar o surgimento de
doenças específicas, reduzindo sua
incidência e prevalência, através do
conhecimento epidemiológico e sempre
de acordo com diagnóstico da
comunidade .
TIPOS DE GRUPO QUANTO AO SEU
OBJETIVO
Grupos vinculados às ações de
saúde/assistência
Grupo vinculado à consulta, para suporte,
para realização de tarefas , para socialização,
psicoterapia, por exemplo: diabetes, pré-natal,
puericultura, grupo de dor crônica, pessoas
que perderam pessoas da família,
aposentados, pessoas que foram amputadas,
momento do processo para alta (pacientes
psiquiátricos em alta, pacientes com Diabetes,
pacientes pós-cirúrgicos, pacientes
ostomizados).
Grupos compartilhados AB e outro pontos da
rede da atenção
- Fisioterapeuta e técnico de enfermagem: grupo de postura
corporal para usuários de dor crônica / reabilitação pessoas que
foram amputadas;
- Nutricionista e médico: Educação pais-filhos / Promoção de
aleitamento materno / alimentação saudável / controle do peso;
- Educador físico e/ou fisioterapeuta e enfermeiro: Promoção de
atividade física / práticas corporais / controle do peso;
- Profissional com formação em Pics e enfermeiro e/ou médico eSF :
grupo de práticas integrativas e complementares (Meditação, Yoga,
Auto-Massagem, auriculoterapia, fitoterapia);
- Assistente Social e/ou psicólogo e Agentes Comunitários de
Saúde: Promoção de envelhecimento saudável / cuidadores
/Cuidado em saúde mental / Terapia Comunitária / Fortalecimento
de redes de apoio/acolhimento às vítimas de violência;
Por que trabalhar com grupos na
atenção básica?
• É atribuição das equipes o trabalho com
grupos, uma vez que a dinâmica do grupo
possibilita a troca de experiências entre
profissionais e usuários, bem como a
construção de saberes para o
enfrentamento de problemas.
• As situações nas quais as ações em grupo
se aplicam são aquelas que exigem uma
participação ativa do sujeito,
possibilitando a transformação de suas
atitudes, conhecimentos e habilidades
para lidar com os problemas de saúde.
Você conhece seu
território?

Quais as principais
demandas e
necessidades?

Sua equipe organiza grupos pela


necessidade levantada na comunidade ou
pela tradição histórica de ofertar estes
grupos nas unidades de saúde?
Como organizar o
trabalho com grupo
na AB/APS?
1.Definindo qual a
necessidade e ETAPAS
demanda do
território 2.Definindo qual é o
problema e o objetivo
sanitário

3.Planejamento das 4.Organização


ações do GRUPO

5. Registro e avaliação das


ações Imagem-objetivo:
transformar atitudes,
conhecimentos e
habilidades para lidar
com os problemas de
saúde.
1. Definindo qual a necessidade
e demanda do território
O que fazer?
-Diagnóstico comunitário

-Levantamento de informações e
indicadores de saúde da comunidade

-Identificação de risco e vulnerabilidade


1.Definindo qual a necessidade e
demanda da comunidade
• O primeiro passo é realizar o Diagnóstico local
• Para ajudar as pessoas a melhorar o seu cuidado é necessário conhecer qual
as demandas e necessidades do território:
• o que acontece no dia-a-dia das pessoas que enfrentam agravos de
saúde: como fazem para comer uma comida sem sal e se conseguem
fazer isso, que tipo de atividade física gostam e quais são possíveis, e
ainda, se o medicamento traz algum tipo de desconforto ou benefício,
entre outras coisas.
• saber identificar pessoas e grupos com necessidades de saúde
semelhantes, de acordo com a estratificação de riscos
• conhecer a sua população adscrita (de que ela adoece, quais as
principais queixas que a leva à Unidade de Saúde, de que ela morre, por
quais motivos são internadas, quais são os principais fatores
determinantes das doenças na população, a sua composição etária,
quantas crianças nascem e até quantos anos vivem em média)
Diagnóstico local
(território vivo, DISPARADOR DO
INFORMAÇÃO dinâmico) PROCESSO DE
(Necessidades ORGANIZAÇÃO DE
AÇÕES E SERVIÇOS
e demandas) AS EQÚIPES

FONTES PRIMÁRIAS FONTES SECUNDÁRIAS


- Locais - PEC Prontuário e-SUS
- Observações - Relatórios SISAB
- Informantes-chaves - Listas de
- Visitas domiciliares acompanhamento

COMPREENSÃO DO CONTEXTO, SITUAÇÃO-


PROBLEMA (CAUSAS E CONSEQUENCIAS), PÚBLICO
ALVO PARA PROPOR NOVAS FORMAS DE
CUIDADO QUE AUMENTEM A AUTONOMIA
DESTAS PESSOAS
• A REUNIÃO DE EQUIPE é o melhor
momento/espaço para discutir e analisar as
necessidades e demandas do território.
• Discutir a importância do diagnóstico da situação
de saúde na área de abrangência das equipes de
saúde da família constitui uma matéria-prima
fundamental para a elaboração de qualquer ação,
tanto para a definição das estratégias a serem
implementadas a fim de enfrentar tanto problemas
individual ou coletivo quanto para avaliar a eficácia
e eficiência das ações planejadas.
Na prática, analisando o território....
• Os ACS da equipe Santa Ana realizaram uma visita domiciliar para
cadastrar os indivíduos e domicílios no e-SUS AB e identificaram um
grande número de mulheres, donas de casa, com idade entre 50-71
anos, de baixa renda, casadas que se auto-referenciaram como
fumantes e usuárias de benzodiazepínicos para tratamento da
ansiedade.
• No dia da reunião de equipe, os ACS relataram que durante as visitas
domiciliares as mulheres reclamaram do tempo ocioso, da baixa
autoestima e do pouco convívio social e que o medicamento traz certo
conforto, por isso, o medo de parar de usá-los.
• A enfermeira consultou, também, os prontuários eletrônicos do
cidadão (PEC) do e-SUSAB e verificou que houve várias tentativas de
retirada gradual dos medicamentos, mas todas sem sucesso. Além
disso, o acompanhamento mensal se restringe a troca de receitas.
• Durante a discussão do casos na reunião, os próprios profissionais
relatam durante a reunião que nunca se sentiram seguros para retirar o
medicamento por se tratar de uma prescrição de um especialista.
Com o reconhecimento do
território, as ACS identificaram Visitas domiciliares: As
(necessidades e demanda mulheres reclamam do
tempo ocioso, da baixa
identificada no território da
autoestima e do pouco
UBS):
convívio social e que o
medicamento traz
certo conforto, por
Público-alvo: grande número de isso, o medo de parar
mulheres, donas de casa com de usá-los.
idade entre 50-71 anos, baixa
renda e casadas PEC e-SUS: houve várias
tentativas de retirada
gradual dos
medicamentos, mas
Situação-problema: fumantes e todas sem sucesso.
em uso contínuo de Além disso, o
benzodiazepínicos para acompanhamento
tratamento da ansiedade. mensal se restringe a
troca de receitas,
2. Definindo qual é o problema e
o objetivo sanitário
O que fazer?

- Seleção e priorização do problema


principal
- Análise das causas e consequências
relacionadas ao problema
- Definição da imagem-objetivo
(objetivo principal)
Análise das causas e consequências relacionadas
ao problema

Os medicamentos apenas diminuiu os sintomas de


ansiedade, provocam interações e efeitos adversos
desagradáveis e não resolvem as questões sociais de auto-
estima, solidão, tempo ocioso.

Situação-problema: uso contínuo de


medicamento para ansiedade?

excesso de tempo ocioso, a solidão, a baixa autoestima,


medo de parar de usá-los, pois consideram que ele traz
certo conforto e o pouco convívio social e os profissionais
nunca se sentiram seguros para retirar o medicamento
Definição da imagem-objetivo
(objetivo principal)
Propor novas formas de
cuidado que aumentem a
• Uso de benzodiazepínicos
para ansiedade autonomia destas pessoas,
Por que? por meio do trabalho em
- excesso de tempo ocioso, a grupo na AB.
solidão, a baixa autoestima,
pouco convívio social
- medo de parar de o
medicamento (traz conforto) Para trabalhar autoestima,
- os profissionais nunca se socialização, controle da
sentiram seguros para retirar o
medicamento. ansiedade, redução o uso
de psicotrópico na AB
3. Planejando as atividades

O que fazer?

- Público-alvo
- Infra-estrutura
- Tamanho do grupo
- Dinâmicas participativas
- Tempo
Planejando a organização do
trabalho com grupo
• Planejar as atividades a serem realizadas nos grupos,
também, é essencial para alcançar os objetivos.

• Sem o planejamento corremos o risco de dar “tiros às


cegas” e com o passar do tempo às pessoas
desistirem de participar do grupo.

• É importante que o planejamento das atividades seja


pensado e sugerido também pelos participantes, não
apenas pelos profissionais de saúde, afinal, é para
eles que o grupo é desenvolvido.
Planejamento das atividades
Público-alvo e estratégias O que fazer?
de fluxos de pessoas? • Discutir com os participantes o que
• Heterogêneo/Homogêneo se pretende com a formação
• Grupo aberto ou fechado • discutir quais atividades e ações
podem ser realizadas para atingir
os objetivos e que sejam de
interesse.

Quais recursos?
Quando fazer?
• Recursos humanos (de um ou dois
profissionais desde o início até o • O tempo de duração de uma
final. atividade em grupo é de em torno
de uma hora e meia
• Recursos materiais
• Horário precisa ser adequado para
• Mapear os lugares na comunidade
a participação das pessoas.
onde á acontecem/aconteceram
eventos sociais ou grupais
4. Dinâmica do grupo

O que fazer?

- O coordenador
- Rotinas
- Práticas de saúde
- Dinâmicas participativas e
problematizadoras
Organização do grupo

FECHAMENTO
• reflexão sobre
MOMENTO DE o trabalho
DISCUSSÃO, realizado e as
DINÂMICA PROBLEMATIZAÇ estratégias
INICIAL ÃO E REFLEXÃO traçadas para
COORDENADOR • falar sobre • Propor aos superação do
• Saber integrar e sentimento de participantes a problema
“animar” o grupo, reflexão crítica
grupo; importância de da realidade,
• Dominar o cada um ali, no sentido de
assunto e fazer criando um produzir uma
sínteses sentimento de ação
• Saber questionar unidade transformadora
– método dos .
“porquês”;
• Saber opinar e
calar / controlar a
“impaciência”.
DINÂMICA INICIAL
• Escolher estratégias para motivar o participante a chegar no
horário agendado, promover o acolhimento, tranquilizá-los
e melhorar o fluxo e a adesão dos participantes;

• Sugere-se que esta etapa inicial comece de preferência com


mais de 50% dos presentes.

• O tempo de duração é de aproximadamente 15-30 minutos.

• Tal tarefa de aquecimento pode ser feita por um dos


profissionais ou integrantes do grupo (caso ele já tenha
conhecimento dessa etapa e seu significado).
Na prática, exemplificando....
• Exemplo 1: Iniciar o grupo falando sobre sentimento de grupo,
importância de cada um ali, da contribuição imensa que cada um pode
proporcionar para criar um sentimento de unidade, fortalecer a
aproximação e valorização um ao outro, acessível, a troca entre os
profissionais ser mais constante, além do que todos se sentirem mais
valorizados e com sentimento de equipe.
• Exemplo 2: A equipe pode iniciar fazendo o quebra-gelo: “ah, estou me
sentindo cansado, fiz tantos atendimentos hoje” e depois cada um
partilha o dia a dia relatando como estão.
• Exemplo 3: acolher o grupo e criar vínculo com alegria por meio de
piadas, relato de histórias engraçadas; estimular o riso, pois rir é
saudável.
• Exemplo 4: exercício de respiração o coordenador do grupo pode dizer
algumas palavras como se fossem comandos: “agora você não pensa
mais nos problemas, só se concentre na música e na respiração&. Após
o exercício de respiração todos sentam e falam um pouco sobre o dia a
dia de cada um: como está a família, a vida, o trabalho, etc. OU
Relato de experiência de Belém (PA) https://cursos.atencaobasica.org.br/relato/475

“Dinâmica dos balões”


• A dinâmica “Estourando os Balões” consiste em uma atividade (quebra-gelo) onde
existiam balões cheios com perguntas referentes à temática do dia do grupo.
• Organizar os participantes em uma roda para que eles possam repassar o balão de
mão em mãos, fazendo com que todos participassem da brincadeira.
• Ao som de uma música alegre, os participantes passavam os balões para o amigo
ao lado, e assim continuava até o controlador da música pausar.
• Ao cessar a música observa-se em quem o balão parou, e esse participante era
convidado a se levantar, com um palito estourar o balão e responder a pergunta
de acordo com os seus conhecimentos, após o relato um dos profissionais pode
complementar com conhecimento científico e estimular o grupo a refletir sobre
seu processo saúde e doença.
Ou....organizar um
momento de
acolhimento com PICs
para iniciar o com
grupos

Grupo de automassagem

Grupo de auriculoterapia
Grupo de meditação
MOMENTO DE DISCUSSÃO
• Essa etapa dura por volta de 45mim a uma hora.
• A discussão não deve ser pautada por convicções religiosas,
pessoas ou culturais.
• O momento de discussão pode iniciar pela problematização de
situações vividas pelos participantes, e por meio do diálogo
(condição básica para a construção do conhecimento e interação de
sujeitos participativos) estimular a transformação de atitudes e
habilidades para lidar com os problemas de saúde.
• Para estimular a discussão do grupo pode-se escolher dinâmicas
participativas ou dispositivos educativos para dinamizar grupo,
aquecer os participantes para que todos participem efetivamente
como podem e sabem participar. É importante que seja utilizada
uma atividade em que o participante possa sentir-se pertencente a
um grupo.
Na prática, exemplificando....
• MOMENTO DE DISCUSSÃO

• SABER OUVIR!
• Partir SEMPRE da realidade do grupo – como as
pessoas vivenciam o problema? Quais suas crenças,
valores, tabus?

O que vocês acham? Alguém sabe responder?

• Realidade dos profissionais de saúde + Realidade da


população;
• Conhecer as “histórias de vida” – contar sobre suas
vidas - dinâmicas;

• Problematizar:

Por quê? Como assim?

• Voltar ao problema inicial com outros olhos – ao final


síntese dos assuntos discutidos e os “pontos-chave”;

Ou incluir algum dinâmicas lúdicas para dinamizar o grupo....


Relato de experiência de Natal (RN) https://cursos.atencaobasica.org.br/post/7476

“DINÂMICA DA CAIXA
SENTIMENTAL”
• O grupo SentiMental
objetivou despertar uma
reflexão sobre a saúde
mental de seus
participantes por meio de
estratégias lúdicas,
focando na dialógica
saúde-cuidado que
pretendeu incluir todas
as demandas de controle
social.
• Os objetos pessoais que
guardamos pode ter um
significado diferente para cada
pessoa.
• Por exemplo, um nariz de
palhaço que para muitos pode
ser um objeto para fazer rir,
para outros, pode trazer
lágrimas, memórias, pode
disparar uma lembrança que
incomoda ou que alegra
• A dinâmica da caixa pode
ajudar as pessoas a retirar o
incomodo, enfrentar, restaurar
aquele “bloqueio”, pois o que
guardamos está ali e pode ser
trabalhado, redefinido, pode
ter um valor, pode
potencializar novos jeitos de
ser e de estar.
https://cursos.atencaobasica.org.br/post/7476
A dinâmica “caixa • A equipe pode redigir um texto
introdutório para a dinâmica
Sentimental ” para que o coordenador possa
contextualizar e provocar a
participação dos ouvintes
(usuários) de modo que eles
fiquem a vontade para irem até
a caixa e retirarem um artefato
tragam alguma memória,
recordações e estimulem-no a
contar muitas histórias, as quais
retratam experiências positivas
ou negativas, e permitem
esboçar, uma identidade
comum com o grupo.
• O coordenador deverá
estimular o participante a l falar
sobre o objeto escolhido e que
sentimento ele trás como
artefato de memória, qual o
sentido dele naquele momento
ou em outros.
Ou....Usar algum dispositivo de educação em saúde ou PICS
Rodas de conversas
plantas medicinais como
dispositivo de educação
em saúde

Roda de conversa de plantas medicinais

Grupo Alimentação saudável/Crianças

Grupo de tabagismo
Práticas corporais como alternativa ao
autocuidado e alívio da dor crônica
• Grupos compartilhado SF e NASF do tipo
fechados de 5 encontros quinzenais.
Exemplo da equipe de São Paulo (SP)
• 1 encontro para acolhimento e avaliação para
caracterização da dor ou desconforto
(intensificação da dor, tratamentos prévios,
formas de busca de alívio e medicações em uso,
atividades físicas e de lazer realizadas);
• E outros 4 encontros para orientações posturais
e funcionais de desempenho de atividades
rotineiras, com realização de exercícios
respiratórios, alongamentos, fortalecimento e
relaxamento, restaurando a sensação de prazer
ao movimento e promovendo uma maior
compreensão da biomecânica corporal através
do aumento da percepção dos movimentos
corporais.
https://cursos.atencaobasica.org.br/relato/4559
Para escolher as dinâmicas para o trabalho em
grupo, os profissionais podem fazer algumas
perguntas para si mesmo:
Estou preparado ou
A atividade que eu Consigo dimensionar
tenho a quem pedir
escolhi tem relação com algumas reações que
ajuda se necessitar de
o conteúdo que quero podem aparecer e o que
apoio emocional no
trabalhar? vou fazer com elas?
grupo?

O tempo que tenho vai


dar pra aplicar todas as
etapas do
Com essa atividade
chegarei no objetivo que Mas, atenção
desenvolvimento dessa
atividade?
quero?
no momento
da escolha
A atividade que eu
das
A atividade não explorará
as pessoas sem a
escolhi facilitará o
processo de
dinâmicas !!
autorização delas?
aprendizagem do grupo?
DINÂMICA DE FECHAMENTO
• Fazer a síntese do tema grupal.
• O tempo de duração da referida atividade é de
aproximadamente 15 minutos.
• A dinâmica de encerramento das atividades
contribui para reflexão sobre o trabalho realizado e
a importância do trabalho realizado, para a vida
profissional e pessoal, bem como estimular a
reflexão acerca dos obstáculos que se apresentam
diante de todo trabalho e as estratégias traçadas
para superação do problema.
5. Registro, monitoramento e
avaliação das ações
O que fazer?

- Prontuário eletrônico do cidadão (PEC)


e-SUS AB
- Fichas CDS de atividade coletivas
- Instrumento de avaliação
Na prática, exemplificando.... O grupo de hoje.....

Instrumento de avaliação de satisfação


Considerações finais
• O trabalho de grupos é uma alternativa para o
cuidado em saúde na Atenção Básica.
• Estes espaços favorecem o aprimoramento de
todos os envolvidos, não apenas do usuário, mas
também o profissional, por meio da valorização dos
diversos saberes e da possibilidade de intervir
criativamente no processo de saúde-doença de
cada pessoa.
• Se os grupos forem utilizados com
responsabilidade e adequadamente, são
potencializadores de grandes transformações.
Referências e Leituras adicionais
• Caderno de Educação Popular em Saúde:

• O Trabalho do ACS:

• Livros do Paulo Freire:


Pedagogia do Oprimido
Pedagogia da Esperança
Pedagogia da Autonomia
Educação como prática de liberdade
Referências e Leituras adicionais
• Capítulo 6 da Revista Adolescer do autor Nelson
Vietiello para conhecer “dinâmicas de apresentação”
disponível no link:
http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.1.html.
• ZIMERMAN, D. E.; OSÓRIO, L. C. Como trabalhamos
com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
• Santos L. et al. Grupos de promoção à saúde no
desenvolvimento da autonomia, condições de vida e
saúde. Rev Saúde Pública 2006;40(2):346-52.
Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rsp/v40n2/28543.pdf
Referências e Leituras adicionais
• Dinâmicas de grupo. Disponível em:
http://www.palestras.diversas.com.br/Eventos%20Sta%20Ad%C3%A9lia/31.%20
LIVRO%20DE%20DINAMICA.pdf Acessado em: 18/09/2012 as 21h.
• SOARES SM et al. Grupos Operativos de Aprendizagem nos Serviços de Saúde.
Esc Anna Nery R Enferm 2007 mar; 11 (1): 52 - 7.
• ALMEIDA SP, SOARES SM. Aprendizagem em grupo operativo de diabetes:
uma abordagem etnográfica. Ciência & Saúde Coletiva, 15(Supl. 1):1123-1132,
2010
• BUENO D; SIEBERT M. Contribuição de grupos operacionais no fortalecimento
da atenção primária à saúde. Rev. APS, v. 11, n. 4, p. 468-473, out./dez. 2008.
• SANTOS MA, PÉRES DS, ZANETTI ML, OTERO LM. Grupo operativo como
estratégia para atenção integral ao diabético. R Enferm UERJ, Rio de Janeiro,
2007 abr/jun; 15(2):242-7.
• TORRES, H. C.; HORTALE, V. A. & SCHALL, V. A experiência de jogos na educação
em saúde para diabéticos. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19(4):1039-1047,
jul-ago, 2003
Perguntas e Respostas

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