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Parasitologia Lara Goulart Ramos

Ectoparasitas

Pediculus Humanus Capitis(Piolho)


O piolho é um artrópode pertencente à classe dos insetos que se alimenta de sangue (inseto
hematófago). Apresenta corpo dividido em cabeça, tórax e abdome e não apresenta asas. Possui um
ciclo de vida que se completa em 30 dias, passando pelas fases de lêndea (ovo), ninfa e adulto.

CICLO BIOLÓGICO 4 A 6 SEMANAS


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OVO  1 A 2 SEMANAS
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NINFA ECLODE=SEMELHANTE AO ADULTO: MENOR E MAIS CLARA
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ESTÁGIO ADULTO EM DUAS SEMANAS
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ADULTOS ATINGEM A MATURIDADE SEXUAL EM APENAS QUATRO HORAS= CÓPULA
IMEDIATA
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ADULTOS SOBREVIVEM DE 3 A 4 SEMANAS

Pediculose é o problema desencadeado pela infestação de piolhos. Ela acomete pessoas de todas as
idades e níveis sociais.
A pediculose desencadeia incômodo em razão da grande coceira que ela ocasiona.
A coceira intensa pode fazer com que as pessoas com pediculose cocem a cabeça com a unha,
provocando feridas que podem ser porta de entrada para fungos e bactérias. A entrada de bactérias
estafilocócicas, por exemplo, pode causar um quadro de impetigo.

Infestações muito severas podem também desencadear anemia, haja vista que os piolhos são
insetos hematófagos e atuam, portanto, retirando sangue de seu hospedeiro.
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Por quanto tempo vive o piolho?


Quando ele está fora do seu corpo e sem alimento (sangue), ele sobrevive cerca de 6-24 horas (a
média é de 12-15 horas)

Tipos de piolho
Pediculus humanus corporis - infestam o corpo e geralmente se relacionam a más condições de
higiene, é mais frequente entre pessoas que vivam em situação de vulnerabilidade ou em espaços
limitados. Podem aparecer nas roupas e lençóis;
Phthirus púbis - se fixam na área genital e são transmitidos por meio do contato sexual. Alojam-
se ainda nos pelos do peito, das axilas, barba e até nos cílios. São conhecidos popularmente como
chato;
Pediculus humanus capitis - este é o piolho da cabeça, o mais comum entre todos.

Pediculus humanus capiti Pediculus humanus Pthirus púbis

Como é feito o tratamento?


O objetivo dele é acabar com a infestação, o que se faz por meio de agentes antiparasitários usados
por via tópica (loções ou xampus). O paciente também será orientado para fazer a retirada manual
das lêndeas com um pente fino, diariamente, até a completa remoção delas. A terapia evoluiu nos
últimos anos e já temos um tratamento pela via oral (sistêmico), que é feito com a ivermectina.
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Sarcoptes scabiei (ácaro)


Os ácaros são seres microscópicos de oito patas, da classe dos aracnídeos. O Sarcoptes scabiei tem
um tamanho médio de 0,3 milímetros, que é basicamente o limite do que o olho humano nu consegue
ver.

O Sarcoptes scabiei é um parasita que vive, alimenta-se e reproduz-se em nossa pele. O ciclo de vida
deste ácaro dura cerca de 30 dias.

Após a cópula, o ácaro macho morre enquanto a fêmea penetra através das camadas superficiais da
pele, criando um microscópico túnel, onde ela fica entocada, depositando os seus ovos durante toda
sua vida, que dura cerca de 30 a 60 dias. A fêmea do Sarcoptes scabiei libera 2 a 3 ovos por dia. Os
ovos eclodem em três ou quatro dias, e as larvas recém nascidas fazem o caminho de volta em
direção à superfície da pele, onde amadurecem e podem se espalhar para outras áreas do corpo.

Os ácaros Sarcoptes scabiei produzem


enzimas que degradam as proteínas da
pele, principalmente a queratina, que
serve de alimento para os mesmos.
Conforme eles se movem através da
epiderme, vão deixando para trás as suas
fezes, criando lesões lineares na pele. As
lesões e a coceira da escabiose são
resultados de uma reação alérgica da pele
contra o próprio ácaro, seus ovos e fezes.
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A escabiose, conhecida popularmente por sarna humana é a doença causada por este ácaro.
A sarna é uma infecção contagiosa, que pode se espalhar rapidamente através de contato físico
próximo, como ocorre entre pessoas quem moram na mesma casa ou crianças em creches.
Os casos mais habituais são entre familiares que vivem na mesma casa. A via sexual é outra
maneira comum de se adquirir sarna. Exército, lares para idosos, creches e presídios são locais
onde frequentemente há surtos de sarna.

Sintomas

O sintoma clássico da escabiose é uma coceira difusa pelo corpo, que costuma ser mais intensa à
noite.

O período médio de incubação da sarna é de cerca de 6 semanas. Porém, nos pacientes reinfectados,
os sintomas podem surgir em apenas 24 horas. Uma pessoa contaminada é capaz de transmitir a
sarna, mesmo que ainda esteja sem sintomas, no período de incubação.

As lesões típicas da escabiose são pequenas pápulas (pontinhos ou bolinhas com relevo)
avermelhadas, de 1 a 3 mm de diâmetro. As lesões, às vezes, são tão pequenas que podem passar
despercebidas ou camufladas pelos arranhões causados pela intensa coceira.

Tratamento

As duas opções mais utilizadas para o tratamento da escabiose são a Permetrina 5% ou a


Ivermectina em comprimidos.

A Permetrina 5% deve ser aplicada em todo corpo do pescoço para baixo (nas crianças pode ser
aplicada no rosto, com cuidado para não atingir os olhos), sendo enxaguada no banho após 8 a 14
horas. Após 1 ou 2 semanas, o processo pode ser repetido.
A Ivermectina por via oral é usada em dose única, com repetição após 14 dias.
A taxa de sucesso dos dois tratamento é semelhantes, mas a Ivermectina é o tratamento mais
adequado para surtos em lares de idosos, presídios ou domicílios com muitos moradores, pois tomar
um comprimido é bem mais simples que aplicar um creme por todo o corpo.
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Protozoários
Giárdia
A Giardia lamblia, também chamada de Giardia intestinalis ou Giardia duodenale, é um protozoário
que pode parasitar os intestinos dos seres humanos e causar diarreia e dor abdominal.

A doença causada pela Giardia lamblia recebe o nome de giardíase ou giardiose, e sua transmissão se
dá pelo contato com fezes de pessoas contaminadas.

A Giardia possui duas formas morfológicas: cistos e trofozoítas.


Os cistos são as formas do parasita liberadas pelas fezes dos pacientes infectados, podendo
sobreviver por muito tempo no ambiente se houver umidade.

A transmissão da Giárdia é fecal-oral, ou seja, ocorre pela ingestão dos cistos de Giardia que saem
nas fezes de humanos ou outros mamíferos. Quanto piores forem as condições de saneamento de um
local, maior o risco de epidemias de giardíase. Falarei especificamente dos meios de transmissão
mais abaixo.

Após a ingestão do cisto, a Giardia, no intestino delgado, se transforma na forma trofozoíta,


tornando-se organismos flagelados que medem apenas 15 micrômetros (0,015 milímetros).

Para um melhor entendimento, podemos dizer que os cistos funcionam como ovos e os trofozoítas são
os filhotes que saem do mesmo. Os trofozoítas são a forma capaz de se reproduzir, multiplicando-se
dentro do intestino delgado do paciente contaminado, aderindo a sua parede e alimentando-se da
comida que passa.

Quando o parasita chega ao intestino grosso, ele volta a forma de cisto, pois este é o único meio de
sobreviver no meio ambiente após a sua eliminação nas fezes.
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Formas de transmissão

Beber ou banhar-se em águas contaminadas (leia: Doenças transmitidas pela água).


Contaminação de alimentos por mãos mal lavadas. O processo de cozimento mata os cistos da
Giárdia, portanto, este modo de transmissão é mais comum com alimentos crus ou contaminados
somente após estarem prontos.
Creches e instituições de idosos onde há pouca preocupação com higiene.
Sexo anal.
Contato com fezes de cães e gatos contaminados.
Manuseio de solo contaminado sem a devida limpeza posterior das mãos.

Sintomas

Diarreia, normalmente bem líquida, mas por vezes gordurosa, chamada de esteatorreia.
Cólicas abdominais.
Mal-estar.
Flatulência.
Náuseas e vômitos.
Emagrecimento.

Tratamento: Giardicidas

Prevenção: água tratada, alimentos bem lavados


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Trichomonas
Tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível (IST) comum causada
por um protozoário chamado Trichomonas vaginalis, que acomete tanto
homens quanto mulheres, porém os sintomas costumam ser mais severos nas
mulheres. Os homens costumam ser assintomáticos; já as mulheres,
sintomáticas, sendo que a doença é uma das maiores causas de vaginite.

Os principais sintomas incluem um corrimento de coloração amarelo-


esverdeada com odor fétido, coceira, vermelhidão, dor ao urinar e nas relações
sexuais e inchaço. A prevalência é maior em pessoas em idade sexualmente
ativa.
Esses protozoários possuem apenas a forma trofozoíta. Podem ser elipsoides ou
esféricos, e medem, aproximadamente, 9,7 µm de comprimento por 7,0 µm de
largura. Apresenta um núcleo oval, 5 flagelos, corpo parabasal, filamento
parabasal e granulações citoplasmáticas aparentes.
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Ciclo de vida do Trichomonas vaginalis

O protozoário habita o baixo trato genital feminino e a uretra e a próstata


masculina;
Nos locais mencionados, o protozoário se multiplica por fissão binária e gera
colônias. No ambiente externo ao corpo do indivíduo, ele não é capaz de
sobreviver;
A transmissão acontece apenas entre humanos, que são seus hospedeiros
naturais.
Em casos raros, a doença pode ser transmitida através do contato com o
parasita em banheiros públicos ou compartilhamento de objetos pessoais como
calcinhas, cuecas, toalhas, etc.
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Transmissão
A principal forma de transmissão ocorre por relações sexuais, por isso é
classificada como uma IST. Porém, apesar de serem consideradas raras,
existem também chances de se contaminar por intermédio de objetos íntimos,
como toalhas. No caso, uma pessoa infectada contamina o objeto com
secreções, e outra pessoa o utiliza e se infecta. Outra forma possível é a
transmissão vertical, quando a mãe passa para o bebê durante o parto."

Sintomas
Os principais sintomas da tricomoníase incluem:

presença de corrimento de coloração amarelo-esverdeada;


odor fétido;
coceira;
ardência;
sintomas urinários, como dor ao urinar;
dor no ato sexual;
vermelhidão;
inchaço.

Tratamento da tricomoníase
O tratamento da tricomoníase é baseado no uso de medicações, sendo o
metronidazol a mais utilizada, com alta taxa de cura. Outras medicações
indicadas são o tinidazol, ornidazol, nimorazol, carnidazol, secnidazol e
flunidazol. Quando uma pessoa inicia o tratamento, o indicado é que o parceiro
sexual também realize o tratamento, mesmo que não esteja com sintomas.

Prevenção da tricomoníase
Devido ao fato de a tricomoníase ser uma infecção sexualmente transmissível,
as formas de prevenção são idênticas às adotadas em casos de outras IST, sendo
o uso de preservativo em todas as relações sexuais a principal delas. Devido à
possibilidade de transmissão por objetos, é importante higienizar
adequadamente e não compartilhar toalhas e roupas íntimas, por exemplo. O
cuidado com instrumentos ginecológicos é também fundamental.

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Toxoplasma
A toxoplasmose é uma doença causada pelo parasita Toxoplasma gondii que pode ser encontrado
nas fezes do gato, na água ou em carne mal cozida como porco ou cordeiro, contaminados com o
parasita. Na maioria das vezes, a toxoplasmose não causa sintomas, porém no caso de pessoas com o
sistema imunológico mais frágil, é possível que sejam notados sintomas como ínguas, febre e dor
muscular, por exemplo.
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Principais sintomas

Ínguas pelo corpo, principalmente na região do pescoço;


Febre;
Dor muscular ou nas articulações;
Cansaço;
Dor de cabeça e de garganta;
Manchas vermelhas pelo corpo;
Dificuldade para enxergar.

Transmissão da toxoplasmose

Ingestão de água contaminada;


Consumo de alimentos crus, mal higienizados ou mal cozidos, como carne de
porco, boi, cordeiro ou veado, contaminados com T. gondii;
Ingestão de carne defumada ou embutidos preparados com animais
contaminados com o parasita e que não foram processados de acordo com as
condições de higiene adequadas;
Durante a gravidez através da passagem do parasita pela placenta.

Prevenção da toxoplasmose

Consumir água potável, filtrada ou mineral;


Cozinhar bem as carnes e evitar o consumo de carnes mal passadas em
restaurantes;
Lavar bem os utensílios da cozinha em água quente e sabão, como tábuas de
corte ou facas, depois de temperar ou cortar carne crua, para evitar a
contaminação de outros alimentos;
Lavar bem as frutas, verduras e vegetais com água e sabão, ou utilizando
solução de preparada com 1 litro de água e 1 colher de bicarbonato de sódio ou de
água sanitária, e deixar por cerca de 15 minutos;
Usar luvas ao fazer jardinagem ou cuidar de plantas;
Evitar o contato com fezes do gato e usar uma luva e máscara ao limpar a caixa
de areia e ao recolher as fezes;
Cobrir a caixa de areia em que a criança brinca, para evitar que gatos usem a
caixa para eliminar as fezes.
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Formas de vida

Helmintos

Schistosoma mansoni

A esquistossomose é uma doença infecciosa parasitária, causada pelo verme trematódeo


Schistosoma mansoni​, que habita os vasos sanguíneos do fígado e intestino humano.

A doença também é conhecida por "barriga d’água”​e pode evoluir para formas clínicas
extremamente graves que podem levar à morte.

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Ciclo
O hospedeiro definitivo do Schistosoma mansoni é o homem que elimina os ovos do verme através de
suas fezes.

Quando as fezes são eliminadas na água, os ovos eclodem e liberam larvas ciliadas denominadas
miracídios. Elas penetram nos caramujos, os hospedeiros intermediários, onde se multiplicam.

Após 4 a 6 semanas, as larvas abandonam o caramujo na forma de cercárias e voltam para a água.
Nesse ambiente podem viver por um tempo até penetrar novamente no homem, através da pele ou
mucosa.

Uma vez dentro do indivíduo, os vermes entram na circulação venosa e chegam ao coração e
pulmões.

Do coração, são lançados através das artérias a diversas partes do corpo, sendo o fígado o órgão de
localização preferencial do parasito.

No fígado, crescem alimentando-se de sangue e depois migram para as veias do intestino. De lá,
alcançam a forma adulta, acasalam-se e começam a por ovos, dando início a um novo ciclo.
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Sintomas
A esquistossomose apresenta duas fases: aguda e crônica.

Fase Aguda
A fase aguda representa o início da doença e caracteriza-se pela dermatite cercariana provocada
pela penetração das cercárias na pele.

Nesse momento, é comum vermelhidão na pele, edema e coceira no local em que o verme penetrou na
pele.

Após 1 a 2 meses, aparecem os sintomas que caracterizam a forma aguda da esquistossomose, como:

Febre;
Dor de cabeça;
Náuseas;
Diminuição da força física;
Dores musculares;
Tosse;
Emagrecimento;
Diarreia.

Fase Crônica
Na fase crônica, o fígado costuma ser o órgão mais comprometido.

Conforme a suscetibilidade do indivíduo e intensidade da infecção, a doença pode evoluir e atingir os


seguintes órgãos:

Intestinos: É a forma mais comum, podendo ser assintomática ou caracterizada por diarreias que
podem apresentar muco e sangue.
Baço: Aumento do órgão.
Fígado: Aumento do órgão.
Nessa fase também é comum o aumento do tamanho da barriga, pois o abdômen fica mais dilatado.
Daí o nome "barriga d'água".

Tratamento

O tratamento da esquistossomose é feito com medicamentos específicos capazes de curar a doença


ou diminuir a carga parasitária, além de impedir a evolução para as formas graves.

Nos casos mais graves da esquistossomose pode ser necessário internação ou intervenções
cirúrgicas.
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Prevenção
A esquistossomose é uma doença que pode ser prevenida através do saneamento básico adequado.

Entre outras medidas de prevenção incluem-se:


O esgoto deve ser tratado antes de ser despejado em lagos e represas;


Não evacuar em locais próximos a águas que sejam utilizadas para banho ou para beber;
Não entrar em lagos, lagoas ou represas onde vivem caramujos;
Usar calças, botas e luvas de borracha quando entrar em contato com água contaminada.

Tênia

Teníase, popularmente conhecida como “solitária”, é uma verminose causada pelos platelmintos das
espécies Taenia solium e Taenia saginata. A doença é contraída por meio da ingestão de carne
malcozida ou crua de suínos ou bovinos contaminados. A prevenção pode ser conseguida, portanto,
por meio do consumo de carne sempre bem cozida ou bem assada.

As espécies responsáveis por causar a teníase são a Taenia solium e a Taenia saginata.

A T. solium é também chamada de tênia do porco, uma vez que esse mamífero é o hospedeiro
intermediário dessa espécie de tênia. Ela apresenta cabeça ou escólex com ventosas e rostro com
dupla coroa de ganchos, estruturas importantes para a fixação da tênia na mucosa intestinal. Logo
após a cabeça, é possível perceber uma região denominada de colo ou pescoço, a qual apresenta
intensa atividade multiplicadora e garante o alongamento do corpo da tênia.

A T. saginata apresenta como hospedeiro intermediário os bovinos. A divisão em escólex, colo e


corpo é também verificada nessa espécie, porém, diferentemente da tênia do porco, a T. saginata
não possui ganchos no rostro. Essa espécie pode atingir cerca de 6 a 7 metros de comprimento.
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Teníase é uma verminose contraída por meio da ingestão de carne suína ou bovina contaminada.
Bois e porcos são infectados quando ingerem ovos ou proglotes liberados no ambiente por seres
humanos contaminados. Após serem ingeridos, os ovos se transformam em oncosferas, que seguem
pelo sangue e se alojam na musculatura, desenvolvendo uma forma larval denominada cisticerco.

Os seres humanos adquirem a doença ao ingerirem os cisticercos. Estes seguem pelo sistema
digestório e sofrem a ação dos sucos digestivos. A tênia é liberada e, por meio do escólex, fixa-se na
mucosa intestinal. Nesse local, ela se desenvolve e absorve os nutrientes necessários para sua
sobrevivência por meio da sua superfície corporal, uma vez que não apresenta sistema digestório.

Após cerca de três meses da contaminação, o homem começa a eliminar proglotes grávidas nas
fezes, as quais podem contaminar o ambiente, caso sejam eliminadas em locais inadequados ou que
não apresentam saneamento básico eficiente. Se cair no ambiente, os ovos podem permanecer
viáveis por vários meses e ser ingeridos pelos hospedeiros intermediários, dando origem a um novo
ciclo.

Sintomas da teníase Tratamento da teníase



O tratamento da teníase é feito
dores abdominais; utilizando-se medicamentos
flatulência; conhecidos popularmente como
diarreia ou constipação; vermífugos. Dentre os medicamentos
náuseas; mais utilizados, destacam-se o
perda de peso. mebendazol e albendazol.

Enterobius vermicularis

A oxiurose, também conhecida por oxiuríase, enterobíase ou caseira, é uma infecção intestinal
ocasionada por um nematódeo intestinal chamado Enterobius vermicularis. A doença atinge
qualquer classe social e é muito comum na infância, ocasionando, principalmente, prurido retal,
normalmente no período noturno.
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O ciclo biológico do nematódeo inicia-se com a ingestão do ovo, que segue até o intestino delgado.
Nesse órgão, as larvas eclodem e seguem para o ceco, onde se tornam adultos e reproduzem-se. O
macho é então eliminado com as fezes, e as fêmeas migram para a região perianal onde colocam seus
ovos e morrem em seguida. A migração ocorre normalmente no período noturno.

Sintomas :
O tratamento deve ser feito com ingestão
Dor na barriga; oral de vermífugos prescritos por
Vômito; orientação médica, bem como
Diarreia; higienização do ambiente e cuidados
Enjoo; pessoais. Além disso, em alguns casos
pode ser indicado o uso de pomadas para
Cólica intestinal; potencializar a reação do remédio no
Sangue nas fezes. organismo.

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