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Revisão: @gramaticaperfeita
Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Epílogo
Agradecimentos
Redes Sociais
lutas ilegais. Ninguém brinca com Gavin, muito menos uma patricinha
Eles não têm caráter, eles não têm medo, eles não têm limites...
Vilões, ou mocinhos?
Algumas pessoas não estão em busca de redenção, algumas
Gavin
girando de um lado para o outro são tudo que consigo escutar. Não há
nenhuma música, ou outro barulho, são três horas da manhã e tudo está
silencioso.
céu. Olho brevemente para o lado, encaro o GPS e sigo pela rua que ele
está apontando. Nunca estive aqui, não sei para onde estou indo e espero
que o aplicativo esteja certo. Não é uma boa ideia se perder no meio de
uma tempestade.
guarda-chuva, saio do carro e sou atingido pela chuva. Está quente, mas
— Caralho.
chegaram semana passada por correio. Como não existe porteiro tudo
lado, a escada logo à frente e uma porta que suponho levar a sala do
zelador. Suspiro e subo os lances de escada até meu novo lar. Existe mais
abrem a grade e a porta, porém, talvez meu novo colega de quarto esteja
educação.
— Estou indo.
costas e a mala em uma das minhas mãos. Não existe um medo do que
irei encontrar, nem uma ansiedade, o vazio costumeiro que preenche meu
ter a mesma idade que eu, está a minha frente, assim como eu, existe
— Gavin?
Assinto.
— Will?
— Entre.
Passo por ele e entro em um espaço com um sofá, uma televisão,
Ele ri.
concordo com ele. Não importa quão ruim seja uma situação, sempre
— Ok, obrigado.
— Boa sorte.
Paro ao ouvir sua voz, mas continuo sem olhar para ele.
portas. Jogo a mala no chão, a mochila sobre a cama e vou até a janela,
outros prédios.
mensagem de Scott.
“Ok.”
Kim
Entro na sala de aula com Nancy logo atrás de mim, ela continua
falando sobre o que fez nas férias, sei que ela está esperando saber sobre
que ela espera. Posso não estar olhando em sua direção, entretanto tenho
— E as suas?
— Incríveis, eu passei ótimos dias na Europa.
— Eu vi suas fotos.
lado da outra.
— Ok.
apenas fazendo essa matéria para conseguir horas? Mas quem faz essa
porcaria apenas por fazer? Só estou aqui por ser obrigada para me formar.
Aposto na segunda opção, já que novatos não podem fazer essa matéria.
rosto. Desço meus olhos pelo seu corpo e seus braços são repletos de
tatuagem, além dos desenhos subirem pelo seu pescoço. Ele é musculoso
e aparentemente alto.
Ele com certeza chama a atenção por onde passa, como nunca o
vi antes? Como não sei quem é ele? É óbvio que há muitas pessoas na
universidade, mas alguém como ele não passaria despercebido.
encaro.
— Você o conhece?
— O de boné?
— Sim.
insignificantes são uma perda de tempo, então ignoro esse cara de boné e
Reclamo.
mesmo corredor.
direito.
faculdade de direito.
Quinn não pode ser outra coisa senão uma advogada de sucesso. Nós
nos encaram com admiração, outras com certo receio, e a minoria com
insuperável.
De repente, ele se vira e posso ver seu rosto. Ele tem o rosto mais
fino, barba, nariz meio torto, mas não de maneira grosseira, seus olhos
são escuros e sombrios. Uma pena alguém tão bonito ser pobre.
Volto a olhar em frente antes que ele ache que estou interessada
duas aulas de ciência política que assistimos não irá prosseguir, irá
porém são matérias muito chatas. Eu lamento sua desistência, porque ela
pouco irritante. Ela e eu não deveríamos ser amigas e nem somos, mas
ela namora alguém que considero um amigo e por isso a suporto.
Dirijo meu Jeep branco até a residência que divido com Nancy e
e sorri debochada.
— Infelizmente.
Caminho até ela, sento-me ao seu lado e trocamos um rápido
abraço. Dallas é a minha melhor amiga e uma das poucas pessoas em
quem confio, nós crescemos juntas e somos muito parecidas. Nossa única
diferença é a forma como escolhemos brincar com o poder.
eram reais.
uma garota inocente e há dois dias hackei sua conta e transferi muitos
dólares para minha conta.
Dallas não precisa de dinheiro, mas faz o que faz pelo poder, pela
satisfação e eu não a condeno.
— Você está brincando com o perigo, não sei se tenho medo de
Ela continua rindo como se o que fizesse não fosse nada demais.
— Não corre esse risco, baby, esses idiotas não querem o nome
— Ainda não.
grande estilo.
faculdades de direito, saio de casa, entro em meu carro e dirijo outra vez
para o campus.
voz.
— Quem é você?
perverso.
Faço uma careta e desço meus olhos pelo seu corpo. Ela está
usando uma minissaia, botas e uma blusa rosa. Seu corpo é bonito e tudo
importe. Seja como for, não faz diferença. Não tenho medo de ninguém,
Sorrio e trago meu cigarro até meus lábios, deixo que a fumaça
ocupe parte da minha boca, em seguida solto-a e a patricinha faz uma
careta.
— Pois deveria.
uma última vez para ela e entro no auditório. Essa garota pode ter todos
aos seus pés, mas não sou um garoto normal, não estou aqui para brincar.
última fileira. Apesar de não estar olhando para o lado, consigo ter um
meio. Não muito nerd para as primeiras fileiras e nem muito rebelde para
Assim que a professora começa a falar, sei que estou certo, ela é
Sorrio debochado quando me dou conta de que ela percebeu que estou a
vendo, rapidamente ela volta a olhar em frente.
Ótimo!
anoto o que é proveitoso e faço uma careta quando ela fala sobre cursos
motivo que desconheço, age como uma cadela, acha que eu não tenho
dinheiro. Será que ela me despreza por causa disso? Não que tenha
anos, desde que me dei conta de que seria uma forma de obter o controle
da minha vida. E vou fazer de tudo para conquistar meu objetivo, custe o
não tenho mais nada o que fazer aqui. O próximo encontro será na
próxima semana e se não fosse tão importante, nunca mais entraria nesse
auditório.
direito.
— Não, só estava aqui porque amo gastar meu tempo com coisas
inúteis.
Volto a andar em frente e não dou tempo para que ela continue
falando. Não sei quem ela é e não tenho a mínima vontade de descobrir,
aposto que é uma dessas pessoas que acreditam ser a dona do universo,
Sigo para o meu carro, um carro antigo e mais velho do que eu,
porém era tudo que poderia comprar. Pego meu celular e abro a conversa
coordenadas do aplicativo.
na direção do estabelecimento.
uma aparência mais clássica. Assim que cruzo pela porta, encontro o
redor e de frente para uma mesa. Eu vou até ele e Josh sorri quando me
enxerga, apenas ergo minhas sobrancelhas. Estou feliz de vê-lo, mas não
suspiro.
de Josh.
algumas situações.
agradável. É lógico que ele não está contente com a falta de informação,
eu também não estaria, porém não quero o trazer para o caos e destruição
que é a minha vida.
problemas.
tenha percebido, mas não sou mais aquele garoto, no fundo, acho que
nunca fui quem Josh acha que eu sou.
— Josh, você é meu melhor amigo e sei que faria muitas coisas
por mim, assim como eu faria por você, mas não há nada que você diga
ou possa fazer para mudar as minhas escolhas. — Ele faz uma careta e
não permito que tenha tempo para falar algo. — Então, você está
namorando?
dinheiro.
— Estou.
Não é uma péssima ideia, porém acho que Josh ainda não
entendeu algumas coisas.
amigos, não é?
Josh. Ele é o capitão do time de beisebol e tem muito sobre o que falar.
Josh segue sendo uma das poucas pessoas com que me importo e
sei que ele se importa comigo, mas existe um abismo entre nós, não é
mais como antes, porque eu mudei e ele também. Nós dois nos tornamos
pessoas opostas e com valores incompatíveis. Nossas vidas foram
um mês estou dividindo com Will. Conversar com Josh faz com que eu
tenha um vislumbre de outro mundo, um lugar distante das trevas.
E ele não me faz desejar estar na luz, não por ser algo ruim, mas
por ser algo que eu não desejo e não combina comigo. A escuridão faz
parte de mim e de quem eu sou, está enraizada no lugar onde deveria
estar meu coração.
Gavin
— Finalmente.
objetivos.
arrogância.
meu olhar.
monstro. Nada te assusta e nada te comove. Nada tira sua paz e nada é a
sua paz. O sorriso de Scott amplia, mais uma vez, aparenta estar
Angels.
Espero que ele entenda que só estou nessa pelos meus objetivos e
direção. Saber que ele marcou minha primeira luta causa um frenesi em
sentir algo.
— Quando?
estão preparados para que eu possa fazer, o fato é que estou preparado
divertido. Não entendo como alguém tão letal quanto ele pode parecer
tão leve e descontraído, mas é assim que ele é. Quando não está lutando,
melhor. Nunca tive uma lesão grave, o máximo que aconteceu foi ter o
— Quase isso.
transforma em um deus.
Agora quem está sendo arrogante é ele. Will é quase tão bom
quanto eu, no último mês fui as suas duas lutas e ele realmente é muito
— Estaremos lá.
sobrancelhas.
— Ansioso?
Dou de ombros.
faço de modesto.
— Tenho certeza do que posso fazer e de quem eu sou, se isso
Não finjo que não sei o que posso fazer e nem minto, porque não
lugar. Will não se choca com a minha soberba e não faz nenhum
festas.
Acho que ele está falando da mesma festa que Josh me falou mais
cedo.
— Você irá?
Ele tem razão, só que existe alguns detalhes que ele está
esquecendo.
— Eu sei que não, porém, ou vou ter que agir como se fosse igual
Resmungo.
meu passado ecoam em minha mente. Tudo que tive que fazer para
sobreviver e chegar até aqui, cada maldita humilhação e cada escolha
difícil.
Não são boas recordações e muito menos bonitas, mas elas não
me causam mais dor, não mais, porque faz um tempo que não sinto mais
nada. É como se fosse um simples telespectador da minha própria vida,
festa decido ir, no máximo poderei jogar na cara de Will que eu estava
certo. Assim que apago o cigarro, jogo o restante no cinzeiro que fica na
que um dia falhou comigo. Se você não pode vencê-los, junte-se a eles.
Estudo, faço algumas anotações e só deixo a cama quando está
nem tenso, simplesmente sou assim. Talvez um dia tenha sido diferente,
porém faz tanto tempo que não tenho nenhuma lembrança.
mais duas garotas que aparentam ser tão arrogantes quanto ela.
— Quem é ela?
Pergunto para Will enquanto desço meu olhar pelo seu corpo, ela
está vestindo um vestido rodado que deixa boa parte das suas pernas
expostas. Gostosa! Volto a encarar seu rosto e seu olhar encontra o meu,
ela me reconheceu.
— Kimberly Quinn.
Will tem razão e eu não quero ser um herói, nunca quis. Sorrio,
ergo minha mão e faço um gesto na direção de Kim, ela faz uma careta e
desvia o olhar para longe de mim.
bonequinha mimada.
alguns com inveja e ciúmes. Olho para o lado e me deparo com Josh,
— As estrelas do Alabama.
— Só somos criativos.
— Bregas.
— Você os conhece?
governador.
Faço uma careta.
— Josh não tem nada a ver com o que eu faço, não o coloque no
Olho para Will que ergue as mãos para cima em sua defesa.
— Eu só estava brincando.
quem eu sou.
— Entendi.
escolhas. Afasto-me de Will e vou até Josh. Ele sorri com a minha
Dou de ombros.
— Mudei de ideia.
Ele sorri e me apresenta aos seus amigos, com exceção de Ethan
é uma garota legal e romântica, combina com Josh e é nítido que ele está
apaixonado.
vez que o vejo feliz. Josh merece estar como está, assim como eu sua
infância não foi das melhores, ninguém deveria passar pelo que passamos
para o grupo.
— Hey.
Ela para entre a irmã de Josh, Tessa, e seu namorado, eles não
— Hey.
digna de veneração.
apresenta.
Kim olha em minha direção com curiosidade. Acho que ela não
— Olá, Gavin.
assim consigo ver seus olhos verdes com nitidez, por alguns segundos,
ela perde um pouco da malícia, porém não demora a voltar a me encarar
com maldade.
minhas sobrancelhas. Como ela sabe disso? Seu sorriso amplia e mais
dessas pessoas.
— Ótimo.
meu lado.
vez para mim e se vira para Tessa. — Não se esqueça do nosso treino
amanhã.
em silêncio até que ela esteja longe o suficiente para não ouvir.
fomos próximos, apesar de ser alguém legal, é alguém que vive muito
longe da minha realidade.
desnecessária e arrogante.
— Sabe, você deveria filmar esses momentos, porque não
consigo acreditar em você.
até o jardim.
isqueiro e o acendo.
encaro a piscina e o céu escuro. Aqui não é o pior lugar do mundo, mas
está longe de fazer com que alguma reação percorra meu corpo.
cigarro, jogo-o em uma lata de lixo que encontro ao lado da porta e sigo
para o interior do lugar.
vejo Kim subindo as escadas. Ela está sozinha. Paro e a observo por
alguns segundos. Talvez, esteja no momento da loira saber que não pode
me intimidar.
e ela está na metade do corredor quando piso sobre ele. Olho ao redor e
não há ninguém. As portas estão fechadas e parece ser apenas nós dois.
Perfeito!
Uso seu nome e ela não aparenta estar surpresa por saber quem
ela é.
— Eu vejo que você não é. — Desce seu olhar pelo meu corpo e
quando estou perto o suficiente para que sinta minha respiração, não
paro, o que faz com que ela seja obrigada a dar passos para trás. —
Sou obrigado a parar quando ela apoia suas costas na parede. Ela
Ela pode ser uma cadela, mas é uma garota e não irei encostar
nenhum dedo nela. Todos temos limites e o meu é encostar em garotas.
Sorri debochada.
— Pois deveria.
me vencer.
outro cara, faria o implorar para estar comigo. Eu fico em silêncio porque
não há o que ser dito e ele fica de costas, caminha na direção das escadas
e o observo partir.
desapareça e antes que ele acabe completamente com minha noite, sigo
para o banheiro, afinal foi isso que eu vim fazer aqui em cima.
status que estar com atletas te traz. Meio que nós somos iguais, com a
basquete.
— No banheiro.
— Eca, Dallas.
tem em mãos até sua boca. Depois de beber um bom gole da bebida me
Alguns caras veem até mim e os dispenso, hoje não estou a fim,
além do sexo.
Nancy está bêbada e alegre. Ela está no banco de trás e encantada com as
estrelas.
o fato é que ela decidiu nos perseguir e fazer de nós duas suas amigas
verdade.
Nancy nos faz um pouco melhor, mostra que ainda existe um pouco de
— Vamos para o céu por causa de Nancy, acho que é ela que é
diferente do nosso.
melhor.
Dallas não me responde e seguimos cada uma para seu quarto. Eu
vou para o banheiro, tomo meu banho, faço meu skincare e me jogo em
....
sair apressada e prometo a mim mesma nunca mais sair em uma segunda-
feira.
forma como ele me segura, além disso o perfume que me cerca é forte e
amadeirado, é excitante. Talvez seja perversa por estar pensando assim?
Talvez.
Sorrio e ergo meu olhar para encontrar o meu herói do dia, espero
que ele não me decepcione e seja alguém bonito.
Como é mínima dou um passo para trás e sua mão deixa minha cintura.
Por que eu tenho tanto azar?
de bunda no chão.
Dá de ombros.
— Eu não sou uma pessoa nobre.
— Eu percebi.
Dou mais um passo para trás e espero que ele se afaste para pegar
meus livros no chão, de jeito nenhum irei ficar abaixada a sua frente em
uma posição humilhante. Ele continua parado e não faz nem menção de
ao redor, Gavin deveria saber que eu não perco. Encontro uma garota
sentada em um dos bancos que há pelo corredor, encaro-a e ela me encara
de volta, seus olhos brilham quando me reconhece. Ótimo!
com a coluna machucada por causa das acrobacias que fiz no último
semestre.
— Obrigada.
ganhar um prêmio.
— De nada.
Fala meu nome com desdém, o que me diverte. Acho que Gavin
está criando uma certa rivalidade comigo e eu amo, porque é óbvio que
irá perder.
— Essa é a única verdade.
Empurro seu peito para trás com a minha mão livre, olho para ele
Parece que em nosso placar quem está vencendo sou eu. Kim 2 x
Gavin 0.
uma boa aula e assim que acaba, pego meus livros e saio da sala, para
minha sorte não cruzo com Gavin. Como tenho um período livre, decido
ir para casa almoçar. Rose que trabalha com gente faz comida e as deixa
congeladas, o que é ótimo para manter a minha dieta, muito melhor que
almoçar no campus e ingerir horrores de calorias.
— Kim, é você?
Sua voz está vindo da cozinha, então vou até ela. Dallas está em
— Eu descobri algo.
— Fale logo.
Seu sorriso amplia enquanto eu deixo meus livros sobre a ilha que
ocupa boa parte da nossa cozinha.
ontem?
Ela está falando de Gavin, assinto rapidamente. Dallas conseguiu
obter minha atenção por completo. Apoio meu quadril contra a ponta do
— Ele luta.
— Ele é um criminoso?
emocionante.
Tuscaloosa?
Dallas assente.
sentido, mas outras não. Se o objetivo é ele lutar, por que está na
universidade? Faz parte de algum plano? Por que está estudando e
Dallas dá de ombros.
Faço um beicinho.
— Sei que adora uma fofoca, mas parece mais interessada que o
sobrancelhas.
detalhes.
aconteceu.
Dallas concorda, então vou até a geladeira, pego uma das vasilhas
detalhe, Dallas fica sabendo que estamos fazendo as mesmas aulas, que
porém normalmente Dallas acaba com homens mais velhos, são mais
Olho para Dallas e pelo brilho em seus olhos ela sabe onde quero
chegar.
— Na sexta-feira.
— Convites.
— E você os consegue?
— É claro.
Satisfação ecoa em meu peito e mal posso esperar para ver Gavin
lutar. Uma luta clandestina que aposto que ele não quer que ninguém
descubra. Irei descobrir como usar isso contra ele de alguma forma.
máquina de lavar louça, subo rapidamente até meu quarto, deixo meus
para o treino das cheerleaders, pego meu celular e novamente deixo meu
me analisa minuciosamente.
último exercício eu vou até ela e me sento ao seu lado. Anne pega suas
anotações e me informa quais são as suas ideias para esse semestre e para
algumas conclusões. Ela não é fofa e nem muito agradável, por isso
Não somos inimigas, mas também não somos amigas. Tudo bem que eu
fui legal com ela uma vez no semestre passado e seu namorado é meu
Ela dá de ombros.
— Você nem estava na universidade ainda, Tessa, por que está tão
interessada nessa história?
— É claro que todos chegaram à conclusão de que não foi ele que
te contou, porém ainda é uma incógnita como você descobriu e agora que
Sorrio debochada.
fosse uma sem coração jamais teria estado com Dylan enquanto ele fazia
a tatuagem em minha homenagem e nem teríamos tido aquela conversa
no dia seguinte.
Ela está errada sobre pensar que algo bom em mim, entretanto
salvei Aiden e Brooke, no passado eu fui legal com você afirmando que
seu namorado não estava apaixonado por mim e contando sobre a
Claro que ela só prestou atenção nessa parte. Como ela não irá me
deixar em paz, melhor contar logo o que realmente aconteceu.
— Eu precisava falar com uma professora para pedir
arredondamento em uma nota, então fui até sua sala, ela estava ocupada e
fiquei do lado de fora, no corredor, esperando, conversando com um
outro garoto que também queria falar com a professora, e sem querer
escutamos duas pessoas falando sobre Brooke estar grávida, eu deduzi no
Dou de ombros.
sabia que Brooke era namorada dele e pelo olhar malicioso de Jagger, eu
soube que ele faria algo para provocar Aiden, não é segredo que Aiden é
Bem melhor!
Ela bufa.
responsável pelo cara que irei lutar pode decidir jogar sujo e nos atacar.
— Emocionante e eletrizante.
Balanço minha cabeça e sigo em silêncio. Will não diz mais nada
e sons dos nossos pés tocando o concreto é tudo que conseguimos ouvir.
É uma noite silenciosa.
— Chegamos.
nossa segurança desloca uma parte do chão e a puxa para cima. Claro,
um alçapão!
— Vamos, garotos.
O cara faz um gesto indicando a passagem. Eu sou o primeiro a ir
até ele e descer pela estreita escada que encontro. Está escuro, porém
— Impressionado?
Para Will, nada é novidade, não é a primeira vez que ele está aqui.
clube da elite.
— Para entre nós e apoia suas mãos em nossas costas. — Vamos até o
contra o balcão.
— Cerveja.
escolho algo diferente, eu preciso de algo mais forte e mais alcoólico que
uma cerveja.
— Uísque.
instante saí em busca das nossas bebidas. Scott sorri satisfeito, olha em
vazio, e apesar de estar ansioso para estar no ringue, não estou receoso e
muito menos nervoso. Nervosismo é uma palavra que não existe em meu
vocabulário.
mim.
Tuscaloosa.
que você, então as apostas em você foram poucos, sua sorte é que
Soo convencido.
bebidas, assim que tenho o copo em minha mão, trago-o até meus lábios
e deixo que a bebida amarga desça pela minha garganta e aqueça o meu
corpo.
socorros.
Assente.
sair.
— Ok.
encaro sem demostrar nenhuma reação. É bom que ele saiba que nada me
desestabiliza.
sua cabeça, e óculos escuros, ela está tentando não ser reconhecida, o que
é bem comum em lugar como esse. Porém, eu a reconheço. Ela está toda
Ela não sabe com quem está brincando, porém eu sei do que sou
capaz.
na luta. Meu corpo clama por ação, meu coração acelera e quando fico de
frente para o meu adversário, tudo que consigo pensar é em como irei o
derrotar.
damos passos para o lado. Ele está tentando me analisar, assim como eu
estou fazendo com ele. Descubro que o lado esquerdo é seu ponto fraco,
principalmente seu ombro e tornozelo, ele tem resistência a dor,
Não avanço, porque quero que ele faça isso e não me decepciona.
Ele parte pra cima e gritos ecoam ao meu redor. Fujo dos socos, inclino
meu corpo para o lado, defendo-me com as minhas mãos e no momento
certo deixo que ele atinja meu rosto. Não sinto dor, porque estou
totalmente concentrado.
ele tenta me derrubar, mas é claro que não consegue. Por dentro, eu estou
sorrindo, principalmente, porque ele está perdendo o controle.
consigo pensar é em vencer. Não ligo para seu rosto desfigurado e para
sua dor.
devesse estar assustada, mas não estou. Não tenho medo de Gavin. Tudo
que ele me desafia é a vencer dele.
seu rosto.
— Eu odeio sangue.
— A luta acabou, ele deve ter ido embora. — Algo me diz que ele
ainda não foi embora, a forma como ele estava me encarando indica que
ele virá atrás de mim e eu não vou fugir. — Aliás, nós devemos ir
embora.
lugar onde estamos. Não precisamos nos manter tão perto do ringue, já
Sussurro para Dallas que anda ao meu lado com seu braço
enganchado no meu.
— Não desse jeito, nós poderíamos ser presas se fôssemos pegas
aqui.
— Você desvia dinheiro das contas das pessoas e está com medo
Mais uma vez sussurro para que apenas ela escute, ninguém
olhos. Gavin aparentemente não está aqui, talvez tenha sumido em algum
esperando por Gavin. Eu quero confrontá-lo, vou dizer a ele que sei do
seu segredinho sujo, eu anseio por vencer mais uma vez. Para provar que
estou no controle.
pessoas são piores do que nós duas juntas, elas provavelmente nos
que está agindo. Encaro minha amiga e ela está olhando ao redor, seus
olhos denunciam que está preocupada e não demoro a entender o que está
acontecendo.
para mim.
— Infelizmente.
Balança a cabeça.
Se ela roubou alguém que está nesse lugar, é uma péssima ideia
continuarmos aqui.
— Vamos embora.
Dallas suspira aliviada e caminhamos na direção da saída. Há
amigo de Dallas, um encrenqueiro que a ajuda com suas trapaças, ele que
como fomos informadas, soca a abertura que está fechada, esse é o sinal
Alguém abre e nos ajuda a subir. Um cara que está usando roupas
pretas e não olha em nossos olhos. Ameaçador e juro que posso ver o
— O número de vocês?
— 32.
com bolsas e celulares, único item liberado é dinheiro. Revistas são feitas
e não a encontro.
outro homem, ele fala o número por um walkie talkie e manda que
Todos os carros devem estar nesse lugar, porque a rua está vazia e
— Obrigada.
primeira coisa que irei fazer é tomar um banho e talvez jogue as roupas
que usei no lixo.
— O que você irá fazer agora que descobriu que Gavin luta
clandestinamente?
Sem querer imagino como deve ser a sua fúria na cama, como
deve ser sentir suas mãos pelo meu corpo, afinal sexo é uma ótima
maneira de extravasar, assim como lutar. Ele deve ser bruto, do tipo que
— Em nada.
Soo mais rude do que queria e é claro que Dallas percebe que
chegamos em casa e cada uma segue para seu quarto. Eu vou para o
banheiro, tiro minhas roupas e entro embaixo do chuveiro.
sonhos.
— Surpresa!?
É claro que é uma retaliação por eu ter ido a sua luta. Sorrio e
— E eu tinha um convite.
passos para trás, até que tenho as costas contra a parede e ele a minha
frente. Assim como da outra vez, ele está me encurralando, tentando me
assustar.
Gavin não é uma boa pessoa, ele é perigoso, mas não me importo
se ele soca a cara dos outros sem remorso. Não me importo com que ele é
capaz de fazer.
minha mão até seu pescoço e toco a sua pele levemente com a ponta do
sua cabeça ao mesmo tempo que inclino meu corpo na sua direção.
Não demostra nenhum medo, será que é tão boa atriz? Ou ela é
uma vez toco seu cabelo. — Mas você não conhece essa palavra, não é?
está por toda parte. Ele é tentador, assim como ela. Pena que Kim é uma
declarar vitória. Ela não vai conseguir! Olho em seus olhos, deixo que a
raiva que ecoa em meu peito transpareça em meu rosto, então inclino
minha cabeça para o lado e pairo com minha boca a centímetros da sua
orelha.
próprios princípios.
com que eu deseje a maldita da garota. Abaixo minha cabeça e meu nariz
encontra sua pele, ela parece ser macia e é um pecado estar tão perto
— Não me toque.
Sua voz não me passa determinação nenhuma e sorrio.
Olho para baixo e seu roupão está bem apertado ao redor da sua
cintura. Ele é grande o suficiente para cobrir metade das suas pernas e
não há como ter nenhum vislumbre dos seus seios, apenas sua clavícula
está exposta, porém ela recém saiu do banho, é óbvio que está nua.
Sua pele se arrepia ao sentir meu hálito contra sua pele. Ela me
me afundasse em seu interior. Faria ela gritar meu nome e a ideia de ter
O sorriso em meu rosto amplia e levo minha mão até a faixa que
mantém seu roupão fechado.
Kim se afasta da parede, traz suas mãos até a frente do seu corpo
e cruza seus braços sob seus seios, o que faz com que uma parte do
Por que ela gosta tanto de controle? Eu não faço a mínima ideia e no
momento não quero descobrir. Os porquês dessa garota não me
interessam.
A cada palavra que deixa sua boca ela tenta me derrubar e não
longe dos meus olhos. Kim não pode ser capaz de entender o que estou
— Eu não quero nada, mas você deve querer silêncio, não é!? —
Caralho! Não gosto do rumo dos seus pensamentos. — O que acontece
clandestinas não são a única coisa ilegal que eles fazem e eles não
precisam da polícia os investigando.
Sorri e dá de ombros.
vozinha sussurra em minha mente que se Kim abrir a sua maldita boca,
estarei extremamente encrencado. — Eles não são os malditos
Fecho minhas mãos em punho e vou até Kim, paro a sua frente e
abaixo minha cabeça até minha testa estar quase encostada na sua.
Levo minha mão até seu cabelo e o enrolo ao redor dos meus
dedos. Faço com que ela continue me encarando, porém tomo cuidado
para não puxar os fios e ela simplesmente sorri.
Antes que ela possa falar algo, solto seu cabelo e me viro ficando
de costas. Eu preciso sair daqui antes que perca o meu maldito controle,
antes que perca todos os princípios que ainda restam em minha alma.
— Você acha que pode me desafiar, Gavin, mas você não pode.
imaginei que seria, porque Kim é uma maldita arrogante que realmente
acredita que pode tudo. Ela não tem noção do que está pretendo fazer, o
pior é que irá prejudicar todos meus planos, me arrastar junto com seus
joguinhos perversos.
preocupa são as consequências para mim. Não ligo se ela pode ser
ameaçada, ou o que Scott fará com ela, eu ligo o que irá acontecer sobre
roubar algo? Porém fico exatamente onde eu estou, ele iria se vangloriar
se fosse atrás dele. Foda-se, não me importo se levar algo.
para a rua escura. Ele está certo quando diz que posso ser ameaçada, não
sou tão idiota e sei que isso pode acontecer, nem o fato do meu pai ser
ainda mais.
O que ele seria capaz de fazer comigo? Ele com certeza não é
alguém com um bom caráter, mas quais são exatamente seus limites? Até
vitória é emocionante.
na cama. Cubro-me com meu edredom, fecho meus olhos, porém não
tarde. Acordo no final da manhã e a primeira coisa que faço é pegar meu
direção.
ido junto.
duas xícaras.
se senta ao meu lado. Decidimos em que festa vamos e quem irá dirigir.
se devo ou não contar que nossa casa foi invadida ontem à noite. Por fim
Sorrio maliciosa.
ameaçou?
— Tentou.
Dallas olha em frente e apoia os braços sobre o balcão. Ela não demostra
criminosa, mas acho que sim eles seriam capazes de muitas coisas para
silenciarem alguém.
mim.
problema.
— Maluca.
ontem à noite.
Ele estar envolvido na organização não parece ser uma boa coisa
— Não sei quando o conheci, procurei pelo nome dele nos bancos
Corro nas ruas ao redor e deixo que o vento atinja meu rosto. Eu
volto para casa depois de correr por quarenta e cinco minutos, eu almoço
e subo para meu quarto, fico assistindo televisão o restante do dia até
e volto para o meu quarto, vou para o banheiro, tomo um banho e visto
um roupão para escolher uma roupa.
frente para o lugar onde ficam os meus vestidos. Amo o fato de estarmos
no verão e poder usar vestidos. Escolho um rosa de alcinha com saia
rodada e bojo que valoriza meus seios. Para calçar em meus pés escolho
uma rasteirinha branca. Deixo meu cabelo solto e passo apenas um pouco
eu, Nancy ama a bajulação, eu gosto apenas porque significa que tudo
está conforme o esperado, significa que sou vista como alguém influente.
está com o mesmo cara que estava com ele na outra festa, um cara que
não sei o nome, já o vi outras vezes, porém nunca fomos apresentados,
ele deve ser alguém insignificante assim como Gavin.
nenhum olho inchado, ou lábio cortado, aliás, nem ontem, ele parecia ter
apanhado de alguém.
comigo se aproxima.
Assim como imaginei, ele é pobre, ele deve ter algum tipo de
Era por isso que ele estava aquele dia com Josh e as Estrelas do
Alabama.
— Não sei, mas ouvi Tessa conversando com outra garota sobre
Gavin.
— De nada.
o restante da minha cerveja. Quero escapar daqui, porém ela me foi útil e
não posso simplesmente descartá-la.
Ele está todo de preto, seus olhos escuros são ameaçadores, assim
como a expressão em seu rosto, encara-me como se estivesse prestes a
me torturar.
minha direção e sussurra algo para que somente eu escute. É mais uma
das suas ameaças.
criminosa, Gavin?”
Maldita!
Talvez precise invadir seu quarto outra vez e caçar algo, encontrar
campus. Não tenho animação nenhuma de ir para aula, porque sei que
irei encontrar com Kim, não tenho animação nenhuma para seus
por ela.
Chego e ocupo meu lugar ao fundo da sala, para minha sorte Kim
ainda não está aqui, porém sei exatamente no momento que ela chega. Há
uma energia que emana dela que torna sua presença perceptível, ela
debochado, porém continuo sem olhar em sua direção. É bom saber que
Para minha sorte, ela permite que escolhamos o lado que iremos
aceita e quando olho para Kim ela tem as sobrancelhas erguidas, dou de
ultrapassar cinco minutos, após a exposição dos dois lados o debato irá
começar.
argumentos.
jovem com uma condição financeira mais elevada, ele por exemplo não
trabalhando.
querer rir.
Sorrio gentilmente.
enquanto é isso.
sala.
— Ok, obrigada, Gavin, você e seu grupo podem ocupar os
lugares de vocês.
do espaço.
Kim fica em pé e um sinal para seu grupo que a imita, então olha
com várias questões que claramente não pode abranger todos nossos
dessa forma consigo ver o porquê ela consegue ser tão influente na
universidade. Olha para todos, mas é em mim que mantém seus olhos por
mais tempo.
o que é esforço na vida. Ela percebe minha expressão e franze sua testa.
Kimberly.
escolha.
está de costas para conferir seu corpo. Kim está usando uma saia branca
curta e rodada, um moletom vermelho e tênis branco, está quente e ela
está de moletom, porém não posso negar que é sexy. Suas pernas estão
expostas e analiso cada parte da sua pele, coxas torneadas que adoraria
ter ao redor da minha cintura, se ela não fosse tão insuportável.
desejando a megera.
assente e volta para seu lugar, a professora se vira para mim. — Você,
Gavin, e seus companheiros têm dois minutos para rebaterem o
argumento de Kim.
olhando para Kim, ela me fuzila com seus olhos e preciso me segurar
para não rir. — Continuo frisando que é um péssimo sistema que de certa
que esses jovens não têm dinheiro para custear o alto custo das
universidades.
Kim bufa e revira seus olhos. É algo totalmente insano, mas ela
fica linda com raiva e uma vontade de fazê-la se render vibra em meu
peito. Kim me desafia de várias formas e nenhuma delas é de uma
maneira sadia.
— Ok, Gavin.
olho em seus olhos. Ela não se intimida, mas sua respiração dá uma leve
alterada, Kim está com raiva, porque não cedo a ela.
esforçar, além do mais, bolsas são oferecidas para o custeio dos custos de
quem não pode arcar.
não é!?
solução para o problema, aliás, são apenas uma maquiagem que esconde
os reais problemas.
Fúria vibra em meu peito, fico em pé, assim como ela espalmo
minhas mãos sobre a mesa e me inclino em sua direção. Meu olhar está
preso ao seu e nenhum de nós dois cede. É como se todos tivessem
— Esses jovens que quer tanto proteger também podem não ter
caráter, não é o dinheiro que define isso sobre uma pessoa.
Estreita seus olhos e juro que posso ver faíscas vindo minha
direção. Sorrio vitorioso. É tão prazeroso desestabilizar Kim, talvez
Kim fala com tanta convicção que quase acredito que realmente
— Não sei!?
nos interrompe.
lugar de vocês.
para trás e olho para Kim uma última vez. Ela sorri debochada e só então
se afasta. Nós dois voltamos para nossos lugares e assim que estamos
sentados, a professora volta a falar.
formadas por uma pessoa que participou do grupo de prós e outra pessoa
que participou do grupo de contras.
dos grupos.
Gavin
Pela primeira vez, eu tenho que concordar com Kim. Essa merda
— É bom que seja possível, porque esse trabalho irá valer metade
da nota do semestre.
quanto mais eu tento fugir dessa garota, mais o universo faz questão de
sua cintura.
— Levo minhas notas muito a sério, Gavin, então esteja na minha
Dá de ombros.
a cadeira para trás até ela estar apenas sobre seus pés traseiros.
Kim.
Falo entre dentes e meu nariz infla com a raiva reprimida em meu
peito. Essa maldita garota que sempre teve tudo que quis está prestes a
entre nós mínimo, posso sentir sua respiração e seu perfume. O doce
Nenhum de nós dois está a fim de ceder. Somos ambos obcecados por
Soo ameaçador, porém ela não se importa. Não sei como, mas
Kim e eu habitamos a mesma escuridão.
intensidade com que nos olhamos me excita. Faz com que eu queira
tomar sua boca na minha e a corromper com toda raiva que explode em
meu peito. E Kim olha para mim como se desejasse o mesmo.
Levo minha mão até seu cabelo e o enrolo ao redor dos meus
dedos. Ela inclina sua cabeça para trás e abaixo a minha até quase
mas não vai brincar comigo, Kim. — Seus olhos brilham e passa a língua
pelos seus lábios. Maldita! — Não sou uma das suas marionetes.
medo.
nosso redor perde a importância e meu corpo todo vibra com uma
entre nós.
— Nenhuma das suas ameaças irá surgir efeito, você terá que me
a parte em que não pensa, apenas faz, então abaixo minha cabeça e cubro
uma droga. Beijo Kim, tomo seus lábios nos meus e ela não me afasta,
precisasse.
quando sua boca abre e minha língua duela com a sua, Kim dá um passo
para trás até que seu corpo encontra uma das mesas. Não hesita e se senta
Espalmo minha mão sobre sua coxa e aperto sua pele. Se subir
um pouco, posso sentir o calor da sua boceta. Caralho!
levemente a ponta do meu dedo pelo meio das suas pernas e vejo a
reação do seu corpo, Kim procurando por mais, desejando mais.
Minha língua duela com a sua, explora sua boca. Seu perfume me
cerca e meus pensamentos são uma névoa. Empurro sua calcinha para o
como se fosse o último beijo das nossas vidas. Penetro-a com meu dedo e
desejo que fosse meu pau.
mais. Seu corpo diz isso. Fodo Kim como se fosse com meu pau e mais
uma vez, afasta sua boca da minha. Abro meus olhos e ela tem as mãos
espalmadas sobre a mesa. Seus olhos estão fechados, sua respiração está
blusa até a ter sobre seus seios. Minha boca saliva assim que os tenho
descoberto e não hesito, inclino-me para a frente e o tomo em minha
boca.
importa, tudo que eu quero é que Kim goze em meus dedos e me enterrar
dentro dela. Porém, uma voz faz com que eu pare.
Minha boca deixa sua pele e olho para o lado. É um garoto, ele
está em pé e nos observa claramente curioso. Caralho!
dou um passo para trás e passo a mão pelo meu cabelo. O que diabos nós
estávamos fazendo?
Kim abre seus olhos e baixa sua blusa. Sua respiração segue
alterada e aos poucos volta a si.
Seu rosto ainda está corado, seu peito sobe e desce rapidamente,
porém a raiva substituiu a luxúria que antes existia em seus olhos.
parado.
extremamente satisfatória.
sala. Encontro o cara que nos pegou juntos em frente a porta, encaro-o de
forma ameaçadora e faço um sinal de boca fechada.
meu peito.
Assim que a aula acaba, deixo meu lugar, sequer olho na direção
de Kim, não quero lidar com ela no momento e sigo para o restaurante
que marquei de encontrar Josh.
entro, encontro Josh, ele está na última mesa, suspiro e vou até ele.
Josh está de costas, então bato em seu ombro e me sento a sua
frente.
— Hey, Josh.
— Hey, Gavin.
Sou direto, porque ficar conversando sobre outras coisas não irá
— Foi Kim.
Por que ela está espalhando por aí que faz parte de uma gangue e
participa de lutas ilegais?
— Eu também não.
agradável não há muito que eu possa fazer. Essa é a minha vida, foi a
forma como encontrei de sair do buraco que eu estava. Foi a minha
liberdade.
aqui.
lidar com sua mãe, além disso depois que foi morar com seu pai,
perdemos um pouco do nosso contato.
diferentes.
Dou de ombros.
crimes.
Assinto e mais uma vez, passo a mão pelos fios do meu cabelo.
— Eu só gostaria de te manter longe disso.
ainda me importo.
lucros das apostas, porém já fiz outras coisas, já cometi outros crimes
antes de vir para Tuscaloosa. — Sorrio, um sorriso sem humor. — Só
estou nessa faculdade, porque eles estão custeando meus gastos, apesar
das minhas boas notas, não eram suficientes para uma bolsa.
Josh assente.
onde irá acontecer a segunda aula para quem deseja ser admitido em uma
faculdade de direito.
irá acontecer novamente, mesmo que tenha gostado de ter suas mãos em
mim.
Foi um lapso, uma atração que nunca deveria ter existido. Desço
meu olhar pelo seu corpo e é fácil entender como me deixei levar pelo
atrai. Volto a olhar para seu rosto antes que meu corpo me traia, ele me
segunda passada.
— Legal.
pessoa, entretanto só existe uma única pessoa que faria algo assim. Um
sorriso surge em meus lábios, Gavin realmente está levando esse nosso
preparo algo para comer e subo para meu quarto. Enquanto como, assisto
quarto.
mim.
Dou de ombros.
é?
E não foi um simples beijo, ele me tocou com seus dedos, chupou
meus peitos. Essa parte não conto para Dallas e fico em pé, porque ao
recordar do que aconteceu faz com que um calor suba pelo meu corpo.
— Como foi?
— O quê?
expressão risonha.
— O beijo?
mesma.
— Normal.
— Ok, ok, eu adoraria dar para ele se ele não fosse um imbecil,
fracassado e perdedor.
assunto antes que ela continue insistindo sobre esse maldito beijo.
— E ele me deixou um bilhetinho.
desamasso-o e entrego para Dallas, ela lê a frase que está escrita e ergue
seus olhos em minha direção com uma certa preocupação.
Dou de ombros.
— Um outro inimigo?
Entrega-me o papel.
— Se você está dizendo, acredito em você. — Fica em pé, coloca
suas mãos sobre sua cintura e me encara com uma expressão de cachorro
Sorri e assente.
— Estou de TPM.
— Vamos logo.
noite, subo para meu quarto e vou para o banheiro, tiro minha roupa e
vou para baixo do chuveiro.
corpo repetem em minha cabeça. Eu queria ter gozado com ele. Meus
seios pesam e o meio das minhas pernas pulsa. Caralho!
Ele está livre e posso ir até sua casa. Visto uma roupa depressa e
sigo para a casa do atleta. Ele está empolgado para ter uma noite comigo
e nos beijamos assim que eu chego e imediatamente me arrependo. Ele
Assim que estou pronta, desço para a cozinha e claro que Dallas
escolha horrível.
— Sinto muito.
aula. Como tudo que está ruim sempre pode piorar, a primeira pessoa que
encontro ao entrar no prédio é Gavin.
em seus lábios.
— O que aconteceu com a bonequinha? — Reviro meus olhos e
Eu estou no controle!
encontram os seus.
— Não me toque.
chegar.
minha barriga, um anseio por algo que irá acontecer. Tento negar que é
por causa de Gavin, porém lá no fundo eu sei que é por conta do trabalho
do nosso beijo.
fico de lado para que ele passe e quando Gavin passa por mim um arrepio
sobe pelo meu corpo. Respiro fundo e ignoro as sensações que de repente
ecoam em meu interior.
encosta seu peito em minhas costas. Traz sua boca até minha orelha e
sussurra.
Sua voz soa mais baixa que o normal e sexy. Uma ação que
não quer que eu te foda bem aqui, onde qualquer uma das garotas que
consigo ver muita pele exposta. Kim é bonita e ela sabe disso. Continuo a
seguindo. Ela sobe a escada e piso nos degraus logo atrás dela.
Vamos pelo corredor e ela segue para o seu quarto. Não sei se é
uma boa ideia estarmos em um espaço com uma cama. Respiro fundo e
prometo a mim mesmo que irei sair daqui e ir para um bar, ou qualquer
outro lugar, onde posso encontrar alguma garota disposta a ter sexo, e
Kim abre a porta, entra em seu quarto e a deixa aberta para que
possa entrar no cômodo, assim eu faço e ela aponta para duas cadeiras de
frente para uma mesa de estudos que ocupa toda a extensão de uma
parede.
Resmunga.
— Odeio concordar com você, mas dessa vez tem razão. — Vou
até a mesa e ocupo uma das cadeiras. — Quanto mais rápido me livrar de
você melhor.
concentrado, porque ela está perto demais, meu braço esbarra várias
vezes com o seu e é como se uma corrente elétrica corresse do meu corpo
para o seu.
Algumas vezes, olho para Kim, ela se vira e meu olhar encontra o
seu. Tudo que consigo ver é a mesma escuridão que habita em mim e me
insuportável.
sorrio.
lado de uma garota mimada que acha que seu mundinho não pode ser
Sinto sua respiração em meu rosto e encaro sua boca que está tão
Sua voz soa baixa e me desafia com seu olhar. Ergo minhas
sobrancelhas e sorrio.
o que indica que ela está sentindo essa merda assim como eu. — Vamos,
me responda, Kim.
Ela abre a boca para me responder, porém nenhum som saí da sua
boca. Movido pela excitação que vibra em meu peito, aproximo ainda
mais o meu rosto na sua direção, espero que ela me empurre, entretanto
lábios nem quando levo minha mão até seu cabelo e enrolo os seus fios
Puxo seu cabelo e faço com se incline ainda mais para trás.
travando uma luta com nossas próprias mentes. Inclino sua cabeça para o
lado, espalmo minha mão livre em sua coxa e abaixo minha cabeça até
Beijo sua pele, aperto sua perna e seguro o seu cabelo com força,
mantenho-a na posição que eu quero.
Distribuo beijo pelo seu pescoço, subo minha mão até tocar sua
percorrendo seu corpo até tocar em seus seios livres de sutiã. Não sou
Ela não me responde, mas traz sua mão até minha cabeça e é tudo
que eu preciso para saber que sim ela está pronta e vou fazê-la implorar.
do seu cabelo, largo seu seio e levo meus dedos até a barra da sua
camiseta. Encaro-a e tudo que consigo enxergar em seus olhos é luxúria e
desejo.
Ela ergue seus braços e jogo a peça de roupa no chão. Seus seios
deixa seus lábios e posso ver o esforço que faz para não fechar seus
olhos. Sorrio, curvo-me para frente e tomo o outro seio em minha boca.
Chupo-o, mordo-o enquanto continuo com minha mão sobre o outro.
Caralho!
levo minha mão livre até o botão do short, abro-o, puxo o zíper para
baixo, então afasto minha boca, olho para baixo e empurro seu short e
sua calcinha para longe do seu corpo. Kim os chuta para longe assim que
os tem em seus pés, eu sorrio do seu desespero e fico de joelhos.
pernas com meu nariz. Sinto seu cheiro, percorro sua pele com meus
dedos e aos poucos aproximo meus dedos e minha língua das suas
dobras.
Não implora com palavras, mas o seu tom de voz deixa claro o
quanto está desesperada. Sorrio e finalmente percorro sua boceta com
minha língua. Seus gemidos ecoam pelo quarto e ela grita quando meus
dedos a penetram também.
dedos. Posso sentir ela me apertando, seus gemidos cada vez mais altos e
sinto que está perto de gozar, então paro.
— Caralho, Gavin.
está fazendo?
Levo minha mão até minha o bolso, pego minha carteira e uma
camisinha.
camiseta, puxa-a para cima e ergo meus braços para que possa jogar para
longe a peça de roupa, assim ela faz e percorre meu peito com seu olhar.
O desejo é evidente em seu rosto, toca minha barriga e uma arrepio sobe
pelo meu corpo, suspiro e me seguro para não fechar meus olhos.
Arrasta sua unha pela minha pele e um gemido escapa entre meus
lábios. Está calor e meu pau está cada vez mais duro. Espalmo minhas
mãos na mesa ao lado do seu corpo e Kim empurra a minha calça, junto
com minha cueca, para baixo. Encara meu pau com lascívia e sorrio.
não é?
— Vamos ver o que você sabe fazer com esse pau, Gavin.
coloca em volta do meu pau. Preciso morder meus lábios para não fechar
meus olhos enquanto tem as mãos em mim.
Assim que termina seu trabalho, toco sua cintura e a faça trocar
de posição, ficando de costas para mim. Coloco seu cabelo para o lado e
passo meu nariz pelo seu pescoço, ela se arrepia e deixo minha mão
Um suspiro escapa entre seus lábios e antes que ela possa falar
algo mordo a parte de pele que fica entre ombro e pescoço, Kim grita,
Não dou tempo para que proteste e inclino seu corpo para frente,
ela espalma as mãos na mesa e flexiona levemente seu joelho, ela sabe o
que eu quero. Por alguns segundos simplesmente encaro sua linda bunda,
empinada para mim e a minha mercê.
dedo até seu interior encontro-o pulsando. Desfiro mais dois tapas e mais
uma vez, escuto Kim implorar.
ela dou mais tapas em sua bunda, ela está vermelha e marcada com meus
dedos.
Levo minha mão até seu cabelo e enrolo os fios ao redor dos
meus dedos. Sua boceta aperta meu pau e rebola contra mim. Fecho meus
olhos e deixo que as sensações guiem meu corpo. O prazer se intensifica
Kim de repente para, seu corpo tenciona e aperta meu pau com
sua boceta.
— Gavin.
Meu nome deixa seus lábios e ela goza em meu pau. Eu continuo
a penetrando, usando-a até que tudo se torna demais, minha visão torna-
se turva e a sensação de prazer ecoa por todo meu corpo.
Ela não me olha e encaro seu corpo. Ela tem marcas dos meus
Não deixo o desdém longe da minha voz e Kim se vira, ela ainda
está nua e quase perco meu raciocínio ao se deparar com seus seios.
Abro a boca para dizer que ele está terrivelmente enganado, mas
Gavin é mais rápido e sai do meu quarto. O barulho da porta fechando
vibra pelo quarto, eu suspiro, apoio minha bunda na mesa, olho para
cima e encaro o teto.
assim e que não pudesse me favorecer em nada. Deve ser a minha boa
ação do semestre.
meu corpo.
o que aconteceu, fingir que nunca tive suas mãos pelo meu corpo. Um
que isso não tenha acontecido, é uma pena não ter sentido seus lábios
— Porra!
palavras. Eu gostei como ele me fodeu, como apertou meu corpo e não
trevas com ele foi um bálsamo. Tudo poderia se repetir mais uma vez.
vou ceder, porque não importa o quanto tenha sido bom, Gavin é
e pensados.
Mais uma vez falo em voz alta em busca de justificativa para um ato
empurrar para longe, mas simplesmente não consigo. É tudo tão recente,
eu posso inclusive sentir o seu cheiro em minha pele. Sento-me na
Minha pele está toda vermelha, mesmo assim sinto o seu cheiro.
calço meu chinelo; meu cabelo ainda enrolado em um coque e deixo meu
quarto.
e ela sorri
Dou de ombros.
Dallas, ela está me seguindo. Acho que minha amiga desvendou que não
lábios.
Impossível, Kim.
Abaixo o copo.
— Não importa.
Trago o copo até minha boca e bebo o restante da água.
Dallas.
em meu lugar.
normal.
sermos pegas.
Dallas pula do banco, corre até seu quarto e volta com notebook,
então assim como das outras vezes, criamos números falsos e enviamos a
fofoca anônima sobre as lutas, além disso, informamos como conseguir
os convites.
presenciar suas reações e sorrio quando ele se dá conta de que algo está
errado. Ele faz uma careta e olha ao redor, à procura do que está errado.
Assim que a aula acaba, Gavin junta suas coisas, joga a mochila
sobre seu ombro e sai praticamente correndo da sala. Eu estou de muito
seja sua escada de ascensão, acho que ele ainda não entendeu que
ninguém pode me usar.
Soca a porta.
eu, pelo contrário, tudo que consigo sentir é uma excitação percorrendo
meu corpo.
minha bochecha. — Aposto que terá mais pessoas na sua próxima luta.
destruir você.
Seu olhar continua no meu, minha pele queima onde sinto seu
toque e travamos uma batalha. É Gavin a desviar seu olhar do meu,
porque inclina sua cabeça para o lado e sua boca toca minha orelha.
Um arrepio sobe pelo meu corpo e não tem nada a ver com medo.
Ele dá um passo para trás, sua mão deixa minha cintura e leva consigo o
calor que de repente estava me consumindo.
e sei quando Gavin chega, posso não o ver, mas o sinto. Contenho-me e
não olho em sua direção, nem mesmo quando sei que ele está me
observando.
Não tenho medo de estar sozinha, até mesmo, porque acredito que
os organizadores não querem confusão, apenas dinheiro. O lugar está
estão em silêncio.
número, dessa vez, sou o oito e aponta para seu amigo que está ao lado
dos armários.
Assinto e vou até seu amigo, pego meu celular em meu bolso e
— Vou.
balcão de atendimento.
— Ok.
decidi que iria apostar nele, afinal eu quero que Gavin perca.
— Tudo está ok. — Olha para o lado e chama pela única mulher
da sala. — Anne.
possível ver o rosto das pessoas com clareza, além dos detalhes do lugar.
estão aqui.
Caminho entre as pessoas e vou até eles que estão mais afastados
uma pena que os outros dois também não estejam aqui, eles formam um
azar todos estão namorando e mesmo antes disso, meu tempo com eles já
tinha passado, eles não concordam com o meu jeito de ver a vida, com
exceção de Dylan, ele foi o único com que não transei e o único que
considero um amigo.
mensagem.
passo para trás. — Fique com sua amiga que não tenho paciência com
ela.
concorde comigo. Ele é um cara legal e nunca entendi como ele pensou
— Bem e você?
finalmente entendeu que essa sou eu. Dylan me conheceu quando estava
assunto.
apaixonado?
para convencer Tessa que estava apaixonado por ela e não por mim,
— Não.
parte minha até tentou gostar dele de outra forma, mas foi impossível,
Gavin possa me enxergar. Eu quero que ele saiba que eu estou aqui.
está prestes a começar, a iluminação que já está baixa fica ainda mais
corredores. Ele está coberto por uma capa e não é possível vê-lo, porém é
nítido que é mais baixo que Gavin.
Gavin e é como se ele estivesse estudando seu rival pelo olhar, ele já me
encarou algumas vezes dessa maneira.
estar em alerta. O cara enfim parte para cima de Gavin e gritos soam ao
meu redor, mesmo assim só consigo me concentrar na luta a minha
frente.
parte para cima com uma intensidade absurda, seus golpes são certeiros,
e é como se estivesse tão confortável sobre o ringue, como se pertencesse
ao lugar.
para a luta quando se torna demais para o outro cara. Gavin parece ótimo,
sua respiração continua normal e a única evidência é seu peito que está
logo depois do primeiro soco, Gavin revida e toma posse da situação, ele
parece saber exatamente como desestabilizar o adversário, ele é como
uma máquina pronta para destruir quem estiver a sua frente e isso me
fascina.
sexy. Dessa vez, é ele a atacar primeiro e com mais raiva. Ele golpeia
Gavião até ele se apoiar na borda do ringue, totalmente exausto e
entrar em combustão. Mantenho meu olhar em seus olhos com todo meu
corpo em alerta, ansiando por algo que nem sei explicar.
Ele para, aponta para uma porta e faz um gesto com sua cabeça
para que eu a abra. Meu coração dispara, minhas mãos estão suando e é
Seu lábio está cortado, seu cabelo uma bagunça, ele está suado e
Seus lábios são rudes e massacram minha boca. O beijo tira tudo
de mim ao mesmo tempo que coloca meu mundo em órbita. Ofego, gemo
e levo minhas mãos até seus cabelos.
Nada mais importa a não ser apagar o fogo que de repente ecoa
pelos nossos corpos e nos consome. Gavin me carrega pelo ambiente e
me coloca sentada sobre a mesa.
Sua boca segue sobre a minha e assim que estou sobre a madeira,
suas mãos pairam sobre minha calça jeans, abre o botão e puxa o zíper
para baixo. Seus lábios descem até meu pescoço, chupa e morde minha
pele enquanto levo meus dedos até o calção e toco seu pau.
te deixei assim.
calcinha. Eu fico exposta a sua frente, ele morde minhas coxas, seguro-
me contra a mesa e fecho meus olhos.
Sua língua encontra minha boceta e ele me toma com fome, com
— Caralho, Gavin.
— Que merda.
Empurro sua cabeça de volta para o meio das minhas pernas, mas
ele segura meu pulso e afasta meus braços. Fica em pé e abro meus olhos
no mesmo momento que segura minha perna levantada e sobre sua
cintura.
Sua boca encontra a minha. Fecho meus olhos, abaixo seu short e
o guio para dentro de mim. Ele me preenche e me fode como preciso ser
fodida. Seu pau sai e entra em minha boceta com força.
Gavin se afasta, sinto falta do seu calor e ele diz algo, algo que
faz com que meu coração salte em meu peito ao entender suas palavras.
fúria.
nenhuma DST, porque não saio por aí transando sem proteção e não
não preciso ser um gênio para saber o que é. Eu vou até o armário de
Scott e pego alguns papéis toalhas, entrego para Kim e ela me encara
horrorizada.
— Isso é tudo que temos.
Aponto para a lixeira assim que está limpa e joga os papéis fora,
— Ótimo, não quero filhos e muito menos com você, seria uma
tragédia.
Inexplicável.
Eu disse a mim mesmo que quando pedi para David trazê-la até
aqui seria para a perguntar que merda ela estava pesando quando
divulgou sobre a luta pra tantas pessoas, porém no momento que ela
tivesse medo.
— Por quê? Não é por público que você ganha? Você ganha, não
é?
Kim passa a mão pelo seu cabelo tentado arrumar os fios sem
— Kim, é a última vez que vou avisar você. — Digo entre dentes.
chantagear. Kim poderia parar e ainda sim faria questão de encontrar algo
contra ela, porque ninguém brinca comigo sem retaliação. Porém, ela
você.
dona de tudo.
mínima.
para Kim.
para. — Aliás, nenhuma das suas ameaças me causa medo, Gavin, você é
inofensivo.
— Veremos, Kim.
acabar com Kim, algo capaz de causar uma humilhação pública. Kim
meus pensamentos.
— Você está vestido?
Sorrio malicioso.
— Minha cadeira?
— Ótimo.
É uma boa quantia. Uma que irá se juntar a quantia que já tenho
guardada.
me responder.
Benjamin por um tempo, ela sumiu depois de estar com ele e logo em
seguida, uma quantia sumiu da conta dele.
lutadores, normalmente é contra eles que lutamos. Scott e eles têm tipo
uma trégua, porém todos sabemos que há uma disputa de poder entre
eles.
— Talvez.
Algo não faz sentindo. Quem seria essa garota e qual sua ligação
não tanto quanto aparenta. Ele é alguém disposto a tudo pelo poder e para
se proteger.
— Boa sorte.
bar. Ele me parabeniza pela luta e vamos até Paul, recolho meu
pagamento e vamos para o carro. É Will quem dirige até o nosso
apartamento.
tenho o plano perfeito. Um plano que custará muito de mim, porém será
a ruína de Kim. Não só diante de todos, mas diante de si mesmo.
de Will, porque os seus vidros são totalmente escuros e deixo o meu com
ele.
Como algo no caminho e em seguida dirijo até a rua de Kim,
estaciono a algumas casas de distância e fico aguardando as três garotas
saírem de casa, para minha sorte, isso não demora a acontecer, então a
invado e procuro pelos computadores da casa.
como das transferências bancárias que realizou, ela roubou muitos caras,
inclusive Benjamin.
me encara surpresa.
Sorrio.
fosse dele.
vencer.
Merda!
de mim em círculos.
um incômodo ter esse cara me avaliando, porque ele quer uma reação
minha.
esses que não têm escrúpulos nenhum, Kim. Você realmente acreditou
que eles não iriam checar os celulares? Você acreditou mesmo que eles
não iriam tentar descobrir por que de repente o lugar estava repleto de
adolescentes idiotas?
Caralho! Eu não pensei sobre isso, como pude ser tão idiota?
Eu não erro.
mesmos.
Gavin para logo atrás das minhas costas e me controlo para não me virar
e o encarar.
— Como estava dizendo, você sabia que sua amiga roubou mais
Merda!
que o cara não a tinha reconhecido naquele dia. Gavin está blefando.
Ele ri, inclina minha cabeça ainda mais para o lado e aproxima
seus lábios do meu pescoço. Odeio que isso me excita. Não é o momento
— Não sou tão bom hacker quanto a sua amiga, mas sei algumas
roubou.
empresário e pela forma como fugiu na luta passada não contava que ele
fosse alguém metido em problemas. Tenho certeza de que ela não sabe
Ele ri com seus lábios contra minha pele bem acima da marca que
enquanto beija mais uma vez meu pescoço. — Você achou mesmo que
Odeio as palavras que saem da minha boca, porém por Dallas elas
dos piores princípios para se ter, parece que mesmo negando você tem
princípios, bonequinha.
preciso encontrar uma saída, não posso ficar na mão de Gavin assim.
apagar com ela. — Para reforçar o que está dizendo, traz sua mão até
meu pescoço, ele não o aperta, mas me mantém presa contra seu corpo.
Eu sei que Gavin não está flertando e uma prova disso são as
lutas em si.
— O que você quer, Gavin?
segura meu queixo e vira meu rosto até estar com minha boca a
centímetros da sua. — Você finalmente encontrou alguém capaz de te
destruir.
Ele ri, segue segurando meu queixo e seus lábios encostam nos
minha cabeça. Eu só posso ter ouvido errado. Ele não pode estar falando
sério.
— Você só pode estar maluco! — Sua expressão não muda e
segue em silêncio. — De tudo que você poderia fazer, você quer que eu
perfeita...
acreditar.
Dá um passo em frente.
— Kim, você irá se tornar uma tola, alguém totalmente
apaixonada, você irá ser vista como a garota que corre atrás de mim. —
Balanço minha cabeça e ele se aproxima ainda mais. — Eu vou sair com
outras garotas, falar que estamos apenas ficando enquanto você irá contar
para todos que estamos apaixonados um pelo outro, você não saíra sem
mim, mas eu sairei sem você. Você se tornará a fofoca da universidade.
me tornará popular.
Ele quer me tornar uma tola, uma pária, ele quer me destruir.
tornar o Rei.
Sorri e dá de ombros.
Gavin fica de costas para mim e aperto o pen drive que tenho em
mãos com força. Não consigo pensar em nenhuma saída e isso me deixa
transtornada.
— Maldito.
Raiva e fúria vibram em meu peito. A sensação de derrota,
— Por que o lutador disse que minha vida está em suas mãos? —
Escuto sua voz, porém só consigo enxergar um borrão onde ela está no
momento. — Você está bem, Kim?
respiro fundo.
— Gavin é um desgraçado.
depara com seu computador. — O que meu notebook está fazendo aqui?
Volta a olhar para mim e preocupação toma conta dos seus olhos.
sobre as lutas.
— Por que ele queria as provas de que fomos nós que enviamos
as mensagens?
amiga.
Kim.
— Foi ele que você viu na luta passada? — Ela assente. — Ele
Jogo o pen drive em sua direção e ela pega o objeto mesmo sem
— Ele não quer nada de você, Dallas e sim de mim, ele está me
chantageando.
— Você?
Assinto.
— Ele quer que eu finja estar apaixonada por ele, ou irá entregar
você para Benjamin.
cabelo.
tempo, até ter destruído com sua reputação. Kim não irá mais reinar
sobre UA. Nunca pensei que seria tão prazeroso vencê-la e mal posso
Ótimo! Meu olhar encontra o seu e faço um sinal para que dispense a
garota e fique sozinha. Franze sua testa, porém faz o que estou
mandando.
Ela fica sozinha e esperando por mim. Vou até ela, sorrio e paro a
sua frente, apenas alguns centímetros estão nos separando.
— Pronta?
Sussurro para que apenas ela escute, Kim está me fuzilando com
Dou de ombros.
— Vamos lá, é só agir como age quando está tentando seduzir um atleta.
qualquer pessoa que olhar para nós dois terá uma visão diferente, como
se estivéssemos flertando.
Enquanto ela tem as mãos em meu peito, levo meus dedos até seu
pescoço onde há uma marca causada por mim e que ela cobriu com
maquiagem.
implorar.
Dou um passo para trás, afasto-me dela e ela abaixa seu braço.
Ela abre a boca para falar algo, mas viro-me de costas e entro na sala.
Não volto a olhar em sua direção, mas posso sentir seus olhos sobre mim.
Durante a aula só olho para Kim uma única vez e pisco em sua
direção. Tudo faz parte do nosso falso flerte. Ela sorri, mas no fundo dos
seus olhos, consigo ver a sua raiva, qualquer pessoa não notaria,
entretanto eu noto.
oportunidade para pôr meus planos em prática e preciso falar com Kim,
por isso assim que a aula termina, espero ela sair e só então deixo a sala.
Ao entrar na sala da próxima aula, ela já está sentada e vou até
— Você irá a festa na casa de Josh e irá correr atrás de mim, faça
— Sim.
deles.
descobrir como acabar com essa palhaçada e você irá se arrepender desse
aprofundar o beijo.
seus lábios com meus dedos. — Curta as últimas horas do seu reinado,
Continuo com meu olhar preso ao seu e ela também não faz
questão de desviar seus olhos de mim. Só acabamos com a batalha que
Sinto sua presença a cada instante e mesmo fingindo que ela não
existe em minha mente, meu corpo segue em alerta. A aula chata não
ajuda a me distrair e desisto de tentar, abro meu caderno, rasgo uma
Entrego-a para Kim sem olhar em sua direção e ela não demora a
Dessa vez, o papel retorna com o seu número. Olho para o lado e
Revira seus olhos, eu não espero por uma resposta, pego minhas
Eu entro no prédio e vou direto para área para treino de lutas, para
minha sorte não há ninguém. Coloco meus fones de ouvido, tiro minha
camiseta, tênis, meias e fico só de calça. Escolho uma playlist, largo meu
celular junto com as minhas coisas, sobre uma bancada ao canto da sala e
enfaixo minha mão.
primeiro soco.
Will dirige até uma mansão. O lugar é enorme, muito para apenas
Sorrio e sutilmente faço um gesto para que venha até mim. Will e
eu entramos ainda mais na sala e nos misturamos com outras pessoas,
entretanto sigo com olhar sobre Kim. Ela está falando algo ao seu grupo
Enquanto caminha até mim, seus olhos estão presos aos meus.
Paro e Will continua em frente, espero-a e quando a tenho perto o
suficiente, toco sua cintura, aperto sua pele e aproximo minha boca da
sua orelha.
minha vontade é chutar seu saco e correr para longe. O que aconteceria
se eu fizesse isso?
— Eu pegaria você.
— Lendo pensamentos?
Apesar do seu toque ser um intruso, o lugar onde descansa seus
corpo é um traidor.
— Qual é o plano?
preta eu consigo sentir seus músculos. O toque faz com que me lembre o
foder e quando sairmos, encontrarei outra garota e você é claro irá olhar
Ele dá de ombros.
através dos seus olhos e me atrai de uma forma que me faz esquecer de
aos montes.
Balança sua cabeça. Sua mão em minha cintura aperta minha pele
ainda mais e a outra sobe até minha nuca, ele me mantém a sua mercê.
Estremeço com o toque e desejo por mais. Não é nada demais, tento me
inclina a cabeça para o lado e sua boca acaricia a lateral do meu rosto. —
em seu peito para o empurrar, foda-se essa merda de ter que fingir.
boca pede tudo de mim, abro meus lábios e sua língua duela com a
olhos, seus olhos estão tão escuros quanto os meus e morde meu lábio
inferior, fazendo com que meus seios pesem contra o vestido que estou
usando.
— Você pode tentar não implorar, Kim, mas seu corpo faz isso
por você.
Morde meus lábios, assim como eu mordo os seus. Rápido demais Gavin
Abro meus olhos e ele está me encarando com os olhos escuros, seu
pomo de adão desce e sobe em sua garganta. Ele pode tentar fingir,
fosse água. Talvez ela consiga fazer com que eu volte a raciocinar.
até que eu esteja com as costas em seu peito. Bebo minha cerveja, a
arrepio sobe pelo meu corpo. Gavin não se afasta e seu nariz segue
pessoas estão nos observando e sei que o objetivo de Gavin será atingido.
porém não consigo pensar. Não quando Gavin morde o lóbulo da minha
corpo ganha cada vez mais intensidade. Minha boceta vibra e meus seios
estão pesados. Empurro minha bunda contra ele e sinto seu pau duro.
Sua voz soa rouca e sexy, o que faz com que a dor entre minhas
pernas fique mais forte. Gavin morde levemente meu pescoço, no mesmo
local coberto por muita base, porque há uma mancha roxa causada por
seus dentes. Não deveria gostar de ser marcada por ele, mas eu gosto.
está tentando manter sua expressão neutra, porém não está conseguindo.
Sorrio vitoriosa e o continuo tocando.
— Implore, Gavin.
Brinco com a ponta do seu pau e Gavin joga sua cabeça para trás
até estar apoiada na porta e fecha seus olhos.
Continuo-o masturbando.
mim. Volto a tocá-lo e aproximo minha boca, minha língua brinca pelo
seu cumprimento, ele suspira alto e traz sua mão até minha cabeça,
segundo e antes que goze em minha boca abandono-o e fico em pé. Ele
abre os olhos e me encara transtornado. Ele precisa gozar.
— Implore, Gavin.
segura minha perna e guia seu pau para dentro de mim. Preenche-me e
nós dois gememos. Inclino-me mais para frente e o tenho ainda mais
fundo.
Enquanto ele entra e sai de dentro de mim, nossos olhares estão
presos no espelho. A cada estocada ele está mais fundo, o prazer vibra
orgasmo vibra pelo meu corpo e pela minha mente. De olhos fechados as
sensações vibram e me fazem esquecer de tudo.
minha boceta. Continuamos assim por alguns minutos e quando ele sai de
dentro de mim, não trocamos nenhuma palavra.
Não olho em sua direção e raiva por mais uma vez ceder ao desejo ecoa
em meu peito. Gavin é desprezível e o deveria manter longe de mim. Ele
pega minha calcinha e a coloca em seu bolso.
— Isso é meu.
falando?
Entro em casa, subo para meu quarto e vou direto para o banheiro. Entro
A água que cai sobre meu corpo se mistura com minhas lágrimas.
tudo que faço é sair do chuveiro, colocar meu roupão e ir para minha
cama. Adormeço enquanto me sinto um lixo. Enquanto meu mundo ruí
ao meu redor.
...
precisa cobrir a minha cara de derrota. Não tenho muita fome, mesmo
assim desço para a cozinha e preparo cereal com leite para comer.
tento comer, porém não tenho a mínima vontade. Não paro de pensar na
noite passada, torço para que as pessoas esqueçam do que aconteceu e
— Hey.
— Tudo bem.
foi a palestra?
estacionamento do prédio.
notificação.
Merda! Não existe nada que não possa piorar. Sigo até a sala de
— Hey, Kim.
consigo.
— Hey.
— Que você flertou com Gavin e esteve com ele, além de sair
desconforto.
não posso. Não quando devo fingir, então respiro fundo e minto.
gritar de raiva, correr até Gavin e arranhar seu rosto bonito, fazer o que
abro a boca para fazer exatamente isso, porém eu o vejo saindo da sala.
Olho para Gavin e ele está me encarando.
— Eu gosto.
— Muito triste.
— Mantenha segredo.
Uma parte em mim torce para que ela faça o que estou pedindo, a
outra sabe que isso só irá a incentivar espalhar a informação.
— Claro.
vá até ele.
— Boa sorte.
— Péssimo dia.
Digo entre dentes para que apenas ele escute. Inclina sua cabeça e
sussurra perto da minha orelha.
perfume me cercando faz com que um arrepio percorra pelo meu corpo.
Ignora minha ironia, sua mão para sobre minha cintura e a aperta,
Sorri.
— Eu chamo de acordo.
Encaro-o determinada.
— E eu chamo de chantagem.
seus até que Gavin aproxima-se ainda mais e seus lábios cobrem os
meus. Um beijo rápido e que me deixa com vontade de mais.
— Vamos.
sala, assim que cruzamos a porta, puxa-me até que encoste minhas costas
em seu peito e sussurra para que apenas eu escute.
— Saiba que todos meus sorrisos são falsos quando estou com
você.
— Muito bom.
minha mesa.
Escrevo logo abaixo da sua frase e passo o papel para ele outra
vez. Gavin não demora a me responder e me entregar o bilhete.
“Não, porque está parecendo que você não gosta da minha companhia.”
“As pessoas estão fofocando sobre mim, eu posso estar fazendo uma
careta.”
sentiram.”
pessoas indefesas?
“Devo começar a rezar para que você apanhe e sinta a dor que os caras
que você vence sentem?”
É uma comparação distorcida demais, mas é a verdade. Ele não é
herói de ninguém. Gavin não é muito melhor do que eu.
pedaço de papel. A aula chega ao fim, ele segura minha mão quando
estou saindo e faz com que espere por mim.
— Eu odeio você.
Por que ele prolonga tanto nossa tortura? Não é possível que ele
não se sinta tão desconfortável. É horrível, principalmente, porque é
como se uma corrente elétrica percorre do seu corpo para o meu, onde ele
está me tocando queima, além de parecer que o ar está mais denso
quando ele está ao meu redor.
universidade.
— Exatamente.
Ele não precisa me dizer mais nada para entender que isso
também faz parte do objetivo, vamos humilhar Kim e a transformar em
Arranca tudo de mim e me faz querer mais. Sua língua duela com
a minha, explora minha boca e o desejo corre pelo meu corpo. Roubando
meu fôlego e fazendo minha respiração falhar.
dormentes. Caralho!
controlados. Não quero pensar na forma como meu corpo reage e nem no
fato de manter a merda dessa mentira.
preciso é de paz.
É irônico, mas eu, Kimberly Quinn, preciso de paz.
Qual é a saída para esse problema? Não é possível que não exista
uma brecha.
conhecendo.
Ele pode ficar com outras garotas enquanto estamos juntos? Paro
fracassam?
vou até os armários, pego minhas coisas, jogo a mochila em meu ombro
aproximou de mim.
— Estou.
Odeio ter que dar satisfação para as pessoas, porém dessa vez, eu
devo uma explicação para Nancy. Até nisso Gavin está interferindo.
Caralho!
certo.
Mordo meu lábio inferior e torço para que minha desculpa seja o
suficiente.
merda de mentira.
— Eu preciso ir.
curiosos.
meu corpo.
— Sinto muito.
me beija.
porque na quarta ele é visto com outra garota, uma qualquer, sonsa e
insignificante. Eu sou mais bonita, mais popular, mais talentosa e é uma
nem com Dallas, tudo que consigo pensar é em como gostaria de matar
Gavin. É uma tortura ter que olhar para e fingir estar apaixonada quanto
na verdade adoraria ter minhas mãos ao redor do seu pescoço,
enforcando-o.
mensagem de Gavin.
que me forneceu informação sobre ele, ela é a puxa-saco que sempre está
ao meu redor, Marie. Ela está com as costas apoiadas na parede, ele está
— Hey, Kim.
Se seguir ele irá achar que ganhou, então forço um sorriso e olho
para o lado.
sua mão espalma sobre o peito de Gavin. Sua mão poderia cair.
Dessa vez, não é comigo que ele deixa a sala de aula e não me
acompanha até o estacionamento. Ele vai com ela, mostrando para todos
que não temos nada.
Que ele não sente nada por mim. Ele está me desprezando em
pelo meu rosto. Dirijo para casa e me sinto sozinha assim como no
passado.
Limpo meu rosto com a manga da blusa que estou usando antes
lágrimas.
Um vazio que há muito tempo não sentia se faz presente. Sigo para a
na comida com o garfo e até tento comer, entretanto não tenho vontade
nenhuma.
Subo para meu quarto após almoçar e tento esquecer o caos que
meu coração.
Jogo meu celular ao lado e passo a mão pelos fios do meu cabelo.
Espero que ele perca, espero que alguém quebre o seu maldito nariz. Mas
não é isso que acontece, mais uma vez ele parece um maldito rei no
ringue.
estão malucos.
A primeira pausa acontece e Gavin olha para o público com os
The King. Ele sorri para a multidão que o cerca, mas é em mim que
Gavin. Quero seu olhar ameaçador sobre mim, quero ele me observando
como faz com seus adversários, quero ele me encarando como se fosse
E é por isso que sigo o cara que se aproxima de mim e outra vez,
fervor da luta.
puxa na sua direção e se torna impossível não ir até ele. Seu olhar
Ele não está me tocando, mas meu corpo o sente, energia vibra do
de nós dois.
Meu coração acelera e sua boca cobre a minha. Fecho meus olhos
Suas mãos descem até minha bunda e ele a aperta. A força que
aplica é o suficiente para fazer um gemido deixar meus lábios. Toco seu
peito e acaricio seu abdômen, minhas unhas raspam sua pele e sinto o
Sua mão sobe pelas minhas costas e enrola os fios do meu cabelo
em seus dedos, então afasta sua boca e puxa minha cabeça para trás.
consumindo.
perder. Gavin leva sua mão até a barra da minha camiseta, puxa-a para
cima e seus dedos tocam minha barriga. É como um choque de frio com
calor, uma sensação que aumenta o calor que ecoa pelo meu corpo.
Repete enquanto inclina ainda mais minha cabeça para trás. Seus
olhos desviam dos meus e sua boca cobre meu pescoço. Ele beija o local
onde ainda há vestígios das marcas das suas mordidas, marcas que tenho
Sobe seus dedos até tocar meus seios, um gemido escapa entre
meus lábios e ele morde meu pescoço. A dor mistura se com prazer e o
— Eu quero você.
meu pescoço enquanto sua mão segue em meu seio. Aperto seus ombros
com minhas mãos e ele me mantém em pé.
— Calmo, bonequinha.
desejo percorre meu corpo. Meus seios pesam e minha buceta pulsa.
Seus dedos abrem meus lábios e Gavin me fode com sua língua.
Rebolo contra sua boca e me perco nas sensações que me provoca.
sem se importar se alguém irá nos ouvir, ou com o lugar que estamos.
Porra!
tão terno. Continuo de costas para ele enquanto me limpa, dessa vez com
uma toalha. Nenhum de nós dois fala nada e seguimos em silêncio
Sei que deveria estar com raiva, com ódio de mim mesma e de
Gavin, porém simplesmente não consigo. Culpo o sexo e o orgasmo. Não
minha sorte não encontro Gavin, eu acho que não saberia como agir, ou
como manter o meu controle.
fofocas.
Alguns dizem que estou apaixonada por Gavin, outros dizem que
estou obcecada por ele porque ele não me quer, também que sou um
conseguiu, me derrubar.
Além de tudo, estão rindo por eu estar sofrendo enquanto ele está
péssima, olheiras, meu cabelo está mais fraco e caindo por conta do
estresse.
vou para a aula. Eu fico em casa assistindo séries e pela tarde Dallas e eu
tentamos descobrir algo que me tire dessa, porém não encontramos nada.
Saio da sala antes do fim da aula para não cruzar com Gavin e
encontro um pouco de paz. Amo esse lugar e treinar, estar aqui é tudo
que preciso. Assim que as meninas se juntam a mim, não abro brecha
presença. Ótimo!
nitidamente. Mantenho meu olhar sobre ela e raiva emana dos seus olhos.
traidora, se preocupa. Kim não veio para a aula ontem, inclusive faltou o
aconselhamento e até onde eu sei, ela é uma ótima aluna, além disso,
hoje estava sem maquiagem, com uma roupa simples e cabelo amarrado.
Desvio meus olhos dos seus e olho para baixo, fito seu corpo de
cima a baixo. Ela está usando um top e leggings, sua barriga está de fora
e seus seios saltam do tecido, principalmente porque sua respiração está
irregular.
Kim continue fazendo vítimas. Mas eu nem ligo para essas pessoas!
meu sorriso se transforma em uma careta. Passo a mão pelo meu cabelo e
suspiro.
horário do seu treino com Marie para atormentá-la. Não devo tornar as
coisas mais fáceis para ela, pelo contrário eu tenho que tornar sua vida
insuportável.
Até que ponto? E até quando? Não sei. Ainda estou tentando
descobrir quando devo parar. Inclino meu corpo para frente, apoio meus
para Kim, mesmo quando tento olhar para o lado, algo me puxa para ela
obscuro.
ficam esquecidos no fundo da minha mente e anseio por tocá-la, por ser o
alvo dos seus olhares, por ver o ódio e raiva se transformam em algo
sombrio e sedutor.
foco. Kim tenta uma vez subir sobre os ombros de duas garotas e formar
uma pirâmide, mas não consegue, ela cai sobre os colchonetes. Espero
seus lábios, ele parece tão genuíno. Ela realmente está feliz e todo seu
rosto se ilumina. Sua habitual arrogância volta a estampar seu rosto e ela
assumiu, mas seu sorriso se desfaz quando seu olhar encontra o meu.
Caralho!
Ela não é uma boa garota, não há motivos para querer vê-la sorrir.
acontecendo em quadra.
ouvir que estão falando de uniformes. É nítido que Kim é uma líder pela
para o mesmo lugar e aposto que deve ser para o vestiário. Kim continua
labial. Por fim Tessa sorri e se afasta. Ela olha em minha direção e me
mim, estreita seus olhos e continuo a encarando. Eu vou ficar aqui até ela
ficar.
excitação percorre meu corpo. Uma que me faz querer descer até ela e
movimento. Olho para cima e encaro os vidros do teto, não há mais Sol
encontro meu celular. Caralho, espero que o tenha deixado em meu carro
e não tenha perdido.
— Todos dizem que você é uma ótima líder de torcida, porém não
Ela traz seu braço para trás e atinge minha barriga com seu
cotovelo, o golpe é repentino me pega desprevino, dói e dou um passo
para trás.
— Porra, bonequinha.
diferente, ela está com raiva, mas é além disso. — Você precisa de plateia
para seu plano dar certo e olha só não temos ninguém aqui.
me usar, como faz após as suas lutas? Está viciado em me foder? É por
isso que está aqui?
olhos.
— É isso que está acontecendo? — Dou um passo em frente,
abaixo minha cabeça e sigo com meus olhos fixos nos delas. — Estou
estragando você para todos os outros caras?
A possibilidade do fato ser real faz com que meu coração bata
acelerado e uma ansiedade grita em meu peito. Um monstro de
confessar o que está pensando. Não temos tempo de decidir quem irá
perder, porque de repente as luzes se apagam e um grito escapa dos
lábios de Kim.
— Gavin.
fechamento...
Assim que a palavra deixa minha boca, me toco de algo, então
— Porra.
— Caralho!
computador comigo, sequer estou com meu celular, espero que Kim
esteja com o seu. Eu volto até o vestiário e a cena a minha frente faz com
Merda!
estou aqui.
dor. Angústia toma conta de mim. Esqueço os motivos pelos quais devo
continuar respirando.
É como se algo estivesse pressionando meu peito. Escuto meus
Estou sozinha, sem ajuda, sem ter como me libertar, cercada pelos
dizendo que está aqui, mas eu estou sozinha, não estou? Ergue minha
cabeça e pede para que eu abro meus olhos, mando meu corpo o
escuridão.
como se fosse um bebê. Beija o topo da minha cabeça e escuto sua voz.
aqui.
proteger.
em minha orelha.
pareciam doloridas.
— Não sabia.
— Nós fazemos muitos movimentos complexos, principalmente
— A maioria das pessoas acredita que é algo fútil, mas para nós é
mais que isso. Para mim é o meu ápice, é onde me encontro da melhor
forma.
porque simplesmente não quero conversar sobre. — Por que você precisa
de controle?
Gavin prossegue não deixando que o silêncio ganhe espaço,
tempo que é certo. Tudo nesse momento é estranho, porém não me sinto
conseguiria e não quero. Quero que ele continue fazendo com que me
sinta segura.
— Desde os doze.
— Uau, você era muito novo, apenas uma criança. — Não
Mais uma vez, espero por uma mudança de assunto, mas Gavin
meu bairro, eu tinha dez anos e aos doze ele me disse que se lutasse
coração mudar. Não preciso de mais explicações para entender que assim
vida. É por isso que ele entende a sensação de conquistar seu próprio
controle.
estar escuro, posso ver o brilho dos seus olhos e a forma do seu rosto
entendo muito bem, mas é isso. Eu amo a escuridão que habita em meu
atormentam.
direção.
eu me sinta.
absurda. Seus dedos puxam meu top para cima, interrompe nosso beijo,
ergo meus braços e ele joga a peça para longe.
Posso sentir seu olhar repleto de desejo sobre meus seios e antes
que os toque, ou traga sua boca até eles, levo minhas mãos até sua
Seus beijos descem pelo meu pescoço até chegar em meus seios,
então os toma em sua boca, fazendo um revezamento e me arrancando
gemidos.
Minhas mãos seguram sua cabeça contra mim e rebolo contra ele
friccionando minha boceta contra seu pau. Ele está duro e ondas de
prazer circulam pelo meu corpo.
Gavin abandona meus seios e faz com que eu fique em pé, ele faz
seu toque.
entre seus lábios. Sorrio e mordo meu lábio inferior, então abaixo-me e
fico de joelhos. Gavin tira seus tênis e eu empurro sua calça e cueca para
minha boca, então o tomo e ele traz sua mão até minha cabeça. Fecho
meus olhos e preencho minha boca o máximo que consigo, até tocar
minha garganta.
— Porra, bonequinha.
Deixo que ele foda minha boca, arranco seus gemidos e testo os
músculos do meu rosto, porém quando sinto que ele está quase gozando,
fico em pé. Tiro meus tênis, legging e calcinha. Gavin abre seus olhos e
me encara com tanta luxúria que meu corpo se arrepia.
lábios com os seus. Mais uma vez, reivindica-me, toma tudo de mim e eu
cedo tudo de mim a ele.
marcam minhas coxas e sua boca meu pescoço. Arranho suas costas e
nossos gemidos ecoam pelo lugar vazio.
O orgasmo explode pelo meu corpo, faz com que os dedinhos dos
me sinto tão bem. Gavin apoia sua testa em meu ombro e espalmo
minhas mãos em suas costas e ficamos assim por um tempo, até que ele
Abro meus olhos e sorrio, então ele entrelaça minha mão na sua e
vamos até um dos chuveiros. Dividimos um banho, água cai sobre nós
demais, fecho meus olhos, respiro fundo e pergunto algo bobo para
Gavin afim de me distrair.
— Irei conferir.
dizer no momento. Não estamos prontos para uma trégua mesmo que
seja isso que queremos.
mordo meu lábio inferior. Quero agradecê-lo, perguntar o que ele está
pensando, pedir para que não conte para ninguém sobre meu medo,
entretanto, seu olhar é tão frio e distante.
— Tchau, Gavin.
— Tchau, Kim.
sua voz.
que confusão.
Ele assente, seus olhos não transmitem nada, então olho em frente
e entro em meu carro.
Kim
alguém?
motivos pelos quais odeio Gavin, ele é um garoto problema, ele está
não tem status, não tem dinheiro, acredita ser alguém que pode me
enfrentar... Uma vozinha irritante interrompe meus pensamentos.
— Soube que você não foi tão excelente como diz ser no treino
ontem.
Ela é alguém sem popularidade, sequer sei seu nome e a encaro com
desdém.
A resposta arrogante faz com que uma dose de controle percorra pelo
meu corpo e me sinto bem, quase como a Kim de uma semana atrás que
ontem, ela não faz parte do time e não é amiga de nenhuma das meninas,
como ela sabe? Quem contou e quem espalhou o boato? Meu coração
É claro que ele continua com seu maldito objetivo, terei sorte se
não usar meu surto para acabar ainda mais com minha reputação. A noite
de ontem não significou nada para ele, digo para mim mesma que
também não significou nada para mim, porém a decepção cresce em meu
bem e que não significou nada, não consigo acreditar nas palavras que
Caralho!
Gavin não sentiu a mesma conexão que eu. Porra, nem existiu uma
conexão!
Estou tentando parecer normal, mas por dentro eu sou apenas
raiva e aumenta quando piso no corredor e Marie está na porta, ela olha
Meu objetivo é cruzar por ela sem parar, sem olhar em sua
expressão. Falsa!
— Claro que está tudo bem, erros e quedas são normais. — Sorrio
Uma tristeza toma conta dos seus olhos e eu quase acredito nela.
Quase...
— Posso imaginar, eu tentei entrar para o time nas últimas duas
audições.
para você?
verdadeira Marie.
traída, mas é como me sinto. Sou uma otária. Viro-me em frente, ignoro-
a e entro na sala. Foda-se!
Não olho para trás, porém, eu sei quando ele chegou. Meu corpo sabe,
absurda de anotações.
em pé, ao me virar para sair da sala, deparo-me com Gavin, Marie está ao
seu lado, falando algo e rindo, porém, ele está me encarando.
A forma como me encara faz com que um calor suba pelo meu
que eu vejo.
Como não há mais nenhuma aula no dia, vou para casa. Eu passo o
sobre mim continuam, seguem dizendo o quanto sou uma tola e uma
obriga a sentar ao seu lado e nem zomba de mim. O que ele está fazendo?
E nas raras vezes quando meu olhar encontra o seu, vejo algo em
difamando?
Almoço mais uma vez sozinha e dessa vez, sou ignorada por
pessoas que sabem quem eu sou. Digo a mim mesma que não preciso
delas e não sou atingida pela falta de pessoas ao meu redor.
irá me derrubar, mas não conseguirá tão fácil, precisa de muito mais.
No fim do dia ao se aproximar do meu carro, deparo-me com
mais um bilhete.
mim?
...
Mais uma vez, não consigo reagir, saio da cama na força do ódio.
porra isso dói. Pela primeira vez, admito a mim mesma que aquela noite
enquanto estava em seus braços, acreditei que tudo ficaria bem.
torcida, visto algo básico e rápido de tirar, apenas uma camisa do time de
futebol americano, calça jeans, um boné também do time e tênis. Não é
assim que passo pela porta e me encara como se estivesse com ciúmes.
Ergo minhas sobrancelhas e ele estreita seus olhos.
incomoda tanto?
Apresso o passo, mas ele é mais rápido e assim que cruzo pela
minha orelha.
e continuar espalhando coisas sobre mim? Mas não faço nada disso,
fecho minhas mãos em punho e caminho para longe, totalmente
perturbada e fervendo de raiva.
para cima, evitando que escorram pelo meu rosto. Eu não faço a mínima
ideia de quando ele deixou isso aqui, mas não tem importância.
ataques de pânico…”
tudo que consigo pensar é no quanto ele é podre. Algumas meninas falam
comigo, mas as ignoro. Vou até meu armário, pego minhas coisas e deixo
o vestiário.
desvio deles.
— Vamos lá.
Grito, Will estreita seus olhos e, mais uma vez, parte determinado
— Eu estou exausto.
Ergue sua cabeça, fecha seus olhos e suspira. Ele realmente deve
estar cansado, faz horas que estamos aqui trabalhando nele, porque é Will
entra correndo no espaço que estamos utilizando e olho para o lado, para
minha surpresa, deparo-me com Kim. O que ela está fazendo aqui?
em seu rosto.
Olho rapidamente para o lado e Will deixa o ringue, ele vai até
Lara e segue com ela para fora da sala, fecha a porta, nos deixando
distante? A única vez que me aproximei foi hoje de manhã, pois não
me empurra, eu permito e dou um passo para trás. Fito o seu rosto e não é
Ergo minhas mãos para o alto e ela ri, uma risada sem humor e
fria.
um passo para trás e mantém seu olhar triste fixo ao meu. — Por que
do que vejo. Não gosto de ver a dor e a tristeza em seus olhos verdes.
Volta a sorrir, ao mesmo tempo que uma lágrima desce pelo seu
rosto.
meu peito. Não quero que ela me olhe assim, não mais. Porra!
confessando. E sigo perdido. Sei que ela está falando da noite que
meus planos em acabar com você, desisti de ganhar por você, isso não é
o bastante?
entre nós e apoio minha testa na sua. — Eu não fiz nada disso, não sei de
que bilhetes está falando, jamais iria usar o seu medo contra você, e juro
que estou mantendo minha boca fechada. Nenhuma palavra contra você
escapou dos meus lábios.
me desafiar.
Continua andando pelo ringue, mas é nítido que está mais calma e
controlada.
de pele que está exposta. Meus dedos anseiam por tocá-la e até mesmo
meu pau reage. Preciso me concentrar e voltar a olhar para seu rosto.
vestida de cheerleader?
Forço a não me deixar ser dominado pelo meu pau e foco em ser
racional. Uma sombra de tristeza volta a ocupar os olhos de Kim e vou
até ela, até estar inclinado em sua direção, com minhas mãos sobre a
corda e com ela entre meus braços.
tenha certeza.
— Eu acredito em você.
aos seus. — Pensei que foi você porque estava com medo, acreditando
estar iludida, no fundo, sempre desejei estar errada.
iremos destruí-lo.
Minha!
Levo minha mão até sua coxa e meus dedos tocam sua pele.
— Isso quer dizer que você é minha. — Subo minha mão e trago
sua saia para cima. — Isso quer dizer que ninguém irá mais te tocar.
— Somente eu.
sua.
Volto a encará-la, enquanto desço meus dedos até o meio das suas
pernas e empurro a calcinha para o lado. Kim suspira e balança a cabeça
negando.
— Ninguém.
— Eu não me importo.
Assente.
— No carro.
chuveiro.
utilizam.
— Scott, o líder?
ameaçando.
— De qualquer forma, você deve falar com ele, talvez ele possa
ter falado para alguém, ou algo parecido.
achou.
Gavin sai do seu carro e caminha até mim. Ele está todo de preto,
cor das peças de roupa. Lindo, perigoso e com um olhar fatal. E todo
meu!
— Preparada?
Sorrio maliciosa.
não está mais ecoando em meu peito, pois, a maior razão daquele
com ele.
Tessa e Dylan.
— Com razão?
Sorrio, debochada.
Dou de ombros.
— É o meu charme.
Gavin tem seu olhar preto sobre mim, inexpressivo. Quando serei
Ethan.
— Nunca quis nada com ela, é toda sua. — Ergue suas mãos para
cima. — Não quero arrumar confusão com alguém que soca as pessoas
por prazer.
ombros.
Tessa. Os três param de fazer o que estão fazendo e nos encaram como se
Soo sarcástica.
está sentado à frente deles. A garota de cabelo rosa bufa irritada e revira
seus olhos.
— Não se faça de forte, Kim. Eu vi você deixar o vestiário
transtornada.
— Por que você está com Kim? Vocês se encontraram por acaso?
— Longa história.
— Eles são um casal. Cuidado com que vai falar, porque eu fui
ameaçado.
— Não te ameacei.
Gavin o fita sem humor e Ethan segue para além da porta, com
Gavin soa mal-humorado. Mordo meu lábio inferior para não rir,
e assinto.
O quarterback lamenta.
Não sei se Dylan contou sobre como nos conhecemos, mas não
importa, ela pode ficar sabendo se ainda não sabe. Essa não é a questão
no momento.
— Certeza?
Pergunto pra Dylan, ele apoia suas mãos no balcão e inclina seu
corpo levemente para frente.
Explico.
Dylan complementa.
me encontrou.
foi quando conheci Dylan e há três noites, porém, sei que essa pessoa não
sabe sobre a última vez, pois estávamos apenas Gavin e eu em um lugar
trancado e sem acesso, ou seja, impossível essa pessoa ter presenciado o
que aconteceu.
— Exatamente.
— Nunca falei sobre isso, Kim, nem com Tessa. — Nós ficamos
em silêncio, até que Dyaln faz uma careta e parece lembrar de algo. —
Naquela noite, eu vi alguém no corredor. Quer dizer, um vulto.
ameaçando.
destruir.
palavras breves. Não esbarramos nem com Josh e nem com Ethan. Assim
que Dylan fecha a porta, caminhamos na direção dos nossos carros,
olhos.
— Eu sei.
Ele soa orgulhoso e faz com que fique de frente para ele, assim
que nos aproximamos do meu carro. Traz suas mãos até minha cintura e a
aperta. Meu corpo todo desperta e, porra, meu coração.
— Isso é um encontro.
alguém está me ameaçando, sabe de algo que lutei tanto para esconder e
expôs isso para minhas colegas de time. Ainda assim, é como se eu
então pego o celular em meu bolso e envio uma mensagem, avisando que
estou a esperando aqui.
noite está um pouco quente e bastante iluminada por conta da lua cheia e
do céu estrelado.
A porta não demora a ser aberta e Kim passa por ela, ela está
seus lábios estão pintados de vermelho. Ela está sorrindo, vem até mim e
para à minha frente. Coloco minhas mãos em sua cintura, trago meus pés
Sorri maliciosa.
Olho para baixo, fixo meus olhos nos seus e quase encosto meus
lábios nos seus.
Subo minha mão até sua nuca e a seguro na posição que eu quero
e preciso.
— Foda-se.
ela cede, exploro sua boca com a minha língua. Sinto seu gosto, ela sente
o meu. Dito o ritmo, e ela ofega contra mim. Minha mão aperta sua
Beijo-a com tudo de mim, reivindico cada parte sua, roubo seu
— Controle-se.
Beijo-a mais uma vez, aperto sua nuca e mantenho minha boca
sobre a sua. Meu coração está acelerado e ondas de prazer percorrem
meu corpo. Energia vibra do seu corpo para o meu e tudo que eu queria
era levá-la para dentro, para seu quarto e me enterrar em sua boceta.
Uma vozinha em minha mente sussurra que preciso estar lá para
Droga!
mão na sua.
— Vamos, Kim.
Dou um passo para trás, ela abre seus olhos e a encaro, fascinado.
Seus lábios estão inchados e o vermelho não é mais tão brilhante. Ela
— Sim, Birmingham.
— Então você aprendeu a lutar lá? — Assinto. — Como você
— Organização.
Reforço.
— Organização criminosa?
— Tipo isso.
Sussurra e sorrio.
declaração. Estar aqui comigo, indo para um lugar escondido e uma luta
ilegal, a excita.
melhores lutadores do estado, sempre tem alguém de olho para ele e, para
— Não.
esconder nada de Kim, porém, isso não é algo que diz respeito apenas a
mim.
porque ela fará, mudo de assunto: — E você, Kim, por que você quer ser
admitida em uma faculdade de direito?
carreira.
— Todos conhecem seu pai, ele é uma lenda, o juiz mais famoso
do estado, ele é uma referência.
Ela está olhando para frente, mas, mesmo pelo seu perfil, posso
perceber o quanto o assunto a perturba. Volto a encarar a rua e não
cinto, inclino-me em sua direção e levo minha mão até sua nuca.
Mantenho-a me encarando e mordo seu lábio inferior, ela suspira assim
— Não é isso que eu sou? — Ela faz o mesmo que eu fiz com ela,
morde meu lábio. — Sou a sua garota, Gavin.
— Sim, você é.
quando olho para Kim, eu tenho certeza de que ela também sente o
mesmo.
êxtase. Elas amam estar aqui, amam jogar seus dinheiros em apostas e
contar com a sorte.
— Essas pessoas fazem apostas?
Sussurra para que apenas ela escute. — A maioria são pessoas com muito
dinheiro brincando com a sorte e com controle.
divertida.
para mim.
— Eu sou rica.
controle absoluto.
Seus olhos deixam claro que há muito mais por trás dessa sua
frase, porém, não é o lugar para essa conversa.
— Eu também acho.
guerra-fria existente.
sorriso.
Olho em seus olhos e estou pronto para cobrir meus lábios com os
seus, quando somos interrompidos por Scott.
e olho para frente. Scott está logo atrás de Kim, encarando-nos com um
olhar nada amigável.
Ele olha em meus olhos e continua com uma postura tensa. Seus
olhos também deixam claro que algo aconteceu. Caralho! O que merda
pode ter acontecido para que Scott esteja querendo falar com Kim?
Desvio os olhos para Kim e seu olhar entrega que ela sabe o
Sua voz soa normal, ela acredita que está no controle da situação
Quinn. — Ele fez uma pesquisa sobre ela, mas por quê? Encaro-o e ergo
minhas sobrancelhas, entretanto, sou ignorado, e Scott segue com sua
Antes que Kim possa negar ou possa dizer algo, ele se vira,
ficando de costas.
— Siga-me.
namorada.
Mantenho-me em silêncio, embora esteja irritado. Não quero
brigar com Scott, mas faria qualquer coisa para defender Kim. Apoio
minhas mãos nas costas dela e seguimos Scott. Ele nos leva para o seu
sou último a cruzar pela porta e a fecho. Scott se posiciona atrás de sua
— O quê?
Quando volta a abri-los, fita Scott, que no momento está falando comigo:
— Lógico que não, eu não tenho motivos para querer invadir seu
estreita os olhos para Kim. Antes das palavras deixarem sua boca, eu sei
que ele sabe que Kim não está falando a verdade.
Kim franze sua testa. Droga, ela realmente acredita que sua amiga
Dallas. Não quero ter que brigar com Scott nem arrumar confusão com
assumir uma postura gentil. Ele irá nos encurralar sem parecer estar
Gavin, e fingir que você não sabia, ignorar esse o seu pequeno lapso de
não ter me contado que alguém que estava se relacionando com a amiga
— Nem pensar.
Kim resmunga.
— Faça sua namorada colaborar comigo, Gavin.
Scott está nos dando um aviso. Ele pode ser um cara legal, mas
Kim protesta e Scott a ignora, ele sabe que farei a garota vir até
aqui.
— Não irei ligar para Dallas, não vou por minha amiga em
perigo.
encaro o teto.
— E se não ligar?
Não tenho medo, mas é exatamente o que Scott fará se Dallas não
vier até ele.
elimina.
— Então não aja como uma, pegue a porra do seu telefone e ligue
para sua amiga.
não me causa mais repulsa. Pelo contrário, sou livre para a achar atraente.
— Não a conheço.
— Eu a conheço.
as costas apoiadas na parede. Eu paro à sua frente e levo minhas mãos até
sua cintura.
Aproximo-me ainda mais e aperto sua bunda, beijo sua pele e ela
Ela vira seu rosto, olha em meus olhos e, por alguns segundos,
simplesmente ficamos nos encarando, até que tudo se torna demais e
outro para respirar, no entanto, uma batida à porta põe fim ao nosso
momento.
com luxúria, eles quase fazem com que eu volte a beijá-la, mas antes que
faça exatamente isso, dou um passo para trás. Continuamos nos
Reviro meus olhos, puxo Kim até estar à minha frente, com seu
corpo cobrindo a minha ereção. Apoio-me na parede e Kim segue me
escondendo.
— Podem entrar.
do rosto.
Scott vai até sua mesa e Will fica à sua frente. Eles parecem
que Kim está me provocando, entretanto, para meu azar, Will se vira em
nossa direção e percebe que algo está acontecendo. Ele faz uma careta e
você.
entrega para Will sua parte das apostas e o obriga a conferir se tudo está
correto. Em seguida, se senta em sua cadeira e encara Kim e eu.
É claro que ele irá ficar. Kim e eu ocupamos o sofá, Will serve as
— Ela chegou.
Will deixa a sala e mantém a porta aberta. Kim resiste, mas, por
Haja paciência para lidar com essa gente! Como sei que Kim
criminoso.
Scott não faria algo assim, com nós dois a uma porta de distância.
Provavelmente, ele tem um plano.
— Eu tenho um emprego.
Kim
Percorro meu olhar pelo seu corpo, à procura de algo que indique
está sob influência de alguma droga ou algo do tipo, mas ela parece
perfeitamente bem.
Dallas se vira para Scott e eles têm uma troca de olhar estranha. O
Ele pisca para Dallas, que somente revira seus olhos e se volta
para mim.
local que parece um cassino de Vegas continua quase tão lotado quanto
vitórias.
submundo.
Gavin, mas Dallas tem razão, é como se fôssemos um rei e uma rainha.
resmunga que irá me esperar no carro. Mordo seu lábio inferior e ponho
Olho para ele uma última vez e corro para o carro. Sento-me no
movimento.
tão sério, acho que levei como se fosse uma trégua… um fim no embate
entre vocês. Não achei que vocês estivessem apaixonados um pelo outro.
Dallas usa a palavra apaixonados, o que é um pouco assustador,
seu?
líder de uma organização criminosa, por que não poderia fazer de novo?
quanto é perigoso e poderia acabar comigo, e todo blá, blá, blá de cara
— Porque ele jurou que seria uma escolha difícil, mas eu adorei a
ideia.
— Você está saindo com alguém que luta ilegalmente, não é tão
— É diferente.
— Não é.
intacta da nossa casa. Existe fumaça, porém não parece ter dano algum.
aqui?
— É a nossa casa.
— Não faz nem uma hora que eu saí de casa, como tudo
O homem ao nosso lado não parece ter uma resposta para Dallas.
polícia. — Uma sensação ruim ecoa em meu peito e piora quando lembro
o que estava escrito em um dos bilhetes. P.S: as coisas estão prestes a
— Claro.
dele.
preocupada.
Suspiro e assinto.
— Daremos um jeito.
pensamentos, eu não paro de pensar que isso foi um aviso, a pessoa não
está brincando.
dias.
Enquanto Dallas vai até seu quarto e o de Nancy para pegar suas
— Não.
aqui. — Abaixo-me, pego uma das minhas roupas e ela está toda cortada.
— Pergunto-me se você acionar a polícia sempre foi o plano dela, ou é
alguma amadora?
com as poucas roupas que a vadia deixou em meu closet. Enquanto estou
em meu closet arrumando minha mala, ligo para Gavin.
— Kim.
meu quarto.
— Ok.
policial. Encontro Dallas no corredor e ela percebe que algo está errado.
comigo.
— Vamos senhoritas?
Um dos policiais que está nos acompanhando chama nossa
atenção. Desvencilho-me de Dallas e assinto para que ela saiba que estou
Dallas assente.
— Vou levar até a casa da sua amiga, ela disse que podemos ficar
lá também, porém, acho melhor irmos para casa do Alex, gosto mais dele
do que da amiga de Nancy.
Não tenho nada contra o amigo de Dallas nem contra a amiga de Nancy,
mas ela é um pouco demais.
Nós duas vamos até a cozinha dar uma olhada e realmente o dano
foi mínimo, a pessoa não queria causar estrago, apenas dar um sustinho.
A cortina está queimada, o teto e parede estão parcialmente cobertos de
fuligens e parte do armário está comprometido. Duvido que aquela vadia
faria algo mais arriscado, ela não é tão corajosa, somente está fingindo
ser.
Ela quer que eu fique com medo, o que ela se esqueceu é que não
tenho medo de nada.
dia tivesse durado uma eternidade, aliás, essa semana está demorando
muito para acabar.
Gavin sai do carro e caminha até mim, seu olhar preso ao meu, e
uma sensação de alívio toma meu peito. Assim que ele está perto o
suficiente, me puxa para seus braços e eu o abraço.
nossa casa.
perigosa.
Gavin me questiona.
virá comigo.
vi.
sua mão.
mas ela é sonsa demais. Não gosto de gente sonsa e a ignorei, ela tentou
— Sim.
sempre.
Sorri, debochada.
— E vou acabar com ela. Ela achou que ser uma piada era ruim?
olhos. Kim é assim, ela pode ter medo da escuridão, mas é lá que sua
alma habita.
Assinto.
— Vamos?
É a sua vez de assentir, então pego sua mala e vamos para o meu
carro. Kim se senta ao meu lado, e dirijo para uma outra parte da cidade.
Ela cortou as roupas de Kim, mas sinto que existe algo mais no
comprometer.
porquê Marie demorou tanto para agir? Se você desde sempre tem a
— Não sei, confesso que nunca imaginei que ela fosse capaz de
seu olhar, como se fosse uma raiva escondida no fundo da sua alma,
porém, achava que era questões pessoais dela. Jamais imaginei que fosse
destinada a você.
Nunca prestei a atenção em Marie porque ela só foi alguém que
intenso, pois, ela tem ciúmes dos breves momentos que passei com
Marie.
oportunidade para dar segmento ao meu plano de fazer você ser vista
— Essa é uma boa aposta, Marie poderia ter acreditado que poderia
atingir Kim através de mim, ela estando ou não apaixonada por mim. —
— Entre nós?
minha vingança.
Continuo sorrindo.
— Vadia!
da ignição.
— Eu moro aqui.
ela faz o mesmo, pego sua mala e vou até ela, que está encarando a
fachada do lugar.
— Deveria ir para um hotel.
— Odeio escadas.
me diverte.
corredor.
— É o suficiente.
— Eu me sinto claustrofóbica.
Aproximo minha boca do seu pescoço e distribuo beijos pela sua pele. —
Não importa o lugar em que você estiver, Kim, seu corpo irá implorar por
mim.
Kim implorar, gritar meu nome e gozar com meu pau em sua boceta.
Quando voltamos para o quarto, visto uma cueca, ela minha camiseta e
nos deitamos em minha cama. Kim dorme com parte do seu corpo sobre
o meu e mantenho meus braços ao seu redor.
...
Vira-se e sorri.
peito.
minha cintura, e ela passa suas mãos pelos fios do meu cabelo.
— Eu vou.
Inclino-me para frente e mordo seu lábio inferior. Ela sorri e, por
fim, cubro sua boca com a minha.
ficamos assistindo uma série de terror, até precisarmos nos levantar para
comer. Jantamos, e em seguida nos arrumamos para a festa.
— Não me arrependo.
— Sei que não.
Seus amigos riem, Kim revira seus olhos e caminho até ele.
Primeiro acerto um soco em seu rosto, em seguida, o prenso contra a
Ele grita enquanto segura seu dedo fraturado com a mão intacta.
sorriso em seu rosto. Vou até ela, passo meu braço pelos seus ombros e
nos afastamos.
— Quebrei.
Ela sorri, mas para de andar e me detém. Olho para Kim e ela faz
um sinal para que olhe para o lado, então faço, e me deparo com Marie,
subindo as escadas.
Desvencilha-se de mim.
de Marie. A raiva pulsa em meu peito a cada passo, e tudo que consigo
— Hey, Kim.
Ela tem a cara de pau de fingir que não está entendendo do que eu
estou falando.
— Você não precisa mais fingir, Marie, sei que é você que tem me
rosto.
— Não precisa mais usar mais essa sua máscara de boa moça.
Seu olhar muda, seu peito sobe e desce mais rápido, mas não
confessa.
Seu nariz infla e entrega que ela está prestes a perder o controle.
quem deve ou quem não deve ser popular. — Ri. — Despreza quem julga
— Você poderia ter me deixado ser sua amiga, você poderia ter
permitido que eu entrasse no time de cheerleaders, você poderia ter me
tornado popular.
Ela está louca!
não sou obrigada a ser boazinha com ninguém, aliás, não sou obrigada a
nada.
— Você me arruinou.
Completamente maluca!
atrás de mim, você que continuou vindo atrás de mim, mesmo quando a
desprezei.
— Você poderia ter sido minha amiga, Kim, mas escolheu não ser
vencer. Dou um passo para trás, essa conversa está me cansando, porque
obter algumas respostas, já que ela está à minha frente. — Faz três anos
eu soube que precisava agir. — Sorri, vitoriosa. — Você sabia que era eu
a todo tempo, espalhando sobre como você estava apaixonada por ele?
mentiras sobre vocês dois e sobre você. Vocês dois foram peões no meu
está me deixando tonta e com dor de cabeça com toda essa sua
historinha.
Sorri. Ela realmente acredita no que está dizendo. — Não sou uma burra
cabeça.
sentido nenhum. Meneio a cabeça. Chega, não suporto mais essa garota.
parede. Ele não me nota, então vou até ele e paro à sua frente. Assim que
seu olhar encontra o meu, traz suas mãos até minha cintura e me segura
com carinho, proteção e possessão.
— Ela é uma maluca, ela me culpa por não ser popular e está
— Ela é maluca.
pescoço.
Meus olhos estão presos aos seus e não importa que estejamos em
uma festa repleta de pessoas. Tudo que importa é nós dois.
— Eu iria.
Gavin olha em meus olhos quando se afasta e sei que ele está
pensando. Nós precisamos sair daqui. Então, entrelaço minha mão na sua
e deixamos a festa.
coxa, aperto seu pau sobre a calça e resmungos escapam de seus lábios.
Amo vê-lo perder o controle.
e sou eu a abrir a porta. Assim que passamos por ela, vira-me, pressiona-
me contra a parede e sua boca cobre a minha.
Minhas mãos sobem e descem pelo seu peito e ele reivindica cada
Vamos para o seu quarto aos beijos, ele fecha a porta com um
Levo minhas mãos até meu pescoço e meu olhar encontra o seu.
— Por que você sempre mantém seus sentimentos longe dos seus
olhos?
que existe algo mais forte, bem mais forte ao nosso redor.
— Porque o olhar entrega tudo, Kim. — Traz suas mãos até meu
pescoço, enrola seus dedos nos fios do meu cabelo, puxa-os e faz com
que incline a minha cabeça para trás, mantenho meus olhos nos seus. —
outras vezes. Meu coração acelera em meu peito e sinto o seu bater da
mesma forma contra a palma da minha mão.
seus.
dinheiro.
do outro lendo um artigo quando meu telefone toca. Meu pai, melhor, a
assessora dele, me pergunta se algo aconteceu, já que o seguro da casa foi
ele me abraça e encontro o conforto que preciso em seus braços, ele não
me pressiona a falar, apenas me segura.
desgraça.
Ele prepara o nosso café e, após comermos, vamos juntos para o
campus. Entramos no prédio de mãos dadas e, assim como na festa do
primeira vez, eu tenho alguém ao meu lado. Gavin não é meu estepe, não
é alguém que estou usando, não há intenções quando estamos juntos.
Marie não está em nenhuma das aulas e não tenho dúvidas de que
ela está aprontando algo. Eu preciso ser mais rápida e encontrar uma
forma de aniquilá-la, porém, deixo para depois, ela não irá agir tão
A terça é tão caótica quanto segunda, sigo com meu drama por
causa das minhas roupas e Gavin segue rindo da minha cara, mas, ao
dou meia volta. Não posso ficar aqui. — Kim, não estou entendendo?
alastra pelo meu coração e alma. — Minha mãe morreu quando eu tinha
dez anos. Todos meus sentimentos e minhas dores estão expostas
naquelas folhas.
É tão insuportável.
Pela primeira vez, desde a morte da minha mãe, eu tenho alguém para me
para mim nos últimos anos se libertasse. Meu coração no momento está
que nunca permiti ganhar, pois, finalmente, não preciso ser forte.
Fez direito e se casou com meu pai como eles queriam. Depois pelo meu
pai, engravidou porque ele queria, não foi uma gravidez fácil, e após eu
nascer, seu útero foi retirado, minha mãe não poderia ter mais filhos e eu
de ser uma inútil, dos olhares de decepção do meu pai sendo dirigidos a
ela e a mim perturbam minha mente. Odeio minha infância e odeio meu
pai.
vezes, estava com babás. — Dou um sorriso triste. — Nunca recebi amor,
ou afeto, minha mãe e meu pai não sabiam amar, e quando tinha dez
e não demorei para reconhecer a voz dos meus pais, então eu me levantei,
e quando saí do meu quarto, me deparei com minha mãe no corredor. Ela
dizia que não suportava mais, que precisava de um fim, ela estava
transtornada e fui atrás dela, eu chamei por ela, mas continuou em frente.
se afastar.
— Ela mandou que eu voltasse para cama, mas não fiz e quando
ela foi para garagem, fui atrás, ela entrou no carro e fiz o mesmo. Gritou
para que eu saísse e não saí, então ela ligou o carro e deixou a garagem.
vida e eu comecei a ficar com medo. Implorei para ela voltar, mas ela
o pânico me dominou.
Posso ouvir sua voz pedindo perdão, posso ouvi-la dizendo que
era mesmo melhor eu ir junto com ela, porque não seria controlada como
ela foi, não seria condicionada a viver a mesma vida que ela.
nunca tinha sido sua escolha e jogou o carro em um barranco. Ela morreu
na mesma hora, como queria, mas eu não. Eu continuei acordada, presa
no carro, sem conseguir sair, eu gritava por socorro, por ajuda, mas tudo
que existia ao meu redor era a escuridão e a minha mãe morta ao meu
e com medo.
mãe se matou. Meu pai continuou sua vida, com seu trabalho, suas
amantes e eu fui criada por babás, ele não se importa comigo e, sendo
muito por tudo que aconteceu. Uma parte minha odeia sua mãe, e odeio
as lembranças.
posição, então sento-me de frente para ele e sorrio quando meu olhar
encontra o seu.
Provoco-o porque ele está certo, ele foi meu maldito herói. Ele
apenas ri e continua com seus olhos presos nos meus.
— Sua história estava naquele diário, não é?
Assinto e suspiro.
— Tudo, e nunca quis falar sobre com ninguém, nunca quis que
soubessem da minha história.
Ergue sua mão e coloca parte do meu cabelo para trás da minha
orelha.
sua direção e ele ri, balançando a sua cabeça. — Está doendo, mas chorei
o que precisava e agora eu preciso focar em descobrir em como me livrar
de Marie.
A frase dita por Gavin faz com que a minha raiva diminua e algo
Ele volta a me beijar e dessa vez é mais terno, é muito mais que
desejo e luxúria. E, ao nos separarmos, apoio minha cabeça em seu
sistemas.
ajuda, porém Gavin está aqui, e como ele mesmo disse, é o meu herói.
Dou de ombros.
Gavin assente, e então saio do seu colo, ele fica em pé e pega seu
computação.
— Eu vou.
um exposed na internet.
odeiam Marie.
Kim
mais, queremos nos divertir e não deixar espaço para que Marie consiga
se livrar das consequências de seus atos.
escrotos de Marie.
Com sua mochila carregada do que precisamos, seguimos para o
Nunca foi tão útil não ter alarme espalhados pelo prédio.
primeira parede, olho para ele, que sorri e se curva em minha direção,
seus olhos estão brilhando porque ele ama a adrenalina tanto quanto eu.
— Preparada?
— Preparada.
mais, merecia muito mais, ela não é só maluca ou uma simples vadia, ela
nossa excitação.
entender.
Calor sobe pelo meu corpo, minha boceta pulsa, meus seios
incham e minha alma implora por mais. Gavin afasta sua boca da minha
e arrasta seus lábios pela minha pele. Com os olhos fechados, inclino
lábios. Seus dedos sobem pela minha barriga e apertam meus seios, o
— Eu preciso de você.
coxa e entendo o que ele quer. Abro meus olhos, enrolo minhas pernas ao
alto nível refletido na maneira como me encara. Meu corpo inteiro está
Provoco-o e sorrio.
— Eu não me importo.
abaixo suas calças e o toco. Sua ereção pulsa em meus dedos e nos
entre elas e guia seu pau para dentro de mim. Espalmo minhas mãos no
É tão bom.
meu corpo, minha boceta pulsa ao seu redor e nos perdemos no prazer
me fazendo explodir.
Gavin beija minha testa, puxa suas calças para cima, ajuda-me a
carro.
Pergunta-me e sorrio.
...
A terça-feira inicia da melhor forma possível, acordo nos braços
Marie.
“Isso não vai ficar assim, Kim, você não pode ter vencido.”
Eles não têm nenhuma prova, mas conhecem meu pai, não
de Marie. Não nos intimidamos, não temos medo algum, é como se tudo
ao nosso redor nos pertencesse de alguma forma.
Olho para o lado, Gavin se vira para mim, ele não sorri, mas
posso ver exatamente o que está pensando em seus olhos.
somos alvos da atenção de todos. Eles sabem que fomos nós e os olhares
em nossa direção voltam a ser de admiração, inveja e de medo.
tudo que preciso para saber que não será levado em consideração, Gavin
e eu não seremos punidos.
ela não será perdoada e duvido que consiga andar outra vez pela
universidade sem ser hostilizada.
— Nem um pouco.
Nós dois sorrimos e seguimos para a saída. Eu vou com ele até
seu carro e nos despedimos, pois irei almoçar com Dallas e a atualizar de
meninas estão indignadas com Marie e fico sabendo que ela será expulsa
da faculdade, além disso, será processada e investigada.
Não, ninguém pode me vencer. Talvez, Gavin pudesse, mas não
Estar com ele me torna ainda mais forte, assim como eu o torno
mais forte. Somos perfeitos juntos, perfeitos existindo na mesma
escuridão, habitando nas trevas. Não temos uma redenção, porém, temos
uma Perfeita Escuridão.
Meu!
hesito e subo no ringue. Suas mãos pairam sobre minha cintura e seus
olhos estão brilhando enquanto os mantém presos aos meus.
Gavin
— Senhor Parker.
Morgan, que está comigo desde que assumi o cargo de juiz, soa
receosa. O que a faria estar receosa? Depois de três anos comigo, ela
conhece o meu pior, ela lida todos os dias com meu temperamento.
— Sim.
dessa vez?
enquanto ligo para Kim, ela não atende, o que indica que ela deve estar
Deixo o fórum e vou até meu carro no estacionamento. Assim que ocupo
segunda vez no mês, dirijo para a escola da minha filha; ainda estamos
no dia vinte.
está à minha espera. Nelly está à sua frente e pula da cadeira assim que
— Papai.
Nelly joga seus braços ao redor do meu pescoço e beijo a lateral do seu
salientes.
— Nada demais.
saber que crianças de cinco anos não deveriam saber socar outras
crianças. Fecho meus olhos por alguns segundos, e suspiro quando volto
mesma arrogância.
ri de mim, papai.
com a sua.
— Sinto muito.
Não sinto, porém, é o que devo falar. A diretora que está sentada
Assinto.
— Ótimo.
Sussurra.
da saída do prédio.
Kim
— Mamãe.
lugar antes ocupado por Nelly, com ela em meu colo. Gavin me encara e
eu o encaro de volta, então ele traz sua mão até minha nunca e me puxa
— Chega de beijo.
Ela me olha com os seus olhos da mesma cor dos meus e, se não a
conhecesse tão bem, diria que é um anjinho.
mim, porque sou a mais resplandente, assim como significa o meu nome.
Ela me conta o que fez e tenho que me conter para não rir, apesar
de achar que a garota bem que mereceu, eu sou uma adulta e uma mãe.
Suspira e lamenta.
— Conversaram?
Ele pisca em minha direção e Nelly ri. Nós três rimos por fim e
focamos em terminar o sorvete. Então, quando saímos do
Scott. Gavin e eu fizemos sua vontade e Nelly segue com ele enquanto eu
vou sozinha em meu carro.
— E Nelly?
da borda do ringue.
Sua mão toca minha coxa e puxa meu vestido para cima.
— Isso você tem razão, eu amava estar ao seu lado como uma
rainha.
— Eu também te amo.
Hey, gente...
Muito obrigada por ter chegado aqui, muito obrigada para quem
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SÉRIE ESTRELAS DO ALABAMA
[1]
Quartel General
[2]
Líderes de torcidas
[3]
Sanguinário
[4]
Música da banda Imagine Dragons.
[5]
Caleiro em inglês.