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Summer Camp
Trilogia Recomeços
Por mim
Série Gorillas
First Time
ISBN: 978-65-00-71751-8.
Oi, meus amores, sejam muito bem-vindos ao KaVerso.
Já deixo avisado que este livro faz parte de uma série, mas todos
podem ser lidos de maneira independente e na ordem que preferirem, porém,
vocês poderão receber algum spoiler do livro 01 – First Time – que é a
história do Christopher e da Hope, dois personagens que irão aparecer
bastante nesta história.
Informo também que para quem já leu First Time, talvez alguns
acontecimentos se repitam, porque uma parte da história acontece ao mesmo
tempo. Mas mesmo que os livros sejam independentes, tenho que contar
tudo aqui também.
Com amor,
K.A. PEIXOTO!
Escute a playlist no Spotify clicando aqui
“Para todos que encontraram o amor onde menos esperavam!”
Quarterback: Lançador do time.
Running Back: Corredor do time.
Center: Responsável por fazer o snap.
Offensive Guards: Protege o quarterback com bloqueios e evita que a
defesa adversária o pressione.
General Manager: Responsável pela contratação da comissão técnica,
além da avaliação e escolha dos jogadores no draft.
Jardas: É uma unidade de comprimento. Uma jarda equivale a 0,914
metros ou a aproximadamente 91 centímetros.
Draft: É um processo de alocação de jogadores em times de uma liga
esportiva profissional.
Super Bowl: É o jogo final do campeonato da NFL.
Snap: É o primeiro movimento de uma jogada, quando o center passa a
bola para o quarterback dar início a jogada.
Endzone: A endzone é uma área de 10 jardas no final de cada lado do
campo e o objetivo principal de cada time, onde os jogadores marcam os
pontos.
Offensive Tackles: Responsável por proteger o lado cego do QB.
10 anos atrás.
Sinto o suor escorrendo pelo meu rosto e eu o limpo mais uma vez,
voltando para casa depois de ter corrido mais de 15 quilômetros pelo bairro,
tentando sempre diminuir o meu tempo para depois aumentar os metros e
repetir o processo até o próximo metro a ser incluído.
Entro e fecho depois de conferir que não tem ninguém que não
deveria estar aqui dentro. Sigo para a cozinha, sentindo a minha garganta
seca de tanta sede depois da corrida intensa.
Assim que chego onde ela está, vejo-a limpando o rosto para tentar
esconder que estava chorando, mas nada seria capaz de encobrir os seus
olhos avermelhados e extremamente inchados.
Mas, antes que eu vá até ela, vejo que o guarda-roupa está todo
aberto e onde deveria estar as coisas do meu pai, não tem nada. Apenas
alguns cabides e a aliança dele em cima de uma caixinha.
É dor na alma!
— Seu pai me deixou, Ash. — A frase sai com tanta dificuldade que
eu demoro para entender, e quando isso acontece, espero que continue, na
esperança de que tenha falado algo errado. — Ele foi embora quando fui ao
mercado comprar alguns legumes para a sopa. Arrumou todas as coisas,
escreveu um bilhete e foi embora… — Ela volta a chorar depois de
conseguir falar tudo.
Sei que ultimamente as coisas não têm sido fáceis e o vejo meio
estressado pelos cantos da casa, sempre com as cartas das dívidas nas mãos.
“Sinto muito por não ter sido forte o suficiente, mas eu não posso
continuar a te assistir morrer na minha frente! Espero que você e o Ash me
perdoem em algum momento”.
Leio essa mesma frase até que os meus olhos começam a embaralhar
as palavras e sinto um gosto amargo tomar conta de toda a minha boca,
descendo pela garganta e fazendo o meu estômago doer.
— Eu… isso não pode ser verdade, mãe! — Amasso o papel com
raiva, sentindo-o virar uma bolinha pequena em minha mão. — Ele não pode
ter feito isso com a gente… com você!
Não quero chorar por descobrir que o homem que sempre foi o meu
exemplo, a pessoa que eu me inspirava para não desistir dos meus sonhos,
acabou de nos deixar porque a mamãe está doente.
Não vou chorar por termos sido abandonados na pior fase de nossas
vidas.
Não me permito.
Seu choro fica ainda mais alto e doloroso, e trinco tanto o meu
maxilar para segurar as minhas lágrimas, que sinto todo o meu rosto doer.
Eu só queria que toda a dor que ela sente, passasse para mim.
A notícia deixou a todos nós muito abalados, mas a gente sabia que
juntos seríamos capazes de passar por isso, sempre foi assim, sempre fomos
unidos em tudo nas nossas vidas.
Minha mãe está fraca, seu cabelo tem caído tanto por causa das
quimioterapias que algumas partes da sua cabeça já quase não têm nenhum
fio. E ela tem tido mais dias ruins do que bons.
Parece que a casa perdeu boa parte do brilho que tinha, mas meu pai
e eu estávamos sendo fortes por ela, porque ela precisa disso. Precisa que a
gente aguente, que lutemos por ela.
Isso não pode estar realmente acontecendo, tem que ser mais um
pesadelo, como os demais que tenho tido desde que ela adoeceu.
Já tem alguns meses que ela parou de trabalhar, por não conseguir
mais dar conta das faxinas que fazia. Até mesmo seus patrões mais
compreensivos tiveram que suspender os seus trabalhos, porque a mamãe
estava passando mal diariamente.
Um dos casais que ela cuidava da casa, nos ajuda até hoje.
Eles são um casal de idosos que não têm filhos e possuem uma
condição financeira boa. Minha mãe trabalhava para eles há mais de 20 anos,
e acabaram criando uma boa relação com ela depois de tanto tempo.
Meu dinheiro – que não é muito – agora vai todo para ajudar nas
despesas médicas da minha mãe. Mas agora, quem vai pagar as contas da
casa e colocar comida na mesa?
Meu Deus!
É coisa demais... O que eu vou fazer?
Covarde!
— Tem certeza, mãe? Acho que o dia já está tendo emoções demais!
Ela se levanta novamente e estende a mão para mim, com aquele seu
sorriso corajoso.
— Eu preciso disso, meu bem! Você pode fazer para mim?
Ela confirma e vai pegar uma cadeira para levar até os fundos da
casa. Enquanto isso, vou até o banheiro e pego a máquina de cortar cabelo
que eu dividia com o meu pai. Aproveito também para tirar o pequeno
espelho que fica preso em cima da pia e me junto a minha mãe, que já está
sentada.
Puxa a faixa que tinha em seu cabelo e alguns fios caem. Quando tira
o elástico que prendia o resto em um coque para esconder as falhas, eles
caem ainda mais.
Dou a ela o tempo que precisa e desvio o meu olhar para o chão
quando tenta arrumar o cabelo da forma que fazia antes, mas eu consigo ver
a tristeza em seu olhar quando isso acontece.
Ela era uma mulher alegre, sorridente, que vivia cantando pela casa e
nada era capaz de acabar com o seu bom humor.
Minha mãe posiciona o espelho de uma forma que consiga ver tudo o
que irei fazer e me lança um sorriso triste pelo reflexo.
— Eu amo a senhora, mãe! — Abaixo para falar perto do seu rosto,
encarando-a pelo reflexo. — É a mulher mais forte que eu conheço e iremos
passar por tudo isso juntos, você e eu!
Fiz isso várias e várias vezes com vários amigos aqui do bairro,
mas... nada me preparou para isso.
Nada mesmo!
Encaixo o pente dela bem rente à testa da minha mãe, no meio da sua
cabeça. Devagar, vou puxando para trás em um movimento até a sua nuca e
deixo que o cabelo caia no chão.
— Não sei o que seria de mim sem você aqui, Ash — diz. — Eu
tenho sorte por ter você, querido! — Aperta a minha mão novamente. Sinto
os seus dedos gelados pelo suor do nervosismo. — Termine de deixar a sua
mãe careca! — tenta brincar, mas o seu sorriso não chega aos olhos.
E eu faço o que ela pede, termino de raspar o resto do seu cabelo e
passo a mão por toda a sua cabeça, conferindo se fiz tudo bem feito.
— Nós faremos isso dar certo juntos, mãe! — Ela vira a cabeça para
o alto, me olhando enquanto falo. — Eu irei arrumar um outro emprego, vou
trabalhar mais aos finais de semana e tudo vai correr bem.
— Merda, você beija tão bem! — Julie resmunga quando afasta a sua
boca da minha.
— Isso é ruim? — pergunto sem conter uma risada da indignação
dela.
Ofereço outro e ela pega o celular para ligar a câmera e limpar o seu
rosto.
Julie volta para o banco em que estava e arruma a sua blusa. Eu pego
o meu sobretudo e coloco em cima da minha calça para disfarçar a ereção.
Não que ela não tenha sentido quando esteve em meu colo, mas a
calça está marcando demais.
— Não vou dizer que está tudo bem, porque eu realmente queria te
conhecer melhor, mas acredito que você tenha os seus motivos para isso.
— É o meu pai… ele é ótimo, sabe? Não quero que pense que é um
tipo possessivo, longe disso. Mas eu estar me envolvendo com um jogador
de futebol americano é um problema gigantesco para os negócios dele.
Pela forma que ela fala dele, realmente parece que as coisas são
complicadas demais e eu não quero me tornar um problema.
Pego a caixa, entro em casa e pelo silêncio, deduzo que a minha mãe
já dormiu e vou direto para o meu quarto.
Julie: Eu já tinha esquecido disso! Agora vou ter que caçar algum
chocolate nessa casa, fiquei com vontade.
A minha intenção era só tomar banho, apenas isso, mas o meu pau
não quer a mesma coisa que eu e a imagem da Julie em cima de mim, o
gosto dela ainda na minha boca e seus suspiros entre o beijo não saem da
minha cabeça, me dando conteúdo demais para me aliviar.
— Chris! — grito para o meu amigo, antes de voltarmos para a
posição inicial de jogada. Faço um código para ele, que só quem é do nosso
time entende e na mesma hora ele sabe o que fazer.
Gavin passa a bola para o Chris assim que o juiz apita e, como eu
imaginei, eles se confundem.
Corro até o ponto que devo receber a bola e a seguro firme em meu
peito, corro o máximo que consigo, desviando dos jogadores que tentam me
segurar, e tento controlar a respiração, sentindo o cansaço da partida longa
demais.
Consigo chegar na endzone deles, marcando mais um touchdown e
garantindo mais uma vitória do nosso time.
Vou fazer cinco anos no Gorillas e ainda não ganhei um Super Bowl,
sempre chegamos perto, mas acabamos perdendo quando faltam poucos
jogos para irmos para o jogo final.
Eles sabem que essa é a minha última temporada com contrato ativo,
eu poderia ir para outro time, se quisesse. Então eles mandaram propostas
surreais, com pagamentos absurdos.
— Você acha que eu daria essa ideia se não tivesse falado com ela
antes?
— Ui! Essa foi pesada, Chris. — Quase não consigo falar de tanto
que eu rio.
Calleb fica com uma cara de quem comeu e não gostou e mostra o
dedo do meio para o nosso amigo.
— Você lembra que as festas dele eram piores que qualquer balada
que já tenhamos ido, né? — relembro.
— Sim, Ash! Mas agora tem o lance da coleira bem presa que eu
acabei de falar.
É bom que assim eles possam talvez tomar um vinho e ficarem mais
tranquilos para o jantar que provavelmente será meio constrangedor.
Os dois estão nervosos e isso é bem óbvio para qualquer pessoa que
os observe.
Percebo que pouco a pouco a minha mãe vai ficando mais tranquila e
ele também, se sentindo mais confiante a falar sem ter que medir as palavras.
Não sei se ela realmente queria ir ao banheiro, mas com certeza vai
demorar mais do que o necessário para deixar que nós dois conversemos
sozinhos.
— Você sabe que ela sofreu muito, né? — Ele concorda. — Que teve
um único amor e ele a destruiu de um jeito que eu pensei que não seria capaz
de reparar! E saber que agora ela está se abrindo para alguém, ou melhor,
que ela já fez isso e agora está dando uma chance de verdade, me assusta no
mesmo nível que me deixa feliz. — Sou o mais sincero possível. — Eu
admiro muito você, Steven. E sempre te vi como um homem decente, e por
conta disso, eu acredito e vou confiar que fará o impossível para fazê-la
feliz.
Eu acredito nele.
Eu vejo que minha mãe tira uma tonelada das suas costas quando tem
a certeza que eu estou feliz por ela, e seu olhar de agradecimento mexe
demais comigo.
Ele está muito estressado nesses últimos dias por causa do trabalho.
Tanto na fábrica automotiva quanto no seu time, e eu não consigo entender
como ele dá conta das duas coisas, que são totalmente opostas.
— Se eu soubesse que era para vir nesse nível, teria ido ao salão ao
invés de fazer o meu cabelo sozinha — Madison diz ao entrar em meu
quarto e me abraçar, dando um beijo estalado na minha bochecha. — Como
está o seu humor hoje?
Ótimo.
— Tudo bem, Mad. Não se preocupe com isso, está tudo sob
controle. — Pelo menos, assim eu espero.
Eu adoro o fato do meu pai e minha mãe não serem aqueles patrões
que se acham inalcançáveis e tratam os funcionários da casa com
inferioridade.
Inclusive, eles não só tratam muito bem – como todos deveriam fazer
– como também fizeram questão de construir uma casa para eles aqui no
nosso terreno, custeando todos os gastos para eles e dando uma melhor
qualidade de vida também.
Perdi as contas de quantas vezes eu já fui e ainda vou até lá ficar com
eles, adoro todos, sem exceção.
— Que saudades da minha juventude! — Nelly diz assim que nos vê,
abraça a Mad e depois me dá um abraço apertado, fazendo um carinho em
meu braço. — Vocês estão lindas!
— Você consegue ser ainda mais bonita do que nós duas juntas,
Nelly! — digo e Madison concorda. — Como vão as coisas? Parece que não
te vejo há muito tempo.
Nós três seguimos juntas para a área externa, onde todos estão
espalhados pelo enorme jardim que recebeu uma singela decoração para
comportar bem todos os convidados.
— Na verdade, você não vai a nossa casa desde um dia antes do Ken
voltar!
Ah, é verdade.
Ken é o primeiro a nos ver e percebo que ele fica um pouco tenso.
— Ah, como é bom ver alguém fingindo que somos jovens! — Elvis
se levanta e me abraça. — Como você está, querida? Seu pai me contou
sobre o seu emprego, isso é ótimo. Será que posso esperar que daqui a uns
anos você abrirá a sua própria editora?
Eu sorrio ao ouvi-lo.
Por mais que ele esteja falando da boca para fora, eu não duvidaria
nada de que ele seria meu sócio em qualquer coisa que eu quisesse, ou até
mesmo me daria tudo, sem esperar nenhum retorno.
Mas, por ora, eu estou bem onde estou e fazendo o que faço.
Sinto o corpo do meu pai ficar meio tenso, mas eu mantenho o meu
braço ao redor do seu corpo, tranquilizando-o.
Isso tudo é tão complicado, odeio que tenha chegado a esse ponto.
Minha mãe vem até nós, trazendo uma taça de champanhe para mim
e para a Mad.
Ele sorri para mim, e por alguns segundos, eu sinto a falta do meu
amigo.
— Te amo! — digo e ela pisca para mim. — Agora, por favor, não os
assuste! — fala, antes de chegarmos até eles.
— Não... quando o meu pai falou da vaga, eu não quis que falasse
nada com o seu! Queria entrar por mérito próprio.
Ele concorda.
Deus!
— Obrigado, Juliana.
Ele olha novamente para a foto e seu sorriso apaixonado volta para o
seu rosto.
Eu não consigo imaginar como deve ser para ele viver assim, com o
amor da sua vida fisicamente ali, mas ao mesmo tempo não. Não sei se eu
suportaria a dor da esperança e expectativa.
— Minha noiva teria gostado de você! Ela sempre dizia que são boas
as pessoas que nos deixam livres para falar sobre a dor da alma.
— Ela é!
É incrível.
Jordan está com sangue nos olhos, gritando o tempo todo e usando o
apito mais do que o normal. Não sei se é verdade, mas parece que ele tem
tido problemas com o divórcio.
Ele havia comentado que já estava tudo certo, que daria tudo que a
ex-esposa pedisse, exceto a casa de veraneio dele, que era dos seus pais e
que ele tem um apego muito grande por ela.
Mas por um lado até que é bom! Temos treinado mais que o normal e
de uma forma mais limpa com o auxílio da Hope, que sempre fica
observando para ter certeza que iremos fazer tudo com cuidado para não
sermos prejudicados em campo e depois.
— Asher! — Jordan grita o meu nome e eu corro até ele. — Heitor
está querendo que você vá até a sala dele.
— Eu só tenho que terminar os exercícios do cone e vou até ele! —
digo, me afastando.
— Asher, ele disse que tem que ser agora, imediatamente.
Isso não é um bom sinal.
Raras foram as vezes que Heitor e eu tivemos que tratar de algo.
Meu contrato é muito simples e claro, não temos muito o que
resolver fora, já que não me envolvo muito com a parte publicitária além do
que sou obrigado. E também nunca me envolvi em nenhum problema.
Então não consigo imaginar que toda essa pressa seja algo bom.
Tiro o equipamento de proteção, coloco-o no banco para quando
voltar já vesti-lo novamente e continuar o treino, e entro na parte interna do
estádio.
A cada passo que dou em direção a sala dele, vou sentindo uma
sensação ruim crescer dentro do meu peito.
Que merda deve ter acontecido?
— Entre! — Heitor fala, antes mesmo que eu bata na porta.
Eu entro, encosto a porta e fico de pé ao lado da cadeira na frente da
sua mesa.
— Mandou me chamar?
Ele fica me olhando de braços cruzados, com um olhar desconfiado e
depois se levanta. Fazendo um suspense absurdo enquanto anda até onde
ficam os sofás e me chama para sentar.
Não queria demorar tanto, mas também não quero ser grosseiro,
então me sento no sofá de frente para ele.
Heitor não é um homem que costuma demonstrar o que sente. Quem
o vê pelos corredores e campo, sempre acha que ele tem tudo muito
resolvido e que é muito calmo.
Mas vejo em seu olhar o quanto está se segurando para não explodir.
— Asher, você é um dos nossos melhores atletas! Vai parecer um
discurso pronto, mas você sabe disso… E sempre foi, de todos, o que eu
mais admiro porque nunca, em nenhum momento, tivemos algum problema
com você. Nem dentro e muito menos fora de campo.
— Certo.
— Mas, imagine a minha surpresa, quando em menos de cinco
meses, mais um atleta do Gorillas é visto em uma situação complicada.
Situação complicada?
Que porra ele está falando?
— Heitor, não tenho a mínima noção do que está falando.
Ele puxa o ar pelo nariz com tanta força que eu não duvido nada que
deva ter doído em seu cérebro.
— Não vamos por esse caminho, Asher. — Apoia os cotovelos na
perna, me encarando. — Eu tinha certeza que nada poderia ser pior do que o
Christopher sempre envolvido em polêmicas com a sua vida pessoal! Tinha
total certeza disso, total. Mas aí, há poucos minutos, eu recebo uma ligação
pedindo para que eu olhe todos os canais esportivos e me deparo com você e
a filha de um dos nossos rivais juntos.
— Olha, você realmente deve estar me conf…
Ele levanta em um rompante, pega um controle e liga todas as
televisões que tem dentro do escritório, e ao mesmo tempo, vejo as várias
fotos minhas com a Julie aparecendo em todas as telas.
Cada uma com uma manchete diferente, tento ler todas, para me
situar do que está acontecendo.
“Juliana Fanning, filha única do empresário, Jayden Fanning, é
vista saindo do condomínio do jogador Asher Murphy, em sua companhia.
Parece que estão usando de outras formas para conseguir o tão disputado
running back do Gorillas."
“Asher Murphy é flagrado com a filha do dono de um dos times que
tem tentado contratá-lo para a próxima temporada. Será que isso é uma
estratégia do Jayden Fanning para conquistá-lo ou um aviso de que
devemos esperar o running back vestindo outra camisa futuramente?”
Vou lendo uma por uma e a minha cabeça se confunde a cada
informação.
Presto atenção em uma das reportagens, que mostra fotos da Julie
sozinha, depois do Jayden e os dois juntos.
Pai e filha.
Fanning… como eu não associei quando ela falou?
Sinto o meu sangue esquentar e meu corpo todo ficar tenso quando
entendo tudo.
— Lembrou agora? — me pergunta em tom de ironia.
— Eu não sabia de quem ela era filha! — Me viro para ele. —
Acabei de descobrir, nesse exato momento.
Heitor solta uma risada sem humor.
— Que seja! Mas nós teremos que dar uma entrevista e você vai
negar qualquer envolvimento com ela. E deixe muito claro que nunca nem
falou com o Jayden! — exige. — Aliás, você já falou com ele?
Minhas sobrancelhas se unem, enquanto ele fala e eu cruzo os meus
braços, sentindo a irritação tomar conta de mim.
— Heitor, com todo respeito, mas você acha que está falando com
um moleque de 15 anos? — pergunto, tentando manter a minha voz
tranquila. — Você não exige nada aqui, vamos deixar isso claro.
— Eu só estou falando que essa é a coisa certa a se fazer! As pessoas
estão especulando coisas, os investidores estão preocupados e ain…
— Não me importo! — corto. — Eu não sou o Christopher, não me
confunda. Minha vida pessoal e o que eu faço fora de campo não está em
jogo para você decidir o que eu tenho que fazer.
Heitor me lança um olhar ousado, de quem vai falar alguma coisa em
um tom soberbo.
— Seu contrato encerra esse ano e já estava na pilha para ser
renovado com um bom aumento, mais um adicional de bônus! — diz, com
uma sobrancelha erguida. — Mas, para isso, você tem que fazer o que eu
estou falando.
Chego perto dele, no auge da irritação.
— Isso é uma ameaça, Heitor? Você está colocando a minha posição
em risco por causa de uma notícia sobre a minha vida pessoal? Meu contrato
deixa claro que vocês têm direitos sobre o Asher running back e o que eu
faço fora do campo é um problema meu!
— Garoto, escuta o que eu estou falando!
— Eu estou escutando bem demais! — disparo. — Você está
ameaçando não renovar o meu contrato se eu não fizer o que quer… mas
adivinha só?! Estou pouco me importando com isso. Não ficou sabendo que
estou recebendo várias propostas? Não me faltará time para jogar.
Saio da sala, bato a porta com força e o deixo falando sozinho.
Não lembro qual foi a última vez que senti tanta raiva assim. Meu
corpo todo parece tremer e eu aperto as minhas mãos com força, tentando
canalizá-la.
Vou andando em direção ao vestiário, respirando fundo e contando
até 100, 200, 300…
Abro o meu armário, pego o meu celular e vejo o estrago que já foi
feito e as várias ligações que já recebi.
Inclusive da minha mãe.
Mando uma mensagem rápida, dizendo que está tudo bem e que
estarei em casa no horário normal, para não se preocupar.
Depois eu ligo para Julie, mas está dando desligado.
— Eu acho que a gente precisa só pensar em fa… Asher! Está tudo
bem? — Christopher entra falando, mas para assim que me vê. — O que
houve? — Se aproxima, preocupado.
Calleb também me pergunta e eu conto rapidamente, resumindo toda
a história.
— Não acredito que ele falou isso, Ash! — Calleb diz, contrariado.
— Que imbecil!
Coloca imbecil nisso.
— E o que você vai fazer?
— Quero falar com a Julie! Ela havia falado que não podíamos
continuar nos vendo por causa do pai, mas não entrou em detalhes —
explico. — Se a situação está ruim para mim, imagina para ela.
Os dois concordam e eu me afasto para tentar ligar novamente.
— Oi, Asher. Bom dia! Aqui é a Grace, mãe da Julie.
Me surpreendo ao ouvir outra pessoa atendendo. E não é ninguém
menos que a mãe dela.
Com certeza as coisas lá devem estar péssimas mesmo.
— Bom dia, Sra. Fanning! Eu acabei de ver as notícias e fiquei
preocupado com a Julie. Não quero criar mais problemas, imagino que aí
deve estar tão caótico ou até mais do que aqui — falo um pouco rápido pelo
nervosismo, respiro fundo e continuo. — Se puder, avise que eu liguei e que
se ela precisar de algo, o que for, até mesmo um pronunciamento público,
estou disposto a fazer para resolver esse mal-entendido.
— Tudo bem! Eu falo com ela sim, obrigada por se preocupar.
Desligo o telefone depois e me encosto no armário, fechando os
olhos e tentando pensar em como reverter toda essa confusão.
— Melhor encerrar o seu treino hoje, Asher! Você não vai ter mais
cabeça para fazer nada, vai por mim… entendo disso melhor que qualquer
outro! — Chris diz, apoiando a mão em meu ombro. — Vocês vão dar um
jeito nisso e daqui a pouco as pessoas esquecem.
Ele está certo.
E até ter alguma notícia da Julie, irei ficar preocupado com isso.
Nunca me imaginei em uma situação em que eu iria sentir medo de
conversar com o meu pai.
— Eu não pedi por nada disso, Khan! — responde. — Saí deste lugar
há muitos anos, abri mão da sucessão da empresa, porque não suportava a
vida com vocês! Por mim, eu assinava qualquer merda que desse tudo isso a
vocês.
Khan olha para o meu pai daquele jeito soberbo, como se fosse a
porra de um rei.
Mas a sua ausência na criação dos meus tios fez com que eles se
tornassem péssimas pessoas.
— Não tem mesmo como fazer isso de outra forma? — meu pai
pergunta mais uma vez, para ter certeza.
Ali pega o documento oficial que já havia separado, aponta para onde
o meu pai deve assinar, ele assina e devolve a ele.
— Obrigado, Ali.
Papai solta as nossas mãos e anda até o irmão, pisando duro enquanto
chega perto dele.
Meu pai não espera que ele responda nada e vem até o nosso
encontro.
Sei que ele está abalado, o conheço o suficiente para saber que isso
tudo o machuca, mesmo que seja forte e se esforce para não demonstrar.
Eu o entendo! Como não se magoar quando toda uma família te
rejeita por algo que não é culpa sua? E ainda o afastaram da sua mãe
biológica, ele só a conheceu no dia do seu falecimento.
Obviamente ele não quer o dinheiro, mas eu também não acho justo
devolver para os irmãos.
Ele vai fazer de uma situação ruim, algo incrível para muitas pessoas
que serão ajudadas. É muito dinheiro, dá para ajudar muita gente.
Pelo menos achei uma cafeteria muito bonita, com enormes janelas
que dão para a parte da frente do shopping, que é um ponto turístico por si só
de tão bem planejado.
Eu: Ainda não acredito que não quis vir para o lugar onde tem mais
herdeiros e homens riquíssimos por metro quadrado!
O pior é que não era mentira, eu realmente imaginei que seria ótimo
passar uns dias com ele em um lugar distante, que talvez a gente tivesse um
pouco mais de privacidade.
Claro que não seria tão fácil, porque os meus pais estão aqui e tem
todo o problema do meu pai não querer que eu fique com ele por causa de
tudo que já rolou e também pela rivalidade profissional.
Mas foi só uma ideia que surgiu na minha cabeça e morreu logo
depois.
Madison me responde.
Tiro foto do cardápio, que tem o nome bem grande, e mando para
ela.
Mad: Entendi!
Eu: Sim! Mas a gente conversa amanhã, tudo bem? Me manda uma
mensagem assim que acordar, te amo.
Fico uma hora lendo, anotando algumas coisas e depois relendo com
a inclusão das anotações para ver se realmente faz sentido.
Vou tomando o meu chocolate aos poucos e também peço água. Não
esperava que viesse apimentado, foi uma surpresa um pouco desagradável.
Asher.
— Como assim, Asher? Nós moramos perto demais para você vir até
Dubai para me ver.
Ele coloca as mãos no bolso, ainda com o sorriso bobo no rosto.
— Mas você não estava lá do lado de casa! E ter lido que gostaria
que eu estivesse aqui nessa viagem, me fez agir sem pensar… Não comprei a
passagem de volta, porém, se isso tiver sido um erro, eu posso voltar no
próximo voo.
Asher joga o meu cabelo que estava no ombro para trás e o suave
toque dos seus dedos me causa arrepios.
— E não é?
Na mesma hora que eu digo isso, ele fica meio sem graça.
E acho que com a ajuda da minha mãe, consigo fazer com que o meu
pai não saiba.
Não teria como manter o Asher aqui sem que pelo menos ela
soubesse, até porque, eu vou precisar de ajuda para que isso não chegue até o
meu pai.
Minha mãe senta na poltrona que está bem atrás dela, muito
pensativa.
— Por que você não quer que o seu pai saiba, Julie?
— E mesmo sabendo disso, o Asher está aqui… Seu pai vai colocar
nós duas naquela bendita ilha que sempre diz que nos desovará quando
fazemos algo que ele não gosta! — diz e solta uma risada meio desesperada.
— O que está acontecendo com você, Julie? Nunca te vi agindo desse jeito
por ninguém, nem pelo Kendrick.
— Não sei, mãe… mas sempre que eu penso que tenho que me
afastar dele, isso parece estranho e errado! E quando a gente conversa, eu
simplesmente esqueço de todo o resto.
— Então você vai arriscar mesmo tudo para conhecê-lo melhor? —
Afirmo. — Só fique ciente de tudo que virá junto com isso, Julie!
— Por favor!
— Boa noite, Sra. Fanning! — Asher fala com a minha mãe, antes
que ela saia. — Espero não trazer problemas para vocês com a minha vinda.
Minha mãe olha para ele com curiosidade, mas sorri educadamente.
Asher senta na beira da cama meio sem jeito e fica me olhando igual
a um cachorro querendo atenção.
Ash estica a mão para que eu a segure e me puxa para sentar com ele
na cama.
E eu não lembro de já ter ficado tão ansiosa assim para ficar a sós
com alguém.
Quando eu comprei a passagem só de vinda para cá, não pensei em
nada, apenas comprei e contei com a sorte de que daria certo, porque existia
uma grande chance de ela ter falado aquilo da boca para fora.
Mas eu arrisquei.
Ela não sai da minha cabeça desde o dia do evento, há dois meses!
Não tem como isso não ser nada, meu cérebro não me pregaria uma peça
desse jeito.
Depois de ter comprado, fui conversar com minha mãe, que é a
minha melhor amiga e sempre me dá os melhores conselhos. E ela me
conhece melhor do que qualquer outra pessoa, saberia se eu estivesse vendo
coisa onde não tem.
Depois de ela ter falado que eu deveria mesmo me arriscar, porque
no amor isso é a coisa que mais fazemos, eu criei uma coragem gigantesca e
não desisti.
Até agora deu tudo certo!
Julie ficou surpresa e parece realmente ter gostado de me ver, tanto
que pediu para que eu ficasse direto em seu quarto ao invés de ficarmos
separados. Mas como não sei o que pode acontecer por causa do pai dela,
não cancelei a reserva, contudo, trouxe as minhas coisas para cá.
Não tenho como negar que estou ansioso e também nervoso para
dormir com ela.
Julie não sabe que nunca transei e na cabeça dela isso irá acontecer
hoje, porque normalmente é o que acontece.
E, pela primeira vez, eu não me incomodo com a ideia de ir além e
deixar rolar o que tiver que rolar, porém, estou sentindo o meu corpo tremer
por dentro com medo do que isso pode mudar entre nós dois.
Tenho 29 anos e não sou o estereótipo de homem que fica com todo
mundo, transa todos os dias, mas nunca com a mesma mulher. Como ela irá
reagir ao descobrir que não tenho nenhuma prática no sexo em si e poucas
vezes fiz outras coisas?
Será que vai rir?
Me achar patético?
Eu estou hiperventilando.
Depois que a mãe dela saiu do quarto, decidimos ir dar uma volta na
rua, conhecemos várias coisas da cultura deles, experimentamos umas
comidas bem diferentes das que estamos acostumados e cada um comprou
um presente para o outro, mas não trocamos ainda.
— Exatamente tudo isso que você falou e mais uma coisa! — Ela
fica me olhando, esperando que eu termine a frase. E acho que por algum
motivo, ela entende.
— Humm, sim.
Ela bufa.
— Assim não tem graça! Como você adivinhou? — Ela entra na
minha e ri. — Toma, espero que goste. — Julie me dá a sacola com o meu
presente e fica com a que tem o seu.
É linda.
— Desculpa, mas eu vi! Pelo menos eu sei que será um presente útil.
Será mesmo.
Ela se joga em mim e preciso segurá-la pela cintura para que não
caia.
— Sem querer você acabou de descobrir uma das coisas que eu mais
compro! Sou apaixonada por anéis.
Eu já havia reparado que ela sempre usa alguns, então deduzi que
seria algo que ela iria gostar.
Fico aliviado em saber que acertei.
— Eu com certeza quero, amor. Mas deixar rolar é uma boa opção!
Um sorriso vai crescendo gradualmente em seu rosto.
Ela dá dois passos para trás, puxa a blusa pela cabeça, depois solta o
elástico do short e também o tira.
Meu corpo trava, porque não estava esperando que ela fosse ficar de
lingerie na minha frente do nada. E eu não consigo não olhar cada pedacinho
do seu corpo, que é todo perfeito e lindo.
Julie não parece que vai pegar leve comigo nesses dias, e seu sorriso
malicioso só confirma isso.
— Você sabe que isso é uma coisa que todos falam, né?
Dá para notar que Julie não terá nem um pouquinho de pena de mim.
Vou até o banheiro, onde eu tinha visto uma bandeja com algumas
velinhas e pego todas elas, descobrindo inclusive que são aromáticas e as
acendo, deixando na mesa próxima da cama.
Julie leva as mãos até o fecho do sutiã, abre com muita facilidade e
depois tira os braços de dentro das alças, deixando as costas e ombros livres
de qualquer coisa que possa atrapalhar a massagem.
Pego o óleo que havia deixado na cama, deixo que caia um pouco nas
costas dela e também coloco em minha mão. Esfrego uma palma na outra,
aquecendo-o e fico de joelhos ao lado do seu corpo.
Sorrio ao ouvir.
— E pagava bem?
Meu pau já está todo melado e eu realmente não sei como estou
conseguindo me controlar.
Julie rebola sem nem perceber e tenta fazer com que o meu dedo
entre em sua boceta. Volto a alisar os lábios e penetro apenas uma parte do
dedo, deixando-a com ainda mais tesão.
Com a outra mão, utilizo dois dedos para continuar as carícias entre
os lábios.
Ela geme mais alto e eu sinto uma das suas pernas tremer bem de
leve, provavelmente perto de ter um orgasmo.
Antes que ela diga que vai gozar, encosto o bullet em seu clitóris e
ela solta um gemido alto, gozando.
Porra.
Faço com que ela cruze as pernas em meu quadril e me levanto para
tirar a minha calça, mas sem soltá-la.
Julie esfrega os seios em meu peito, eu aperto a sua bunda com força
e nós dois gememos juntos.
Fico só de cueca e ela se esfrega com ainda mais força, fazendo com
que o meu pau saia um pouco do tecido. A cabeça dele entra em contato com
a pele úmida e quente da sua boceta, e eu quase nos deixo cair ao sentir o
choque por esse contato.
Vou com ela para o banheiro, pego o pacote que achei na gaveta e
volto para o quarto, deitando-a na cama.
— Deita, amor! — ela fala para mim, com um tom mandão que faz o
meu pau bombear ainda mais sangue.
Faço o que ela pede, porque seria incapaz de negar algo a ela, ainda
mais agora e a vejo tirar a minha cueca com destreza.
Não é possível que tudo que ela fale soe tão sensual.
Ela vai fazendo esse movimento, que me deixa louco, até que ele
entre só um pouquinho.
Aos poucos, ela vai descendo, preenchendo a boceta com o meu pau,
me engolindo milímetro por milímetro.
E a sensação é deliciosa.
Inexplicavelmente deliciosa.
— Porra!
— Hummm, isso!
Meu cérebro parece ter virado gelatina, meu corpo está pegando fogo
e a vontade de gozar já toma conta do meu corpo.
Sei que ela está se controlando um pouco, mas quero vê-la agir da
forma que gosta.
Cada vez que ela deixa o corpo descer com força, eu vou ao inferno e
volto. E é uma viagem deliciosa!
Ou pergunto?
Merda.
Meu corpo ainda está tão cheio de adrenalina, que nem estava mais
sentindo o bullet entre nós.
É o nosso casamento!
O que ele jamais imaginaria, é que a morena que ficou rondando os seus
pensamentos, é a sua nova estagiária.
O tesão entre os dois falará mais alto que a razão, e eles se verão em
situações difíceis sem conseguir separar o pessoal do profissional.
Série Gorillas - Livro 01
Sinopse
Comédia Romântica + Enemies to lovers + Vizinhos + Quarterback
x Fisioterapeuta + Slow burn
Hope reclama que ele sempre faz festas barulhentas demais, tirando a
sua paz. E ele acha que ela reclama sem necessidade, apenas para atrapalhar
a sua vida.
Mas agora ela foi contratada pelo Gorillas e os dois trabalharão lado a
lado, tendo que suportar a presença um do outro todos os dias.
E para piorar o que já era ruim, uma foto comprometedora dos dois é
divulgada e eles precisam fingir que estão namorando para que suas
carreiras não sejam arruinadas.
Trilogia Opostos - Livro 01
Sinopse
Stranger to lovers + Found Family + Fast Burn
Noah Cooper é um advogado concorrido em Manhattan que virou o
queridinho das famosas. Por mais que ele lide com celebridades, sempre
tenta ter o mínimo possível de contato com a mídia e é extremamente
reservado.
Por conta do seu passado, ele vive para o trabalho e não quer um
relacionamento amoroso.
Kathllen Ibrahim é modelo e digital influencer muito famosa, tem a
vida dos sonhos, ama a mídia e a atenção que tem dos seus fãs. Ficou
extremamente conhecida depois de ter participado de um Reality Show e
por causa do seu noivado com um cantor mundialmente reconhecido.
O caminho dos dois se cruzam quando uma história sobre Kath cai
na boca do povo e isso afunda a sua carreira. Ela procura por muitos
advogados até que finalmente conhece Noah, que aceita ajudá-la.
O que era para ser totalmente profissional começa a tomar outro
rumo, mas eles estão em lados opostos nas preferências da vida e carreira.
Essas questões e outras pessoas aparecerão para mostrar a eles que não será
fácil ficarem juntos.
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