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Prof. Me.

Ana Clara Nogueira Brathwaite


• Biomédica formada pela Centro Universitário de Brasília (UniCEUB)
• CRBM3 7998
• Especialista em Biomedicina Esté:ca pelo INCURSOS
• Mestre em Ciências Farmacêu:cas pela UnB
• Desenvolvimento de formulação tópica inovadora para tratamento de hipercromias como
melasma
• Doutoranda em Ciências Farmacêu:cas pela UnB
• Desenvolvimento de formulação tópica inovadora para es?mulo de produção de colágeno e
tratamento de flacidez cutânea
• Advanced Anatomy Training pela American Society of Anatomy (ASA) em
Harvard e Cambridge College com Seba:an Cotofana
• Professora de pós-graduação e cursos personalizados em Saúde Esté:ca
• Atuação clínica em harmonização facial, corporal e tricologia
Anatomia facial, complicações
e intercorrências
Anatomia da Face
• Regiões da face
• Cefalometria
• Proporções faciais
• Bio3pos faciais
• Perfil mandibular

• Estruturas anatômicas
• Ossos
• Musculatura
• Compar3mentos de gordura
• Vascularização
• Inervação
Regiões da Face
• A cabeça pode ser dividida em quatorze regiões, oito das quais
pertencem à face

• Pode ser subdividida em duas partes


• Parte neurocraniana
• Regiões frontal, parietal, occipital, temporal, auricular e mastóidea.
• Parte viscerocraniana
• Contém as regiões da face
• Região orbital, infraorbital, nasal, zigomá4ca, paro4deomassetérica, oral, bucal e mentual.
Cefalometria
• Ciência que estuda as dimensões das estruturas do crânio e da face.
• Na cefalometria, estabelecem-se pontos que servem como
referências básicas.
• Esses pontos chamados de craniométricos ou cefalométricos
• Ciência que estuda as dimensões das estruturas do crânio e da face.
Na cefalometria, estabelecem-se pontos que servem como
referências básicas. Esses pontos chamados de craniométricos ou
cefalométricos são precisamente determinados por diferentes
autores.
•An (ápice nasal): corresponde à ponta nasal
•Cm (columela)
•Gl (glabela): corresponde ao ponto na linha mediana mais
proeminente entre as sobrancelhas e está localizada no osso frontal
•Gn (gná=o): situado no contorno externo da sínfise do mento, é o
ponto mediano mais anterior e inferior da borda da sínfise
mentoniana
•Go (gônio): ponto mais inferior e posterior da mandíbula
•Li (ponto labial inferior): é o ponto mediano situado no contorno do
lábio inferior
•Ls (ponto labial superior): é o ponto mediano situado no contorno
do lábio superior
•Me (mentoniano): ponto mais inferior da sínfise mentoniana
•N (nasion): é o ponto mais profundo da raiz nasal
•Pg (pogônio): é o ponto mais anterior do contorno anterior da
sínfise mentoniana
•Sn (subnasal): é o ponto onde o septo nasal encontra o philtrum
•St (estômio): é o ponto imaginário localizado no cruzamento entre a
linha ver=cal mediana da face, que liga o trichion (Tr), o subnasal (Sn)
e o gná=o (Gn), e a
•linha horizontal da rima da boca, quando os lábios estão levemente
fechados e os dentes ocluídos
•Tr (trichion): é o ponto situado na linha de implantação do cabelo,
na linha mediana da testa
•Trg (trágus).
Proporções faciais
• A largura ideal das estruturas faciais é encontrada ao se dividir a face em
quintos ver9cais, de forma que cada quinto corresponda à largura de um
olho
• No plano ver9cal, a face pode ser dividida em três partes proporcionais
• Terço superior
• Entre o trichion e a glabela
• Terço médio
• Entre a glabela e o subnasal
• Terço inferior
• Entre o subnasal e o mentoniano
• Pode ser novamente dividido em duas partes
• 1/3 vai do subnasal ao estômio e 2/3 do estômio ao mentoniano
Bio?pos faciais
Perfil mandibular
Estrutura Óssea
• O crânio humano consiste em 22 ossos
• Se ligam principalmente através de ar:culações fibrosas, também conhecidas
como suturas
• Dividido em duas partes principais do crânio
• Neurocrânio
• Caixa craniana
• Viscerocrânio
• Esqueleto facial
• A sua principal função é a proteção do encéfalo
• A mandíbula e o osso hioide não são considerados parte do crânio
• Ossos extracranianos
Musculatura
• Os músculos faciais são divididos em dois grupos principais
• Músculos da expressão facial
• Nos permitem expressar nossos sen?mentos através da geração de inúmeras expressões
faciais
• Músculos da mas:gação
• Atuam na ar?culação temporomandibular permi?ndo-nos mas?gar os alimentos
• Os músculos do pescoço são divididos de acordo com sua localização
em relação à coluna vertebral
• distribuídos em três compar:mentos: anterior, lateral e posterior
• Geram os movimentos da coluna cervical (pescoço) e permitem que nossa
cabeça se mova em várias direções
Musculatura

Músculos da mas4gação Músculos temporal, masseter, pterigóideo medial e pterigóideo lateral

Músculos da expressão facial Occipitofrontal, orbicular dos olhos (das pálpebras), corrugador dos supercílios,
prócero, nasal, orbicular da boca, lavantador (elevador) do lábio superior,
zigomático menor, bucinador, zigomático maior, levantador (elevador) do ângulo
da boca, risório, abaixador (depressor) do ângulo da boca, abaixador (depressor)
do lábio inferior, mentual, platisma.
Compartimentos de Gordura
• O tecido subcutâneo da face não é homogêneo
• Dividido em múl:plas unidades anatômicas dis:ntas, denominadas
compar:mentos de gordura
• Subdivididos em superficiais e profundos
• Essa separação ocorre por meio de finíssimos septos fibrosos
• Projeções do sistema musculoaponeuró:co superficial (SMAS)
• A mudança de volume e posição desses comparMmentos no decorrer
dos anos é uma das causas do envelhecimento do rosto
• No rosto jovem, a transição entre esses compar:mentos é suave
• O envelhecimento causa uma mudança abrupta no contorno entre essas
regiões
SMAS
• Sistema Músculo Aponeuró:co Superficial (SMAS)
• Rede fibrosa conRnua e organizada na face que conecta os músculos faciais com a derme e
consiste em uma arquitetura tridimensional de fibras de colágeno, fibras elás?cas, células de
gordura e fibra muscular
• Pode-se afirmar que o SMAS é uma camada fibromuscular que reveste e
interconecta os músculos da expressão facial
• Cada expressão facial é o resultado da ação combinada de várias contrações musculares,
transmi?das pelo SMAS para a pele
• O envelhecimento enfraquece as fibras elás?cas do SMAS e diminui a eficiência da
transmissão de contrações musculares para a pele
• O SMAS se prolonga tanto superiormente quanto inferiormente
• O SMAS é man?do tenso superiormente pela fáscia superficial do músculo temporal, pela
parte externa do músculo frontal e pelo músculo orbicular do olho
• É tensionado inferiormente pelo músculo pla?sma e fixado posteriormente para o tragus e
para a região mastóidea
• Esse alongamento periférico explica como o SMAS pode ser um amplificador das contrações
dos músculos faciais
SMAS
• O Sistema Músculo AponeuróMco Superficial (SMAS) desempenha um
papel crucial nas cirurgias estéMcas faciais e nos procedimentos
minimamente invasivos
• Nesses procedimentos, técnicas de elevação são aplicadas e o SMAS é fixado
para levantar as estruturas musculares e dérmicas mais superficiais, com o
intuito de reverter o quadro de ptose da gordura facial, que acomete regiões
com tendência ao envelhecimento

• Ultrassom Microfocado é o único procedimento minimamente


invasivo que aMnge o SMAS
Ligamentos de Retenção
• Os ligamentos de retenção da face são faixas fibrosas espessas e profundas
que se inserem na derme, funcionando como pontos de ancoragem,
garan9ndo estabilidade à pele
• Estão presentes em determinados locais sobre o viscerocrânio e servem para
suportar, posicionar e estabilizar os tecidos moles desta mesma região
• Verdadeiros ou osteocutâneos
• Originados no periósteo
• Ligamentos temporais, orbitais, zigomá3cos, maxilares, mentuais e os mandibulares
• O ligamento zigomá3co é o mais forte de todos os ligamentos
• Falsos ou fasciocutâneos
• Originam-se em planos mais superficiais, nas fáscias musculares, podendo unirem-se
à pele ou ao SMAS
• Ligamentos massetérico, aurículo-pla3smal e paró3do-cutâneo
Linha dos Ligamentos de Retenção
Vascularização
• A cabeça e o pescoço são irrigadas principalmente por dois pares de
artérias e seus ramos
• Artéria carótida comum e artéria subclávia
• A artéria carótida comum direita se origina do tronco braquiocefálico,
enquanto a artéria carótida comum esquerda se origina diretamente
do arco aórtico
• Tanto a artéria carótida comum direita quanto a esquerda se
ramificam no pescoço, ao nível da cartilagem tireoide da laringe,
dando origem às artérias carótidas interna e externa
Vascularização
• A artéria caró9da interna é um dos principais vasos que irrigam o cérebro
através do círculo arterial cerebral (círculo de Willis)
• Ela não dá origem a nenhum ramo cervical, e entra na cavidade craniana através da
abertura externa do canal caroPdeo
• Dentro da cavidade craniana, a artéria caró3da interna se divide nos seus dois ramos
terminais, as artérias cerebrais anterior e média

• A artéria caró9da externa dá origem a oito ramos principais, que irrigam as


estruturas da cabeça e da face
• Artérias 3reóidea superior, faríngea ascendente, lingual, facial, occipital, auricular
posterior, maxilar e temporal superficial.
• As artérias maxilar e temporal superficial são os dois ramos terminais da artéria
caró3da externa
• A artéria maxilar geralmente irriga as estruturas profundas da face, enquanto as
artérias temporal superficial e facial irrigam as estruturas superficiais da face
Inervação
• SensiMva
• O nervo trigêmeo é o grande nervo sensi:vo cutâneo da face e também o
nervo motor dos músculos da mas:gação

• Motora
• O nervo facial é o nervo motor para os músculos da expressão facial, do couro
cabeludo e da orelha externa, do bucinador e do pla:sma
Envelhecimento
• Intrínseco x Extrínseco
Intrínseco Extrínseco
Passagem do tempo Agentes externos
Fatores genéticos, Radiação solar ultravioleta e
estado hormonal e reações toxinas com as quais entramos
metabólicas, como o em contato, como tabaco,
estresse oxidativo álcool e poluição do ar

• Quatro pilares do envelhecimento


• Pele (derme e epiderme), musculatura, hipoderme e ossos
Envelhecimento
• Perda de colágeno e elastina
• Aumento do tônus muscular e diminuição da amplitude de
movimento
Envelhecimento
• Diminuição e deslocamento dos coxins de gordura
Envelhecimento
• Reabsorção e remodelamento ósseo
Rejuvenescimento
• Melhora da flacidez de pele
• Relaxamento da musculatura
• Reposicionamento de coxins de gordura
• Reestruturação óssea

Toxina Botulínica
Preenchimento Facial (Ácido Hialurônico)
Bioestimuladores de Colágeno (CaHA, PLLA, PCL)
Fios de Polidioxinona (PDO)
Rejuvenescimento
• Melhora da qualidade da epiderme

Peelings químicos
Microagulhamento
Laseres
Complicações Esté?cas
• O bom profissional não é aquele que apenas sabe realizar o
procedimento, mas aquele que sabe idenMficar e tratar as
complicações provenientes deles
• Todos estamos suscep_veis a lidar com complicações estéMcas
• A maioria das complicações esté:cas são reversíveis
• As complicações esté:cas em sua maioria são causadas por erro do injetor
• O segredo do sucesso e segurança é conhecer profundamente a
anatomia facial e agir rápido caso se depare com alguma
intercorrência
Zonas de risco - inervação
• Perda de sensibilidade das regiões assinaladas

Nervo supraorbitário Nervo infraorbitário


Zonas de risco - inervação
• Perda de sensibilidade das regiões assinaladas

Ramo mandibular do nervo facial Nervo auricular


Zonas de risco - inervação
• Boca torta

Ramo mandibular marginal Ramos bucais dos


do nervo facial nervos faciais
Zonas de risco - inervação
• Ptose palpebral e/ou de sobrancelhas
Ramo temporal do nervo facial
Zonas de risco - vascularização
• Região frontal
• Vascularizada pelas pelas artérias supraorbital, supratroclear e ramo frontal
da artéria temporal superficial
• Encontradas no tecido subcutâneo e entremeadas ao músculo frontal
Zonas de risco - vascularização
• Glabela
• Vascularizada pelas artérias supratroclear, infratroclear e nasal dorsal
• Zona de alto risco devido ao baixo calibre dos vasos circulação colateral
escassa
• No caso de injeção intra-arterial existe a possibilidade de fluxo retrógrado,
com oclusão da artéria central da retina
• O ramo terminal da artéria oftálmica é a artéria central da retina. Ramos proximais
incluem as artérias supratroclear, supraorbital, nasal dorsal e angular do nariz
• Pequenos volumes de preenchedor podem ocluir a circulação retiniana, resultando
em cegueira
• Se o injetor exercer mais pressão no êmbolo, o preenchedor pode ser revertido para
a carótida interna e ser ainda carreado para a circulação cerebral, provocando
acidente vascular cerebral (AVC).
Zonas de risco - vascularização
Zonas de risco – vascularização
• Região nasal
• Zona de risco por possuir pouca capacidade de expansão
• A região mais arriscada do nariz para preenchimento é o dorso nasal
• Irrigado na sua porção superior pela artéria nasal dorsal, que é ramo terminal da artéria
o]álmica
• Na parte inferior, o nariz é vascularizado por ramos da caró:da externa e pela
artéria nasal lateral, ramo da artéria facial
• A columela é irrigada por ramos da artéria labial superior
• A ponta é irrigada por ramos da artéria nasal lateral
Zonas de risco - vascularização
Zonas de risco - vascularização
• Sulco nasogeniano
• Irrigado pela artéria facial
• Na extensão do sulco nasogeniano, a artéria encontra-se no plano subcutâneo
• O plano de aplicação mais recomendado é o dérmico profundo
• Fossa piriforme
• Supraperiosteal com agulha
• Subcutâneo com cânula
Zonas de risco - vascularização
• Sulco nasojugal, malar e zigomática
• Vascularizado pelas artérias angular, infraorbital e artéria zigomático-orbital
• Alto risco de hematoma pois a veia facial encontra-se em um plano mais
superficial, imediatamente abaixo do músculo orbicular dos olhos
• A injeção intravascular na artéria angular pode causar necrose cutânea ou
cegueira
Zonas de risco - vascularização
• Áreas de anastomose nas regiões nasojugal, malar e zigomática
Zonas de risco - vascularização
• Região temporal
• A fossa temporal é irrigada pelo ramo frontal da artéria temporal superficial e
ramos anterior e posterior da artéria temporal profunda
Zonas de risco - vascularização
• Região labial
• As artérias labiais, ramos da artéria facial, encontram-se no compar:mento
de gordura profundo dos lábios, posteriormente ao músculo orbicular dos
lábios
• Ramos da artéria facial
Complicações Estéticas
• Nossa anatomia é individual e podem acontecer variações anatômicas
• Mesmo dominando anatomia é preciso experiência para realizar
certos procedimentos, além de cuidados específicos
• Utilizar cânula sempre que possível
• Caso utilize agulha, realizar aspiração para verificação de retorno venoso
• Realizar a aplicação lentamente, não realizando com muita pressão
• Respeitar a quantidade máxima segura de material injetado
Toxina Botulínica
• Edema
• Eritema
• Dor
• Cefaléia
• Náuseas
Transitórias
• Equimose
• Rugas compensatórias
• Perda total do movimento
• Branqueamento
• Diferente de isquemia
Toxina Botulínica
• Alteração do grau da visão
• Reversível ou não
• Diplopia
• Visão dupla
• Alergia
• An:alérgico de 3-5 dias
• Infecção
• Formigamento ou perda da sensibilidade
• Edema palpebral
Toxina Botulínica
• Assimetrias
• Aplicação na
musculatura errada
• Migração
Toxina Botulínica
• Ptose palpebral
• Causas:
• Doses excessivas na glabela e frontal, não deixar espaço correto do meio da pupila pra
fora da sobrancelha, diluição alta e migração da TBA
• Pode aparecer após 3-15 dias da aplicação
Toxina Botulínica
• Correções de assimetrias são realizadas com aplicação de mais
unidades de toxina

• As outras complicações precisam ser reverMdas


• Uma vez que a TBA entra na fenda sináp:ca, sua ligação é irreversível
• É necessário induzir o brotamento nos neurônios para que a resolução de
complicações

COMO?
Toxina Botulínica
• Radiofrequência no local a 42 graus
• Até 20 dias após a aplicação
• 1 dia sim 1 dia não
• Laser vermelho e infravermelho 15 jaoules por ponto
• Até 30 dias após sendo todos os dias
• EletroesMmulação todos os dias
• Massagens que esMmulem a contração muscular todos os dias
• Colírios para ptose de pálpebra
• Colírio Alphagan (1 gota 2x ao dia) ou Iopidini (2 gotas 3x ao dia)
Bioes?muladores de Colágeno
• Transitórias e imediatas
• Sangramento
• Equimoses
• Edema
• Inflamação

• Tardias
• Pápulas
• Nódulos subcutâneos palpáveis não visíveis e assintomáticos
• Nódulos por granuloma de corpo estranho
• complicação rara , entre 0,01 e 0,1%
Bioestimuladores de Colágeno
• Pápula
• Surge em poucos dias
• Relacionada à aplicação superficial do produto
• Tende a se resolver espontaneamente

• Nódulo
• Pode ser visível ou não
• Dolorido ou não
• Endurecido
• Há um limite nítido entre ele e o tecido circunjacente
• Mantém o mesmo tamanho até ser reabsorvido, tratado ou removido
• Tipicamente aparece somente várias semanas após injeção e representa um acúmulo
de material
Bioestimuladores de Colágeno
• Como resolver
• Injeção de 1-3 ml de SF 0,9% com agulha fina
• Hidratar e redistribuir as pareculas
• Massagem agressiva

• Pode ser repeMdo semanalmente até melhora do quadro

• Estudos recentes apontam a remoção de hidroxiapaMta de cálcio com


hialuronidase e lidocaína
Fios de PDO
• Eritema
• Edema
• Hemorragias
• Hematomas
• Formigamento
• Dor Transitórias
• Endurecimento do tecido ao longo do fio
• Dobras cutâneas
• Irregularidades
• Retrações
Fios de PDO
Realizar remoção
• Formação de pápulas do fio de PDO
• Saída da extremidade
• Infecções de pele Utilizar uma agulha 18G
• Migração para abrir a pele
• Translucidez perpendicularmente ao
• Inserção superficial fio e, com o auxílio de
• Pacientes com pele muito fina uma pinça cirúrgica
puxar o fio, cortar a
ponta ou removê-lo
Preenchimento facial
• EstéMcas
• assimetria, hipercorreção
• Transitórias
• edema, hipercromia, hipocromia, hipersensibilidade localizada, dor
moderada, desconforto e prurido
• Localizadas
• Infecção, necrose, hematoma, equimose, herpes simples, nódulos ou cistos
de inclusão nas mucosas, eritema persistente, consistência emborrachada,
grânulos visíveis, efeito de Tyndall e ETIP
Preenchimento facial
• Infecção
• Má assepsia do local
• Gera líquido com pus
• geralmente começa a ser expelido através da região de punctura da agulha
• Edema, calor e vermelhidão
• Tratamento
• An?bió?co da família das penicilinas por 7-10 dias
• cefalexina 500mg de 6 em 6 horas
• amoxicilina 500mg 3x ao dia
Preenchimento facial
• Nódulos não inflamatórios
• Acúmulo de produto em determinada área
• Hipercorreção ou injeção muito superficial
• São palpáveis e/ou visíveis logo após o procedimento
• Tratamento
• Remoção do material com hialuronidase
Preenchimento facial
• Nódulos inflamatórios
• Nódulos eritematosos, geralmente dolorosos, que surgem tardiamente,
secundários a hipersensibilidade ao produto, infecção ou reação de corpo
estranho
• O diagnóstico diferencial dessas reações é difícil
• Diante de um nódulo ou placa dura, independentemente do tempo de
evolução, o biofilme bacteriano deve ser considerado
• Tratamento
• Remoção do material com hialuronidase e tratamento com antibiótico
Preenchimento facial
• Efeito Tyndall
• Difusão da luz após a sua incidência sobre o gel de AH implantado muito
superficialmente na derme
• A cor azul, com menor comprimento de onda, é a que sofre maior difusão,
sendo, portanto, que retorna aos olhos do observador, conferindo assim
aspecto azulado ao implante
• Tratamento
• Remoção do material com hialuronidase
Preenchimento facial
Preenchimento facial
• ETIP
• Edema tardio intermitente persistente
• Inchaço e dor na região e adjacências onde foi realizado preenchimento que
pode ocorrer vários meses após a aplicação de preenchimento
• Quase sempre há um ga:lho para o evento acontecer, e o ga:lho geralmente
é uma infecção ou estado do paciente (imunidade baixa)
• Gripe forte, sinusite, dor de garganta ou até mesmo uma infecção urinária, etc
• Tratamento com compressas geladas e an:-inflamatório
• Em alguns casos é necessária a re?rada do material com hialuronidase
Preenchimento facial
• Granuloma
• Agregados de partículas de células inflamatórias crônicas que formam
nódulos, normalmente de poucos milímetros de diâmetro
• São nódulos tardios que aparecem vários meses após aplicação
• Tratamento
• Aplicação de corticoides intralesionais
• 0,02-0,04ml de triancinolona 2mg/ml
• Aplicações quinzenais ou mensais
Preenchimento facial
• Comprometimento vascular
• Causa de isquemia tecidual e necrose
• Sinais clínicos
• Branqueamento cutâneo, reperfusão capilar lenta, formação de vesículas e pústulas
Hialuronidase
• A hialuronidase é enzima que existe naturalmente na derme e age por
despolimerização do AH
• Ela “quebra” o ácido hialurônico

• Correções estéMcas
• Frasco de 2000UTR
• Diluição feita em 5ml de soro fisiológico 0,9%
• 400UTR/ml
• 20 ui por ponto do nódulo de 1 em 1 cm
Hialuronidase
• Isquemia e necrose
• Frasco de 3000UTR
• Diluição é feita em 5ml de soro fisiológico 0,9%
• 600UTR/ml
• 40 ui por ponto do nódulo de 1 em 1 cm
• A dosagem padrão é 400 ui por área

• Três vezes a cada 60 a 90 minutos


• Até os capilares voltarem ao normal
• Máximo de três horas
Hialuronidase
• Nunca deixe uma isquemia evoluir para uma necrose!
• Se atente aos sinais e fases do comprometimento vascular
Em caso de isquemia
• Interromper preenchimento
• Realizar massagem 1-2h com paciente na clínica
• Bolsa quente
• Nunca fria
• Hialuronidase 3000 UTR em 5ml de soro
• Aspirina 500mg de 8 em horas por 7-10 dias
• Pomada de nitroglicerina 2% (manipulado ou não)
• 1x por dia após os ciclos de hialuronidase
• Paciente deve mandar foto de hora em hora
Em caso de isquemia
• Homecare
• Aspirina 500mg de 8 em 8h + compressa de água morna + Cefalexina 500mg
de 8 em 8 horas ou Clavulin de 12 em 12 horas + Prednisona 40mg 2x ao dia
ou Predsim 40mg 2x ao dia + Nimesulida dispersível 12 em 12h 100mg +
Aciclovir 400mg de 8 em 8h
• Clínica
• hialuronidase, perfurar se possível, Laser vermelho e infravermelho 2x ao dia,
ozônioterapia todos os dias
Kit Emergência
• Compressa de calor no local
• Hialuronidase
• Seringa de 1ml
• Agulha 18G para sucção da hialuronidase
• Agulha 30G para aplicação
• Aspirina 500mg + Nimesulida dispersível 100mg
• Pomada de nitroglicerina 2%
• Filme plásMco para oclusão da nitroglicerina
Ultrassom Guiado
• Aparelho mais indicado para a idenMficação das estruturas é o de alta
frequência
• 7-20 MHZ
• Imagens ultrassonográficas
• Hipoecoicas (tons de cinza)
• Hiperecoicas (branco)
• Anecoicas (preto)
• O uso do Doppler que possibilita o mapeamento da vascularização da
região da face e também na avaliação de alterações vasculares
Ultrassom Guiado
• Com relação às complicações causadas por preenchedores, o exame
de US pode identificar o material do preenchimento, determinar suas
dimensões e localização, e ainda avaliar a vascularização local com o
uso do color Doppler
• As imagens ultrassonográficas diferenciam processos inflamatórios
e/ou infecciosos, sobrecorreções e alterações compatíveis com
necrose do tecido celular subcutâneo
• O exame ainda pode auxiliar guiando biópsias aspirativas e injeções
de hialuronidase e/ou corticosteroides
Ultrassom Guiado
• O Ácido Hialurônico se apresenta como estrutura arredondada ou ovalada, bem definida,
anecoica (preta), nomeada "pseudocisto" por sua semelhança ultrassonográfica com os
cistos verdadeiros
• Polime3lmetacrilato (PMMA) tem o aspecto ultrassonográfico de múl3plos depósitos
hiperecoicos (brancos), que produzem um miniartefato em cauda de cometa,
correspondendo à reverberação posterior
• A hidroxiapa3ta de cálcio, por ser composto de microesferas suspensas em carreador de
polissacarídeo, é iden3ficada por depósitos hiperecoicos com graus variáveis de sombra
acús3ca
• O preenchimento por gordura autóloga é visualizado como formação nodular ovalada,
bem definida, isoecoica (ecogenicidade igual à da gordura do tecido celular subcutâneo
adjacente), podendo apresentar diminutas áreas anecoicas de permeio
• O ácido polilá3co em geral não tem expressão ultrassonográfica, salvo em casos em que
o produto adquire aspecto nodular sendo clinicamente palpável e visualizado no US
como imagem nodular isoecoica bem definida
Ultrassom Guiado
Hiperpigmentação
• Mais comum nos peelings químicos, laseres e microagulhamento

• Clareamento das lesões, prevenção e redução das áreas afetadas

• Sugestão de fórmula home care noturna

Alfa arbutin 5%
Ácido kójico3%
Ácido fítico 2%
Ácido ferúlico 0,5%
Veículo qps
Obrigada!

@dra.anaclarabrath

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