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REINO MONERA
CARACTERÍSTICAS DAS BACTÉRIAS
Externamente à membrana, há uma parede celular resistente que protege a célula e
define sua forma, que pode ser arredondada (cocos), em bastão (bacilos), espiralada
(espirilos) ou semelhante a uma vírgula (vibriões). Muitas bactérias formam colônias:
pares de cocos (diplococos); cadeias lineares de cocos (estreptococos); cachos de
cocos (estafilococos); pares de bacilos (diplobacilos); cadeias lineares de bacilos
(estreptobacilos).
Bactérias têm ciclo de vida curto, com reprodução assexuada por bipartição ou
cissiparidade (uma célula se divide em duas geneticamente iguais) e conjugação.
Elas podem ser aeróbias, anaeróbias ou facultativas. Quanto à nutrição, podem ser
autotróficas quimiossintetizantes (retiram energia de compostos inorgânicos do
ambiente), fotossintetizantes (usam a energia da luz) ou heterotróficas.
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OS PROTOCTISTAS:
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Além da importância ecológica, as plantas têm, para o ser humano, grande valor
econômico. Muitas espécies são utilizadas em nossa alimenta-ção e, em função disso,
cada vez mais são desenvolvidas técnicas agrícolas que visam melhorar a qualidade e
aumentar a produção. O Brasil, por exemplo, tornou-se grande g exportador de café,
soja, mi- ! lho, laranja, manga, melão e | várias outras plantas e seus 1 derivados, o
que favorece a | economia de muitas cidades ° e estados brasileiros.
CRIPTÓGAMAS: são as plantas que não possuem flores. Nesse grupo temos as
briófitas e pteridóftas. São os vegetais mais simples e também os mais dependentes de
água.
BRIÓFITAS
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As briófitas são plantas sem vasos especializados para o transporte de seiva. Elas
ocorrem geralmente em ambientes úmidos e abrigados da luz direta. São exemplos de
briófitas os musgos e as hepáticas.
PTERIDÓFITAS
As pteridófitas são plantas que possuem vasos con-dutores de seiva, porém sua
reprodução depende da água para o deslocamento dos gametas masculinos, como
acontece com as briófitas. São exemplos de pteridófitas as samambaias e as avenças,
comuns nas matas tropicais e muito usadas como plantas ornamentais.
FANERÓGAMAS:
São as plantas que realizam a sua reprodução sexuada através de flores. Flores
nada mais são que os órgãos sexuais das plantas. No caso, das gimnospermas e
angiospermas.
GIMNOSPERMAS
A denominação GIMNOSPERMA deriva do fato de as sementes serem nuas, isto é,
não abrigadas no interior de frutos {gymnos = nu; spermae = semente).
As gimnospermas são plantas vasculares e de grande porte. Elas apresentam
independência da água para se reproduzir. Por isso, as gimnospermas são
amplamente distribuídas no ambiente terrestre. São exemplos de gimnospermas as
cicas e as sequoias, entre outras.
Na gimnosperma mais conhecida do Brasil, o pinheiro-do-paraná, as sementes são
os pinhões e o estróbilo feminino que contém as sementes se chama pinha.
ANGIOSPERMAS
Nas angiospermas, as estruturas relacionadas com a reprodução sexuada
encontram-se reunidas nas flores.
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FILOS:
PORÍFEROS – esponjas calcárias e esponja de vidro.
CNIDÁRIOS OU CELENTERADOS - Águas vivas, corais, anêmonas e caravela
portuguesa.
PLATELMINTOS – planárias, esquistossomos e tênias (solitárias).
NEMATÓDEOS – oxiúros, filarias, ancilóstomos e áscaris (lombriga).
ANELÍDEOS – minhocas, poliquetos e sanguessugas.
MOLUSCOS – lesmas, caracol, caramujos, polvos, lulas, ostras e mexilhões.
ARTRÓPODES – camarões, siris, caranguejos, aranhas, insetos (baratas, moscas,
pulgas, formigas, etc.), carrapatos, ácaros, escorpiões e lacraias.
EQUINODERMOS – estrela-do-mar, ouriço-do-mar, bolacha-da-praia, serpentes-do-
mar, lírio-do-mar e pepino-do-mar.
DO Oxiuro
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CORDADOS
Os animais do filo Chordata (do grego khordê, corda; pelo latim científico chorda)
caracterizam-se pelas semelhanças no desenvolvimento embrionário, nem sempre
evidente entre os organismos adultos. Acredita-se que os primeiros cordados tenham
surgido há cerca de 630 milhões de anos.
Os cordados são animais que apresentam as seguintes características:
• Têm uma notocorda, que é uma espécie de bastão flexível que percorre
longitudinalmente o dorso do animal, Nos vertebrados, é substituída pela coluna
vertebral.
• Têm um cordão nervoso em posição dorsal, Na parte anterior, esse cordão se alarga
e forma o cérebro.
• Têm fendas na faringe; junto delas situam-se as brânquias dos peixes, Nos
tetrápodes só se encontram nas primeiras fases embrionárias.
• Possui cauda pós-anal, região do corpo do embrião que se prolonga além do ânus. A
função da cauda pode ser de apoiar o corpo, de dar equilíbrio, de ataque ou defesa, de
natação etc.
Protocordados
Organismos que não passam pelo processo de substituição da notocorda. Esta, ou
continua mantida ou reduz-se podendo até ser perdida. Esta divisão ainda é dividida
em três principais táxons: Urochordata, Cephalochordata e Hemichordata.
Ágnatos ou Ciclostomados
Organismos em nova divisão taxonômica, o táxon Craniata, ou seja, que
apresentam crânio em sua estrutura anatômica. Em específico, o grupo dos Agnatos é
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PEIXES
Peixes Cartilaginosos (Chondrichthyes)
Os organismos pertencentes à classe possuem um revestimento corporal
de cartilagem. Tubarões, arraias e quimeras são exemplos comuns do grupo, ambos
agora com presença de mandíbula móvel e denteada. Há presença de linha lateral,
importante sensor de movimento.
Apresentam diferentemente dos ciclostomados, nadadeiras pares além das ímpares
encontradas no grupo referido. Os condrictes possuem fecundação interna e podem
ser ovíparos, ovovíparos ou vivíparos.
Anatomia - tubarão
Peixes Ósseos
Anatomia geral
ANFÍBIOS
Os organismos que
compreendem a
classe Amphibia são
animais pecilotérmicos (ou seja, com variância de temperatura de acordo com o
ambiente), tetrápodes e de “vida dupla”, com fase aquática e terrestre, portanto
bastante dependentes de ambientes úmidos.
Representam os primeiros vertebrados terrestres, com importantes adaptações a este
meio: forma corporal distinta, patas (substituindo as nadadeiras pares), respiração
cutâneo-pulmonar e excreção menos tóxica (ureia). Possuem circulação dupla e
incompleta, e são dioicos de fecundação externa e desenvolvimento indireto. Quanto
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Répteis
Primeiros organismos terrestres que são adaptados às regiões secas, graças a
Aves
O grupo das aves representa animais dotados de bico e penas, fator este importante
para duas grandes características do grupo: a homeotermia, ou seja, a capacidade de
regulação térmica a partir do próprio metabolismo; e a capacidade de voo,
característica compartilhada com poucos grupos animais.
As adaptações das aves para o voo
são várias:
Formato
aerodinâmico;
Ossos pneumáticos;
Sacos aéreos;
Sistema circulatório diferenciado;
Glândula uropigeana, entre outras.
As aves excretam ácido úrico pela cloca, região excretora e reprodutora.
Possui papo e moela para digestão e um elaborado sistema nervoso e sensorial.
O canto é característico de cada espécie e permite o reconhecimento, cortejo e
comunicação entre indivíduos.
Anatomia digestiva e respiratória de uma ave.
MAMÍFEROS
Os mamíferos são animais vertebrados pertencentes ao Domínio Eukaryota, Reino
Animalia, Filo Chordata, Sub-filo Vertebrata e Classe Mammalia. Nela existem
animais pesando de 3g a 160 toneladas e medindo de 8 cm até 30 m de comprimento.
Podemos encontrar mamíferos em vários ambientes, como na água doce, na água
salgada, no ar e na terra firme. Alguns mamíferos (o rato, por exemplo) transmitem
microrganismos patogênicos prejudiciais ao homem, mas há mamíferos muito
importantes para o ser humano (como a vaca e a cabra, na obtenção de leite, carne,
couro, lã, dentre tantas outras coisas).
AS CARACTERÍSTICAS EXCLUSIVAS DOS MAMÍFEROS SÃO:
• corpo total ou parcialmente coberto por pelos, um importante fator de proteção
térmica;
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• glândulas mamárias, que secretam leite, líquido nutritivo com o qual alimentam seus
filhotes;
• presença do diafragma, músculo plano que separa o tórax do abdome e é
fundamental no processo de respiração;
• dentes diferenciados (incisivos, caninos, pré-molares e molares) com funções
específicas, tais como prender, cortar e triturar.
Os pelos que recobrem o corpo dos mamíferos são constituídos de queratina e são
formados no interior dos folículos pilosos, nos quais se abre uma glândula sebácea
que produz gordura e que tem a função de lubrificar a pele e os pelos, contribuindo
para sua impermeabilização. Os pelos nos mamíferos têm a função de proteção e
também de isolante térmico, mantendo a temperatura do corpo sempre constante. Sob
a pele dos mamíferos há uma camada de células que armazenam gorduras
(adipócitos), formando o panículo adiposo. Essa camada de gordura serve como
reserva de alimento e também como isolante térmico.
A baleia e o golfinho são mamíferos aquáticos que não apresentam pelos, pois a
presença deles poderia interferir na velocidade da natação. Esses animais possuem
uma camada de gordura muito grossa sob a pele, o que impede que eles percam calor
do corpo para o ambiente. É importante lembrar que, na fase embrionária, baleias e
golfinhos apresentam pelos.
Alguns mamíferos apresentam garras, unhas, chifres e cascos. As garras e os
cascos de alguns mamíferos são formados por queratina, enquanto que os cornos,
estruturas permanentes, podem ser formados por queratina, como no rinoceronte; ou
osso coberto por queratina ou pele, como no boi e no antílope. Os chifres encontrados
em alguns grupos de mamíferos são constituídos por ossos e são revestidos por peles
apenas durante o crescimento, como nos veados e alces. Nesses mamíferos, os
chifres são trocados a cada ano.
As glândulas sudoríparas presentes em alguns mamíferos produzem suor e, com
isso, ajudam a baixar a temperatura corporal. Isso acontece porque, ao evaporar, a
água presente no suor retira o calor da pele e do sangue, resfriando o corpo.
Em todos os mamíferos, exceto na preguiça, no peixe-boi e no tamanduá, há sete
vértebras cervicais, além da cauda que apresenta um número variável de vértebras.
Nos humanos, a cauda é vestigial e corresponde ao cóccix.
FUNÇÕES VITAIS
Respiração pulmonar
Todos os mamíferos, sejam aquáticos ou não, apresentam pulmões constituídos
por alvéolos pulmonares, onde ocorrem as trocas gasosas, processo chamado de
hematose. Uma característica exclusiva é a existência do diafragma, um músculo
transversal que separa a cavidade torácica, com coração e pulmões, da cavidade
abdominal, onde estão as demais vísceras. Esse músculo, ao se contrair e relaxar,
promove os movimentos de inspiração e expiração.
Circulação
O sistema cardiovascular é desenvolvido( o coração apresenta quatro câmaras,
sendo que a circulação é dupla e completa) não ocorre mistura de sangue rico e pobre
em oxigênio, o que garante boa oferta de oxigênio para os tecidos do corpo. Com isso,
os mamíferos podem manter taxa metabólica elevada, com grande atividade cerebral e
muscular.
Ao contrário dos demais vertebrados, o sangue possui hemácias anucleadas, com
grande quantidade de hemoglobina.
Excreção
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O sistema urinário dos mamíferos é formado por um par de rins, órgãos que
excretam a ureia. A urina de todos os mamíferos passa pelos ureteres, bexiga e uretra,
com exceção dos monotremados, que possuem apenas uma abertura (cloaca) para o
sistema digestório, reprodutor e urinário. O produto nitrogenado excretado é a ureia,
uma substância bastante solúvel em água. Dessa forma, os mamíferos eliminam urina
líquida, com perda considerável de água.
Sistema nervoso
O sistema nervoso é complexo, e o encéfalo é o mais desenvolvido entre os
animais, sendo o cérebro volumoso e com inúmeras dobras, fazendo com que sua área
superficial seja muito grande em relação ao seu volume. Os mamíferos são animais
que têm capacidade de inteligência, memória e aprendizado maior que a dos outros
vertebrados.
Os órgãos sensoriais são adaptados ao modo de vida de cada espécie.
Reprodução sexuada
Os mamíferos são dioicos, ou seja, apresentam sexos separados. Com fecundação
interna, os mamíferos apresentam desenvolvimento direto, sendo quase todos
vivíparos, ou seja, o filhote se desenvolve no interior do útero da mãe.
Há espécies ovíparas, como o ornitorrinco, cujas fêmeas botam ovos semelhantes
aos de aves e répteis. Os mamíferos placentários são vivíparos, ou seja, os filhotes se
desenvolvem no interior do corpo da fêmea e nascem já prontos.
As fêmeas passam por um ciclo estral periódico, quando ocorrem modificações
celulares no útero e na vagina, além de alterações comportamentais. Este período é
conhecido por cio. O número de filhotes por gestação costuma ser inversamente
proporcional ao tamanho.
Os grandes mamíferos geralmente produzem um único filhote por ano, mas
espécies menores, que têm gestações curtas, com muitos descendentes, podem
reproduzir-se várias vezes no mesmo ano. Os filhotes de todos os mamíferos recebem
cuidados dos pais antes de se tornarem independentes.
CLASSIFICAÇÃO DE MAMÍFEROS
Os mamíferos são organizados em três grupos, de acordo com a forma de
reprodução: monotremados, marsupiais e placentários.
MONOTREMADOS
Os prototérios ou monotremados são ovíparos, como os répteis e as aves.
Atualmente, são encontrados apenas na Austrália e na Nova Guiné e são
representados pelo ornitorrinco e pela equidna.
As fêmeas possuem útero rudimentar, e suas glândulas mamárias não possuem
mamilos. Para se alimentar, os filhotes lambem o leite que escorre dos pelos da região
ventral das mães. Os ornitorrincos adultos possuem um bico córneo, semelhante ao de
um pato, e cloaca.
MARSUPIAIS
Os metatérios ou marsupiais são vivíparos, e seus embriões iniciam o
desenvolvimento no útero materno. Após um curto período de gestação, nascem
precocemente e, agarrando-se aos pelos maternos, instalam-se no marsúpio, uma
bolsa que as fêmeas têm na região abdominal.
No marsúpio, os filhotes abocanham os mamilos das glândulas mamárias, sugando
o leite materno até completarem seu desenvolvimento.
Na história evolutiva dos mamíferos, é provável que os marsupiais tenham habitado
todos os continentes. Entretanto, com o surgimento de mamíferos mais adaptados,
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