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CONCURSOS
COM 1.000 QUESTÕES ORGANIZADAS POR
ASSUNTO
Cris Orzil
Reprodução proibida
2ª Edição - 2017
Prefácio
É com muita satisfação e com muito carinho que trago a você este livro, fruto da minha
formação em Letras, dos meus prazerosos e incessantes estudos, da minha experiência docente
voltada para concursos públicos e, principalmente, do meu amor pela Língua Portuguesa.
Será possível constatar, ao longo do material, que busquei organizar o conteúdo,
estabelecendo uma sequência lógica, de modo que você não só consiga aprender a matéria estudada
em uma determinada unidade, mas também seja capaz de estabelecer conexões importantes entre ela
e as informações presentes em outros capítulos. Assim, acredito que conseguirá articular melhor os
assuntos, a fim de que possa utilizá-los na resolução das questões das provas de gramática da Língua
Portuguesa nos concursos públicos.
Você encontrará, ainda, em vários pontos deste livro, observações, macetes, comentários,
dicas, discussões de questões polêmicas, pontos controversos, posicionamentos divergentes de
gramáticos e organizadoras. Isso o ajudará a orientar seu estudo, conforme a banca que será
responsável pela organização de seu concurso.
Há, ainda, no último capítulo, exercícios de várias bancas, divididos por assunto, organizados
com uma sequência semelhante à da parte teórica. Isso o auxiliará no planejamento dos estudos, de
modo que aprenda a teoria e, em seguida, resolva exercícios específicos sobre a matéria estudada. A
execução desse método garantirá o aprendizado mais efetivo, uma vez que você terá a possibilidade
de compreender o conteúdo e também de absorvê-lo, o que é extremamente importante para quem se
propõe a conquistar uma vaga no serviço público.
Ademais, aproveito a oportunidade para agradecer a Deus e a todas as pessoas que fizeram
com que este trabalho pudesse ser realizado, como meus familiares, meus colegas de profissão, em
especial Edvano, os cursinhos, os queridos alunos e meu marido, Vítor, que me apoiou e me ajudou
em todas as etapas deste projeto, que hoje representa a realização de um sonho.
Por fim, desejo a você, aluno (a), excelentes estudos! Se tiver dúvidas, críticas, sugestões ou
precisar de alguma orientação, conte comigo! Os meus contatos estão na contracapa deste livro.
Fortíssimo abraço!
Cristiane Orzil Costa nasceu em Belo Horizonte, onde se graduou em Letras, no ano
de 2006, pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. É pós-graduada em
Direito Constitucional e pós-graduanda em Ensino de Língua Portuguesa pela Universidade Cândido
Mendes.
Já lecionou em escolas para os Ensinos Fundamental e Médio e em preparatórios para
cursos técnicos e concursos públicos. Foi autora do estudo de obra sobre o livro “O caso da borboleta
Atíria”, divulgado pela Editora IUS, no ano de 2009, e colaboradora do livro “Dicionário de
Escritores Mineiros”, divulgado pela Autêntica Editora, no ano de 2010. Desde 2009, é servidora
efetiva, ocupando o cargo de Oficial do Ministério Público de Minas Gerais.
Atualmente, além de se dedicar ao serviço público, é revisora, autora de materiais
didáticos e professora do Curso Pro Labore, referência em preparação para concursos públicos no
Brasil.
CAPÍTULO 1 - FONOLOGIA
1. Introdução ...................................................................................................................................... 1
2. Conceitos Básicos da Fonologia .................................................................................................... 1
3. Divisão Silábica ............................................................................................................................. 3
4. Ortografia ....................................................................................................................................... 3
5. Número de Sílabas ......................................................................................................................... 5
6. Tonicidade Silábica ........................................................................................................................ 5
7. Acentuação Gráfica ........................................................................................................................ 6
CAPÍTULO 4 - SINTAXE
1. Introdução à Sintaxe..................................................................................................................... 79
2. Período Simples – Termos da Oração .......................................................................................... 79
Parte 1 – Termos Essenciais......................................................................................................... 79
Parte 2 – Termos Integrantes ....................................................................................................... 82
Parte 3 – Termos Acessórios ........................................................................................................ 83
Parte 4 – Vocativo ........................................................................................................................ 85
3. Período Composto ........................................................................................................................ 85
Parte 1 – Orações Coordenadas ................................................................................................... 85
Parte 2 – Orações Subordinadas................................................................................................... 86
Parte 3 – Orações Reduzidas ........................................................................................................ 92
Parte 4 – Período Misto ................................................................................................................ 93
Parte 5 – Questões Polêmicas, Casos Raros e Observações Importantes .................................... 94
4. Regência Nominal ........................................................................................................................ 96
5. Regência Verbal ......................................................................................................................... 101
6. Crase........................................................................................................................................... 104
7. Concordância Nominal .............................................................................................................. 109
Parte 1 – Regras Particulares ..................................................................................................... 109
Parte 2 – Algumas Palavras ....................................................................................................... 110
Parte 3 – Questões Comentadas ................................................................................................. 112
8. Plural de Compostos .................................................................................................................. 114
Parte 1 – Plural de Substantivos Compostos .............................................................................. 114
Parte 2 – Plural de Adjetivos Compostos................................................................................... 115
9. Concordância Verbal.................................................................................................................. 115
Parte 1 – Sujeito Composto ........................................................................................................ 115
Parte 2 – Sujeito Simples ........................................................................................................... 116
Parte 3 – Verbo Ser .................................................................................................................... 117
Parte 4 – Outros Casos ............................................................................................................... 118
Parte 5 – Apêndice (Para aqueles que quiserem um estudo mais aprofundado)....................... 119
Parte 6 – Questões Comentadas ................................................................................................. 120
10. Pontuação ................................................................................................................................. 121
Parte 1 – Uso da Vírgula ............................................................................................................ 121
Parte 2 – Uso do Ponto e Vírgula ............................................................................................... 124
Parte 3 – Uso dos Dois Pontos ................................................................................................... 124
Parte 4 – Uso do Travessão ........................................................................................................ 124
Parte 5 – Uso dos Parênteses...................................................................................................... 125
Parte 6 – Uso do Ponto Simples ................................................................................................. 125
Parte 7 – Uso do Ponto de Interrogação ..................................................................................... 125
Parte 8 – Uso das Reticências .................................................................................................... 125
Parte 9 – Uso do Ponto de Exclamação ..................................................................................... 125
Parte 10 – Questões Comentadas, Polêmicas e Outras Discussões ........................................... 125
CAPÍTULO 5 - MORFOSSINTAXE
1. Uso dos “PORQUÊS” ................................................................................................................ 128
2. Funções do “SE” ........................................................................................................................ 129
3. Funções do “QUE”..................................................................................................................... 130
4. Funções do “SEM QUE” ........................................................................................................... 131
CAPÍTULO 6 - APÊNDICE
Parte 1 – Orações Justapostas ....................................................................................................... 132
Parte 2 – “Se” Indeterminando VTDs ............................................................................................ 132
Parte 3 – Casos Peculiares de Concordância, Conforme o Gramático Cegalla ............................ 133
Parte 4 – Função de Alguns Verbos Auxiliares ............................................................................ 133
Parte 5 – Alguns Casos de Correlação Verbal ............................................................................... 134
Parte 6 – Trecho do Manual de Redação do Senado que Trata Sobre Uso de Siglas. ................... 135
Parte 7 – Principais Casos de Concordância com o Infinitivo ....................................................... 137
Parte 8 – Paralelismo...................................................................................................................... 138
Parte 9 – Dificuldades da Língua Portuguesa ................................................................................ 139
1. Demais e de mais............................................................................................................... 139
2. Acerca de, a cerca de e há cerca de .................................................................................. 139
3. Seção, sessão e cessão ....................................................................................................... 139
4. Ir ao encontro de e ir de encontro a .................................................................................. 139
5. Afim, a fim de, a fim de que ............................................................................................ 140
6. Em princípio e a princípio ................................................................................................. 140
7. Senão e se não .................................................................................................................. 140
8. Há e a ................................................................................................................................ 141
9. Mau e mal .......................................................................................................................... 141
10. Trás, atrás e traz ............................................................................................................. 141
11. Em vez de e ao invés de ................................................................................................. 141
CAPÍTULO 8 - EXERCÍCIOS
1. Fonologia ................................................................................................................................... 144
2. Acentuação e Tonicidade Silábica ............................................................................................. 147
3. Processo de Formação de Palavras ............................................................................................ 156
4. Substantivos e Adjetivos ............................................................................................................ 158
5. Advérbios ................................................................................................................................... 161
6. Pronomes Demonstrativos ......................................................................................................... 163
7. Função Sintática de Pronomes Oblíquios e Colocação Pronominal .......................................... 165
8. Pronomes Relativos.................................................................................................................... 175
9. Classes Gramaticais Diversas .................................................................................................... 182
10. Verbos ...................................................................................................................................... 186
11. Vozes Verbais e Algumas Funções do “SE”. .......................................................................... 201
12. Função Sintática – Termos da Oração ..................................................................................... 211
13. Período Composto .................................................................................................................... 221
14. Regência ................................................................................................................................... 240
15. Crase......................................................................................................................................... 246
16. Concordância Verbal e Nominal .............................................................................................. 264
17. Pontuação ................................................................................................................................. 279
18. Função Sintática do Relativo “QUE”....................................................................................... 293
19. Sobre o “PORQUÊ” ................................................................................................................. 294
20. Plural de Substantivos e Adjetivos Compostos........................................................................ 299
21. Função Morfossíntática do “SE”.............................................................................................. 301
22. Exercícios Variados ................................................................................................................. 303
8. VERBOS
Verbos são palavras que exprimem estado, ação, sentimento, fenômeno e outros processos,
normalmente situados em um tempo. Representam a classe mais rica em flexões: tempo, modo, número,
pessoa e voz e são divididos em três categorias:
Primeira conjugação: verbos terminados em –ar → conjugar, estudar, passar.
Segunda conjugação: verbos terminados em –er e –or (pôr é tradução de “poer” do latim). →
vencer, querer, pôr (incluindo seus derivados).
Antes de apresentar informações acerca de cada um dos modos e tempos, vou apresentar-lhes um
“esqueleto” com os itens que serão trabalhados neste capítulo sobre verbos.
MODOS TEMPOS
perfeito
Pretérito imperfeito
INDICATIVO mais-que-perfeito
(Certeza) Presente
do presente
Futuro
do pretérito *
Pretérito imperfeito
SUBJUNTIVO
Presente
(Dúvida)
Futuro
IMPERATIVO AFIRMATIVO E
NEGATIVO
(Ordem, conselho, pedido, proibição).
* Apresenta comportamento atípico em relação aos outros tempos do modo indicativo, ou seja, não costuma expressar certeza. Já, já,
esclarecei melhor essa informação.
1. Indicativo
* Raramente pode ainda expressar fato que se iniciou no passado e perdura até o atual momento.
Eu fiquei impressionada com a notícia.
Conjugação:
Eu trabalhei / tu trabalhaste / ele trabalhou /
nós trabalhamos / vós trabalhastes / eles trabalharam
b) Pretérito imperfeito: em geral, indica processo ou ação contínua que ocorreu e terminou no passado. *
Eu trabalhava naquele bar.
Conjugação:
Eu trabalhava / tu trabalhavas / ele trabalhava /
nós trabalhávamos / vós trabalháveis / eles trabalhavam
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Desinências:
-va / -ve (1ª conjugação) – trabalhava, brincava, cantava, cantáveis;
-ia (2ª e 3ª conjugações) – prendia, fazia, demolia, partia;
-nha (ter/vir/pôr) – tinha, vinha, punha.
O verbo ser se comporta de maneira diferente em relação aos outros verbos da língua portuguesa e, por
isso, apresenta uma conjugação particular: eu era / tu eras / ele era / nós éramos / vós éreis / eles eram.
Observações: É comum que as bancas, em especial a FCC, coloquem no enunciado um verbo com uma
determinada desinência. Então, pedem ao candidato que marquem a opção em que o verbo esteja flexionado
no mesmo tempo e modo. E, obviamente, a desinência usada no verbo do enunciado é sempre diferente
daquela que foi usada na alternativa correta. Por isso, é muito importante conhecer todas as desinências que
servem para identificar um verbo flexionado no pretérito imperfeito do indicativo. Veja uma questão!
Comentário: -IA é a desinência do pretérito imperfeito e ERA é o verbo “ser” flexionado no mesmo
tempo e modo.
c) Pretérito mais-que-perfeito: indica processo que ocorreu em um passado MAIS distante em relação a
outro processo passado.*
O vendedor enviou corretamente o produto que eu comprara. A ação de comprar ocorreu em um passado
mais anterior em relação ao expresso pelo verbo enviou. Por isso, o pretérito é MAIS- que -perfeito.
Conjugação:
Eu trabalhara / tu trabalharas / ele trabalhara /
nós trabalháramos / vós trabalháreis / eles trabalharam
Desinências:
- ra / - re – trabalhara, brincara, cantara, cantáreis.
d) Presente: em princípio, é utilizado para indicar um processo que ocorre no momento em que se fala. Porém
podemos encontrar verbos flexionados neste tempo, indicando outros tempos. É o que chamamos de
exploração dos aspectos do verbo.
Conjugação:
Eu trabalho / tu trabalhas / ele trabalha /
nós trabalhamos / vós trabalhais / eles trabalham
Eu leio a matéria sobre verbos. (Processo que ocorre no momento em que se profere/lê a frase).
Eu faço academia. (Atividade que faz parte do momento presente, da atualidade, mas não necessariamente
ocorre no momento em que se profere a frase).
Sai a lista de convocados para o teste físico. (Comuns em chamadas jornalísticas, os verbos no presente
provocam sensação de vivacidade e dinamismo, embora o fato possa ter ocorrido no passado).
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Você deve estudar muito para passar. (Deve está flexionado no presente, mas produz aspecto de ordem,
similar ao imperativo).
A água é essencial para a vida. (O verbo no presente pode ser usado para afirmações genéricas, definições e
verdades universais).
Napoleão, enfim, invade outras nações com suas tropas. (É comum que professores de História usem o
presente para dar mais vivacidade aos fatos remotos narrados em suas aulas).
Observação: A exploração do aspecto do verbo no presente tem sido cada vez mais frequente em provas,
principalmente para denotar ações que se desenrolam na atualidade. Você verá questões desse tipo na lista
de exercícios.
Conjugação:
Eu trabalharei / tu trabalharás / ele trabalhará /
nós trabalharemos / vós trabalhareis / eles trabalharão
f) Futuro do pretérito: foge à certeza expressa pelo modo indicativo, servindo para dar ideia de algo que não
se concretizou em virtude de outra ação que também não foi realizada. Pode, ainda, em certos casos, ser usado
para demonstrar incerteza, possibilidade, hipótese em relação a um fato. *
Conjugação:
Eu trabalharia / tu trabalharias / ele trabalharia /
nós trabalharíamos / vós trabalharíeis/ eles trabalhariam
Desinências:
-ria / -rie – cantaria, venderia, partiria, partiríeis.
Veja como a FGV explorou contextualmente o uso do verbo no futuro do pretérito. A resposta é a
letra B.
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2. Subjuntivo
PRETÉRITO IMPERFEITO
PRESENTE FUTURO
(Desinência: -sse)
Como distinguir o futuro do subjuntivo do infinitivo pessoal? Vamos a mais uma estratégia!!!
O infinitivo, em certos casos, pode ser flexionado de acordo com a pessoa do discurso. Para
identificarmos um verbo nesse “tal” infinitivo pessoal, usamos a estratégia de “encaixar” o “Era para...”
antes das formas verbais. O problema é que, em muitos casos, esses verbos vão apresentar formas idênticas
às do futuro do subjuntivo. Veja!
E agora? Como saberemos se o verbo está no infinitivo pessoal ou no futuro do subjuntivo em frases como:
Para descobrirmos, substituiremos “cantarmos” por um verbo irregular, como o fazer, pois as conjugações
são diferentes. Veja!
Então, podemos adotar a seguinte estratégia Se conseguirmos substituir “cantarmos” por alguma
forma do verbo “fazer” com o i no radical, conseguiremos concluir que o verbo está flexionado no futuro do
subjuntivo. Do contrário, está infinitivo pessoal. Então, vamos testar esse macete nas sentenças!
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b) É bom cantarmos bastante, assim, espantaremos os males. “É bom fazermos bastante” ou “É bom
fizermos bastante”? O verbo que se encaixa é o fazermos, então temos agora o infinitivo pessoal. Isso
aparece pouquíssimo em provas, mas já vi em uma questão antiga da FUNDEP e nesta que trarei aqui da
IDECAN. Vamos analisá-la?
1. É muito comum que haja correlação verbal entre o pretérito imperfeito do subjuntivo e o futuro do
pretérito do indicativo, em processos que exprimem condição.
Ele iria ao baile, SE tivesse ingresso.
Ela dançaria mais, SE seu pé não doesse.
☛ CUIDADO❕ Na oralidade, temos o hábito de infringir a norma culta, ao estabelecermos tal correlação. É
comum que os falantes substituam a forma correta do futuro do pretérito do indicativo pelo pretérito
imperfeito do indicativo, o que, nesse tipo de correlação, é inadequado. “Se meu pé não doesse, eu
dançava a noite inteira”. dançaria é a forma correta nesse caso.
2. Não confunda a desinência –ia (pretérito imperfeito do indicativo) com –ria (futuro do pretérito do
indicativo), principalmente nas palavras em que a letra R faz parte do radical:
3. Se tiver dúvida em relação à conjugação de verbos no presente do subjuntivo, veja qual é a letra usada
após o radical na primeira pessoa do singular. Será a mesma até o fim da conjugação. Veja!
Espero que eu vendA/ tu vendAs / ele vendA / nós vendAmos / vós vendAis / eles vendAm.
3. Imperativo
PRESENTE DO IMPERATIVO PRESENTE DO IMPERATIVO
INDICATIVO AFIRMATIVO SUBJUNTIVO NEGATIVO
Eu X X
Tu Falas→ corta-se o S → Fala Fales → Fales
Ele Fale ← Fale → Fale
Nós Falemos ← Falemos→ Falemos
Vós Falais → corta-se o S → Falai Faleis → Faleis
Eles Falem ← Falem → Falem
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- ☛ CUIDADO para não confundir verbos no imperativo com verbos no presente do subjuntivo,
principalmente agora que você sabe que eles podem apresentar formas idênticas. Avalie sempre o contexto!
Veja esta questão que mostra bem o que estou “falando”.
Comentário: Assim como o verbo do enunciado (Espero que eles SEJAM), o verbo da alternativa E
(Espero que você CUMPRA) estão flexionados, de fato, no presente do subjuntivo, pois indicam
possibilidades de ações no tempo presente. Na alternativa A, PARECE presente do subjuntivo, mas aqui
o verbo tem aspecto de ordem/pedido. Está flexionado, então, no IMPERATIVO.
Tempos compostos são locuções verbais que apresentam os verbos TER ou HAVER como auxiliares
e os verbos principais na forma nominal do particípio. Essas locuções podem ser flexionadas em relação ao
tempo e ao modo, podendo expressar vários aspectos:
Observe a diferença de sentido estabelecida pelas diferentes correlações verbais dos exemplos acima. Na
primeira, uma ação se concretiza para que a outra possa também se concretizar. Na segunda, quando a
primeira se concretizar, a segunda já estará concluída.
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