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Rio de Janeiro
2023
NOME DO ALUNO
TEMA DO TRABALHO
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(Orientadora – Presidente da banca)
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Nome do professor da banca e título
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Nome do professor da banca e título
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................
1.1 JUSTIFICATIVA................................................................
2. OBJETIVOS..........................................................................
2.1 OBJETIVO GERAL...........................................................
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................
3. REVISÃO DE LITERATURA............................................
4. METODOLOGIA.................................................................
5. CONCLUSÃO.......................................................................
CAPÍTULO I
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1. INTRODUÇÃO
1.1. Justificativa
Nos últimos anos, o veganismo tem se popularizado em todo o mundo, inclusive no
Brasil. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, tem havido um aumento significativo no
número de estabelecimentos veganos. Esse aumento pode ser atribuído a uma série de fatores,
como a crescente preocupação com a saúde e o bem-estar animal, a maior conscientização
dos próprios consumidores sobre os impactos ambientais da indústria de carne e a oferta cada
vez maior de opções veganas deliciosas e acessíveis.
O presente trabalho tem como encargo de expor o desenvolvimento e expansão do
mercado de alimentos veganos por meio de uma pesquisa bibliográfica que descreverá o
aumento da oferta de produtos, insumos e estabelecimentos veganos na cidade do Rio de
Janeiro. Nota-se o progresso da temática do veganismo de forma proporcional ao interesse da
população global em ter uma vida mais prudente e responsável com a natureza e suas
demandas. Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), 14% da população brasileira
se declara vegetariana, com base em uma pesquisa realizada pelo IBOPE em abril de 2018,
esse percentual aumenta em até 16% nas regiões metropolitanas.
Não há estudos mais recentes e também não existem dados sobre o número exato de
consumidores desse determinado nicho porém, como é exposta pela SVB, é calculada uma
estimativa usando como base outros países. No Reino Unido, em uma pesquisa realizada pelo
Ipsos MORI Institute, 33% dos vegetarianos totais são veganos, trazendo essa proporção para
o Brasil são aproximadamente cerca de 7 milhões de veganos.
Corroborando com esse número grande de consumidores, o Brasil tem o maior
mercado de produtos a base de plantas da América Latina, segundo estudo realizado pela
Veganuary (organização internacional que convida a experimentar o veganismo em todo mês
de janeiro) e a Happycow (Plataforma de pesquisa sobre opções veganas presente em mais de
180 países) atualmente são mais de 9 mil locais com opções veganas em toda a América
Latina. Desses 32,4% destes estabelecimentos estão situados no Brasil, logo depois o México,
com 25,9%, são aproximadamente quase 3 mil empreendimentos que se preocupam com o
público crescente de adeptos a esse padrão de consumo.
2. OBJETIVO
2.1. Objetivo Geral
3. REVISÃO DE LITERATURA
Foram encontrados diversos textos e publicações que corroboram com o trabalho
vigente, porém são poucos os que evidenciam o segmento do veganismo por si só, não
havendo também os que correlacionam o período pós-pandemia com a ascensão dos
estabelecimentos veganos. Alguns artigos trazem uma explicação geral do que se trata o
vegetarianismo e o veganismo, exemplificando como uma série de fatores e ações que
resultam em uma maneira de consumo mais sustentável e mais consciente. Baseados em
valores éticos dos quais propagam uma reconstrução do modo de viver e às vezes até atitudes
rígidas de autocontrole (RIBEIRO, 2019).
São novas formas de lidar com um mundo que não se contenta mais em apenas extrair
da natureza e dos seus seres sem ao menos parar para refletir. Sobre esse consumo vigente
altamente, destrutivo, é exposto por Trigueiro (2013), conforme citado por Ribeiro (2019) as
mudanças são oriundas de uma nova tipologia de consumo, chamada de consumo reflexivo.
Esse novo tipo de consumo se baseia na análise dos interesses decorrentes de uma avaliação
crítica da relação entre a natureza-humanidade-animalidade na atual sociedade, uma
reorganização de pensamento sobre novos estilos de vida e processos intrínsecos que
envolvem a ética e responsabilidade de cada indivíduo.
Trazendo à tona uma nova configuração de sociedade de maneira geral, que não se
apoia apenas na recompensa do fruto da ganância humana. Gerada através de um olhar
altamente produtivo com um viés irresponsável e insustentável, de acordo com Kotler (2000,
apud Ribeiro, 2019) , a decisão do consumidor possui cinco estágios: reconhecimento da
necessidade, procura por informações, classificação das alternativas, decisão de compra e
comportamento pós-compra. Isso resulta em uma série de fatores que são permeados de
decisões em diferentes momentos, de forma que o consumidor se coloca como participante
atuante em todos os processos. A partir dessa perspectiva com um viés de pensamento bem
semelhante, na opinião de Abozio (2016) é necessário ter um olhar consciente para os fatores
que essa transformação no ato de comer e consumir provoca, causando tensões vivenciadas
por seus participantes tratarem sobre o que ocorre além da própria representatividade do
consumo, e todas as implicações diante de um mundo em conflito.
Conforme pesquisa encomendada ao Inteligência em pesquisa e consultoria (Ipec) em
fevereiro de 2021 pela SVB demonstrou que 46% dos brasileiros já optam por não consumir
carne pelo menos uma vez na semana por vontade própria. São dados que provam a alteração
significativa nos hábitos diários da atual população, gerando uma demanda que exige a cada
vez mais os estabelecimentos a se adaptar para esse nicho de consumidores. E o Brasil é o
destaque do continente quando o quesito em pauta é a expansão dos serviços a base de
plantas, conforme citado, é o país com a maior taxa de estabelecimentos vegetarianos e
veganos da América Latina. Dado que se relaciona entre si, o fato exposto pela SVB que uma
parcela destes 46% são membros do clube da segunda sem carne, ação que visa a diminuição
do consumo por apenas um dia na semana. Corroborando com essa medida de curto alcance,
o site Veganuary ONG que promove a exclusão da carne por um mês inteiro, e trouxe como
resultado, neste ano de 2023, o ano com mais participantes.
4. METODOLOGIA
Nos últimos anos, o veganismo tem ganhado cada vez mais adeptos em todo o
mundo, e a cidade do Rio de Janeiro não ficou de fora dessa tendência. No período pós
pandemia, observou-se um notável aumento no número de estabelecimentos veganos na
cidade maravilhosa, acompanhando a demanda crescente por opções alimentares saudáveis,
sustentáveis e livres de produtos de origem animal.
A pesquisa realizada sobre o avanço do veganismo na cidade revelou que houve um
incremento no número de restaurantes, lanchonetes e mercados veganos em comparação ao
período pré-pandemia. Essa tendência reflete a mudança de consciência dos cariocas em
relação à alimentação, saúde e bem-estar animal.
Os estabelecimentos veganos do Rio de Janeiro oferecem uma ampla variedade de
opções gastronômicas, desde pratos tradicionais até culinárias étnicas e sofisticadas. Além
disso, esses locais têm se preocupado em promover uma experiência completa aos seus
clientes, indo além da comida, oferecendo também eventos, workshops e palestras sobre o
veganismo e seus benefícios.
O crescimento dos estabelecimentos veganos não se restringe apenas à zona sul da
cidade. Bairros como a Tijuca, Madureira e Copacabana têm visto um aumento significativo
na abertura de novos espaços veganos, contribuindo para a descentralização dessa tendência.
O mercado vegano na cidade do Rio de Janeiro também vem se expandindo com o
lançamento de produtos exclusivamente veganos em supermercados e lojas especializadas.
Empresas nacionais e internacionais têm investido no desenvolvimento de alimentos
alternativos, como hambúrgueres vegetais, leites vegetais, queijos veganos e até mesmo
sorvetes sem ingredientes de origem animal.
É importante ressaltar que o avanço do veganismo na cidade do Rio de Janeiro vai
além do aspecto gastronômico. A cidade tem visto um crescimento no número de ativistas e
defensores dos direitos dos animais, que organizam eventos, manifestações e campanhas de
conscientização, promovendo uma mudança cultural mais ampla.
Em conclusão, a pesquisa sobre o aumento de estabelecimentos veganos no Rio de
Janeiro no período pós pandemia revela uma mudança significativa nos hábitos alimentares e
na mentalidade da população carioca. O veganismo tem se tornado uma opção cada vez mais
popular e acessível, oferecendo não apenas refeições saborosas, mas também uma abordagem
ética e sustentável para a alimentação. De forma a equiparar as tendências de desejo de um
novo perfil de consumidor, mais questionador e reflexivo. O futuro promissor do veganismo
na cidade aponta para uma transformação positiva tanto na saúde dos indivíduos quanto no
cuidado com o meio ambiente e os animais.
Referências