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Rio de Janeiro
2023
NOME DO ALUNO
TEMA DO TRABALHO
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(Orientadora – Presidente da banca)
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Nome do professor da banca e título
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Nome do professor da banca e título
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................
1.1 JUSTIFICATIVA................................................................
2. OBJETIVOS..........................................................................
2.1 OBJETIVO GERAL...........................................................
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................
3. REVISÃO DE LITERATURA............................................
4. METODOLOGIA.................................................................
5. CONCLUSÃO.......................................................................
CAPÍTULO I
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INTRODUÇÃO
1.1. Justificativa
Reconfigurar todos os hábitos do cotidiano, da alimentação à escolha dos produtos de
higiene pessoal, é uma jornada que exige uma profunda reflexão sobre nossas escolhas. O
veganismo, como estilo de vida, vai além de simplesmente adotar uma dieta baseada em
vegetais; ele representa um compromisso ético com a vida dos animais não-humanos. Isso
implica em descobrir o que ocorre nos bastidores das indústrias alimentícias, cosméticas e
farmacêuticas, muitas vezes revelando práticas que podem ser moralmente questionáveis.
Além disso, a maneira como os consumidores atuam atualmente como protagonistas de suas
convicções é o resultado de uma complexa interação de fatores que fundamentam essa ação. É
notável que a parcela de jovens engajados em práticas veganas seja consideravelmente maior
em comparação a outros grupos etários. Nesse contexto, é relevante destacar um dado
destacado por Ribeiro e Leite, originado de uma pesquisa conduzida pelo Centro de Altos
Estudos da ESPM. Esta pesquisa revela que os jovens consumidores estão se tornando cada
vez mais paradoxais em suas atitudes. Surpreendentemente, sessenta por cento desses jovens
acreditam na capacidade individual de influenciar a transformação de produtos e serviços
oferecidos por empresas que não demonstram preocupação com questões sociais,
sustentabilidade e ética. Isso enfatiza ainda mais o papel ativo dos jovens na conformação de
um cenário de consumo mais alinhado com seus valores.
2. OBJETIVO
2.1. Objetivo Geral
3. REVISÃO DE LITERATURA
Foram encontrados diversos textos e publicações que corroboram com o trabalho
vigente, porém são poucos os que evidenciam o segmento do veganismo por si só, não
havendo também os que correlacionam o período pós-pandemia com a ascensão dos
estabelecimentos veganos. Alguns artigos trazem uma explicação geral do que se trata o
vegetarianismo e o veganismo, exemplificando como uma série de fatores e ações que
resultam em uma maneira de consumo mais sustentável e mais consciente. Baseados em
valores éticos dos quais propagam uma reconstrução do modo de viver e às vezes até atitudes
rígidas de autocontrole (RIBEIRO, 2019).
São novas formas de lidar com um mundo que não se contenta mais em apenas extrair
da natureza e dos seus seres sem ao menos parar para refletir. Sobre esse consumo vigente
altamente, destrutivo, é exposto por Trigueiro (2013), conforme citado por Ribeiro (2019) as
mudanças são oriundas de uma nova tipologia de consumo, chamada de consumo reflexivo.
Esse novo tipo de consumo se baseia na análise dos interesses decorrentes de uma avaliação
crítica da relação entre a natureza-humanidade-animalidade na atual sociedade, uma
reorganização de pensamento sobre novos estilos de vida e processos intrínsecos que
envolvem a ética e responsabilidade de cada indivíduo.
Trazendo à tona uma nova configuração de sociedade de maneira geral, que não se
apoia apenas na recompensa do fruto da ganância humana. Gerada através de um olhar
altamente produtivo com um viés irresponsável e insustentável, de acordo com Kotler (2000,
apud Ribeiro, 2019) , a decisão do consumidor possui cinco estágios: reconhecimento da
necessidade, procura por informações, classificação das alternativas, decisão de compra e
comportamento pós-compra. Isso resulta em uma série de fatores que são permeados de
decisões em diferentes momentos, de forma que o consumidor se coloca como participante
atuante em todos os processos. A partir dessa perspectiva com um viés de pensamento bem
semelhante, na opinião de Abozio (2016) é necessário ter um olhar consciente para os fatores
que essa transformação no ato de comer e consumir provoca, causando tensões vivenciadas
por seus participantes tratarem sobre o que ocorre além da própria representatividade do
consumo, e todas as implicações diante de um mundo em conflito.
Conforme pesquisa encomendada ao Inteligência em pesquisa e consultoria (Ipec) em
fevereiro de 2021 pela SVB demonstrou que 46% dos brasileiros já optam por não consumir
carne pelo menos uma vez na semana por vontade própria. São dados que provam a alteração
significativa nos hábitos diários da atual população, gerando uma demanda que exige a cada
vez mais os estabelecimentos a se adaptar para esse nicho de consumidores. E o Brasil é o
destaque do continente quando o quesito em pauta é a expansão dos serviços a base de
plantas, conforme citado, é o país com a maior taxa de estabelecimentos vegetarianos e
veganos da América Latina. Dado que se relaciona entre si, o fato exposto pela SVB que uma
parcela destes 46% são membros do clube da segunda sem carne, ação que visa a diminuição
do consumo por apenas um dia na semana. Corroborando com essa medida de curto alcance, o
site Veganuary ONG que promove a exclusão da carne por um mês inteiro, e trouxe como
resultado, neste ano de 2023, o ano com mais participantes.
4. METODOLOGIA
Referências