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DIAC - DIRETORIA ACADEMICA DE CIÊNCIAS

CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

DISCIPLINA: SEM. PRÁTICAS EDUCATIVAS I

DOCENTE: NADJA MARIA DE LIMA COSTA

DISCENTES:

ITALO GABRIEL CAVALCANTE DE OLIVEIRA

JOÃO BATISTA DA SILVA JUNIOR (20241016020028)

PEDRO LUCAS LOURENÇO DE SOUZA

ESQUEMA DE ESTUDO

TEMA: "CENTROS DE MEMÓRIA E A PESQUISA EM HISTÓRIA DA


EDUCAÇÃO: ACERVOS E POSSIBILIDADES"

NATAL, 25 DE MARÇO DE 2024


"CENTROS DE MEMÓRIA E A PESQUISA EM HISTÓRIA DA
EDUCAÇÃO: ACERVOS E POSSIBILIDADES"

• Introdução - nos leva a reconhecer a relevância de examinar minuciosamente a


apresentação dos Centros de Memória analisados neste estudo. Nos propondo a
compreender as interações entre história, memória e a prática do historiador
através dos arquivos apresentados. Para isso, exploramos as contribuições de
quatro autores distintos que abordam essas temáticas. (Arlette Farge, Pierre Nora,
Le Goof, Mogarro)

• Arlete Farge - Compreende que as mudanças significativas trazidas pela internet


na forma como vemos os arquivos físicos são destacadas. Muitos pesquisadores
que ainda usam esses arquivos não estão habituados com tecnologias digitais e
escolhem não as usar. De acordo com a autora, os arquivos digitais também
mudaram a maneira como entendemos o passado, lemos fontes e as acessamos.

• Le Goof- O texto destaca a importância da história social ao enfatizar o aspecto


humano da história, o que influencia o papel do historiador na "função social do
passado/história". Aborda questões como a busca pela objetividade, atualização
do passado e críticas entre historiadores. Uma temática crucial é a memória,
relacionada à formação da identidade coletiva e individual, especialmente diante
de manipulações e silenciamentos, amplificados pela era digital. Lugares como
museus e arquivos são fundamentais para a construção da identidade das
sociedades, envolvendo lutas de grupos dominantes e dominados. A
democratização da memória social é um imperativo prioritário para os
historiadores.

• Nora - O texto discute os lugares de memória e as diferenças entre memória e


história. Nora (1993) destaca que a transição da memória para a história mudou
nossa relação com o passado, conferindo maior importância ao papel do
historiador na sociedade. Ele também diferencia memória, como uma transmissão
de heranças sem mudanças, da história, uma ferramenta produzida pelo homem
para rememorar e tornar viva a memória. Nora aponta que os lugares de memória
refletem uma vontade de memória, sendo ao mesmo tempo físicos e artificiais.
Esses lugares podem ser dominantes, que atraem os visitantes, ou dominados, que
são visitados espontaneamente. As celebrações são formas de aproximar a
memória dos visitantes, caracterizando esses espaços como materiais, simbólicos
e funcionais.

• Mogarro - O texto explora os arquivos escolares como um lugar de memória,


contendo documentos que revelam os processos da escola e suas relações sociais.
A escrita é central nesse contexto, organizando o acervo e testemunhando as
memórias educativas. Diversos tipos de documentos são destacados por Mogarro
(2005), fornecendo caminhos para investigação, enquanto as fontes externas são
consideradas complementares aos arquivos escolares. A preservação e estudo do
patrimônio educativo tornam-se urgentes, visando fortalecer a compreensão da
história e memória da escola. Os arquivos desempenham um papel crucial na
construção dessa identidade e memória escolar, valorizando a cultura material e o
patrimônio educativo.

• As instituições e seus Centros de Memória - O texto aborda os Centros de


Memória do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e do Instituto de
Educação Superior Presidente Kennedy (IFESP - RN). O IFRN, fundado em 1909
como Escola de Aprendizes Artífices, passou por várias mudanças até se tornar
um Instituto Federal em 2008. Seu Portal da Memória foi criado para compartilhar
sua história e conta com seções como cronologia, acervo documental, ex-
diretores, exposições virtuais, mensagens do centenário, entre outros. Já o IFESP
- RN teve origem como Escola Normal de Natal em 1908 e evoluiu para um
instituto voltado para a formação de professores, inaugurando em 2019 o Núcleo
de Documentação e Memória da Educação.

Metodologia: Em relação a nossa atividade (“centros de memória e a pesquisa em história


da educação: acervos e possibilidades”), ela foi elaborada em forma de resumo dividida
em tópicos que foram discutidos e feitos pelos integrantes do grupo.

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