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CONTINUA...
EPISÓDIO 4 de 24
- Você sabe que eu só jogo basquete por sua causa né? Prefiro mil
vezes futebol.
-Você se acha.
-Eu tava quase indo, mas bateu uma preguiça. Fica pra próxima.
CONTINUA...
EPISÓDIO 5 de 24
Era domingo de manhã quando Zack Davis acordou perto das dez
horas, levantou da cama bocejando e saiu do quarto ainda bastante
sonolento. Estava usando apenas uma camisa marrom larga e uma
cueca slipper branca. Ele passou no banheiro para lavar o rosto e
urinar, e depois foi direto para a cozinha onde encontrou o pai
tomando café.
- Bom dia – Disse o garoto. Estava com o rosto inchado de dormir e
seus cabelos castanhos ainda mais bagunçados do que de costume.
- Bom dia. Acordando antes das onze no domingo ? Que milagre.
Charles estava com uma caneca de café na mão, lendo o jornal do dia
em cima da mesa. Zack caminhou até o armário, pegou o pote de
achocolatado, misturou com leite da geladeira e colocou no
microondas para esquentar. Depois foi se sentar junto com o pai.
- Hoje você tá de folga né? – Perguntou a Charles.
- Sim, mas daqui a pouco eu vou lá em cima falar com o Parker.
- Você vai lá no 73?
- Sim. Preciso conversar com o Parker sobre alguns assuntos. Eu mal
tenho tido tempo ultimamente pra qualquer coisa, então hoje eu
decidi dar uma passadinha rápida lá. Já liguei pra ele avisando, daqui
a pouco vou subir.
- Posso ir com você? Eu quero ver o Alex.
- Tudo bem, mas vai se arrumar, ajeitar esse cabelo e colocar uma
bermuda.
- Eu sei né.
O Sr. Parker era o síndico do prédio e também um grande amigo de
Charles Davis. Assim como seus pais, Zack e Alex também tinham uma
forte amizade.
Depois de terminar o achocolatado, Zack correu para o banheiro,
escovou os dentes e em seguida trocou de roupa no quarto. Colocou
uma bermuda preta, um par de chinelos e ficou aguardando na sala.
- Pelo amor de Deus, penteia esse cabelo – Disse Charles para o filho.
- Tá bom assim, deixa – O garoto respondeu, passando os dedos pelos
fios – Vamos?
- Vamos.
Pai e filho saíram do apartamento 51 e seguiram pelo corredor do
quinto andar. Zack já estava se aproximando do elevador, quando
Charles falou:
- Aonde você está indo? Vamos subir de escada, são só dois andares.
Deixa de ser preguiçoso.
O garoto resmungou e pegou a escadaria do prédio até o sétimo
andar, ao lado do médico. Charles foi quem tocou a campainha do 73,
e não demorou muito para que um homem grisalho abrisse a porta
pra eles.
- Finalmente apareceu – Disse o Sr. Parker cumprimentando Charles
com um aperto de mão – E trouxe o filhote também. Nossa, como os
filhos crescem rápido não é mesmo? Não acredito que aquele
moleque baixinho já está desse tamanho.
- Pois é – Respondeu Charles com um sorriso melancólico.
- Entrem, fiquem à vontade.
- Com licença.
Charles e Zack entraram no apartamento 73 e acompanharam o Sr.
Parker até a sala.
- Eai Charles, como estão as coisas? Trabalhando muito pelo visto.
- Sim, bastante. Eu estou na correria entre o consultório e o hospital,
pegando plantão quase todos os dias. Por isso aproveitei a folga de
hoje para vir aqui, precisamos resolver aqueles assuntos pendentes.
- É, já passou da hora.
- Cadê o Alex? – Zack perguntou.
- Ainda está dormindo. Chegou tarde ontem de uma festa. Mas vai lá
acordá-lo, não tem problema. Ele vai ficar feliz em te ver. A porta do
quarto dele está aberta, tivemos um problema com a chave.
- Ok, com licença.
Zack deixou o pai e o Sr. Parker discutindo na sala e caminhou para o
corredor. A primeira porta da esquerda era o quarto de Alexander, e
o garoto girou a maçaneta lentamente para não fazer muito barulho.
Ao entrar, o ambiente estava completamente escuro. Deitado de
bruços em uma cama de solteiro, era possível ver a silhueta de
Alexander Parker.
O garoto se aproximou devagar e ficou parado ao lado da cama. Alex
estava sem camisa e só de cueca boxer preta. Zack sentiu uma
pulsação abaixo do ventre. Ele colocou a mão no ombro do rapaz e o
chacoalhou.
- Acorda vagabundo.
Alexander se mexeu na cama, olhou para o lado com os olhos
semiabertos e disse:
- Quem é?
- Sou eu porra, o Zack. Acorda caralho.
Demorou alguns segundos para que Alex se situasse. Zack acendeu a
luz do quarto e agora podia ver claramente o amigo seminu: tinha um
físico preparado, com braços fortes e coxas grossas, cabelo loiro-
escuro raspados, pé grande, braços cheios de veia e olhos castanhos.
- O que você tá fazendo aqui a essa hora? – Alexander perguntou,
coçando a axila cheia de pelos e bocejando.
- Meu pai veio conversar com o seu pai. E eu vim junto pra te encher
o saco.
- Porra, tá cedão ainda. Eu fui dormir cinco da manhã.
- Ué, você disse ontem a noite que ficaria de boa. Até entrou no
prédio junto com a gente.
-É, mas aí me chamaram pra uma festa e eu acabei indo.
- Problema seu. Foi você que escolheu essa vida de balada.
- Nossa, a festa de ontem tava foda... Me diverti demais e bebi muito.
Nem sei como consegui voltar pra casa, acho que alguém me deu uma
carona. Não lembro mesmo.
- Pegou alguém?
- Peguei todo mundo, nossa. Mas agora eu tô acabado.
- Percebi. Tava dormindo feito pedra.
- Sabe quem também tava nessa festa? O irmão do Thomas.
- Nossa, o Thominhas não para de reclamar dele. Cara chato, puta que
pariu. Implica com tudo.
- Ele tava todo soltinho ontem na festa. Mas eu nem olhei pra cara
dele.
- Vocês nunca se deram bem né?
- Eu quero que o Antony se foda isso sim.
- Se liga, ontem você e o Thominhas se divertiram né? Lá no banheiro
dos funcionários.
- Foi só um boquete.
- Que sem graça. Se eu tivesse participado iria foder vocês dois.
- Vai nessa haha.
Alexander se levantou da cama e esticou os braços pra cima. Zack não
pode deixar de reparar no volume da cueca do rapaz...
- Eita, tá animado hein – Comentou.
- Seu safadinho, já foi logo reparando na mala né?
- Porra tu ta só de cueca na minha frente, quer o quê?
Alex abriu a janela, pegou um short no armário e o vestiu. Em seguida
se deitou novamente na cama, com os braços atrás da cabeça.
- O que eles estão discutindo lá na sala? – Perguntou Alex. Era
possível ouvir a vozes de Charles e o Sr. Parker.
- Sei lá, deve ser assunto do prédio. Não faço ideia.
- Aliás, o Thominhas está em casa?
- Provavelmente está dormindo ainda. Se não já teria me mandado
mensagem. Mais tarde a gente se encontra.
Zack parou alguns instantes para admirar Alexander. Os dois já eram
amigos há muito tempo, e Zack sempre teve uma grande admiração
pelo rapaz. Desde pequeno quis ser igual a ele, chegando até a imitá-
lo em alguns momentos. Talvez Alex tenha sido sua primeira paixão
na vida, era difícil saber. Mas até hoje olhava para ele completamente
encantado.
- Alex, posso te perguntar uma coisa? – Zack dissera.
- Sim ué.
- Você já se inspirou em alguém?
- Acho que não, por quê?
- Preciso te confessar uma coisa. Eu sempre quis ser igual a você. Já
até tentei te imitar.
- Mas por que você queria me imitar?
- Porque eu sempre gostei do seu jeito. Sei lá, era a minha inspiração
de infância. Eu achava você foda. Ainda acho na verdade. Pode
parecer besteira, mas eu já tentei ser igual a você até nas coisas mais
bizarras.
- Como o quê?
- Ah, eu tenho vergonha de falar.
- Fala vai. Por favor.
- Quando eu te via na rua... Eu achava legal até o modo como você se
sentava. Sabe, com as pernas abertas, largadão? Eu fazia o mesmo.
- Sério? Eita.
- E tem mais. Eu queria ter pelos por sua causa.
- Como é que é?
- Pois é. Eu achava legal você ter crescido e mudado fisicamente. Tipo,
puberdade ta ligado? Pelo nas pernas, na axila. Nossa, tô morrendo de
vergonha em revelar isso. Mas eu queria que acontecesse comigo
logo.
Alexander deu risada.
- Pô valeu, não imaginava que você sentisse isso por mim. Mas seja
você mesmo, tu também é um moleque legal. Também te admiro.
- Sério?
- Sim.
- Valeu... – Zack respondeu com um sorriso enorme no rosto.
Zack e Alexander permaneceram naquele quarto conversando por um
longo tempo. Mais tarde, perto do meio-dia, o Sr. Parker e Charles
Davis apareceu na porta para falar com eles:
-Eu já estou voltando pra casa Zack – Disse o médico.
-Beleza, eu já vou descer. Só vou ficar mais um pouco aqui
conversando com o Alex.
-E eu estou buscar uma coisa na casa da minha irmã – Disse o Sr.
Parker – Na volta trago algo para o almoço.
- Beleza pai – Alex respondeu.
Sendo assim, com a saída dos pais, Alexander e Zack ficaram sozinhos
no apartamento 73. E era exatamente isso que eles queriam...
- Você não veio aqui só pra conversar, não é? Eu te conheço Zack –
Disse Alexander com um olhar malicioso.
- Eu não esperava que fossemos ter privacidade. Mas sim, a intenção
não era só bater papo.
- Não sei quanto tempo vai demorar pro meu pai voltar, então vamos
ser rápidos.
Zack se sentou na beira da cama e Alexander ficou de pé na sua
frente. Ele abaixou o short e a cueca até o joelho, revelando um pênis
meia bomba, cercado de pelos espessos. O garoto não perdeu tempo e
colocou-o na boca, começando a chupar devagar, olhando para cima
mantendo contato visual com Alexander.
Alex segurou a cabeça de Zack e moveu a cintura, fazendo seu
membro entrar e sair da boca do garoto. Zack sentiu a pelagem roçar
no seu rosto. Ele massageou os testículos do rapaz e colocou-os na
boca, fazendo sucções rápidas e prazerosas. Depois usou a mão
direita para masturbar Alexander enquanto passava a língua em sua
glande.
- Você é todo marrento e debochado, mas na hora de mamar uma pica
vira um puto hein – Alex dissera.
Em seguida o rapaz empurrou Zack para trás e arrancou sua bermuda
preta violentamente junto com a cueca. O garoto abriu as pernas e
deixou-as suspensas no ar enquanto Alexander se posicionava e
direcionava o pênis para a entrada do ânus. A penetração começou
lenta e seca, fazendo Zack soltar um gemido de dor.
- Ainda não se acostumou com o meu pau? – Perguntou Alexander.
- Já foi pior, mas é porque você foi no seco. E a gente transou poucas
vezes até agora né?
- Umas oito vezes talvez? Nove?
- Por aí.
Quando sentiu que Zack já estava mais confortável com a penetração,
Alexander Parker passou a mover os quadris rapidamente,
debruçando seu corpo sobre o garoto. Por alguns minutos
mantiveram contato visual, Alex com um sorriso unilateral e lábios
semiabertos e Zack sempre com uma expressão de “mau”.
- Quando você vai me deixar ser ativo? – Zack questionou no meio da
transa.
- Meu orgulho ainda não me deixa dar pra você, sinto muito. Pra mim
é difícil aceitar que você não é mais aquele molequezinho que
brincava comigo na rua. Talvez daqui a alguns anos.
- Que desculpa bosta, você tá é com medo.
- Desse pauzinho mixuruca? Jamais haha. Mas relaxa que um dia eu
deixo você me comer, mas vamos com calma...
Já que o tempo era incerto, Alexander decidiu não demorar muito.
Acelerou ainda mais a penetração até finalmente ejacular dentro de
Zack. No fim os dois foram ao banheiro juntos para se lavarem e
depois voltaram ao quarto, vestindo-se novamente.
- É melhor eu ir, antes que meu pai me ligue reclamando – Disse Zack
– E hoje é a folga dele, quero passar o máximo de tempo possível com
ele.
- Suave, vai lá. Eu acho que vou dormir mais um pouco.
- Vagabundo.
- Punheteiro.
Isso remete ao passado, quando Zack Davis e Alexander Parker
começaram a chamar um ao outro por esses apelidos. Certa vez,
quando eram menores, os dois amigos tiveram uma briga feia por
causa de videogame. Zack sempre detestou perder, e Alex costumava
zoá-lo bastante por isso. Até que o garoto perdeu a paciência e gritou:
“Cala a boca Alex, seu vagabundo!”.
“Vai me ofender só por que perdeu?”.
“Não, por que você me enche o saco”.
“E quem disse que eu sou vagabundo?”.
“Todo mundo sabe, tu só sabe dormir e vive faltando na escola. É
vagabundo mesmo”.
“E tu que bate punheta até na escola? Os moleques pegaram você no
flagra. Seu punheteiro”.
Zack e Alex quase partiram para a agressão física nesse dia, mas é
claro que tudo se resolveu com o tempo e a amizade deles continuou
firme e forte. Mas desde esse dia eles tinham esse costume de chamar
um ao outro dessa maneira, apenas por brincadeira.
Os dois se despediram com um toque de mão e Zack foi embora do
73. Desdeu para o quinto andar, satisfeito por ter tido um momento
com Alexander e agora estava bastante ansioso para curtir o resto do
sábado na companhia de Charles. Já Alexander voltou para a cama e
dormiu por mais algumas horas. Ainda não tinha se recuperado
totalmente da noite passada...
CONTINUA...
Notas do Autor:
Eae, vocês gostaram do Alexander? Uma das coisas que eu mais gosto
ao descrever a vocês sobre os garotos do Edifício Mackenzie, é
justamente a relação deles. Que amizade boa essa não é mesmo ?
Apesar do romance e da paixão entre Zack e Thomas, isso não os
isenta de terem laços fortes com outros amigos. Incluindo
sexualmente.
Mas as coisas não param por aqui, então me acompanhem para o
próximo capítulo!
EPISÓDIO 6 de 24
Notas do autor:
E aqui vai um spoiler: Eles se divertiram mesmo! Depois de uma boa
noite de sono, Alexander Parker já estava revigorado e não perdoou
os dois pelo o que fizeram enquanto ele estava dormindo. A manhã
seguinte foi bastante prazerosa para o trio, mas vou deixar que vocês
mesmos imaginem os detalhes. Por enquanto vou me despedir,
preciso fazer uma coisa depois de digitar esse capítulo ( ͡° ͜ʖ ͡°).
Até!
EPISÓDIO 10 de 24
No início, Leonard não gostou da ideia que Alexander propôs para ele.
O moreno era muito ciumento, e relutou bastante contra isso. Mas
com o tempo as coisas mudaram, e logo ele estava tão animado
quanto Alex para fazer aquilo. Principalmente depois de ter visto
Nathan Owen pela primeira vez quando estava voltando da escola
com os meninos.
-Aquele é o Nathan Owen que vocês tanto falam?? – Perguntou o
moreno, avistando Nate de longe.
-É ele mesmo – Zack confirmou.
-Caramba, que gato. Como é que eu nunca vi esse cara pelo prédio
antes? Meu Deus.
-Ele voltou a sair mais de casa agora – Thomas lembrou – O Alex
contou pra gente que ele tava passando por uma fase difícil, por isso
não o víamos mais como antigamente.
Nesse mesmo dia Alexander foi se encontrar com Leon no sexto
andar, e o moreno falou:
-Marca logo o sexo a três com esse seu amigo Nathan.
-Sério?
-Sim.
-Nossa, quando eu te falei que queria fazer isso você quase me matou.
E agora está tão a fim quanto eu. O que aconteceu?
-Eu vi ele hoje, quando estava voltando da escola.
-Viu o Nate?
-Sim. De longe, ele estava do outro lado da calçada indo pra algum
lugar. Por quê não me disse que ele era tão gato?
-Ah, fala sério. Mas eu te mostrei uma foto dele pô.
-Mas pessoalmente ele é muito mais gostoso. Eu adoro caras altos e
magros.
-Então você topa mesmo fazer nós três?
-Claro que sim. Fala com ele logo e marca o dia.
-Tá bom. Mas fiquei feliz em saber que você o viu na rua. Até pouco
tempo atrás ele nem saia de casa. Quer dizer que está melhorando.
-Vocês dois já ficaram?
-Nunca. Vai ser a primeira vez.
-E você acha que ele vai topar?
-Espero que sim. Mas é quase certeza.
-Então tá esperando o quê? Liga pra ele agora, ou manda uma
mensagem sei lá. Por mim a gente marcava pra hoje mesmo.
-Tem que ver o local.
-Aqui pô. Vou ficar com o apartamento livre até as onze, chama ele.
-Perfeito.
Alexander pegou o celular ligou para Nathan Owen. Em seguida
caminhou até a cozinha para fazer a proposta ao amigo, deixando
Leonard esperando na sala, cheio de expectativa. O moreno estava
surpreso consigo mesmo. Nunca pensou que fosse gostar tanto desse
negócio de relacionamento aberto... Era ótimo ter a liberdade para
ficar com seu amado Alexander, e também curtir bastante com Zack,
Thominhas e agora esse tal de Nate...
Minutos depois Alex voltou para a sala.
-Ele vem – O rapaz confirmou.
-Aceitou de boa?
-De boa não. Ele tava com medo disso causar algum problema entre a
gente. Mas eu consegui convencê-lo. E pra ser sincero, não é de hoje
que o Nate é doido pra transar comigo.
-Como assim?
-Eu sinto que ele queria algo comigo. Nós já somos amigos há anos.
Sabe quando você percebe o olhar da pessoa?
-Espero que o interesse dele por você seja apenas sexual.
-Relaxa, é sim. Eu deixei bem claro isso na ligação.
-Então tá bom.
-Marquei hoje as dezenove horas tudo bem?
-Tá ótimo.
Leonard e Alexander se entreolharam e trocaram beijos.
-Da tempo da gente dar uma volta pelo shopping, o quê acha? – Alex
sugeriu, segurando o namorado pela cintura.
-Acho ótimo. Deixa só eu desligar o PC e trocar de roupa.
-Beleza.
Então naquela noite, por volta das dezenove horas, Nathan Owen
tocou a campainha do apartamento 63. Ele estava usando um short
com estampa florida, uma camisa verde-escura e calçava um par de
chinelos brancos. Quem abriu a porta pra ele foi Leonard,
convidando-o gentilmente a entrar e se sentir em casa.
-Eu sou Leonard, prazer – Disse o moreno apertando a mão do recém
chegado – Finalmente nos conhecemos.
-Prazer. Pois é, o Alex me falou muito de você.
-Ele também vive falando de você.
-Sério?
-Sim. Não só ele, mas o Zack e o Thomas também.
-Então, a gente se conhece desde moleques. Fazíamos parte do
mesmo grupinho. E nós moramos nesse prédio faz tempo.
-Que legal.
-Você se mudou pro Mackenzie esse ano não é?
-Isso mesmo. Mas pais compraram esse imóvel e eu vim pra cá.
-O que achou daqui?
-Pra mim é perfeito, é super tranquilo, perto dos meus amigos, da
escola, de tudo.
Os dois foram para a sala, onde Alex aguardava. O rapaz ficou feliz ao
ver o namorado e o amigo de longa data interagindo e se dando tão
bem. Estava ansioso para o que viria a seguir.
-Tá preparado Nate? – Alexander perguntou, com um olhar malicioso
– Só queremos te dar uma ajudinha pra ver se melhora o seu ânimo.
-Confesso que estou um pouco nervoso. Faz tempo que eu não faço
nada com ninguém.
-E as punhetas?
-Isso sempre né? Quase todo dia pra ser sincero. Minha dose diária de
serotonina.
-Senta aí, fica à vontade. Temos muito tempo, bora bater um papo. Se
quiser tem bebida na geladeira.
-Não, obrigado. Hoje não quero beber.
Alexander Parker, Leonard Spence e Nathan Owen falaram sobre a
vida. A conversa daquele momento acabou se torando uma terapia
para Nate, que pela primeira vez estava se abrindo tanta com outras
pessoas. Ele contou sobre o processo de autoaceitação quando se
descobriu gay, falou sobre os problemas familiares que enfrentava e
sobre o seu ex-namorado que havia lhe traído. Houve um momento
que Nate precisou segurar as lágrimas, mas desabafar sobre tudo o
que esteve sentindo nos últimos meses o fez se sentir muito bem.
Já o casal contou um pouco sobre a sua história, da época em que se
conheceram, até o dia em que oficializaram o namoro. Alexander
revelou a Nate os detalhes da relação que o quarteto do Mackenzie
tinha, e como os quatro amigos tinham tanta liberdade uns com os
outros. Isso deixou Nathan maravilhado e sedento para participar.
-Por quê não me chamaram poxa? Tudo isso acontecendo aqui dentro
do prédio, e eu sem saber de nada. Só trancado no meu quarto
batendo várias.
-Mas você que se afastou da gente, por mais que tenha seus motivos –
Respondeu Alex – Agora já sabe. Se quiser entrar nessa, garanto que
não vai se arrepender.
-Lógico que eu quero. Começando hoje a noite, com nós três.
-Verdade. Aliás, já está na hora. Vamos começar.
Leonard apagou a luz da sala, deixando apenas as lâmpadas do
corredor acesas para manter o ambiente um pouco escuro. Logo os
três adolescentes tiraram suas roupas e ficaram só de cueca, no
centro da sala. Nathan tinha um físico magro, mas seu abdômen era
definido e ele possuía muitos pelos nas pernas, coxas, axilas e na
trilha que começava no umbigo até seu membro.
De pé no centro da sala, Nathan recebeu uma chupada de Alexander,
enquanto Leon chegava por trás e beijava seu pescoço. Fazia muito
tempo que não tinha contato íntimo daquele jeito e estava adorando
cada segundo. Parecia até mesmo que era a sua primeira vez no sexo.
Ele olhou para baixou e viu seu amigo lhe chupando. Não podia
acreditar que aquilo fosse real. Sempre tivera tesão em Alex mas
nunca havia acontecido nada entre eles, mesmo que os dois curtissem
o mesmo sexo. Fora o privilegio de fazer aquilo com alguém tão
popular quanto Alexander Parker. Muitos gostariam de estar em seu
lugar.
-Aê Alex, minha vez de chupar o seu pau – Nate falou alguns minutos
depois.
Então o rapaz ficou de pé, enquanto Nathan se agachava e retribuía a
oral. Leonard se posicionou ao lado de Alex, e recebeu algumas
chupadas também. Nate ficou intercalando entre os dois durante
bastante tempo, ao mesmo tempo em que se estimulava. Estava
completamente sedento, devorando o membro de ambos.
Passadas as preliminares, Nathan ficou de quatro no chão, Alexander
chegou por trás e começou a penetrar. Leonard ficou na frente,
forçando o cabeludo a chupá-lo ferozmente e colocando seu membro
bem fundo até a garganta. Nate gemeu com a dor do sexo anal. Tinha
perdido a prática de ser passivo nesses últimos meses, mas Alex não
teve piedade.
-Por que eu não comi esse cuzinho antes? – Alex falou enquanto batia
forte atrás de Nathan – Que delícia mano.
-Não comeu por que não quis – Nate falou, com os lábios úmidos de
engolir o membro de Leon – Oportunidade sempre teve.
-Quer experimentar amor? – Alex perguntou ao moreno.
-Claro.
O casal interverteu as posições. Leonard foi para trás de Nate e
começou a penetrá-lo com força, ajeitando os cabelos e dominado por
um prazer absoluto. Enquanto isso Alexander socava seu pênis ereto
e pulsante na boca de Nathan.
Os três foram para o quarto e deitaram-se de lado na cama, um atrás
do outro. Nathan penetrou Alexander, que penetrou Leonard a sua
frente. Agora os três estavam devidamente juntos, dando e recebendo
prazer.
-É a primeira vez que eu faço isso – Disse Nate sorridente – Já vi
vários vídeos dessa posição, sempre quis fazer.
-É um pouco cansativo, mas vale a pena.
-E agora quem tá comendo sou Alex. Bom demais, caralho.
-Vai com força Nate, igual eu fiz com você.
-Se eu fizer isso vou gozar rápido e eu não quero. Gosto de ficar
assim, curtindo o cuzinho por bastante tempo.
-Quando quiser gozar, fique à vontade.
-É sério? Posso?
-Pode.
-Valeu então.
Nathan foi acelerando aos poucos, metendo de ladinho em Alexander
e gemendo baixinho com sua voz grossa. Sentiu o orgasmo se
aproximando e aumentou ainda mais a velocidade até finalmente
ejacular. Seu corpo tremeu de prazer.
-Aguenta uma segunda vez? – Alexander perguntou ao amigo.
-Daqui a pouco, com certeza.
-Relaxa aí que eu quero fazer um negócio.
Pouco tempo depois, Alex pediu que Leonard se deitasse na cama e
deixasse Nathan penetrá-lo de frente. O rapaz ficou extremamente
excitado ao assistir Nate socando o namorado, segurando-o pelas
pernas e fazendo-o gemer. Ambos deixavam os pelos ao natural e
pareciam ter bastante química apesar de só terem se conhecido há
poucas horas atrás.
“E pensar que o Leon não queria fazer isso. Agora está adorando...”,
ele pensou.
Por fim Alexander ficou de pé ao lado de Nathan, beijou seus lábios e
os dois se masturbaram juntos direcionando seus pênis para Leonard,
deitado na cama. Alex ejaculou primeiro, e depois Nate, que já estava
no seu segundo orgasmo da noite.
-Cara... Sem palavras – Disse Nathan momentos depois – O que foi
isso??
-Melhor do que a gente imaginava, com certeza haha – Alexander
respondeu – Mas eu tô quebrado.
-Eu demorei pra transar de novo, mas também quando voltei... Tive
isso.
-Gostou?
-Amei. Valeu pelo convite. Eu nunca me senti tão bem. Finalmente as
coisas estão melhorando.
-Quer tomar uma pra comemorar? – Sugeriu Alex.
-Quero sim.
Leonard saltou da cama, foi até a cozinha e trouxe três garrafinhas
transparentes de uma bebida alcoólica de limão. Os três se sentaram
na cama, ainda nus e brindaram a noite extremamente prazerosa que
tiveram, além do inicio de uma nova fase na vida de Nathan Owen.
De repente o celular de Alexander tocou.
-Alô? Fala Zack. Eu tô aqui no apartamento do Leon. Não. Não, daqui
vou pra casa. Ah, hoje não, eu tô cansado, quero descansar. Além
disso já transei hoje, advinha com quem? Eu, o Leon e o Nathan. Pois
é, fizemos a três. Sim hehe. Oxe, por que eu quis ué. Tá. Tá, na
próxima eu te chamo. Beleza. Tchau punheteiro.
-O que ele queria?
-Que eu fosse lá no apartamento dele agora. Ele ficou com raiva por
que nós não o chamamos pra participar haha.
-Ele tá sozinho?
-Tá sim, o pai dele tá de plantão e o Thomas já desceu pra casa.
-E se a gente for lá pro apartamento dele de surpresa? Fazer uma
visitinha – Sugeriu Leonard.
-Hmmm... Interessante. Topa Nathan?
-Claro, bora lá.
Minutos depois o trio desceu até o quinto andar e tocou a campainha
do 51. Ao abrir a porta, Zack Davis ficou extremamente surpreso ao
ver o trio parado ali no corredor.
-Por que não avisaram estavam subindo? – O garoto perguntou – Eai
Nate, há quanto tempo. Tu sumiu, caralho.
Zack e Nathan fizeram um toque de mãos.
-Entra vai, seus putos.
Já na sala, Alexander perguntou:
-Tava fazendo o que?
-No PC, mas já tava quase indo pra cama. Quer dizer que vocês se
divertem lá no apê do Leon e não me chamaram?
-E por acaso a gente é obrigado a te chamar toda vez que for transar?
-Não, mas nesse caso tinha o Nathan. Nem acreditei quando você me
contou no telefone.
-Bom, a gente veio aqui te fazer uma visitinha.
- “Visitinha”. Sei. Agora já tá tarde, eu vou dormir, isso sim – Disse
Zack cruzando os braços – Se esperavam fazer alguma coisa comigo,
vieram aqui à toa.
-Adoro quando ele faz birra. Só me dá mais tesão – Alex falou – Vai
moleque, para de história. Só vamos sair daqui depois botar você pra
mamar.
-Eu acabei de bater uma, tô sem tesão nenhum.
-Problema seu. Chega de papo furado e tira logo a roupa.
-Não.
-Aé? Então tá bom.
-Poxa Zack – Nate falou – Faz isso por mim pô. Vai ser a nossa
primeira vez curtindo juntos. Sempre te achei um moleque da hora. E
me falaram muito bem de você. Será que é tudo isso mesmo?
-Tá bom vai. Vou fazer isso, mas só pelo Nate.
-Para de graça, eu te conheço Zack, você tá morrendo de vontade.
Zack deu risada e em seguida o quarteto entrou em ação. Eram três
contra um. Alexander, Leonard e Nathan eram mais velhos e naquele
momento, fizeram tudo o que tinham vontade com o garoto. Primeiro
o colocaram para chupar, segurando-o pelos cabelos e forçando-o a
engolir seus membros profundamente.
-Abre a boca, isso, assim mesmo – Disse Alexander, em um tom de
voz sério – Agora chupa os três vai. Deixa a boca bem aberta.
O trio colocou as glandes na boca de Zack, todos ao mesmo tempo,
enquanto o garoto olhava para cima, mantendo contato visual com os
amigos.
-Pra onde foi aquela marra toda? Sumiu? – Perguntou Leonard.
Depois ele foi forçado a se deitar no sofá e abrir as pernas. Zack
retirou o short e a cueca que estava vestindo, ficando nu da cintura
para baixo. Usava apenas uma camisa preta.
-Nathan, faça as honras. É a sua estreia com ele, então seja o primeiro.
Pode ir com força que ele aguenta – Alex falou.
Nate ainda tinha gás e tesão para uma terceira penetração naquela
noite. Ele segurou os tornozelos de Zack e começou a penetrar com
força, arrancando gemidos e caretas no rosto do garoto. Atrás dele,
Leon e Alex assistiam a cena se estimulando. Era bom demais ver
Zack sendo submisso.
Minutos depois Nathan deu espaço para que Alex e Leon se
divertissem também. Eles intercalaram várias vezes, por quase uma
hora, até que estivessem prestes a ejacular.
-Senta aí Zack, é hora do seu leitinho – Alexander falou.
O trio ficou de pé em volta de Zack, se masturbando ferozmente até
ejacularam em jato no rosto do garoto. Terminaram forçando-o a
chupar mais um pouco, e batendo seus membros naquela região.
-Vamos embora vai, já está tarde. E eu tô com sono – Alexander falou
– Tchau Zack, espero que tenha gostado da visita.
-Ele gostou, olha o sorrisinho na cara dele.
-Vai se foder Leon.
Depois que os amigos foram embora, Zack tomou um banho e foi pra
cama dormir. Estava cansado, porém satisfeito com a visita do trio.
Nathan, Alex e Leonard se despediram e voltaram para seus
respectivos apartamentos. Era assim que as coisas aconteciam no
infame Edifício Mackenzie.
CONTINUA...
EPISÓDIO 17 de 24
2º ANDAR, APARTAMENTO Nº 22
Thomas Mathews mora junto com a sua mãe e o irmão mais velho no
Mackenzie desde os seis anos de idade, quando a família se mudou
para lá. Não demorou muito e Thomas se tornou amigo de Zack Davis,
já que ambos estudavam na mesma escola e moravam no mesmo
prédio. Antigamente Charles ia buscar ambos os garotos na escola, o
que era de grande ajuda para a mãe de Thomas que trabalhava sem
parar na época. A amizade de Zack e Thomas foi se intensificando
com o passar dos anos, a ponto de se tornar algo mais quando eles
chegaram à adolescência. Atualmente estão namorando em segredo
desde o ano anterior.
No apartamento 22, Thomas sempre dividiu o quarto com seu irmão
Antony. A relação dos dois nunca foi perfeita, principalmente por
causa do temperamento forte do Mathews mais velho. Os dois são
vistos frequentemente brigando e esse é um dos motivos que fazem
Thomas preferir passar o tempo no apartamento dos Davis. Mas como
isso nem sempre é possível, o loirinho é obrigado a conviver com o
irmão e aguentar suas implicâncias diárias.
Naquele ocasião, Thomas estava encrencado. Muito encrencado. A
mãe dele, a Sra. Mathews, estava arrumando o quarto dos filhos
quando acabou encontrando o boletim de Thominhas escondido no
armário. A mulher ficou horrorizada ao ver que as notas do filho mais
novo estavam péssimas, quase todas vermelhas. Então, no fim
daquela manhã de sábado, ela se dirigiu até a sala para falar com
Thomas.
O loirinho estava assistindo televisão. Ela chegou de cara séria, jogou
o boletim na mesinha de centro e disse:
- Pode me explicar isso?
Thominhas não disse nada, mas sabia que estava encrencado. Então a
Sra. Mathews falou:
- Você tentou esconder isso de mim?
- Não...
- Não minta Thomas. Você está péssimo na escola e agindo como se
nada tivesse acontecido. Nota dois em matemática? Você quer repetir
de ano? Você nunca foi assim, o que está acontecendo?
- Eu vou recuperar, relaxa.
- Não, não vou relaxar. Você precisa estudar mais a partir de agora.
Tem obrigação de melhorar essas notas entendeu? Trate de estudar
bastante. E na próxima, quero o boletim na minha mão entendeu ?
- Sim, mãe.
- E outra coisa. Você está de castigo – Ela falou severamente – Está
proibido de sair de casa.
- Ah não mãe, eu já combinei de jogar futebol hoje com os meninos do
clube!
- Você vai ficar em casa por enquanto. Sem reclamar.
- Mas mãe...
- Eu disse sem reclamar.
A mulher foi firme, e logo em seguida chamou Antony para a sala. O
rapaz veio lá da área de serviços, onde estava colocando suas roupas
na máquina de lavar.
- Que foi mãe ?
- Presta atenção. O Thomas está de castigo a partir de agora. Está
proibido de sair de casa, sem videogame e internet. Eu vou ter que
dar uma saída daqui a pouco, então você fica de olho nele pra não
sair ou usar o computador, entendeu?
- Pode deixar.
- A partir de agora você está responsável por ele. E por favor, eu não
quero saber de vocês dois brigando de novo. Está avisado.
A mãe foi para o quarto estressada, deixando Antony e Thomas na
sala. O rapaz deu um sorrisinho e perguntou ao caçula:
- O que você fez ?
- Ela encontrou meu boletim. Eu fui mal nesse último semestre.
- Claro que foi, você não estudou nada, só ficou indo lá pro
apartamento de Zack.
- Não enche, eu não tô com cabeça.
- Mas você ouviu né ? Eu estou responsável por você agora. Trate de
se comportar.
Alguns minutos depois a Sra. Mathews apareceu na sala, já arrumada
para sair e disse aos filhos:
- Eu tinha me esquecido. Hoje tem a festa de aniversário da tia de
vocês, o meu irmão vai passar aqui de carro as quatro horas pra
buscá-los. Então estejam prontos pra sair antes disso. Eu vou direto
pra lá depois de resolver umas coisas.
- Tá bom mãe – Respondeu Antony.
- Por favor, estejam bem arrumados. Eu já estou atrasada, até mais
tarde.
Assim que a mãe assim, Thomas reclamou.
- Aé, hoje ainda tem essa festa, eu esqueci. Não tô com vontade
nenhuma de ir.
- Problema seu, vai ter que ir e pronto.
Thominhas ficou irritado e levantou para ir ao quarto.
- Aonde você vai ? – Perguntou Antony.
- Pro quarto ué.
- Já sabe né ? Nada de internet.
- Eu sei.
- Eu não confio em você, melhor eu ir contigo.
Os dois foram para o quarto. Thomas se deitou na cama, irritado e
ficou de braços cruzados olhando para o teto. Antony estava ali com
ele o tempo todo, o que lhe deixou ainda mais estressado. Assim eles
ficaram ali em silêncio por um longo tempo.
Depois do almoço, Antony se deitou na cama para descansar e acabou
pegando no sono. Thomas aproveitou essa deixa para ligar para Kane.
- Eae Kane – O loirinho estava falando ao celular na cozinha – Sim, eu
ainda vou jogar. Sim. Me espera no térreo que eu já tô descendo,
preciso ser rápido. Depois eu te explico. Ok. Até daqui a pouco. Tchau.
Sorrateiramente e silenciosamente, Thomas foi até o quarto e pegou
sua roupa de futebol. Depois foi se trocar no banheiro, colocando o
calção branco, a camisa azul clara, uma meia longa e um par de
chuteiras vermelhas. Antony continuava dormindo no quarto, então
Thominhas saiu do apartamento e foi jogar bola com os amigos.
Antony acordou algum tempo depois e ficou furioso quando percebeu
que o irmão tinha fugido do castigo. Tentou ligar pra ele, mas Thomas
não atendeu o celular. Foi só as quinze para as quatro que finalmente
voltou do futebol.
O loirinho chegou no apartamento completamente suado e com o
uniforme sujo, porém com um sorriso no rosto. Bastou chegar na sala
para que Antony viesse pra cima dele, espumando de raiva.
- Quem mandou você sair ? – Antony perguntou, agarrando o irmão
mais novo pelos cabelos – Você estava de castigo esqueceu ? Não era
pra sair de casa caralho.
- Me solta Antony, tá me machucando. Eu já tinha marcado de jogar
bola com os meninos.
- Não interessa, a mãe foi bem clara. E tu ainda aproveitou que eu
peguei no sono pra fugir né, seu merdinha?
- Eu nem demorei tanto assim.
- Daqui a pouco vão vir buscar a gente pra festa esqueceu ? Já era pra
estarmos arrumados.
- Eu sei.
- Você vai pro banho, agora.
Antony agarrou Thomas pelo braço e o puxou para o banheiro. O
loirinho não tinha a mesma força física do irmão, e devido ao cansaço
do futebol, foi difícil resistir ao que veio a seguir. Antony Mathews
entrou no banheiro junto com Thomas, trancou a porta e começou a
despir o caçula com suas próprias mãos.
- Eu posso muito bem tomar banho sozinho ! – Thomas gritou, se
debatendo.
- Cala a boca, senão eu te dou um murro. Se a gente tomar banho
juntos, vai economizar tempo. Já estamos atrasados.
- Por que você não se arrumou antes de eu chegar ? Aposto que deve
ter dormido demais.
Com raiva, Antony rasgou a cueca de Thominhas, deixando-o
completamente nu. O loirinho tirou a chuteira e o meião, e em
seguida entrou no box de vidro. Antony abriu a ducha e enquanto o
irmão começava a se lavar, ele mesmo se despia.
Então o rapaz se juntou a Thomas no chuveiro. Ele percebeu que o
caçula estava bastante despreocupado com o tempo e precisou
intervir.
- Daqui a pouco a gente vai ter que descer, não podemos deixar o tio
esperando.
- Não enche, eu já tô terminando. E por que você não esperou eu sair?
Por que entrou aqui no box junto comigo? Que merda é essa?
- Eu já falei pra você calar a boca.
Thomas mal entrou na ducha e já quis sair.
-Pronto, acabei.
-Acabou coisa nenhuma, vê se toma banho direito porra.
Antony agarrou novamente o irmão pelo braço e começou a passar
sabonete em seu corpo, de um jeito até mesmo violento. Thomas se
debateu, mas Antony o segurou firme e forte, ameaçando lhe bater
caso não ficasse quieto. Então lavou as costas dele, atrás das orelhas,
as axilas, as nádegas e por último o membro do irmão. Nesse
momento o loirinho teve uma ereção, ficando extremamente
constrangido.
- Eu não sou mais criança, que saco! – Disse Thomas.
- Eu tava te observando, você não sabe tomar banho. Ainda mais
imundo desse jeito por causa dessa porra de futebol. Agora vai
passando xampu enquanto eu me lavo.
Thominhas saiu debaixo do chuveiro e foi passar xampu nos cabelos.
Foi a vez de Antony ensaboar o próprio corpo musculoso. Era
impossível para o loirinho não reparar na nudez do irmão.
- Por que você se depila? – Perguntou Thominhas, curioso, ao notar
que Antony era completamente liso na região genital.
- Por que as garotas preferem assim.
- Achava que você não ligava pra opinião de ninguém.
- Vai ficar reparando no meu pau?
- Eu não, só perguntei por perguntar mesmo, se toca.
- Já que a gente está aqui mesmo, deixa eu te ensinar uma coisa –
Antony começou a falar de repente – É questão de higiene. Quando
for lavar o pinto, tu tem que puxar todo o prepúcio pra trás e lavar a
glande. E as dobras da virilha também, porque é uma região com
muito atrito.
O rapaz fez uma demonstração para Thomas.
- Entendeu? – Perguntou, por fim.
- Sim. Já sabia disso. Tu tá pensando o quê?
- Tu toma banho todos os dois do jeito que eu vi hoje?
- Claro que não, mas você mesmo disse pra eu ser rápido.
- Rápido sim, mas que tome banho direito. Pelo amor de Deus né
Thomas.
A partir daí o banho deles foi harmonioso. Ao terminarem, foram
direto para o quarto e se arrumaram para a festa da tia. Enquanto
estavam se enxugando, Thomas perguntou:
- Você vai contar pra mãe que eu fugi do castigo?
- Não – Respondeu Antony friamente – Mas só se você não contar pra
ela que tomamos banho juntos.
- Tá bom.
No fim das contas, quem se atrasou foi a carona deles, que só chegou
as quatro e meia da tarde. Até lá eles ficaram na sala, em silêncio,
esperando.
7º ANDAR, APARTAMENTO 75
9º ANDAR, APARTAMENTO Nº 96
Certo dia Zack acordou numa manhã nublada e meio fria perto das
dez e meia da manhã. Ele abriu os olhos e bocejou. Estava em seu
quarto completamente bagunçado e escuro, cujas janelas
permaneciam fechadas. Ele sentou na cama e se espreguiçou. Tinha
ido dormir só de cueca boxer preta e ela já apresentava um volume
enorme, graças ao sonho erótico que tivera.
Zack colocou os pés para fora da cama e tomou coragem para se
levantar, ainda meio tonto de sono. Quando conseguiu ficar de pé,
caminhou até a porta do quarto, saiu para o corredor e entrou no
banheiro. Escovou os dentes, fez suas necessidades e voltou para o
quarto, como sempre fazia na sua rotina habitual.
O garoto pensou em colocar uma roupa, mas estava com preguiça de
procurar no armário e não tinha ninguém em casa para obrigá-lo a
fazer isso. Seu pai havia saído cedo para o consultório e demoraria
para voltar. Parado no centro do quarto, Zack ficou encarando o
espelho da porta do armário, quando decidiu abaixar a cueca e olhar
para seu pênis ereto.
– Já tá desse jeito logo cedo amigo? – Dizia ele olhando para baixo –
Daqui a pouco eu te faço carinho.
Zack subiu a cueca novamente e caminhou até a janela. Abriu-a e viu
os prédios da vizinhança abaixo de um céu cinzento. Sentiu uma brisa
fria tocar seu rosto, tremendo um pouco de frio. Ficou alguns minutos
pensando na vida, depois fechou a janela prateada pela metade e foi
até a cozinha.
Seu café da manhã foram alguns biscoitos e um copo de suco. Seu pai
queria que ele tivesse uma alimentação mais saudável, mas Zack não
dava a mínima, mesmo que Charles fosse médico. Ao retornar para o
quarto, minutos depois, olhou no relógio e viu que faltava pouco para
as onze da manhã. Ele gostaria muito que seu melhor
amigo/namorado Thomas estivesse ali com ele, mas o garoto estava
fora da cidade novamente.
Então Zack sentou-se em frente ao seu computador, com os pés
apoiados na madeira da mesinha a cima do teclado. Já tinha alguns
vídeos salvos para assistir. Escolheu um deles, puxou o pau para fora
da cueca e começou a se masturbar.
Esse era o maior vício de Zack Davis e a coisa mais comum de sua
vida. Ele fazia isso pelo menos três vezes ao dia, no quarto, na sala, no
banho ou até mesmo na cozinha. A expressão no seu rosto era séria,
brava, como se estivesse puto com alguma coisa. A masturbação foi
ficando mais rápida...
Soltando um gemido de voz grossa, Zack acabou ejaculando como um
jato. Ficou um tempo ali, com seu membro agora flácido e restos de
sêmen nos pelos e na barriga. E não parou por aí. Poucos minutos
depois ele escolheu outro vídeo, seu pênis foi crescendo novamente e
ele passou a acariciar a glande e os testículos, até recomeçar uma
masturbação rápida. Sem o namorado ali presente, era assim que
precisava se aliviar...
Mais tarde, lá pelas 13 horas, Zack cansou de ficar no quarto. Tinha
acabado de se masturbar pela terceira vez e decidiu sair do
apartamento. Colocou uma calça preta, uma camisa vermelha, um
tênis velho e um boné com a aba para trás. Pegou a chave da casa,
abriu a porta, atravessou o corredor do quinto andar e desceu pelas
escadas.
Não havia ninguém no térreo e ele seguiu caminhando até a calçada
em frente ao Edifício Mackenzie. Foi quando avistou um garoto
conhecido, vindo em sua direção. Era Eric Jonas, um adolescente
problemático que estudava com ele. Ambos tinham a mesma idade.
Eric era um pouco mais alto do que Zack, tinha cabelos pretos bem
rebeldes, usava uma calça cinza e uma camisa preta. Sua pele era
pálida e ele tinha belos olhos castanhos e lábios finos. Os dois não se
davam bem. Na escola, viviam brigando e Zack o considerava como
um inimigo.
Na verdade, as brigas não tinham fundamento. Não havia motivo
forte. Eles simplesmente não iam com a cara um do outro.
– Eai Zack – Disse Eric se aproximando – Tudo bem?
– Tudo – Respondeu Zack secamente – Tá fazendo o que aqui? Pensei
que não gostasse desse bairro. Vive falando merda daqui lá no
colégio.
– E não gosto mesmo. Só que a minha namorada tá na casa de uma
amiga que mora aí no seu prédio.
– Então vai lá se encontrar com ela.
– E tu, tá indo pra algum lugar?
– Não. Eu tava sozinho lá em casa, morrendo tédio, então vim pra cá.
– Hmmm... Me diz uma coisa Zack. Por que você agora só vive cercado
de homem?
– O quê?
– Eu nunca mais te vi com nenhuma garota, só vejo você cercado de
macho. Fala a verdade, você curte chupar um pau né?
– Cala a boca. Desde quando você se importa com a minha vida?
– Ah, fala sério vai. Não adianta negar. Eu vi você com aquele seu
amiguinho loiro outro dia na escola.
– O Thomas? E daí?
– Vocês dois não se desgrudam. Tá rolando alguma coisa entre vocês?
– Não te interessa. Me deixa em paz.
Zack tinha um pavio curto, todas as pessoas que o conhecem sabem
bem disso. Mas a verdade é que ele estava com um pouco de medo
naquele dia. Não queria que Eric descobrisse sobre seu
relacionamento com Thomas.
– Mudei de ideia, eu vou voltar lá para cima. Não tem nada de
interessante aqui – Disse Zack – Tchau Eric.
– Espera aí. O que foi? Tá fugindo?
– Fugindo do que?
– De mim. Parece que você não gostou do que eu falei.
– Não gostei mesmo! O que você tem a haver com a minha vida? Vai
se foder.
– Então é verdade... Você é mesmo gay, como estão dizendo.
– Cala a boca!
– Vem calar viadinho.
Zack partiu para cima de Eric, mas não teve coragem de bater nele.
Apenas lançou um olhar de fúria e deu as costas.
– Que gosto tem? – Perguntou Eric.
– O que? – Zack se virou, já sem paciência. Por algum motivo não
conseguia ignorá-lo.
– Um pau. Que gosto tem um pau? Você já experimentou vários não
é? Boatos de que o Parker, o Spence e o Owen colocam você pra
mamar.
– Por que você quer saber? Quer provar um também?
– Seu viadinho de merda. Você é um gayzinho igual aquele seu amigo
Thomas, e os outros moleques do teu prédio.
– Vai tomar no cu, seu arrombado.
Zack tornou a se virar e esperava que Eric não dissesse mais nada.
Estava espumando de raiva. Mas Eric fez uma coisa ainda pior... Ele
abaixou alguns centímetros da calça, revelando seus pelos escuros e o
começo de seu membro, ao mesmo tempo que levantava a camisa e
mostrava um abdômen definido e pálido.
– Ae Zack, dá só uma olhada...
A curiosidade foi mais forte. O garoto olhou para trás.
– Você quer? Se me pedir eu mostro ele todinho pra você. E ainda
deixo chupar.
– Eu quero é te dar um belo de um chute, isso sim.
Mas Eric continuou a provocá-lo, com os olhos atentos para o caso de
alguém estar observando. Zack decidiu ignorá-lo e continuou
andando. Eric queria chamar mais a atenção dele, por isso correu e
parou na sua frente, bloqueando o caminho para o portão do
Mackenzie.
– Eu já falei para você me deixar em paz! Me deixa passar! –
Exclamou Zack – Tá querendo levar um soco?
Eric deu um sorriso misterioso e fez uma coisa que deixou Zack sem
reação. Era a última coisa que ele esperava que fosse acontecer. Ele se
debruçou para frente e seus lábios tocaram os de Zack por um curto
segundo. O garoto que ele mais detestava acabara de beijá-lo.
Zack ficou perplexo. Não sabia o que dizer e nem como reagir. Ficou
olhando para Eric que sorria maliciosamente.
– Por que você fez isso? – Perguntou Zack desnorteado – Tá maluco?
– Você gostou?
– Claro que não! Eu só... Tô confuso. Me fala a real, o que você quer?
Ficar me provocando pra eu perder a cabeça, é isso?
– Não.
– Então o quê?
– É que na verdade, eu sinto tesão em você.
Aquilo foi mais um choque. Não dava para entender a mente de Eric.
Primeiro ele provocou e xingou Zack e agora diz isso. Só podia ser
uma pegadinha...
– Diz logo qual é a sua – Falava Zack indignado – Não tô com
paciência pra joguinhos.
– A minha namorada não está aqui. Eu vim por outro motivo, mas dei
sorte de te encontrar sozinho. Não podia perder essa oportunidade.
Ah, desculpe pelo que eu disse. Estava querendo chamar a sua
atenção, só isso.
– Você... É um desgraçado.
Eric sorriu e tentou beijar Zack novamente só que o garoto virou o
rosto. Na terceira tentativa Zack deu um empurrão que quase fez Eric
cair.
– Qual é Zack? Vai me rejeitar? Eu sou muito mais bonito do que
aqueles seus amiguinhos.
– Você só pode estar maluco. Me diz aquelas coisas e de repente me
beija?
Zack deu um sorriso sarcástico.
– Eric Jonas... Quem diria hein...
– Esquece o que eu disse. Eu pago cinquenta pratas pra chupar o teu
pau. E até mais se a gente transar, quanto você quer?
Zack já estava preparado para xingar Eric de todos os nomes
possíveis, mas de repente pessoas estavam se aproximando dali. Sem
pensar muito, o garoto puxou o braço de Eric e o levou para dentro
do prédio. Em seguida os dois foram conversar na garagem do
Mackenzie, com muito mais privacidade.
– Então? – Perguntou Eric quando eles pararam atrás de uma coluna
– Vai aceitar ou não?
– É claro que não! Depois de toda treta que a gente teve ao longo dos
anos? Aí do nada você quer algo comigo?
– Mas eu sempre senti atração por você mano. Eu só não aguentava
mais fingir...
– Cara, que coisa estranha. Não tô acreditando que isso está
acontecendo. Você finge muito bem hein, pensei que me odiava. E eu
odiava você também... Pelo menos até agora.
– Vamos fazer então?
– Não.
– Por favor. Eu não aguento mais ficar batendo e pensando em você.
Quero realizar um sonho...
Zack deu risadas altas.
– É pra rir mesmo – Comentou ele – Não era você que se dizia
machão, pegador ? Chamava os outros de viado, gayzinho ? Eu vivi
pra ver Eric Jones me implorando uma mamada hahaha.
– Ninguém pode saber entendeu ? Se eu souber que você contou pra
alguém, te quebro todinho.
– Tô me divertindo muito com essa situação sabia? Hahaha.
– Vai pô, só uma rapidinha – Eric insistiu.
Zack cruzou os braços, sorriu e disse mais um não. Eric estava
desesperado, implorando e quase ficando de joelhos. Foi quando Zack
teve uma ideia.
– Tá bom – Respondeu ele – Eu aceito.
– Valeu pô.
– Calma, eu ainda não terminei. Tem umas coisas que eu quero que
você faça primeiro...
– Que coisas?
– Primeiro você vai ter que dizer que é um puto e que quer dar pra
mim. E que eu sou o moleque mais foda da escola.
– Isso já é demais, você tá louco.
– Beleza, então não vai rolar nada. É pegar ou largar.
Eric estava tão desesperado, que acabou aceitando, mesmo contra a
vontade.
– Eu sou um puto e quero dar pro Zack. Ele é o garoto mais foda da
escola... – Disse ele.
– De joelhos.
– Ah não...
– Vai logo porra, se não eu vou subir pro meu apartamento e você
que se foda.
Eric se ajoelhou, olhou para Zack e repetiu:
– Eu sou um puto e quero dar pro Zack. Ele é o garoto mais foda da
escola...
Zack olhava para baixo, de braços cruzados, numa posição superior
ao seu rival. Sentiu um enorme prazer ao ver Eric Jones se
humilhando daquele jeito. O garoto deu um tapa na cara de Eric e
disse:
– Seu puto.
– Já acabou ?
– Não, só mais uma coisa. Eu quero cem pratas.
– Se for cem a gente faz tudo. Não só a chupada.
– Feito.
Eric pegou a carteira e entregou uma nota cem nas mãos de Zack. Em
seguida o garoto o levou pela porta dos fundos até o térreo, eles
pegaram o elevador e pararam no quinto andar. Ao chegar no
apartamento 51, Zack trancou porta logo após o rival entrar.
– Seu apartamento é da hora – Comentou Eric – Nunca pensei que um
dia eu viria aqui.
– Vamos logo pro quarto.
Eric parecia ter entrado no paraíso quando chegou ao quarto de Zack.
Ele olhou para cada canto como se tivesse sonhado estar ali há muito
tempo. Zack trancou a porta, fechou a janela e disse:
– Bora fazer logo, sem enrolação. O que você quer primeiro?
Eric sorriu maliciosamente para Zack. Tinha imaginado esse momento
tantas vezes que sabia exatamente o queria fazer.
– Bota para fora o seu pau – Disse ele – É a primeira coisa que quero
experimentar.
Sempre com uma cara de marrento, Zack abriu o zíper de sua calça e
abaixou-a até os joelhos, colocando seu membro mole para fora da
cueca. Eric mordeu os beiços de excitação.
– Tá mole ainda – Disse Zack em um tom de voz meio baixa
segurando o pênis com uma das mãos – Vê se chupa com vontade. E
cuidado pra não morder, detesto isso.
Eric se ajoelhou em frente à Zack, olhou para cima cruzando o olhar
com o garoto e finalmente colocou a boca em sua masculinidade. Zack
deu um gemido e Eric começou a mover a cabeça para frente e para
trás em um ritmo bem lento. Estava chupando intensamente.
– Porra, não esperava que você chupasse tão bem. É bem experiente
né safado ? – Disse Zack fechando os olhos – Hmmm...
Eric acelerou os movimentos e agarrou a coxa de Zack com a mão
direita. Deslizou sua mão pesada sobre ela e apertou a bundinha por
alguns instantes. Zack gemia baixinho e xingava Eric puxando seus
cabelos, humilhando-o cada vez mais.
Os lábios de Eric agora estavam dando beijos no abdômen magrinho
de Zack, depois desceram rapidamente passando pela pelagem
castanha e chegando à glande. Zack engrossou a voz em seus gemidos
de prazer, deixando Eric mais excitado do que já estava.
– Que gostoso... Hmmm... – Gemia Zack.
– As melhores cem pratas que já gastei – Disse Eric.
– Cala a boca e me chupa.
Eric não falou mais nada. Continuou a oral o mais rápido que
conseguia e Zack soltava gemidos grossos e altos. Ele estava gostando
daquilo mais do que imaginara...
Zack acabou ejaculando na boca de Eric sem avisar.
– Que delícia... – Dizia Eric com os lábios úmidos.
– O seu boquete foi bom demais – Admitiu Zack – Meu pau agradece.
– Mas não acabou por aqui né?
– Claro que não. Isso só foi o começo. Fica de quatro.
– O que?
– Anda logo! Faz o que eu tô mandando!
– Mas você acabou de gozar.
– E daí? Faz logo o que eu tô mandando caralho.
Eric despiu as roupas que vestia e se agachou de quatro na cama do
garoto. Zack tirou sua cueca e usou-a para limpar alguns vestígios de
sêmen na glande. Depois ele a colocou no rosto de Eric e deu uma
risada, vendo a humilhação do rival. Por fim jogou-a para longe e se
estimulou por poucos segundos até ficar ereto novamente.
– Você tem algum tipo de superpoder? – Perguntou Eric com a bunda
empinada – Porque eu nunca vi isso antes.
– Eu sou Zack Davis porra.
Ele deu um forte tapa nas nádegas de Eric deixando uma marca
vermelha.
– Bate mais que tá pouco – Exclamou Eric.
– Hahaha, considere isso como uma vingança.
– Mas doeu viu ?
– Problema seu.
Zack se posicionou atrás de Eric direcionando seu membro para
entrada do anus do rapaz. Eric achou que ele iria penetrar lentamente
e já tinha se preparado para isso. Só que Zack não teve piedade.
Penetrou com todas as forças que tinha, no seco.
– PORRA! Vai com calma, não tem lubrificante caralho! – Gritou Eric.
– Se reclamar é pior. Tu não tá acostumado é? Ou será que o seu
cuzinho é virgem? Não me parece não viu, tô sentindo ele bem largo.
– Filho da puta...
– Fica caladinho Eric. Você quis agora aguenta.
– Eu tô adorando.
Rapidamente Zack começou a mover seus quadris para frente e para
trás, fazendo seu membro entrar e sair de Eric. Era uma coisa
surreal... Estava na cama com o garoto que mais detestava.
– É sério Zack, mais devagar, por favor...
– Isso é por todas as vezes que você me tirou do sério – Exclamou
Zack acelerando a penetração – E pelas vezes que você falou mal de
mim pelas costas. Tô descontando toda a raiva que eu sinto por você
nessa foda. Não vou pegar leve não.
Zack continuou os movimentos, cada vez mais intensos. O suor
começou a escorrer pelo seu rosto por conta do quarto fechado e
abafado. Parou uns instantes para despir a camisa, depois retomou as
estocadas. Os gemidos de Eric ecoavam pelo quarto e ele estava com
as mãos agarradas ao lençol da cama. Ele sabia que a qualquer
momento o garoto podia ejacular mais uma vez.
Só que não foi isso que aconteceu. Zack não queria gozar pela
segunda vez então parou de penetrar e se afastou.
– Ué, por que parou ? – Eric perguntou.
– Não quero gozar ainda. Tô a fim de fazer outra coisa. Deita aí.
Zack debruçou seu corpo sobre Eric e beijou sua boca. Seus membros
se tocavam naquele momento e ele desceu aos beijos a pele do rival,
dando chupões no pescoço, mamilos e lambendo o abdômen definido.
Quando chegou ao membro de Eric, Zack o colocou lentamente na
boca e então iniciou uma oral intensa. Eric estava em êxtase. Tinha
imaginado esse momento inúmeras vezes.
– Que gostoso porra...
Depois de alguns minutos chupando, o garoto agarrou o pênis de Eric
e começou a masturbá-lo rapidamente. Os dois se entreolhavam com
malícia, sorrindo.
– Vamos fazer uma punheta dupla – Pediu Eric – Por favor.
–Tá bom.
Eles sentaram lado a lado e cada um segurou o pênis do outro. Em
um ritmo sincronizado eles começaram a se masturbar enquanto se
entreolhavam e gemiam. Com a mão vaga Eric tocou no braço de
Zack, depois na coxa e mais tarde fez movimentos circulares com os
dedos nos mamilos do garoto.
– Depois dessa a gente nunca mais vai brigar né ? – Eric falou – E
desculpa por tudo.
– Esquece isso. Por mim a gente pode ser amigos agora... Ah... Mais
rápido.
– Não, eu quero bater devagar agora. Quanto mais tempo eu ficar
segurando o seu pau melhor.
– Seu safado. E eu achando que você era hétero.
– Ninguém é cem por cento hétero, acredite. Mas e o Thomas? Vocês
fazem bastante né?
– Sim, todo dia praticamente. Não tem coisa melhor do que foder
aquele cuzinho rosa dele, puta que pariu. Inclusive, recomendo.
Eric sorriu. Os dois continuaram a se masturbar e poderiam ejacular a
qualquer momento. Só que Eric não queria ejacular dessa maneira.
– Zack... Posso pedir uma coisa?
– O quê ?
– Eu quero... Meter em você.
– Meter?
– É.
– Hmmm... Beleza. Você pagou, você tem direito a tudo.
Zack largou o membro de Eric e se deitou de lado. Eric se posicionou
atrás dele e o penetrou fortemente. Ele esperava que Zack gemesse,
mas o garoto não emitiu som algum.
– Pensei que você fosse gemer. Eu penetrei com força – Falou Eric.
– Já tô acostumado com maiores. Não doeu nada.
– De quem, posso saber ?
– Sabe o Alex Parker aqui do prédio?
– Aham.
– O pau dele é maior e mais grosso.
Eric começou os movimentos de penetração. Zack teve que levantar
uma de suas pernas para que fosse mais confortável ficar naquela
posição. Ele começou a gemer baixinho à medida que Eric acelerava a
penetração.
– Dessa vez é para gozar né? – Perguntou Zack.
– Aham... Dessa vez eu gozo... Hmmm...
Eric fazia o maior esforço para mover os quadris enquanto Zack
estava tranquilo. Ele sentiu uma das mãos de Eric agarrando seu
pênis e começar a masturbá-lo no ritmo na penetração.
– Pensei que você não era de nada, mas até que fode bem.
– Não me subestime como ativo.
E pelos quinze minutos seguintes os dois ficaram naquela posição.
Eric já estava cansado e a ofegante quando finalmente sentiu que iria
ejacular. Deu um alto e grosso gemido, e então gozou como nunca
tinha gozado antes na vida. Zack se masturbou rapidamente e
ejaculou também, enquanto o membro do rival ainda estava dentro.
Os dois adolescentes estavam suados e cansados, mas satisfeitos um
com o outro. Eric saiu da cama e vestiu as roupas novamente,
enquanto Zack continuava nu no colchão.
– Tenho que ir – Falou Eric – Minha namorada já ta me ligando.
– Ok, a gente se vê na escola.
– Valeu por tudo. Sem brigas a partir de agora beleza ?
– Espero que sim. Por que se não eu acabo contigo entendeu?
– Tá bom.
Depois que Eric Jones foi embora, Zack permaneceu em seu quarto
por mais um tempo, pensando no que iria gastar as cem pratas que
tinha ganhado. Ele pretendia comprar um jogo novo, mas depois de
pensar bem decidiu comprar um presente para Thomas, seu melhor
amigo e namorado.
A partir daquele dia, Zack já não brigou mais com Eric. Os dois não se
tornaram grandes amigos, mas agora a convivência era outra no
bairro e na escola.
CONTINUA...
EPISÓDIO 23 de 24