Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
Desenvolvimento
1
A terminologia arquivìstica nos ajuda a compreender a dimensão e funcionalidade dos arquivos,
neste caso, dos arquivos escolares. O Arquivo Corrente abarca documentos que são consultados
com frequência e seu arquivamento objetiva facilitar o acesso à informação neles contida. Já o
Arquivo Intermediário engloba documentos raramente consultados e que aguardam prazos longos de
vigência e que ao final podem ser guardados na condição de documentos permanentes ou
eliminados. Por último, o Arquivo Permanente são os que perdem a validade administrativa, mas são
munidos de valor histórico-cultural.
3
2 De acordo com a referida lei, em seu artigo1º o Poder Público tem o dever de fazer a gestão "[...]
como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como
elementos de prova e informação". Além disso, em seu art. 3º anuncia o que concerne à gestão de
documentos, ou seja, "[...] o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua
4
produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua
eliminação ou recolhimento para guarda permanente.(LEI N°8.159, 1991, p.7).
5
Nesta direção, os espaços e tempos escolares, bem como seus sujeitos, são
produtores de cultura escolar, entretanto, o uso da expressão cultura escolar não
implica na existência de uma cultura antagônica ou desvinculada da cultura da
sociedade que a produziu e que por ela foi produzida. Além disso, não é possível
considerar que a instituição escolar é produtora de um único tipo de cultura escolar.
No geral, existem traços comuns, mas cada escola constrói e reconstrói a sua, uma
vez que estas culturas são atravessadas por múltiplas determinações, sejam elas
temporais, espaciais, sociais, políticas entre outras.
Por outro viés, Julia (2001, p. 10) concebe a cultura escolar como “um
conjunto de normas que definem conhecimentos a ensinar e condutas a inculcar, e
um conjunto de práticas que permitem a transmissão desses conhecimentos e a
incorporação desses comportamentos”. O autor ainda entende que a culturaescolar
“não pode ser estudada sem a análise precisa das relações conflituosas ou pacíficas
que ela mantém, a cada período de sua história, como conjunto das culturas que lhe
são contemporâneas: cultura religiosa, cultura política ou popular”. Para o autor,
analisar a cultura escolar dos estabelecimentos escolares, por meio de seus
documentos e utensílios, implica considerar as relações culturais operadas nos
educandários em direção a outros campos sociais, suas formas e conteúdos e,
inversamente, as transferências culturais operadas a partir de outros setores em
direção aos educandário (JULIA, 2001).
6
Resultados:
5O artigo foi publicado na revista Educação Unisinos 18 (1):44-55, janeiro/abril 2014 e está disponível
no seguinte endereço: http://revistas.unisinos.br/index.php/educacao/article/view/edu.2014.181.05.
9
Referências