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2024
AULA 05
Cálculo I
Prof. Victor So
Prof. Victor So
Sumário
Apresentação 4
1. Noções de Limite 5
1.7. Assíntotas 24
1.7.1. Assíntota vertical 25
1.7.2. Assíntota horizontal 26
1.7.3. Assíntota Oblíqua 27
2. Continuidade 28
3. Derivadas 31
3.1. Definição 31
AULA 05 – CÁLCULO I 2
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4. Regras de L’Hospital 44
5. Questões Nível 1 46
Limites 46
Derivadas 50
Gabarito 53
Limites 53
Derivadas 54
Resolução 54
Limites 54
Derivadas 69
6. Questões Nível 2 82
Limites 82
Derivadas 94
Gabarito 114
Limites 114
Derivadas 115
Resolução 117
Limites 117
Derivadas 146
Gabarito 205
Limites 205
Derivadas 206
Resolução 206
Limites 206
Derivadas 214
AULA 05 – CÁLCULO I 3
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Apresentação
Olá.
Vamos iniciar o estudo do Cálculo, matéria muito temida pelos estudantes. Inicialmente,
saiba que o foco do curso não é tornar você um especialista em Cálculo, mas sim que você consiga
resolver todas as questões que podem cair sobre esse tema. Sobre o Cálculo que poderá ser
cobrado na prova, você verá que a única coisa que você precisa saber é entender como aplicar os
conceitos básicos de limites, derivadas e integrais.
Não será necessário que você saiba demonstrar as propriedades sobre Cálculo. Você
estudará Cálculo a rigor na graduação com todas as belíssimas demonstrações matemáticas. Mas
para esse curso, aprenderemos apenas o que realmente cai na prova. Não perderemos tempo
vendo teoremas que não serão usados nas questões, mas veremos como resolver cada tipo de
problema que poderá ser cobrado na prova.
Sem mais delongas, vamos à aula.
AULA 05 – CÁLCULO I 4
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1. Noções de Limite
O primeiro tema do Cálculo que iremos abordar é o conceito de limite. Inicialmente
daremos uma noção intuitiva sobre ele.
2𝑥 2 −11𝑥+12
Seja 𝑓: ℝ → ℝ tal que 𝑓 (𝑥) = . Perceba que devido ao denominador, a função
𝑥−4
não está definida para 𝑥 = 4. Porém, podemos estudar o comportamento da função para valores
de 𝑥 próximos a 4. Veja que para 𝑥 ≠ 4, temos:
2𝑥 2 − 11𝑥 + 12 (2𝑥 − 3)(𝑥 − 4)
𝑓 (𝑥 ) = = = 2𝑥 − 3
𝑥−4 𝑥−4
Vamos estudar o que ocorre com 𝑓 quando tomamos valores de 𝑥 menores do que 4 e
próximos a ele:
Agora, vamos tomar valores de 𝑥 maiores do que 4 e nos aproximar desse valor:
Perceba que para ambos os casos, quanto mais próximo de 𝑥 = 4 estivermos, a função 𝑓
tende a se aproximar de 5. Essa é a ideia de limite. Para o limite, não nos interessa o ponto 𝑥 = 4,
mas sim o comportamento da função quando ela se aproxima desse valor. A notação que usamos
para o limite é
lim 𝑓 (𝑥) = 𝐿
𝑥→𝑎
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Podemos ver que 𝑓 converge para 5 quando 𝑥 → 4. Note que a função não está definida
no ponto 𝑥 = 4 (indicado pela bola aberta).
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1.1.1. Propriedades
Vamos estudar algumas propriedades dos limites.
• P1) Unicidade do limite: se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿1 e lim 𝑓(𝑥) = 𝐿2 , então 𝐿1 = 𝐿2 .
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
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• P2) Limite de uma função constante: se 𝑓 (𝑥) = 𝑐 definida dos reais nos reais, então
lim 𝑐 = 𝑐.
𝑥→𝑎
• P3) se 𝑘 ∈ ℝ e lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 (𝑓: ℝ → ℝ), então lim [𝑘 ∙ 𝑓 (𝑥)] = 𝑘 ∙ lim 𝑓 (𝑥) = 𝑘 ∙
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
𝐿.
• P4) se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 e lim 𝑔(𝑥) = 𝑀, então lim (𝑓 ± 𝑔)(𝑥) = 𝐿 ± 𝑀.
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
• P5) se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 e lim 𝑔(𝑥) = 𝑀, então lim (𝑓 ∙ 𝑔)(𝑥) = 𝐿 ∙ 𝑀.
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
• P6) se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿, então lim (𝑓)𝑛 (𝑥) = 𝐿𝑛 , 𝑛 ∈ ℕ∗ .
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
𝑓 𝐿
• P7) se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 e lim 𝑔(𝑥) = 𝑀 ≠ 0, então lim ( ) (𝑥) = .
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑔 𝑀
• P8) se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿, então lim √𝑓 (𝑥) = √𝐿 com 𝐿 ≥ 0 e 𝑛 ∈ ℕ∗ ou 𝐿 < 0 e 𝑛
𝑛 𝑛
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
ímpar.
• P9) o limite de uma função polinomial 𝑓 (𝑥) = 𝑎𝑛 𝑥 𝑛 + 𝑎𝑛−1 𝑥 𝑛−1 + ⋯ + 𝑎0 , com
𝑎𝑖 ∈ ℝ, para 𝑥 tendendo a 𝑎 é igual ao valor numérico de 𝑓(𝑥) para 𝑥 = 𝑎.
Essas propriedades podem ser provadas usando-se a definição formal de limites. Vamos
ver algumas aplicações delas.
1) Calcule os seguintes limites:
3𝑥 3 +2𝑥−1
a) lim ( )
𝑥→1 𝑥 2 +𝑥−1
2𝑥 2 −5𝑥+3
b) lim √
𝑥→−1 𝑥 5 +𝑥 2 +2
Solução:
3𝑥 3 +2𝑥−1 lim (3𝑥 3 +2𝑥−1) 3⋅12 +2⋅1−1
a) lim ( ) = 𝑥→1 = =4
𝑥→1 𝑥 2 +𝑥−1 lim (𝑥 2 +𝑥−1) 12 +1−1
𝑥→1
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Nesse caso, lim− 𝑓(𝑥) = 2. Esse limite é chamado de limite lateral à esquerda de 1.
𝑥→1
+
Para 𝑥 → 1 , temos que 𝑥 é maior do que 1, assim, 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 1:
Nesse caso, lim+ 𝑓(𝑥) = 3. Esse limite é chamado de limite lateral à direita de 1.
𝑥→1
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1.2.1. Teorema
Dada a função 𝑓(𝑥) definida para 𝑥 ∈ 𝐼 − {𝑎}, onde 𝐼 é um intervalo aberto que contém o número
real 𝑎. Temos que lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 se, e somente se, existirem lim− 𝑓(𝑥) e lim+ 𝑓(𝑥) e ambos forem iguais
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
a 𝐿.
lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 ⇔ lim− 𝑓(𝑥) = lim+ 𝑓(𝑥) = 𝐿
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
Por esse teorema, podemos ver que caso lim− 𝑓(𝑥) = 𝐿1 e lim+ 𝑓(𝑥) = 𝐿2 , com 𝐿1 ≠ 𝐿2 ,
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
dizemos que não existe o limite de 𝑓(𝑥) quando 𝑥 tende a 𝑎. Exemplo:
Solução:
A questão afirma que o limite quando 𝑥 → 1 existe, logo os limites laterais associados a
𝑥 → 1 devem iguais:
lim 𝑓 (𝑥) = lim+ 𝑓(𝑥)
𝑥→1− 𝑥→1
−
Para 𝑥 → 1 , devemos usar a função definida para 𝑥 menor do que 1:
lim 𝑓 (𝑥) = lim− 𝑥 2 = 1
𝑥→1− 𝑥→1
+
Para 𝑥 → 1 , devemos usar a função definida para 𝑥 maior do que 1:
lim 𝑓 (𝑥) = lim+ 𝑎𝑥 + 2 = 𝑎 + 2
𝑥→1+ 𝑥→1
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Igualando-se os limites:
1=𝑎+2
∴ 𝑎 = −1
Quando 𝑥 → 2+ :
O símbolo ∞ significa infinito e ele não representa um número real. Podemos entender ele como
uma ideia de um número tão grande quanto se possa imaginar.
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Esse é um exemplo de limite infinito. Vamos ver duas definições de limites infinitos:
Dada a função 𝑓(𝑥) definida para 𝑥 ∈ 𝐼 − {𝑎}, onde 𝐼 é um intervalo aberto que contém o
número real 𝑎.
1) Dizemos que lim 𝑓 (𝑥) = +∞ se, para todo 𝑀 > 0, existe 𝛿 > 0 tal que 0 < |𝑥 − 𝑎| <
𝑥→𝑎
𝛿, então 𝑓 (𝑥) > 𝑀.
2) Dizemos que lim 𝑓 (𝑥) = −∞ se, para todo 𝑀 > 0, existe 𝛿 > 0 tal que 0 < |𝑥 − 𝑎| <
𝑥→𝑎
𝛿, então 𝑓 (𝑥) < −𝑀.
Vamos entender a definição 1. Ela diz que lim 𝑓 (𝑥) = +∞ se para qualquer valor de 𝑀
𝑥→𝑎
positivo que escolhermos, sempre haverá um valor de 𝛿 positivo que fará com que 𝑓(𝑥) seja maior
que 𝑀, ou seja, 𝑓(𝑥) sempre será maior que 𝑀 nas proximidades de 𝑎. A definição 2 diz que
lim 𝑓 (𝑥) = −∞ quando a função 𝑓 (𝑥) for sempre menor que −𝑀 nas proximidades de 𝑎.
𝑥→𝑎
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1.3.1. Propriedades
Vamos enunciar as propriedades para os limites infinitos.
P1) Se lim 𝑓 (𝑥) = 𝑐 ≠ 0 e lim 𝑔(𝑥) = 0, então:
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
𝑓(𝑥) 𝑓(𝑥)
• > 0 quando 𝑥 está próximo de 𝑎, então lim = +∞
𝑔(𝑥) 𝑥→𝑎 𝑔(𝑥)
𝑓(𝑥) 𝑓(𝑥)
• < 0 quando 𝑥 está próximo de 𝑎, então lim = −∞
𝑔(𝑥) 𝑥→𝑎 𝑔(𝑥)
P2) Se lim 𝑓(𝑥) = ±∞ e lim 𝑔(𝑥) = ±∞, então lim (𝑓 + 𝑔)(𝑥) = ±∞.
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
P4) Se lim 𝑓(𝑥) = +∞ e lim 𝑔(𝑥) = ±∞, então lim (𝑓 ⋅ 𝑔)(𝑥) = ±∞.
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
P5) Se lim 𝑓(𝑥) = −∞ e lim 𝑔(𝑥) = −∞, então lim (𝑓 ⋅ 𝑔)(𝑥) = +∞.
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
1
P6) Se lim 𝑓(𝑥) = +∞, então lim = 0.
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑓(𝑥)
P7) Se 𝑛 ∈ ℕ∗ , então:
1
• lim+ = +∞
𝑥→0 𝑥 𝑛
1 +∞, 𝑛 𝑝𝑎𝑟
• lim ={
𝑥→0− 𝑥 𝑛 −∞, 𝑛 í𝑚𝑝𝑎𝑟
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Note que à medida que 𝑥 decresce, 𝑓 (𝑥) também tende a se aproximar de 1, logo:
1
lim 𝑓 (𝑥) = lim (1 − ) = 1
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑥
Podemos ver que 𝑓 converge para 1 quando 𝑥 se distância da origem conforme o gráfico
abaixo:
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1.4.1. Propriedades
As propriedades vistas anteriormente permanecem inalteradas quando substituímos 𝑥 →
𝑎 por 𝑥 → ±∞. Vamos enunciar duas propriedades para o limite no infinito.
P1) Se 𝑛 ∈ ℕ∗ , então:
• lim 𝑥 𝑛 = +∞
𝑥→+∞
+∞, 𝑠𝑒 𝑛 𝑝𝑎𝑟
• lim 𝑥 𝑛 = {
𝑥→−∞ −∞, 𝑠𝑒 𝑛 í𝑚𝑝𝑎𝑟
1
P2) Se 𝑛 ∈ ℕ∗ , então lim =0
𝑥→±∞ 𝑥 𝑛
Vejamos um exemplo:
9√3 1 1
lim ( ) = lim (9√3 ⋅ ) = lim 9√3 ⋅ lim =0
𝑥→−∞ 𝑥 10 𝑥→−∞ 𝑥 10 𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑥 10
1.4.2. Teorema
Sejam 𝑓 e 𝑔 funções polinomiais tais que
𝑓(𝑥) = 𝑎𝑛 𝑥 𝑛 + ⋯ + 𝑎2 𝑥 2 + 𝑎1 𝑥 + 𝑎0
𝑔(𝑥) = 𝑏𝑚 𝑥 𝑚 + ⋯ + 𝑏2 𝑥 2 + 𝑏1 𝑥 + 𝑏0
Com 𝑎𝑛 ≠ 0 e 𝑏𝑚 ≠ 0, então
𝑓 (𝑥 ) 𝑎𝑛 𝑥 𝑛
lim = lim ( )
𝑥→±∞ 𝑔(𝑥 ) 𝑥→±∞ 𝑏𝑚 𝑥 𝑚
Demonstração:
𝑓 (𝑥 ) 𝑎𝑛 𝑥 𝑛 + ⋯ + 𝑎2 𝑥 2 + 𝑎1 𝑥 + 𝑎0
lim = lim
𝑥→±∞ 𝑔(𝑥 ) 𝑥→±∞ 𝑏𝑚 𝑥 𝑚 + ⋯ + 𝑏2 𝑥 2 + 𝑏1 𝑥 + 𝑏0
𝑎2 𝑥 2 𝑎 𝑥 𝑎
𝑎𝑛 𝑥 𝑛 (1 + ⋯ + + 1 + 0 )
𝑎𝑛 𝑥 𝑛 𝑎𝑛 𝑥 𝑛 𝑎𝑛 𝑥 𝑛
= lim
𝑥→±∞ 𝑏 𝑥2 𝑏𝑥 𝑏0
𝑏𝑚 𝑥 𝑚 (1 + ⋯ + 2 𝑚 + 1 𝑚 + )
𝑏𝑚 𝑥 𝑏𝑚 𝑥 𝑏𝑚 𝑥 𝑚
𝑎2 𝑥 2 𝑎1 𝑥 𝑎0
𝑎𝑛 𝑥 𝑛 (1 + ⋯ +𝑛 + 𝑛 + ) 𝑎𝑛 𝑥 𝑛
𝑎𝑛 𝑥 𝑎𝑛 𝑥 𝑎𝑛 𝑥 𝑛
= lim ⋅ lim = lim ⋅1
𝑥→±∞ 𝑏𝑚 𝑥 𝑚 𝑥→±∞ 𝑏2 𝑥 2 𝑏1 𝑥 𝑏0 𝑥→±∞ 𝑏𝑚 𝑥 𝑚
(1 + ⋯ + + + )
𝑏𝑚 𝑥 𝑚 𝑏𝑚 𝑥 𝑚 𝑏𝑚 𝑥 𝑚
𝑓 (𝑥 ) 𝑎𝑛 𝑥 𝑛
∴ lim = lim
𝑥→±∞ 𝑔(𝑥 ) 𝑥→±∞ 𝑏𝑚 𝑥 𝑚
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O teorema diz que quando calculamos o limite de funções racionais para 𝑥 → ±∞,
podemos apenas considerar a maior potência no numerador e a maior potência no denominador.
Vamos ver um exemplo.
6𝑥 8 − 5𝑥 3 + 2𝑥 2 − 90
lim ( )
𝑥→+∞ 3𝑥 8 + 4𝑥 4 − 2𝑥 2 + 10
1.5.1. Simplificação
Esse método se baseia em cancelar os termos que geram a indeterminação. Para isso,
tentamos usar artifícios algébricos. Podemos usar a fatoração e cancelar algum fator comum. Veja
alguns exemplos.
𝑥2 − 1
1. lim
𝑥→1 𝑥 − 1
𝑥 2 + 9𝑥 + 18
2. lim
𝑥→−3 𝑥+3
Note que o numerador pode ser fatorado:
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𝑥 2 + 9𝑥 + 18 = (𝑥 + 3)(𝑥 + 6)
Assim, temos:
𝑥 2 + 9𝑥 + 18 (𝑥 + 3)(𝑥 + 6)
lim = lim = lim (𝑥 + 6) = 3
𝑥→−3 𝑥+3 𝑥→−3 (𝑥 + 3) 𝑥→−3
(𝑥 + 1)2 − 1
3. lim
𝑥→−2 𝑥+2
Devido ao denominador, teremos a divisão de um número por 0 e isso gera
indeterminação.
Vamos desenvolver o numerador e ver o que acontece:
(𝑥 + 1)2 − 1 𝑥 2 + 2𝑥 + 1 − 1 𝑥 2 + 2𝑥 𝑥 (𝑥 + 2)
lim = lim = lim = lim = lim 𝑥 = −2
𝑥→−2 𝑥+2 𝑥→−2 𝑥+2 𝑥→−2 𝑥 + 2 𝑥→−2 (𝑥 + 2) 𝑥→−2
1.5.2. Racionalização
Por vezes, encontraremos limites envolvendo radicais e que geram indeterminações. Um
método para resolver esse problema é usar a racionalização. Vejamos um exemplo.
2 − √4 − 𝑡
1. lim
𝑡→0 𝑡
Perceba que quando fazemos 𝑡 → 0, teremos
2 − √4 − 𝑡 2 − √4 0
lim = =
𝑡→0 𝑡 0 0
Quando encontramos a presença de radicais no numerador, podemos racionalizá-lo. Veja:
2
2 − √4 − 𝑡 2 − √4 − 𝑡 2 + √4 − 𝑡 4 − (√4 − 𝑡) 𝑡 1
= ⋅ = = =
𝑡 𝑡 2 + √4 − 𝑡 𝑡(2 + √4 − 𝑡) 𝑡(2 + √4 − 𝑡) 2 + √4 − 𝑡
2 − √4 − 𝑡 1
⇒ =
𝑡 2 + √4 − 𝑡
Portanto, o limite é dado por:
2 − √4 − 𝑡 1 1 1
lim = lim = =
𝑡→0 𝑡 𝑡→0 2 + √4 − 𝑡 2 + √4 4
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5𝑥 5 − 10𝑥 3
2. lim
𝑥→−∞ 4𝑥 4 + 2𝑥 2
7𝑥 3 − 4𝑥 2 − 10
3. lim
𝑥→+∞ 7𝑥 4 + 10𝑥
Veja que a maior potência no denominador é 𝑥 4 , logo:
1 7 4 10
7𝑥 3 − 4𝑥 2 − 10 7𝑥 3 − 4𝑥 2 − 10 − −
lim = lim ⋅ ( 𝑥 ) = lim (𝑥 𝑥 2 𝑥 4 )
4
𝑥→+∞ 7𝑥 4 + 10𝑥 𝑥→+∞ 7𝑥 4 + 10𝑥 1 𝑥→+∞ 10
4 7+ 3
( 𝑥 ) 𝑥
0−0−0
= =0
7+0
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Se lim 𝑔(𝑥) = lim ℎ(𝑥) = 𝐿 e 𝑔(𝑥) ≤ 𝑓(𝑥) ≤ ℎ(𝑥) para todo 𝑥 ∈ 𝐼 − {𝑎}, onde 𝐼 é um intervalo
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
aberto que contém 𝑎, então lim 𝑓(𝑥) = 𝐿.
𝑥→𝑎
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Demonstração:
Para a demonstração desse resultado, usaremos a seguinte figura que contém uma
circunferência de raio 1.
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Podemos inferir pela figura que a área do setor circular 𝑂𝐴𝐵 é maior que a área do Δ𝑂𝐴𝐵
e menor que a área do Δ𝑂𝐴𝑇, assim, temos:
SΔOAB ≤ 𝑆𝑂𝐴𝐵
̂ ≤ 𝑆ΔOAT
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Algumas vezes pode ser muito útil substituir a variável do limite para calcularmos o seu valor.
Vejamos um exemplo:
𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙)
𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟎 𝒙
Podemos calcular esse limite usando a relação:
𝑠𝑒𝑛(2𝑥) = 2 sen 𝑥 cos 𝑥
E obter:
𝑠𝑒𝑛(2𝑥) 2 sen 𝑥 cos 𝑥 sen 𝑥
lim = lim = 2 lim lim cos 𝑥 = 2 ⋅ 1 ⋅ 1 = 2
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑥→0
Ou também podemos fazer uma mudança de variável 2𝑥 = 𝑦. Assim, temos que 𝑥 → 0 implica
𝑦 → 0 e 𝑥 = 𝑦/2. Substituindo:
𝑠𝑒𝑛(2𝑥) 𝑠𝑒𝑛(𝑦) 𝑠𝑒𝑛(𝑦)
lim = 𝑙𝑖𝑚 𝑦 = 2 𝑙𝑖𝑚 =2
𝑥→0 𝑥 𝑦→0
(2 ) 𝑦→0 𝑦
Esse é um dos limites fundamentais mais usados nas questões! A demonstração desse
resultado é extensa e envolve Binômio de Newton.
1
Desse resultado, podemos provar que lim(1 + 𝑥)𝑥 = 𝑒.
𝑥→0
1 1
Vamos calcular o limite de lim(1 + 𝑥)𝑥 . Fazendo uma mudança de variável 𝑥 = , temos
𝑥→0 𝑦
que 𝑥 → 0+ implica 𝑦 → +∞ e 𝑥 → 0− implica 𝑦 → −∞, logo:
1 1 𝑦
lim (1 + 𝑥 )𝑥 = 𝑙𝑖𝑚 (1 + ) = 𝑒
𝑥→0+ 𝑦→+∞ 𝑦
1 1 𝑦
lim (1 + 𝑥 )𝑥 = 𝑙𝑖𝑚 (1 + ) = 𝑒
𝑥→0− 𝑦→−∞ 𝑦
Como os limites laterais são iguais, concluímos:
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1
lim(1 + 𝑥)𝑥 = 𝑒
𝑥→0
𝑎𝑥 − 1
Se 𝑎 > 0, então lim = ln 𝑎
𝑥→0 𝑥
Demonstração:
Veja que para 𝑎 = 1, temos ln 𝑎 = ln 1 = 0 e
𝑎𝑥 − 1 1𝑥 − 1
lim = lim = lim 0 = 0
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑥→0
1.7. Assíntotas
Algumas funções tendem a se aproximar de uma reta quando nos afastamos da origem.
Essa reta é chamada de assíntota da função. Podemos ter três tipos de assíntotas: vertical,
horizontal e oblíqua.
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Como o limite acima resultou em +∞ quando 𝑥 → −1, temos que existe assíntota vertical
e ela é a reta 𝑥 = −1 conforme ilustra a figura abaixo:
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3𝑥 3
lim 𝑓 (𝑥) = lim ( ) = lim ( )=3
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑥 + 1 𝑥→−∞ 1
1+
𝑥
Ambos os limites resultaram em um mesmo valor e, portanto, temos uma única assíntota
horizontal dada por
𝑦=3
Veja o gráfico da função na figura a seguir:
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Ou
Na prática, como saber se determinada função possui assíntota oblíqua? E caso positivo,
como podemos determinar os coeficientes 𝑚 e 𝑛 da reta?
Para isso, precisamos verificar se é possível calcular os limites
lim (𝑓(𝑥) − 𝑟(𝑥)) = 0
𝑥→±∞
𝑓 (𝑥 )
𝑚 = lim
𝑥→±∞ 𝑥
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1
3+
= lim ( 𝑥) = 3
𝑥→+∞ 2
1+
𝑥
O próximo passo é verificar se existe 𝑛:
3𝑥 2 + 𝑥 3𝑥 2 + 𝑥 − 3𝑥 2 − 6𝑥
𝑛 = lim (𝑓 (𝑥) − 𝑚𝑥) = lim ( − 3𝑥) = lim ( )
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥+2 𝑥→+∞ 𝑥+2
1
−5𝑥 −5𝑥 −5
= lim ( ) = lim ( ⋅ ( 𝑥 )) = lim ( ) = −5
𝑥→+∞ 𝑥 + 2 𝑥→+∞ 𝑥 + 2 1 𝑥→+∞ 2
1+
𝑥 𝑥
Portanto, existe assíntota oblíqua e ela é dada por
𝑟(𝑥) = 𝑚𝑥 + 𝑛 = 3𝑥 − 5
Note que se fizéssemos 𝑥 → −∞, encontraríamos a mesma reta. Veja abaixo o gráfico
dessa função.
2. Continuidade
Dada uma função definida em um intervalo aberto 𝐼 e 𝑎 um elemento de 𝐼, dizemos que 𝑓
é contínua em 𝑎, quando lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎). Dessa definição, temos que 𝑓 é contínua em um ponto
𝑥→𝑎
𝑎 se satisfaz as seguintes condições:
I. ∃𝑓(𝑎)
II. ∃ lim 𝑓 (𝑥)
𝑥→𝑎
Usando essa definição, temos que a função 𝒇 é contínua em um intervalo quando ela é
contínua em cada ponto do intervalo. Se a função for contínua em cada ponto do seu domínio,
dizemos que ela é uma função contínua.
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−𝑥 + 1, 𝑥 ≤ 1
2) 𝑓 (𝑥) = {
𝑥 + 2, 𝑥 > 1
Como os limites laterais são diferentes, temos que não existe lim 𝑓(𝑥), ou seja, a função é
𝑥→1
descontínua em 1.
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2𝑥, 𝑥 ≠ 2
3) 𝑓 (𝑥) = {
2, 𝑥 = 2
(EFOMM/2018)
Os valores de 𝑨, sabendo-se que a função abaixo é contínua para todos os valores de 𝒙, será
𝑨𝟐 𝒙 − 𝑨, 𝒙≥𝟑
𝒇(𝒙) = {
𝟒, 𝒙<𝟑
𝟏
a) 𝟏 ou − 𝟐
b) 𝟏 ou −𝟐
c) 𝟐 ou 𝟒
𝟑
d) 𝟐 ou 𝟒
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𝟒
e) −𝟏 ou 𝟑
Comentários
Se a função é contínua para todos os reais, então ela deve ser contínua para:
1. 𝑥 < 3. Isso é fato, pois é uma função constante 𝑓 (𝑥) = 4 e, portanto, contínua.
2. 𝑥 > 3. Isso é fato, pois para esses valores a função é 𝑓(𝑥) = 𝐴²𝑥 − 𝐴, que é contínua.
3. 𝑥 = 3. Esse caso é especial, pois temos duas expressões antes e depois do 𝑥 = 3. Portanto,
para que a função seja contínua, os limites laterais precisam existir e precisam ser iguais à
função naquele ponto:
𝑓 (3) = 3𝐴2 − 𝐴
Assim, queremos que:
lim 𝑓 (𝑥) = lim+ 𝑓 (𝑥) ⇒ lim− 4 = lim+ 𝐴2 ⋅ 𝑥 − 𝐴
𝑥→3− 𝑥→3 𝑥→3 𝑥→3
2 2
⇒ 4 = 3𝐴 − 𝐴 ⇒ 3𝐴 − 𝐴 − 4 = 0
1 ± √49
⇒ Δ = 1 − 4 ⋅ 3 ⋅ −4 = 49 ⇒ 𝐴 =
2⋅3
4
⇒𝐴= 𝑜𝑢 𝐴 = −1
3
Gabarito: “e”.
3. Derivadas
3.1. Definição
Dada 𝑓 uma função definida em um intervalo aberto 𝐼 e 𝑥0 um elemento de 𝐼. Denota-se
derivada de 𝑓 no ponto 𝑥0 o limite:
𝑓 (𝑥) − 𝑓 (𝑥0 )
lim
𝑥→𝑥0 𝑥 − 𝑥0
se este limite existe e for finito.
Quando esse limite existe, dizemos que 𝑓 é derivável no ponto 𝑥0 . 𝑓 será derivável em um
intervalo aberto 𝐼 quando existir 𝑓 ′ (𝑥0 ) para todo 𝑥0 ∈ 𝐼.
Comumente, indicamos a derivada de 𝑓 no ponto 𝑥0 com as seguintes notações:
𝑑𝑓
𝑓 ′ (𝑥0 ) 𝑜𝑢 [ ] 𝑜𝑢 𝐷𝑓 (𝑥0 )
𝑑𝑥 𝑥=𝑥0
Chamamos a diferença Δ𝑥 = 𝑥 − 𝑥0 de acréscimo ou incremento da variável 𝒙
relativamente ao ponto 𝑥0 . Da mesma forma, chamamos de acréscimo ou incremento da função
f relativamente ao ponto 𝑥0 .
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Δ𝑦
Denotamos por razão incremental de 𝒇 relativamente ao ponto 𝑥0 o quociente =
Δ𝑥
𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 )
.
𝑥−𝑥0
2) 𝑓 (𝑥) = 𝑥 2
Vamos derivar 𝑓 no ponto 𝑥 = 1 usando uma outra definição:
𝑓 (1 + Δ𝑥 ) − 𝑓(1) 𝑓 (1 + Δ𝑥 ) − 𝑓(1) (1 + Δ𝑥 )2 − (1)2
𝑓 ′ (1) = lim = lim = lim
Δ𝑥→0 Δ𝑥 Δ𝑥→0 Δ𝑥 Δ𝑥→0 Δ𝑥
2
1 + 2Δ𝑥 + Δ𝑥 − 1 Δ𝑥 (2 + Δ𝑥 )
= lim = lim = lim (2 + Δ𝑥) = 2
Δ𝑥→0 Δ𝑥 Δ𝑥→0 Δ𝑥 Δ𝑥→0
Algumas vezes essa forma de calcular derivadas pode ser bem trabalhoso, mas podemos
memorizar algumas derivadas de funções elementares e aplicar diretamente na questão sem
precisar fazer o cálculo usando a definição. Vamos estudar quais são essas derivadas.
AULA 05 – CÁLCULO I 32
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𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙 𝒇′ (𝒙) = 𝒂𝒙 𝐥𝐧 𝒂
𝒇(𝒙) = 𝒍𝒐𝒈𝒂 𝒙 𝟏
𝒇′ (𝒙) =
𝒙 ⋅ 𝐥𝐧 𝒂
𝒇(𝒙) = 𝐥𝐧 𝒙 𝟏
𝒇′ (𝒙) =
𝒙
AULA 05 – CÁLCULO I 33
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Δ𝑦
Note que a reta secante em roxo possui coeficiente angular 𝑡𝑔𝜃 = . Logo, 𝑡𝑔𝜃 é a razão
Δ𝑥
incremental de 𝑓 em relação ao ponto 𝑥0 .
Desde que 𝑓 é contínua em 𝐼, à medida que vamos caminhando com 𝑂 as retas secantes
se aproximam cada vez mais da reta tangente à curva no ponto P. No limite teremos que:
Δ𝑦 𝑑𝑦
lim =[ ] = 𝑡𝑔𝛼
Δ𝑥→0 Δ𝑥 𝑑𝑥 𝑥=𝑥0
𝑑𝑦
Chamamos [ ] de variação instantânea relativamente ao ponto 𝑥0 .
𝑑𝑥 𝑥=𝑥0
AULA 05 – CÁLCULO I 34
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𝑠(𝑡 + 𝛥𝑡 ) − 𝑠(𝑡 ) Δ𝑠
𝑣 (𝑡 ) = lim = lim
Δ𝑡→0 𝛥𝑡 Δ𝑡→0 𝛥𝑡
• Derivada inversa:
AULA 05 – CÁLCULO I 35
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1
𝑦 = 𝑓 (𝑥) 𝑒 𝑥 = 𝑓 −1 (𝑦) ⇒ (𝑓 −1 )′ (𝑦) =
𝑓 ′ (𝑥 )
Exemplo 1: 𝐹 (𝑥) = cos (2𝑥). Definindo as funções que estabelece a composição das
funções, temos:
𝑓 (𝑥) = 2𝑥 e 𝑔(𝑥) = cos(𝑥), logo:
𝑓 ′ (𝑥) = 2 e 𝑔′ (𝑥) = −𝑠𝑒𝑛(𝑥)
Se 𝐹 (𝑥) = 𝑔(𝑓 (𝑥)) = cos(𝑓(𝑥)) = cos(2𝑥), então:
𝐹 ′ (𝑥) = 𝑔′ (𝑓(𝑥)) ∙ 𝑓 ′ (𝑥)
𝐹 ′ (𝑥) = −𝑠𝑒𝑛(𝑓(𝑥)) ∙ 2
𝐹 ′ (𝑥) = −𝑠𝑒𝑛(2𝑥) ∙ 2
Exemplo 2: 𝐹 (𝑥) = cos 3 𝑥. Definindo as funções que estabelece a composição das funções,
temos:
𝑓 (𝑥) = cos(𝑥) e 𝑔(𝑥) = [𝑥]3
Então:
𝑓 ′ (𝑥) = −𝑠𝑒𝑛(𝑥) e 𝑔′ (𝑥) = 3 ∙ 𝑥 2
Se 𝐹 (𝑥) = 𝑔(𝑓(𝑥)) = 𝑔(cos(𝑥)) = cos3 𝑥, então:
𝐹 ′ (𝑥) = 𝑔′ (𝑓(𝑥)) ∙ 𝑓 ′ (𝑥) = 3 ∙ [𝑓 (𝑥)]2 ∙ (−𝑠𝑒𝑛(𝑥))
𝐹 ′ (𝑥) = 3 ∙ cos2 𝑥 ∙ (−𝑠𝑒𝑛(𝑥))
𝐹 ′ (𝑥) = −3 ∙ cos2 (𝑥) ∙ 𝑠𝑒𝑛(𝑥)
AULA 05 – CÁLCULO I 36
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Teorema
Seja 𝑓 uma função derivável no ponto 𝑥 = 𝑥0 , então:
• 𝑓 ′ (𝑥0 ) > 0 implica que 𝑓 é estritamente crescente em 𝑥 = 𝑥0 .
• 𝑓′(𝑥0 ) < 0 implica que 𝑓 é estritamente decrescente em 𝑥 = 𝑥0 .
• 𝑓 ′ (𝑥0 ) = 0 implica que 𝑥 = 𝑥0 é um ponto crítico de 𝑃.
AULA 05 – CÁLCULO I 37
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A primeira derivada é:
𝑃′ (𝑥) = 𝑎1 + 2𝑎2 𝑥 + 3𝑎3 𝑥 2 + ⋯ + (𝑛 − 1)𝑎𝑛−1 𝑥 𝑛−2 + 𝑛𝑎𝑛 𝑥 𝑛−1
A segunda derivada é:
𝑃′′ (𝑥) = 2𝑎2 + 6𝑎3 𝑥 + ⋯ + (𝑛 − 1)(𝑛 − 2)𝑎𝑛−1 𝑥 𝑛−3 + 𝑛(𝑛 − 1)𝑎𝑛 𝑥 𝑛−2
Teorema
Dada uma função 𝑓 contínua e derivável até 𝑓′′ em um dado intervalo 𝐼. Se 𝑓 ′ (𝑥0 ) = 0,
então:
• 𝑥0 é ponto de máximo local quando: 𝑓 ′′ (𝑥0 ) < 0.
• 𝑥0 é ponto de mínimo local quando: 𝑓 ′′ (𝑥0 ) > 0.
Se 𝑓 admite 𝑓′′′ (derivada até a terceira ordem), então:
• 𝑥0 é ponto de inflexão se: 𝑓 ′′ (𝑥0 ) = 0 𝑒 𝑓 ′′′ (𝑥0 ) ≠ 0.
Para encontrarmos um candidato a ponto de inflexão, basta resolver a equação 𝑓 ′′ (𝑥) = 0. Se 𝛼 for a raiz
encontrada dessa equação, então ela será ponto de inflexão se 𝑓′′′(𝛼) ≠ 0.
Um ponto de máximo local implica que a função possui concavidade para baixo nesse
ponto e um ponto de mínimo local implica que a função possui concavidade para cima.
Tomemos o seguinte exemplo e analisemos a segunda derivada.
𝑃(𝑥) = 𝑥 3 − 2𝑥 2 − 5𝑥 + 6
𝑃′ (𝑥) = 3𝑥 2 − 4𝑥 − 5
𝑃′′ (𝑥) = 6𝑥 − 4
Usando a segunda derivada, vamos substituir as raízes da primeira derivada e analisar o
sinal do número resultante:
2 + √19 2 + √19
𝑃′′ ( )=6⋅( ) − 4 = 2√19 > 0 (𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙)
3 3
2 − √19 2 − √19
𝑃′′ ( ) =6⋅( ) − 4 = −2√19 < 0 (𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙)
3 3
Podemos também analisar as raízes de 𝑃′′:
2
𝑃′′ (𝑥) = 0 ⇒ 6𝑥 − 4 = 0 ⇒ 𝑥 =
3
AULA 05 – CÁLCULO I 38
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Assim, 𝑥 = 2/3 pode ser um ponto de inflexão. Para saber isso, devemos analisar a terceira
derivada:
𝑃′′′ (𝑥) = 6 ≠ 0, ∀𝑥 ∈ ℝ
Como a terceira derivada é diferente de zero para qualquer 𝑥 e 𝑃′′ (2/3) = 0, temos que
𝑥 = 2/3 é ponto de inflexão da função.
AULA 05 – CÁLCULO I 39
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Aprendemos como analisar o comportamento de uma função. Vamos ver, na prática, como
esboçamos o gráfico da função polinomial.
Esboçar o gráfico do seguinte polinômio:
𝑃(𝑥) = 𝑥 3 − 2𝑥 2 − 5𝑥 + 6
Inicialmente, devemos analisar o que ocorre com a função quando fazemos lim 𝑃(𝑥) e
𝑥→∞
lim 𝑃(𝑥). Para saber isso, basta analisar o termo de maior grau do polinômio. No caso, temos
𝑥→−∞
3
𝑥 , esse termo tende ao infinito quando 𝑥 tende ao infinito e tende ao menos infinito quando 𝑥
tende ao menos infinito. Assim, sabemos o comportamento da função nas extremidades:
lim 𝑃(𝑥) = +∞
𝑥→∞
lim 𝑃(𝑥) = −∞
𝑥→−∞
AULA 05 – CÁLCULO I 40
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2−√19 2+√19
Sabemos que a função é estritamente crescente para 𝑥 < ou 𝑥 > e
3 3
2−√19 2+√19
estritamente decrescente para <𝑥< . Também sabemos que a função possui
3 3
2−√19 2+√19
concavidade para baixo no ponto 𝑥 = e concavidade para cima no ponto 𝑥 = . Logo,
3 3
basta esboçar a curva no gráfico de acordo com seu comportamento:
AULA 05 – CÁLCULO I 41
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AULA 05 – CÁLCULO I 42
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𝑑 2 𝑑 𝑑 2 𝑑
[𝑥 ] + [3𝑥𝑦] + [𝑦 ] = [1 ]
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑 2
2𝑥 + [3𝑥𝑦] + [𝑦 ] = 0
𝑑𝑥 𝑑𝑥
2) Derivada do produto:
𝑑 𝑑 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑦
[3𝑥𝑦] = 3 [𝑥𝑦] = 3 ( 𝑦 + 𝑥 ) = 3 (𝑦 + 𝑥 )
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
3) Regra da cadeia:
𝑑 2 𝑑 2 𝑑𝑦 𝑑𝑦
[𝑦 ] = [𝑦 ] ⋅ = 2𝑦
𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑥 𝑑𝑥
Logo, a derivação implícita em relação a 𝑥 resulta:
𝑑 2 𝑑 𝑑 2 𝑑
[𝑥 ] + [3𝑥𝑦] + [𝑦 ] = [1 ]
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑦 𝑑𝑦
2𝑥 + 3𝑦 + 3𝑥 + 2𝑦 =0
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑦
2𝑥 + 3𝑦 + (3𝑥 + 2𝑦) = 0
𝑑𝑥
𝑑𝑦 2𝑥 + 3𝑦
=−
𝑑𝑥 3𝑥 + 2𝑦
Se 𝑦 = 𝑓(𝑥), então:
𝑑𝑦
𝑦 = 𝑓 (𝑥 ) ⇔ = 𝑦 ′ = 𝑓 ′ (𝑥 )
𝑑𝑥
2𝑥 + 3𝑓(𝑥)
𝑓 ′ (𝑥 ) = −
3𝑥 + 2𝑓(𝑥)
Vamos ver alguns exemplos.
1. 𝑥 2 + 𝑦 2 = 1
𝑑 2 𝑑
[𝑥 + 𝑦 2 ] = [1]
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 2 𝑑 2
[𝑥 ] + [𝑦 ] = 0
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 2 𝑑𝑦
2𝑥 + [𝑦 ] =0
𝑑𝑦 𝑑𝑥
2𝑥 + 2𝑦𝑦 ′ = 0
𝑥
𝑦′ = −
𝑦
AULA 05 – CÁLCULO I 43
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2. 𝑥𝑦 2 + 𝑦 + 𝑥 = 1
𝑑 𝑑
[𝑥𝑦 2 + 𝑦 + 𝑥] = [1]
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑𝑦 𝑑𝑥
[𝑥𝑦 2 ] + + =0
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑𝑦
[𝑥𝑦 2 ] + +1=0
𝑑𝑥 𝑑𝑥
Regra do Produto:
𝑑 𝑑𝑥 2 𝑑 2 𝑑 2
[𝑥𝑦 2 ] = 𝑦 +𝑥 [𝑦 ] = 𝑦 2 + 𝑥 [𝑦 ]
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
Regra da cadeia:
𝑑 2 𝑑 2 𝑑𝑦 𝑑𝑦
[𝑦 ] = [𝑦 ] ⋅ = 2𝑦
𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑𝑦
⇒ [𝑥𝑦 2 ] = 𝑦 2 + 2𝑥𝑦
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑦
[𝑥𝑦 2 ] + + 1 = 0 ⇒ 𝑦 2 + 2𝑥𝑦 + +1=0
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
Isolando 𝑑𝑦/𝑑𝑥:
𝑑𝑦 𝑑𝑦
2𝑥𝑦 + = −1 − 𝑦 2
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑦
(2𝑥𝑦 + 1) = −1 − 𝑦 2
𝑑𝑥
𝑑𝑦 −1 − 𝑦 2
=
𝑑𝑥 2𝑥𝑦 + 1
Para 𝑦 = 𝑓(𝑥), temos
2
𝑑𝑦 −1 − (𝑓(𝑥))
= 𝑓 ′ (𝑥 ) ⇒ 𝑓 ′ (𝑥 ) =
𝑑𝑥 2𝑥𝑓 (𝑥) + 1
4. Regras de L’Hospital
Estudamos no capítulo de limites métodos para resolver problemas envolvendo
indeterminações. Porém, podemos nos deparar com problemas que não podem ser resolvidos
𝑥
usando os artifícios aprendidos até aqui como, por exemplo, lim 𝑥 . Para isso, podemos usar as
𝑥→∞ 𝑒
0 ±∞
regras de L’Hospital. São duas, uma para indeterminação da forma e outra para . Vamos
0 ±∞
enunciar essas regras conjuntamente.
Teorema
AULA 05 – CÁLCULO I 44
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Sejam 𝑓 e 𝑔 duas funções contínuas num intervalo 𝐼, deriváveis no interior de 𝐼, tais que 𝑔`(𝑥) ≠
𝑓(𝑥) 0 ±∞ 𝑓′(𝑥)
0 para todo 𝑥 no interior de 𝐼. Se lim 𝑔(𝑥) tem uma forma indeterminada do tipo 0 ou ±∞ e existe lim 𝑔′(𝑥),
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
finito ou infinito, então
𝑓(𝑥) 𝑓′(𝑥)
lim = lim
𝑥→𝑎 𝑔(𝑥) 𝑥→𝑎 𝑔′(𝑥)
Note que esse limite é indeterminado, do tipo 0/0. Não conseguimos usar os artifícios de
manipulação algébrica para calcular esse limite, mas ele satisfaz as condições da regra de
L’Hospital. Vamos aplicá-la.
sen 𝑥 (sen 𝑥)′ cos 𝑥
lim = lim = lim =1
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 (𝑥 )′ 𝑥→0 1
Esse é o limite fundamental trigonométrico. Veja que é muito mais simples de calcular o
limite dessa forma. A maioria das questões envolvendo limites indeterminados podem ser
resolvidas usando essa regra.
𝑒𝑥
2. lim 2
𝑥→+∞ 𝑥
+∞
Agora temos uma indeterminação da forma . Vamos aplicar L’Hospital:
+∞
𝑒𝑥 (𝑒 𝑥 )′
𝑒𝑥
lim = lim = lim
𝑥→+∞ 𝑥 2 𝑥→+∞ (𝑥 2 )′ 𝑥→+∞ 2𝑥
+∞
Obtemos uma outra indeterminação da forma . Podemos aplicar novamente L’Hospital:
+∞
𝑒𝑥 (𝑒 𝑥 )′ 𝑒𝑥
lim = lim = lim = +∞
𝑥→+∞ 2𝑥 𝑥→+∞ (2𝑥)′ 𝑥→+∞ 2
3. lim+ 𝑥 ⋅ ln 𝑥
𝑥→0
Veja que lim+ 𝑥 = 0 e lim+ ln 𝑥 = −∞. Nesse caso, temos uma indeterminação do tipo 0 ⋅
𝑥→0 𝑥→0
(−∞) e ele não satisfaz as condições para aplicar L’Hospital. Porém, podemos fazer uma
manipulação algébrica de forma a satisfazer as condições. Observe:
ln 𝑥
lim+ 𝑥 ⋅ ln 𝑥 = lim+
𝑥→0 𝑥→0 1
𝑥
AULA 05 – CÁLCULO I 45
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−∞
Agora obtemos uma indeterminação do tipo . Podemos aplicar L’Hospital:
+∞
1
ln 𝑥 (ln 𝑥)′
lim = lim+ = lim+ 𝑥 = lim+(−𝑥) = 0
𝑥→0+ 1 𝑥→0 1 𝑥→0 1 𝑥→0
( )′ − 2
𝑥 𝑥 𝑥
4. lim+ 𝑥 𝑥
𝑥→0
Nesse caso, temos uma indeterminação da forma 00 . Vamos fazer uma manipulação
algébrica para possibilitar o uso de L’Hospital.
𝑥
𝑥 𝑥 = 𝑒 ln 𝑥 = 𝑒 𝑥⋅ln 𝑥
Sabemos que lim+ 𝑥 ⋅ ln 𝑥 = 0, logo:
𝑥→0
5. Questões Nível 1
Limites
1.
2.
Calcule:
𝒙𝟐 +𝒙−𝟏𝟐
a) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟑 𝒙−𝟑
𝒙+𝟐
b) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→−𝟐 𝒙𝟐 −𝟒
AULA 05 – CÁLCULO I 46
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𝒙𝟑 −𝒙
c) 𝐥𝐢𝐦 𝒙𝟐 +𝒙
𝒙→𝟎
𝒙−𝟏
d) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟏 √𝒙−𝟏
3.
4.
5.
6.
Calcule:
𝟗𝒙+𝟏
a) 𝐥𝐢𝐦 (𝒙−𝟐)𝟐
𝒙→𝟐
𝟓𝒙−𝟏
b) 𝐥𝐢𝐦+
𝒙→𝟏 𝒙−𝟏
𝟐𝒙+𝟏
c) 𝐥𝐢𝐦−
𝒙→−𝟑 𝒙+𝟑
7.
Calcule:
a) 𝐥𝐢𝐦 (𝟑𝒙𝟓 − 𝟐𝒙𝟐 + 𝟏)
𝒙→+∞
c) 𝐥𝐢𝐦 (𝟐 − 𝒙𝟐 + 𝒙𝟒 − 𝒙𝟖 )
𝒙→−∞
AULA 05 – CÁLCULO I 47
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8.
Calcule:
𝟐𝒙−𝟓
a) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→+∞ 𝟗𝒙+𝟏
𝟓𝒙𝟐 −𝟗𝒙+𝟏
b) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→+∞ 𝟐𝟓𝒙−𝟐
𝟐𝟕𝒙+𝟔
c) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→−∞ 𝟑𝒙𝟐 −𝟏𝟎𝒙+𝟐
9.
Calcule:
a) 𝐥𝐢𝐦 (√𝒙 + 𝟏 − √𝒙 − 𝟏)
𝒙→+∞
b) 𝐥𝐢𝐦 (√𝒙𝟐 + 𝟓𝒙 + 𝟐𝟎 − 𝒙)
𝒙→−∞
𝟑
√𝟓−𝒙𝟑 +𝒙
c) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→+∞ 𝟏𝟎
10.
11.
12.
AULA 05 – CÁLCULO I 48
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13.
14.
15.
16.
17.
Calcule:
𝐭𝐠 𝟑𝒙
a) 𝐥𝐢𝐦𝝅 𝐭𝐠 𝟓𝒙
𝒙→
𝟐
AULA 05 – CÁLCULO I 49
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𝒔𝒆𝒏𝒙
b) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟎 𝒙
𝟏
c) 𝐥𝐢𝐦 𝒙 𝒔𝒆𝒏 (𝒙)
𝒙→𝟎
𝐬𝐞𝐧 𝒙−𝒙
d) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟎 𝒙𝟑
𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙−𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙
e) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟎 𝐬𝐞𝐧 𝒙−𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙
18.
Calcule:
𝟏−𝐥𝐧 𝒙
a) 𝐥𝐢𝐦 𝒙
𝒙→𝒆 𝒆−𝟏
𝒆𝒙
b) 𝐥𝐢𝐦 𝒙𝟐
𝒙→∞
c) 𝐥𝐢𝐦 𝒙𝒆𝒙
𝒙→−∞
𝟏
d) 𝐥𝐢𝐦 𝒙𝒙
𝒙→∞
𝟏 𝒙
e) 𝐥𝐢𝐦 (𝟏 + 𝒙)
𝒙→∞
Derivadas
19.
20.
𝟑
Um ponto material se move sobre uma reta com velocidade descrita por 𝒗 = √𝟐𝒕 (SI), no instante
de tempo 𝒕. Determine a aceleração do ponto no instante 𝒕 = 𝟑 𝒔.
21.
𝝅
Encontre a reta tangente ao gráfico de 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏(𝒙), para 𝒙 = 𝟑.
22.
Um ponto material movendo sobre uma linha reta de acordo com a equação horária 𝒔(𝒕) =
𝝅 𝝅
𝟐𝐜𝐨𝐬 (𝟑𝒕) (SI). Determine a velocidade no instante 𝒕 = 𝟑 𝒔 e a aceleração no instante 𝒕 = 𝟑 𝒔.
AULA 05 – CÁLCULO I 50
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23.
b) 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏𝟒 𝟒𝒙
c) 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏(𝐜𝐨𝐬(𝒙))
d) 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐨𝐠 𝟐 𝒙
24.
25.
a) 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙𝟑 − 𝟖𝒙 + 𝟓
𝟑 𝟒
b) 𝒇(𝒙) = √𝒙 + 𝟖 √𝒙 − 𝟐 √𝒙
𝟏
c) 𝒇(𝒙) = 𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝟒 𝟔 𝟖
d) 𝒇(𝒙) = 𝒙 − 𝒙𝟑 + 𝒙𝟓
𝟗 𝟏 𝟏
e) 𝒇(𝒙) = + 𝟖𝒙𝟒 − 𝟑𝒙𝟏𝟎
√ 𝒙𝟑
26.
b) 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟑 ⋅ 𝒔𝒆𝒏𝒙
c) 𝒇(𝒙) = (𝒆𝒙 + 𝟏) 𝐭𝐠 𝒙
27.
AULA 05 – CÁLCULO I 51
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𝒆𝒙
b) 𝒇(𝒙) = 𝒙−𝟏
𝟐𝒙
c) 𝒇(𝒙) = 𝟒−𝐭𝐠 𝒙
28.
b) 𝒇(𝒙) = 𝐭𝐠 𝟑 𝒙
d) 𝒇(𝒙) = √𝒙𝟐 + 𝟏
29.
a) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝐬𝐞𝐧 𝒙
𝟓 +𝟑𝒙𝟑 +𝒙
b) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝒙
c) 𝒇(𝒙) = 𝐬𝐞𝐧(𝟑𝒙)
d) 𝒇(𝒙) = 𝐭𝐠(𝒆𝒙 )
𝟏+𝒙
e) 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐧 √𝟏−𝒙
30.
Para as funções abaixo, determine os intervalos em que a função é crescente e os intervalos em que
é decrescente.
31.
AULA 05 – CÁLCULO I 52
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32.
33.
34.
𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 𝒆𝒙
Gabarito
Limites
1. a) 12 b) −2 c) −3/5 d) 𝑐𝑜𝑠 𝑎 e) 𝑒 2
2. a) 7; b) -1/4; c) -1; d) 2
3. a=1; b=4
4. 384
5. “𝒌 = −𝟑”
6. a) +∞; b) +∞; c) +∞.
7. a) +∞; b) +∞; c) −∞.
𝟐
8. a) ; b) +∞; c) 0
𝟗
𝟓
9. a) 𝟎; b) ; c) 0
𝟐
10. a) 𝒚 = 𝟑𝒙 − 𝟓; b) 𝒚 = 𝒙 + 𝟏
11. a) 𝒚 = 𝟓; b) 𝒚 = 𝟎
12. a) não existe; b) 𝒚 = 𝟎.
13. 𝒌 = −𝟏
AULA 05 – CÁLCULO I 53
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14. a) 𝒂 = 𝟏; b) 𝒂 = 𝟎
15. 𝒂 + 𝒃 = 𝟑
𝟏 𝟔 𝟑 𝟕
16. a) ; b) − ; c) ; d) −
𝟐 𝟓 𝟓 𝟑𝟎
𝟓 𝟏
17. a) − ; b) 𝟏; c) 𝟎; d) − ; e) 𝟑
𝟑 𝟔
18. a) -1; b) +∞; c) 𝟎; d) 𝟏; e) 𝒆
Derivadas
19. 𝑦 = −6𝑥 − 4
20. 0,20 𝑚/𝑠 2
𝑥 3√3−𝜋
21. 𝑦 = +
2 6
22. 0 e 18 𝑚/𝑠 2
1 1
23. a) 𝑛 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑛−1 (𝑥) ∙ cos 𝑥 b) 16 ∙ 𝑠𝑒𝑛3 (4𝑥) ∙ cos 4𝑥 c) −𝑠𝑒𝑛(𝑥) ∙ cos(𝑐𝑜𝑠(𝑥)) d) e)
𝑥∙ln 2 4
4 4 4 4
24. máximos locais: 𝑥 = −√ e 𝑓 (−√ ); mínimos locais 𝑥 = +√ e 𝑓 (+√ ); ponto de
3 3 3 3
inflexão (0,0).
𝟏 𝟖 𝟏 𝐬𝐢𝐧 𝒙 𝟒 𝟏𝟖 𝟒𝟎 𝟑 𝟏 𝟏𝟎
25. a) 𝟗𝒙𝟐 − 𝟖; b) + 𝟑 + 𝟒 c) ; d) − + − ; e) 𝟑 − +
𝟐√𝒙 𝟑 √𝒙 𝟐 𝟐 √𝒙𝟑 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙 𝒙𝟐 𝒙𝟒 𝒙𝟔 √𝒙 𝟒 𝟐𝒙𝟓 𝟑𝒙𝟏𝟏
𝟖𝒙
26. a) − 𝟐 ; b) 𝟑𝒙𝟐 𝒔𝒆𝒏𝒙 + 𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙; c) 𝒆𝒙 𝒕𝒈𝒙 + (𝒆𝒙 + 𝟏) 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙
𝟑
(𝒙𝟐 −𝟏)
𝒔𝒆𝒏𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒆𝒙 𝒆𝒙 𝟐(𝟒−𝒕𝒈𝒙)+𝟐𝒙 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙
27. a) − + ; b) − (𝒙−𝟏)𝟐; c)
𝒙𝟐 𝒙 𝒙−𝟏 (𝟒−𝒕𝒈𝒙)𝟐
𝟐(𝐜𝐨𝐬 𝒙+𝒔𝒆𝒏𝒙) 𝒙
28. a) 𝟖(𝟒𝒙 − 𝟓)(𝟐𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 + 𝟒)𝟕 ; b) 𝟑𝒕𝒈𝟐 𝒙 ⋅ 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙; c) (𝐜𝐨𝐬 ; d)
𝒙−𝒔𝒆𝒏𝒙)𝟑 √𝒙𝟐 +𝟏
𝒙𝟓 +𝟑𝒙𝟑 +𝒙 𝟏
29. a) 𝒆𝒔𝒆𝒏𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙 ; b) 𝒆 ⋅ (𝟓𝒙𝟒 + 𝟗𝒙𝟐 + 𝟏); c) 𝟑 𝐜𝐨𝐬(𝟑𝒙); d) 𝒆 ⋅ 𝐬𝐞𝐜 𝒆 ; e) 𝒙 𝟐 ( 𝒙)
𝟏−𝒙𝟐
30. a) (−𝟑, 𝟐) crescente e (−∞, −𝟑) ∪ (𝟐, ∞) decrescente; b) (𝟎, 𝟐) decrescente e (−∞, 𝟎) ∪
(𝟐, ∞) crescente
31. a) 𝒚 = −𝟐𝒙 + 𝟒; b) 𝒚 = 𝟐𝟐𝒙 + 𝟑𝟓
32. a) 𝒙 = 𝟏; b) 𝒙 = √𝒆; c) 𝒙 = −𝟏
33. esboço
34. esboço
Resolução
Limites
1.
Calcule os seguintes limites:
AULA 05 – CÁLCULO I 54
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a) 𝐥𝐢𝐦(𝟒𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 + 𝟔)
𝒙→𝟐
𝒙𝟐 −𝟐𝒙+𝟑
b) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟏 𝟐𝒙−𝟑
𝒙𝟐 −𝒙+𝟏
c) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→−𝟏 𝟑𝒙−𝟐
𝒔𝒆𝒏𝒙−𝒔𝒆𝒏𝒂
d) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝒂 𝒙−𝒂
𝒙+𝟏 𝒙
e) 𝐥𝐢𝐦 (𝒙−𝟏)
𝒙→+∞
Comentários:
a) utilizando a propriedade do limite para função polinomial (𝑓 (𝑥) = 4𝑥 2 − 5𝑥 + 6),
temos que o limite será dado pelo 𝑓(2), então:
lim 𝑓 (𝑥) = 𝑓(2) = 4 ∙ 22 − 5 ∙ 2 + 6 = 12
𝑥→2
AULA 05 – CÁLCULO I 55
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𝑥+1 𝑥 1 𝑥
𝑥+1 𝑥 lim (1 + ) 𝑒 𝑒
𝑥 𝑥→+∞ 𝑥
lim ( ) = lim ( ) = 𝑥 = −1 = = 𝑒2
𝑥→+∞ 𝑥 − 1 𝑥→+∞ 𝑥 − 1 1 1 −𝑥 1
𝑥 lim (1 − ) ( lim (1 + ) ) 𝑒
𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ −𝑥
Gabarito: a) 𝟏𝟐 b) −𝟐 c) −𝟑/𝟓 d) 𝒄𝒐𝒔 𝒂 e) 𝒆𝟐
2.
Calcule:
𝒙𝟐 +𝒙−𝟏𝟐
a) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟑 𝒙−𝟑
𝒙+𝟐
b) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→−𝟐 𝒙𝟐 −𝟒
𝒙𝟑 −𝒙
c) 𝐥𝐢𝐦 𝒙𝟐 +𝒙
𝒙→𝟎
𝒙−𝟏
d) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟏 √𝒙−𝟏
Comentários
Para resolver essas questões, iremos fatorar o numerador e o denominador para tentar
eliminar termos que vão para 0 no denominador. Esse “corte” pode ser feito porque essas
expressões nunca chegam a 0, embora muito se aproximem de 0.
a) Fatorando o numerador buscando o fator 𝑥 − 3 para cancelar com o denominador.
𝑥 2 + 𝑥 − 12 = 0 ⇒ 𝑥 2 − 3𝑥 + 4𝑥 − 12 = 0 ⇒ 𝑥 (𝑥 − 3) + 4(𝑥 − 3) = 0
⇒ (𝑥 − 3)(𝑥 + 4) = 0
Assim, o limite fica:
𝑥 2 + 𝑥 − 12 (𝑥 − 3)(𝑥 + 4)
lim = lim = lim(𝑥 + 4) = 7
𝑥→3 𝑥−3 𝑥→3 𝑥−3 𝑥→3
b) Para este caso, vamos escrever o denominador como produto da soma pela diferença:
𝑥+2 𝑥+2 1 1
lim = lim = lim = −
𝑥→−2 𝑥 2 − 4 𝑥→−2 (𝑥 − 2)(𝑥 + 2) 𝑥→−2 𝑥 − 2 4
c) Fatorando numerador e denominador e cortando o fator 𝑥:
𝑥3 − 𝑥 𝑥(𝑥 2 − 1) 𝑥2 − 1
lim = lim = lim = −1
𝑥→0 𝑥 2 + 𝑥 𝑥→0 𝑥(𝑥 + 1) 𝑥→0 𝑥 + 1
AULA 05 – CÁLCULO I 56
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√𝒃
⇒𝒂= =𝟏
𝟐
Gabarito: a=1; b=4
4.
Cortando os termos 𝒙 − 𝟒:
𝑳 = 𝐥𝐢𝐦 𝟐(𝒙𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟔)(√𝒙 + 𝟐) = 𝟐 ⋅ 𝟒𝟖 ⋅ 𝟒 = 𝟑𝟖𝟒
𝒙→𝟒
Gabarito: 384
5.
AULA 05 – CÁLCULO I 57
Prof. Victor So
Vemos que denominador está tendendo a 0 quando 𝑥 → 3. Para que esse limite exista, é
necessário que o numerador também tenda a 0 também, a fim de que a Regra de L’Hospital possa
ser usada e o limite venha a existir. Portanto:
lim 4𝑥 2 + 𝑘𝑥 + 7𝑘 − 6 = 0 ⇒ 4 ⋅ 32 + 3𝑘 + 7𝑘 − 6 = 0
𝑥→3
Calcule:
𝟗𝒙+𝟏
a) 𝐥𝐢𝐦 (𝒙−𝟐)𝟐
𝒙→𝟐
𝟓𝒙−𝟏
b) 𝐥𝐢𝐦+
𝒙→𝟏 𝒙−𝟏
𝟐𝒙+𝟏
c) 𝐥𝐢𝐦−
𝒙→−𝟑 𝒙+𝟑
Comentários
a) Para esse exemplo, o numerador está tendendo a 9 ⋅ 2 + 1 = 19 e o denominador tende
à 0 positivo (pois a expressão está elevada ao quadrado). Assim, obviamente, o limite
diverge para o infinito:
9𝑥 + 1
lim = +∞
𝑥→2 (𝑥 − 2)2
Calcule:
a) 𝐥𝐢𝐦 (𝟑𝒙𝟓 − 𝟐𝒙𝟐 + 𝟏)
𝒙→+∞
AULA 05 – CÁLCULO I 58
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c) 𝐥𝐢𝐦 (𝟐 − 𝒙𝟐 + 𝒙𝟒 − 𝒙𝟖 )
𝒙→−∞
Comentários
Vamos calcular os limites abaixo colocando a maior potência de 𝑥 em evidência, assim
como 𝑥 → ±∞, quando ele estiver no denominador de uma expressão com numerador definido
(número), esses termos tenderão a zero.
a)
2 1
lim (3𝑥 5 − 2𝑥 2 + 1) = lim 𝑥 5 (3 − + ) = lim 3𝑥 5 = +∞
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥3 𝑥5 𝑥→+∞
b)
8 5 1
lim (−𝑥 3 + 8𝑥 2 − 5𝑥 + 1) = lim 𝑥 3 (−1 + − 2 + 3 ) = lim −𝑥 3 = +∞
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑥 𝑥 𝑥 𝑥→−∞
c)
2 1 1
lim (2 − 𝑥 2 + 𝑥 4 − 𝑥 8 ) = lim 𝑥 8 ( 8 − 6 + 4 − 1) = lim −𝑥 8 = −∞
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑥 𝑥 𝑥 𝑥→−∞
Calcule:
𝟐𝒙−𝟓
a) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→+∞ 𝟗𝒙+𝟏
𝟓𝒙𝟐 −𝟗𝒙+𝟏
b) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→+∞ 𝟐𝟓𝒙−𝟐
𝟐𝟕𝒙+𝟔
c) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→−∞ 𝟑𝒙𝟐 −𝟏𝟎𝒙+𝟐
Comentários
a)
5 5
2𝑥 − 5 𝑥 (2 − ) (2 − ) 2
lim = lim 𝑥 = lim 𝑥 =
𝑥→+∞ 9𝑥 + 1 1 1
(9 + ) 9
𝑥→+∞ 𝑥→+∞
𝑥 (9 + )
𝑥 𝑥
b)
9 1 9 1
5𝑥 2 − 9𝑥 + 1 𝑥 2 (5 − + 2 ) (5 − + 2 )
𝑥 𝑥 = lim 𝑥 𝑥 = +∞
lim = lim
𝑥→+∞ 25𝑥 − 2 𝑥→+∞ 25 2 𝑥→+∞ 25 2
𝑥2 ( − 2) ( − 2)
𝑥 𝑥 𝑥 𝑥
Pois o denominador tende a 0 e o numerador tende a 5.
c)
AULA 05 – CÁLCULO I 59
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27 6 27 6
27𝑥 + 6 𝑥2 ( + 2) ( + 2)
𝑥 𝑥 𝑥 𝑥
lim = lim = lim =0
2
𝑥→−∞ 3𝑥 − 10𝑥 + 2 𝑥→−∞ 2 10 2 𝑥→−∞ 10 2
𝑥 (3 − + 2) (3 − + 2)
𝑥 𝑥 𝑥 𝑥
Pois o numerador tende a 0 e o denominador tende a 3.
𝟐
Gabarito: a) ; b) +∞; c) 0
𝟗
9.
Calcule:
a) 𝐥𝐢𝐦 (√𝒙 + 𝟏 − √𝒙 − 𝟏)
𝒙→+∞
b) 𝐥𝐢𝐦 (√𝒙𝟐 + 𝟓𝒙 + 𝟐𝟎 − 𝒙)
𝒙→−∞
𝟑
√𝟓−𝒙𝟑 +𝒙
c) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→+∞ 𝟏𝟎
Comentários
a)
√𝑥 + 1 + √𝑥 − 1
𝐿 = lim (√𝑥 + 1 − √𝑥 − 1) = lim (√𝑥 + 1 − √𝑥 − 1) ⋅
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ √𝑥 + 1 + √𝑥 − 1
(𝑥 + 1 − (𝑥 − 1)) 2
𝐿 = lim ⇒ 𝐿 = lim =0
√𝑥 + 1 + √𝑥 − 1
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ √𝑥 + 1 + √𝑥 − 1
AULA 05 – CÁLCULO I 60
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3 3 3 3
√5 − 𝑥 3 + 𝑥 √5 − 𝑥 3 + 𝑥 √(5 − 𝑥 3 )2 − 𝑥 √5 − 𝑥 3 + 𝑥 2
𝐿 = lim = lim ⋅3 3
𝑥→+∞ 10 𝑥→+∞ 10 √(5 − 𝑥 3 )2 − 𝑥 √5 − 𝑥 3 + 𝑥 2
5 − 𝑥3 + 𝑥3 5
⇒ 𝐿 = lim 3 3
= lim 3 3
𝑥→+∞ 10√(5 − 𝑥 3 )2 − 𝑥 √5 − 𝑥 3 + 𝑥 2 𝑥→+∞ 10√(5 − 𝑥 3 )2 − 𝑥 √5 − 𝑥 3 + 𝑥 2
5
⇒ 𝐿 = lim =0
𝑥→+∞ 2
3 5 3 5
10𝑥 2 ( √( 3 − 1) − √ 3 − 1 + 1)
𝑥 𝑥
Pois no limite acima, o denominador tende a infinito e o numerador tende a 5.
𝟓
Gabarito: a) 𝟎; b) ; c) 0
𝟐
10.
Comentários
Suponha uma assíntota geral 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏. Se ela é assíntota então de uma função 𝑓 então:
𝑓(𝑥)
lim 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏 ⇒ lim =𝑎
𝑥→∞ 𝑥→∞ 𝑥
lim (𝑓(𝑥) − 𝑎𝑥 ) = 𝑏
𝑥→∞
a)
1 2 1 2
𝑓(𝑥) 3𝑥 2 + 𝑥 + 2 𝑥 2 (3 + + 2 ) (3 + + 2 )
𝑥 𝑥 = lim 𝑥 𝑥 =3
lim = lim = lim
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 𝑥(𝑥 + 2) 𝑥→∞ 2 𝑥→∞ 2
𝑥 2 (1 + ) (1 + )
𝑥 𝑥
⇒𝑎=3
2
3𝑥 2 + 𝑥 + 2 3𝑥 2 + 𝑥 + 2 − 3𝑥 2 − 6𝑥 −5𝑥 + 2 𝑥 (−5 + )
𝑏 = lim − 3𝑥 = lim = lim = lim 𝑥
𝑥→∞ 𝑥+2 𝑥→∞ 𝑥+2 𝑥→∞ 𝑥+2 𝑥→∞ 2
𝑥 (1 + )
𝑥
2
(−5 + )
⇒ 𝑏 = lim 𝑥 = −5
𝑥→∞ 2
(1 + )
𝑥
A assíntota é:
AULA 05 – CÁLCULO I 61
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𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 = 3𝑥 − 5
b)
𝑓(𝑥) 𝑥2 𝑥 𝑥 1
𝑎 = lim = lim = lim = lim = lim =1
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 𝑥 (𝑥 − 1) 𝑥→∞ (𝑥 − 1) 𝑥→∞ 1 𝑥→∞ 1
𝑥 (1 − ) (1 − )
𝑥 𝑥
2 2 2
𝑥 𝑥 −𝑥 +𝑥 𝑥
𝑏 = lim 𝑓(𝑥) − 𝑥 = lim − 𝑥 = lim = lim =1
𝑥→∞ 𝑥→∞ (𝑥 − 1) 𝑥→∞ (𝑥 − 1) 𝑥→∞ (𝑥 − 1)
Assim, a assíntota é:
⇒𝑦 =𝑥+1
Gabarito: a) 𝒚 = 𝟑𝒙 − 𝟓; b) 𝒚 = 𝒙 + 𝟏
11.
Comentários
a)
2
𝑓 (𝑥 ) 5− 2
𝑎 = lim = lim 𝑥 =0
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 𝑥
𝑏 = lim 𝑓 (𝑥) − 0𝑥 = 5
𝑥→∞
Assim, a assíntota é:
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 ⇒ 𝑦 = 5
b)
𝑠𝑒𝑛𝑥
𝑠𝑒𝑛𝑥
𝑎 = lim 𝑥 = lim 2 = 0
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 𝑥
𝑠𝑒𝑛𝑥
𝑏 = lim 𝑓 (𝑥) − 0𝑥 = lim =0
𝑥→∞ 𝑥→∞ 𝑥
Portanto, a assíntota é:
𝑦=0
Gabarito: a) 𝒚 = 𝟓; b) 𝒚 = 𝟎
12.
AULA 05 – CÁLCULO I 62
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𝟑
a) 𝒇(𝒙) = (𝒙 + 𝟐)𝟐
𝟏
b) 𝒇(𝒙) = (𝒙 − 𝟏)−𝟑
Comentários
a)
3
𝑓 (𝑥 ) (𝑥 + 2)2
𝑎 = lim = lim
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 𝑥
Aplicando L’Hospital:
3 ′ 1
[( 𝑥 + 2)2 ] 3
(𝑥 + 2)2
𝑎 = lim = lim 2 = +∞
𝑥→∞ 𝑥′ 𝑥→∞ 1
Portanto, não existe reta assíntota.
b)
1
𝑓 (𝑥 ) ( 𝑥 − 1)− 3 1
𝑎 = lim = 𝑎 = lim = lim 1 = 0
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞
𝑥 (𝑥 − 1)3
1
𝑏 = lim 𝑓 (𝑥) − 0𝑥 = lim 1 = 0
𝑥→∞ 𝑥→∞
(𝑥 − 1)3
Portanto, a assíntota é:
𝑦=0
Gabarito: a) não existe; b) 𝒚 = 𝟎.
13.
AULA 05 – CÁLCULO I 63
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⇒ 𝑘 + 2 = 1 ⇒ 𝑘 = −1
Portanto, para que a função seja contínua, 𝑘 = −1.
Gabarito: 𝒌 = −𝟏
14.
a) Se 𝑓 é contínua em 𝑥 = 0, então:
lim 𝑓 (𝑥) = 𝑓(0) = 𝑎
𝑥→0
𝑠𝑒𝑛𝑥
⇒ lim
=𝑎⇒𝑎=1
𝑥→0 𝑥
Gabarito: a) 𝒂 = 𝟏; b) 𝒂 = 𝟎
15.
Comentários
Se o limite lim 𝑓 (𝑥) existe, então seus limites laterais existem e são iguais:
𝑥→1
AULA 05 – CÁLCULO I 64
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Gabarito: 𝒂 + 𝒃 = 𝟑
16.
Comentários
′
Nota: na resolução, consideramos (𝑓(𝑥)) a derivada da função 𝑓 na variável 𝑥.
a) Nesse exemplo, o numerador tende a 0, assim como o denominador, nos dando uma
indeterminação. Portanto, podemos aplicar a regra de L’Hospital, supondo que esse limite
existe:
6𝑥 4 − 5𝑥 2 − 1 (6𝑥 4 − 5𝑥 2 − 1)′ 24𝑥 3 − 10𝑥 24 − 10 14 1
lim = lim = lim = = =
𝑥→1 9𝑥 3 + 𝑥 − 10 𝑥→1 (9𝑥 3 + 𝑥 − 10)′ 𝑥→1 27𝑥 2 + 1 27 + 1 28 2
1
Portanto, esse limite realmente existe e é
2
6 3
⇒𝐿= =
10 5
d) Numerador e denominador tendem a 0. Aplicando L’Hospital:
1 ′ 2
1
(√𝑥 + 10 + 3𝑥 3 )1 −1 + 𝑥 −3
√𝑥 + 10 + 3𝑥 3 √ ( 𝑥 + 10 )
𝐿 = lim = lim = lim 2
𝑥→−1 4𝑥 2 + 3𝑥 − 1 𝑥→−1 (4𝑥 2 + 3𝑥 − 1)′ 𝑥→−1 8𝑥 + 3
1 1 1
⋅ +3
2 3 √(−1)2 1 + 1 7
7
⇒𝐿= =6 = 6 =−
−8 + 3 −5 −5 30
𝟏 𝟔 𝟑 𝟕
Gabarito: a) ; b) − ; c) ; d) −
𝟐 𝟓 𝟓 𝟑𝟎
AULA 05 – CÁLCULO I 65
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17.
Calcule:
𝐭𝐠 𝟑𝒙
a) 𝐥𝐢𝐦𝝅 𝐭𝐠 𝟓𝒙
𝒙→
𝟐
𝒔𝒆𝒏𝒙
b) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟎 𝒙
𝟏
c) 𝐥𝐢𝐦 𝒙 𝒔𝒆𝒏 (𝒙)
𝒙→𝟎
𝐬𝐞𝐧 𝒙−𝒙
d) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟎 𝒙𝟑
𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙−𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙
e) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟎 𝐬𝐞𝐧 𝒙−𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙
Comentários
a) Numerador tende a −∞ e denominador tende a +∞. Aplicando L’Hospital:
tg 3𝑥 (tg 3𝑥 )′ 3 ⋅ sec 2 3𝑥 3 ⋅ cos2 5𝑥
𝐿 = lim𝜋 = lim𝜋 = lim𝜋 2
= lim 2
=
𝑥→ (tg 5𝑥 )′
𝜋
𝑥→ tg 5𝑥 𝑥→ 5 ⋅ sec 5𝑥 𝑥→ 5 ⋅ cos 3𝑥
2 2 2 2
c)
1
1 𝑠𝑒𝑛 ( )
𝐿 = lim 𝑥 𝑠𝑒𝑛 ( ) = lim 𝑥 < lim 1
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 1 𝑥→0 1
𝑥 𝑥
Escrito dessa maneira, vemos que o denominador tende a ∞ enquanto o numerador é
limitado (seno de algum número é sempre menor, em módulo, que 1). Portanto, como o
numerador é limitado e o denominador tende a infinito, o limite acima tende a 0:
1
lim 𝑥 𝑠𝑒𝑛 ( ) = 0
𝑥→0 𝑥
d) Numerador e denominador tendem a 0, portanto, usando L’Hospital:
AULA 05 – CÁLCULO I 66
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sen 𝑥 − 𝑥 cos 𝑥 − 1
L = lim 3
= lim
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 3𝑥 2
Ainda há indeterminação acima. Aplicando L’Hospital novamente:
cos 𝑥 − 1 −𝑠𝑒𝑛𝑥 1
𝐿 = lim = lim = −
𝑥→0 3𝑥 2 𝑥→0 6𝑥 6
e) Numerador e denominador tendendo a 0. Aplicando L’Hospital:
2 sen 𝑥 − sen 2𝑥 2 cos 𝑥 − 2 cos 2𝑥 2 cos 𝑥 − 2 cos 2𝑥
𝐿 = lim = lim = lim
𝑥→0 sen 𝑥 − 𝑥 cos 𝑥 𝑥→0 cos 𝑥 − cos 𝑥 + 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥
Perceba que, ainda sim, há indeterminação acima. Aplicando L’Hospital novamente:
2 cos 𝑥 − 2 cos 2𝑥 −2 sen 𝑥 + 4 sen 2𝑥
𝐿 = lim = lim
𝑥→0 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑥→0 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑥 cos 𝑥
Aplicando novamente:
−2 sen 𝑥 + 4 sen 2𝑥 −2 cos 𝑥 + 8 cos 2𝑥 −2 + 8
𝐿 = lim = lim = =3
𝑥→0 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑥 cos 𝑥 𝑥→0 cos 𝑥 + cos 𝑥 − 𝑥𝑠𝑒𝑛𝑥 2
𝟓 𝟏
Gabarito: a) − ; b) 𝟏; c) 𝟎; d) − ; e) 𝟑
𝟑 𝟔
18.
Calcule:
𝟏−𝐥𝐧 𝒙
a) 𝐥𝐢𝐦 𝒙
𝒙→𝒆 𝒆−𝟏
𝒆𝒙
b) 𝐥𝐢𝐦 𝒙𝟐
𝒙→∞
c) 𝐥𝐢𝐦 𝒙𝒆𝒙
𝒙→−∞
𝟏
d) 𝐥𝐢𝐦 𝒙𝒙
𝒙→∞
𝟏 𝒙
e) 𝐥𝐢𝐦 (𝟏 + 𝒙)
𝒙→∞
Comentários
a) Aplicando L’Hospital, pois há indeterminação:
1
1 − ln 𝑥 −
lim 𝑥 = lim 𝑥 = −1
𝑥→𝑒 −1 𝑥→𝑒 1
𝑒 𝑒
b) Há indeterminação, portanto, aplicando L’Hospital duas vezes:
𝑒𝑥 𝑒𝑥 𝑒𝑥
lim
= lim = lim = +∞
𝑥→∞ 𝑥 2 𝑥→∞ 2𝑥 𝑥→∞ 2
AULA 05 – CÁLCULO I 67
Prof. Victor So
𝑥
lim 𝑥𝑒 𝑥 = lim
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑒 −𝑥
e) Reescrevendo o limite:
1 𝑥 1 𝑥
ln(1+ )
1
𝐿 = lim (1 + ) = lim 𝑒 𝑥 = lim 𝑒 𝑥⋅ln(1+𝑥)
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 𝑥→∞
AULA 05 – CÁLCULO I 68
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Derivadas
19.
AULA 05 – CÁLCULO I 69
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𝝅
Encontre a reta tangente ao gráfico de 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏(𝒙), para 𝒙 = 𝟑.
Comentários:
Calculando a derivada da função 𝑓 temos que:
𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = cos 𝑥
𝜋 𝜋 √3 𝜋 𝜋 1
Para 𝑥 = temos 𝑦 = 𝑓 ( ) = e 𝑓 ′ ( ) = cos ( ) = . Portanto, a equação da reta é
3 3 2 3 3 2
dada por:
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
√3 1 𝜋
𝑦− = (𝑥 − )
2 2 3
𝑥 3√3 − 𝜋
𝑦= +
2 6
𝒙 𝟑√𝟑−𝝅
Gabarito: 𝒚 = +
𝟐 𝟔
22.
Um ponto material movendo sobre uma linha reta de acordo com a equação horária 𝒔(𝒕) =
𝝅 𝝅
𝟐𝐜𝐨𝐬 (𝟑𝒕) (SI). Determine a velocidade no instante 𝒕 = 𝟑 𝒔 e a aceleração no instante 𝒕 = 𝟑 𝒔.
Comentários:
De acordo com a cinemática, sabemos que:
𝑑𝑠 𝑑𝑣
𝑣=𝑒𝑎=
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Portanto, devemos calcular as funções derivadas da equação horária do móvel:
𝑑𝑠
= 2 ∙ (−𝑠𝑒𝑛(3𝑡 )) ∙ 3
𝑣=
𝑑𝑡
Note que devemos usar a regra da cadeia, já que se trata de uma composição de funções.
𝑣 (𝑡 ) = −6 ∙ 𝑠𝑒𝑛(3𝑡 )
𝜋
Para 𝑡 = 𝑠, temos que:
3
𝜋 𝜋
𝑣 ( ) = −6 ∙ 𝑠𝑒𝑛 (3 ∙ ) = −6 ∙ 𝑠𝑒𝑛(𝜋) = −6 ∙ 0 = 0
3 3
A equação horária da aceleração é dada por:
𝑑𝑣
𝑎= = −6 ∙ (cos(3𝑡 )) ∙ 3
𝑑𝑡
𝑎(𝑡 ) = −18 ∙ cos(3𝑡 )
𝜋
Para 𝑡 = 𝑠, temos:
3
AULA 05 – CÁLCULO I 70
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𝜋 𝜋
𝑎 ( ) = −18 ∙ cos (3 ∙ ) = −18 ∙ cos(𝜋) = −18 ∙ (−1) = 18 𝑚/𝑠 2
3 3
𝟐
Gabarito: 0 e 𝟏𝟖 𝒎/𝒔
23.
b) 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏𝟒 𝟒𝒙
c) 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏(𝐜𝐨𝐬(𝒙))
d) 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐨𝐠 𝟐 𝒙
24.
AULA 05 – CÁLCULO I 71
Prof. Victor So
4
𝑓 ′ (𝑥) = 6𝑥 2 − 8 = 0 ⇒ 𝑥1,2 = ±√
3
𝑓 ′′ (𝑥) = 12𝑥
4 4 4
Para 𝑥 = −√ temos que 𝑓 ′′ (−√ ) < 0. Portanto, em 𝑥 = −√ temos um máximo local.
3 3 3
4 4 4
Para 𝑥 = +√ temos que 𝑓 ′′ (+√ ) > 0. Portanto, em 𝑥 = +√ temos um mínimo local.
3 3 3
𝟒 𝟒 𝟒 𝟒
Gabarito: máximos locais: 𝒙 = −√ e 𝒇 (−√ ); mínimos locais 𝒙 = +√ e 𝒇 (+√ ); ponto de
𝟑 𝟑 𝟑 𝟑
AULA 05 – CÁLCULO I 72
Prof. Victor So
a) 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙𝟑 − 𝟖𝒙 + 𝟓
𝟑 𝟒
b) 𝒇(𝒙) = √𝒙 + 𝟖 √𝒙 − 𝟐 √𝒙
𝟏
c) 𝒇(𝒙) = 𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝟒 𝟔 𝟖
d) 𝒇(𝒙) = 𝒙 − 𝒙𝟑 + 𝒙𝟓
𝟗 𝟏 𝟏
e) 𝒇(𝒙) = + 𝟖𝒙𝟒 − 𝟑𝒙𝟏𝟎
√ 𝒙𝟑
Comentários
a)
𝑓 ′ (𝑥) = 9𝑥 2 − 8
b)
1 1−1 1 1 1 1 1 8 1
𝑓 ′ (𝑥 ) = 𝑥 2 + 8 ⋅ 𝑥 3−1 + 2 ⋅ ⋅ 𝑥 4−1 = + 3 + 4
2 3 4 2√𝑥 3√𝑥 2 2√𝑥 3
c)
′(
(1)′ cos 𝑥 − 1 ⋅ (cos 𝑥 )′ sin 𝑥
𝑓 𝑥) = =
cos 2 𝑥 cos 2 𝑥
d)
𝑓 ′ (𝑥) = 4 ⋅ −1 ⋅ 𝑥 −1−1 − 6 ⋅ (−3)𝑥 −3−1 + 8 ⋅ (−5)𝑥 −5−1
4 18 40
⇒ 𝑓 ′ (𝑥 ) = − + −
𝑥2 𝑥4 𝑥6
e)
1 1 4 10 −10−1
𝑓 ′ (𝑥) = 9 ⋅ 𝑥 −3−1 − 𝑥 −4−1 + 𝑥
3 8 3
3 1 10
𝑓 ′ (𝑥 ) = 3 − 5 + 11
√𝑥 4 2𝑥 3𝑥
𝟏 𝟖 𝟏 𝐬𝐢𝐧 𝒙 𝟒 𝟏𝟖 𝟒𝟎 𝟑 𝟏 𝟏𝟎
Gabarito: a) 𝟗𝒙𝟐 − 𝟖; b) + 𝟑 + 𝟒 c) ; d) − + − ; e) 𝟑 − +
𝟐√𝒙 𝟑 √𝒙𝟐 𝟐 √𝒙𝟑 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙 𝒙𝟐 𝒙𝟒 𝒙𝟔 √𝒙𝟒 𝟐𝒙𝟓 𝟑𝒙𝟏𝟏
26.
b) 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟑 ⋅ 𝒔𝒆𝒏𝒙
c) 𝒇(𝒙) = (𝒆𝒙 + 𝟏) 𝐭𝐠 𝒙
Comentários
a)
AULA 05 – CÁLCULO I 73
Prof. Victor So
𝟖𝒙
Gabarito: a) − 𝟐 ; b) 𝟑𝒙𝟐 𝒔𝒆𝒏𝒙 + 𝒙𝟑 𝐜𝐨𝐬 𝒙; c) 𝒆𝒙 𝒕𝒈𝒙 + (𝒆𝒙 + 𝟏) 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙
(𝒙𝟐 −𝟏)
27.
Derive as funções abaixo:
𝐬𝐞𝐧 𝒙
a) 𝒇(𝒙) = 𝒙
𝒆𝒙
b) 𝒇(𝒙) = 𝒙−𝟏
𝟐𝒙
c) 𝒇(𝒙) = 𝟒−𝐭𝐠 𝒙
Comentários
a)
𝑠𝑒𝑛𝑥 cos 𝑥
𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥 −1 )′ 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑥 −1 ⋅ (𝑠𝑒𝑛𝑥)′ = − +
𝑥2 𝑥
b)
′( 𝑥 )′ (
𝑒𝑥 𝑒𝑥
𝑓 𝑥 ) = (𝑒 𝑥−1 )−1
+𝑒 𝑥−1 𝑥 [(
= − )−1 ]′ (𝑥 − 1)′
𝑥 − 1 ( 𝑥 − 1)2
′( )
𝑒𝑥 𝑒𝑥
⇒𝑓 𝑥 = −
𝑥 − 1 (𝑥 − 1)2
c)
′(
(2𝑥)′ (4 − 𝑡𝑔𝑥) − 2𝑥 (4 − 𝑡𝑔𝑥)′ 2(4 − 𝑡𝑔𝑥) + 2𝑥 sec 2 𝑥
𝑓 𝑥) = =
(4 − 𝑡𝑔𝑥)2 (4 − 𝑡𝑔𝑥)2
28.
Derive as funções abaixo:
AULA 05 – CÁLCULO I 74
Prof. Victor So
b) 𝒇(𝒙) = 𝐭𝐠 𝟑 𝒙
d) 𝒇(𝒙) = √𝒙𝟐 + 𝟏
Comentários
Usaremos a regra da cadeira em cada uma das alternativas abaixo:
a)
𝑓 ′ (𝑥) = 8 ⋅ (2𝑥 2 − 5𝑥 + 4)8−1 ⋅ (2𝑥 2 − 5𝑥 + 4)′ = 8(4𝑥 − 5)(2𝑥 2 − 5𝑥 + 4)7
b)
𝑓 ′ (𝑥) = 3𝑡𝑔2 𝑥 ⋅ (𝑡𝑔𝑥)′ = 3𝑡𝑔2 𝑥 ⋅ sec 2 𝑥
c)
𝑓 ′ (𝑥) = −2(𝑠𝑒𝑛𝑥 − cos 𝑥 )−2−1 ⋅ (𝑠𝑒𝑛𝑥 − cos 𝑥 )′ = −2(𝑠𝑒𝑛𝑥 − cos 𝑥 )−3 ⋅ (cos 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛𝑥)
2(cos 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛𝑥)
⇒ 𝑓 ′ (𝑥 ) =
(cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥)3
d)
1 ′ 1 2 1 2𝑥
𝑓 𝑥 ) = [( 𝑥 2 + 1 ) 2 ] =
′( (𝑥 + 1)2−1 ⋅ (𝑥 2 + 1)′ =
2 2√𝑥 2 + 1
𝑥
⇒ 𝑓 ′ (𝑥 ) =
√𝑥 2 + 1
𝟐(𝐜𝐨𝐬 𝒙+𝒔𝒆𝒏𝒙) 𝒙
Gabarito: a) 𝟖(𝟒𝒙 − 𝟓)(𝟐𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 + 𝟒)𝟕 ; b) 𝟑𝒕𝒈𝟐 𝒙 ⋅ 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙; c) (𝐜𝐨𝐬 ; d)
𝒙−𝒔𝒆𝒏𝒙)𝟑 √𝒙𝟐 +𝟏
29.
a) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝐬𝐞𝐧 𝒙
𝟓 +𝟑𝒙𝟑 +𝒙
b) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝒙
c) 𝒇(𝒙) = 𝐬𝐞𝐧(𝟑𝒙)
d) 𝒇(𝒙) = 𝐭𝐠(𝒆𝒙 )
𝟏+𝒙
e) 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐧 √𝟏−𝒙
Comentários
Usaremos a regra da cadeia em cada uma das alternativas abaixo.
AULA 05 – CÁLCULO I 75
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a)
𝑓 ′ (𝑥) = 𝑒 𝑠𝑒𝑛𝑥 ⋅ (𝑠𝑒𝑛𝑥)′ = 𝑒 𝑠𝑒𝑛𝑥 cos 𝑥
b)
5 +3𝑥 3 +𝑥 5 +3𝑥 3 +𝑥
𝑓 ′ (𝑥 ) = 𝑒 𝑥 ⋅ (𝑥 5 + 3𝑥 3 + 𝑥)′ = 𝑒 𝑥 ⋅ (5𝑥 4 + 9𝑥 2 + 1)
c)
𝑓 ′ (𝑥) = cos(3𝑥) ⋅ (3𝑥)′ = 3 cos(3𝑥)
d)
𝑓 ′ (𝑥) = sec 2 (𝑒 𝑥 ) ⋅ (𝑒 𝑥 )′ = 𝑒 𝑥 ⋅ sec 2 (𝑒 𝑥 )
e)
′ 1
′( )
11+𝑥 1 − 𝑥 1 1 + 𝑥 2−1 1 + 𝑥 ′
𝑓 𝑥 = ⋅ (√ ) =√ ⋅[ ( ) ⋅( )]
1 + 𝑥 1−𝑥 1+𝑥 2 1−𝑥 1−𝑥
√
1−𝑥
Calculando separadamente:
1 + 𝑥 ′ (1 + 𝑥)′ (1 − 𝑥) − (1 + 𝑥)(1 − 𝑥)′ 1 − 𝑥 + 1 + 𝑥 2
( ) = = =
1−𝑥 (1 − 𝑥 )2 (1 − 𝑥 ) 2 (1 − 𝑥 ) 2
Assim:
1
′( )
1 − 𝑥 1 1 + 𝑥 −2 2 1−𝑥 1 1−𝑥 2
𝑓 𝑥 =√ ⋅[ ( ) ⋅ 2
]=√ ⋅[ √ ⋅ ]
1+𝑥 2 1−𝑥 (1 − 𝑥 ) 1 + 𝑥 2 1 + 𝑥 (1 − 𝑥 ) 2
2 (1 − 𝑥 ) 1
⇒ 𝑓 ′ (𝑥 ) = =
2(1 + 𝑥)(1 − 𝑥)2 1 − 𝑥 2
𝟓 +𝟑𝒙𝟑 +𝒙 𝟏
Gabarito: a) 𝒆𝒔𝒆𝒏𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙 ; b) 𝒆𝒙 ⋅ (𝟓𝒙𝟒 + 𝟗𝒙𝟐 + 𝟏); c) 𝟑 𝐜𝐨𝐬(𝟑𝒙); d) 𝒆𝒙 ⋅ 𝐬𝐞𝐜 𝟐 (𝒆𝒙 ); e)
𝟏−𝒙𝟐
30.
Para as funções abaixo, determine os intervalos em que a função é crescente e os intervalos em que
é decrescente.
AULA 05 – CÁLCULO I 76
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AULA 05 – CÁLCULO I 77
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𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
𝑎 = 𝑓 ′ (−1)
48
𝑓 ′ (𝑥) = 28𝑥 3 − 8 ⋅ 6𝑥 −7 + 2 = 28𝑥 3 −
+2
𝑥7
⇒ 𝑎 = 𝑓 ′ (−1) = −28 + 48 + 2 = 22
Como (−1, 𝑓 (−1)) pertence a essa reta, aplicando em sua equação:
𝑓 (−1) = 7 + 8 − 2 = 13
𝑦 = 22𝑥 + 𝑏 ⇒ 13 = 22 ⋅ −1 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = 35
⇒ 𝑦 = 22𝑥 + 35 é a reta tangente
Gabarito: a) 𝒚 = −𝟐𝒙 + 𝟒; b) 𝒚 = 𝟐𝟐𝒙 + 𝟑𝟓
32.
Comentários
A fim de calcular pontos extremos, precisamos analisar quais valores de 𝑥 anulam a
derivada das funções em cada alternativa:
a)
𝑓 ′ (𝑥) = 12𝑥 3 − 12𝑥 2 = 0 ⇒ 12𝑥 2 (𝑥 − 1) = 0
Portanto, como 𝑥 = 0 e 𝑥 = 1 são as raízes, eles são candidatos a ponto extremo. Para ver
se algum deles é ponto de inflexão (anulam a 2ª derivada):
𝑓 ′′ (𝑥) = 36𝑥 2 − 24𝑥 = 0 ⇒ 12𝑥 (3𝑥 − 2) = 0
Portanto, veja que 𝑥 = 0 é ponto de inflexão (mudança de concavidade) e, portanto, não
é ponto extremo. Apenas 𝑥 = 1 é extremo.
b)
(ln 𝑥 )′ 1 − 2 ln 𝑥 1
𝑓 ′ (𝑥 ) = + ln 𝑥 ⋅ ( 𝑥 −2 )′
= 0 ⇒ = 0 ⇒ 1 = 2 ln 𝑥 ⇒ ln 𝑥 =
𝑥2 𝑥3 2
⇒ 𝑥 = √𝑒
Portanto, como 𝑥 = √𝑒 é raiz, é candidato a ponto extremo. Para ver se é ponto de inflexão
(anula a 2ª derivada):
AULA 05 – CÁLCULO I 78
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2 3(1 − 2 ln 𝑥 )
𝑓 ′′ (𝑥) = (1 − 2 ln 𝑥 )′ 𝑥 −3 + (1 − 2 ln 𝑥 ) ⋅ (𝑥 −3 )′ = − −
𝑥4 𝑥4
Portanto, veja que 𝑥 = √𝑒 não anula a segunda derivada (teste acima). Portanto é ponto
extremo.
c)
′( 3 )′ −2 3) −2 )′
2(1 − 2𝑥 3 )
𝑓 𝑥) = (1 − 2𝑥 𝑥 + (1 − 2𝑥 ⋅ (𝑥 = −6 − =0
𝑥3
2 2
⇒6=− + 4 ⇒ − = 2 ⇒ 𝑥 3 = −1 ⇒ 𝑥 3 + 1 = 0 ⇒ (𝑥 + 1)(𝑥 2 − 𝑥 + 1) = 0
𝑥3 𝑥3
⇒ 𝑥 = −1
Portanto, como 𝑥 = −1 é a raiz real, é candidato a ponto extremo. Para ver se é ponto de
inflexão (anula a 2ª derivada):
′′ ( 3 )′ −3
12𝑥 2 6(1 − 2𝑥 3 )
3 )( −3 )′
𝑓 𝑥) = −2(1 − 2𝑥 𝑥 − 2(1 − 2𝑥 𝑥 = 3 +
𝑥 𝑥4
Portanto, veja que 𝑥 = −1 não anula a segunda derivada (teste acima). Portanto é ponto
extremo.
Gabarito: a) 𝒙 = 𝟏; b) 𝒙 = √𝒆; c) 𝒙 = −𝟏
33.
AULA 05 – CÁLCULO I 79
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Assim, com esses dados, é possível esboçar o gráfico de 𝑓, lembrando que se pede um
esboço, então não necessariamente precisamos saber onde estão as raízes exatamente. O que se
pode fazer é marcar alguns pontos conhecidos (substituindo 𝑥 na função e calculando 𝑓(𝑥)).
Assim, obtemos:
Gabarito: esboço
34.
𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 𝒆𝒙
Comentários
Para esboçar o gráfico desta função, precisamos saber da sua continuidade, seus máximos
e mínimos locais, sua concavidade e seus limites quando 𝑥 → ±∞. Primeiramente, é claro que a
única raiz dessa função é 𝑥 = 0.
AULA 05 – CÁLCULO I 80
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2 𝑥
𝑥2
𝐿 = lim 𝑥 𝑒 = lim −𝑥
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑒
Dessa maneira, podemos esboçar o gráfico de 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 𝑒 𝑥 , aplicando alguns pontos dessa
1
função para facilitar o esboço (1, 𝑒), (−1, ), como segue abaixo:
𝑒
AULA 05 – CÁLCULO I 81
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Gabarito: esboço
6. Questões Nível 2
Limites
35. (EFOMM/2021)
𝟓𝒙 −𝟒𝒙
O valor do limite 𝐥𝐢𝐦 𝟑𝒙 −𝟐𝒙 é dado por:
𝒙→𝟎
𝟓 𝟑
a) 𝐥𝐧 𝟒 − 𝐥𝐧 𝟐
𝟓
b) 𝐥𝐧 𝟑 − 𝐥𝐧 𝟐
𝟓
c) 𝐥𝐨𝐠 𝟑 𝟒
𝟐
𝟓
d) 𝟑
e) 1
36. (EFOMM/2021)
AULA 05 – CÁLCULO I 82
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a) −𝟐
b) 𝟎
c) 𝟐
d) ∞
e) ∄
37. (EFOMM/2020)
a) 52
b) 56
c) 63
d) 70
e) 84
38. (EFOMM/2020)
AULA 05 – CÁLCULO I 83
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39. (EFOMM/2019)
b) +∞.
c) −∞.
d) 𝟎, 𝟓
e) zero.
40. (EFOMM/2018)
Os valores de 𝑨, sabendo-se que a função abaixo é contínua para todos os valores de 𝒙, será
𝑨𝟐 𝒙 − 𝑨, 𝒙≥𝟑
𝒇(𝒙) = {
𝟒, 𝒙<𝟑
𝟏
a) 𝟏 ou − 𝟐
b) 𝟏 ou −𝟐
c) 𝟐 ou 𝟒
𝟑
d) 𝟐 ou 𝟒
𝟒
e) −𝟏 ou 𝟑
41. (EFOMM/2017)
𝟏+𝒙
Sobre a função 𝒇(𝒙) = , analise as afirmativas:
𝒙𝟐
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42. (EFOMM/2017)
𝟓𝒙𝟑 −𝟏𝟎𝒙𝟐
Para que a função seja 𝒇(𝒙) = { 𝒙−𝟐 , 𝒙 ≠ 𝟐 contínua, para todo valor de 𝒙, qual será o valor
𝒌, 𝒙 = 𝟐
de 𝒌?
a) 𝟐
b) 𝟏𝟎
c) 𝟐𝟎
d) 𝟒𝟎
e) 𝟓𝟎
43. (EFOMM/2016)
𝟐−√𝟒−𝒕
O valor de 𝐥𝐢𝐦 é:
𝒕→𝟎 𝒕
a) 𝟏
𝟏
b) 𝟒
𝟏
c) 𝟑
𝟏
d) 𝟐
e) 𝟐
44. (EFOMM/2015)
𝒙+𝟏 𝒙
Sabendo-se que 𝒂 = 𝐥𝐢𝐦 (𝒙−𝟏) , pode-se afirmar que o ângulo 𝜽, em radianos, tal que 𝒕𝒈𝜽 =
𝒙→+∞
𝑰𝒏 𝒂 − 𝟏, é
𝝅
a) − 𝟒
𝝅
b) − 𝟐
𝟑𝝅
c) 𝟒
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𝝅
d) 𝟒
𝝅
e) 𝟐
45. (EFOMM/2013)
𝟏 𝟏
O valor do 𝐥𝐢𝐦+ (𝒙 − 𝒙𝟐 +𝒙) é:
𝒙→𝟎
a) −𝟐.
b) −𝟏.
c) 𝟎.
d) 𝟏.
e) 𝟐.
46. (EFOMM/2013)
b) −𝟐.
c) 𝟑.
d) 𝟐.
𝟏
e) 𝟐.
47. (EFOMM/2010)
Seja 𝒇 uma função de domínio 𝑫(𝒇) = 𝑹 − {𝒂}. Sabe-se que o limite de 𝒇(𝒙), quando 𝒙 tende a 𝒂,
é 𝑳 e escreve-se 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝑳, se para todo 𝜺 > 𝟎, existir 𝜹 > 𝟎, tal que, se 𝟎 < |𝒙 − 𝒂| < 𝜹 então
𝒙→𝒂
|𝒇(𝒙) − 𝑳| < 𝜺.
AULA 05 – CÁLCULO I 86
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III- Sejam 𝒇 e 𝒈 funções quaisquer, pode-se afirmar que 𝐥𝐢𝐦(𝒇 ⋅ 𝒈)𝒏 (𝒙) = (𝑳𝑴)𝒏 , 𝒏 ∈ 𝑵∗ , se
𝒙→𝒂
𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝑳 e 𝐥𝐢𝐦 𝒈(𝒙) = 𝑴.
𝒙→𝒂 𝒙→𝒂
48. (EFOMM/2009)
a) Zero.
b) Uma.
c) Duas.
d) Três.
e) Quatro.
49. (EFOMM/2006)
√𝒙−𝟏
O valor limite 𝐥𝐢𝐦 { 𝒙−𝟏 }, é
𝒙→𝟏
𝟏
a) − 𝟒
𝟏
b) − 𝟐
c) 𝟎
𝟏
d) 𝟒
𝟏
e) 𝟐
50. (EFOMM/2006)
𝟏 𝟏
( )−( )
𝒙 𝟐
O valor do limite 𝐥𝐢𝐦 é
𝒙→𝟐 𝒙𝟐 −𝟒
𝟏
a) − 𝟖
AULA 05 – CÁLCULO I 87
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𝟏
b) − 𝟏𝟔
c) 𝟎
𝟏
d) 𝟏𝟔
𝟏
e) 𝟖
51. (EFOMM/2005)
𝟑𝒙𝟑 −𝟓𝒙𝟐 +𝒙+𝟏
Determine 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟏 𝟐𝒙𝟑 −𝟑𝒙𝟐 +𝟏
a) 𝟏
b) ∞
c) 𝒆
𝟑
d) 𝟒
𝟒
e) 𝟑
a) −∞
b) +∞
c) 𝟏
d) 𝟎, 𝟓
e) 𝒛𝒆𝒓𝒐
Sejam 𝒈 e 𝒇 funções reais, determine a área da região limitada pelo eixo 𝒚, por 𝒈(𝒙) = −|𝒙 − 𝟑| +
𝟑
𝟒 e pela assíntota de 𝒇(𝒙) = √𝒙𝟑 − 𝒙𝟐 e assinale a opção correta.
𝟏𝟑
a) 𝟒
𝟒𝟎
b) 𝟗
c) 𝟕
AULA 05 – CÁLCULO I 88
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𝟖𝟏
d) 𝟏𝟔
e) 𝟗
Considere 𝒂 o menor arco no sentido trigonométrico positivo, para o qual a função real 𝒇, definida
por
𝒕𝒈 𝒙√𝟏 + 𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝒇(𝒙) = { , 𝒔𝒆 𝒙 ≠ 𝟎
𝒔𝒆𝒏 𝟐𝒙
𝐜𝐨𝐬 𝒂 , 𝒔𝒆 𝒙 = 𝟎
seja contínua em 𝒙 = 𝟎. Sendo assim, pode-se dizer que 𝒂 vale:
𝟑𝝅
a) 𝟒
AULA 05 – CÁLCULO I 89
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𝝅
b) 𝟏𝟐
𝟓𝝅
c) 𝟒
𝝅
d) 𝟖
𝝅
e) 𝟒
e) 𝟎
AULA 05 – CÁLCULO I 90
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O valor de 𝒂 + 𝒃 + 𝒄 é
a) −𝟐
b) −𝟏
c) 𝟒
d) 𝟑
e) 𝟐
a) −∞
𝟏
b) 𝟐
c) 𝟎
d) 𝟏
e) 𝟐
a) 𝟖
AULA 05 – CÁLCULO I 91
Prof. Victor So
b) 𝟐
c) 1
𝟏
d) − 𝟒
e) −𝟖
a) √𝟐
b) −√𝟐
√𝟐
c) 𝟐
√𝟐
d) − 𝟐
e) 𝟎
65. (EN/2021)
𝒙𝟐 +𝟔𝒙+𝟗+𝐜𝐨𝐬 𝒙
O valor de 𝐥𝐢𝐦 é:
𝐱→+∞ 𝒙𝟐 +𝒙+𝟗
a) 0
𝟓
b) 𝟗
AULA 05 – CÁLCULO I 92
Prof. Victor So
c) 1
d) 3
e) −∞
66. (EN/2021)
Sejam 𝒇 e 𝒈 duas funções reais de modo que, para todo 𝒙, (𝒇(𝒙))𝟖 + (𝒈(𝒙))𝟖 = 𝟒. Assinale a opção
que apresenta o valor do limite 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙)√𝒙
𝒙→𝟎
a) Indefinido
b) ∞
c) −∞
d) 𝟎
e) 1
67. (EN/2022)
𝒙+𝟏 𝒙
Assinale a opção que apresenta o valor de 𝐥𝐢𝐦 (𝒙−𝟏) .
𝒙→+∞
a) 𝟏
b) 𝒆−𝟏
c) 𝒆
d) 𝒆𝟐
e) 𝟎
68. (EN/2023)
𝒇(𝒙)
Seja 𝒇 uma função definida no conjunto dos números reais. Supondo que 𝐥𝐢𝐦 = 𝑳, é correto
𝒙→𝟎 𝒙
𝒇(𝒙𝟐 −𝟏)
afirmar que o valor do 𝐥𝐢𝐦 é igual a:
𝒙→𝟏 𝒙−𝟏
a) −𝟐𝑳
b) −𝑳
c) 𝟎
d) 𝑳
e) 𝟐𝑳
AULA 05 – CÁLCULO I 93
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69. (EFOMM/2022)
𝟒
O valor do limite 𝐥𝐢𝐦(𝟏 − 𝟐𝒙)𝒙 é
𝒙→𝟎
a) 𝒆−𝟖
b) 𝒆−𝟒
c) 𝒆𝟐
d) 𝒆𝟒
e) 𝒆𝟖
70. (EFOMM/2023)
b) −𝟐
c) 𝟎
d) 𝟐
e) 𝟒
Derivadas
71. (EFOMM/2020)
Seja a função 𝒇: [𝒕; +∞] → ℝ, definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟑 − 𝟑𝒙𝟐 + 𝟏. O menor valor de 𝒕, para que a
função seja injetiva, é
a) −𝟏
b) 0
c) 1
d) 2
e) 3
AULA 05 – CÁLCULO I 94
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72. (EFOMM/2020)
a) 1
b) 2
c) 4
d) 5
e) 7
73. (EFOMM/2019)
Considere a função real 𝒇(𝒙) = 𝟏 + 𝐜𝐨𝐬 (𝟐√𝒙). Calcule a derivada de 𝒇(𝒙) em relação à 𝒙, ou seja:
𝒅𝒇(𝒙)
.
𝒅𝒙
𝒅𝒇(𝒙) 𝒔𝒆𝒏(𝟐√𝒙)
a) =
𝒅𝒙 √𝒙
𝒅𝒇(𝒙) −𝐜𝐨𝐬 (𝟐√𝒙)
b) =
𝒅𝒙 𝟐 √𝒙
𝒅𝒇(𝒙) −𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙𝟎,𝟓 )
c) =
𝒅𝒙 √𝒙
𝒅𝒇(𝒙) 𝐜𝐨𝐬 (𝟐𝒙𝟎,𝟓 )
d) =
𝒅𝒙 √𝒙
𝒅𝒇(𝒙)
e) = 𝟏 − 𝟐√𝒙 𝒔𝒆𝒏(𝟐√𝒙)
𝒅𝒙
74. (EFOMM/2019)
Considere a função real 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙𝟐 ) + 𝐜𝐨𝐬(𝟐√𝒙). Calcule a derivada de 𝒇(𝒙) em relação a 𝒙,
𝒅𝒇(𝒙)
ou seja: .
𝒅𝒙
𝒅𝒇(𝒙) 𝒔𝒆𝒏(𝟐√𝒙)
a) = 𝟒𝒙 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝒙𝟐 ) −
𝒅𝒙 √𝒙
𝒅𝒇(𝒙) 𝐜𝐨𝐬 (𝟐√𝒙)
b) = 𝟒𝒙 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝐱 𝟐 ) +
𝒅𝒙 𝟐 √𝒙
𝒅𝒇(𝒙) 𝒔𝒆𝒏(𝟐√𝒙)
c) = 𝟐𝒙𝟐 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙𝟐 ) −
𝒅𝒙 √𝒙
𝒅𝒇(𝒙) 𝒔𝒆𝒏(√𝒙)
d) = 𝒔𝒆𝒏(𝟒𝒙𝟐 ) −
𝒅𝒙 √𝒙
AULA 05 – CÁLCULO I 95
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𝒅𝒇(𝒙)
e) = 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝒙𝟐 ) − 𝒔𝒆𝒏(𝟐√𝒙)
𝒅𝒙
75. (EFOMM/2018)
𝟏 𝟏
A equação da reta tangente ao gráfico 𝒇(𝒙) = 𝒙 no ponto (𝟓, 𝟓) será
a) 𝟐𝟓𝒚 + 𝒙 − 𝟏𝟎 = 𝟎.
b) 𝟏𝟎𝒚 − 𝒙 + 𝟕 = 𝟎
c) 𝟕𝒚 + 𝟐𝒙 − 𝟐 = 𝟎.
d) 𝟏𝟎𝒚 + 𝒙 − 𝟏𝟎 = 𝟎.
e) 𝟓𝒚 + 𝒙 − 𝟏𝟎 = 𝟎.
76. (EFOMM/2018)
a) −𝟓
b) 𝟕
c) 𝟐𝟓
d) 𝟑𝟔
e) 𝟑𝟕
77. (EFOMM/2017)
a) 𝒚 = (𝐥𝐧 𝟓)𝒙 + 𝟏
b) 𝒚 = (− 𝐥𝐧 𝟓)𝒙 − 𝟏
c) 𝒚 = 𝟓𝒙 + 𝟏
d) 𝒚 = 𝒙 + 𝟏
e) 𝒚 = −𝒙 + 𝟏
AULA 05 – CÁLCULO I 96
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correta.
a) 𝑴
b) −𝑴
c) 𝟐𝑴
d) −𝟐𝑴
e) 𝟎
Sabendo que o 𝒈𝒓(𝒒(𝒙)) > 𝒈𝒓(𝒓(𝒙)) e 𝒑′(𝒙) indica a primeira derivada de 𝒑(𝒙), assinale a opção
que apresenta o polinômio 𝒓(𝒙).
a) 𝒓(𝒙) = −𝟗𝒙 + 𝟗
e) 𝒓(𝒙) = −𝟏𝟔𝒙 + 𝟗
Sabendo que 𝒇 é uma função definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝒙 e que 𝑫 é o domínio de 𝒇, é correto afirmar
que:
𝟏
a) 𝒇 possui um máximo global em 𝒙 = 𝒆 em 𝑫.
𝟐
𝟏
b) 𝒇 possui um mínimo local em 𝒙 = 𝒆𝟐 em 𝑫.
AULA 05 – CÁLCULO I 97
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𝟏
c) 𝒇 possui um máximo local em 𝒙 = 𝒆 em 𝑫.
𝟏
d) 𝒇 possui um mínimo global em 𝒙 = 𝒆 em 𝑫.
Seja a curva determinada pelo lugar geométrico dos centros das circunferências do ℝ𝟐 , que
tangenciam a reta 𝒙 = 𝟐 e passam pelo ponto (𝟔, 𝟒). Sendo assim, a reta tangente a essa curva pelo
ponto (𝟔, 𝟖) possui equação:
a) 𝒚 − 𝟖 = 𝟎
b) 𝒙 + 𝒚 − 𝟔 = 𝟎
c) 𝒙 + 𝒚 − 𝟏𝟒 = 𝟎
d) 𝒙 − 𝒚 + 𝟐 = 𝟎
e) 𝒙 − 𝒚 + 𝟒 = 𝟎
Seja a função real 𝒇: [𝟐, 𝟒] → ℝ, definida por 𝒇(𝒙) = 𝟎, 𝟓𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟏𝟎 e o retângulo 𝑨𝑩𝑶𝑪, com
𝑨(𝒕, 𝒇(𝒕)), 𝑩(𝟎, 𝒇(𝒕)), 𝑶(𝟎, 𝟎) e 𝑪(𝒕, 𝟎), onde 𝒕 ∈ [𝟐, 𝟒]. Assinale a opção que corresponde ao
menor valor da área do retângulo 𝑨𝑩𝑶𝑪.
a) 𝟖
𝟏𝟓
b) 𝟐
𝟐𝟎𝟎
c) 𝟐𝟕
𝟓𝟎
d) 𝟗
𝟐𝟎
e) 𝟑
Seja 𝒇: ℝ → ℝ. Assinale a opção que representa 𝒇(𝒙) que torna a inclusão 𝒇(𝑨) ∩ 𝒇(𝑩) ⊂ 𝒇(𝑨 ∩ 𝑩)
verdadeira para todo conjunto 𝑨 e 𝑩, tais que 𝑨, 𝑩 ⊂ ℝ.
a) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝒙 𝐜𝐨𝐬(𝒙)
b) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏(𝒙)
AULA 05 – CÁLCULO I 98
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c) 𝒇(𝒙) = 𝟏𝟕𝒆𝒙
a) 𝟎
b) 𝟏
c) 𝟐
d) 𝟑
e) Infinitas.
a) crescente.
b) decrescente.
e) convexa.
Seja 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝓵𝐧 (𝒙), 𝒙 > 𝟎. Sabendo que 𝒇 admite função inversa 𝒈, calcule 𝒈"(𝟏) e assinale a
opção correta.
𝟏
a) 𝟐
𝟏
b) 𝟒
𝟏
c) 𝟔
𝟏
d) 𝟖
AULA 05 – CÁLCULO I 99
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𝟏
e) 𝟏𝟎
A figura abaixo mostra o esboço do gráfico que representa a função real 𝒇 ∀𝒙 ∈ ]𝒂, 𝒃[
a)
b)
c)
d)
e)
Sejam 𝑨, 𝑩, 𝑪, 𝑫 e 𝑿 pontos de ℝ𝟑 . Considere o tetraedro 𝑨𝑩𝑪𝑫 e a função real 𝒇, dada por 𝒇(𝒙) =
𝒙𝟑 −𝟏 → →
⃗⃗⃗⃗⃗ + 𝑨𝑫) pertença ao plano
. Sabendo que o número real 𝒎 é o valor para que 𝑿 = 𝑨 + 𝒎 (𝑨𝑩 − 𝑨𝑪
𝒙−𝟒 𝟑 𝟐
𝑩𝑪𝑫, calcule 𝒇′(−𝒎) e assinale a opção correta.
𝟏
a) 𝟐
𝟏
b) 𝟑
𝟏
c) 𝟒
𝟏
d) 𝟓
𝟏
e) 𝟔
Uma partícula se desloca da direita para a esquerda ao longo de uma parábola 𝒚 = √−𝒙, de modo
que a sua coordenada 𝒙 (medida em metros) diminua a uma velocidade de 8m/s. É correto afirmar
que a taxa de variação de ângulo de inclinação 𝜽, em rad/s, da reta que liga a partícula à origem,
quando 𝒙 = −𝟒, vale
𝟑
a) 𝟐
𝟐
b) 𝟓
𝟑
c) 𝟒
𝟏
d) 𝟓
𝟒
e) 𝟑
Seja 𝒇 a função da variável real 𝒙, definida por 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙𝟑 − 𝟑𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 + 𝟒. O máximo relativo de
𝒇 vale:
𝟒+√𝟑
a) 𝟐
𝟒−√𝟑
b) 𝟐
𝟑√𝟑−𝟒
c) 𝟐
𝟒+𝟑√𝟑
d) 𝟐
𝟑√𝟑
e) 𝟒 + 𝟐
Assinale a opção que apresenta o intervalo onde a função 𝒇, de variável real, definida por 𝒇(𝒙) =
𝒙𝒆𝟐𝒙 , é côncava para cima
a) [−𝟐, −𝟏[
b)] − 𝟏, +∞[
c) [−𝟏, +∞[
d) ] − ∞, −𝟏[
𝟏
e) ] − 𝟐 , +∞[
A curva plana 𝑪 é representada pelo gráfico da função real 𝒇(𝒙) = 𝒙𝐜𝐨𝐬 𝒙 e tem uma reta tangente
no ponto de abscissa 𝒙 = 𝝅. Essa reta tangente, o eixo 𝒚 e o arco de curva 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝝅𝒙 = 𝟎
situado abaixo do eixo 𝒙, determinaram uma região 𝑹, cuja área vale
a) 𝝅(𝝅 + 𝟏)
𝝅𝟐 𝟒
b) (𝝅 − 𝝅)
𝟐
𝝅𝟐 𝟒
c) (𝝅 + 𝝅)
𝟐
𝝅𝟐 𝟒
d) (𝝅 + 𝝅𝟐 )
𝟐
e) 𝝅(𝝅 + 𝟐)
Um cilindro circular reto tem área total 𝑨, raio da base 𝑹 e altura 𝒉. Se o volume máximo desse
cilindro é expresso por um número real 𝒎 e a função 𝒇 da variável real 𝒙 é definida por 𝒇(𝒙) =
𝟏
(𝟐𝝅𝒙𝟐 )𝟑 + 𝟏, pode-se dizer que 𝒇(𝒎) vale:
𝟏
a) 𝟑 𝑨
b) 𝑨 + 𝟑
𝟏
c) 𝟑 (𝑨 + 𝟑)
𝟏
d) 𝟑 (𝑨 − 𝟑)
√𝟐
e) 𝑨 +𝟏
𝟑
Um gerador de corrente direta tem uma força eletromotriz de 𝑬 volts e uma resistência interna de
𝒓 𝒐𝒉𝒎𝒔. 𝑬 e 𝒓 são constantes. Se 𝑹 𝒐𝒉𝒎𝒔 é a resistência externa, a resistência total é
𝑬𝟐 𝑹
(𝒓 + 𝑹) 𝒐𝒉𝒎𝒔 e, se 𝑷 é a potência, então 𝑷 = . Sendo assim, qual é a resistência externa que
(𝒓+𝑹)𝟐
consumirá o máximo de potência?
a) 𝟐𝝅
b) 𝒓 + 𝟏
𝒓
c) 𝟐
d) 𝒓
e) 𝒓(𝒓 + 𝟑)
As curvas representantes dos gráficos de duas funções de variável real 𝒚 = 𝒇(𝒙) e 𝒚 = 𝒈(𝒙)
interceptam-se em um ponto 𝑷𝟎 (𝒙𝟎 , 𝒚𝟎 ), sendo 𝒙𝟎 ∈ 𝑫(𝒇) ∩ 𝑫(𝒈). É possível definir o ângulo
formado por essas duas curvas no ponto 𝑷𝟎 como sendo o menor ângulo formado pelas retas
tangentes àquelas curvas no ponto 𝑷𝟎 . Se 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟏, 𝒈(𝒙) = 𝟏 − 𝒙𝟐 e 𝜽 é o ângulo entre as
curvas na interseção de abscissa positiva, então, pode-se dizer que o valor da expressão
𝟏
𝟓𝝅 𝟕𝝅 𝟐
[(√𝟔 − √𝟐)𝒔𝒆𝒏 ( 𝟏𝟐 ) + 𝒄𝒐𝒔𝟐𝜽 − 𝐜𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐜 ( 𝟔 )] é
√𝟖𝟐
a) 𝟓
√𝟐
b) 𝟑 𝟓
𝟔𝟖
c) 𝟐𝟓
𝟕
d) 𝟐𝟓
√𝟏𝟕
e) 𝟐 𝟓
O ângulo que a reta normal à curva C, definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝒙−𝟏 , no ponto 𝒑(𝟐, 𝟐), faz com a reta
𝒓: 𝟑𝒙 + 𝟐𝒚 − 𝟓 = 𝟎 é
𝟏
a) 𝜽 = 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ((𝟓 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐) (𝟏𝟑(𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧𝟐 𝟐)−𝟐 ))
𝟏
b) 𝜽 = 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ((𝟓 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐) (𝟏𝟑(𝟐 − 𝟒 𝐥𝐧 𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧𝟐 𝟐)−𝟐 ))
𝟏
c) 𝜽 = 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ((𝟓 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐) (𝟏𝟑(𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐 − 𝟒 𝐥𝐧𝟐 𝟐)−𝟐 ))
𝟏
−
𝟐 𝟐
d) 𝜽 = 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ((𝟓 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐) (𝟏𝟑(𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐)) )
𝟏
−
𝟐
e) 𝜽 = 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ((𝟓 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐) (𝟏𝟑(𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧𝟐 𝟐)))
a)
b)
c)
d)
e)
A concentração de um certo remédio no sangue, 𝒕 horas após sua administração, é dada pela
𝟏𝟎𝒕
fórmula 𝒚(𝒕) = (𝒕+𝟏)𝟐, 𝒕 ≥ 𝟎. Em qual dos intervalos abaixo a função 𝒚(𝒕) é crescente?
a) 𝒕 ≥ 𝟎
b) 𝒕 > 𝟏𝟎
c) 𝒕 > 𝟏
d) 𝟎 ≤ 𝒕 < 𝟏
𝟏
e)𝟐 < 𝒕 < 𝟏𝟎
Considere a função real de variável real 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 𝒆𝒙 . A que intervalo pertence à abscissa do ponto
de máximo local de 𝒇 em ] − ∞, +∞[ ?
a) [−𝟑, −𝟏]
b) [−𝟏, 𝟏[
𝟏
c) ]𝟎, 𝟐]
d) ]𝟏, 𝟐]
e) ]𝟐, 𝟒]
a) 𝟑𝟐𝒚 − 𝒙 = 𝟒𝟖
b) 𝒚 − 𝟐𝒙 = −𝟑𝟎
c) 𝟑𝟐𝒚 − 𝒙 = 𝟑𝟎𝟒𝟖
d) 𝒚 − 𝟑𝟐𝒙 = 𝟏𝟐
e) 𝒚 − 𝟐𝒙 = 𝟎
Considere a função real de variável real definida por 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙𝟒 − 𝟒𝒙𝟑 + 𝟓. É verdade afirmar que
Um ponto 𝑷(𝒙, 𝒚) move-se ao longo da curva plana de equação 𝒙𝟐 + 𝟒𝒚𝟐 = 𝟏, com 𝒚 > 𝟎. Se a
𝒅𝒙
abscissa 𝑿 está variando a uma velocidade 𝒅𝒕 = 𝒔𝒆𝒏𝟒𝒕, pode-se afirmar que a aceleração da
ordenada 𝒚 tem por expressão
(𝟏+𝒙𝟐 )𝒔𝒆𝒏𝟐 𝟒𝒕+𝟒𝒙𝟑 𝒄𝒐𝒔𝟒𝒕
a) 𝟖𝒚𝟑
𝒙𝟐 𝒔𝒆𝒏𝟒𝒕+𝟒𝒙𝒄𝒐𝒔𝟐 𝟒𝒕
b) 𝟏𝟔𝒚𝟑
𝒙𝟐 𝒔𝒆𝒏𝟒𝒕−𝟒𝒙𝒄𝒐𝒔𝟐 𝟒𝒕
d) 𝟖𝒚𝟑
Considere 𝒇 e 𝒇′, funções reais de variável real, deriváveis, onde 𝒇(𝟏) = 𝒇′ (𝟏) = 𝟏. Qual o valor da
derivada da função 𝒉(𝒙) = √𝒇(𝟏 + 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙) para 𝒙 = 𝟎 ?
a) −𝟏
𝟏
b) − 𝟐
c) 𝟎
𝟏
d) − 𝟑
e) 𝟏
a)
b)
c)
d)
e)
105. (EN/2021)
𝟐𝒙𝟐 −𝟐𝒙+𝟏
Seja a função 𝒇 definida por 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙𝟐
, assinale o ponto de inflexão do gráfico da função.
𝟑 𝟓
a) (𝟐 ; 𝟗)
𝟏
b) (𝟏; 𝟐)
𝟏
c) (𝟐 ; 𝟏)
𝟐 𝟓
d) (𝟑 ; 𝟖)
𝟓
e) (−𝟏; 𝟐)
106. (EN/2021)
Em uma pista plana quadrangular com 10m de lado, um corredor se encontra no vértice A e se
locomove com velocidade constante 4v em direção ao vértice B, outro corredor se encontra no
vértice D e se locomove com velocidade constante 3v em direção ao vértice A. Sabendo que os
corredores começaram a se locomover no mesmo instante de tempo, a menor distância, em metros,
registrada entre eles é igual a:
a) 𝟔
b) 𝟓√𝟐
c) 𝟕
d) 𝟖
e) 𝟖, 𝟓
107. (EN/2022)
𝟏
Seja a função 𝒇 definida por 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐧(𝒙𝟐 ) − 𝒙 + 𝒌, com 𝒙 ∈ ℝ∗− e 𝒌 ∈ ℝ. Sabendo que 𝒇 tem
apenas um zero real, o valor de 𝒌 é:
a) 𝟐 − 𝐥𝐧(𝟐)
b) 𝐥𝐧(𝟐) − 𝟐
c) 𝟐 − 𝐥𝐧(𝟒)
d) 𝐥𝐧(𝟒) − 𝟐
e) 𝐥𝐧(𝟒) − 𝟒
108. (EN/2022)
Seja 𝒇 uma função real e 𝒇′ e 𝒇′′ as derivadas de ordem um e dois, respectivamente. A figura abaixo
mostra parte dos gráficos de 𝒇, 𝒇′ e 𝒇′′ indicados pelas letras 𝒂, 𝒃 e 𝒄. Dessa forma, assinale a opção
que apresenta uma correspondência correta.
a) 𝒂 = 𝒇 e 𝒃 = 𝒇′′
b) 𝒄 = 𝒇′′ e 𝒂 = 𝒇′
c) 𝒄 = 𝒇′ e 𝒃 = 𝒇
d) 𝒂 = 𝒇′ e 𝒃 = 𝒇′′
e) 𝒂 = 𝒇 e 𝒄 = 𝒇′
109. (EN/2022)
Considere um triângulo ABC de modo que C esteja na origem do sistema cartesiano, A esteja no eixo
das abscissas com coordenada (x, 0), com x > 0, B esteja no primeiro quadrante e 𝜽 seja a medida
do ângulo 𝑨𝑪 ̂ 𝑩. Considere também que os comprimentos dos segmentos CB e AB sejam,
𝟏
respectivamente, 3 cm e 5 cm, e que 𝜽 varie a uma taxa constante de 𝟐 rad/s. Desse modo, assinale
𝝅
a opção que apresenta a velocidade do ponto A quando 𝜽 = 𝟐 rad.
𝟏
a) − 𝟐 𝒄𝒎/𝒔
𝟑
b) 𝟒 𝒄𝒎/𝒔
𝟏
c) 𝟐 𝒄𝒎/𝒔
𝟑
d) − 𝟐 𝒄𝒎/𝒔
𝟒
e) − 𝟑 𝒄𝒎/𝒔
110. (EN/2023)
a) 52,3 km/h
b) 55,4 km/h
c) 56,8 km/h
d) 59,3 km/h
e) 59,9 km/h
111. (EN/2023)
Um barco catamarã foi construído de forma que a parte central do casco possuo seção transversal
𝟏
modelada pela função 𝒇, definida por 𝒇(𝒙) = 𝟑 𝒙𝟒 − 𝟏, 𝟐𝒙𝟐 , com 𝒙 em metros, conforme
apresentado na figura abaixo.
A linha do convés encontra-se a 0,5 m do ponto alto P (distância vertical). Considerando apenas a
figura plana, a distância, em metros, do convés ao ponto mais baixo dó casco é igual a:
a) 1,08
b) 1,34
c) 1,58
d) 1,84
e) 2,08
112. (EN/2023)
𝟐
Sejam as funções 𝒇 e 𝒈 tais que 𝒇(𝒙) = 𝟓𝒙𝟒 − 𝟐𝒙𝟑 + 𝟐𝒙, 𝒈′ (𝒙) = 𝒙+𝟑 e 𝒈(𝟏) = 𝟎. O valor de
(𝒇𝒐𝒈)′(𝟏) é igual a:
a) 𝐥𝐧(𝟏𝟔)
b) 𝟓𝐥𝐧 (𝟒)
c) 0
d) 1
𝟏
e) 𝟐
113. (EFOMM/2022)
Seja a função real 𝒇 definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟑 + 𝒙 + 𝟐. Assinale a alternativa que indica o valor da
derivada da função inversa de 𝒇 em 𝒙 = 𝟎, isto é, (𝒇−𝟏 )′ (𝟎).
a) −𝟏
b) 𝟎
c) 𝟏
d) 𝟐
e) 𝟑
114. (EFOMM/2022)
a) 0
b) 1
c) 2
d) 4
e) 8
115. (EFOMM/2022)
Seja a pirâmide quadrangular regular ABCDE com aresta da base 𝟒√𝟐 e aresta lateral 𝟖. Considere
o prisma quadrangular regular interior à pirâmide. O prisma possui base inferior sobre a base da
pirâmide e os vértices da base superior estão sobre as arestas laterais da pirâmide, como sugere a
figura abaixo. O volume máximo do prisma é igual a
𝟓𝟏𝟐√𝟑
a) 𝟐𝟕
𝟏𝟐𝟖√𝟑
b) 𝟗
𝟐𝟓𝟔√𝟑
c) 𝟗
𝟔𝟒√𝟑
d) 𝟑
𝟐𝟓𝟔√𝟑
e) 𝟐𝟕
Gabarito
Limites
35. C
36. E
37. B
38. E
39. D
40. E
41. E
42. C
43. B
44. D
45. D
46. A
47. D
48. D
49. E
50. B
51. E
52. E
53. B
54. A
55. A
56. E
57. B
58. D
59. C
60. B
61. C
62. E
63. B
64. C
65. C
66. D
67. D
68. E
69. A
70. A
Derivadas
71. D
72. A
73. C
74. A
75. A
76. E
77. A
78. B
79. C
80. D
81. D
82. C
83. C
84. D
85. A
86. D
87. E
88. C
89. B
90. D
91. B
92. D
93. C
94. D
95. E
96. D
97. D
98. D
99. A
100. A
101. B
102. C
103. E
104. A
105. A
106. D
107. D
108. D
109. D
110. B
111. C
112. D
113. X
114. E
115. A
Resolução
Limites
35. (EFOMM/2021)
𝟓𝒙 −𝟒𝒙
O valor do limite 𝐥𝐢𝐦 𝟑𝒙 −𝟐𝒙 é dado por:
𝒙→𝟎
𝟓 𝟑
a) 𝐥𝐧 𝟒 − 𝐥𝐧 𝟐
𝟓
b) 𝐥𝐧 − 𝐥𝐧 𝟐
𝟑
𝟓
c) 𝐥𝐨𝐠 𝟑 𝟒
𝟐
𝟓
d) 𝟑
e) 1
Comentários
Perceba que o limite é uma indeterminação do tipo 0/0, logo podemos aplicar a regra de
L`Hospital.
Lembrando que
(𝑎 𝑥 )` = 𝑎 𝑥 ln 𝑎
Temos:
5
5𝑥 − 4𝑥 (5 𝑥 − 4 𝑥 )` 5𝑥 ln 5 − 4𝑥 ln 4 ln 5 − ln 4 ln (4)
lim = lim 𝑥 = lim 𝑥 = =
𝑥→0 3𝑥 − 2𝑥 𝑥→0 (3 − 2𝑥 )` 𝑥→0 3 ln 3 − 2𝑥 ln 2 ln 3 − ln 2 ln (3)
2
𝑥 𝑥
5 −4 5
∴ lim 𝑥 𝑥
= log 3
𝑥→0 3 − 2 24
Gabarito: C
36. (EFOMM/2021)
O valor do limite 𝐥𝐢𝐦(𝒆−𝒙 + 𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟑𝒙)) é dado por:
𝒙→∞
a) −𝟐
b) 𝟎
c) 𝟐
d) ∞
e) ∄
Comentários
Temos:
1
lim (𝑒 −𝑥 + 2 cos(3𝑥)) = lim (𝑒 −𝑥 ) + 2 lim (cos(3𝑥)) = lim ( ) + 2 lim (cos(3𝑥))
𝑥→∞ 𝑥→∞ 𝑥→∞ 𝑥→∞ 𝑒 𝑥 𝑥→∞
Note que cos(3𝑥) é uma função periódica e quando aplicamos o limite ao infinito ela fica
indeterminada e, portanto, não existe esse limite quando 𝑥 → ∞.
Gabarito: E
37. (EFOMM/2020)
a) 52
b) 56
c) 63
d) 70
e) 84
Comentários
Se o limite acima existe, então os limites do numerador e do denominador existem.
Observe que, para 𝑥 tentendo a 0, o denominador tende a 0. Portanto, se o limite do numerador
fosse qualquer número diferente de zero, o limite total tenderia ao infinito. Portanto, é necessário
que o limite do numerador seja 0:
3 3
lim √𝑎𝑥 + 𝑏 − 2 = 0 ⇒ √𝑏 − 2 = 0 ⇒ 𝑏 = 23 = 8
𝑥→0
𝒂 𝟑 𝟏 𝟕 𝒂 𝟕
⇒ ⋅√ 𝟐= ⇒ = ⇒𝒂=𝟕
𝟑 𝟖 𝟏𝟐 𝟏𝟐 𝟏𝟐
Logo:
𝒂𝒃 = 𝟕 ⋅ 𝟖 = 𝟓𝟔
Gabarito: B
38. (EFOMM/2020)
Seja 𝒇 uma função real definida por
𝒙𝟐 ; 𝒔𝒆 𝒙 ≤ −𝟐
𝒇(𝒙) = {𝒂𝒙 + 𝒃; 𝒔𝒆 − 𝟐 < 𝒙 < 𝟐
𝟐𝒙 − 𝟔; 𝒔𝒆 𝟐 ≤ 𝒙
com 𝒂, 𝒃 ∈ ℝ. Sabendo que os limites 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) e 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) existem, assinale a opção que
𝒙→+𝟐 𝒙→−𝟐
apresenta |𝒂 + 𝒃|.
𝟏
a) 𝟔
𝟏
b) 𝟓
𝟏
c) 𝟒
𝟏
d) 𝟑
𝟏
e) 𝟐
Comentários
Se os limites acima existem é porque os limites laterais associados existem e são iguais.
Para 𝑥 → +2, temos os seguintes limites laterais:
lim 𝑓(𝑥) = lim+ 𝑓(𝑥) ⇒ lim− 𝑎𝑥 + 𝑏 = lim+ 2𝑥 − 6
𝑥→2− 𝑥→2 𝑥→2 𝑥→2
⇒ 2𝑎 + 𝑏 = 4 − 6 = −2 ⇒ 2𝑎 + 𝑏 = −2
Para 𝑥 → −2 temos os seguintes limites laterais:
lim 𝑓 (𝑥) = lim + 𝑓 (𝑥) ⇒ lim − 𝑥² = lim + 𝑎𝑥 + 𝑏
𝑥→−2− 𝑥→−2 𝑥→−2 𝑥→−2
⇒ 4 = −2𝑎 + 𝑏
Assim, somando as equações emolduradas:
2𝑏 = 2 ⇒ 𝑏 = 1
3
⇒ 2𝑎 = −2 − 1 = −3 ⇒ 𝑎 = −
2
3 1
⇒ |𝑎 + 𝑏| = |− + 1| =
2 2
Gabarito: E
39. (EFOMM/2019)
b) +∞.
c) −∞.
d) 𝟎, 𝟓
e) zero.
Comentários
Reescrevendo a expressão:
𝑥−1 𝑥−1 1
( ) = =
𝑥2 − 1 (𝑥 − 1)(𝑥 + 1) 𝑥 + 1
𝒙−𝟏 𝟏 𝟏
⇒ 𝐥𝐢𝐦 ( 𝟐 ) = 𝐥𝐢𝐦 =
𝒙→𝟏 𝒙 − 𝟏 𝒙→𝟏 𝒙 + 𝟏 𝟐
Gabarito: D
40. (EFOMM/2018)
Os valores de 𝑨, sabendo-se que a função abaixo é contínua para todos os valores de 𝒙, será
𝑨𝟐 𝒙 − 𝑨, 𝒙≥𝟑
𝒇(𝒙) = {
𝟒, 𝒙<𝟑
𝟏
a) 𝟏 ou − 𝟐
b) 𝟏 ou −𝟐
c) 𝟐 ou 𝟒
𝟑
d) 𝟐 ou 𝟒
𝟒
e) −𝟏 ou 𝟑
Comentários
Se a função é contínua para todos os reais, então ela deve ser contínua para:
1. 𝑥 < 3. Isso é fato, pois é uma função constante 𝑓 (𝑥) = 4 e, portanto, contínua.
2. 𝑥 > 3. Isso é fato, pois para esses valores a função é 𝑓 (𝑥) = 𝐴²𝑥 − 𝐴, que é contínua.
3. 𝑥 = 3. Esse caso é especial, pois temos duas expressões antes e depois do 𝑥 = 3.
Portanto, para que a função seja contínua, os limites laterais precisam existir e precisam
ser iguais à função naquele ponto:
𝑓 (3) = 3𝐴2 − 𝐴
Veja que não importa se nos aproximamos de 0 pela direita ou pela esquerda (x>0 ou x<0,
respectivamente), o numerador sempre vai tender a 1 e o denominador vai tender a 0 positivo
(pois está elevado ao quadrado). Portanto, o limite será realmente +∞. Verdadeira.
Assim, 𝐼𝐼 𝑒 𝐼𝐼𝐼 são verdadeiras, apenas.
Gabarito: E
42. (EFOMM/2017)
𝟓𝒙𝟑 −𝟏𝟎𝒙𝟐
Para que a função seja 𝒇(𝒙) = { 𝒙−𝟐 , 𝒙 ≠ 𝟐 contínua, para todo valor de 𝒙, qual será o valor
𝒌, 𝒙 = 𝟐
de 𝒌?
a) 𝟐
b) 𝟏𝟎
c) 𝟐𝟎
d) 𝟒𝟎
e) 𝟓𝟎
Comentários
Veja que a função é contínua para qualquer valor de 𝑥 ≠ 2, pois para esses valores 𝑓 é uma
função racional definida em todo o ℝ − {2}. Assim, basta analisarmos a continuidade da função
para 𝑥 = 2.
Uma função é contínua em um ponto 𝑥 = 𝑝 do seu domínio se, e somente se:
lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑝)
𝑥→𝑝
Analisando a 𝑓(𝑥):
5𝑥 3 − 10𝑥² 5𝑥²(𝑥 − 2)
𝑓 (𝑥 ) = = = 5𝑥²
𝑥−2 𝑥−2
Portanto:
lim 𝑓 (𝑥) = lim 5𝑥² = 5 ⋅ 22 ⇒ lim 𝑓 (𝑥) = 20 = 𝑘
𝑥→2 𝑥→2 𝑥→2
Gabarito: C
43. (EFOMM/2016)
𝟐−√𝟒−𝒕
O valor de 𝐥𝐢𝐦 é:
𝒕→𝟎 𝒕
a) 𝟏
𝟏
b) 𝟒
𝟏
c) 𝟑
𝟏
d) 𝟐
e) 𝟐
Comentários
Pelas alternativas, vemos que esse limite existe e converge para algum valor. Então vamos
manipular a expressão para achar o limite:
2
2 − √4 − 𝑡 2 − √4 − 𝑡 2 + √4 − 𝑡 4 − (√4 − 𝑡) 𝑡 1
= ⋅ = = =
𝑡 𝑡 2 + √4 − 𝑡 𝑡(2 + √4 − 𝑡) 𝑡(2 + √4 − 𝑡) 2 + √4 − 𝑡
2 − √4 − 𝑡 1
⇒ =
𝑡 2 + √4 − 𝑡
Veja que não há indeterminação na expressão da direita, pois quando t vai para 0, o
numerador continua em 1 e o denominador vai para 4. Assim:
2 − √4 − 𝑡 1 1
⇒ lim = lim =
𝑡→0 𝑡 𝑡→0 2 + √4 − 𝑡 4
Gabarito: B
44. (EFOMM/2015)
𝒙+𝟏 𝒙
Sabendo-se que 𝒂 = 𝐥𝐢𝐦 (𝒙−𝟏) , pode-se afirmar que o ângulo 𝜽, em radianos, tal que 𝒕𝒈𝜽 =
𝒙→+∞
𝑰𝒏 𝒂 − 𝟏, é
𝝅
a) − 𝟒
𝝅
b) − 𝟐
𝟑𝝅
c) 𝟒
𝝅
d) 𝟒
𝝅
e) 𝟐
Comentários
Analisando o limite dado:
𝑥
𝑥 𝑥 𝑥
𝑥+1 𝑥−1+2 2 1
lim ( ) = lim ( ) = lim (1 + ) = lim (1 + )
𝑥→+∞ 𝑥 − 1 𝑥→+∞ 𝑥−1 𝑥→+∞ 𝑥−1 𝑥→+∞ 𝑥−1
( )
2
Veja que:
𝑥+1 2
lim ( ) = lim (1 + )=1
𝑥→+∞ 𝑥 − 1 𝑥→+∞ 𝑥−1
Se 𝑎 existe e é finito, então o limite dado converge. Dividindo ambos os lados pelo limite
mostrado, temos:
𝑥+1 𝑥
𝑎 lim ( ) 𝑎 𝑥 + 1 𝑥−1
𝑥→+∞ 𝑥 − 1
= ⇒ = lim ( )
𝑥+1 1 𝑥+1 1 1 𝑥→+∞ 𝑥 − 1
lim ( ) lim ( )
𝑥→+∞ 𝑥 − 1 𝑥→+∞ 𝑥 − 1
A propriedade usada acima (divisão dos limites é o limite da divisão) só pode ser usada se
os limites convergirem (e o denominador não converge para zero), e estamos usando essa
hipótese, já que na maioria das questões nós nos asseguramos disso.
1 𝑢
√𝑎 = lim (1 + ) = 𝑒
𝑢→+∞ 𝑢
O limite acima é um limite fundamental que o aluno deve ter conhecimento. Assim:
√𝑎 = 𝑒 ⇒ 𝑎 = 𝑒 2 ⇒ ln 𝑎 = 2
𝜋
⇒ 𝑡𝑔 𝜃 = ln 𝑎 − 1 = 2 − 1 = 1 ⇒ 𝜃 =
4
Gabarito: D
45. (EFOMM/2013)
𝟏 𝟏
O valor do 𝐥𝐢𝐦+ (𝒙 − 𝒙𝟐 +𝒙) é:
𝒙→𝟎
a) −𝟐.
b) −𝟏.
c) 𝟎.
d) 𝟏.
e) 𝟐.
Comentários
Calculando
1 1 𝑥+1 1 𝑥+1−1
lim+ ( − 2 ) = lim+ ( − ) = lim+ ( )
𝑥→0 𝑥 𝑥 +𝑥 𝑥→0 𝑥 (𝑥 + 1) 𝑥 (𝑥 + 1) 𝑥→0 𝑥 (𝑥 + 1)
1 1 𝑥 1
⇒ lim+ ( − 2 ) = lim+ ( ) = lim+ ( )=1
𝑥→0 𝑥 𝑥 +𝑥 𝑥→0 𝑥 (𝑥 + 1) 𝑥→0 𝑥+1
Gabarito: D
46. (EFOMM/2013)
b) −𝟐.
c) 𝟑.
d) 𝟐.
𝟏
e) 𝟐.
Comentários
Se a função tem assíntota horizontal, então a função deve convergir, pra 𝑥 → ∞ ou 𝑥 →
−∞.
Analisando para 𝑥 → ∞:
lim 𝑓(𝑥) = lim (𝑥 − 3)2 ⋅ 𝑒 𝑥 = ∞
𝑥→∞ 𝑥→∞
Claramente a função acima diverge para valores tão grande quanto queiramos. Agora
analisando para 𝑥 → −∞:
(𝑥 − 3)2
lim 𝑓 (𝑥) = lim
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑒 −𝑥
Veja que o limite acima é uma indeterminação, pois o numerador tende ao infinito, bem
como o denominador. Aplicando L’Hospital duas vezes:
(𝑥 − 3)2 2(𝑥 − 3) 2
lim = lim = lim =0
𝑥→−∞ 𝑒 −𝑥 𝑥→−∞ −𝑒 −𝑥 𝑥→−∞ 𝑒 −𝑥
Assim, vemos que a função tende a 0 para 𝑥 tendendo ao menos infinito. Portanto, a reta
assíntota horizontal é 𝑦 = 0. Então a função intersecta 𝑦 = 0:
𝑓 (𝑥 ) = 0 ⇒ (𝑥 − 3)2 ⋅ 𝑒 𝑥 = 0 ⇒ 𝑥 = 3
Portanto o ponto de interseção é:
𝑃 = (𝑎, 𝑏) = (3,0)
2𝑎
⇒ 𝑎2 + 𝑏 ⋅ 𝑒 𝑠𝑒𝑛 − 4𝑎 = 9 − 12 = −3
Gabarito: A
47. (EFOMM/2010)
Seja 𝒇 uma função de domínio 𝑫(𝒇) = ℝ − {𝒂}. Sabe-se que o limite de 𝒇(𝒙), quando 𝒙 tende a 𝒂,
é 𝑳 e escreve-se 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝑳, se para todo 𝜺 > 𝟎, existir 𝜹 > 𝟎, tal que, se 𝟎 < |𝒙 − 𝒂| < 𝜹 então
𝒙→𝒂
|𝒇(𝒙) − 𝑳| < 𝜺.
III. Sabemos que, da propriedade de produto dos limites que, se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 e
𝑥→𝑎
lim 𝑔(𝑥) = 𝑀, então:
𝑥→𝑎
lim 𝑓 (𝑥)𝑔(𝑥) = 𝐿𝑀
𝑥→𝑎
Assim, vemos que o limite do produto existe. Se agora usarmos o mesmo princípio, com
dois limites iguais a lim 𝑓(𝑥)𝑔(𝑥) = 𝐿𝑀 e
𝑥→𝑎
Ainda:
lim [𝑓 (𝑥)𝑔(𝑥)]2 ⋅ 𝑓 (𝑥)𝑔(𝑥) = (𝐿𝑀)2 ⋅ 𝐿𝑀 = (𝐿𝑀)3
𝑥→𝑎
Podemos fazer isso indefinidamente, para qualquer expoente natural 𝑛, por indução:
lim [𝑓(𝑥)𝑔(𝑥)]𝑛−1 ⋅ 𝑓 (𝑥)𝑔(𝑥) = (𝐿𝑀)𝑛−1 ⋅ 𝐿𝑀
𝑥→𝑎
Gabarito: D
48. (EFOMM/2009)
A equação 𝟐−𝒙 + 𝐜𝐨𝐬(𝝅 − 𝒙) = 𝟎 tem quantas raízes no intervalo [𝟎, 𝟐𝝅]?
a) Zero.
b) Uma.
c) Duas.
d) Três.
e) Quatro.
Comentários
Queremos as raízes da equação 2−𝑥 + cos(𝜋 − 𝑥) = 0 ⇒ 2−𝑥 = − cos(𝜋 − 𝑥). Assim,
para saber quantas soluções existem, basta construirmos os gráficos de 2−𝑥 e − cos(𝜋 − 𝑥) e
vermos quantas vezes se cruzam no intervalo dado.
Traçando os gráficos das funções acima no intervalo de [0, 2𝜋], sabendo que a função 2−𝑥
tende a 0 para 𝑥 tendendo a infinito, e diverge para 𝑥 tendendo a menos infinito. Além disso, a
função − cos(𝜋 − 𝑥) é periódica no intervalo dado:
Veja que ambas as funções para 𝑥 = 0 passam pelo ponto (0,1), pois:
20 = 1
−cos(𝜋 − 0) = −(−1) = 1
Assim, essa é uma raiz. As demais são vistas na construção dos gráficos das funções entre
o intervalo dado. Vemos então que temos 3 interseções ao todo, totalizando 3 raízes da equação
dada no intervalo de [0,2𝜋].
Gabarito: D
49. (EFOMM/2006)
√𝒙−𝟏
O valor limite 𝐥𝐢𝐦 { 𝒙−𝟏 }, é
𝒙→𝟏
𝟏
a) − 𝟒
𝟏
b) − 𝟐
c) 𝟎
𝟏
d) 𝟒
𝟏
e) 𝟐
Comentários
Calculando o limite:
√𝑥 − 1 √𝑥 − 1 1 1
lim { } = lim = lim =
𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 (√𝑥 − 1)(√𝑥 + 1) 𝑥→1 √𝑥 + 1 2
Gabarito: E
50. (EFOMM/2006)
𝟏 𝟏
( )−( )
𝒙 𝟐
O valor do limite 𝐥𝐢𝐦 é
𝒙→𝟐 𝒙𝟐 −𝟒
𝟏
a) − 𝟖
𝟏
b) − 𝟏𝟔
c) 𝟎
𝟏
d) 𝟏𝟔
𝟏
e) 𝟖
Comentários
1 1 2 𝑥
( )−( ) ( )−( )
lim 𝑥 2 2 = lim 2𝑥 2𝑥 = lim − 1 ⋅ ( 𝑥 − 2 ) = lim − 1 ⋅ ( 𝑥−2
)
𝑥→2 𝑥 − 4 𝑥→2 𝑥2 − 4 𝑥→2 2𝑥 𝑥 2 − 4 𝑥→2 2𝑥 (𝑥 − 2)(𝑥 + 2)
1 1
( )−( ) 1 1
⇒ lim 𝑥 2 2 = lim − =−
𝑥→2 𝑥 − 4 𝑥→2 2𝑥 (𝑥 + 2) 16
Gabarito: B
51. (EFOMM/2005)
𝟑𝒙𝟑 −𝟓𝒙𝟐 +𝒙+𝟏
Determine 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟏 𝟐𝒙𝟑 −𝟑𝒙𝟐 +𝟏
a) 𝟏
b) ∞
c) 𝒆
𝟑
d) 𝟒
𝟒
e) 𝟑
Comentários
Veja que 𝑥 = 1 é raiz tanto do numerador quanto do denominador. Portanto, vamos
fatorar essas expressões para podermos simplificar o cálculo do limite:
3𝑥 3 − 5𝑥 2 + 𝑥 + 1 3𝑥 2 (𝑥 − 1) − 2𝑥 (𝑥 − 1) − (𝑥 − 1) 3𝑥 2 − 2𝑥 − 1
lim = lim = lim
𝑥→1 2𝑥 3 − 3𝑥 2 + 1 𝑥→1 2𝑥 2 (𝑥 − 1) − (𝑥 − 1)(𝑥 + 1) 𝑥→1 2𝑥 2 − 𝑥 − 1
𝟑
(𝒙+ √𝟏−𝒙𝟑 )
Determine o valor do limite 𝐥𝐢𝐦 e assinale a opção correta.
𝒙→−∞ 𝟐
a) −∞
b) +∞
c) 𝟏
d) 𝟎, 𝟓
e) 𝒛𝒆𝒓𝒐
Comentários
Vamos escrever o limite de outra maneira, para facilitar o cálculo, pensando na fatoração:
(𝑎3 + 𝑏3 ) = (𝑎 + 𝑏)(𝑎2 − 𝑎𝑏 + 𝑏2 )
Chamando o limite que queremos calcular de 𝐿:
2 3 3 3 2 3
(𝑥 + √1 − 𝑥 3 ) (𝑥 − 𝑥 √1 − 𝑥 + √(1 − 𝑥 ) )
3 3
(𝑥 + √1 − 𝑥 3 )
L = lim = lim [ ⋅ ]
𝑥→−∞ 2 𝑥→−∞ 2 3 3
(𝑥 2 − 𝑥 √1 − 𝑥 3 + √(1 − 𝑥 3 )2 )
3 3
𝑥 3 + (√1 − 𝑥 3 ) 𝑥3 + 1 − 𝑥3
⇒ 𝐿 = lim [ 3 3
] = lim 3 3
𝑥→−∞ 𝑥→−∞
2 (𝑥 2 − 𝑥 √1 − 𝑥 3 + √(1 − 𝑥 3 )2 ) 2 (𝑥 2 − 𝑥 √1 − 𝑥 3 + √(1 − 𝑥 3 )2 )
1
⇒ 𝐿 = lim 3 3
𝑥→−∞
2 (𝑥 2 − 𝑥 √1 − 𝑥 3 + √(1 − 𝑥 3 )2 )
Veja que, agora o denominador diverge para mais infinito quando 𝑥 → −∞:
2
3 3
3 1 3 1
2 (𝑥 − 𝑥 √1 − 𝑥 3 + √(1 − 𝑥 3 )2 ) = 2𝑥 2 (1 + √1 −
2 √
+ ( 3 − 1) )
𝑥3 𝑥
Portanto:
1 1
𝐿 = lim = =0
𝑥→−∞ 3 3
2 (𝑥 2 − 𝑥 √1 − 𝑥 3 + √(1 − 𝑥 3 )2 ) ∞
Gabarito: E
53. (Escola Naval/2017)
Sejam 𝒈 e 𝒇 funções reais, determine a área da região limitada pelo eixo 𝒚, por 𝒈(𝒙) = −|𝒙 − 𝟑| +
𝟑
𝟒 e pela assíntota de 𝒇(𝒙) = √𝒙𝟑 − 𝒙𝟐 e assinale a opção correta.
𝟏𝟑
a) 𝟒
𝟒𝟎
b) 𝟗
c) 𝟕
𝟖𝟏
d) 𝟏𝟔
e) 𝟗
Comentários
Escrevendo melhor a função 𝑔:
−𝑥 + 7, 𝑥 ≥ 3
𝑔 (𝑥 ) = {
𝑥 + 1, 𝑥 < 3
Calculando a assíntota 𝑟 de 𝑓(𝑥), tal que 𝑟: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏. Pela definição da reta assíntota a
uma função, podemos calcular o seu coeficiente angular 𝑎:
3
𝑓 (𝑥 ) √𝑥 3 − 𝑥 2 3 𝑥3 𝑥2 3 1
𝑎 = lim = lim = lim √ 3 − 3 = lim √1 − = 1
𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥
Perceba que, para 𝑥 → −∞, o resultado seria o mesmo, pois 1/𝑥 tenderia para 0 da mesma
forma. Assim, o coeficiente angular da reta assíntota é 1. Para calcular o coeficiente linear 𝑏:
lim (𝑓 (𝑥) − 𝑎𝑥) = 𝑏
𝑥→+∞
3
⇒ 𝑏 = lim ( √𝑥 3 − 𝑥 2 − 𝑥)
𝑥→+∞
3 3)
Lembrando da fatoração: (𝑎 − 𝑏 = (𝑎 − 𝑏)(𝑎2 + 𝑎𝑏 + 𝑏2 ):
3 3
3 3
(√(𝑥 3 − 𝑥 2 )2 + 𝑥 √𝑥 3 − 𝑥 2 + 𝑥 2 )
𝑏 = lim ( √𝑥 3 − 𝑥 2 − 𝑥) = lim [ √𝑥 3 − 𝑥 2 − 𝑥 ⋅ 3 3
]
𝑥→+∞ 𝑥→+∞
(√(𝑥 3 − 𝑥 2 )2 + 𝑥 √𝑥 3 − 𝑥 2 + 𝑥 2 )
3 3
(√𝑥 3 − 𝑥 2 ) − 𝑥 3 𝑥3 − 𝑥2 − 𝑥3
𝑏 = lim 3
= lim 3
𝑥→+∞ 3√(𝑥 3 − 𝑥 2 )2 + 𝑥 √𝑥 3 − 𝑥 2 + 𝑥 2 𝑥→+∞ 3√(𝑥 3 − 𝑥 2 )2 + 𝑥 √𝑥 3 − 𝑥 2 + 𝑥 2
−𝑥² −𝑥²
𝑏 = lim 3
= lim
𝑥→+∞ 3√(𝑥 3 − 𝑥 2 )2 + 𝑥 √𝑥 3 − 𝑥 2 + 𝑥 2 𝑥→+∞ 3
√ 1 2 3√ 1
𝑥2 ( (1 − ) + 1 − + 1)
𝑥 𝑥
1 1
⇒ 𝑏 = − lim =−
𝑥→+∞ 3 1 2 3√ 1 3
√
( (1 − ) + 1 − + 1)
𝑥 𝑥
1
⇒ 𝑟: 𝑦 = 𝑥 −
3
Traçando o gráfico dessas funções 𝑔(𝑥) e a reta assíntota:
Como as retas 𝐷𝐴 e 𝐸𝐹 são paralelas e possuem coeficiente angular 1, então significa que
o ângulo que fazem com a horizontal é 45°. Assim, fica fácil encontrar a medida de 𝐴𝐹, já que este
segmento é perpendicular à 𝐸𝐹:
𝐴𝐹 √2
= 𝑠𝑒𝑛 45° =
𝐷𝐸 2
1 4 4 √2 2√2
𝐷𝐸 = 1 + = ⇒ 𝐴𝐹 = ⋅ =
3 3 3 2 3
É fácil ver que:
𝐴𝐷 = 3√2
Logo, a área desejada é:
2
2√2
( )
𝐴𝐹 2 2√2 3 4 36 4 40
Á𝑟𝑒𝑎 = 𝐴𝐷 ⋅ 𝐴𝐹 + = 3√2 ⋅ + =4+ = + =
2 3 2 9 9 9 9
Gabarito: B
54. (Escola Naval/2017)
𝟑
√(𝒙+𝟑)𝟐 − 𝟑√𝟗 |𝒙𝟐 −𝟐|−|𝒙−𝟐| 𝟏
Se 𝑨 = 𝐥𝐢𝐦 , 𝑩 = 𝐥𝐢𝐦 e 𝑪 = 𝐥𝐢𝐦(𝒙 − 𝟏)𝟗 𝒔𝒆𝒏 ((𝒙−𝟏)𝟑 ) , então o valor de
𝐱→𝟎 𝒙 𝒙→𝟎 𝒙 𝒙→𝟏
𝑨𝟑𝑩 − 𝑪 é igual a
𝟖
a) 𝟑𝟒
𝟐 𝟏
b) 𝟑 −𝟑
√𝟑𝟒
𝟔𝟒
c) 𝟑𝟖
𝟔𝟒
d) 𝟑𝟖 − 𝟏
𝟖 𝟏
e) 𝟑𝟒 − 𝟑
Comentários
Para calcular o 𝐴, lembremos da fatoração 𝑎3 − 𝑏3 = (𝑎 − 𝑏)(𝑎2 + 𝑎𝑏 + 𝑏2 ). Se 𝑎 =
3 3
√(𝑥 + 3)2 e 𝑏 = √9:
3 3 3 3 3 3 3
√(𝑥 + 3)2 − √9 √(𝑥 + 3)2 − √9 √(𝑥 + 3)4 + √9(𝑥 + 3)2 + √92
𝐴 = lim = lim ⋅3 3
x→0 𝑥 x→0 𝑥 3
√(𝑥 + 3)4 + √9(𝑥 + 3)2 + √92
(𝑥 + 3)2 − 9 𝑥 (𝑥 + 6)
⇒ 𝐴 = lim 3 3 3
= lim 3 3 3
x→0 x→0
𝑥 (√(𝑥 + 3)4 + √9(𝑥 + 3)2 + √92 ) 𝑥 (√(𝑥 + 3)4 + √9(𝑥 + 3)2 + √92 )
𝑥+6 6 2
⇒ 𝐴 = lim 3 3 3
= 3 = 3
x→0
( √(𝑥 + 3)4 + √9(𝑥 + 3)2 + √92 ) 3√81 √81
2
⇒ 𝐴= 3
√34
Calculando 𝐵:
|𝑥 2 − 2| − |𝑥 − 2| |𝑥 2 − 2| − |𝑥 − 2| (|𝑥 2 − 2| + |𝑥 − 2|)
𝐵 = lim = lim ⋅
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 (|𝑥 2 − 2| + |𝑥 − 2|)
(𝑥 2 − 2)2 − (𝑥 − 2)2 𝑥 4 − 4𝑥 2 + 4 − 𝑥 2 + 4𝑥 − 4
𝐵 = lim = lim
𝑥→0 𝑥 (|𝑥 2 − 2| + |𝑥 − 2|) 𝑥→0 𝑥 (|𝑥 2 − 2| + |𝑥 − 2|)
3
𝑥 (𝑥 − 5𝑥 + 4)
= lim
𝑥→0 𝑥 (|𝑥 2 − 2| + |𝑥 − 2|)
𝑥 3 − 5𝑥 + 4 4
⇒ 𝐵 = lim 2
= =1
𝑥→0 |𝑥 − 2| + |𝑥 − 2| 4
Agora, calculando 𝐶:
1
𝐶 = lim(𝑥 − 1)9 𝑠𝑒𝑛 ((𝑥−1)3 )
𝑥→1
Veja que:
1
−1 ≤ 𝑠𝑒𝑛 ( )≤1
(𝑥 − 1)3
1
⇒ −(𝑥 − 1)9 ≤ (𝑥 − 1)9 𝑠𝑒𝑛 ( ) ≤ ( 𝑥 − 1)9
(𝑥 − 1)3
1
⇒ 0 ≤ lim(𝑥 − 1)9 𝑠𝑒𝑛 ( )≤0⇒0≤𝐶≤0
𝑥→1 (𝑥 − 1)3
Portanto, 𝐶 = 0 , pelo teorema do confronto, uma vez que a função 𝑠𝑒𝑛 é limitada.
Logo:
3⋅1
3𝐵
2 8
𝐴 − 𝐶 = (3 ) −0=
√34 34
Gabarito: A
55. (Escola Naval/2016)
𝒙
𝒙𝟐 +𝟓𝒙+𝟒
Sendo 𝒌 = 𝐥𝐢𝐦 (𝒙𝟐 −𝟑𝒙+𝟕) , então 𝓵𝒏(𝟐𝒌) + 𝒍𝒐𝒈𝟓 é igual a:
𝐱→+∞
𝟏
a) (𝟏 − 𝓵𝒏𝟏𝟎) 𝓵𝒏𝟐 + 𝟗
𝟏
b) (𝟏 + 𝓵𝒏𝟏𝟎) 𝓵𝒏𝟐 + 𝟕
𝟏
c) (𝟏 − 𝓵𝒏𝟏𝟎) 𝓵𝒏𝟐 − 𝟗
𝟏
d) (𝟏 + 𝓵𝒏𝟏𝟎) 𝓵𝒏𝟐 + 𝟗
𝟏
e) (𝟏 + 𝓵𝒏𝟏𝟎) 𝓵𝒏 𝟐 − 𝟕
Comentários
Calculando k:
𝑥 𝑥
𝑥 2 + 5𝑥 + 4 8𝑥 − 3
𝑘 = lim ( 2 ) = lim (1 + 2 )
x→+∞ 𝑥 − 3𝑥 + 7 x→+∞ 𝑥 − 3𝑥 + 7
𝑥(8𝑥−3)
𝑥 2 −3𝑥+7 𝑥 2 −3𝑥+7
8𝑥 − 3 8𝑥−3
⇒ 𝑘 = lim [(1 + ) ]
x→+∞ 𝑥 2 − 3𝑥 + 7
𝑥 2 −3𝑥+7
Fazendo 𝑢 = , temos o limite fundamental:
8𝑥−3
𝑥(8𝑥−3)
lim
1 𝑢 𝑥→+∞𝑥2 −3𝑥+7 lim
𝑥(8𝑥−3)
𝑘 = lim [(1 + ) ] = 𝑒 𝑥→+∞𝑥2 −3𝑥+7
u→+∞ 𝑢
Onde:
3 3
𝑥(8𝑥 − 3) 𝑥 2 (8 − ) (8 − )
lim 2 = lim 𝑥 = lim 𝑥 =8
𝑥→+∞ 𝑥 − 3𝑥 + 7 𝑥→+∞ 2 3 7 𝑥→+∞ 3 7
𝑥 (1 − + 2 ) (1 − + 2 )
𝑥 𝑥 𝑥 𝑥
⇒ 𝑘 = 𝑒8
ln 5 ln 10 − ln 2 1
⇒ ln 2𝑘 + log 5 = ln 2𝑒 8 + = ln 2 + ln 𝑒 8 + = ln 2 (1 − )+9
ln 10 ln 10 ln 10
Gabarito: A
56. (Escola Naval/2016)
Considere 𝒂 o menor arco no sentido trigonométrico positivo, para o qual a função real 𝒇, definida
por
𝒕𝒈 𝒙√𝟏 + 𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝒇(𝒙) = { , 𝒔𝒆 𝒙 ≠ 𝟎
𝒔𝒆𝒏 𝟐𝒙
𝐜𝐨𝐬 𝒂 , 𝒔𝒆 𝒙 = 𝟎
seja contínua em 𝒙 = 𝟎. Sendo assim, pode-se dizer que 𝒂 vale:
𝟑𝝅
a) 𝟒
𝝅
b) 𝟏𝟐
𝟓𝝅
c) 𝟒
𝝅
d) 𝟖
𝝅
e) 𝟒
Comentários
Para que a função seja contínua em 𝑥 = 0:
lim 𝑓 (𝑥) = 𝑓(0) = cos 𝑎
𝑥→0
√1 + cos 𝑥 √2
⇒ lim 𝑓 (𝑥) = lim =
𝑥→0 𝑥→0 2 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 2
√2 𝜋
⇒ cos 𝑎 = ⇒ 𝑎=
2 4
Gabarito: E
57. (Escola Naval/2015)
𝒕𝒈𝒙−𝒙 𝒙−𝒔𝒆𝒏𝒙
Calculando 𝐥𝐢𝐦 {𝒙−𝒔𝒆𝒏𝒙 + }
𝒙→𝟎 𝒕𝒈𝟑 𝒙
𝟕
a) 𝟑
𝟏𝟑
b) 𝟔
𝟓
c) 𝟐
𝟏𝟑
d) 𝟑
𝟕
e) 𝟔
Comentários
Considerando que esse limite existe, podemos separar o limite da soma como a soma dos
limites:
𝑡𝑔𝑥 − 𝑥 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑡𝑔𝑥 − 𝑥 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥
lim { + } = lim { } + lim { }
𝑥→0 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑡𝑔3 𝑥 𝑥→0 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑥→0 𝑡𝑔3 𝑥
Vamos calculá-los separadamente. Em ambos os limites da soma acima são
indeterminações do tipo 0/0. Assim, aplicando a Regra de L’Hospital no primeiro limite:
𝑡𝑔𝑥 − 𝑥 (𝑡𝑔𝑥 − 𝑥)′ 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 − 1 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 ⋅ (1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥)
lim = lim = lim = lim
𝑥→0 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑥→0 (𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 )′ 𝑥→0 1 − cos 𝑥 𝑥→0 1 − cos 𝑥
𝑡𝑔𝑥 − 𝑥 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 ⋅ (1 − 𝑐𝑜𝑠𝑥)(1 + cos 𝑥)
⇒ lim = lim = lim 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 ⋅ (1 + cos 𝑥) = 2
𝑥→0 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑥→0 1 − cos 𝑥 𝑥→0
𝟏
a) − 𝟒
𝟏
b) 𝟒
𝟏
c) 𝟖
𝟏
d) − 𝟖
e) 𝟎
Comentários
Calculando o limite:
√1 + 𝑥 − (1 − 2𝑎𝑥) √1 + 𝑥 − (1 − 2𝑎𝑥 ) √1 + 𝑥 + (1 − 2𝑎𝑥)
A = lim = lim ⋅
𝑥→0 𝑥2 𝑥→0 𝑥2 √1 + 𝑥 + (1 − 2𝑎𝑥)
2
(√1 + 𝑥) − (1 − 2𝑎𝑥 )2 1 + 𝑥 − 1 + 4𝑎𝑥 − 4𝑎2 𝑥 2
⇒ 𝐴 = lim = lim
𝑥→0 𝑥 2 [√1 + 𝑥 + (1 − 2𝑎𝑥 )] 𝑥→0 𝑥 2 [√1 + 𝑥 + (1 − 2𝑎𝑥 )]
1
𝑥 (1 + 4𝑎) − 4𝑎²𝑥² (1 + 4𝑎) − 4𝑎²
⇒ 𝐴 = lim 2 = lim 𝑥
𝑥→0 𝑥 [√1 + 𝑥 + (1 − 2𝑎𝑥 )] 𝑥→0 [√1 + 𝑥 + (1 − 2𝑎𝑥 )]
1
Perceba que, se anularmos o termo que multiplica no numerador, o limite acima vai
𝑥
passar a existir, uma vez que esse é o único termo que tenderia ao infinito na expressão. Assim,
queremos que:
1
1 + 4𝑎 = 0 ⇒ 4𝑎 = −1 ⇒ 𝑎 = −
4
Para esse valor de 𝑎, o limite se tornaria:
1 1 2 1
(1 + 4𝑎) − 4𝑎2 −4 (− ) −
𝐴 = lim 𝑥 = lim 4 = lim 4
𝑥→0 [√1 + 𝑥 + (1 − 2𝑎𝑥 )] 𝑥→0 1 𝑥→0 𝑥
[√1 + 𝑥 + (1 − 2 (− ) 𝑥)] [√1 + 𝑥 + (1 + )]
4 2
1
1
⇒𝐴=−4 =−
2 8
Gabarito: D
59. (Escola Naval/2014)
𝟐𝒙−𝒂
A função real de variável real 𝒇(𝒙) = 𝒃𝒙𝟐 +𝒄𝒙+𝟐, onde 𝒂, 𝒃, 𝒄 são constantes reais, possui as seguintes
propriedades:
O valor de 𝒂 + 𝒃 + 𝒄 é
a) −𝟐
b) −𝟏
c) 𝟒
d) 𝟑
e) 𝟐
Comentários
Se 𝑓 passa por (1,0), então esse ponto satisfazem a equação de 𝑓:
2−𝑎
𝑓 (1) = 0 ⇒ =0⇒ 𝑎=2
𝑏+𝑐+2
Agora, se 𝑦 = 1 é assíntota horizontal de 𝑓, então:
2𝑥 − 2
lim 𝑓 (𝑥) = 1 ⇒ lim =1
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑏𝑥 2 + 𝑐𝑥 + 2
2 2 2 2
𝑥2 ( − 2) ( − 2)
𝑥 𝑥 𝑥 𝑥
⇒ lim = 1 ⇒ lim =1
𝑥→+∞ 2 𝑐 2 𝑥→+∞ 𝑐 2
𝑥 (𝑏 + + 2 ) (𝑏 + + 2 )
𝑥 𝑥 𝑥 𝑥
Entretanto, se 𝑏 ≠ 0 o limite acima vai para 0, e não para 1. Portanto, 𝑏 = 0 . Assim,
calculando 𝑐 para que o limite acima seja 1:
2 2
2𝑥 − 2 𝑥 (2 − ) (2 − )
lim = 1 ⇒ lim 𝑥 = 1 ⇒ lim 𝑥 =1⇒2=1⇒ 𝑐=2
𝑥→+∞ 𝑐𝑥 + 2 𝑥→+∞ 2 𝑥→+∞ 2 𝑐
𝑥 (𝑐 + ) (𝑐 + )
𝑥 𝑥
Assim, 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 2 + 0 + 2 = 4
Gabarito: C
60. (Escola Naval/2014)
√𝟏+𝒔𝒆𝒏𝒙−√𝟏−𝒔𝒆𝒏𝒙
O valor de 𝐥𝐢𝐦 é
𝒙→𝟎 𝟐𝒙
a) −∞
𝟏
b) 𝟐
c) 𝟎
d) 𝟏
e) 𝟐
Comentários
Comentários
É dado que:
𝑥+𝑎 𝑥 𝑥 − 𝑎 + 2𝑎 𝑥 2𝑎 𝑥
lim ( ) = 𝑒 ⇒ lim ( ) = 𝑒 ⇒ lim (1 + ) =𝑒
x→+∞ 𝑥 − 𝑎 x→+∞ 𝑥−𝑎 x→+∞ 𝑥−𝑎
2𝑎𝑥
𝑥−𝑎 (𝑥−𝑎)
2𝑎 2𝑎
⇒ lim [(1 + ) ] =𝑒
x→+∞ 𝑥−𝑎
Entretanto, sabemos que:
𝑥−𝑎
2𝑎 2𝑎
lim (1 + ) =𝑒
x→+∞ 𝑥−𝑎
2𝑎𝑥
𝑥−𝑎 (𝑥−𝑎)
2𝑎 2𝑎 ( lim
2𝑎𝑥
)
⇒ lim [(1 + ) ] =𝑒 𝑥→+∞ 𝑥−𝑎 = 𝑒1
x→+∞ 𝑥−𝑎
2𝑎𝑥 2𝑎 1
⇒ lim = 1 ⇒ lim 𝑎 = 1 ⇒ 2𝑎 = 1 ⇒ 𝑎 =
𝑥→+∞ 𝑥 − 𝑎 𝑥→+∞ 1 − 2
𝑥
Gabarito: C
62. (Escola Naval/2013)
𝟏
𝟏 + 𝒆𝒙 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎
Sabendo que a função real 𝒇(𝒙) = {𝒙𝟐 +𝒙−𝒂 é contínua em 𝒙 = 𝟎, 𝒙 ∈ ℝ, qual é o valor de
𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟎
𝒙+𝟐
𝒂 𝒇𝟐 (𝟎)
, onde 𝒃 = ?
𝒃 𝟒
a) 𝟖
b) 𝟐
c) 1
𝟏
d) − 𝟒
e) −𝟖
Comentários
Se a função é contínua em 𝑥 = 0, então, pela definição de continuidade:
02 + 0 − 𝑎 𝑎
lim− 𝑓 (𝑥) = 𝑓 (0) = =−
𝑥→0 0+2 2
1
⇒ lim− 1 + 𝑒 𝑥 = 1
𝑥→0
a) √𝟐
b) −√𝟐
√𝟐
c) 𝟐
√𝟐
d) − 𝟐
e) 𝟎
Comentários
𝑠𝑒𝑛2𝑥 − 𝑐𝑜𝑠2𝑥 − 1
limπ
x→
4
cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥
Sabendo que:
𝑠𝑒𝑛2𝑥 = 2 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥
cos 2𝑥 = 2𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 − 1
Substituindo no limite acima:
𝑠𝑒𝑛2𝑥 − 𝑐𝑜𝑠2𝑥 − 1 2 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 − (2𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 − 1) − 1 2 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 − 2𝑐𝑜𝑠 2 𝑥
limπ = limπ = limπ
x→
4
cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 x→
4
cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 x→
4
cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥
2 cos 𝑥 (𝑠𝑒𝑛𝑥 − 𝑐𝑜𝑠𝑥) −2 cos 𝑥 (𝑐𝑜𝑠𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥)
= limπ = limπ = limπ −2 cos 𝑥 = −√2
x→
4
cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 x→
4
cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 x→
4
Gabarito: B
64. (Escola Naval/2012)
Os números reais 𝒂, 𝒃, 𝒄, 𝒅, 𝒇, 𝒈, 𝒉 constituem, nesta ordem, uma progressão aritmética. Se 𝒆𝒅𝒆𝒕𝑨 =
𝒚
𝟐 𝟗
𝟏 𝒂 𝒂𝟐 𝟏 𝒏
𝐥𝐢𝐦 (𝟏 + 𝒚) , onde 𝑨 é a matriz (𝟏 𝒃 𝒃𝟐 ) e 𝒉 = ∑+∞ 𝒏=𝟑 𝟒) , então o valor de (𝒃 − 𝟐𝒈) vale
(
𝒚→+∞ 𝟐
𝟏 𝒅 𝒅
𝟏
a) − 𝟑
𝟐𝟏
b) − 𝟏𝟔
𝟒𝟗
c) − 𝟒𝟖
𝟏𝟓
d) 𝟏𝟔
𝟑𝟏
e) 𝟒𝟖
Comentários
É dado que:
𝑦
2 9
𝑒 𝑑𝑒𝑡𝐴 = lim (1 + )
𝑦→+∞ 𝑦
Calculando o limite da direita:
2
𝑦 𝑦 9
2 9 2 2
lim (1 + ) = lim [(1 + ) ]
𝑦→+∞ 𝑦 𝑦→+∞ 𝑦
Mas do limite fundamental (pensando em 𝑥 = 𝑦/2):
𝑦
2 2
lim (1 + ) = 𝑒
𝑦→+∞ 𝑦
Assim, o limite acima fica:
2
𝑦 9
2 2 2 2 2
lim [(1 + ) ] = lim [𝑒]9 = 𝑒 9 = 𝑒 𝑑𝑒𝑡𝐴 ⇒ 𝑑𝑒𝑡𝐴 =
𝑦→+∞ 𝑦 𝑦→+∞ 9
Sabemos que a matriz a é a matriz de Vandermonde, e seu determinante é conhecido:
1 𝑎 𝑎2 2
𝑑𝑒𝑡𝐴 = |1 𝑏 𝑏2 | = (𝑏 − 𝑎)(𝑑 − 𝑎)(𝑑 − 𝑏) =
9
1 𝑑 𝑑2
Se 𝑎, 𝑏, 𝑐, 𝑑, 𝑓, 𝑔 𝑒 ℎ estão em progressão aritmética, então 𝑏 = 𝑎 + 𝑟, 𝑑 = 𝑎 + 3𝑟. Daí a
expressão do determinante fica:
2 2 1 1
(𝑏 − 𝑎)(𝑑 − 𝑎)(𝑑 − 𝑏) = 𝑟 ⋅ 3𝑟 ⋅ 2𝑟 = ⇒ 6𝑟 3 = ⇒ 𝑟 3 = ⇒ 𝑟=
9 9 27 3
Vamos calcular o valor de ℎ:
+∞
1 𝑛 1 1 1
ℎ = ∑( ) = 3 + 4 + 5 +⋯
4 4 4 4
𝑛=3
1 1 1
Que é um somatório de PG infinita, como razão 𝑞 = < 1 e termo inicial = . Essa
4 43 64
soma é:
1 1
𝑎1 1
ℎ = 𝑆𝑃𝐺 = = 64 = 64 =
1−𝑞 1−1 3 48
4 4
Mas ℎ é o 7º termo da PA:
6 1 95
ℎ = 𝑎 + 6𝑟 = 𝑎 + ⇒𝑎= −2=−
3 48 48
95 9 49
⇒ 𝑏 − 2𝑔 = 𝑎 + 𝑟 − 2(𝑎 + 5𝑟) = −𝑎 − 9𝑟 = − =−
48 3 48
Gabarito: C
65. (EN/2021)
𝒙𝟐 +𝟔𝒙+𝟗+𝐜𝐨𝐬 𝒙
O valor de 𝐥𝐢𝐦 é:
𝐱→+∞ 𝒙𝟐 +𝒙+𝟗
a) 0
𝟓
b) 𝟗
c) 1
d) 3
e) −∞
Comentários
Calculando o limite:
6 9 cos 𝑥
𝑥 2 + 6𝑥 + 9 + cos 𝑥 1+ + 2+ 2
𝑥 𝑥 𝑥
lim = lim
x→+∞ 2
𝑥 +𝑥+9 x→+∞ 1 9
1+ + 2
𝑥 𝑥
6 9 cos 𝑥
( lim 1 + + 2 + 2 ) 1
𝑥 𝑥 𝑥
= 𝑥→+∞ = =1
1 9 1
( lim 1 + + 2 )
𝑥→+∞ 𝑥 𝑥
cos 𝑥
Note que lim = 0, pois a função cosseno é uma função limitada.
𝑥→+∞ 𝑥 2
Gabarito: C
66. (EN/2021)
Sejam 𝒇 e 𝒈 duas funções reais de modo que, para todo 𝒙, (𝒇(𝒙))𝟖 + (𝒈(𝒙))𝟖 = 𝟒. Assinale a opção
que apresenta o valor do limite 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙)√𝒙
𝒙→𝟎
a) Indefinido
b) ∞
c) −∞
d) 𝟎
e) 1
Comentários
Pelo enunciado, temos:
[𝑓 (𝑥)]8 + [𝑔(𝑥)]8 = 4
Note que lim √𝑥 = 0, e pela equação [𝑓(𝑥)]8 + [𝑔(𝑥)]8 = 4 podemos perceber que 𝑓 (𝑥)
𝑥→0
é limitada, ou seja, [𝑓 (𝑥)]8 ≤ 4, pois, se as funções são reais, [𝑔(𝑥)]8 ≥ 0.
Se 𝑓(𝑥) é limitada, ao fazer lim 𝑓 (𝑥) ⋅ √𝑥, então o resultado deve ser igual a 0.
𝑥→0
Gabarito: D
67. (EN/2022)
𝒙+𝟏 𝒙
Assinale a opção que apresenta o valor de 𝐥𝐢𝐦 (𝒙−𝟏) .
𝒙→+∞
a) 𝟏
b) 𝒆−𝟏
c) 𝒆
d) 𝒆𝟐
e) 𝟎
Comentários
Lembrando que o limite fundamental é:
1 𝑛
lim (1 + ) = 𝑒
𝑛→∞ 𝑛
Calculando o limite:
𝑥
𝑥 𝑥 𝑥
𝑥+1 𝑥−1+2 2 1
lim ( ) = lim ( ) = lim (1 + ) = lim (1 + )
𝑥→+∞ 𝑥−1 𝑥→+∞ 𝑥−1 𝑥→+∞ 𝑥−1 𝑥→+∞ 𝑥−1
2
𝑥−1
Fazendo = 𝑛, temos 𝑥 = 2𝑛 + 1. Para 𝑥 → ∞, temos 𝑛 → ∞, logo:
2
𝑥
1 1 2𝑛+1 1 1 1 2𝑛
lim (1 + ) = lim (1 + ) = lim [(1 + ) (1 + ) ]
𝑥→+∞ 𝑥−1 𝑛→+∞ 𝑛 𝑛→+∞ 𝑛 𝑛
2
2
1 1 𝑛
= lim (1 + ) lim [(1 + ) ] = 1 ⋅ 𝑒 2 = 𝑒 2
𝑛→+∞ 𝑛 𝑛→+∞ 𝑛
Gabarito: D
68. (EN/2023)
𝒇(𝒙)
Seja 𝒇 uma função definida no conjunto dos números reais. Supondo que 𝐥𝐢𝐦 = 𝑳, é correto
𝒙→𝟎 𝒙
𝒇(𝒙𝟐 −𝟏)
afirmar que o valor do 𝐥𝐢𝐦 é igual a:
𝒙→𝟏 𝒙−𝟏
a) −𝟐𝑳
b) −𝑳
c) 𝟎
d) 𝑳
e) 𝟐𝑳
Comentários
Manipulando o limite pedido:
𝑓(𝑥 2 − 1) 𝑓(𝑥 2 − 1)(𝑥 + 1) 𝑓(𝑥 2 − 1)
lim = lim = lim 2 lim(𝑥 + 1)
𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 𝑥2 − 1 𝑥→1 𝑥 − 1 𝑥→1
Gabarito: E
69. (EFOMM/2022)
𝟒
O valor do limite 𝐥𝐢𝐦(𝟏 − 𝟐𝒙)𝒙 é
𝒙→𝟎
a) 𝒆−𝟖
b) 𝒆−𝟒
c) 𝒆𝟐
d) 𝒆𝟒
e) 𝒆𝟖
Comentários
Fazendo uma mudança de variável:
1 1 1
−2𝑥 = ⇔𝑦=− ⇔𝑥=−
𝑦 2𝑥 2𝑦
Para 𝑥 → 0, temos 𝑦 → −∞, logo o limite torna-se:
−8
1 −8𝑦 1 𝑦
lim (1 + ) = lim [(1 + ) ] = 𝑒 −8
𝑦→−∞ 𝑦 𝑦→−∞ 𝑦
Gabarito: A
70. (EFOMM/2023)
b) −𝟐
c) 𝟎
d) 𝟐
e) 𝟒
Comentários
1 1
Para − < 𝑥 < , temos:
2 2
|2𝑥 − 1| − |2𝑥 + 1| = −2𝑥 + 1 − (2𝑥 + 1) = −4𝑥
O limite é:
|𝟐𝒙 − 𝟏| − |𝟐𝒙 + 𝟏| −𝟒𝒙
𝐥𝐢𝐦 = 𝐥𝐢𝐦 = −𝟒
𝒙→𝟎 𝒙 𝒙→𝟎 𝒙
Gabarito: A
Derivadas
71. (EFOMM/2020)
Seja a função 𝒇: [𝒕; +∞] → ℝ, definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟑 − 𝟑𝒙𝟐 + 𝟏. O menor valor de 𝒕, para que a
função seja injetiva, é
a) −𝟏
b) 0
c) 1
d) 2
e) 3
Comentários
Como a função dada é crescente para 𝑥 → ∞, ela então será injetiva para valores de 𝑥
maiores ou iguais ao seu maior ponto de mínimo. Pois a partir desse ponto de mínimo para
a) 1
b) 2
c) 4
d) 5
e) 7
Comentários
Queremos analisar o menor valor de ℎ(𝑥) = |𝑓 (𝑥) − 𝑔(𝑥)| no intervalo [1,3]. Faremos isso
procurando pontos máximos ou mínimos da função ℎ(𝑥) nesse intervalo e depois os
compararemos com os extremos desse intervalo.
ℎ(𝑥) = |𝑓 (𝑥) − 𝑔(𝑥)| = |𝑥 4 − 9𝑥 3 + 24𝑥 2 − 20𝑥 − 1|
Supondo que a função dentro do módulo seja negativa para algum intervalo contido em
[1,3]. Assim:
ℎ(𝑥) = −𝑥 4 + 9𝑥 3 − 24𝑥 2 + 20𝑥 + 1
⇒ ℎ′ (𝑥) = −4𝑥 3 + 27𝑥 2 − 48𝑥 + 20 = 0
⇒ ℎ′ (𝑥) = −4𝑥 3 + 32 + 27𝑥 2 − 48𝑥 − 12 = 0
⇒ ℎ′ (𝑥) = −4(𝑥 3 − 8) + 27𝑥 2 − 54𝑥 + 6𝑥 − 12 = 0
⇒ −4(𝑥 − 2)(𝑥 2 + 2𝑥 + 4) + 27𝑥 (𝑥 − 2) + 6(𝑥 − 2) = 0
⇒ (𝑥 − 2)(−4𝑥 2 − 8𝑥 − 16 + 27𝑥 + 6) = 0
Comentários
Calculando a derivada da função pela regra da cadeia:
𝑑𝑓 (𝑥) ′ 1 1
𝑓 ′ (𝑥 ) = = − sen(2√𝑥) ⋅ (2√𝑥) = − sen(2√𝑥) ⋅ 2 ⋅ 𝑥 2−1
𝑑𝑥 2
𝑑𝑓(𝑥) − sen(2√𝑥) − sen(2𝑥 0,5 )
= =
𝑑𝑥 √𝑥 √𝑥
Gabarito: C
74. (EFOMM/2019)
Considere a função real 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙𝟐 ) + 𝐜𝐨𝐬(𝟐√𝒙). Calcule a derivada de 𝒇(𝒙) em relação a 𝒙,
𝒅𝒇(𝒙)
ou seja: .
𝒅𝒙
𝒅𝒇(𝒙) 𝒔𝒆𝒏(𝟐√𝒙)
a) = 𝟒𝒙 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝒙𝟐 ) −
𝒅𝒙 √𝒙
𝒅𝒇(𝒙) 𝐜𝐨𝐬 (𝟐√𝒙)
b) = 𝟒𝒙 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝐱 𝟐 ) +
𝒅𝒙 𝟐 √𝒙
𝒅𝒇(𝒙) 𝒔𝒆𝒏(𝟐√𝒙)
c) = 𝟐𝒙𝟐 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙𝟐 ) −
𝒅𝒙 √𝒙
𝒅𝒇(𝒙) 𝒔𝒆𝒏(√𝒙)
d) = 𝒔𝒆𝒏(𝟒𝒙𝟐 ) −
𝒅𝒙 √𝒙
𝒅𝒇(𝒙)
e) = 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝒙𝟐 ) − 𝒔𝒆𝒏(𝟐√𝒙)
𝒅𝒙
Comentários
Vamos calcular a derivada pedida usando a regra da cadeia, chamando 𝑢 = 2𝑥² e 𝑣 = 2√𝑥:
𝑑𝑢 𝑑𝑣 1
⇒
= 4𝑥 𝑒 =
𝑑𝑥 𝑑𝑥 √𝑥
𝑑𝑓(𝑥) 𝑑(sen 𝑢) 𝑑𝑢 𝑑 (cos 𝑣 ) 𝑑𝑣 𝑑𝑢 𝑑𝑣
= ⋅ + ⋅ = cos 𝑢 ⋅ − sen 𝑣 ⋅
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥 𝑑𝑣 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑓 (𝑥) sen(2√𝑥)
⇒ = 4𝑥 cos(2𝑥 2 ) −
𝑑𝑥 √𝑥
Gabarito: A
75. (EFOMM/2018)
𝟏 𝟏
A equação da reta tangente ao gráfico 𝒇(𝒙) = 𝒙 no ponto (𝟓, 𝟓) será
a) 𝟐𝟓𝒚 + 𝒙 − 𝟏𝟎 = 𝟎.
b) 𝟏𝟎𝒚 − 𝒙 + 𝟕 = 𝟎
c) 𝟕𝒚 + 𝟐𝒙 − 𝟐 = 𝟎.
d) 𝟏𝟎𝒚 + 𝒙 − 𝟏𝟎 = 𝟎.
e) 𝟓𝒚 + 𝒙 − 𝟏𝟎 = 𝟎.
Comentários
O valor da derivada de uma função num ponto é igual ao coeficiente angular 𝑎 da reta
1
tangente 𝑡: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 ao gráfico dessa função naquele ponto. Portanto, como o ponto é (5, ),
5
1
de abcissa 𝑥 = 5 𝑒 𝑦 = 𝑓(5) = :
5
𝑎 = 𝑓′(5)
1
𝑓 (𝑥 ) = = 𝑥 −1 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = −1 ⋅ 𝑥 −1−1
𝑥
1 1 1
⇒ 𝑓 ′ (𝑥 ) = − 2 ⇒ 𝑓 ′ (5) = − 2 = −
𝑥 5 25
1
⇒𝑎=−
25
𝑥
Portanto, a reta tangente é da forma 𝑡: 𝑦 = − + 𝑏. Como essa reta passa pelo ponto de
25
tangência, podemos substituir suas coordenadas na equação da reta:
1 1 5 2
(5, ) ∈ 𝑡 ⇒ = − +𝑏 ⇒
5 5 25 5
Portanto a equação da reta tangente desejada é:
𝑥 2
𝑡: 𝑦 = − + ⇒ 25𝑦 = −𝑥 + 10 ⇒ 𝑡: 25𝑦 + 𝑥 − 10 = 0
25 5
Gabarito: A
76. (EFOMM/2018)
a) −𝟓
b) 𝟕
c) 𝟐𝟓
d) 𝟑𝟔
e) 𝟑𝟕
Comentários
Vamos reescrever a equação calculando a derivada:
𝟏 𝒅 𝟑 𝟓 𝟏
⋅ (𝒙 − 𝟒) + = −𝟒(𝒙 + 𝟏) + 𝟒𝒙 ⇒ (𝟑𝒙𝟐 ) + 𝟓(𝒙 − 𝟐) = −𝟒𝒙 − 𝟒 + 𝟒𝒙
𝟑 𝒅𝒙 (𝒙 − 𝟐)−𝟏 𝟑
⇒ 𝒙𝟐 + 𝟓𝒙 − 𝟏𝟎 = −𝟒 ⇒ 𝒙𝟐 + 𝟓𝒙 − 𝟔 = 𝟎 ⇒ (𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟔) = 𝟎
Portanto, a equação dada tem duas raízes 𝒙 = 𝟏 𝒆 𝒙 = −𝟔. Portanto, 𝒏 = 𝟐 e 𝒂𝟏 = 𝟏 e 𝒂𝟐 =
−𝟔. Logo:
𝒂𝟐𝟏 + 𝒂𝟐𝟐 = 𝟏 + 𝟑𝟔 = 𝟑𝟕
Gabarito: E
77. (EFOMM/2017)
a) 𝒚 = (𝐥𝐧 𝟓)𝒙 + 𝟏
b) 𝒚 = (− 𝐥𝐧 𝟓)𝒙 − 𝟏
c) 𝒚 = 𝟓𝒙 + 𝟏
d) 𝒚 = 𝒙 + 𝟏
e) 𝒚 = −𝒙 + 𝟏
Comentários
O valor da derivada de uma função num ponto (𝑥0 , 𝑦0 ) é igual ao coeficiente angular 𝑎 da
reta tangente 𝑡: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 ao gráfico dessa função naquele ponto. Para 𝑥 = 0:
𝑓 (0) = 5sen 0 = 50 = 1 ⇒ (𝑥0 , 𝑦0 ) = (0,1)
Portanto:
𝑎 = 𝑓 ′ (0)
𝑑 (5sen 𝑥 ) 𝑑 (5𝑢 ) 𝑑𝑢 𝑑 (sen 𝑥 )
𝑓 ′ (𝑥 ) = = ⋅ = 5𝑢 ⋅ ln 5 ⋅ = 5𝑢 ⋅ ln 5 ⋅ cos 𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥 𝑑𝑥
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 5𝑠𝑒𝑛 𝑥 ⋅ ln 5 ⋅ cos 𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (0) = ln 5 = 𝑎
Assim, a reta tangente é da forma 𝑡: 𝑦 = ln 5 ⋅ 𝑥 + 𝑏. Mas essa reta passa pelo ponto de
tangência (𝑥0 , 𝑦0 ) = (0,1), logo essas coordenadas satisfazem a equação da reta:
1 = ln 5 ⋅ 0 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = 1
⇒ 𝑟𝑒𝑡𝑎 𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 é 𝑡: 𝑦 = (ln 5)𝑥 + 1
Gabarito: A
78. (Escola Naval/2019)
Sejam 𝒑(𝒙), 𝒒(𝒙) e 𝒓(𝒙) polinômios reais. Considere que 𝒑(𝒙) cumpre os seguintes requisitos:
Sabendo que o 𝒈𝒓(𝒒(𝒙)) > 𝒈𝒓(𝒓(𝒙)) e 𝒑′(𝒙) indica a primeira derivada de 𝒑(𝒙), assinale a opção
que apresenta o polinômio 𝒓(𝒙).
a) 𝒓(𝒙) = −𝟗𝒙 + 𝟗
e) 𝒓(𝒙) = −𝟏𝟔𝒙 + 𝟗
Comentários
Veja que, como o grau de 𝑞(𝑥) (3) é maior que o grau de 𝑟(𝑥), então vamos considerar
que 𝑟(𝑥) é, pelo menos, do segundo grau:
𝑟(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
Vamos trabalhar com a equação:
𝑝 (𝑥 )
= 𝑞 (𝑥 ) ⇒ 𝑝 (𝑥 ) = 𝑞 (𝑥 ) ⋅ 𝑟 (𝑥 )
𝑟 (𝑥 )
Como 𝑝(0) = 162, e 𝑞(0) = 18 e 𝑟(0) = 𝑐:
𝑝(0) = 𝑞(0) ⋅ 𝑟(0) ⇒ 162 = 18 ⋅ 𝑐 ⇒ 𝑐 = 9
Calculando a derivada de 𝑝(𝑥):
𝑝 (𝑥 ) = 𝑞 (𝑥 ) ⋅ 𝑟 (𝑥 ) ⇒ 𝑝 ′ (𝑥 ) = 𝑞 ′ (𝑥 ) ⋅ 𝑟 (𝑥 ) + 𝑞 ( 𝑥 ) ⋅ 𝑟 ′ (𝑥 )
⇒ 𝑝′ (𝑥) = (9𝑥 2 − 21)(𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 9) + (3𝑥 3 − 21𝑥 + 18)(2𝑎𝑥 + 𝑏)
1 é raiz de 𝑝′(𝑥):
𝑝′ (1) = 0 ⇒ 0 = (9 − 21)(𝑎 + 𝑏 + 9) + (3 − 21 + 18)(2𝑎𝑥 + 𝑏)
⇒ 𝑎+𝑏+9=0
𝑝′ (0) = −477 ⇒ −477 = −21 ⋅ 9 + 18 ⋅ 𝑏
⇒ 18𝑏 = −288 ⇒ 𝑏 = −16
𝑎 + 𝑏 + 9 = 0 ⇒ 𝑎 − 16 + 9 = 0 ⇒ 𝑎 = 7
⇒ 𝑟(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 7𝑥 2 − 16𝑥 + 9
Gabarito: B
79. (Escola Naval/2019)
𝒇(𝒙)−𝒇(𝒃) 𝒇(𝒃+𝒑)−𝒇(𝒃−𝒑)
Seja 𝒇 uma função real. Supondo que 𝐥𝐢𝐦 = 𝑴, calcule 𝐥𝐢𝐦 e assinale a opção
𝒙→𝒃 𝒙−𝒃 𝒑→𝟎 𝒑
correta.
a) 𝑴
b) −𝑴
c) 𝟐𝑴
d) −𝟐𝑴
e) 𝟎
Comentários
Gabarito: C
80. (Escola Naval/2019)
Sabendo que 𝒇 é uma função definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝒙 e que 𝑫 é o domínio de 𝒇, é correto afirmar
que:
𝟏
a) 𝒇 possui um máximo global em 𝒙 = 𝒆 em 𝑫.
𝟐
𝟏
b) 𝒇 possui um mínimo local em 𝒙 = 𝒆𝟐 em 𝑫.
𝟏
c) 𝒇 possui um máximo local em 𝒙 = 𝒆 em 𝑫.
𝟏
d) 𝒇 possui um mínimo global em 𝒙 = 𝒆 em 𝑫.
Seja a curva determinada pelo lugar geométrico dos centros das circunferências do ℝ𝟐 , que
tangenciam a reta 𝒙 = 𝟐 e passam pelo ponto (𝟔, 𝟒). Sendo assim, a reta tangente a essa curva pelo
ponto (𝟔, 𝟖) possui equação:
a) 𝒚 − 𝟖 = 𝟎
b) 𝒙 + 𝒚 − 𝟔 = 𝟎
c) 𝒙 + 𝒚 − 𝟏𝟒 = 𝟎
d) 𝒙 − 𝒚 + 𝟐 = 𝟎
e) 𝒙 − 𝒚 + 𝟒 = 𝟎
Comentários
Seja a circunferência 𝜂 de centro (𝑥0 , 𝑦0 ) que satisfaz as condições do problema, e seu raio
é 𝑅. Então sua equação é:
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑅²
Como o ponto (6,4) passa por ela:
(6 − 𝑥0 )2 + (4 − 𝑦0 )2 = 𝑅2
Para 𝑥 = 2 só deve existir uma solução em 𝑦. Portanto, a equação do segundo grau em 𝑦
possui Δ = 0:
(2 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑅2 ⇒ 𝑦 2 − 2𝑦0 𝑦 + (𝑦02 + (2 − 𝑥0 )2 − 𝑅2 ) = 0
Δ = 0 ⇒ 4𝑦02 − 4(𝑦02 + (2 − 𝑥0 )2 − 𝑅2 ) = 0
⇒ (2 − 𝑥0 )2 = 𝑅2 = (6 − 𝑥0 )2 + (4 − 𝑦0 )2
⇒ 𝑥02 − 4𝑥0 + 4 = 36 − 12𝑥0 + 𝑥02 + (4 − 𝑦0 )2
⇒ (𝑦0 − 4)2 = 8(𝑥0 − 4)
Portanto, vemos que os centros (𝑥0 , 𝑦0 ) satisfazem a equação da parábola acima. A
parábola é:
𝑦 2 − 8𝑦 + 16 = 8𝑥 − 32
Como queremos a reta tangente no ponto (6,8), vamos achar a inclinação dessa reta
tangente nesse ponto, por meio da derivação implícita da equação acima, em função de 𝑥:
4
2𝑦𝑦 ′ − 8𝑦 ′ = 8 ⇒ 𝑦 ′ (𝑦 − 4) = 4 ⇒ 𝑦 ′ =
𝑦−4
Assim, a derivada no ponto (6,8), que é a inclinação desejada, é:
4
𝑦 ′ (6,8) = =1
8−4
Portanto, a reta é da forma 𝑦 = 𝑥 + 𝑏. Como passa por (6,8):
8=6+𝑏 ⇒𝑏 =2
⇒𝑦=𝑥+2⇒ 𝑥−𝑦+2=0
Gabarito: “d”
82. (Escola Naval/2018)
Seja a função real 𝒇: [𝟐, 𝟒] → ℝ, definida por 𝒇(𝒙) = 𝟎, 𝟓𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟏𝟎 e o retângulo 𝑨𝑩𝑶𝑪, com
𝑨(𝒕, 𝒇(𝒕)), 𝑩(𝟎, 𝒇(𝒕)), 𝑶(𝟎, 𝟎) e 𝑪(𝒕, 𝟎), onde 𝒕 ∈ [𝟐, 𝟒]. Assinale a opção que corresponde ao
menor valor da área do retângulo 𝑨𝑩𝑶𝑪.
a) 𝟖
𝟏𝟓
b) 𝟐
𝟐𝟎𝟎
c) 𝟐𝟕
𝟓𝟎
d)
𝟗
𝟐𝟎
e) 𝟑
Comentários
Veja que os pontos formam um retângulo de base 𝑡 (positivo, pois o domínio de 𝑓 é entre
2 e 4) e altura 𝑓(𝑡):
′(
3𝑡 2 3
𝐴 𝑡) = − 8𝑡 + 10 = 0 ⇒ Δ = 64 − 4 ⋅ ⋅ 10 = 64 − 60 = 4
2 2
8±2 8−2
⇒𝑡= = 𝑡1 = =2
3 3
2⋅
2
8 + 2 10
𝑡2 = =
3 3
Ambas estão no domínio de 𝑓. Resta saber qual delas é o mínimo. O mínimo será aquele
ponto em que a concavidade seja para cima, isto é, com a segunda derivada no ponto positiva.
Analisando a segunda derivada de 𝐴(𝑡):
𝐴′′ (𝑡 ) = 3𝑡 − 8 ⇒ 𝐴′′ (2) = 6 − 8 < 0 ⇒ 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
10
𝐴′′ () = 10 − 8 = 2 > 0 ⇒ 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜
3
Assim, a área mínima é:
10 2
10 10 ) ( 10 200
𝐴( ) = ⋅( 3 −4⋅ + 10) =
3 3 2 3 27
Gabarito: C
83. (Escola Naval/2018)
Seja 𝒇: ℝ → ℝ. Assinale a opção que representa 𝒇(𝒙) que torna a inclusão 𝒇(𝑨) ∩ 𝒇(𝑩) ⊂ 𝒇(𝑨 ∩ 𝑩)
verdadeira para todo conjunto 𝑨 e 𝑩, tais que 𝑨, 𝑩 ⊂ ℝ.
a) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝒙 𝐜𝐨𝐬(𝒙)
b) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏(𝒙)
c) 𝒇(𝒙) = 𝟏𝟕𝒆𝒙
𝑥0 ∈ 𝐴 𝑒 𝑥0 ∈ 𝐵 ⇒ 𝑥0 ∈ 𝐴 ∩ 𝐵
Assim,
⇒ 𝑦0 = 𝑓 (𝑥0 ) ⇒ 𝑦0 ∈ 𝑓 (𝐴 ∩ 𝐵)
⇒ 𝑓 (𝐴 ) ∩ 𝑓 (𝐵 ) ⊂ 𝑓 (𝐴 ∩ 𝐵 )
Logo, basta buscarmos a função injetora dentre as alternativas (não possui máximo ou
mínimo), isto é, aquela que não tem raízes para sua derivada. Note que a função exponencial da
letra 𝑐) é injetora, e é a que deve ser marcada.
Gabarito: C
84. (Escola Naval/2018)
a) 𝟎
b) 𝟏
c) 𝟐
d) 𝟑
e) Infinitas.
Comentários
Esse tipo de questão é resolvido por meio de análise gráfica das funções dadas, contando
o número de interseções dos gráficos das funções. Primeiramente, vamos calcular os pontos de
máximo e mínimo da função polinomial de quarto grau à direita:
𝑝(𝑥) = 2𝑥 4 − 8𝑥 3 + 9𝑥 2 − 2𝑥 + 1
𝑝′ (𝑥) = 8𝑥 3 − 24𝑥 2 + 18𝑥 − 2
Nos pontos de máximo e mínimo, a derivada da função é nula:
𝑝′ (𝑥) = 0 ⇒ 2(4𝑥 3 − 12𝑥 2 + 9𝑥 − 1) = 0
⇒ 4𝑥 3 − 12𝑥 2 + 9𝑥 − 1 = 0
Por inspeção, 𝑥 = 1 é raiz da equação acima. Fatorando esta, buscando o monômio 𝑥 − 1:
4𝑥 2 (𝑥 − 1) − 8𝑥 (𝑥 − 1) + (𝑥 − 1) = 0
⇒ (𝑥 − 1)(4𝑥 2 − 8𝑥 + 1) = 0
⇒ (𝑥 − 1)(4𝑥 2 − 8𝑥 + 4 − 3) = 0
⇒ (𝑥 − 1)[4(𝑥 − 1)2 − 3] = 0
Portanto as outras raízes da derivada de 𝑝 são tais que:
3 √3
4 (𝑥 − 1)2 − 3 = 0 ⇒ ( 𝑥 − 1)2 = ⇒𝑥 =1±
4 2
Assim,
√3 √3
𝑝′ (𝑥) = 4(𝑥 − 1) (𝑥 − 1 − ) (𝑥 − 1 + )
2 2
Fazendo o estudo do sinal de 𝑝′ (𝑥):
√3 √3
𝑝 ′ (𝑥 ) < 0 ⇒ 𝑥 < 1 − 𝑜𝑢 1 < 𝑥 < 1 +
2 2
√3 √3
𝑝 ′ (𝑥 ) > 0 ⇒ 1 − < 𝑥 < 1 𝑜𝑢 𝑥 > 1 +
2 2
Portanto:
√3
𝑥 =1− é 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙
2
𝑥 = 1 é 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙
√3
𝑥 =1+ é 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙
2
Calculando o valor de 𝑝(𝑥) para esses pontos, mas dando uma arrumada na expressão
para facilitar as contas:
𝑝(𝑥) = 2𝑥 4 − 8𝑥 3 + 9𝑥 2 − 2𝑥 + 1 = 2𝑥 2 (𝑥 2 − 4𝑥 + 4) + (𝑥 2 − 2𝑥 + 1)
⇒ 𝑝(𝑥) = 2𝑥 2 (𝑥 − 2)2 + (𝑥 − 1)²
⇒ 𝑝 (1) = 2
√3 7
⇒ 𝑝 (1 − )=
2 8
√3 7
⇒ 𝑝 (1 + )=
2 8
As contas das substituições acima ficam a cargo do leitor. Assim, vemos que o valor mínimo
7
da função 𝑝(𝑥) é e seu valor máximo local em 𝑥 = 1 é 2. Assim, a função não possui raízes reais.
8
Agora, analisando a função do lado esquerdo da igualdade: 𝑓 (𝑥) = 2 cos(𝑥 − 1), uma
função periódica, de amplitude 2 cuja imagem é [−2,2]. Perceba que seu período é 2𝜋 e que
𝑓 (1) = 2 cos(0) = 2. Portanto, o ponto (1,2) é um ponto de interseção de 𝑝 e 𝑓, pois pertence
aos dois gráficos. Assim, fazendo o esboço do gráfico dessas funções com os valores até então
encontrados:
a) crescente.
b) decrescente.
d) estritamente positiva.
e) convexa.
Comentários
Essa propriedade caracteriza a função como crescente em todo intervalo real. Veja:
Seja 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝓵𝐧 (𝒙), 𝒙 > 𝟎. Sabendo que 𝒇 admite função inversa 𝒈, calcule 𝒈"(𝟏) e assinale a
opção correta.
𝟏
a) 𝟐
𝟏
b) 𝟒
𝟏
c) 𝟔
𝟏
d) 𝟖
𝟏
e) 𝟏𝟎
Comentários
Se 𝑔(𝑥) = 𝑓 −1 (𝑥), então:
𝑔(𝑓(𝑥)) = 𝑥
Derivando em ambos os lados em relação a 𝑥 e aplicando a regra da cadeia:
1
𝑔′ (𝑓(𝑥)) ⋅ 𝑓 ′ (𝑥) = 1 ⇒ 𝑔′ (𝑓(𝑥)) = (∗)
𝑓 ′ (𝑥 )
Derivando novamente a expressão à esquerda acima:
2
𝑔′′ (𝑓(𝑥)) ⋅ (𝑓 ′ (𝑥)) + 𝑔′ (𝑓(𝑥)) ⋅ 𝑓 ′′ (𝑥) = 0
′′
𝑔′ (𝑓(𝑥)) ⋅ 𝑓 ′′ (𝑥)
⇒ 𝑔 (𝑓(𝑥)) = −
[𝑓 ′ (𝑥)]2
Queremos 𝑔′′(1). Portanto, olhando para expressão acima, queremos que 𝑓 (𝑥) = 1:
𝑓(𝑥) = 1 ⇒ 𝑥 + ln 𝑥 = 1 ⇒ 𝑥 = 1
Assim:
𝑔′ (𝑓(1)) ⋅ 𝑓 ′′ (1)
𝑔′′ (1) = 𝑔′′ (𝑓(1)) = −
[𝑓 ′ (1)]2
Vamos calcular 𝑓 ′ (𝑥) 𝑒 𝑓′′(𝑥):
1 1
𝑓 (𝑥) = 𝑥 + ln 𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 1 + ⇒ 𝑓 ′′ (𝑥) = − 2
𝑥 𝑥
Portanto:
1
𝑓 ′ (1) = 1 + =2
1
1
𝑓 ′′ (1) = − = −1
12
Aplicando em (∗):
1 1
𝑔′ (𝑓(1)) = =
𝑓 ′ (1) 2
Assim, por fim:
1
𝑔 ′
(𝑓 ( 1 ) ) ⋅ 𝑓 ′′ ( )
1 ⋅ −1 1
𝑔′′ (1) = 𝑔′′ (𝑓(1)) = − = − 2 =
𝑓 ′ (1) 22 8
1
⇒ 𝑔′′ (1) =
8
Gabarito: D
87. (Escola Naval/2017)
A figura abaixo mostra o esboço do gráfico que representa a função real 𝒇 ∀𝒙 ∈ ]𝒂, 𝒃[
a)
b)
c)
d)
e)
Comentários
Para marcar a alternativa correta, precisamos analisar o gráfico de 𝑓 com respeito a sua
derivada e derivada segunda:
1. Veja que entre 𝑎 𝑒 𝑏 há três extremos locais (máximos ou mínimos locais), que são pontos
onde a derivada da função é nula. Portanto, no gráfico de 𝑓′ teremos três raízes entre 𝑎 𝑒 𝑏,
o que nos faz anular as alternativas c) e d).
2. Veja ainda que a função segue essa ordem de 𝑎 para 𝑏: crescente, decrescente, crescente
e decrescente. Isso significa que a derivada deve seguir a ordem: positiva, negativa,
positiva negativa. Isso nos faz descartar a alternativa b).
3. Para discernirmos qual dentre as alternativas a) e e) está correta, olhemos para o mínimo
local da função 𝑓: na figura é possível ver que esse mínimo ocorre para um valor de 𝑥 < 0.
Isto significa que a função derivada possui uma raiz 𝑥 < 0 mas muito próximo de zero. Na
alternativa a) essa raiz é positiva, como se pode ver, enquanto na alternativa e) ela é
negativa (embora esteja difícil a visualização aqui, na prova estava mais claro). Portanto, a
alternativa correta é a letra e).
Gabarito: E
Sejam 𝑨, 𝑩, 𝑪, 𝑫 e 𝑿 pontos de ℝ𝟑 . Considere o tetraedro 𝑨𝑩𝑪𝑫 e a função real 𝒇, dada por 𝒇(𝒙) =
𝒙𝟑 −𝟏 → →
. Sabendo que o número real 𝒎 é o valor para que 𝑿 = 𝑨 + 𝒎 (𝑨𝑩 − ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑨𝑪 + 𝑨𝑫) pertença ao plano
𝒙−𝟒 𝟑 𝟐
𝑩𝑪𝑫, calcule 𝒇′(−𝒎) e assinale a opção correta.
𝟏
a) 𝟐
𝟏
b) 𝟑
𝟏
c) 𝟒
𝟏
d) 𝟓
𝟏
e) 𝟔
Comentários
Se 𝑋 pertence ao plano 𝐵𝐶𝐷, então ele é da forma:
⃗⃗⃗⃗⃗ + 𝜂𝐵𝐷
𝑋 = 𝐵 + 𝜇𝐵𝐶 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝐵 + 𝜇(𝐶 − 𝐵) + 𝜂 (𝐷 − 𝐵)
⇒ 𝑋 = (1 − 𝜇 − 𝜂 )𝐵 + 𝜇𝐶 + 𝜂𝐷
É dado que:
→ → 𝐵−𝐴 𝐷−𝐴
𝑋 = 𝐴 + 𝑚 (𝐴𝐵 − 𝐴𝐶 ⃗⃗⃗⃗⃗ + 𝐴𝐷) ⇒ 𝑋 = 𝐴 + 𝑚 ( − (𝐶 − 𝐴 ) + )
3 2 3 2
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
⇒ 𝑋 = (1 − + 𝑚 − ) 𝐴 + ( ) 𝐵 + (−𝑚)𝐶 + ( ) 𝐷
3 2 3 2
Como queremos que só dependa de 𝐵, 𝐶 𝑒 𝐷, o coeficiente do ponto 𝐴 deve ser nulo:
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
1 − + 𝑚 − = 0 ⇒ 1 = − ( − ) = − ⇒ 𝑚 = −6
3 2 2 3 6
Veja que satisfaz os coeficientes em 𝜇 𝑒 𝜂:
𝜇 = −𝑚 ⇒ 𝜇 = 6
𝑚
𝜂 = = −3
2
𝑚
⇒ = 1 − 𝜂 − 𝜇 ⇒ −2 = 1 − (−3) − 6 = −2 ⇒ 𝑂𝐾!
3
Assim, 𝑚 = −6. Queremos 𝑓 ′ (−𝑚) = 𝑓 ′ (6).
𝑥3 − 1 ′
(𝑥 3 − 1)′ ⋅ (𝑥 − 4) − (𝑥 3 − 1)(𝑥 − 4)′ 3𝑥 2 (𝑥 − 4) − (𝑥 3 − 1)
𝑓 (𝑥 ) = ⇒ 𝑓 (𝑥 ) = =
𝑥−4 (𝑥 − 4)2 (𝑥 − 4)2
′(
2𝑥 3 − 12𝑥 2 + 1 2𝑥 2 (𝑥 − 6) + 1
𝑓 𝑥) = =
(𝑥 − 4 )2 (𝑥 − 4)2
1 1
⇒ 𝑓 ′ (6 ) = =
2² 4
Gabarito: C
89. (Escola Naval/2017)
Uma partícula se desloca da direita para a esquerda ao longo de uma parábola 𝒚 = √−𝒙, de modo
que a sua coordenada 𝒙 (medida em metros) diminua a uma velocidade de 8m/s. É correto afirmar
que a taxa de variação de ângulo de inclinação 𝜽, em rad/s, da reta que liga a partícula à origem,
quando 𝒙 = −𝟒, vale
𝟑
a) 𝟐
𝟐
b) 𝟓
𝟑
c) 𝟒
𝟏
d) 𝟓
𝟒
e) 𝟑
Comentários
Fazendo o desenho da curva que a partícula descreve, e escrevendo o ângulo da reta que
a liga à origem, temos:
𝑦 √−𝑥 −1 1
𝑡𝑔 𝜃 = − =− = −√ ⇒ 𝑡𝑔 𝜃 = −(−𝑥 −1 )2
𝑥 𝑥 𝑥
Derivando em relação ao tempo, em ambos os lados e, usando a regra da cadeia:
1
𝑑 (𝑡𝑔 𝜃) 𝑑 (−(−𝑥 −1 )2 )
=
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑 (𝑡𝑔 𝜃) 𝑑 (𝑡𝑔 𝜃) 𝑑𝜃 𝑑𝜃
= ⋅ = 𝑠𝑒𝑐 2 𝜃 ⋅
𝑑𝑡 𝑑𝜃 𝑑𝑡 𝑑𝑡
1 1
𝑑 (−(−𝑥 −1 )2 ) 𝑑 (−(−𝑥 −1 )2 ) 𝑑𝑥
= ⋅
𝑑𝑡 𝑑𝑥 𝑑𝑡
𝑑𝑥
O enunciado afirma que 𝑥 decresce a uma taxa de 8m/s, portanto = −8:
𝑑𝑡
1
1 1 1 2
𝑑 (−(−𝑥 −1 )2 ) 𝑑 (−(−𝑥 −1 )2 ) 𝑑 ((− ) )
𝑥
⇒ = −8 ⋅ =8⋅
𝑑𝑡 𝑑𝑥 𝑑𝑥
1
1
𝑑 (−(−𝑥 −1 )2 ) 1 1 −2 1 4√−𝑥
⇒ = 8 ⋅ ⋅ (− ) ⋅ 2 =
𝑑𝑡 2 𝑥 𝑥 𝑥2
Assim:
1
𝑑 (𝑡𝑔 𝜃) 𝑑 (−(−𝑥 −1 )2 ) 𝑑𝜃 4√−𝑥
= ⇒ 𝑠𝑒𝑐 2 𝜃 ⋅ =
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑥2
𝑑𝜃 4√−𝑥 1
⇒ = ⋅
𝑑𝑡 𝑥2 𝑠𝑒𝑐 2 𝜃
2 1
Para 𝑥 = −4 ⇒ 𝑦 = √−(−4) = 2 ⇒ 𝑡𝑔𝜃 = − = −
4 2
1 5
⇒ 𝑠𝑒𝑐 2 𝜃 = 1 + 𝑡𝑔2 𝜃 = 1 + =
4 4
𝑑𝜃 4√−(−4) 1 8 4 2
⇒( ) = ⋅ = ⋅ =
𝑑𝑡 𝑥=−4 (−4)2 5 16 5 5
4
Gabarito: B
90. (Escola Naval/2016)
Seja 𝒇 a função da variável real 𝒙, definida por 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙𝟑 − 𝟑𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 + 𝟒. O máximo relativo de
𝒇 vale:
𝟒+√𝟑
a) 𝟐
𝟒−√𝟑
b) 𝟐
𝟑√𝟑−𝟒
c) 𝟐
𝟒+𝟑√𝟑
d) 𝟐
𝟑√𝟑
e) 𝟒 + 𝟐
Comentários
O máximo relativo da função dada é o máximo local que ela possui. Assim, a abcissa desse
ponto é tal que a derivada da função nele é nula:
𝑓 ′ (𝑥) = 6𝑥 2 − 6𝑥 − 3
𝑓 ′(𝑥) = 0 ⇒ 6𝑥 2 − 6𝑥 − 3 = 0 ⇒ 2𝑥 2 − 2𝑥 − 1 = 0
⇒ Δ = 4 − 4 ⋅ 2 ⋅ (−1) = 12
2 ± √12 1 ± √3
⇒𝑥= =
2⋅2 2
O ponto máximo é tal que a concavidade é para baixo, isto é 𝑓 ′′ (𝑥) < 0 nesse ponto:
𝑓 ′′ (𝑥) = 12𝑥 − 6
1 + √3 1 + √3
⇒ 𝑓′′ ( ) = 12 ( ) − 6 = 6 + 6√3 − 6 = 6√3 > 0 ⇒ 𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙
2 2
1 − √3 1 − √3
⇒ 𝑓′′ ( ) = 12 ( ) − 6 = 6 − 6√3 − 6 = −6√3 < 0 ⇒ 𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙
2 2
Assim, queremos o máximo local dessa função, que é:
1 − √3
𝑓( )
2
Arrumando 𝑓 de uma maneira inteligente:
1 1 1 1
𝑓(𝑥) = 2𝑥 2 (𝑥 − ) − 2𝑥 (𝑥 − ) − 4 (𝑥 − ) + 2 = (𝑥 − ) (2𝑥 2 − 2𝑥 − 4) + 2
2 2 2 2
1 1 1 9 1 1 2 9
𝑓 (𝑥) = (𝑥 − ) (2𝑥 (𝑥 − ) − (𝑥 − ) − ) + 2 = (𝑥 − ) [2 (𝑥 − ) − ] + 2
2 2 2 2 2 2 2
2
1 − √3 √3 √3 9 √3 3 9 3√3 4 + 3√3
⇒ 𝑓( )=− ⋅ [2 ⋅ (− ) − ] + 2 = − ⋅[ − ]+2= +2=
2 2 2 2 2 2 2 2 2
Gabarito: D
91. (Escola Naval/2016)
Assinale a opção que apresenta o intervalo onde a função 𝒇, de variável real, definida por 𝒇(𝒙) =
𝒙𝒆𝟐𝒙 , é côncava para cima
a) [−𝟐, −𝟏[
b)] − 𝟏, +∞[
c) [−𝟏, +∞[
d) ] − ∞, −𝟏[
𝟏
e) ] − 𝟐 , +∞[
Comentários
A concavidade de uma função pode ser analisada pela segunda derivada dela. Uma função
é côncava para cima quando sua derivada segunda é positiva. Portanto, vamos achar para quais
valores de 𝑥 𝑓 ′′ (𝑥) > 0:
𝑓 (𝑥) = 𝑥𝑒 2𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥)′ 𝑒 2𝑥 + 𝑥 (𝑒 2𝑥 )′ = 𝑒 2𝑥 + 𝑥 ⋅ 2𝑒 2𝑥 = 𝑒 2𝑥 (1 + 2𝑥)
′
⇒ 𝑓 ′′ (𝑥) = (𝑒 2𝑥 (1 + 2𝑥)) = (𝑒 2𝑥 )′ (1 + 2𝑥) + 𝑒 2𝑥 (1 + 2𝑥)′ = 2𝑒 2𝑥 (1 + 2𝑥) + 𝑒 2𝑥 ⋅ 2
⇒ 𝑓 ′′ (𝑥) = 4𝑒 2𝑥 (1 + 𝑥)
Veja que:
𝑓 ′′ (𝑥) > 0 ⇒ 4𝑒 2𝑥 (1 + 𝑥) > 0
Como 4𝑒 2𝑥 > 0 ∀ 𝑥 ∈ ℝ:
⇒ 1 + 𝑥 > 0 ⇒ 𝑥 > −1
Portanto, a função é côncava para cima para todo 𝑥 ∈ ] − 1, +∞[
Gabarito: B
92. (Escola Naval/2016)
A curva plana 𝑪 é representada pelo gráfico da função real 𝒇(𝒙) = 𝒙𝐜𝐨𝐬 𝒙 e tem uma reta tangente
no ponto de abscissa 𝒙 = 𝝅. Essa reta tangente, o eixo 𝒚 e o arco de curva 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝝅𝒙 = 𝟎
situado abaixo do eixo 𝒙, determinaram uma região 𝑹, cuja área vale
a) 𝝅(𝝅 + 𝟏)
𝝅𝟐 𝟒
b) (𝝅 − )
𝟐 𝝅
𝝅𝟐 𝟒
c) (𝝅 + 𝝅)
𝟐
𝝅𝟐 𝟒
d) (𝝅 + 𝝅𝟐 )
𝟐
e) 𝝅(𝝅 + 𝟐)
Comentários
Vamos calcular a reta tangente 𝑡: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 ao gráfico de 𝑓 no ponto de abcissa 𝑥 = 𝜋.
Sabemos que o coeficiente angular dessa reta é igual à derivada da função em 𝑥 = 𝜋:
𝑓 ′ (𝜋 ) = 𝑎
cos 𝑥
𝑓 (𝑥) = 𝑥 cos 𝑥 ⇒ 𝑓(𝑥) = (𝑒 ln 𝑥 ) = 𝑒 cos 𝑥⋅ln 𝑥
cos 𝑥
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑒 cos 𝑥⋅ln 𝑥 ⋅ (cos 𝑥 ⋅ ln 𝑥 )′ = 𝑒 cos 𝑥⋅ln 𝑥 ⋅ (−𝑠𝑒𝑛 𝑥 ln 𝑥 + )
𝑥
cos 𝑥
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑥 cos 𝑥 (−𝑠𝑒𝑛 𝑥 ln 𝑥 + )
𝑥
cos 𝜋 1 1 1
⇒ 𝑓 ′ (𝜋) = 𝜋 cos 𝜋 (−𝑠𝑒𝑛 𝜋 ln 𝜋 + ) = (− ) = − 2 = 𝑎
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
𝑥
⇒ 𝑡: 𝑦 = − 2 + 𝑏
𝜋
Para achar 𝑏, basta usarmos o fato da reta passar pelo ponto de tangência (𝜋, 𝑓 (𝜋)) =
1
(𝜋, ):
𝜋
1 𝜋 2
=− 2+𝑏 ⇒ 𝑏 =
𝜋 𝜋 𝜋
2𝜋 − 𝑥
⇒ 𝑡: 𝑦 =
𝜋2
Agora, identificando a curva abaixo do eixo 𝑥 (𝑦 < 0)
𝑥 2 + 𝑦 2 − 2𝜋𝑥 = 0 ⇒ (𝑥 2 − 2𝜋𝑥 + 𝜋 2 ) + 𝑦 2 = 𝜋 2
⇒ (𝑥 − 𝜋 )2 + 𝑦 2 = 𝜋 2
A equação acima é de uma circunferência centrada em (𝜋, 0) de raio 𝜋. Se considerarmos
apenas os valores de 𝑦 < 0, teremos uma semicircunferência. Assim, traçando a reta 𝑡 e essa
semicircunferência no plano cartesiano:
Assim, a área desejada é a área do triângulo retângulo 𝐴𝐵𝐶 acima mais a área do
semicírculo de raio 𝜋:
2
𝐴𝐵 ⋅ 𝐵𝐶 𝜋(𝜋 2 ) (2𝜋 ⋅ 𝜋) 𝜋 3 𝜋3 𝜋2 4
𝐴= + = + =2+ = (𝜋 + 2 )
2 2 2 2 2 2 𝜋
Gabarito: D
93. (Escola Naval/2016)
Um cilindro circular reto tem área total 𝑨, raio da base 𝑹 e altura 𝒉. Se o volume máximo desse
cilindro é expresso por um número real 𝒎 e a função 𝒇 da variável real 𝒙 é definida por 𝒇(𝒙) =
𝟏
(𝟐𝝅𝒙𝟐 )𝟑 + 𝟏, pode-se dizer que 𝒇(𝒎) vale:
𝟏
a) 𝟑 𝑨
b) 𝑨 + 𝟑
𝟏
c) 𝟑 (𝑨 + 𝟑)
𝟏
d) 𝟑 (𝑨 − 𝟑)
√𝟐
e) 𝑨 +𝟏
𝟑
Comentários
Se 𝐴 é a área total, então ele é a soma das áreas das bases circulares mais a área lateral do
cilindro:
⇒ 𝐴 = 2 ⋅ 𝜋𝑅2 + 2𝜋𝑅 ⋅ ℎ
Queremos analisar o volume desse cilindro, considerando que 𝐴 é constante:
𝑉 = 𝜋𝑅2 ℎ
Mas: 𝐴 = 2 ⋅ 𝜋𝑅2 + 2𝜋𝑅 ⋅ ℎ ⇒ 𝐴𝑅 = 2𝜋𝑅3 + 2𝜋𝑅2 ℎ
2
𝑅 (𝐴 − 2𝜋𝑅2 )
⇒ 𝜋𝑅 ℎ =
2
Portanto, o volume fica:
𝑅 (𝐴 − 2𝜋𝑅2 )
𝑉=
2
′( )
O volume é máximo quando 𝑉 𝑅 = 0:
𝐴 − 6𝜋𝑅² 𝐴
𝑉 ′ (𝑅) = = 0 ⇒ 𝐴 = 6𝜋𝑅2 ⇒ 𝑅 = √
2 6𝜋
Assim, o volume máximo é dado por:
𝐴 √ 𝐴 (𝐴 − 2𝜋 ⋅ 𝐴 ) 𝐴 𝐴
6𝜋 6𝜋
𝑚 = 𝑉 (√ ) = = √
6𝜋 2 3 6𝜋
Assim:
1 1
3 3 3
1 𝐴 3 𝐴 𝐴 1
𝑓 (𝑚 ) = (2𝜋𝑚2 )3 + 1 = (2𝜋 ⋅ ) + 1 = ( ) + 1 = + 1 = (𝐴 + 3)
9 ⋅ 6𝜋 27 3 3
Gabarito: C
94. (Escola Naval/2015)
Um gerador de corrente direta tem uma força eletromotriz de 𝑬 volts e uma resistência interna de
𝒓 𝒐𝒉𝒎𝒔. 𝑬 e 𝒓 são constantes. Se 𝑹 𝒐𝒉𝒎𝒔 é a resistência externa, a resistência total é
𝑬𝟐 𝑹
(𝒓 + 𝑹) 𝒐𝒉𝒎𝒔 e, se 𝑷 é a potência, então 𝑷 = . Sendo assim, qual é a resistência externa que
(𝒓+𝑹)𝟐
consumirá o máximo de potência?
a) 𝟐𝝅
b) 𝒓 + 𝟏
𝒓
c) 𝟐
d) 𝒓
e) 𝒓(𝒓 + 𝟑)
Comentários
É dado que 𝐸 𝑒 𝑟 são constantes. A única variável é a resistência externa 𝑅. A função da
potência em função de 𝑅 é dada:
𝐸2 𝑅
𝑃 (𝑅 ) =
(𝑟 + 𝑅 )2
Queremos a resistência que consome o valor máximo de 𝑃, isto é, o valor de 𝑅 que anula
a derivada de 𝑃:
𝑃 ′ (𝑅 ) = 0
′(
(𝐸 2 𝑅)′ ⋅ (𝑟 + 𝑅)2 − 𝐸 2 𝑅 ⋅ [(𝑟 + 𝑅)2 ]′ 𝐸 2 (𝑟 + 𝑅)2 − 2(𝑟 + 𝑅)𝐸 2 𝑅
𝑃 𝑅) = =
(𝑟 + 𝑅 )4 (𝑟 + 𝑅 )4
′(
𝐸 2 (𝑟 + 𝑅) − 2𝐸²𝑅 𝐸²(𝑟 − 𝑅)
⇒ 𝑃 𝑅) = =
(𝑟 + 𝑅 )3 (𝑟 + 𝑅 ) 3
Assim, veja que para que 𝑃′ (𝑅) = 0:
𝐸²(𝑟 − 𝑅)
𝑃 ′ (𝑅 ) = 0 ⇒ =0⇒ 𝑅=𝑟
(𝑟 + 𝑅 ) 3
Precisa-se verificar que 𝑃′′ (𝑟) < 0 para que esse seja ponto de máximo, pois a concavidade
da função deve estar para baixo:
′
′′ (
𝐸 2 (𝑟 − 𝑅 ) −𝐸 2 (𝑟 + 𝑅)3 − 𝐸 2 (𝑟 − 𝑅) ⋅ 3(𝑟 + 𝑅)2 −𝐸 (𝑟 + 𝑅) + 3𝐸 2 (𝑅 − 𝑟)
𝑃 𝑅) = [ ] = =
(𝑟 + 𝑅 )3 (𝑟 + 𝑅 )6 (𝑟 + 𝑅 )4
−𝐸 (𝑟 + 𝑟) + 3𝐸 2 (𝑟 − 𝑟) −𝐸𝑟 𝐸
⇒ 𝑃′′ (𝑟) = 4
= 4
=− 3<0
(𝑟 + 𝑟 ) 8𝑟 8𝑟
Portanto, de fato para 𝑅 = 𝑟 a potência atinge seu valor máximo.
Gabarito: D
95. (Escola Naval/2015)
As curvas representantes dos gráficos de duas funções de variável real 𝒚 = 𝒇(𝒙) e 𝒚 = 𝒈(𝒙)
interceptam-se em um ponto 𝑷𝟎 (𝒙𝟎 , 𝒚𝟎 ), sendo 𝒙𝟎 ∈ 𝑫(𝒇) ∩ 𝑫(𝒈). É possível definir o ângulo
formado por essas duas curvas no ponto 𝑷𝟎 como sendo o menor ângulo formado pelas retas
tangentes àquelas curvas no ponto 𝑷𝟎 . Se 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟏, 𝒈(𝒙) = 𝟏 − 𝒙𝟐 e 𝜽 é o ângulo entre as
curvas na interseção de abscissa positiva, então, pode-se dizer que o valor da expressão
𝟏
𝟓𝝅 𝟕𝝅 𝟐
[(√𝟔 − √𝟐)𝒔𝒆𝒏 ( 𝟏𝟐 ) + 𝒄𝒐𝒔𝟐𝜽 − 𝐜𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐜 ( 𝟔 )] é
√𝟖𝟐
a) 𝟓
√𝟐
b) 𝟑 𝟓
𝟔𝟖
c) 𝟐𝟓
𝟕
d) 𝟐𝟓
√𝟏𝟕
e) 𝟐 𝟓
Comentários
Vamos encontrar o ponto de interseção entre 𝑓 (𝑥) e 𝑔(𝑥) de abcissa positiva 𝑥0 :
𝑦 = 𝑥2 − 1
{ ⇒ 2𝑦 = 0 ⇒ 𝑦 = 0 ⇒ 𝑥 2 = 1 ⇒ 𝑥0 = 1
𝑦 = 1 − 𝑥²
Assim, vamos encontrar o ângulo entre as retas tangentes a 𝑓 𝑒 𝑔, respectivamente 𝑡 𝑒 𝑠,
no ponto de interseção dessas curvas (𝑥0 , 𝑦0 ) = (1,0). A reta tangente à 𝑓 é 𝑡: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 e a
reta tangente à 𝑔 é 𝑠: 𝑦 = 𝑐𝑥 + 𝑑. Portanto, da teoria do cálculo diferencial, sabemos que:
𝑎 = 𝑓 ′ (𝑥0 ) = 𝑓 ′ (1)
𝑏 = 𝑔′ (𝑥0 ) = 𝑔′ (1)
𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥 2 − 1)′ = 2𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (1) = 2 = 𝑎
𝑔′ (𝑥) = (1 − 𝑥 2 )′ = −2𝑥 ⇒ 𝑔′ (1) = −2 = 𝑏
Assim, sabendo os coeficientes angulares das retas podemos calcular o menor ângulo 𝜃
entre elas por meio da fórmula da geometria analítica:
𝑏−𝑎 −2 − 2 4
𝑡𝑔 𝜃 = | |=| |=
1 + 𝑎𝑏 1−4 3
1 1 9 3
⇒ cos 𝜃 = √ = √ = √ =
1 + 𝑡𝑔2 𝜃 9 + 16 25 5
9
18 25 7
⇒ cos 2𝜃 = 2 cos² 𝜃 − 1 = − =−
25 25 25
Calculando os termos da expressão:
5𝜋 √2 1 √3 √6 + √2
𝑠𝑒𝑛 ( ) = 𝑠𝑒𝑛(75°) = 𝑠𝑒𝑛(30° + 45°) = ( + )=
12 2 2 2 4
5𝜋 √6 + √2 6 − 2
⇒ (√6 − √2)𝑠𝑒𝑛 ( ) = (√6 − √2) ⋅ = =1
12 4 4
7𝜋 1 1
𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 ( ) = = = −2
6 𝑠𝑒𝑛 (210°) − 1
2
O ângulo que a reta normal à curva C, definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝒙−𝟏 , no ponto 𝒑(𝟐, 𝟐), faz com a reta
𝒓: 𝟑𝒙 + 𝟐𝒚 − 𝟓 = 𝟎 é
𝟏
a) 𝜽 = 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ((𝟓 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐) (𝟏𝟑(𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧𝟐 𝟐)−𝟐 ))
𝟏
b) 𝜽 = 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ((𝟓 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐) (𝟏𝟑(𝟐 − 𝟒 𝐥𝐧 𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧𝟐 𝟐)−𝟐 ))
𝟏
c) 𝜽 = 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ((𝟓 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐) (𝟏𝟑(𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐 − 𝟒 𝐥𝐧𝟐 𝟐)−𝟐 ))
𝟏
−
𝟐 𝟐
d) 𝜽 = 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ((𝟓 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐) (𝟏𝟑(𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐)) )
𝟏
−
𝟐
𝟐
e) 𝜽 = 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 ((𝟓 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐) (𝟏𝟑(𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐 + 𝟒 𝐥𝐧 𝟐)))
Comentários
Vamos calcular a reta normal à curva 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑥−1 no ponto (2,2). Primeiramente vamos
calcular uma reta auxiliar 𝑡: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 tal que 𝑡 é tangente à 𝑓(𝑥) nesse mesmo ponto (2,2).
Sabemos que 𝑎 = 𝑓 ′ (2), que é a tangente do ângulo que a reta faz com a horizontal, ou
coeficiente angular da reta 𝑡.
Assim, calculando a derivada de 𝑓:
𝑥−1
𝑓 (𝑥) = 𝑥 𝑥−1 = [𝑒 ln 𝑥 ] = 𝑒 (𝑥−1) ln 𝑥
′ 1
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑒 (𝑥−1) ln 𝑥 ⋅ ((𝑥 − 1) ln 𝑥) = 𝑒 (𝑥−1) ln 𝑥 (ln 𝑥 + (𝑥 − 1) )
𝑥
= 𝑥 𝑥−1 ln 𝑥 + (𝑥 − 1)𝑥 𝑥−2
⇒ 𝑎 = 𝑓 ′ (2) = 22−1 ln 2 + (2 − 1)22−2 = 2 ln 2 + 1
Assim, como a reta normal 𝑛: 𝑦 = 𝑐𝑥 + 𝑑 é perpendicular à 𝑡, então o produto dos
coeficientes angulares é -1:
1 1
𝑎 ⋅ 𝑐 = −1 ⇒ 𝑐 = − =−
𝑎 2 ln 2 + 1
1
2 −
⇒ 𝜃 = arc cos ((5 + 4 ln 2) ⋅ (13(2 + 4 ln 2 + 4 ln 2)) 2)
Gabarito: D
97. (Escola naval/2014)
𝓵𝒏𝒙+𝟏
O gráfico que melhor representa a função real de variável real 𝒇(𝒙) = |𝓵𝒏𝒙−𝟏| é
a)
b)
c)
d)
e)
Comentários
ln 𝑥+1
A função a ser analisada é 𝑓(𝑥) = | |. As primeiras impressões são das raízes de 𝑓:
ln 𝑥−1
ln 𝑥 + 1 1
𝑓 (𝑥 ) = 0 ⟺ | | = 0 ⟺ ln 𝑥 + 1 = 0 ⇒ ln 𝑥 = −1 ⇒ 𝑥 = 𝑒 −1 =
ln 𝑥 − 1 𝑒
Portanto, a função é nula para 𝑥 = 𝑒 −1 .
Outra coisa que podemos analisar é o limite quando 𝑥 → 𝑒. Nesse caso o numerador tende
a 2 e o denominador tende a 0, fazendo com que a função tenda a infinito. Portanto, embora 𝑥 =
𝑒 não pertença ao domínio dessa função, para valores próximos dele a função assume valores
indefinidamente grandes (tende a infinito tanto pela esquerda quanto pela direita).
Agora, analisando o limite quando 𝑥 → 0:
ln 𝑥 + 1 −∞
lim 𝑓 (𝑥) = lim | |=
𝑥→0 𝑥→0 ln 𝑥 − 1 −∞
Aplicando L’Hospital, sabendo que denominador possuem mesmo sinal para 𝑥 → 0:
1
ln 𝑥 + 1 (ln 𝑥 + 1)′
lim | | = |lim | = |lim 𝑥 | = 1
𝑥→0 ln 𝑥 − 1 𝑥→0 (ln 𝑥 − 1) ′ 𝑥→0 1
𝑥
Assim, vemos que o limite é 1, ou seja, a função se aproxima de 1 quando 𝑥 se aproxima
de 0. Assim, as únicas alternativas possíveis são c) ou d). Veja que a única coisa que diferencia
1
essas duas alternativas é a concavidade da função 𝑓(𝑥) no intervalo de 0 < 𝑥 ≤ . Para isso,
𝑒
vamos calcular a segunda derivada da função nesse intervalo:
ln 𝑥 + 1 1 ln 𝑥 + 1
𝑓 (𝑥 ) = | | 0 < 𝑥 < ⇒ 𝑓 (𝑥 ) =
ln 𝑥 − 1 𝑒 ln 𝑥 − 1
1 1
(ln 𝑥 − 1) − (ln 𝑥 + 1) 2
⇒ 𝑓 ′ (𝑥 ) = 𝑥 2
𝑥 =−
(ln 𝑥 − 1) 𝑥 (ln 𝑥 − 1)2
1
′ (ln 𝑥 − 1)2 + 2𝑥 (ln 𝑥 − 1)
⇒ 𝑓 ′′ (𝑥) = (−
2
) = 2 [ 𝑥 ] = 2(ln 𝑥 + 1) > 0
𝑥 (ln 𝑥 − 1)2 𝑥 2 (ln 𝑥 − 1)4 𝑥 2 (ln 𝑥 − 1)3
1
Veja que a segunda derivada é sempre positiva no intervalo de 0 < 𝑥 < . Portanto, nesse
𝑒
intervalo a concavidade é sempre para cima, sendo a alternativa correta a letra d).
Gabarito: D
98. (Escola Naval/2014)
A concentração de um certo remédio no sangue, 𝒕 horas após sua administração, é dada pela
𝟏𝟎𝒕
fórmula 𝒚(𝒕) = (𝒕+𝟏)𝟐, 𝒕 ≥ 𝟎. Em qual dos intervalos abaixo a função 𝒚(𝒕) é crescente?
a) 𝒕 ≥ 𝟎
b) 𝒕 > 𝟏𝟎
c) 𝒕 > 𝟏
d) 𝟎 ≤ 𝒕 < 𝟏
𝟏
e) < 𝒕 < 𝟏𝟎
𝟐
Comentários
Queremos analisar em que intervalo a função é crescente. Isso equivale a analisar em que
intervalo a função derivada de 𝑦(𝑡) é positiva:
10𝑡
𝑦 (𝑡 ) =
(𝑡 + 1)2
′(
(10𝑡 )′ ⋅ (𝑡 + 1)2 − 10𝑡 ⋅ [(𝑡 + 1)2 ]′ 10(𝑡 + 1)2 − 10𝑡 ⋅ 2(𝑡 + 1)
⇒ 𝑦 𝑡) = =
(𝑡 + 1)4 (𝑡 + 1)4
Considere a função real de variável real 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 𝒆𝒙 . A que intervalo pertence à abscissa do ponto
de máximo local de 𝒇 em ] − ∞, +∞[ ?
a) [−𝟑, −𝟏]
b) [−𝟏, 𝟏[
𝟏
c) ]𝟎, 𝟐]
d) ]𝟏, 𝟐]
e) ]𝟐, 𝟒]
Comentários
Vamos calcular o ponto de máximo local da função dada. Esse ponto de máximo é tal que:
𝑓 ′ (𝑥 ) = 0
𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑥𝑒 𝑥 + 𝑥 2 𝑒 𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 0 ⇒ 𝑥 (𝑥 + 2)𝑒 𝑥 = 0 ⇒ 𝑥 = 0 𝑜𝑢 𝑥 = −2
Precisamos descobrir qual desses dois é ponto de máximo. Um ponto é de máximo em 𝑓
quando a derivada segunda da função 𝑓 nesse ponto é negativa. Assim, vamos analisar 𝑓′′(0):
𝑓 ′′ (𝑥) = [𝑒 𝑥 (𝑥 2 + 2𝑥)]′ = 𝑒 𝑥 (𝑥 2 + 2𝑥) + 𝑒 𝑥 (2𝑥 + 2) = 𝑒 𝑥 (𝑥 2 + 4𝑥 + 2)
𝑓 ′′ (0) = 𝑒 0 (02 + 4 ⋅ 0 + 2) = 2 > 0
Portanto, 0 não é ponto de máximo, sobrando apenas −2 para sê-lo. Apenas o intervalo a)
contém esse ponto, e deve ser marcado.
Gabarito: A
100. (Escola Naval/2014)
𝟒
√𝟏𝟔+𝒉−𝟐
Se o limite 𝐥𝐢𝐦 ( 𝒉
) representa a derivada de uma função real de variável real 𝒚 = 𝒇(𝒙) em
𝒉→𝟎
𝒙 = 𝒂, então a equação da reta tangente ao gráfico de 𝒚 = 𝒇(𝒙) no ponto (𝒂, 𝒇(𝒂)) é
a) 𝟑𝟐𝒚 − 𝒙 = 𝟒𝟖
b) 𝒚 − 𝟐𝒙 = −𝟑𝟎
c) 𝟑𝟐𝒚 − 𝒙 = 𝟑𝟎𝟒𝟖
d) 𝒚 − 𝟑𝟐𝒙 = 𝟏𝟐
e) 𝒚 − 𝟐𝒙 = 𝟎
Comentários
Sabemos que, por definição, a derivada de 𝑓 no ponto 𝑎 é dada por:
𝑓(𝑎 + ℎ) − 𝑓(𝑎)
𝑓 ′ (𝑎) = lim ( )
ℎ→0 ℎ
Por outro lado, é dado que:
4
′(
√16 + ℎ − 2 𝑓(𝑎 + ℎ) − 𝑓(𝑎)
𝑓 𝑎) = lim ( ) = lim ( )
ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
4 4
Portanto, por definição, sabemos que 𝑓 (𝑎) = 2 = √16 e que 𝑓 (𝑎 + ℎ) = √16 + ℎ.
1
4
Assim, podemos afirmar que 𝑎 = 16 e que 𝑓 (𝑥) = √𝑥 = 𝑥 4 . Assim, queremos a reta tangente 𝑡
à 𝑓 passando por (𝑎, 𝑓(𝑎)) = (16,2):
𝑡: 𝑦 = 𝑐𝑥 + 𝑏
⇒ 𝑓 ′ (𝑎) = 𝑐 ⇒ 𝑓 ′ (16) = 𝑐
1 1 −3 1 1 1
𝑓 (𝑥 ) = 𝑥 4 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥 ) =
𝑥 4 ⇒ 𝑓 ′ (16) = ⋅ 4 = =𝑐
4 4 √163 32
𝑥
⇒ 𝑡: 𝑦 = +𝑏
32
16 3
(16,2) ∈ 𝑡 ⇒ 2 = +𝑏 ⇒𝑏 =
32 2
𝑥 3
⇒ 𝑡: 𝑦 = + ⇒ 32𝑦 = 𝑥 + 48 ⇒ 𝑡: 32𝑦 − 𝑥 = 48
32 2
Gabarito: A
101. (Escola Naval/2012)
Considere a função real de variável real definida por 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙𝟒 − 𝟒𝒙𝟑 + 𝟓. É verdade afirmar que
e) 𝒇 é decrescente em [-1,2].
Comentários
Veja que as alternativas são referentes a máximos ou mínimos, e ao fato de a função ser
crescente ou decrescente. Podemos analisar tudo isso através da função derivada de 𝑓(𝑥).
𝑓 (𝑥) = 3𝑥 4 − 4𝑥 3 + 5 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 12𝑥 3 − 12𝑥 2 = 12𝑥 2 (𝑥 − 1)
Pontos de máximo ou mínimo são raízes de 𝑓′(𝑥):
𝑓 ′ (𝑥) = 0 ⇒ 12𝑥 2 (𝑥 − 1) = 0 ⇒ 𝑥 = 0 𝑜𝑢 𝑥 = 1
Vamos analisar a segunda derivada de 𝑓 para ver qual ponto é de máximo e qual ponto é
de mínimo:
𝑓 ′′ (𝑥) = (12𝑥 3 − 12𝑥 2 )′ = 36𝑥 2 − 24𝑥
𝑓 ′′ (0) = 0 ⇒ 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜
𝑓 ′′ (1) = 36 − 24 = 12 > 0 ⇒ 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜
Portanto, 𝑓 assume valor mínimo local em 𝑥 = 1, e possui ponto de inflexão em 𝑥 = 0.
1 1
Como 0 ∈ (− , ), então a alternativa correta é a letra 𝑏.
2 2
Gabarito: B
102. (Escola Naval/2012)
Um ponto 𝑷(𝒙, 𝒚) move-se ao longo da curva plana de equação 𝒙𝟐 + 𝟒𝒚𝟐 = 𝟏, com 𝒚 > 𝟎. Se a
𝒅𝒙
abscissa 𝑿 está variando a uma velocidade 𝒅𝒕 = 𝒔𝒆𝒏𝟒𝒕, pode-se afirmar que a aceleração da
ordenada 𝒚 tem por expressão
(𝟏+𝒙𝟐 )𝒔𝒆𝒏𝟐 𝟒𝒕+𝟒𝒙𝟑 𝒄𝒐𝒔𝟒𝒕
a) 𝟖𝒚𝟑
𝒙𝟐 𝒔𝒆𝒏𝟒𝒕+𝟒𝒙𝒄𝒐𝒔𝟐 𝟒𝒕
b) 𝟏𝟔𝒚𝟑
𝒙𝟐 𝒔𝒆𝒏𝟒𝒕−𝟒𝒙𝒄𝒐𝒔𝟐 𝟒𝒕
d) 𝟖𝒚𝟑
Comentários
𝑑2𝑦
Queremos obter a aceleração da ordenada 𝑦, isto é, queremos = 𝑦′′. Usaremos a
𝑑𝑡 2
notação (′) para representar uma derivada no tempo.
Temos a expressão da curva:
𝑥 2 + 4𝑦 2 = 1
′ ′
𝑥𝑥 ′ 𝑥𝑠𝑒𝑛 (4𝑡 )
′
2𝑥𝑥 + 8𝑦𝑦 = 0 ⇒ 𝑦 = − =−
4𝑦 4𝑦
Derivando novamente a equação acima em função do tempo:
𝑑 (2𝑥𝑥′ + 8𝑦𝑦′) 𝑑 (2𝑥𝑥′) 𝑑 (8𝑦𝑦′)
=0⇒ + =0⇒
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑 (2𝑥) 𝑑 (𝑥 ′ ) 𝑑 (8𝑦) 𝑑 (𝑦′)
𝑥′ + 2𝑥 + 𝑦′ + 8𝑦 =0
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑(2𝑥) 𝑑(2𝑥) 𝑑𝑥 𝑑(8𝑦) 𝑑(8𝑦) 𝑑𝑦
Mas = = 2𝑥′ e = = 8𝑦′:
𝑑𝑡 𝑑𝑥 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑦 𝑑𝑡
′′
−(𝑠𝑒𝑛2 (4𝑡 ) + 16𝑥𝑦 2 cos(4𝑡 ))
𝑦 =
16𝑦 3
Gabarito: C
103. (Escola Naval/2012)
Considere 𝒇 e 𝒇′, funções reais de variável real, deriváveis, onde 𝒇(𝟏) = 𝒇′ (𝟏) = 𝟏. Qual o valor da
derivada da função 𝒉(𝒙) = √𝒇(𝟏 + 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙) para 𝒙 = 𝟎 ?
a) −𝟏
𝟏
b) − 𝟐
c) 𝟎
𝟏
d) − 𝟑
e) 𝟏
Comentários
Queremos derivar a função ℎ(𝑥) e calcular o ℎ′ (0):
1
ℎ(𝑥) = √𝑓(1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥) = [𝑓 (1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥)]2
Chamemos:
𝑢 = 𝑓 (1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥) 𝑒 𝑣 = 1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥 ⇒ 𝑢(𝑥) = 𝑓(𝑣(𝑥))
𝑑𝑢 𝑑𝑓 𝑑𝑣 𝑑𝑢
⇒ = = 𝑓 ′ (𝑣 ) ⋅ 2 cos 2𝑥 ⇒ = 𝑓 ′ (1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥) ⋅ 2 cos 2𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑣 𝑑𝑥 𝑑𝑥
Temos que:
1
𝑑ℎ 𝑑 (𝑢 ) 𝑑𝑢
2
1
ℎ (𝑥 ) = 𝑢 2 ⇒ =
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥
𝑑ℎ 1
⇒ = ℎ ′ (𝑥 ) = ⋅ 𝑓 ′ (1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥) ⋅ 2 cos 2𝑥
𝑑𝑥 2 √𝑢
1
⇒ ℎ ′ (𝑥 ) = ⋅ 𝑓 ′ (1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥) ⋅ 2 cos 2𝑥
2√𝑓(1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥)
1 1
⇒ ℎ ′ (0) = ⋅ 𝑓 ′ (1) ⋅ 2 = ⋅2=1
2√𝑓(1) 2
Gabarito: E
104. (Escola Naval/2012)
𝟏
A figura que melhor representa o gráfico da função 𝒙 = |𝒚| 𝒆𝒚 é
a)
b)
c)
d)
e)
Comentários
1
Perceba primeiramente que a função 𝑥 = |𝑦|𝑒 𝑦 possui apenas abcissas positivas. Portanto
as alternativas b), c) e e) podem ser descartadas facilmente. Veja ainda que a única coisa que
diferencia as alternativas a) e d) é a concavidade da função 𝑥(𝑦) para 𝑦 < 0. Assim, vamos
calcular qual é essa concavidade para esse intervalo.
Para 𝑦 < 0, a função 𝑥(𝑦) é:
1 1
𝑥= |𝑦|𝑒 𝑦 = −𝑦𝑒 𝑦
𝑑𝑥 1 1 1 1 1
⇒ = −𝑒 𝑦 − 𝑦𝑒 𝑦 ⋅ (− 2 ) = 𝑒 𝑦 ( − 1)
𝑑𝑦 𝑦 𝑦
1 1
2 𝑦 1 𝑦
𝑑 𝑥 𝑒1 1 𝑒
⇒ 2
= 𝑥 ′′ (𝑦) = − 2 ( − 1) + 𝑒𝑦 (− )= − 3
𝑑𝑦 𝑦 𝑦 𝑦2 𝑦
Assim, veja que, como 𝑦 < 0 no intervalo que estamos analisando:
3
1 1 𝑒𝑦
⇒𝑦 <0⇒ 3<0⇒− 3>0⇒− 3>0
𝑦 𝑦 𝑦
1
′′ ( )
𝑒𝑦
⇒𝑥 𝑦 =− 3>0
𝑦
Portanto, a concavidade da função deve ser para cima (com relação ao eixo 𝑥 crescente).
Portanto, a alternativa correta é a letra a).
Gabarito: A
105. (EN/2021)
𝟐𝒙𝟐 −𝟐𝒙+𝟏
Seja a função 𝒇 definida por 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙𝟐
, assinale o ponto de inflexão do gráfico da função.
𝟑 𝟓
a) (𝟐 ; 𝟗)
𝟏
b) (𝟏; 𝟐)
𝟏
c) (𝟐 ; 𝟏)
𝟐 𝟓
d) (𝟑 ; 𝟖)
𝟓
e) (−𝟏; 𝟐)
Comentários
Para encontrarmos o ponto de inflexão, precisamos igualar a segunda derivada a zero para
encontrar o candidato ao ponto. Para esse ponto, devemos verificar se sua terceira derivada é
diferente de zero. Assim, temos:
2𝑥 2 − 2𝑥 + 1 1 1 −1
1 −2
𝑓 (𝑥 ) = = 1 − + = 1 − 𝑥 + 𝑥
2𝑥 2 𝑥 2𝑥 2 2
𝑓 ′ (𝑥) = 𝑥 −2 − 𝑥 −3
⇒ 𝑓 ′′ (𝑥) = −2𝑥 −3 + 3𝑥 −4 = 0
3 2 3
4
= 3∴𝑥=
𝑥 𝑥 2
Para esse ponto, temos na terceira derivada:
𝑓 ′′′ (𝑥) = 6𝑥 −4 − 12𝑥 −5
3 ′′′
3 −4 3 −5 25 27
𝑓 ( ) = 6 ( ) − 12 ( ) = 3 − 4 ≠ 0
2 2 2 3 3
Portanto, 𝑥 = 3/2 é ponto de inflexão. Para esse ponto:
3 2 1 2 2 1 2 5
𝑓( ) = 1− + ( ) = + =
2 3 2 3 3 9 9
3 5
O ponto de inflexão é ( , ).
2 9
Gabarito: A
106. (EN/2021)
Em uma pista plana quadrangular com 10m de lado, um corredor se encontra no vértice A e se
locomove com velocidade constante 4v em direção ao vértice B, outro corredor se encontra no
vértice D e se locomove com velocidade constante 3v em direção ao vértice A. Sabendo que os
corredores começaram a se locomover no mesmo instante de tempo, a menor distância, em metros,
registrada entre eles é igual a:
a) 𝟔
b) 𝟓√𝟐
c) 𝟕
d) 𝟖
e) 𝟖, 𝟓
Comentários
Após um intervalo de tempo 𝑡, o corpo 1 que sai de A terá se movido na horizontal 4𝑣𝑡 e,
ao mesmo tempo, o corpo 2 que sai de D se deslocou 3𝑣𝑡. Dessa forma, o corpo 2 está a uma
distância de 10 − 3𝑣𝑡. A distância entre os corpos será dada aplicando o teorema de Pitágoras:
𝑑 2 = (10 − 3𝑣𝑡 )2 + (4𝑣𝑡 )2
𝑑 2 = 100 − 60𝑣𝑡 + 9𝑣 2 𝑡 2 + 16𝑣𝑡 2
𝑑 2 = 25𝑣 2 𝑡 2 − 60𝑣𝑡 + 100
𝑑 = √25𝑣 2 𝑡 2 − 60𝑣𝑡 + 100 = 𝑓(𝑡)
Assim, temos a distância entre os atletas em função do tempo. Para achar o valor de
mínimo, vamos derivar a função 𝑓(𝑡) em relação a 𝑡 e igualar a zero:
𝑑𝑓 1
= ⋅ (2 ⋅ 25𝑣 2 𝑡 − 60𝑣 ) = 0
𝑑𝑡 2𝑓
50𝑣𝑡 = 60
6
𝑣𝑡 =
5
Substituindo na função da distância, temos:
62 6
𝑑 = √25 ⋅ − 60 ⋅ + 100
52 5
𝑑 = √36 − 72 + 100
𝑑 = √64 = 8 𝑚
Gabarito: D
107. (EN/2022)
𝟏
Seja a função 𝒇 definida por 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐧(𝒙𝟐 ) − 𝒙 + 𝒌, com 𝒙 ∈ ℝ∗− e 𝒌 ∈ ℝ. Sabendo que 𝒇 tem
apenas um zero real, o valor de 𝒌 é:
a) 𝟐 − 𝐥𝐧(𝟐)
b) 𝐥𝐧(𝟐) − 𝟐
c) 𝟐 − 𝐥𝐧(𝟒)
d) 𝐥𝐧(𝟒) − 𝟐
e) 𝐥𝐧(𝟒) − 𝟒
Comentários
1
Seja 𝑔(𝑥) = ln(𝑥 2 ) − . Derivando:
𝑥
1 1 2𝑥 + 1
𝑔 ′ (𝑥 ) = 2
⋅ 2𝑥 + 2 =
𝑥 𝑥 𝑥2
Para 𝑔′ (𝑥) = 0:
1
2𝑥 + 1 = 0 ⇒ 𝑥 = −
2
1 1
𝑔 (− ) = ln ( ) + 2 = 2 − ln 4
2 4
′( )
Se 𝑥 < −1/2, temos 𝑔 𝑥 < 0, logo é decrescente nesse intervalo.
1
Se − < 𝑥 < 0, temos 𝑔′ (𝑥) > 0, logo é crescente nesse intervalo.
2
Portanto, temos que o ponto 𝑥 = −1/2 indica ponto de mínimo. Para 𝑓(𝑥) = 𝑔(𝑥) + 𝑘
ter 1 raiz, devemos somar 𝑘 no gráfico de 𝑔 de forma que o ponto de mínimo tangencie o eixo 𝑥,
logo:
1
𝑘 = −𝑔 (− ) = −(2 − ln 4) = ln 4 − 2
2
Gabarito: D
108. (EN/2022)
Seja 𝒇 uma função real e 𝒇′ e 𝒇′′ as derivadas de ordem um e dois, respectivamente. A figura abaixo
mostra parte dos gráficos de 𝒇, 𝒇′ e 𝒇′′ indicados pelas letras 𝒂, 𝒃 e 𝒄. Dessa forma, assinale a opção
que apresenta uma correspondência correta.
a) 𝒂 = 𝒇 e 𝒃 = 𝒇′′
b) 𝒄 = 𝒇′′ e 𝒂 = 𝒇′
c) 𝒄 = 𝒇′ e 𝒃 = 𝒇
d) 𝒂 = 𝒇′ e 𝒃 = 𝒇′′
e) 𝒂 = 𝒇 e 𝒄 = 𝒇′
Comentários
Observando-se o gráfico, nota-se que os pontos de máximo e mínimo da função 𝑐
coincidem com as raízes da função 𝑎. E os pontos de inflexão de 𝑐 coincidem com as raízes da
função 𝑏. Sabemos que:
𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
𝑓 ′ (𝑥) = 0 ⇒ 𝑥 é 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒
𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜
′′ ( )
𝑓 𝑥 = 0 ⇒ 𝑥 𝑝𝑜𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜
Portanto, concluímos que 𝑐 = 𝑓, 𝑎 = 𝑓 ′ e 𝑏 = 𝑓 ′′ .
Gabarito: D
109. (EN/2022)
Considere um triângulo ABC de modo que C esteja na origem do sistema cartesiano, A esteja no eixo
das abscissas com coordenada (x, 0), com x > 0, B esteja no primeiro quadrante e 𝜽 seja a medida
do ângulo 𝑨𝑪 ̂ 𝑩. Considere também que os comprimentos dos segmentos CB e AB sejam,
𝟏
respectivamente, 3 cm e 5 cm, e que 𝜽 varie a uma taxa constante de 𝟐 rad/s. Desse modo, assinale
𝝅
a opção que apresenta a velocidade do ponto A quando 𝜽 = 𝟐 rad.
𝟏
a) − 𝟐 𝒄𝒎/𝒔
𝟑
b) 𝟒 𝒄𝒎/𝒔
𝟏
c) 𝟐 𝒄𝒎/𝒔
𝟑
d) − 𝟐 𝒄𝒎/𝒔
𝟒
e) − 𝒄𝒎/𝒔
𝟑
Comentários
Temos:
𝑥 2 − 6𝑥 cos 𝜃 − 16 = 0
Derivando implicitamente em relação à 𝑥:
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝜃
2𝑥 − 6 cos 𝜃 − 6𝑥 (−𝑠𝑒𝑛 𝜃) =0
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑥 𝑑𝜃 1
Fazendo = 𝑣𝑥 e = , obtemos:
𝑑𝑡 𝑑𝑡 2
2𝑥 𝑣𝑥 − 6 cos 𝜃 𝑣𝑥 + 3𝑥 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 0
−3𝑥 𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑣𝑥 =
2𝑥 − 6 cos 𝜃
Para 𝜃 = 𝜋/2, temos o triângulo retângulo:
Logo, 𝑥 = 4. Substituindo:
𝜋
(−3 ⋅ 4 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 ( )) 12 3
2
𝑣𝑥 = 𝜋 = − = − 𝑐𝑚/𝑠
2 ⋅ 4 − 6 ⋅ cos ( ) 8 2
2
Gabarito: D
110. (EN/2023)
a) 52,3 km/h
b) 55,4 km/h
c) 56,8 km/h
d) 59,3 km/h
e) 59,9 km/h
Comentários
Temos o seguinte diagrama:
Após t horas, P31 estará na posição A e P32 na posição B. Note que 𝐴𝐵 = 𝐶𝑃32 = 𝑠.
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo 𝑃31𝐶𝑃32:
𝑠 2 = 1002 + (60𝑡 )2
𝑠 2 = 100(100 + 36𝑡 2 )
𝑠 = 10√100 + 36𝑡 2
Derivando em relação ao tempo:
𝑑𝑠 10 72𝑡 360𝑡
= =
𝑑𝑡 2 √100 + 36𝑡 2 √100 + 36𝑡 2
Das 12h até 16h passaram-se 𝑡 = 4ℎ, logo:
𝑑𝑠 360 ⋅ 4 360 ⋅ 4 1440
= = = ≅ 55,4
𝑑𝑡 √100 + 36(4)2 √676 26
Gabarito: B
111. (EN/2023)
Um barco catamarã foi construído de forma que a parte central do casco possuo seção transversal
𝟏
modelada pela função 𝒇, definida por 𝒇(𝒙) = 𝟑 𝒙𝟒 − 𝟏, 𝟐𝒙𝟐 , com 𝒙 em metros, conforme
apresentado na figura abaixo.
A linha do convés encontra-se a 0,5 m do ponto alto P (distância vertical). Considerando apenas a
figura plana, a distância, em metros, do convés ao ponto mais baixo dó casco é igual a:
a) 1,08
b) 1,34
c) 1,58
d) 1,84
e) 2,08
Comentários
Analisando os pontos de máximo e mínimo da função:
1 4
𝑓 (𝑥 ) = 𝑥 − 1,2𝑥 2
3
4
𝑓 ′ (𝑥) = 𝑥 3 − 2,4𝑥 = 0
3
𝑥2
4𝑥 ( − 0,6) = 0
3
Raízes:
𝑥=0
𝑥2
− 0,6 = 0 ⇒ 𝑥 2 = 1,8 ∴ 𝑥 = ±√1,8
3
Analisando se são pontos de máximo ou mínimo:
𝑓 ′′ (𝑥) = 4𝑥 2 − 2,4
𝑓 ′′ (0) = −2,4 < 0 ⇒ 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
2
𝑓 ′′ (√1,8) = 4(√1,8) − 2,4 = 4,8 > 0 ⇒ 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜
2
𝑓 ′′ (−√1,8) = 4(−√1,8) − 2,4 = 4,8 > 0 ⇒ 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜
Para 𝑥 = √1,8:
1 4 2
𝑓(√1,8) = √1,8 − 1,2√1,8 = −1,08
3
A distância do convés até o ponto mais baixo do casco é:
Δ𝑦 = 0,5 − (−1,08) = 1,58
Gabarito: C
112. (EN/2023)
𝟐
Sejam as funções 𝒇 e 𝒈 tais que 𝒇(𝒙) = 𝟓𝒙𝟒 − 𝟐𝒙𝟑 + 𝟐𝒙, 𝒈′ (𝒙) = 𝒙+𝟑 e 𝒈(𝟏) = 𝟎. O valor de
(𝒇𝒐𝒈)′(𝟏) é igual a:
a) 𝐥𝐧(𝟏𝟔)
b) 𝟓𝐥𝐧 (𝟒)
c) 0
d) 1
𝟏
e) 𝟐
Comentários
Temos a regra da cadeia:
(𝑓𝑜𝑔)′ (1) = 𝑓 ′ (𝑔(1))𝑔′ (1)
𝑓 ′ (𝑥) = 20𝑥 3 − 6𝑥 2 + 2
𝑓 ′ (𝑔(1)) = 𝑓 ′ (0) = 2
2 1
𝑔 ′ (1 ) ==
4 2
1
(𝑓𝑜𝑔)′ (1) = 2 ⋅ = 1
2
Gabarito: D
113. (EFOMM/2022)
Seja a função real 𝒇 definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟑 + 𝒙 + 𝟐. Assinale a alternativa que indica o valor da
derivada da função inversa de 𝒇 em 𝒙 = 𝟎, isto é, (𝒇−𝟏 )′ (𝟎).
a) −𝟏
b) 𝟎
c) 𝟏
d) 𝟐
e) 𝟑
Comentários
Pela propriedade da derivada da inversa, temos:
𝑦 = 𝑓(𝑥) ⇔ 𝑓 −1 (𝑦) = 𝑥
1
(𝑓 −1 )′ (𝑦) =
𝑓 ′ (𝑥 )
A questão pede 𝑦 = 0, encontrando o 𝑥 correspondente:
𝑦 = 𝑓 (𝑥 ) = 0 ⇒ 𝑥 3 + 𝑥 + 2 = 0
Note que −1 é raiz, fatorando em função de 𝑥 + 1:
𝑥3 + 1 + 𝑥 + 1 = 0
(𝑥 + 1)(𝑥 2 − 𝑥 + 1) + (𝑥 + 1) = 0
(𝑥 + 1)(𝑥 2 − 𝑥 + 2) = 0
A expressão quadrática possui Δ = −7 < 0, logo a equação admite apenas a raiz real 𝑥 =
−1. Portanto:
1
𝑓 −1 (0) = −1 ⇒ (𝑓 −1 )′ (0) =
𝑓 ′ (−1)
Calculando a derivada de 𝑓:
𝑓 ′ (𝑥) = 3𝑥 2 + 1 ⇒ 𝑓 ′ (−1) = 3(−1)2 + 1 = 4
Portanto:
1
(𝑓 −1 )′ (0) =
4
Com isso, vemos que não há resposta nas alternativas.
Gabarito: sem alternativa
114. (EFOMM/2022)
a) 0
b) 1
c) 2
d) 4
e) 8
Comentários
Calculando a derivada da função dada:
1 1
−
𝑓 ′ (𝑥 2 ) ⋅ 2𝑥 = 𝑓(𝑔(𝑥)) 2 𝑓 ′ (𝑔(𝑥))𝑔′ (𝑥)
2
Para 𝑥 = 2:
1 1
−
𝑓 4) ⋅ 4 = 𝑓(𝑔(2)) 2 𝑓 ′ (𝑔(2))𝑔′ (2)
′(
2
Como 𝑔(2) = 4 e 𝑓′(4) ≠ 0, obtemos:
1 1
4𝑓 ′ (4) = 𝑓 (4)− 2 𝑓 ′ (4)𝑔 ′ (2)
2
1
8 = ( 1)− 2 𝑔 ′ (2)
∴ 𝑔 ′ (2) = 8
Gabarito: E
115. (EFOMM/2022)
Seja a pirâmide quadrangular regular ABCDE com aresta da base 𝟒√𝟐 e aresta lateral 𝟖. Considere
o prisma quadrangular regular interior à pirâmide. O prisma possui base inferior sobre a base da
pirâmide e os vértices da base superior estão sobre as arestas laterais da pirâmide, como sugere a
figura abaixo. O volume máximo do prisma é igual a
𝟓𝟏𝟐√𝟑
a) 𝟐𝟕
𝟏𝟐𝟖√𝟑
b) 𝟗
𝟐𝟓𝟔√𝟑
c) 𝟗
𝟔𝟒√𝟑
d) 𝟑
𝟐𝟓𝟔√𝟑
e) 𝟐𝟕
Comentários
Como a base é um quadrado de lado 4√2, então sua diagonal mede 4√2√2 = 8. Logo, a
altura da pirâmide é:
82 = 42 + 𝐻 2 ⇒ 𝐻 = √64 − 16 = 4√3
Considere a aresta da base do prisma 𝑏 e sua altura ℎ. Logo, seu volume é:
𝑉𝑝𝑟𝑖𝑠𝑚𝑎 = 𝑏2 ℎ
Como o prisma tem base quadrada, temos que a metade da diagonal do prisma vale:
𝑏√2
2
Logo:
2
𝑏3 √6
𝑉 = 4√3𝑏 −
2
Derivando em relação à 𝑏 e igualando a zero para encontrar o ponto de máximo/mínimo:
3√6 2
𝑉 ′ = 8√3𝑏 − 𝑏
2
𝑏=0
𝑜𝑢
3√2 16
8− 𝑏=0⇒𝑏=
2 3√2
Verificando se é máximo ou mínimo pela segunda derivada:
𝑉 ′′ (𝑏) = 8√3 − 3√6𝑏 = √3(8 − 3√2𝑏)
𝑉 ′′ = (0) = 8√3 > 0 → 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜
16
𝑉 ′′ (
) = −8√3 < 0 → 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
3√2
Logo, o volume é máximo para:
2 3
16 16 16
√6
𝑉𝑀𝐴𝑋 = 𝑉 ( ) = 4√3 ( ) −( )
3√2 3√2 3√2 2
512√3
𝑉𝑀𝐴𝑋 =
27
Gabarito: A
7. Questões Nível 3
Limites
116. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝒙𝟐 −𝟓𝒙+𝟔
Determine o valor do seguinte limite 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟑 𝒙𝟑 −𝟐𝟕
𝟏
a) 𝟐𝟕
b) 𝟑
𝟏
c) 𝟑
d) 𝟎
𝟏
e) 𝟗
a) √𝟑
b) 𝟏
c) −𝟏
d) −√𝟑/𝟑
e) √𝟑/𝟑
𝟏+𝒙²
Sobre a função 𝒇(𝒙) = , analise as afirmativas:
𝒙³
a) I e II, apenas.
b) I apenas.
c) II e III, apenas.
d) Todas.
e) Apenas II.
a) −∞
b) +∞
c) 𝟏
𝟏
d) 𝟐
e) 𝟎
a) 𝒆𝜶−𝜷
b) 𝒆
c) 𝟏 + 𝒆𝜶
d) 𝟎
e) +∞
a) 𝑴 = 𝟎
b) 𝑴 = 𝟓
c) 𝑴 = −𝟓
d) infinito
e) Não existe
𝟑
a) (𝟐)
𝟑 𝟐𝟎
b) (𝟐)
𝟑 𝟏𝟎
c) (𝟐)
d) 𝟑𝟐𝟎
e) 𝟏
b. 𝟏
𝟒
c. 𝟑
d. 𝟐
e. 𝟑
Derivadas
125. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝟑
Considere a função real 𝒇(𝒙) = 𝟏 + 𝐬𝐞𝐧(𝟐 √𝒙). Calcule a derivada de 𝒇(𝒙) em relação à 𝒙, ou seja,
𝒅𝒇(𝒙)
.
𝒅𝒙
𝟑
𝐜𝐨𝐬(𝟐 √𝒙𝟐 )
a) 𝟑
√𝒙𝟐
𝟑
𝟐 𝐜𝐨𝐬( √𝒙)
b) 𝟑
𝟑 √𝒙
𝟑
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟐 √𝒙)
c) 𝟑
𝟗 √𝒙𝟐
𝟑
𝟐 𝐬𝐞𝐧(𝟐 √𝒙)
d) 𝟑
𝟑 √𝒙𝟐
𝟑
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟐 √𝒙)
e) 𝟑
𝟑 √𝒙𝟐
𝟐√𝟔
d) A função atinge mínimo local de −𝟑𝟐√𝟔/𝟗, para 𝒙 = − 𝟑
𝟐√𝟔
e) A função atinge máximo local de 𝟏𝟔√𝟔/𝟗, para 𝒙 = 𝟑
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟒√𝒙)
c) − 𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√𝒙
𝟐 𝐬𝐞𝐧(𝟒√𝒙)
d) − 𝟒𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√𝒙
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟒√𝒙)
e) − 𝟒𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√𝒙
Seja 𝒇 a função real definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟑 − 𝟑𝒙𝟐 + 𝟏𝟎 e considere que 𝒂𝟏 , 𝒂𝟐 e 𝒂𝟑 formam, nessa
ordem, uma progressão geométrica de razão 𝒒. Sabendo-se que 𝒂𝟏 = 𝟐 e que 𝒒 é um ponto de
mínimo local de 𝒇, então o valor do produto dos termos dessa progressão é:
a) 𝟏𝟔
b) 𝟑𝟐
c) 𝟔𝟒
d) 𝟗
e) 𝟑𝟔
a) 𝟑 𝒎/𝒔𝟐
b) 𝟒 𝒎/𝒔𝟐
c) 𝟓 𝒎/𝒔𝟐
d) 𝟔 𝒎/𝒔𝟐
e) 𝟕 𝒎/𝒔𝟐
Seja 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝐥𝐧(𝟐𝒙 − 𝟏), sabendo que 𝒇 admite função inversa 𝒈, calcule 𝒈′′ (𝟏) e assinale a
opção correta.
𝟒
a) 𝟐𝟓
𝟒
b) 𝟐𝟕
𝟒
c) 𝟑𝟑
𝟖
d) 𝟒𝟕
𝟑
e) 𝟐𝟖
Um cone reto tem área total 𝑨 constante, raio da base 𝑹 e altura 𝒉. Se o volume máximo desse cone
𝟏
é expresso por um número real 𝒎 e a função 𝒇 da variável 𝒙 é definida por 𝒇(𝒙) = (𝟗𝝅𝒙𝟐 )𝟑 + 𝟏 ,
pode-se dizer que 𝒇(𝒎) vale:
𝑨
a) 𝟐 − 𝟏
𝑨𝟐
b) +𝟏
𝟐√𝑨𝟐 +𝟏
𝑨
c) 𝟐 + 𝟏
𝟑
√𝑨𝟑 +𝟐
d) +𝟐
𝟐
√𝑨𝟐 −𝟏
e) +𝟏
𝟐
Assinale a opção que representa o maior intervalo onde a função 𝒇, de variável real, definida por
𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 𝒆𝟑𝒙 é côncava para baixo.
−𝟐−√𝟐
a) ( ,𝟎 )
𝟑
−𝟐−√𝟐 𝟏
b) ( ,𝟑)
𝟑
−𝟐−√𝟐 𝟏
c) ( ,−𝟐 )
𝟑
−𝟐−√𝟐 −𝟐+√𝟐
d) ( , )
𝟑 𝟑
−𝟐−√𝟐 𝟐+√𝟐
e) ( , )
𝟑 𝟑
Temos que 𝒈(𝒙) = 𝒙𝒇(𝒙), onde 𝒇(𝟑) = 𝟒 e 𝒇′ (𝟑) = −𝟐. Seja 𝒓 a equação da reta tangente ao
gráfico de 𝒈 no ponto onde 𝒙 = 𝟑. Sobre 𝒓, podemos afirmar que
a) 𝒓 é paralela à reta 𝒔: 𝟐𝒙 − 𝒚 + 𝟏𝟖 = 𝟎.
b) a reta é 𝒓: 𝟐𝒙 + 𝒚 − 𝟏𝟐 = 𝟎.
c) o ponto (𝟒, 𝟏𝟎) pertence a 𝒓.
d) 𝒓 é perpendicular a 𝒕: 𝟐𝒙 + 𝒚 − 𝟔 = 𝟎.
Seja 𝒇 a função da variável real 𝒙, definida por 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙𝟑 − 𝟒𝒙𝟐 − 𝒙 + 𝟖. O máximo relativo de 𝒇
vale:
a) 6
𝟏𝟗𝟓𝟖
b) 𝟐𝟒𝟑
c) 4
𝟏𝟗𝟒𝟒
d) 𝟐𝟒𝟑
𝟏𝟗𝟓𝟖
e) 𝟖𝟏
No porto de Santos há um contêiner para estocagem retangular com uma tampa aberta que deve
ter o volume de 𝟏𝟎 𝒎𝟑 . O comprimento de sua base é o dobro da largura. O material para a base
custa 𝑹$ 𝟏𝟎 por metro quadrado. O material para os lados custa 𝑹$ 𝟔 por metro quadrado.
Encontre, aproximadamente, os custos dos materiais para o mais barato desses contêineres.
a) 𝑹$ 𝟏𝟔𝟑
b) 𝑹$ 𝟏𝟔𝟕
c) 𝑹$ 𝟏𝟖𝟎
d) 𝑹$ 𝟏𝟗𝟑
e) 𝑹$ 𝟏𝟗𝟕
Sobre o ponto mais alto e o mais baixo da curva 𝒙𝟐 + 𝒙𝒚 + 𝒚𝟐 = 𝟏𝟐, é correto afirmar que
a) a curva possui o ponto mais alto no ponto (𝟎, 𝟐√𝟑).
Gabarito
Limites
116. A
117. E
118. E
119. E
120. A
121. E
122. B
123. C
124. A
Derivadas
125. E
126. D
127. E
128. C
129. C
130. D
131. B
132. C
133. D
134. C
135. B
136. A
137. D
Resolução
Limites
116. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝒙𝟐 −𝟓𝒙+𝟔
Determine o valor do seguinte limite 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟑 𝒙𝟑 −𝟐𝟕
𝟏
a) 𝟐𝟕
b) 𝟑
𝟏
c) 𝟑
d) 𝟎
𝟏
e) 𝟗
Comentários
a) √𝟑
b) 𝟏
c) −𝟏
d) −√𝟑/𝟑
e) √𝟑/𝟑
Comentários
Perceba que o limite é do tipo 0/0. Vamos manipular a expressão de forma a eliminar essa
indeterminação:
3 − √11 − 𝑡 (3 − √11 − 𝑡) (3 + √11 − 𝑡) 9 − (11 − 𝑡 )
= ⋅ =
𝑡−2 (𝑡 − 2) (3 + √11 − 𝑡) (𝑡 − 2)(3 + √11 − 𝑡)
𝑡−2
=
(𝑡 − 2)(3 + √11 − 𝑡)
3 − √11 − 𝑡 1
⇒ =
𝑡−2 3 + √11 − 𝑡
Agora, podemos calcular o valor de 𝑎:
3 − √11 − 𝑡 1 1 1
𝑎 = lim = lim = =
𝑡→2 𝑡−2 𝑡→2 3 + √11 − 𝑡 3+3 6
Portanto, o valor pedido é:
𝜋 √3
tg(𝑎𝜋) = tg ( ) =
6 3
Gabarito: E
118. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝟏+𝒙²
Sobre a função 𝒇(𝒙) = , analise as afirmativas:
𝒙³
a) I e II, apenas.
b) I apenas.
c) II e III, apenas.
d) Todas.
e) Apenas II.
Comentários
Analisaremos alternativa por alternativa:
𝑓 (𝑥) é contínua para todo 𝑥 ∈ ℝ?
Observe que para todo 𝑥 ≠ 0 a função é composta por uma fração de funções que são
contínuas com denominador não nulo e, portanto, é contínua também.
Entretanto, para 𝑥 = 0, a definição de continuidade não se aplica, pois a função não está
definida neste ponto. Portanto, a função não é contínua em 𝑥 = 0.
Assim, a alternativa é falsa.
Vamos calcular ambos os limites e veremos se são iguais:
1 1 1
1 + 𝑥2 𝑥 2 ( 2 + 1) ( 2 + 1) lim 2 + 1 1
𝑥 𝑥 𝑥→−∞ 𝑥
lim 𝑓 (𝑥) = lim = lim = lim = =
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑥3 𝑥→−∞ 𝑥3 𝑥→−∞ 𝑥 lim 𝑥 lim 𝑥
𝑥→−∞ 𝑥→−∞
1
⇒ lim 𝑓 (𝑥) = =0
𝑥→−∞ −∞
1
⇒ lim 𝑓 (𝑥) = =0
𝑥→+∞ +∞
Portanto, vemos que os limites comparados são realmente iguais. Alternativa verdadeira!
O limite mostrado apenas diverge para infinito se, e somente se os limites laterais também
divergirem para +∞. Vamos analisar esses limites laterais:
𝐥𝐢𝐦 𝟏 + 𝒙𝟐
𝟏 + 𝒙𝟐 𝒙→−𝟎 𝟏
𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐢𝐦 𝟑
= 𝟑
= = −∞
𝒙→−𝟎 𝒙→−𝟎 𝒙 𝐥𝐢𝐦 𝒙 − 𝐥𝐢𝐦 𝒙𝟑
𝒙→−𝟎 𝒙→+𝟎
𝐥𝐢𝐦 𝟏 + 𝒙𝟐
𝟏 + 𝒙𝟐 𝒙→+𝟎 𝟏
𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐢𝐦 = = = +∞
𝒙→+𝟎 𝒙→+𝟎 𝒙𝟑 𝐥𝐢𝐦 𝒙𝟑 𝐥𝐢𝐦 𝒙𝟑
𝒙→+𝟎 𝒙→+𝟎
Portanto, como os limites laterais não são iguais, podemos afirmar que a afirmação é falsa.
Assim, apenas II é verdadeira.
Gabarito: E
119. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
a) −∞
b) +∞
c) 𝟏
𝟏
d) 𝟐
e) 𝟎
Comentários
Lembrando da fatoração:
𝑎3 − 𝑏3 = (𝑎 − 𝑏)(𝑎2 + 𝑎𝑏 + 𝑏2 )
3
Perceba que, se 𝑎 = √8𝑥 3 − 1 e 𝑏 = 2𝑥, temos (𝑎 − 𝑏) no numerador do limite. Para
poder aparecer 𝑎3 − 𝑏³ na expressão, precisamos multiplicar por (𝑎2 + 𝑎𝑏 + 𝑏2 ) no numerador
e no denominador:
𝟑 𝟑 𝟑 𝟐 𝟑
(√𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) − 𝟐𝒙 (√𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) − 𝟐𝒙 (√𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) + 𝟐𝒙√𝟖𝒙𝟑 − 𝟏 + 𝟒𝒙𝟐
𝑳 = 𝐥𝐢𝐦 = 𝐥𝐢𝐦 ⋅ 𝟐
𝒙→∞ 𝒏 𝒙→∞ 𝒏 𝟑 𝟑
(√𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) + 𝟐𝒙√𝟖𝒙𝟑 − 𝟏 + 𝟒𝒙𝟐
𝟑 𝟑
(√𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) − (𝟐𝒙)𝟑
𝑳 = 𝐥𝐢𝐦 𝟐
𝒙→∞ 𝟑 𝟑
𝒏 [(√𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) + 𝟐𝒙√𝟖𝒙𝟑 − 𝟏 + 𝟒𝒙𝟐 ]
𝟖𝒙𝟑 − 𝟏 − 𝟖𝒙𝟑 𝟏 −𝟏
𝑳 = 𝐥𝐢𝐦 𝟐 = 𝐥𝐢𝐦 𝟐
𝒙→∞ 𝟑 𝟑
𝒏 [(√𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) + 𝟐𝒙√𝟖𝒙𝟑 − 𝟏 + 𝟒𝒙𝟐 ] 𝒏 𝒙→∞ 𝟑 𝟏 𝟑 𝟏
𝒙𝟐 [( √𝟖 − 𝟑 ) + 𝟐 √𝟖 − 𝟑 + 𝟒]
𝒙 𝒙
Veja, todavia, que o limite acima tende a 0, pois o numerador é finito e o denominador
tende a infinito positivo. Portanto:
𝑳=𝟎
Gabarito: E
120. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝒙
𝒙𝟐 +𝜶𝒙+𝜸
Calcule 𝐥𝐢𝐦 (𝒙𝟐 +𝜷𝒙+𝜼) , sabendo que 𝜶 > 𝜷:
𝒙→+∞
a) 𝒆𝜶−𝜷
b) 𝒆
c) 𝟏 + 𝒆𝜶
d) 𝟎
e) +∞
Comentários
Reescrevendo o limite:
𝑥 𝑥
𝑥 2 + 𝛼𝑥 + 𝛾 𝑥 2 + 𝛽𝑥 + 𝜂 (𝛼 − 𝛽)𝑥 + (𝛾 − 𝜂 )
𝐿 = lim ( 2 ) = lim ( 2 + )
𝑥→+∞ 𝑥 + 𝛽𝑥 + 𝜂 𝑥→+∞ 𝑥 + 𝛽𝑥 + 𝜂 𝑥 2 + 𝛽𝑥 + 𝜂
𝑥
( 𝛼 − 𝛽 ) 𝑥 + (𝛾 − 𝜂 )
𝐿 = lim (1 + )
𝑥→+∞ 𝑥 2 + 𝛽𝑥 + 𝜂
(𝛼−𝛽)𝑥+(𝛾−𝜂)
𝑥⋅
𝑥 2 +𝛽𝑥+𝜂 𝑥 2 +𝛽𝑥+𝜂
(𝛼 − 𝛽 ) 𝑥 + (𝛾 − 𝜂 ) (𝛼−𝛽)𝑥+(𝛾−𝜂)
⇒ 𝐿 = lim [(1 + ) ]
𝑥→+∞ 𝑥 2 + 𝛽𝑥 + 𝜂
Se analisarmos:
𝑥 2 + 𝛽𝑥 + 𝜂
𝑢=
(𝛼 − 𝛽 ) 𝑥 + (𝛾 − 𝜂 )
𝑥→∞⇒𝑢→∞
Assim, uma parte do limite em termos de 𝑢 fica:
𝑥 2 +𝛽𝑥+𝜂
(𝛼 − 𝛽 ) 𝑥 + (𝛾 − 𝜂 ) (𝛼−𝛽)𝑥+(𝛾−𝜂) 1 𝑢
lim [(1 + ) ] = lim (1 + ) = 𝑒
𝑥→+∞ 𝑥 2 + 𝛽𝑥 + 𝜂 𝑢→+∞ 𝑢
Gabarito: A
121. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
𝒙𝟐 +𝒙−𝟔
Seja 𝒈 uma função real, onde 𝒈(𝒙) = |𝒙−𝟐|
. Supondo que 𝐥𝐢𝐦 𝒈(𝒙) = 𝑴. Assinale a opção correta
𝒙→𝟐
sobre o valor de 𝑴.
a) 𝑴 = 𝟎
b) 𝑴 = 𝟓
c) 𝑴 = −𝟓
d) infinito
e) Não existe
Comentários
Como há uma parte modular em 𝑔(𝑥), vamos analisar separadamente os limites lim+ 𝑔(𝑥)
𝑥→2
e lim− 𝑔(𝑥). Assim,
𝑥→2
𝑥2 + 𝑥 − 6 (𝑥 + 3)(𝑥 − 2)
lim+ 𝑔(𝑥) = lim+ = lim+
𝑥→2 𝑥→2 |𝑥 − 2| 𝑥→2 |𝑥 − 2|
(𝑥 + 3)(𝑥 − 2)
= lim+ , [𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑥 − 2 > 0 𝑠𝑒 𝑥 → 2+ ]
𝑥→2 (𝑥 − 2)
lim 𝑔(𝑥) = lim+ 𝑥 + 3 = 5
𝑥→2+ 𝑥→2
Para lim− 𝑔(𝑥), faremos o mesmo raciocínio, visto que |𝑥 − 2| = 2 − 𝑥, pois 𝑥 − 2 <
𝑥→2
0 𝑠𝑒 𝑥 → 2− .
Assim
lim 𝑔(𝑥) = lim− −(𝑥 + 3) = −5
𝑥→2− 𝑥→2
Com isso, como os limites vindo da esquerda e vindo da direita são diferentes para 𝑥 → 2,
temos que lim 𝑔(𝑥) não existe.
𝑥→2
Gabarito: E
122. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝟑
a) (𝟐)
𝟑 𝟐𝟎
b) (𝟐)
𝟑 𝟏𝟎
c) (𝟐)
d) 𝟑𝟐𝟎
e) 𝟏
Comentários
Primeiramente, vamos fatorar as duas expressões:
(𝑥 2 − 𝑥 − 2) = (𝑥 − 2)(𝑥 + 1)
(𝑥 3 − 12𝑥 + 16) = (𝑥 − 2)(𝑥 2 + 2𝑥 − 8) = (𝑥 − 2)2 (𝑥 + 4)
Assim
(𝑥 − 2)40 (𝑥 + 1)40 (𝑥 + 1)40 340 340 320 3 20
lim [ ] = lim = 20 = 20 20 = 20 = ( )
𝑥→2 (𝑥 − 2)40 (𝑥 + 4)20 𝑥→2 (𝑥 + 4)20 6 2 ∙3 2 2
Gabarito: B
123. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝟒 𝟒
√𝒙− √𝟖
Encontre o valor de 𝐥𝐢𝐦 .
𝒙→𝟖 √𝒙−√𝟖
𝟏
a) 𝟐
𝟏
b) 𝟒
√𝟖
𝟏
c) 𝟒
𝟐 √𝟖
𝟒
d) √𝟖
e) 𝟎
Comentários
Note que a simples substituição de 𝑥 na expressão não é possível. Dessa forma, vamos
simplificar a expressão
4 4 4 4
√𝑥 − √8 √𝑥 − √8 1
= 4 4 4 4 = 4 4
√𝑥 − √8 ( √𝑥 − √8)( √𝑥 + √8) √𝑥 + √8
Por fim, calculando-se o limite
4 4
√𝑥 − √8 1 1
lim = lim 4 =
𝑥→8 √𝑥 − √8 𝑥→8 √𝑥 + 4√8 4
2√8
Gabarito: C
124. (Estratégia Militares 2020 - Prof. Victor So)
Se 𝐥𝐢𝐦[𝒇(𝒙) + 𝒈(𝒙)] = 𝟐 e 𝐥𝐢𝐦[𝒇(𝒙) − 𝒈(𝒙)] = 𝟏, encontre 𝐥𝐢𝐦[𝒇(𝒙)𝒈(𝒙)]
𝒙→𝒂 𝒙→𝒂 𝒙→𝒂
𝟑
a. 𝟒
b. 𝟏
𝟒
c. 𝟑
d. 𝟐
e. 𝟑
Comentários
Temos que
1 1
lim 𝑓 (𝑥) = lim ( [𝑓 (𝑥) + 𝑔(𝑥)] + [𝑓 (𝑥) − 𝑔(𝑥)])
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 2 2
1 1
= lim [𝑓 (𝑥) + 𝑔(𝑥)] + lim [𝑓 (𝑥) − 𝑔(𝑥)]
2 𝑥→𝑎 2 𝑥→𝑎
1 1 3
lim 𝑓 (𝑥) = ∙ 2 + ∙ 1 =
𝑥→𝑎 2 2 2
E
3 1
lim 𝑔(𝑥) = lim ([𝑓 (𝑥) + 𝑔(𝑥)] − 𝑓(𝑥)) = lim [𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥)] − lim 𝑓 (𝑥) = 2 − =
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 2 2
Assim
3 1 3
lim [𝑓(𝑥)𝑔(𝑥)] = [lim 𝑓(𝑥)] [lim 𝑔(𝑥)] = ∙ =
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 2 2 4
Gabarito: A
Derivadas
125. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝟑
Considere a função real 𝒇(𝒙) = 𝟏 + 𝐬𝐞𝐧(𝟐 √𝒙). Calcule a derivada de 𝒇(𝒙) em relação à 𝒙, ou seja,
𝒅𝒇(𝒙)
.
𝒅𝒙
𝟑
𝐜𝐨𝐬(𝟐 √𝒙𝟐 )
a) 𝟑
√𝒙𝟐
𝟑
𝟐 𝐜𝐨𝐬( √𝒙)
b) 𝟑
𝟑 √𝒙
𝟑
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟐 √𝒙)
c) 𝟑
𝟗 √𝒙𝟐
𝟑
𝟐 𝐬𝐞𝐧(𝟐 √𝒙)
d) 𝟑
𝟑 √𝒙𝟐
𝟑
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟐 √𝒙)
e) 𝟑
𝟑 √𝒙𝟐
Comentários
Derivando a função usando a regra da cadeia:
3 𝑑𝑓(𝑥) 𝑑𝑓(𝑢) 𝑑𝑢
𝑢 = 2 √𝑥 ⇒ = ⋅
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥
𝑑𝑓(𝑢) 3
𝑓(𝑢) = 1 + sen 𝑢 ⇒ = cos 𝑢 = cos(2 √𝑥 )
𝑑𝑢
3
𝑑𝑢 𝑑(2 √𝑥 ) 1 2 2
= = 2 ⋅ 𝑥 −3 = 3
𝑑𝑥 𝑑𝑥 3 3√𝑥 2
3
𝑑𝑓(𝑥) 𝑑𝑓(𝑢) 𝑑𝑢 3 2 2 cos(2 √𝑥 )
⇒ = ⋅ = cos(2 √𝑥 ) ⋅ 3 = 3
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥 3√𝑥 2 3 √𝑥 2
Gabarito: E
126. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝟐√𝟔
b) A função atinge máximo global de 𝟑𝟐√𝟔/𝟗, para 𝒙 = 𝟑
𝟐√𝟔
c) A função atinge mínimo global de −𝟑𝟐√𝟔/𝟗, para 𝒙 = − 𝟑
𝟐√𝟔
d) A função atinge mínimo local de −𝟑𝟐√𝟔/𝟗, para 𝒙 = − 𝟑
𝟐√𝟔
e) A função atinge máximo local de 𝟏𝟔√𝟔/𝟗, para 𝒙 = 𝟑
Comentários
Para analisar máximos e mínimos de uma função de domínio real, precisamos calculas os
𝑥 tais que 𝑓 ′ (𝑥) = 0:
𝑓 ′ (𝑥) = 8 − 3𝑥 2
8 2√2 2√6
𝑓 ′ (𝑥) = 0 ⇒ 8 − 3𝑥 2 = 0 ⇒ 𝑥 2 = ⇒𝑥=± =±
3 √3 3
Agora, para saber se são máximos ou mínimos locais, precisamos analisar a segunda
derivada de 𝑓 (𝑥) nesses pontos:
𝑓 ′′ (𝑥) = (8 − 3𝑥 2 )′ = −6𝑥
2√6 2√6
⇒ 𝑓 ′′ ( ) = −6 ⋅ = −4√6 ⇒ 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜 (𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑜)
3 3
2√6 2√6
𝑓 ′′ (− ) = −6 ⋅ (− ) = 4√6 ⇒ 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 (𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑜)
3 3
Agora, calculando o limite da função quando 𝑥 → ±∞:
lim 8𝑥 − 𝑥 3 = ∓∞
𝑥→±∞
Portanto, a função não possui máximos ou mínimos globais. Dessa maneira a função possui
2√6 2√6
máximo local em 𝑥 = de 𝑓 ( ) = 32√6/9. Seu mínimo local, como a função é ímpar, será
3 3
2√6 2√6
em 𝑥 = − de 𝑓 (− ) = −32√6/9.
3 3
Gabarito: D
127. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Considere a função real 𝒇(𝒙) = 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝒙𝟐 ) + 𝒔𝒆𝒏(𝟒√𝒙). Calcule a derivada de 𝒇(𝒙) em relação a 𝒙,
𝒅𝒇(𝒙)
ou seja, . Assinale a resposta correta.
𝒅𝒙
𝐜𝐨𝐬(𝟒√𝒙)
a) − 𝟒 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√𝒙
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟒√𝒙)
b) − 𝟒𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√ 𝒙𝟑
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟒√𝒙)
c) − 𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√𝒙
𝟐 𝐬𝐞𝐧(𝟒√𝒙)
d) − 𝟒𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√𝒙
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟒√𝒙)
e) − 𝟒𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√𝒙
Comentários
Vamos calcular a derivada pela regra da cadeia:
𝑑𝑓(𝑥) 𝑑(cos(2𝑥 2 ) + sen(4√𝑥)) 𝑑 (cos(2𝑥 2 )) 𝑑(sen(4√𝑥))
= = +
𝑑𝑥 𝑑𝑥 ⏟ 𝑑𝑥 ⏟ 𝑑𝑥
𝐴 𝐵
Se 𝑢 = 2𝑥 2 :
𝑑 (cos(𝑢)) 𝑑𝑢
𝐴= ⋅ = − sen 𝑢 ⋅ 4𝑥 = − sen 2𝑥 2 ⋅ 4𝑥
𝑑𝑢 𝑑𝑥
Se 𝑣 = 4√𝑥:
𝑑 (sen 𝑣 ) 𝑑𝑣 1 2 cos(4√𝑥)
𝐵= ⋅ = cos 𝑣 ⋅ 2𝑥 −2 =
𝑑𝑣 𝑑𝑥 √𝑥
Portanto, a nossa derivada fica:
𝑑𝑓 (𝑥) 2 cos(4√𝑥)
= 𝐴 + 𝐵 = − sen 2𝑥 2 ⋅ 4𝑥 +
𝑑𝑥 √𝑥
𝑑𝑓 (𝑥) 2 cos(4√𝑥)
⇒ = − 4𝑥 sen 2𝑥 2
𝑑𝑥 √𝑥
Gabarito: E
128. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
Seja 𝒇 a função real definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟑 − 𝟑𝒙𝟐 + 𝟏𝟎 e considere que 𝒂𝟏 , 𝒂𝟐 e 𝒂𝟑 formam, nessa
ordem, uma progressão geométrica de razão 𝒒. Sabendo-se que 𝒂𝟏 = 𝟐 e que 𝒒 é um ponto de
mínimo local de 𝒇, então o valor do produto dos termos dessa progressão é:
a) 𝟏𝟔
b) 𝟑𝟐
c) 𝟔𝟒
d) 𝟗
e) 𝟑𝟔
Comentários
Para analisar máximos e mínimos de uma função de domínio real, precisamos calcular os
𝑥 tais que 𝑓 ′ (𝑥) = 0:
𝑓 ′ (𝑥) = 3𝑥 2 − 6𝑥
𝑓 ′ (𝑥) = 0 ⇒ 3𝑥 2 − 6𝑥 = 0 ⇒ 3𝑥 (𝑥 − 2) = 0 ⇒ 𝑥 = 0 𝑜𝑢 𝑥 = 2
Agora, para saber se são máximos ou mínimos locais, precisamos analisar a segunda
derivada de 𝑓 (𝑥) nesses pontos:
𝑓 ′′ (𝑥) = 6𝑥 − 6
⇒ 𝑓 ′′ (0) = −6 ⇒ 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜 (𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑜)
⇒ 𝑓 ′′ (2) = 6 ⇒ 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 (𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑜)
Portanto, 𝑞 = 2. A P.G. é:
(2, 4, 8)
O produto é dado por:
𝑃 = 2 ⋅ 4 ⋅ 8 = 64
Gabarito: C
129. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
𝒕𝟑
Um navio da marinha mercante navega segundo a equação 𝑺(𝒕) = + 𝒕𝟐 + 𝟏𝟎𝒕 − 𝟓, onde 𝒕 é o
𝟔
tempo em segundos e 𝑺 é a posição em metros. A aceleração do navio no instante 𝒕 = 𝟑𝒔 é
a) 𝟑 𝒎/𝒔𝟐
b) 𝟒 𝒎/𝒔𝟐
c) 𝟓 𝒎/𝒔𝟐
d) 𝟔 𝒎/𝒔𝟐
e) 𝟕 𝒎/𝒔𝟐
Comentários
A aceleração instantânea do navio é dada pela segunda derivada da posição em relação ao
tempo:
𝑑𝑆(𝑡 ) 𝑡 2
𝑣 (𝑡 ) = = + 2𝑡 + 10
𝑑𝑡 2
2 ( )
𝑑 𝑆 𝑡
⇒ 𝑎 (𝑡 ) = =𝑡+2
𝑑𝑡 2
Para 𝑡 = 3𝑠, temos:
𝑎(𝑡 ) = 5𝑚/𝑠 2
Gabarito: C
130. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
A equação da reta tangente ao gráfico 𝒇(𝒙) = 𝟑𝐜𝐨𝐬 𝒙+𝐬𝐞𝐧 𝒙 no ponto 𝒙 = 𝝅 é:
𝐥𝐧 𝒆⋅𝟑−𝟐 −𝒙
a) 𝒚 = 𝟑
𝟏 𝛑 𝐥𝐧 𝟑+𝟏
b) 𝒚 = − 𝟑 𝒙 + 𝟑
𝐥𝐧 𝟑𝝅 𝒆−𝐥𝐧 𝟑⋅ 𝒙
c) 𝒚 = 𝟒
𝐥𝐧 𝟑𝝅 𝒆−𝐥𝐧 𝟑⋅𝒙
d) 𝒚 = 𝟑
𝐥𝐧 𝟑𝝅 −𝐥𝐧 𝟐⋅𝒙
e) 𝒚 = 𝟑
Comentários
Vamos primeiramente descobrir o valor de 𝑓 (𝜋):
1
𝑓 (𝜋) = 3cos 𝜋+sen 𝜋 = 3−1 =
3
Sabemos, do estudo de gráficos a partir as ferramentas do cálculo diferencial, que a
inclinação da reta tangente ao gráfico de uma função contínua num ponto específico 𝑥0 é igual à
derivada dessa função nesse ponto 𝑥0 . Isto é, seja a equação da reta tangente a 𝑓 em 𝑥 = 𝜋: 𝑦 =
𝑎𝑥 + 𝑏, então:
𝑎 = 𝑓′(𝜋)
Assim, calculando a função derivada de 𝑓 pela regra da cadeia:
𝑓 ′ (𝑥) = (3cos 𝑥+sen 𝑥 )′ = (3cos 𝑥+sen 𝑥 ⋅ ln 3) ⋅ (cos 𝑥 + sen 𝑥 )′
⇒ 𝑓′(𝑥) = 3cos 𝑥+sen 𝑥 ⋅ ln 3 ⋅ (cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥)
ln 3
⇒ 𝑎 = 𝑓 ′ (𝜋) = 3cos 𝜋+sen 𝜋 ⋅ ln 3 ⋅ (cos 𝜋 − 𝑠𝑒𝑛 𝜋) = −
3
ln 3
Portanto, a equação da reta tangente desejada é 𝑦 = − 𝑥 + 𝑏. Como ela passa pelo
3
1
ponto (𝜋, ):
3
1 − π ln 3 π ln 3 + 1
= +𝑏 ⇒𝑏 =
3 3 3
Portanto, a equação da reta tangente é:
ln 3 π ln 3 + 1
𝑦=− 𝑥+
3 3
𝜋
ln 3 𝑒 − ln 3 ⋅ 𝑥
⇒𝑦=
3
Gabarito: D
131. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Seja 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝐥𝐧(𝟐𝒙 − 𝟏), sabendo que 𝒇 admite função inversa 𝒈, calcule 𝒈′′ (𝟏) e assinale a
opção correta.
𝟒
a) 𝟐𝟓
𝟒
b) 𝟐𝟕
𝟒
c) 𝟑𝟑
𝟖
d) 𝟒𝟕
𝟑
e) 𝟐𝟖
Comentários
Primeiramente vamos calcular o 𝑥 tal que 𝑓 (𝑥) = 1:
1 = 𝑥 + ln(2𝑥 − 1) ⇒ 𝑥 = 1
⇒ 𝑔 (1) = 1
Sabemos que, pela derivada da função inversa:
1
𝑔 ′ (𝑥 ) =
𝑓 ′ (𝑔(𝑥))
−𝑓 ′′ (𝑔(𝑥)) ⋅ 𝑔′ (𝑥)
⇒ 𝑔′′ (𝑥) = 2
[𝑓 ′ (𝑔(𝑥))]
Calculando:
2
𝑓 ′ (𝑥 ) = 1 + ⇒ 𝑓 ′ (1) = 1 + 2 = 3
2𝑥 − 1
4
𝑓 ′′ (𝑥) = − ⇒ 𝑓 ′′ (1) = −4
(2𝑥 − 1)2
1 1
⇒ 𝑔 ′ (1) = ′ =
𝑓 (1) 3
1
−(−4) ⋅
⇒ 𝑔′′ (1) = 3= 4
32 27
Gabarito: B
132. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Um cone reto tem área total 𝑨 constante, raio da base 𝑹 e altura 𝒉. Se o volume máximo desse cone
𝟏
é expresso por um número real 𝒎 e a função 𝒇 da variável 𝒙 é definida por 𝒇(𝒙) = (𝟗𝝅𝒙𝟐 )𝟑 + 𝟏 ,
pode-se dizer que 𝒇(𝒎) vale:
𝑨
a) − 𝟏
𝟐
𝑨𝟐
b) +𝟏
𝟐√𝑨𝟐 +𝟏
𝑨
c) 𝟐 + 𝟏
𝟑
√𝑨𝟑 +𝟐
d) +𝟐
𝟐
√𝑨𝟐 −𝟏
e) +𝟏
𝟐
Comentários
Sabemos que a área total de um cone é dada por:
𝜋𝑅 2
𝐴 = 𝜋𝑅2 + ⋅ 𝑔 = 𝜋𝑅2 + 𝜋𝑅𝑔 = 𝜋𝑅(𝑅 + 𝑔) = 𝜋𝑅 (𝑅 + √𝑅2 + ℎ2 )
𝑔
2
𝐴 2 2
𝐴2 2𝐴
⇒ ( − 𝑅) = 𝑅 + ℎ ⇒ 2 2 − = ℎ2
𝜋𝑅 𝜋 𝑅 𝜋
𝐴2 2𝐴
⇒ℎ=√ 2 2
−
𝜋 𝑅 𝜋
O volume do cone é:
1 2 1 𝐴2 𝑅2 2𝐴𝑅4
𝑉= 𝜋𝑅 ℎ = 𝜋√ 2 −
3 3 𝜋 𝜋
Para que o volume seja máximo, temos que sua derivada em função de 𝑅 deve ser nula:
𝑑𝑉 1 1 2𝑅𝐴2 8𝐴𝑅3
=0⇒ 𝜋⋅ ⋅( 2 − )=0
𝑑𝑅 6 𝐴 2 𝑅2 2𝐴𝑅 4 𝜋 𝜋
√ 2 −
𝜋 𝜋
1 2 1 𝐴 𝐴2 4𝜋 2𝐴 1 𝐴 4𝐴 2𝐴 1 𝐴 2𝐴
𝑉𝑀 = 𝜋𝑅 ⋅ ℎ = 𝜋 ⋅ ⋅ √ − = 𝜋 ⋅ ⋅ √ − = 𝜋 ⋅ √
3 3 4𝜋 𝜋 2𝐴 𝜋 3 4𝜋 𝜋 𝜋 3 4𝜋 𝜋
𝐴 2𝐴
⇒𝑚= √
12 𝜋
Portanto:
1/3 1/3
𝐴2 2𝐴 𝐴3 𝐴
𝑓 (𝑚) = (9𝜋 ⋅ ⋅ ) +1=( ) +1= +1
144 𝜋 8 2
Gabarito: C
Assinale a opção que representa o maior intervalo onde a função 𝒇, de variável real, definida por
𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 𝒆𝟑𝒙 é côncava para baixo.
−𝟐−√𝟐
a) ( ,𝟎 )
𝟑
−𝟐−√𝟐 𝟏
b) ( ,𝟑)
𝟑
−𝟐−√𝟐 𝟏
c) ( ,−𝟐 )
𝟑
−𝟐−√𝟐 −𝟐+√𝟐
d) ( , )
𝟑 𝟑
−𝟐−√𝟐 𝟐+√𝟐
e) ( , )
𝟑 𝟑
Comentários
A função acima será côncava para baixo quando sua derivada segunda for negativa.
Portanto, precisamos analisar os valores de x que tornam 𝑓 ′′ (𝑥) < 0. Calculando sua primeira
derivada:
𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥 2 )′ 𝑒 3𝑥 + 𝑥 2 (𝑒 3𝑥 )′ = 2𝑥𝑒 3𝑥 + 𝑥 2 3𝑒 3𝑥 = 𝑒 3𝑥 (3𝑥 2 + 2𝑥)
Agora, calculando a segunda derivada derivando a função acima:
′
𝑓 ′′ (𝑥) = (𝑓 ′ (𝑥)) = (𝑒 3𝑥 )′ (3𝑥 2 + 2𝑥) + 𝑒 3𝑥 (3𝑥 2 + 2𝑥)′ = 3𝑒 3𝑥 (3𝑥 2 + 2𝑥) + 𝑒 3𝑥 (6𝑥 + 2)
⇒ 𝑓 ′′ (𝑥) = 𝑒 3𝑥 (9𝑥 2 + 12𝑥 + 2)
Observe que o sinal será definido pela expressão do segundo grau acima. Calculando seu
discriminante:
Δ = 144 − 4 ⋅ 9 ⋅ 2 = 144 − 72 = 72
−12 ± 6√2
⇒𝑥=
18
Obviamente, a expressão será negativa para valores de 𝑥 entre as suas raízes. Portanto, o
intervalo é:
−2 − √2 −2 + √2
( , )
3 3
Gabarito: D
134. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
Temos que 𝒈(𝒙) = 𝒙𝒇(𝒙), onde 𝒇(𝟑) = 𝟒 e 𝒇′ (𝟑) = −𝟐. Seja 𝒓 a equação da reta tangente ao
gráfico de 𝒈 no ponto onde 𝒙 = 𝟑. Sobre 𝒓, podemos afirmar que
a) 𝒓 é paralela à reta 𝒔: 𝟐𝒙 − 𝒚 + 𝟏𝟖 = 𝟎.
b) a reta é 𝒓: 𝟐𝒙 + 𝒚 − 𝟏𝟐 = 𝟎.
d) 𝒓 é perpendicular a 𝒕: 𝟐𝒙 + 𝒚 − 𝟔 = 𝟎.
Seja 𝒇 a função da variável real 𝒙, definida por 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙𝟑 − 𝟒𝒙𝟐 − 𝒙 + 𝟖. O máximo relativo de 𝒇
vale:
a) 6
𝟏𝟗𝟓𝟖
b) 𝟐𝟒𝟑
c) 4
𝟏𝟗𝟒𝟒
d) 𝟐𝟒𝟑
𝟏𝟗𝟓𝟖
e) 𝟖𝟏
Comentários
Para calcular o máximo relativo, vamos calcular os pontos que zeram a primeira derivada.
Para estes, veremos qual tem valor máximo:
𝑓 ′ (𝑥) = 9𝑥 2 − 8𝑥 − 1 = 0
Δ = 64 − 4 ⋅ 9 ⋅ (−1) = 100
8 ± 10 1
⇒𝑥= = 1 ou −
18 9
𝑓 (1) = 3 − 4 − 1 + 8 = 6
1 1 1 1 1 12 27
𝑓 (− ) = 3 ⋅ − 3 − 4 ⋅ 2 + + 8 = − − + +8
9 9 9 9 243 243 243
1 14 243 1958
𝑓 (− ) = +8⋅ = ≅8
9 243 243 243
1958
Portanto, o máximo é .
243
Gabarito: B
136. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
No porto de Santos há um contêiner para estocagem retangular com uma tampa aberta que deve
ter o volume de 𝟏𝟎 𝒎𝟑 . O comprimento de sua base é o dobro da largura. O material para a base
custa 𝑹$ 𝟏𝟎 por metro quadrado. O material para os lados custa 𝑹$ 𝟔 por metro quadrado.
Encontre, aproximadamente, os custos dos materiais para o mais barato desses contêineres.
a) 𝑹$ 𝟏𝟔𝟑
b) 𝑹$ 𝟏𝟔𝟕
c) 𝑹$ 𝟏𝟖𝟎
d) 𝑹$ 𝟏𝟗𝟑
e) 𝑹$ 𝟏𝟗𝟕
Comentários
Temos o seguinte esquema
𝟓
Assim, temos que 𝑽 = 𝒍𝒘𝒉 → 𝟏𝟎 = (𝟐𝒘)(𝒘)𝒉 = 𝟐𝒘𝟐 𝒉 → 𝒉 = . Com isso, o custo
𝒘𝟐
𝟏𝟖𝟎 𝟒𝟎 𝟗 𝟑 𝟗
𝑪′ (𝒘) = 𝟒𝟎𝒘 − = ∙ (𝒘𝟑
− ) → 𝒘 = √
𝒘𝟐 𝒘𝟐 𝟐 𝟐
𝟑 𝟗
Assim, para 𝒘 = √ , teremos o custo mais barato. Logo, seu valor será
𝟐
𝟐
𝟑𝟗 𝟗 𝟑 𝟏𝟖𝟎
𝑪 ( √ ) = 𝟐𝟎 ( √ ) + ≈ 𝟏𝟔𝟑, 𝟓𝟒
𝟐 𝟐 𝟑 𝟗
√
𝟐
Por fim, o custo mais barato é, aproximadamente, 𝑪 = 𝑹$ 𝟏𝟔𝟑.
Gabarito: A
137. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
Sobre o ponto mais alto e o mais baixo da curva 𝒙𝟐 + 𝒙𝒚 + 𝒚𝟐 = 𝟏𝟐, é correto afirmar que
a) a curva possui o ponto mais alto no ponto (𝟎, 𝟐√𝟑).