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UNIDADE ACADEMICA DE DESIGN - CCT

Disciplina: Introdução à Sociologia e à Antropologia

V E G A N O S

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Professor: João Batista Guedes

Grupo: Alana Gabriela

Camila Beatriz

Jaquelline Florêncio

Jonata Pereira

Nayara Soares

Thalia Albuquerque

Grupo de Consumo
Veganos

Campina Grande, 09 de novembro de 2018.


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Sumário

INTRODUÇÃO ........................................................ 4
Diferença entre vegano e vegetariano ................... 5
ESTILO DE VIDA ..................................................... 6
MODA E BELEZA ..................................................... 9
VEGANISMO E ESPIRITUALIDADE ......................... 17
Comunidade Vegana ............................................ 18
RESTAURANTES .................................................... 19
CONCLUSÃO ..........................................................23
GLOSSÁRIO ........................................................... 24
Referências Bibliográficas .................................... 26

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INTRODUÇÃO

O Veganismo surgiu através do Vegetarianismo em 1944, pois os


adeptos desta linha perceberam que precisavam ir mais além, dese-
javam deixar também o consumo de produtos lácteos. Donald Wat-
son (fundador da The Vegan Society, nasceu no Reino Unido em
1910) foi o idealizador da ideia, ele decidiu se juntar a outros vege-
tarianos que desejavam ter essa nova política de vida, dando assim
início ao Veganismo. O qual tem por objetivo assegurar o direito dos
animais, extinguindo a exploração em todas as esferas (alimentícia,
vestuário, testes dermatológicos, etc). Não há dados concretos que
afirmem a quantidade de veganos atualmente no Brasil, mas cal-
cula-se que poderá haver uns 500.000 adeptos dados de 2017. De
acordo com a The Vegan Society o tema começou a ganhar o mundo
a partir do momento que médicos e especialistas passaram a se opor
publicamente ao consumo de ovos e laticínios. Trata-se de mais do
que um movimento, é um estilo de vida adotado por milhares de
pessoas a cada ano pelo mundo a fora. E segundo a médica nutrici-
onista Dra. Jéssica Stein, o que impede o Veganismo de crescer ainda
mais é o despreparo de muitos profissionais da saúde em orientar
pessoas veganas. Muitas pessoas querem mudar, mas tem receio
que a saúde não fique em bom estado. Ao longo deste trabalho será
exposto os hábitos deste grupo, lugares mais frequentados, o que
tanto defendem e o porquê, o que gostam de fazer, o que os motiva,
assim como as redes de restaurantes, cosméticos e vestuário que
passaram a existir devido aos avanços dentro deste âmbito do Ve-
ganismo.

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Diferença entre vegano e vegetariano

Resumidamente, a diferença está no que é consumido por um e pelo


outro. Porém, a diferença entre vegano e vegetariano foi um marco
histórico que motivou Donald Watson e outros cinco vegetarianos
que não consumiam laticínios a criarem a Sociedade Vegana. O
grupo se reuniu após desfiliarem-se da Sociedade Vegetariana (The
Vegetarian Society) por diferenças ideológicas, e então ficou deci-
dido que era preciso adotar um novo termo para definir a si próprios
— afinal, eles não apenas não comiam carne como também não con-
sumiam nenhum tipo de laticínio. O termo “vegan” foi cunhado,
contendo as três primeiras e as duas últimas letras de “vegetarian”.
Nas palavras do próprio Watson, isso marcou “o início e o fim do
vegetarianismo”. A definição de veganismo foi evoluindo desde en- Figura 1:VEGAN
tão. O que começou como uma diferença básica da dieta vegetariana
logo se tornou “o princípio de emancipação animal da exploração do
nome” até ser esclarecida como “a busca do fim do uso de animais
pelo homem para alimentação, commodities, trabalho, caça e por
todos os outros usos envolvendo a exploração da vida animal pelo
homem”. Portanto, um vegano é um vegetariano por definição, mas
um vegetariano não é necessariamente um vegano.

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ESTILO DE VIDA

Veganismo é o modo de vida que busca eliminar toda e qualquer


forma de exploração animal, não apenas na alimentação, mas tam-
bém no vestuário, em testes e na composição de produtos diversos,
no trabalho, entretenimento e comércio. Veganos opõem-se à caça
e à pesca, ao uso de animais em rituais religiosos, bem como a qual-
quer outro uso que se faça de animais. Eles são, portanto, vegetari-
anos que excluem animais e derivados não apenas de sua dieta, mas
também de outros aspectos de suas vidas. Esse modo de vida funda-
menta-se ideologicamente no respeito aos direitos animais e pode
ser praticado por pessoas de qualquer credo, etnia, gênero ou de-
mais diversidades. Portanto, trata-se de uma pratica muito mais
universal, partindo desse sentido. A experimentação animal é uma
das formas mais cruéis de exploração animal, estando, no entanto,
bastante difundida, sobretudo nos produtos farmacêuticos, de higi-
ene e em cosméticos. Há, porém, diversas marcas e linhas de pro-
dutos que não utilizam elementos de origem animal e nem utilizam
animais para testar seus produtos. Veganos também devem dar
atenção ao vestuário. Sapatos e acessórios de couro, peles, seda, lã,
penas e plumas são produtos oriundos da exploração animal. Há di-
versas opções no mercado que substituem com vantagens tais itens
e não há como justificar a necessidade de continuar tal uso. De igual
maneira, veganos jamais devem entreter-se às custas de animais.

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Este grupo é movido por várias causas ambientais e humanitárias
dentre elas: ética, preocupação em contribuir com o planeta, saúde,
evitar a dor e sofrimento tido pelos animais por causa da explora-
ção. Essa contribuição para o planeta pode vir por meio de incenti-
vos ao consumo de cereais e produtos naturais pelos os seres huma-
nos. Pois, cerca de 70% dos cereais plantados atualmente são utili-
zados na alimentação de animais de criação, sendo que eles pode-
riam servir para alimentar grande parte da população que morre de
fome em diversas partes do mundo. E na pecuária industrial, para
produzir 1 quilo de carne são necessários 15 mil litros de água, en-
quanto que para produzir 1 quilo de cereais bastam 1,3 mil litros de
água (fonte – Food and Agriculture Organization). Num hectare de
terra podem ser plantados, por exemplo, 22,500 kg de batata, en-
quanto que na mesma área apenas se produz 185 quilos de carne
bovina. Sem contar os benefícios que este tipo de alimentação pode
proporcionar a saúde, cortar o consumo de alimentos de origem ani-
mail reduz o risco de ter o colesterol alto, previne vários cancros,
aumenta a energia e ajuda a controlar o peso. Os veganos também
têm uma imunidade maior e são menos atingidos por doenças opor-
tunistas. A motivação do público vegano é poder um dia ver um
mundo melhor, não é apenas pelo seu próprio bem-estar, eles pen-
sam no todo, em como seria um mundo onde os animais fossem mais
respeitados e onde o meio ambiente pudesse ser menos explorado.

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Figura 2: Movimento Libertação Animal, Dia das Mâes.

Figura 3: Animal Equality, protesto contra exploração animal.

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MODA e BELEZA

O Veganismo estende-se ao modo de se vestir de seus adeptos. Por


se tratar de um grupo especialmente contra a exploração animal, a
forma de vestirem pauta-se nas restrições quanto ao material utili-
zado. Peças que possuam algum produto de origem animal comu-
mente são descartadas de seu apelo pela forma de se vestir. Tais
materiais incluem o couro, a lã e a seda, dentre outros. Devido ao
ativismo da maioria dos adeptos, questões ambientais também são
consideradas na hora da compra, uma vez que eles procuram anali-
sar o impacto daquela peça dentro da natureza, do momento da fa-
bricação até o descarte. A pesquisa faz parte da vida de quem é ve-
gan. Suas escolhas são mais racionalizadas do que pautadas no im-
Figura 4: Desfile de Moda Sustentá- Figura 5: Coleção de bolsas Maria Tangerina.
pulso emocional do consumo. A rigidez em suas escolhas são refle-
vel, Será o Benedito?
xos das regras de sua filosofia de vida. Sendo assim, é normal que
acabem por escolherem que apoiem alguma causa social, apoiem fi-
nanceiramente alguma ONG ou mesmo sejam ecologicamente cor-
retas.

Figura 7: Coleção de bolsas, La Loba. Figura 6: Sapato, Studio NHNH.

Figura 8:Loja Insecta Shoes.

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Figura 10: Vestuário da Nicole Bustamante.

Figura 9: Artigos de decoração da loja Khaule Studio.

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Figura 12: Coleção de óculos, Zerezes.
Figura 11:Bolsa, Canna.

Figura 13:Fauna Veg Store.

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A indústria da beleza é uma das que mais fazem testes em animais.
Com as mudanças nos hábitos de consumo, é comum, por exemplo
a escolha por cosméticos do tipo orgânico, vegano e principalmente:
cruelty free. Estas marcas costumam receber selos de certificação
que comprovam a veracidade de seus processos de fabricação e ma-
térias. No ano de 2013 a União Europeia proibiu a comercialização
de marcas que testassem em animais. Essa atitude foi reflexo do
ativismo e luta pelos direitos dos animais. Até então, na mesma
época a Europa já possuía uma série de produtos veganos e que
eram exportados para diversas localidades do mundo. Só recente-
mente, com a difusão do veganismo e o aumento na procura por
produtos orgânicos é que o Brasil passou a explorar esse novo
campo de cosméticos organics e cruelty free. No entanto, apesar da
demanda, os valores dos produtos ainda possuem um preço relati- Figura 14: Cosméticos Feito Brasil.

vamente alto, o que por muitas vezes impede o crescimento em sua


venda. Ainda assim marcas como a Feito Brasil, BioArt, Surya Brasil
estão conseguindo se firmar no mercado brasileiro com a entrega
de produtos orgânicos, veganos e livres de crueldade animal.

Figura 16: Maquiagem, Bioart.


Figura 15: Linha de Cosméticos Surya Brasil.

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Figura 17: Produtos para cabelo, Lola Cosmetics.

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Figura 18: Loja online de cosméticos orgânicos da Herbía.

Figura 19: Curso de cosmetologia oferecidos pela Herbía.

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Para a certificação dos produtos vegans existem 3 tipos de selos que
após inúmeras analises são rotulados em marcas e produtos. Geral-
mente o mais utilizado internacionalmente é o cruelty free. As mar-
cas que contem esses selos se encontram listadas em organizações
de proteção animal como a PETA e a PEA.

Figura 21: selo de pro- Figura 22: selo de Figura 20: selo de pro-
duto livre em teste ani- produto orgânico. duto vegano.
mal.

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VEGANISMO E A ESPIRITUALIDADE uma comunidade chamada Hare Khrisha, o condomínio fica locali-
zado próximo ao templo e as pessoas que nele habitam são em sua
maioria vegana ou vegetariana. Durante os domingos eles organi-
A religião mais adequada para viver de acordo com as experiências zam um almoço gratuito aberto a comunidade, onde servem comi-
e convicções, além do envolvimento com o veganismo, vai depender das vegetarianas e antes de servirem o almoço eles fazem palestras,
de sua vivência, experiência e interpretação filosófica da religião. A cantam mantras. Uma outra comunidade nacional a: Sociedade Ve-
ideologia vegan não é apenas uma dieta simples, mas é uma afirma- getariana Brasileira, que aos domingos realizam piqueniques e or-
ção social, um protesto e ativismo direto. Ao se recusar a comer, ganizam palestras sobre a disseminação do veganismo e cuidados
usar ou vestir produtos de origem animal, você não só diminui sua com animais.
emissão de carbono, mas também não está participando direta ou
indiretamente com o sofrimento desnecessário e/ou exploração dos
animais ou trabalhadores na indústria ou na destruição do meio am-
biente e do planeta.

A comunidade vegana

Apesar da mudança e das dificuldades encaradas na rotina, os vega-


nos encontraram a chave para fortalecer seus hábitos: o comparti-
lhamento de informações. Por se tratar de uma escolha que envolve
muita pesquisa antes de consumir qualquer coisa, os veganos pas-
saram a criar redes de relacionamento (virtuais ou reais) nas quais
há uma extensa troca de conhecimento sobre marcas e produtores
que respeitam os direitos dos animais, e também sobre eventos
como feiras orgânicas. Nesses pontos de interação, a cultura vegana
se fortalece e seus adeptos podem estreitar relacionamentos e tam-
bém estender sua rede de consumo. As necessidades dos veganos
Figura 23: Encontro da SVB.
são bem semelhantes às de qualquer outra pessoa, por isso, estão
surgindo cada vez mais empreendedores e marcas com um selo que
indica respeito aos direitos dos animais. Em Campina Grande, existe
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Figura 24: Piquenique da SVB, Parque da Criança.
Figura 26: Reunião no Templo.

Figura 25: Comunidade conhecida como Hare Krshina.

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RESTAURANTES mais vivas, porém grande parte se mantém dentro dessa paleta mais
suave gerando inclusive um padrão.

A cidade de São Paulo chega a ter cerca de 295 restaurantes com


Atualmente, alguns restaurantes estão passando a abolir a carne de opções veganas no cardápio, atualmente são 6.358 pessoas cadas-
seus cardápios e optando por opções de comidas mais saudáveis e tradas em São Paulo se declarando como vegetarianas, 3.261 como
sustentáveis. Isso se deve ao fato das tantas denúncias feitas sobre veganas e 746 como simpatizantes (dados do Censo Veg).
as origens dos alimentos e os impactos negativos no mundo que a
obtenção destes provocam. Existe uma forte tendência nos países
desenvolvidos de priorizar ingredientes que são orgânicos e de re-
duzir também o consumo de carne – principalmente a vermelha- e
outros produtos derivados animal. No Brasil, grande parte dos Res-
taurantes 100% veganos estão localizados nas regiões Sul e Sudeste.
Nas demais regiões do Brasil pode-se encontrar algumas unidades,
mas ainda são poucas devido ao fato do Veganismo ser ainda um
estilo de vida considerado recente no Brasil. No entanto, uma alter-
nativa que muitos restaurantes estão adotando é a introdução de
determinados pratos vegetarianos ou veganos em seus cardápios.
Em grande parte, os restaurantes com essa abordagem Vegana ou
Vegetariana dispõem de um ambiente bem aconchegante, valorizam
a madeira pura nos mobiliários, o verde na decoração, a fim de tra-
Figura 27: Restaurante Bio Carioca, RJ.
zer os clientes para mais perto do clima natureza. É comum ver flo-
res e plantas em algumas partes dos restaurantes, e elementos de-
corativos. O que eles buscam é proporcionar experiências ao usuá-
rio, fazendo com que se sintam mais próximo da natureza, mais le-
ves e com a consciência tranquila de que estão consumindo produtos
que não agridem animais ou o meio ambiente. É possível perceber
que a paleta de cores utilizada nestes restaurantes é praticamente
a mesma: marrom, verde, branco, cinza, preto e amarelo em alguns
pontos. Existem algumas exceções, restaurantes que usam cores

Figura 28: Restaurante Le Manjue Organique, SP


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Figura 29: Restaurante Le Manjue Organique, SP

Figura 31: Primeira Sorveteria Vegana, SP.

Figura 32: Restaurante TascaFit, Lisboa.


Figura 30: Veganeria, Primeira Sorveteria, SP.

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Figura 34: Restaurante Pomar Orgânico, RJ.

Figura 33: Org Bistrô, RJ.

Figura 35: Naturalie Bistrô, Lisboa.

: Mesa do Restaurante Magias da Terra, RN.


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Figura 36: Pomar orgânico, RJ.

Figura 37: My Mother’s Daughters, Lisboa.

Figura 38: : Org Bistrô, RJ. 22


CONCLUSÃO

O veganismo é um movimento que vai além de uma dieta, devido


aos seus princípios, suas regras e conduta, pode-se concluir que é
uma filosofia de vida. Ao optar por não consumir nada que possua
origem animal, seus pilares ideológicos ditam o estilo de vida de
seus adeptos. Estatisticamente, temos que o crescimento no Brasil
até o final de 2017 foi de 5 milhões de pessoas que buscaram com-
partilhar dessa causa e fazer parte de um movimento tão entrela-
çado com a moral e ética, que embora subjetivas, regem o modo de
viver de cada um. Influenciando, assim, a movimentação do mer-
cado, seja alimentício, roupas, calçados, dentre outros itens. Devido
ao seu crescimento, a procura por produtos considerados verdes
aponta para um novo campo no mercado de produto que pode ser
muito explorado através do Design. Seja na escolha de matérias,
processos de fabricação ou mesmo embalagens. O Designer, por-
tanto, deve-se atentar para uma oportunidade de negócios e desen-
volvimento consciente buscando dessa forma conseguir atender
uma parcela maior de consumidores.

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GLOSSÁRIO nos últimos anos. A aquafaba foi criada no fim de 2014 por um fran-
cês.

Abate Humanitário: Um eufemismo para definir o assassinato de


animais na pecuária. No abate humanitário, segundo a indústria, os B12: Vitamina muito falada no meio vegano por ser encontrada na-
animais sofrem menos do que em outros tipos de abate. turalmente apenas em produtos de origem animal. Ela não é, no en-
Abolicionismo: Na causa animal, um movimento filosófico e polí- tanto, produzida por animais. A vitamina B12 é produzida por bac-
tico que sustenta que nenhum animal deva ser explorado, mesmo térias e é encontrada em produtos animais porque eles tornam-se
que com melhores condições ou menos sofrimento. Assim como depósitos dessa vitamina por consumir alimentos sem muita higie-
aconteceu com o abolicionismo humano, que propôs o fim da escra- nização. A vitamina B12 é essencial para a prevenção de alguns tipos
vidão de homens e mulheres, o abolicionismo animal busca a aboli- de anemia e para o bom funcionamento do sistema nervoso. Sua re-
ção de toda forma de escravidão e exploração animal. posição por meio de suplementação é obrigatória para vegetarianos.

Agave: Um substituto do mel com mesma aparência e textura. Tem Bem-estarismo: Forma de pensar de quem acha que basta que os
um sabor adocicado muito próximo do mel também, mas sua origem animais sofram menos na pecuária. Os chamados bemestaristas
é um cacto, o mesmo que dá origem à tequila. pregam que os animais devam ser respeitados dentro da indústria,
mas não que eles devam simplesmente deixar de ser explorados.
ALF: Sigla em inglês para Animal Liberation Front. Em português, Uma bandeira de quem defende o bemestarismo é o chamado abate
Frente de Liberação Animal (FLA). É uma frente internacional for- humanitário.
mada por ativistas normalmente mascarados que entram em locais
onde há animais sendo explorados para resgatá-los. Além do res- Bem-estarista: Quem pratica o bem-estarismo.
gate, normalmente os ativistas da ALF causam prejuízo financeiro Biomassa de banana: Uma massa obtida por meio do cozimento de
ao local para que outros animais não sejam explorados depois. bananas verdes. Não tem sabor, serve apenas para enriquecer ali-
mentos e como base para brigadeiros, sopas e pães.

Aquafaba : É a água do cozimento do grão-de-bico ou de outra le- Carne de Jaca: Uma espécie de carne branca vegetal feita com a
guminosa que, após batida em batedeira, se transforma em uma es- fruta jaca verde. A fruta, que precisa estar verde, é cozida e depois
pécie de clara em neve. O mais comum é que a água do grão-de-bico desfiada e pega o tempero que for dado a ela. Não tem gosto da fruta
seja usada no preparo da aquafaba e é possível fazer mousse e até madura, é impossível reconhecer que é jaca. É usada por sua textura
suspiros com ela. Uma das maiores invenções da culinária vegana muito parecida com a da carne de frango.

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Carnismo: É a crença de que certas espécies podem ser mortas para
consumo. É um tipo de ideologia não consciente ou consciente de
quem defende o consumo de carne. O termo foi criado pela Phd Me-
lanie Joy, da universidade de Harvard.

Carnista: Quem pratica, de forma consciente ou inconsciente, o car-


nismo.

Churrasco Vegano: Um churrasco normalmente feito com espeti-


nhos que, no lugar de carnes e queijos, utiliza apenas vegetais ou
embutidos feitos à partir de vegetais.

Cochonilha: Corante vermelho proveniente de insetos e largamente


utilizado pela indústria de alimentos e cosméticos. Aparece nas em-
balagens dos produtos como: Cochonilha, Corante Natural Carmim,
Ácido Carmínico, CI 75470, INS 120 ou E120.

Cruelty Free: Termo em inglês que significa "livre de crueldade".


Usado principalmente na indústria de cosméticos, o termo é bas-
tante traiçoeiro, já que é usado para definir apenas produtos que
não foram testados em animais. Há muitos produtos que têm ingre-
dientes de origem animal em sua composição e que, mesmo assim,
têm o selo Cruelty Free. O selo, portanto, não garante produtos re-
almente livres de crueldade

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Referencias. Bibliográficas ROTA VEG. Zanla Vegana Store. Disponível em: < http://rota-
veg.com/zanla-vegan-store-a-nova-loja-e-hamburgueria-100-ve-
gana-da-vila-madalena/ > Acesso em: 23 de outubro de 2018.

SUPER BOM. Estilo de vida vegano. Disponível em: <


http://www.superbom.com.br/blog/estilo-de-vida-vegano-o-que-
ele-muda-na-vida-de-uma-pessoa/ > Acesso em: 25 de outubro de
2018. VIAGENS. Roteiro Saudável. Disponível em: < https://via-
gens.sapo.pt/saborear/gastronomia/artigos/roteiro-saudavel-10-
restaurantes-da-capital-onde-comer-e-um-verdadeiro-prazer >
ESTILO VEGAN. Espiritualidade e Veganismo. Disponível em: < Acesso em: 25 de outubro de 2018.
https://www.estilovegan.com.br/espiritualidade-veganismo-qual-
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BLOG LOPES. Restaurantes vegetarianos em São Paulo. Disponí-


vel em: < http://www.lopes.com.br/blog/cultura/restaurantes-ve-
MAPA VEG. Censo. Disponível em: < https://www.mapa- getarianos-em-sp/ > Acesso em: 25 de outubro de 2018.
veg.com.br/censo/estatisticas > Acesso em: 25 de outubro de 2018.

STUDIO LABDECOR. Primeira sorveteria vegana em São Paulo.


SOCIEDADE VEGANA. Por que tornar-se vegan. Disponível em: < Disponível em: < http://studiolabdecor.com.br/veganeria-stuzzi-
http://sociedadevegan.com/porque-tornar-vegan/ > Acesso em: 23 primeira-sorveteria-vegana-de-sao-paulo/ > Acesso em: 23 de ou-
de outubro de 2018. tubro de 2018.

HUFFPOST BRASIL. As 10 cidades mais veganas do mundo. Dispo-


nível em: < https://www.huffpostbrasil.com/2018/08/09/as-10-ci-
dades-mais-veganas-do-mundo-segundo-app-happy-
cow_a_23499424/ > Acesso em: 21 de outubro de 2018.

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