Você está na página 1de 3

LIÇÕES DE JACO PARA AS NOSSAS VIDAS.

Gn.33:1-17

(VER COMENTÁRIO WIRSBE (pg.172...) - 1 Pentateuco.pdf

F ra c a s s o (G n 33:1-1 7 a )

Jacó erguera os olhos e vira anjos (Gn 32:1, 2), chegando até mesmo a ver a Deus face a face
(v. 30), mas quando viu Esaú e seus quatrocentos homens, pareceu perder tudo o que havia
ganho em sua luta consigo mesmo e com o Senhor. Uma coisa é ser abençoado no alto da
montanha com Deus; outra bem diferente é levar essa bênção ao fundo do vale. Jacó falhou
consigo mesmo, com sua família e com seu Deus em vários aspectos.

Ao tramar em vez de confiar (w. 1,2).

O "príncipe com Deus" deixou de reinar e começou a tramar. Como muitos do povo de
Deus, deixou de viver de acordo com sua nova posição no Senhor. Ao colocar Raquel (sua
esposa predileta) e José (seu filho predileto) atrás dos outros, criou mais um problema em seu
lar, e não é de se admirar que os irmãos de José viessem a odiá-lo tanto nos anos que se
seguiram. Na casa de Jacó todo mundo sabia, sem sombra de dúvida, qual era seu lugar!

Ao prostrar-se em vez de m anquejar (w. 3-7).

Quando o povo do Oriente se encontrava, muitas vezes prostravam-se e trocavam saudações


tradicionais ("Saiaam" ou "Shalom"); mas a forma como Jacó e sua família saudaram Esaú foi
mais do que apenas uma questão de tradição. Jacó havia se tornado "príncipe com Deus", mas
não estava agindo como tal. "Vi servos a cavalo e príncipes andando a pé como servos sobre a
terra" (Ec 10:7), e Jacó era prova dessa tragédia. Afinal, o mais velho (Esaú) deveria serv.ir o
mais jovem (Gn 27:29), então por que o irmão caçula precisava prostrar-se? A força de Jacó
estava em seu manquejar, pois era uma lembrança constante de que Deus o havia conquistado
e de que ele podia confiar que o Senhor estaria sempre com ele. Se Jacó tivesse manquejado,
seu irmão teria notado e perguntado a causa; teria sido uma excelente oportunidade de Jacó
dizer-lhe o que Deus havia feito por ele. Não vemos Esaú se prostrando. Em vez disso, ele
correu para o irmão, lançou-se a seu pescoço e beijou-o.

Ao suplicar em vez de testemunhar (w. 8-15).

O fato de Esaú correr para o irmão, abraçá-lo, beijá-lo e chorar deixa claro que havia ocorrido
uma mudança em seu coração. A porta se abriu para que Jacó falasse com Esaú sobre o
passado e colocasse em ordem as questões de família; afinal, o exército de Deus estava por
perto, e Jacó não precisava temer. Contudo, em vez de confessar seus pecados e de dar
testemunho da graça de Deus em sua vida, Jacó gastou seu tempo implorando a Esaú que
aceitasse os presentes que havia mandado. Jacó disse: "Se logrei mercê diante de ti, peço-te
que aceites o meu presente, porquanto vi o teu rosto como se tivesse contemplado o
semblante de Deus" (v. 10). Jacó havia visto o semblante de Deus, mas não disse nada sobre
isso a Esaú! "Deus tem sido generoso para comigo" (v. 11), acrescentou, mas não contou
exatamente como isso havia acontecido nem deu glórias a Deus. Não contou a Esaú que tinha
um novo nome - provavelmente porque, naquela ocasião, ainda não estava vivendo de acordo
com esse nome. Deus fez dele um príncipe, mas Jacó estava agindo como um mendigo.

Ao prometer porém não realizar (w. 12- 17a).

Esaú, num gesto de bondade, ofereceu-se para acompanhar o irmão até o Sul, onde ficava seu
lar, no monte Seir, mas Jacó não queria passar mais tempo do que o necessário com Esaú.
Assim como sua despedida de Labão, o encontro de Jacó com Esaú era uma trégua e não uma
verdadeira reconciliação. No entanto, Jacó deu a impressão de que estava, de fato, rumando
para o monte Seir (v. 14) e ofereceu todas as desculpas que conseguiu imaginar para que Esaú
fosse adiante dele e o deixasse prosseguir a seu próprio passo. A repetição da expressão "meu
senhor", nesse parágrafo, pode indicar respeito e cortesia da parte de Jacó, mas também
sugere que estava se humilhando novamente. Uma coisa é certa: Jacó estava enganando Esaú
outra vez.

Esaú rumou de volta ao monte Seir, viajando para o sul, enquanto Jacó foi para o noroeste, em
direção a Sucote, e, depois, a Siquém. Não há registro algum de que Jacó, em alguma ocasião,
tenha visitado o irmão no monte Seir. É provável que depois do encontro dos dois, no funeral
de Isaque, não tenham mais voltado a se ver (Gn 35:27-29).
NO CONTEXTO BÍBLICO, O ABRAÇO SIGNIFICA ACOLHIMENTO
E/OU MISERICÓRDIA.

EXEMLO: O PAI NO FILHO PRÓDIGO.

LABÃO - Assim que Labão soube que seu sobrinho Jacó havia
chegado, correu ao seu encontro. Ele o abraçou, o beijou e o levou
para casa. Depois que Jacó lhe contou sua história,
Gênesis 29:13

 «(...) Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.» (I Corintios cap 16 v20)
 «Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.»( II Corintios cap 13 v12
 «Saudai a todos os irmãos com ósculo santo.»( I Tessalonicenses Cap 5 v 26)
 «Não me deste ósculo, mas esta (mulher pecadora), desde que entrou, não
tem cessado de me beijar os pés.»(Lucas cap 7 v 45)
 «Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor. Paz seja com todos vós que
estais em Cristo.»(I Pedro cap 5 v 14)
 Saudai-vos uns aos outros com santo ósculo. As igrejas de Cristo vos
saúdam.»( Romanos cap 16 v 16)

Você também pode gostar