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Aula 02

Resumos para Concursos

Autor:

02 de Dezembro de 2023

12830315669 - Ester Crystina Ribeiro


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BIZU ESTRATÉGICO REGULAR DE RACIOCÍNIO LÓGICO-


MATEMÁTICO

ANÁLISE ESTATÍSTICA

Segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pelas bancas Cebraspe, FCC

e FGV, no âmbito da disciplina de Raciocínio Lógico-Matemático, tomando como base os

concursos realizados nos anos de 2020 a 2023:

Raciocínio Lógico-Matemático
Assunto % de cobrança

Estruturas Lógicas
29,34%

Associação Lógica
11,09%

Diagramas Lógicos
9,35%

Equivalências Lógicas
7,48%

Lógica de Argumentação
5,86%

Com essa análise, podemos verificar quais são os temas mais exigidos pelas principais bancas

examinadoras e, por meio disso, focaremos nos principais pontos da disciplina em nossa

revisão!

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Estruturas Lógicas

1. Proposições Lógicas

✓ Proposição Lógica é uma frase declarativa, de modo que transmite pensamentos de


sentido completo.

✓ Exemplos de proposições lógicas:


➢ Brasília é a capital do Brasil;
➢ Campina Grande é a Rainha da Borborema;
➢ A raiz quadrada de dois é um número irracional;
➢ Todos os homens são mortais.

✓ Não são proposições lógicas:


➢ Frases exclamativas: “Meu Deus!”
➢ Frases interrogativas: “Você me ama?”
➢ Frases imperativas: “Não estude para passar, mas até passar!”
➢ Frases sem verbo: “O mundo dos concursos públicos.”
➢ Frases abertas: “x + 1 = 7”; “Ela é a melhor esposa do mundo.”
➢ Frases paradoxais: “Só sei que nada sei.”

Caracteristicas basicas das proposigdes:

E uma oragao (presenga de sujeito e predicado )

E declarativa

Tem um, e somente um, valor logico ( ou V ou F )

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✓ Princípios aplicados às proposições:

Princi'pio da Identidade
•Uma proposigao verdadeira e sempre verdadeira . Uma proposigao falsa e sempre falsa .

Princi'pio da Nao Contradigao


•Uma proposigao nao pode ser verdadeira e falsa simultaneamente.

Princi'pio do Terceiro Excluido


•Uma proposigao so pode ter urn dos dois valores logicos, isto e, ou e verdadeira ( V ) ou
falsa ( F ), nao podendo ter outro valor .

2. Tipos de Proposições

✓ As proposições podem ser classificadas em simples ou compostas:

Simples Compostas

Nao pode ser dividida em proposigoes Sao duas ou mais proposigoes conectadas
menores. entre si, resultando numa unica declaragao.

Ex: 3 + 1 = 4 . Ex: Se eu estudar, entao serei aprovado.

3. Conectivos Lógicos

✓ Os conectivos lógicos são elementos que unem as proposições simples para formar as
proposições compostas.

✓ Conectivo "e" (conjunção):


➢ p ∧ q : “Estudar é necessário e ser nomeado é uma glória”.

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Conectivo " e"


o /\
iro
O Representagao
c' ( circunflexo )

o Ambas as proposigoes sao


U Verdadeiro V
Valor logico
Uma ou mais das
Falso
proposigoes e F

Tabela-Verdade da Conjunção:
==32108f==

P q peq

V V V

V F F

F V F

F F F

✓ Conectivo "ou" (disjunção inclusiva):


➢ p ∨ q: “Estudar é necessário ou ser nomeado é uma glória”.

Conectivo "ou"

O
Representagao V

to
Q
Uma ou mais das
Verdadeiro
proposigoes e V

Valor logico

Ambas as proposigoes sao


Falso
F

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Tabela-Verdade da Disjunção Inclusiva:

P q p ou q

V V V

V F V

F V V

F F F

✓ Conectivo "ou exclusivo" (disjunção exclusiva):


➢ p v q: “Ou passarei num concurso ou ganharei um bom salário.”
➢ A ideia é abordar duas informações nas quais apenas uma delas pode acontecer.

Conectivo " ou"


03
>
IS)
3
U
X Representagao v
LU
O
* 03 Proposigoescom
c
3 Verdadeiro valores logicos
contrarios
Valor logico
Proposifoes com
Falso
valores logicos iguais

Tabela-Verdade da Disjunção Exclusiva:

P q p v q

v v F

V F V

F V V

F F F

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✓ Conectivo "Se...então" (condicional):


➢ p → q: Se João é concurseiro, então Maria é psicóloga.
➢ O “Se...então” somente será FALSO quando o antecedente for VERDADEIRO e
o consequente for FALSO!

Conectivo " Se ... entao"

03
C
o Representagao
u
T3
C
o
u
Verdadeiro Demais casos

Valor logico
Falso peVeqeF

Tabela-Verdade do "Se...então" (condicional):

P q p q

v v V

V F F

F V V

F F V

✓ Condição Suficiente e Condição Necessária (p → q):


P é condição suficiente para Q.
Q é condição necessária para P.

- No último concurso para o INSS, o Cebraspe apresentou a proposição a seguir e questionou


se haveria apenas uma possibilidade de combinação de valores lógicos para as proposições
simples que compõem P que a tornam falsa:

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“P: Nos processos de justificações administrativas, quando o segurado apresentar


testemunhas com valor de prova, a agência fornecerá um servidor exclusivo para o
atendimento.”

Essa proposição trata-se de um condicional lógico.

De forma simplificada temos:

- Se o segurado apresenta testemunhas com valor de prova, a agência fornecerá um servidor


exclusivo para o atendimento.

Conforme demonstrado acima, temos que, na condicional, ela só será falsa se tivermos
antecedente verdadeiro e consequente falso:

p q p -> q
V V V
V F F
F V V
F F V

Portanto, a assertiva está correta.

✓ Conectivo "Se e somente se" (bicondicional):


➢ p  q: “Pedro gosta de matemática se e somente se Rita é estudante de
Direito”.

Conectivo " Se e somente se "

03
C
o Representagao
u
"
O
C
o
o
CQ
Verdadeiro p e q sao iguais

Valor logico

Fa I so p e q sao diferentes

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Tabela-Verdade do "Se e somente se" (bicondicional):

p q p
— q

v v V

V F F

F V F

F F V

✓ MEMORIZE:

Conectivo E VERDADE quando... E FALSO quando

p A
q p e q forem, ambos, V Um dos dois for F, ou ambos

p V q Um dos dois for V, ou ambos p e q forem, ambos, F

pvq p e q forem diferentes p e q forem iguais

P q Nos demais casos p for V e q for F

p «- q p e q forem iguais p e q forem diferentes

✓ Operador de Negação:
➢ Maria é professora. Negação: Maria não é professora.
➢ Expressões equivalentes para a negação:
i. Não é verdade que Maria é professora.
ii. É falso que Maria é professora.
iii. É mentira que Maria é professora.

4. Precedência dos Conectivos Lógicos

✓ Ordem de precedência dos conectivos lógicos:

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✓ Para conectivos iguais, adota-se a convenção de associar os parênteses da direita para


a esquerda.
✓ As operações entre parênteses possuem prioridade.

5. Tautologia, Contradição e Contingência

✓ Tautologia: quando a coluna de resultado da tabela-verdade tem apenas valores V.


✓ Contradição: quando a coluna de resultado da tabela-verdade tem apenas valores F.
✓ Contingência: quando a coluna de resultado da tabela-verdade tem valores V e F.

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Associação Lógica

6. Montagem da Tabela

➔ Nas questões que versam sobre Associações Lógicas, são várias características que
precisamos associar. Para conseguir responder esse tipo de questão com tranquilidade,
é necessária uma estratégia.

➔ Observe que a quantidade de informações fornecidas normalmente é muito grande, se


tentarmos ir guardando-as na cabeça, é muito provável que vamos nos atrapalhar.

➔ No intuito de sanar essa dificuldade, usaremos tabelas simples. Por exemplo, podemos
montar uma tabela com quatro parâmetros que queremos associar: amigo, altura,
esporte que pratica e cor do cabelo. Observe:

Amigo Esporfe Cabelo Altuira


Pedro Futebol Moreno Mais baixo
Jose Nata ao Ruivo Media
Antonio
^
Voieibol Loiro Mais alto

Com a tabela completa, é possível chegar a algumas conclusões, tais como:

A) Pedro é moreno e José pratica natação.

B) José é ruivo e Antônio pratica voleibol.

C) Antônio é o mais alto e Pedro é moreno.

D) Antônio pratica voleibol e José é ruivo.

E) Pedro é moreno e Antônio pratica voleibol.

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Diagramas Lógicos

7. Proposições Quantificadas

➔ Em Raciocínio Lógico, quando escrevemos "𝑥 + 10 = 50", sem qualquer outra


informação, teremos uma sentença aberta. Perceba que, se o "x" for 10, a sentença
torna-se falsa. Por sua vez, se "x" for 40, a sentença torna-se verdadeira. Observe que
o valor lógico da sentença depende de quem é "x", nossa variável. Por esse motivo,
temos uma sentença aberta.

➔ Ressaltamos que as sentenças abertas não estão apenas relacionadas às expressões


matemáticas, podemos também encontrá-las escritas em orações usuais. Veja alguns
exemplos:

• Aquele homem é careca.

A variável aqui é "aquele homem". Não é possível atribuir um valor lógico a essa
sentença por não saber a que homem ela está se referindo. É, portanto, uma sentença
aberta.

• A mulher está na praia.

A variável aqui é "a mulher". Não sabemos quem é e dependendo de quem


estamos falando, a sentença poderá ser verdadeira ou falsa. Trata-se de uma sentença
aberta.

✓ Quantificador Universal

➔ Matematicamente, o quantificador universal é representado pelo símbolo ∀ ("para


todo", "para qualquer", "qualquer que seja"). Observe como ficam as sentenças
abertas que usamos anteriormente transformadas em proposições por meio do uso dos
quantificadores:

o ∀𝒙, 𝑥 + 10 = 50
Lemos essa expressão da seguinte forma: "qualquer que seja 𝒙, x mais dez é
igual a cinquenta.". De início, já percebemos que é possível atribuir um valor
lógico a essa expressão. A igualdade acima não será satisfeita para qualquer
valor de 𝑥 e, por esse motivo, é falsa.

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o ∀𝒙, 𝑥 ≤ 𝜋
Lemos essa expressão como: "qualquer que seja x, x é menor ou igual a pi.".
Percebemos que essa afirmação é falsa. Veja que, de fato, com a simples adição
do quantificador, conseguimos julgar a afirmação e atribuir-lhe um valor lógico.

o Todo homem é careca.


Substituímos "aquele" na expressão original pelo quantificador universal "todo".
Veja que se trata de uma proposição quantificada e que facilmente conseguimos
julgá-la como verdadeira ou falsa.

✓ Quantificador Existencial

➔ O quantificador existencial é representado pelo símbolo ∃ ("existe", "algum", "pelo


menos um").
o ∃𝒙 ∶ 𝑥 + 10 = 50

Lemos essa expressão como "existe 𝒙 tal que 𝑥 mais dez é igual a cinquenta.".
Observe que, de fato, existe 𝑥 tal que a equação é satisfeita (𝑥 = 40). Portanto,
ao adicionarmos o quantificador existencial a essa sentença aberta, obtemos
uma proposição quantificada de valor lógico verdadeiro.

o ∃𝒙 ∶ 𝑥 ≤ 𝜋

Lemos essa expressão como "existe 𝒙 tal que 𝑥 é menor ou igual a pi.". Atente-
se que, mais uma vez, é possível atribuir um valor lógico à expressão. De fato,
existem números que são menores que pi.

o Algum homem é careca.

Podemos usar também "algum" para denotar o quantificador existencial. E aí?


Está começando a perceber como os quantificadores atuam? Vejam que, de fato,
eles transformam sentenças abertas em proposições.

✓ Negação de Proposições Quantificadas

➔ Sempre que estivermos lidando com expressões do tipo "todo... não..." poderemos
trocá-la por "nenhum". Não há mudança de sentido ao reescrever as proposições
usando esse tipo de substituição:

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- "Todo brasileiro não é mentiroso." = "Nenhum brasileiro é mentiroso."


- "Toda estudante não é preguiçosa." = "Nenhuma estudante é preguiçosa."
- "Todo trabalhador não acorda tarde." = "Nenhum trabalhador acorda tarde."

➔ E se for necessário negar uma proposição universal negativa, como fazemos?


Realizamos exatamente a mesma coisa! Vamos trocar o tipo de quantificador e negar o
predicado da sentença. Acompanhe alguns exemplos:

o p: Todo brasileiro não gosta de música clássica.


o ~p: Existe um brasileiro que gosta de música clássica.

➔ Substituímos "todo" que é um quantificador universal por "existe um" que é um


quantificador existencial. Além disso, tínhamos o predicado "não gosta de música
clássica", ao negá-lo ficamos com "gosta de música clássica". Vamos ver mais um
exemplo?

o q: Nenhum investidor quer perder dinheiro.


o ~q: Pelo menos um investidor quer perder dinheiro.

➔ Observe que quando temos o quantificador universal "nenhum", não precisamos negar
o predicado. Isso acontece pois quando falamos "nenhum", na verdade já temos uma
negação subentendida.

8. Proposições Categóricas

• Proposição Universal Afirmativa - Forma A


Todo engenheiro é responsável.

• Proposição Universal Negativa - Forma E


Nenhum engenheiro é responsável.

• Proposição Particular Afirmativa - Forma I


Algum engenheiro é responsável.

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• Proposição Particular Negativa - Forma O


Algum engenheiro não é responsável.

➔ Considere a seguinte proposição: "Todo engenheiro é responsável." Vocês concordam


comigo que a afirmativa acima equivale a dizer: "Se uma pessoa é engenheiro, então
ela é responsável."? Note que, como todos os engenheiros são pessoas responsáveis,
então, é correto concluir a condicional acima. Além disso, sabemos que existem mais
relações de equivalência que envolvem condicionais, lembre-se do seguinte:

𝑝 ⇒ 𝑞 ⇔ ~𝑞 ⇒ ~𝑝

➔ Usando essa equivalência para reescrever a condicional citada anteriormente, ficamos


com: "Se uma pessoa não é responsável, então não é engenheiro." Portanto, partindo
de uma única proposição categórica conseguimos reescrevê-la sob duas formas
igualmente válidas. Em algumas questões, teremos que realizar esse tipo de
equivalência para podermos marcar a alternativa correta.

9. Diagramas Lógicos

• Todo engenheiro e responsive!.

Responsaveis

Engenheiros

• Nemhum engenheiro e responsavel .

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Engenheiros

• Allgum engenheiro e responsive!


Responsive is
Engenheiros

• Algum engenheiro mao e responsive!

Responsaveis Engenheiros

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Equivalências Lógicas

10. Equivalências mais importantes

o 𝑝 → 𝑞 ⇔ ~𝑝 ∨ 𝑞
▪ Deve-se negar a primeira parte da proposição e trocar o conectivo “Se…
então” pelo conectivo “OU”.
▪ Exemplo:
• Afirmação: Se viajo, então acordo cedo.
• Equivalente: Não viajo ou acordo cedo

o 𝑝 → 𝑞 ⇔ ~q → ~p
▪ Deve-se negar as duas partes e interver as posições das proposições obtidas.
▪ Exemplo:
• Afirmação: Se viajo, então acordo cedo.
• Equivalente: Se não acordo cedo, então não viajo

- No último concurso da Polícia Federal, o Cebraspe apresentou a proposição a seguir e


perguntou se ela era equivalente a “Não é verdade que a fiscalização foi deficiente e que as
falhas construtivas foram corrigidas”:

P1: Se a fiscalização foi deficiente, as falhas construtivas não foram corrigidas.

Conforme vimos acima, podemos resolver essa questão de duas formas.

Considere as proposições simples:

d: "A fiscalização foi deficiente."

f: "As falhas construtivas foram corrigidas."

A proposição P1 é dada por d→~f:

P1: d→~f - "Se [a fiscalização foi deficiente], [as falhas construtivas não foram corrigidas]."

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A proposição equivalente sugerida pelo enunciado utiliza a expressão "não é verdade que".

Essa expressão costuma negar a proposição como um todo. Logo, podemos descrever a

proposição equivalente sugerida como ~(d∧f).

~(d∧f): "Não é verdade que [(a fiscalização foi deficiente) e (que as falhas construtivas foram

corrigidas)]".

Devemos, portanto, verificar se ~(d∧f) é equivalente a d→~f. Definido o problema, vamos

resolvê-lo de dois modos.

Primeiro modo

Uma equivalência conhecida por "negação da conjunção para a forma condicional", que não

é muito comum de ser cobrada, é dada por ~(p∧q) ≡ p→~q. Para aplicar equivalência,

devemos realizar o seguinte procedimento:

• Mantém-se o primeiro termo;

• Troca-se a conjunção (∧) pela condicional (→); e

• Nega-se o segundo termo.

Aplicando essa equivalência em ~(d∧f), ficamos com:

~(d∧f) ≡ d→~f

Note, portanto, que P1 é equivalente a ~(d∧f). O gabarito, portanto, é CERTO.

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Segundo modo

Podemos desenvolver ~(d∧f) por De Morgan, usando a equivalência ~(p∧q) ≡ ~p∨~q. Para

aplicar essa equivalência, devemos seguir o seguinte procedimento:

• Negam-se ambas as parcelas da conjunção;

• Troca-se a conjunção (∧) pela disjunção inclusiva (∨).

Em outras palavras, negam-se as duas proposições e troca-se o "e" pelo "ou". Para o caso em

questão, temos:

~(d∧f) ≡ ~d∨~f

Temos a disjunção inclusiva ~d∨~f que deve ser comparada com a condicional P1. Devemos,

então, transformar essa disjunção inclusiva em uma condicional por meio da equivalência p∨q

≡ ~p→q. Para aplicar essa equivalência, devemos realizar o seguinte procedimento:

• Nega-se o primeiro termo;

• Troca-se a disjunção inclusiva (∨) pela condicional (→); e

• Mantém-se o segundo termo.

Ficamos com:

~d∨~f ≡ ~(~d)→~f

A dupla negação de uma proposição corresponde à proposição original:

~d∨~f ≡ d→~f

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Note, portanto, que a proposição sugerida, dada por ~(d∧f), é equivalente a ~d∨~f que, por

sua vez, é equivalente a P1, dada por d→~f. O gabarito, portanto, é CERTO.

11. Negações mais importantes

o 1ª Lei de De Morgan
▪ Conectivo E
• Deve-se negar as duas proposições simples que a compõe e trocar o
conectivo “E” pelo “OU”.
• Equação: ~ (p Ʌ q) ⇔ (~p) V (~q)
• Exemplo:
o Afirmação: Rodrigo está doente e não foi trabalhar.
o Negação: Rodrigo não está doente ou foi trabalhar.

o 2ª Lei de De Morgan
▪ Conectivo OU
• Deve-se negar as duas proposições simples que a compõe e trocar o
conectivo “OU” pelo “E”.
• Equação: ~ (p ∨ q) ⇔ (~p) Ʌ (~q)
• Exemplo:
o Afirmação: Vou à festa ou não me chamo Guilherme.
o Negação: Não vou à festa e me chamo Guilherme.

o Negação de “E” com “Se… então”


• Deve-se manter a primeira parte, trocar o “E” pelo “Se... então” e
negar a segunda parte.
• Equação: ~ (p Ʌ q) ⇔ p → (~q)
• Exemplo:
o Afirmação: Ando e pulo.
o Negação: Se ando então não pulo.

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o Negação de “Se… então” com “E”


• Deve-se manter a primeira parte, trocar o “Se... então” pelo “E” e
negar a segunda parte.
• Equação: ~(p → q) ⇔ p Ʌ (~q)
• Exemplo:
o Afirmação: Se surfo então sou feliz.
o Negação: Surfo e não sou feliz.

12. Álgebra de Proposições

Algebra de proposifoes
Propriedade cornutativa

Todos os conectivos, exceto o conditional ( se...entao; gozam da propriedade comutativa.

pAq = qAp
pVq = qVp
pVq = qVp
p«q q«p-
Propriedade associativa
( pAq )Ar = pA ( qAr )
[ pVqjVr = pV (qVr )

Propriedade distribytiva

pA{ qVr ) = ( pAq ) V ( pAr )


pV( qAr } = fpVq ) A ( pVr )

Propriedade da identidade
pAt = p
pAc = c

pVt = t
pVc = p

Propriedade da absor o

pV( pAq ) = p
^
pA( pVq ) = p

Propriedade da idempotencia
PAp = p
pVp = p

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Algebra de proposi oes x tautologia , cent radicle e contingencia


^
Desenvolver a proposifao composta original ate se chegar :
* Em uma tautologia t; ou
* Em uma contradi ao c; ou
^
* Em uma contingencia, que pode ser uma proposi$ ao simples p, uma conjungao pAq, etc.
Biconditional em problemas de tautologia, contradi ao e contingencia
XOY
^
* Se X e Y forem proposigoes equivalentes, a biconditional sera uma tautologia.
Se X e Y forem proposigoes em que uma e a negagao da outra, a bicondicional sera uma contradi ao.
* ^

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Lógica de Argumentação

13. Implicações Lógicas

Conectivos Idgicos : questoes classicas

Para resolver essas questoes, devemos seguir quatro etapas:

» E t a pa 1: identificar as affirmances que se apresentam em algum dos " formatos faceis";


•Etapa 2; desconsiderar o conteKto da questio, transformando as affirmances da lingua portuguesa para
a linguagem proposicional;
» iE t a pa 3: obter os valores Idgicos das proposi des simples presentes nas affirmances do enunciado;
^
•iEtapa 4: verifkar a resposta que apresenta uma proposinao verdadeira .
As afirmafoes do enunciado que apresentam urn " formate facil!" sao as seguintes:
•Proposinao simples ( verdadeira ou falsa );
•Conjunnao verdadeira;
•Disjungao inclusiva falsa;
•Condicionall falsa.

• Conjunção (p∧q): é verdadeira quando as proposições p e q são ambas verdadeiras.

• Disjunção Inclusiva (p∨q): é falsa quando as proposições p e q são ambas falsas.

• Condicional (p→q): é falsa quando a primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa.

• Disjunção Exclusiva (p∨q): é falsa quando ambas as proposições tiverem o mesmo valor. •

Bicondicional (pq): é verdadeira quando ambas as proposições tiverem o mesmo valor.

14. Argumento Dedutivo

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iLogica de argumentagao : argumentos dedutivos


Argumentos dedutivos

Um argumento e a relagao que se da entre um conjunto de premissas que dao suporte a defesa de uma
conclusao.
Para fins do estudo dos argumentos dedutivos, as premissas sao proposigoes que se consideram
verdadeiras para se chegar a uma conclusao.
Premissas tambem sao conhecidas por hipoteses do argumento.

Os argumentos dedutivos sao aqueles que nao produzem conhecimento novo .


Silogismo: argumento dedutivo composto por duas premissas e uma conclusao.

Argumentos categorkos apresemtam proposigoes categories .


Os argumenitos hipoteticos sao aqueles que fazem uso dos cinco conectivos: conjungao, disjungao
inclusiva, disjungao exclusiva, condicional e bicondicional.

Validade dos argumentos dedutivos X Verdade das proposi oes


^
•Validade e uma caracterfstica dos argumentos dedutivos. Esse tipo de argumento pode ser valido ou
invalido; e
•Verdade e uma caracterfstica das proposigoes. As proposigoes podem ser verdadeiras ou falsas.

malidade dos argumentos dedutivos

O argumento dedutivo e valido quando a conclusao e mecessariamente verdadeira quando se


consideram as premissas verdadeiras .
Um argumento dedutivo e invalido quando, consideradas as premissas como verdadeiras, a conclusao
obtida e falsa.
Um argumento dedutivo invalido tambem e conhecido por sofisma ou falacia formal .
m erdade das proposigoes
Podemos ter um argumento valido nas seguintes situates:
•Premissas verdadeiras e conclusao verdadeira;
•Premissas falsas e conclusao falsa; e
•Premissas falsas e conclusao verdadeira.
Observe que nao e possfvel ter um argumento valido com premissas verdadeiras e conclusao falsa.

Ja para um argumento invalido podemos ter as quiatro situagoes :

* Premissas verdadeiras e conclusao verdadeira;


* Premissas verdadeiras e conclusao falsa;
* Premissas falsas e conclusao falsa;
* Premissas falsas e conclusao verdadeira .

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