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Prefácio XVÎÎÎÎ
1. Introdução
1.1. Equações dilferenciais parciais
1.2. Exemplos 3
1.2.1. Equações dilferenciais parciais simples 3
1.2.2. Sistemas de equações dilferenciais parciais 6
1.3. Estratégias para estudar PDE 7
1.3.1. Problemas bem propostos, soluções clássicas 7
1.3.2. Soluções fracas e regularidade 8
1.3.3. Dificuldades típicas 9
1.4. Visão geral 9
1.5. Problemas 12
PARTE I: FÓRMULAS DE
REPRESENTAÇÃO PARA
SOLUÇÕES
16
2. Quatro EDPs lineares importantes 17
2.1. Equação de transporte 17
2.1.1. Problema do valor inicial 18
2.1.2. Problema não homogêneo 19
2.2. Equação de Laplace
IX
X
APÊNDICES
Apêndice A: Notação 649
A.1. Notação para matrizes 649
A.2. Notação geométrica 650
A.3. Notação para funções 651
A.4. Funções com valores vetoriais 655
A.S. Notação para estimativas 656
A.6. Alguns comentários sobre notação 657
Apêndice B: Desigualdades 657
B.1. Funções convexas 657
B.2. Desigualdades 658
elementares Apêndice C: Fatos 663
de cálculo 663
C.1. Limites 664
C.2. Teorema de Gauss-Green 665
C.3. Coordenadas polares, fórmula de 666
coárea 669
C.4. Convolução e suavização 670
Teorema da função inversa de C.S.
C.6. Teorema da função implícita
xvii
Índice 695
Bibliográfico
PREFÁCIO
a. A teoria das EDPs (em sua maioria) não se restringe a duas variáveis
independentes. Muitos textos descrevem as EDPs como se as funções das
duas variáveis (z, p) ou (z, t) fossem tudo o que importa. Essa ênfase me
parece enganosa, pois as descobertas modernas sobre muitos tipos de
equações, tanto lineares quanto não lineares, permitiram o tratamento
rigoroso delas em qualquer número de dimensões. Também considero
insatisfatório "classificar" equações diferenciais parciais: isso é possível em
duas variáveis, mas cria a falsa impressão de que há algum tipo de esquema
de classificação geral e útil disponível em geral.
XVÎÎÎÎ
PREFÁCIO XIX
Meu objetivo tem sido explicar, da melhor forma possível, as muitas ideias
fundamentais do assunto em contextos bastante simples.
LCE
Agosto de 1997
Berkeley
Capítulo 1
INTRODUÇÃO
1
2 1. INTRODUÇÃO
é o desnó.
Resolvemos o PDE se encontrarmos todos os u que verificam (1),
possivelmente apenas entre as funções que satisfazem determinadas
condições de contorno auxiliares em alguma parte F de dU. Ao encontrar as
soluções, estamos nos referindo, idealmente, à obtenção de soluções simples
e explícitas ou, se isso não for possível, à dedução da existência e de outras
propriedades das soluções.
DEFINIÇÕES.
(i) A equação diferencial parcial (1) é chamada de linear se tiver a forma
Z --(-)D' - - - !(-)
para determinadas funções aq (|n| < k), f. Esse PDE linear é homogêneo
3/ / - 0.
(ii) A EDP (1) é semilinear, ou seja, tem a forma
(iv) O PDE (1) é totalmente não linear, ou seja, depende não linearmente
d a s derivadas de ordem mais alta.
Um sistema de equações diferenciais parciais é, informalmente falando, uma
coleção de várias EDPs para várias funções desconhecidas.
DEFINIÇÃO. Uma e:i:ção da forma
(2) £'(Dku(z), Dk 1u(z), ... , 6u(z), u(z), z) == 0 (z E U)
é chamado de sistema de equações diferenciais parciais de ordem "k", onde
F:R" x R" ' x- - -x R" ' x lit" x U -- lit"
é piren e
u : U -+ R", u = (u , ... , u")
é o desnó.
Aqui estamos supondo que o sistema compreende o mesmo número m
de equações escalares que as incógnitas (u', ... , u^). Essa é a circunstância
mais comum, embora outros sistemas possam ter menos ou mais equações
do que i n c ó g n i t a s .
Os sistemas são classificados de forma óbvia como lineares, semilineares,
etc.
1.2. EXEMPLOS 3
1.2. EXEMPLOS
Não se conhece nenhuma teoria geral sobre a solvência de todas as equações
diferenciais parciais. É extremamente improvável que e s s a teoria e x i s t a ,
dada a grande variedade de fenômenos físicos, geométricos e probabilísticos
que podem ser modelados por EDPs. Em vez disso, a pesquisa se concentra
em várias equações diferenciais parciais específicas que são importantes para
aplicações dentro e fora da matemática, com a esperança de que a percepção
das origens dessas EDPs possa dar pistas sobre suas soluções.
A seguir, há uma lista de muitas equações diferenciais parciais
específicas de interesse na pesquisa atual. O objetivo dessa lista é apenas
familiarizar o leitor com os nomes e as formas de várias EDPs famosas.
Para exibir mais claramente a estrutura matemática dessas equações,
definimos as constantes físicas relevantes como unidade. Mais adiante,
discutiremos a origem e a interpretação de muitos d e s s e s PDEs.
Ao longo de z e U, onde U é um subconjunto aberto de JR" e I > 0. Além
disso, Du -- Dzu = (u>, , ... , ug,) denota o gradiente de u com relação à
variável espacial z = (+i, )
1.2.1. Equações diferenciais parciais simples.
a. Equações lineares.
1. Equação de Laplace
4. Equação de Liouville
- - - Z (°'°)-.'0
i= 1
4 1. JNTRODUCTJON
6. Equação de Schrâdinger
int -1- An = 0.
I. Equação de Kolmogoro
n n
- -Z °"--.-. + Z°'--.- 0
i,j --1 i= 1
8. Evolução do Fokker-Planck
- -
- - £(°"-)-.-. - Z ( '-)-, -
b 0
i :j--l i=1
9. Equação de onda
mt - An = 0.
t',j--1 i=1
3. Equação p-Laplaciana
div(|Du|"*2 Du) -- 0.
5. Equação de Monge-Ampere
det(O2 t/) == /.
6. Equação de Hamilton-Jacobi
t + H(Du, :s) = 0.
-t - (u^) = 0.
11. Equações de onda não lineares
mt - div a(Du) -- 0.
a. Sistemas lineares.
pAu + (A + p)D(div u) = 0.
3. Equações do Melf
Et = curl B
Be = - curl E
div B = div E = 0.
ut + div F(u) = 0.
2. Sistema de reação-difusão
ut - Au = f(u).
ut + u Du - Dp
div u = 0.
ut -1- u - Du - Du - Dp
div u = 0.
Consulte Zwillinger ZW] para obter uma listagem muito mais extensa de
PDEs interessantes.
1.3. ESTRATÉGIAS PARA ESTUDAR PDF
ut + F(u) - 0.
1.5. PROBLEMAS
1. Classifique cada uma das equações diflerenciais parciais em §1.2 da
seguinte forma:
(a) O PDE é linear, semilinear, quasilinear ou totalmente não linear?
(b) Qual é a ordem do PDE?
Os próximos exercícios proporcionam alguma prática com a notação
multiindexada introduzida no Apêndice A.
2. Prove o Teorema M'ultinomial
)"
onde§ ) := n! = n1 !n2!... rig!, e z° = z1°' ... zq°-. A soma é feita
em todos os multiíndices n = ("irig ) com |n| = k.
3. Prove a fórmula d e Leibniz
D° (--)' <Z
onde u, c : R" -- R são suaves, (q) := ! e Qn
significa
4. Suponha que / : R" -- R seja suave. Prove que
/(z) = D"/(0)s° + 0(|z| " ) como- 0
1.5. 13
PROBLEMAS
QUATRO IMPORTANTES
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
PARCIAIS LINEARES
Quais funções ti resolvem (1)? Para responder, vamos supor que, por
enquanto, recebemos uma solução suave ti e tentamos calculá-la. Para fazer isso,
primeiro precisamos reconhecer que a equação diferencial parcial (1) afirma que
uma derivada direcional específica de ti desaparece. Exploramos esse insight
fixando qualquer ponto (z, t) C R' x (0, on) e definindo
Em seguida, calculamos
"z(s) == Dt/(z -I- sb, I -I- s) -b -I- t/ (z -I- sb, I -I- s) -- 0 " Q),
S
Observação. Se p não for C", então obviamente não h á solução C'1 para (2).
Mas, mesmo nesse caso, a fórmula (3) certamente é uma forte e, de fato, a única
candidata razoável para uma solução. Portanto, podemos declarar informalmente
que u(z, t) -- p(z - th) (z e R', t 0 ) é uma solução semanal de (2), mesmo que p não
seja C'1 . Tudo isso faz sentido mesmo que p e, portanto, ti, sejam descontínuos.
Essa noção, de que uma função não suave ou até mesmo descontínua pode, às
vezes, resolver uma EDP, aparecerá novamente mais tarde quando estudarmos
os fenômenos de transporte não linear no §3.4.
Como antes, fixe (z, t) e R'+1 e, inspirado pelo cálculo acima, defina z(s) := u(z -1- sb,
I -1- s) para s C R. Então
fi(s) - Do(z + sb, t -I- s)- b -I- u/(z -I- sb, I -I- s) - /(z -I- sb, I -I- s).
Consequentemente
0
-t
0
e assim
(1) Au = 0
e a equação de Poisson
(2)
F- v dS -- 0,
div F dz -- F- v dS -- 0,
e assim
(4)
Prefiro escrever (2) com o sinal de menos, para ser consistente com a notação para operadores
elípticos gerais de segunda ordem no Capítulo 6.
2.2. EQUAÇÃO DE LAPLAGE 21
Se u denota o
concentração química
temperatura potencial
eletrostático,
A equação (4) é
Lei de difusão de Fick
Lei de Fourier da condução de calor
Lei de Ohm da condução elétrica.
Consulte Feynman-Leighton-Sands [F-L-S, Capítulo 12a para uma discussão
sobre a onipresença da equação de Laplace na física matemática. A equação
de Laplace também aparece no estudo de funções analíticas e na investigação
probabilística do movimento browniano. O
onde r -- |z| = (z2 +--- + z2)1 '2 e v deve ser selecionado (se possível) de modo
que An = 0 seja válido. Primeiro, observe para i = 1, ... , n que
dr 1
Portanto, temos
1
22 2. FOVR IMPORTANTE LJNEAJt PDE
Portanto, An - 0 se e somente se
()
Se u' 0, deduzimos
''' ' '
log(u')' -
6 log r + c (n = 2)
b +c (n > 3),
DEFINIÇÃO. O jfutict3oft
log |z| (n 2)
(6) 1 1
(n > 3),
(7) (z#O)
b. Equação de Poisson.
Por construção, a função z 4 (z) é harmônica para z / 0. Se mudarmos a
origem para um novo ponto y, a EDP (1) permanece inalterada; portanto, z & ( z
- y) também é harmônica em função de z, z / p. Tomemos agora / : R" -- R e
observemos que o mapeamento z 4 ( z - y)/(y) (z / p) é harmônico para cada
ponto
2.2. EQUAÇÃO DE 23
LAPEAGE
1
(8) 2x log(|z - §|)/(//) diy (n - 2)
1
2 dg (n > 3)
resolverá a equação de Laplace (1). No entanto, isso está errado: não podemos
simplesmente computar
(9)
De fato, como indicado pela estimativa (7), D24 (z - p) não é somável perto
da singularidade em p = z e, portanto, a diferenciação sob o sinal de integral
acima é injustificada (e incorreta). Devemos proceder com mais cuidado ao
calcular
Consequentemente, vemos que (8) nos fornece uma fórmula para uma
solução da equação de Poisson (2) em R".
Prova. 1. Temos
portan
to
u(z -I- he;) he; - //) - /(
z- dy,
h
Da
mesma
forma (z - y) dy (i, j -- 1, ... , n).
(O)
Como a expressão no lado direito de (10) é contínua na variável
z, vemos que u 2( )
(11)'
log s| (n == 2)
(n 3).
I, -- e(y)A /(z - y) dg
IB^ -6(0,5)
+4 (p) (z - p) dS(9)
J{Q(p e) lv
- KC+ C'
v denotando a normal unitária apontando para dentro da palavra ao longo de GB(0,
c). Verificamos prontamente
c (n 3).
3. Continuamos integrando por partes mais uma vez no termo N" para
descobrir
b () (
são - As(y)/(z - y) dg z - //) dS(y)
E - B(0,e) âB 0,e) seja
2.2. EQUAÇÃO DE EAPLAGE 25
dB(zd)
(Lembre-se de que, em §A.3, uma barra em uma integral indica uma média).
4. Combinando agora (11)-(15) e deixando c -+ 0, encontramos -Ati(z) = /(z),
conforme afirmado.
i8 /iortnônico, então
(16) u dS -- diy
d6(z,r) 6(z,r)
Prova. 1. Definir
Então
Dtt(z -I- rz) - z dS(z),
éi&(0,1)
dS(g)
estudo --
dS
6B(s,r)
Prova. Se Ati 0, existe alguma bola B(:r, r) O U tal que, digamos, An > 0
dentro de B(:r, r). Mas então para Q como acima,
uma contradição.
2.2. EQUAÇÃO DE E APEACE 27
(ii) Além disso, se U estiver conectado e houver uma fenda em um ponto de U tal
que
então
ti é constante em U.
B(z , r)
Como a igualdade é válida somente se u M dentro de B( r ), vemos que u(y)
= M para todo p e B(:x, r). Assim, o conjunto (z e U u(z) = M} é aberto e
relativamente fechado em U e, portanto, é igual a U se U for conexo. Isso
prova a afirmação (ii), da qual se segue a (i).
b. Regularidade.
) '(y) dp
" B[z,e)
C
1
n
0
a(o, )
2.2. EQUAÇÃO DE LAPLAC!E 29
(18)
(19) (k -- 1, ... ).
(20)
1
<
" (*)
por (18), (19) para k -- 0. Combinando as desigualdades acima, deduzimos
2"+1n 1
a(zr) r +'
seja um multiíndice com |n| = k. Então D°u -- ( Du)z, para algum i e {1, ... ,
ti},
|Q| = k - 1. Por meio de cálculos semelhantes aos de (20), estabelecemos que
nk
Se z e GB(x0,J), então B(:n, \-1 kr) c B(-o. ) C U. Assim, (18), (19) para
k - 1 implica
(2"+1 (k - 1))k-1
k- \ p) fi+l- 1
k
(2'"1nk) k
(21)
d. Teorema de Liouville.
Em seguida, vemos que não há funções harmônicas limitadas não triviais
em todo o B".
tem a forma
Prova. Como &(z) -+ 0 como |z| -+ m para n > 3, ii(z) := & ( x - y) f(9)dy é uma
solução limitada de -An = / em lfi'. Se u for outra solução, in := u - ii é
constante, de acordo com o Teorema de Liouville.
Observação. Se rt = 2, &(z) = -log |z| não tem limites, pois |z| - e assim
+
pode ser Jg &(< - 9)/(y) dy.
e. Analiticidade.
Em seguida, aprimoramos o Teorema 6:
TEOREMA 10 (Analiticidade). Suponha que u seja finrmônico em U.
Então u é
nnnfytic em U.
n! '
de onde
(22)
D 0
z . * -*o
32 2. QUATRO IMPORTANTES PDE
LINEARES
(23)
Z ' ( in-1-2 p3
CM e
(2n)^ " 2^
-+ 0como N -+ m.
Assim, em particular
2.2. EQUAÇÃO DE LAPLACE 33
u(z) = u dz
B(z,2r)
u dz -
para todos os z, p e U.
u=g em dU.
(24)
34 2. QUATRO IMPORTANTES PDF
LINEARES
âU
- a(q-s)Au(q)dy.
U
AQ° = emU
(26)
- âU
-(')°°"(') --('--)°°(')ds(-)
A seguir, apresentamos este
onde
-An = f em U
(29)
u=g em dU,
dv âw
(31) $v dS(z) -- ambosdS(z),
v denotando o campo vetorial unitário apontando para dentro em dB(:s, e) C
dB(y, e). Agora, in é suave perto de z; portanto
âw
dS < Ue' * 1 sup |c| = o(1) como s -+ 0.
lim
conforme necessário.
DEFINIÇÃO. A função de Green para o IRQ de meio espaço é
Então
Consequentemente, se p e fiIRJ,
(ii) An = 0 em IRQ,
e
(iii) lim u(z) = y(z0) para cada ponto z0 e dll j.
(34) 1= N(z, p) dy
para cada z e IRQ. Como g é limitado, u definido por (33) também é limitado.
Como z K (:s, y) é suave para z p , também verificamos facilmente u e
U°°(IRQ), com
(35)
2-
|p - z0 |. Portanto
K(s,y)dy
dJB - B(z0,6)
|p - z0 |*' dy
(-) aiB°+ - B( ,6)
Combinando esse cálculo com a estimativa (36), deduzimos que )u(z) -p(z0)| <
2s, desde que |z - z0 | seja suficientemente pequeno. O
A$' =0 em BO(0,1)
(37)
$' = l(p- s) em dB(0,1);
então a função de Green será
(38)
(39)
40 2. QUATRO NT PDE LINEAR
JMPOR
2 _ 2 2 2
Mas
e, além disso
n
j y'((#' - z,) - y,|*| 2+*,j
-1 1
i=1
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2.2. EQUAÇÃO DE 41
£APLACE
dS(g).
-r-(-) dB(0,1) )" "g(*
para r > 0. Então ii(z) = u(rz) resolve (42), com y(z) = g(r:s) substituindo g.
Mudamos as variáveis para obter a fórmula de Poisson
A função
225. Energymethods.
Até agora, a maior parte da nossa análise de funções harmônicas
dependeu de fórmulas de representação bastante explícitas que envolvem a
solução fundamental, as funções de Green, etc. Nesta seção de conclusão,
ilustramos alguns "en-
métodos "ergy", ou seja, técnicas que envolvem as normas L2 de vários
expressões. Essas ideias prenunciam desenvolvimentos teóricos posteriores
42 2. QUATRO IMPORTANTES PDE
LINEARES
nas Partes
II e III.
2.2. EQUAÇÃO DE 41
£APLACE
a. Exclusividade.
Considere primeiro o problema do valor limite
-Um -em U
(46) u=g em dU.
U U
b. Princípio de Dirichlet.
A -- w C C2 (U) | in = p on dU J.
(47) min I
U U
1 Du|2 1
< dz
U2 + U 2
onde empregamos as estimativas
2
- (u -F zv) f dz.
Consequentemente
U U
Essa identidade é válida para cada função u C C! (U) e, portanto, -An = /
em
U.
(2) ut - Au - /,
(3) =-dvF,
pois Y era arbitrário. Em muitas situações, P é proporcional ao gradiente de
u, mas aponta na direção oposta (já que o fluxo é de regiões de maior para
menor concentração):
Ou seja, perguntamos
para todos os ñ > 0, z e IR', t > 0. Definindo A = t*1 , derivamos (4) para u(p)
:=
(5
para p := t* z . Para transformar (5) em uma expressão que envolva o
somente a variável p, . Então, os termos com t são idênticos, e
t o m a m o s Q = de modo que
(5) se reduz a
(6)
Simplificamos ainda mais supondo que v seja radial; ou seja, u(p) = w(|p|)
para algum in : IR -+ IR. Com isso, (6) se torna
2.3. EQUAÇÃO DE 45
CALOR
46 2. sua linha importante de PDE
Portanto
para alguma constante n. Supondo que lim,p in, in' = 0, concluímos que n = 0;
6(z,t) dz -- 1.
Prova. Calculamos
S
" yrr/2
e dz -- 1.
Agora, usamos o & para criar uma solução para o initinf-value (ou Unuc/ip)
problema
(9)
e
" (4xf)°/2
(10)
=0 (zclR "t>0)
(11)
48 2. QUATRO IMPORTANTES PDE
LINEARES
Agora
l * l' 4t
e* dy
*'' ' 16t
- em/2
dy
m -B[z ,6)
Portanto, se |z - z0 | < 2 e t > 0 for suficientemente pequeno, |u(z, t) - g(x0) < 2s. O
resolve
u/( ; s) - Au(-; s) - 0 em IB" x (s, oo)
u( ; s) f(-, s) em @" x (f - s),
que é apenas um problema de valor inicial da forma (8), com o tempo inicial
t = 0 substituído por t = s e p substituído por /(-, s). Portanto, u( ; s)
certamente não é uma solução de (12).
No entanto, o "princípio de Duhamel" afirma que podemos criar uma
solução de
(12) a par tir d as soluções de (12,), integrando com relação a s. A ideia é
considerar
u(z, I) - u(z,t; s) ds (z E IB", f > 0).
0
Reescrevendo, temos
e
(iii) limu (z, f) - 0 para cada ponto
Prova. 1. Como & tem uma singularidade em (0, 0), não podemos justificar
diretamente a diferenciação sob o sinal de integral. Em vez disso,
procedemos como na prova do Teorema 1 em §2.2.1.
Primeiro, mudamos as variáveis, para escrever
Como / C U2(R" x (0, m)) tem suporte compacto e & = 4 (p, s) é suave perto de s
-- t > 0, calculamos
+ a(y,t)/(s-y,0)dy
e
2 2
/(z - //, f - s) dads (I, - - 1 , ... , u).
0 M
Assim, ut, D2u e, da mesma forma, u, Dzu, pertencem a U(IR" x (0, m)).
2. Em seguida, calculamos
(14)
a
vm(z, t) - As(z, f) - 6(y, s) (- - Am)/(z - y, f - s)t dyds
o B-
+ 6(y, t)/(s - , 0) dy
(15) |*. | < (||/-||'- -i- ||'2/||'-) '(y, s) dyds < eC,
0 Ibn
(16)
- 6(y, I)/( - y, 0) dy
lim
ilu 0 R"
mi
na
do
"
DEFINIÇÕES.
(i) definimos o cilindro parabólico
52 2. SEU IMPORTANTE PAPEL DE
LÍDER
A região Up
1
54 2. QUATRO IMPORTANTES PDE
LINEARES
1
-'4 * +4 Z - 2" 2s 4s
dyds
2n
-4nu. Z --,y,dyds - A.
t=l
'f'pr) -- A + B
_ 1
-4n". 2fl
pn-Fl z-. ";dyds
2n
' nd 1 S
i=1 "
= 0, de acordo com (21).
dyds -- y2 dyds -- 4.
£(1)
então
---(*o'*o) =. dyds M,
desde
1= dyds.
Como u é contínuo, o mínimo é atingido. Suponha que o >o Então u(so -o) =
A
M para algum ponto (so. ) em £ IT e então u M em (>o.'ou <) para todos os r
> 0 suficientemente pequenos. Como A(-o.-oi -) contém L ( -o - <
não para algum pequeno > 0, temos uma contradição. Assim, -o = +o e,
portanto
ti M em L.
2. Agora, fixe qualquer ponto z e U e qualquer tempo 0 t < o Existem
pontos ( o z} de modo que os segmentos de linha em IR' que
conectam z'-i a zi estejam em U para i = 1, ... , rn. (Isso ocorre porque o conjunto
de pontos em U que pode
seja assim conectado a o por um caminho poligonal é não vazio, aberto e
relativamente fechado em U). Selecione os tempos para > 1 > > t", = t. Então, os
segmentos de linha em R'+1 que conectam (+i-i i-i) a (zi, ti) (i = 1, ... , rn) estão
em Up. De acordo com a Etapa 1, u M em cada um desses segmentos e,
portanto, ti(z, t) = M.
distúrbios. O
(22) *'
(23)
t/ - g em B" x (I =- 0}
(24)
sup u = sup p.
IU' x [0,7'] JB^
Nesse caso
2. Agora, se z e R',
C2
2
< Ae"! - e4 *+-by (24)
2 4 r2
< Ae°(!'! -) e -{-
- ( + g )zz/2
(30)
veja, por exemplo, John I, Capítulo 7]. Cada uma das soluções, além de u 0,
cresce muito rapidamente à medida que |z| -- avança.
Há um ponto interessante aqui: embora ti 0 seja certamente a solução
"fisicamente correta" de (32), esse problema de valor inicial de fato admite
outras soluções "não físicas". O Teorema 7 fornece um critério que exclui as
soluções "erradas". Encontraremos situações um tanto análogas em nosso estudo
das equações de Hamilton-Jacobi e das leis de conservação, nos Capítulos 3, 10
e 11.
b. Regularidade.
0 ( < 1, ( 1 em U',
( 0 próximo ao limite parabólico de U.
Consequentemente
e (34)
(35)
ñ= 0em R' x (t = 0}.
Agora suponha que (z, t) C U". Como (0 fora do cilindro U, (34) e (36) implicam
2.3. EQUAÇÃO DE 61
SAÚDE
(37) °(
Dk D'n
C(s,t;r/2)
portanto
Dk
D'u
C'(r/2)
u -Au=/ inky
(40) u=g em Py.
2. Co
nju
nto
Então
d
U "" dt
e assim
e(I) < e(0) - 0 (0 < I < w).
Consequentemente, tr = u - u0 em Up.
ut - An = 0em Up
(42)
-=9 em dU x 0, T],
(43)
ut - Au = 0em Up
=9 em (i(/ x [0, T],
para alguma função g. Observe cuidadosamente que não estamos supondo que u =
u no momento
64 2. f'OUR IMPOR'TAN'T EINEAR PDE
t = 0.
64 2. QUATRO IMPORTANTES PDE
LINEARES
iritfiin Up.
Como
d
antes (44)
dt
Além disso
(45)
1/2 1/2
(&w)
dz2
Assim, (44) e (45)
implicam
2
Portanto
2. Agora, se e(t) =para todos os 0 < 'T', estamos prontos. Caso contrário,
existe um intervalo th, J2l C 0, Z'], com
3. Agora escreva
Então
e(I) é( )2
>0 por (46);
e(I) " e ( )2
e, portanto, / é convexo no intervalo (Hi,) Consequentementese 0< r <1,
Hi < ' < '2, temos
(1) u"-Au-O
e a equação não homogênea de wa'oe
(2)
-F v dS,
mt = - div F.
portanto, mt - oAu = 0.
(3)
Escrever
() b â
Portanto
1 T+t
(8) -(-.-) ;(9(- +*) + 9(- -*)J
Essa é a fórmula de d'Alembert.
Derivamos a fórmula (8) supondo que ela seja uma solução (suficientemente
suave) de (3). Precisamos verificar se essa é realmente uma solução.
para as funções apropriadas F e G. Por outro lado, qualquer função dessa forma
resolve mt - ugg = 0. Portanto, a solução geral da equação de onda
unidimensional é uma soma da solução geral de ut - ug = 0 e da solução geral de
ut + ug = 0. Isso é uma consequência da fatoração (4).
68 2. QUATRO PONTOS IMPORTANTES
mt - ugg = 0 in + x(0,oo)
(9) u = g, ut = h onB+ x(t=0}
u = 0 on(i=0}x
(0,oo),
u( (z>Op>O
-"(- , I) (z 0, I > 0),
g(z) (z > 0)
-9(--) (z < 0),
h(z) (z > 0)
-0(-z) (z < 0).
2 .-t
b. Esférico significa.
Agora suponha que n > 2, rn > 2 e u e U'(IR' x 0, on)) resolva o problema de
valor inicial
(14)
(15)
1 1
Portanto
e assim
1
mt dS
GB(x,r)
n-1
1
l- (
Como (12) implica u(z, I) = li ,0+ U(::c, r, t), concluímos a partir de (17), (18),
(20) que
-*('- -) (y) dy
2r
e assim
(22) "(z, t) - th(g) -Fg(g) -F Dg(g) -(y -z) dS(y) ( e lB3 , I > o).
escrever (23)
par
a é( 1' +2. 3) := g( i2 ). "h(-i +2' +3) :- h(z , z2).
Se escrevermos z = (+i 2) o IR2 es = ( 1. 2 0) e IR3 , então (24) e a fórmula de
Kirchhoff (na forma (21)) implicam
(25)
= r p dS
onde (s, t) denota a esfera em IR3 com centro s, raio t 0 e d°S denota a medida de
superfície bidimensional em fiJi(s, I). Simplificamos (25) observando
4xt2
g dS
onde y(p) = (t2 - |p - z|2)l '2 para p C B(x, I). O fator "2" aparece porque
d?3(N, t) consiste em dois hemisférios. Observe que (1 + |Dy| ) '2l2 =
74 2. QUATRO IMPORTANTES PDE
LINEARES
gdS-- t2 - |y - z|2)1/2 dy
2t B(y ) (
dy.
1 â 2
dy
2 b/ )
B(z,t (t2 y 2) 1/2
(26)
dy.
Mas
DIY -- T dz,
ahâ
SO
t2
dy
dy + t ) (/2
dy.
y 2 ) 1/2
B(z,t
'L+1
LEMMA 2 (Algumas identidades úteis). Seja 'f : IN INhe . Então,
para k - 1, 2, ... :
(r)) -
k- 2k-
(ii) (r ) (-)) = Zk-/ Ok (sec)
o
onde as constantes Q (j -- 0, ... , k - l) são independentes de 'f.
Além disso,
(iii) g - 1 3' 5- --- - (2k - 1).
Agora,
suponha que n > 3 é um número inteiro ímpar
Notação. Escrevemos
Então
(29)
Prova. Se r > 0,
2
(r2k-*U)
k
1â (r2k U ) pelo Lema 2,(i)
k1
) 2kr2k-2U
y2k-1U" -\- '\
k1
1 n 1
) y2#-1 U" -\- U (n 2k -\- 1)
k-1
1â
Tendo em vista o Lema 3, (29) e a fórmula (10), concluímos que, para 0 < r t
que
para todo r C IN, .Mas lembre-se de que u(z, t) = lim,--oU(X; r I). Além
disso, o Lema 2,(ii) afirma
1
(r2Jc - U(
U(r, t) = ; r, /))
U(z; r, t);
J--0
e assim
lim
, "*('+°) - "*(' - ° )
.-o zr
1
2.4. EQUAÇÃO DE 77
ONDA
(32)
Consequente
mente
1 ld 2
B(x:,i)
"-3
11 d ° 1
" no(n)/ t df t
78 2. QUATRO IMPORTANTES DO PDE
EINEAR
GB(0,I)
-- th d!S.
Observações. (i) Observe que, para calcular u(z, t), precisamos apenas ter
informações sobre g, h e suas derivadas na esfera dB(:s, I), e não em toda a
esfera &(z, t).
(ii) Comparando a fórmula (31) com a fórmula (8) de d'Alembert (n = 1),
observamos que a última não envolve as derivadas de g. Isso sugere que, para
n > 1, uma solução da equação de onda (11) não precisa ser tão suave quanto
seu valor inicial g e m tempos t > 0: as irregularidades em g podem se
concentrar em tempos t > 0, fazendo com que u seja menos regular.
(Veremos mais adiante, no item §2.4.3, que a "norma de energia" de u não se
deteriora para t > 0).
(iii) Mais uma vez (como no caso de n = 1), vemos o fenômeno da
velocidade de propagação finita da perturbação inicial.
(iv) Uma derivação completamente diferente da fórmula (31) (usando a
equação de calor!) está em §4.3.2.
Suponha que u seja uma solução U"' de (11), rn Queremos criar uma
fórmula de representação como (31) para u. O truque, como acima para n =
2, é observar
onde
(Sj , ... , Kg+\) :- f}(;fi , . - . , Kg)
(34)
h(x' --+'t :' h("', . -)
Como n + 1 é ímpar, podemos empregar (31) (com n + 1 substituindo n)
para garantir uma fórmula de representação para ii em termos de p, h. Mas,
então, (33) e (34) produzem imediatamente uma fórmula para u em termos
de g, h. Esse é novamente o método de descida.
Para realizar os detalhes, vamos fixar z C IN', t > 0 e escrever = (+i, , zq,
0) C R'+1 . Então, (31), com n + 1 substituindo n, dá
n-2
i d iO $n-1
bJ3(*,t)
(35) n-2
1â 2
"h dñ
Observe que fi (z, t) M (pq+ t 0} é o gráfico da função y(p) := (t2 - |p - z| )21 '2
para p e &(z, t) C R'. Da mesma forma, dB(:s, I) v +i ñ 0} é o gráfico de -y.
Assim, (36) implica
2
(37) y dk - g(y)(1 -I- |6 (y) |2)1/2dy,
âB(T,t) (n + l)n(n + l)t B{x,t)
o fator "2" entra porque dIi(s, t) compreende dois hemisférios. Observe que
(1 + |Dy(y)|2)*'2 = t(t2 - |p - z|2) *'2. Nossa substituição em (37) resulta em
2 g(g)
dy
(n + 1)a(n + 1)/a-1 B(z,t) (t2 y)2)1/2
2fo(n) g(|j)
" ( n + 1)a(n + 1)B(z,t (t2 y)2)1/2 dy.
Inserimos essa fórmula e a fórmula semelhante com fi no lugar de g em (37),
e encontrar
n-2
1 2o(n) d 1d 2 g(g)
dy
"( +i) +i) a ? B(s,t
) (t2 y 2 ) 1/2
n-2
1â h(y)
dg
80 2. QUATRO IMPORTANTES DO PDE
EINEAR
gn/2
Como +i = 1- 3 5 - (n - 1) e n(n) = r ' podemos computar
2
yq = 2- 4-- (n - 2) n.
Portanto, a fórmula de representação resultante para n par é:
m-2
1 â 1â g(g)
dy
n -2
(38) h(g)
) dy
B(z,t (/2 y(2)1/2
t > 0.
Agora
defina
0 0
Além disso
t t
Au(z, I) A"(z, I; s) de - u/t(z, I; s) de.
0 0
Portanto
Ou seja,
/(y, s) dS;
GB(z,t -s)
SO tftQt
/(y, s) dS de
0 GB(z,t-s)
dsds
_ 1 ' / ,t-r)
dsdr.
4r 0 dB(sr) r
Portanto
1 /(y,t-|y-
(44) "(z,r)
=
2.4.3.Energymethods.
As fórmulas explícitas (31) e (38) demonstram a necessidade de fazer cada
vez mais suavizações nos dados g e h para garantir a existência de uma solução
U2 da equação de onda para valores cada vez maiores
(45) u = g em Fy
i=h em U x (t = 0}.
Definir a "energia"
1
e(I) :-
2U
Calculamos
Cone de dependência
b. Domínio de dependência.
Prova. Defina
1 2
e(I) : u2(z, I) + |Du( , I)| dz (0 < I !o)
2 B( o'!o -+)
2.5. PROBEEMIS 85
Entã
o
é(I) 2 + |6"|2dS
bB(*o, o -!)
(46) + '-up dS -
'9B(*o,to -t) "
2
du
|O"|2dS.
2 2
Ago
ra du 12
(47)
2.5. PROBLEMAS
Nos exercícios a seguir, todas as funções dadas são consideradas suaves,
salvo indicação em contrário.
1. Escreva uma fórmula explícita para uma função u que resolva o problema
do valor inicial
ut + b - Du + en -- 0in IR" x (0, on)
u = g em IR" x {t = 0}.
Aqui c e IN e b C IN' são constantes.
2. Prove que a equação de Laplace An = 0 é invariante de rotação, ou seja,
se
O é uma matriz ortogonal n x n e definimos
então Av = 0.
3. Modifique a prova das fórmulas de valor médio para mostrar, para n > 3, que
1 1 1
"(0) - g d5 -F
GB(0,r)
86 2. QUATRO IMPORTANTES DO PDE
EINEAR
fornecido
-An = /in &0 (0, r)
u=p em fi&(0, r).
GB(0,1)
dada pela fórmula de Poisson para o meio espaço. Suponha que g seja
limitado e p(z) = |z| para z C blR , |z| < 1. Mostre que Du não é
limitado perto de z - 0. (Dica: estime u(Ae")—u(0) .)
9. Deixe U+ denotar a meia esfera aberta {z C R" | |z| < 1, zp > 0}. Suponha
que u C ' (°V+) seja harmônico em U+, com u = 0 em bU* H {zq = 0}.
Defina
u(z) se z> 0
se e somente se
onde c e IN.
13. Dado g : 0, on) -- IN, com g(0) = 0, determine a fórmula
s ' 1
4 g(s) de
88 2. QUATRO IMPORTANTES DO
EINEAR PDF
(Dica: deixe c(z, t) := u(z, t) - g(t) e estenda v para {z < 0} por reflexão
ímpar).
14. Dizemos que c C C!2(Up) é uma subsolução da equação de calor se
1
dyds
(I - s)2
2.6. REFERÊNCIAS
Seção 2.2 Uma boa fonte para saber mais sobre as equações de Laplace e
Poisson é Gilbarg-Trudinger [G-T, Capítulos 2-4J. A prova da
analiticidade é de Mikhailov M]. J. Cooper me ajudou com as
funções de Green.
Seção 2.3 Consulte John [I, Capítulo 7] ou Friedman FR2J para obter mais
informações sobre a equação de calor. O Teorema 3 é devido a
N. Watson W], assim como a prova do Teorema 4. O Teorema 6
foi extraído de John [IQ, e o Teorema 8 segue Mikhailov [M}. O
Teorema 11 foi extraído de Payne PA, §2.3].
Seção 2.4 Consulte Antman [A] para obter uma derivação cuidadosa da
equação de onda unidimensional como um modelo para uma
corda vibratória. A solução da equação de onda apresentada
aqui segue Folland F1], Strauss ST].
Seção 2.5 J . Goldstein sugeriu o Problema 17.
Capítulo 3
NÃOLINEAR
PDE DE PRIMEIRA
ORDEM
91
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Ou seja, estamos supondo que a função u(z; o) "realmente depende apenas dos
parâmetros rt - 1 bi . , bq " . Mas então
Consequentemente
n- 1
- 0,
já que, para cada escolha de Hi . , Lq e {1, ... , rt ,pelo menos duas colunas na
matriz correspondente são iguais. Como
(10)
Suponha que possamos resolver (10) para o parâmetro a como uma função U1 de z,
(11)
Em seguida, chamamos
(13)
Uma integral
completa é
Calculamos
Dan -- 1/2= 0
(1-|i_g2)
desde que o = ';6(z) = z. Assim, r-i-1 são integrais singulares de (14). O
Para gerar ainda mais soluções do PDE (1) a partir de uma integral completa,
variamos a construção acima. Escolha qualquer conjunto aberto A' C R *1 e
qualquer função Al h : A' -+ IN, de modo que o gráfico de fi esteja dentro de A.
Vamos escrever
a == (of, ... , o") (a', am) for a' (o1, ... , am- ) E R"-1.
96 3. PDE DE PRIMEIRA ORDEM NÃO
LINEAR
3.2. CARACTERÍSTICAS
(1) F(Du, u, z) = 0 em U,
(2) u=p em F,
Além disso,
defina
j=l
10 3. PDE DE PRIMEIRA ORDEM NÃO
0 LINEAR
Podemos usar essa identidade para nos livrarmos dos termos "perigosos" da
segunda derivada em (6), desde que primeiro definamos
dF
(8) (p(s), z(-),-(s)) (i -- 1, ... , -).
Supondo que agora (8) seja válido, avaliamos (7) em z = x(s), obtendo assim a
identidade a partir de (3) e (4):
Nós c o m p r o v a m o s :
TEORIA\ 1 (Estrutura da EDO característica). Ref " E C2 (U)
r e s o l v e a equação diferencial parcial não linear de primeira ordem (1)
em U. Um sst/me x(-) resolve a EDO (11)(c), em que p(-) - Du(x( )), z(-)
" (x(-)). então p(') resolve a EDO (11)(a) e z(-) resolve a EDO (11)(b),
para aqueles s tais que I/ta/ x(s) e U.
3.2.2. Exemplos.
Antes de continuarmos nossa investigação das equações características
(11), paramos para considerar alguns casos especiais para os quais a estrutura
dessas equações é especialmente simples. Ilustramos também como, às
vezes, podemos realmente resolver a EDO característica e, assim, calcular
explicitamente as soluções de determinadas EDPs de primeira ordem,
sujeitas às condições de contorno apropriadas.
a. F linear.
Considere primeiro a situação em que nossa EDP (1) é linear e
homogênea e, portanto, tem a forma
uma EDO envolvendo apenas a função x(-). Além disso, a equação (11)(b) se
torna
(16)
z;ug2 - z2ug, - u em U
(18) u- pon F,
onde U é o quadrante (+i > 0, +2 > 0} e F = ( i > 0, 2' 0} C dU. O PDE em (18)
tem a forma (12), para b = (- 2 ) e c = -1. Assim, as equações (17) são
(19)
onde z0 > 0, 0 < s < . Fixe um ponto (z; , z2) e U. Selecionamos s > 0,
Z1 z2 z0 z0
z0 > 0 de modo que ( 1,
+2) ' ( (5), (s)) = ( cos s, sin s). Ou seja, z0
212 , s -- arctan ( ) . Assim
'2)
b. F quasilinear.
Consequente
mente
(a) x.(s) -- b(x.(s), z(s))
(21) (b) ñ(s) -- - c(x.(s), z(s))
Consequente
1
mente )'
¿0
'z(
onde z0 C R, s > 0, desde que o denominador não seja zero.
102 3. PDE DE PRIMEIRA ORDEM NÃO
LINEAR
FiX um ponto (+i, +2) E U. Selecionamos s > 0 e z0 E R de modo que (z +2) '
(z'(s), z2(s)) - ( z0 + s, s); ou seja, z0 i - +2, s -- +2 Então
_ §( 1 - *2)
1 - 29( 1 - 2 )"
É claro que essa solução só faz sentido se 1 - +2Q(ml -2) / 0.
(29)
O que devemos exigir com relação a p(0) = p0 ? Como (2) implica u(zi
... z i , 0) = p(zi -i) próximo a z0 , podemos diferenciar para
encontrar
Como também queremos que o PDE (1) seja válido, devemos insistir que p0 -
(p0, ... , p0) satisfaça essas relações:
Nossa tarefa, então, é encontrar uma função q(-) = (q*(-), ... , q"( )), de modo
que
(33) q(z0 ) = p0
e (q(p), p(p), y) é admissível; ou seja, as condições de compatibilidade
(34)
onde
e,
portanto det Z pG(p0, z0) - Fp (p0 0 0) 0,
em vista da condição não característica (35). A teoria implícita de funções
garante, portanto, que podemos resolver exclusivamente a identidade G(p, p)
= 0 para p = q(p), desde que y esteja suficientemente próximo de z0 . O
106 3. PDE DE PRIMEIRA ORDEM NÃO
LINEAR
Observação. Se F não for plana perto de z0 , a condição para que F seja não
característica é
e, portanto, se i = 1, ... , n - 1,
(z0 , 0) -
107
Portanto
Dx(z0 , 0) =
(37)
para p = y(z), s -- s(:r).
Por fim, chegamos à nossa principal afirmação, ou seja, que podemos unir
localmente as soluções da EDO característica em uma solução da EDP.
(39) f(jj, s) :== F(p(jj, s), z(§, s), x(jj, s)) - 0 (s E JB).
108 3. PDE não linear de primeira ordem
ay (y, s) dF . dF dF
j= 1
-
ds
dF dF
= 0.
*(pz),W°)*)=0 i*#)
Para concluir, devemos, portanto, mostrar
(42)
(43)
âz " âz''
(44) r'(S) : §, s) - @(y, s) (y, s).
b"-(
3.2. MHARAGTERJ!STIG!S 109
Primeiro, observamos que r'(0) = pg, (p) - q'(p) = 0 de acordo com a condição de
compatibilidade (34). Além disso, podemos calcular
(45)
2
-z j=l
bs fip; +x
Para simplificar essa expressão, vamos primeiro diferenciar a identidade (42)
em relação a pi:
2y
(46)
j -1
dy de bs dy;
(47)
j-1
dv, ser 'g por (31)(a).
dF
(48)
Portanto, r'(-) resolve a EDO linear (48), com a condição inicial r'(0) = 0.
Consequentemente, r'(s) = 0 (s C , t = 1, ... , n - 1); e assim a identidade (43) é
verificada.
5. Por fim, empregamos (42) e (43) para provar (41). De fato, se j 1 , ... , rt,
n-1
a"
por(38
t=l )
i):ck ds
n -1 n por (42), (43)
k
k--l
l)::ck ds +Z Z
i-1 1--1
n -1
-Z
k--l
k
+Z i=1
k ^
k k
-Z -Z ''k --"
k= 1 k--\
110 3. PDE não linear de primeira ordem
3.2.5. Aplicativos.
Passamos agora a vários casos especiais, para ver como a teoria da existência
local se simplifica nessas circunstâncias.
a. F linear.
u= pon F,
ODE (52), com a condição inicial x(0) = z0 C F. Entretanto, essa solução não
pode ser suavemente continuada para todo o U (a menos que p seja
constante): qualquer solução suave de (53) é constante nas trajetórias de (52)
e, portanto, assume valores diferentes perto de z = 0.
Por outro lado, suponha agora que as trajetórias da EDO (52) se pareçam
com a ilustração do Caso 2. Consequentemente, agora estamos supondo que
cada trajetória da EDO (exceto aquelas que passam pelos pontos
característicos A, B) entra em U exatamente uma vez, em algum lugar do
conjunto
Por fim, suponha que o fluxo se pareça com o Caso 3. Agora podemos
definir u como constante ao longo das trajetórias, mas então u será
descontínuo (a menos que g(B) = g(D)).
Observe que o ponto D é característico e que a teoria da existência local
falha perto de D.
b. F quasilinear.
Se F for quasilinear, o PDE (1) se tornará
(54) F(Du, u, :s) = b(z, u-) Du + c(z, u) = 0.
A suposição não característica (36) em um ponto z0 C F diz b(z0 , z0 -) v(z0 ) /
0, onde z0 = s(z0 ). Como no exemplo anterior, se especificarmos a condição
de limite
(55) u-g em E,
podemos resolver exclusivamente as equações (34) para q(p) se p e F perto
de z0 . Assim, o Teorema 2 produz a existência de uma solução exclusiva de
(54), (55) em alguma vizinhança Y de z0 . Podemos calcular essa solução em
Y usando as equações características reduzidas (21), que não envolvem
explicitamente p( ).
Em contraste com o caso linear, no entanto, é possível que as
características projetadas que emanam de pontos distintos em E possam se
cruzar fora de V. Essa ocorrência geralmente indica que nossa solução local
não existe em todo o U.
Exemplo S (Características das leis de conservação). Como exemplo de um
PDE quasilinear de primeira ordem, passamos agora para a lei de conservação
scofor
G(Du, t . +. ) = ut + div F(u)
(56) = ut + F'(u)- Du -- 0
3.2. 113
C!HARACTERÍSTICA!S
(57)
e, consequentemente
Consequentemente, (59)
e (58) implica
(60)
u(xt)t)=zt)-ext)- ' 0
=éxt)-tF(uxtt)))
Portanto
(61)
Essa fórmula implícita para u como uma função de z e I é um análogo não linear
da equação (3) em §2.1. É fácil verificar que (61) de fato fornece uma solução,
desde que
1 -F tDg(z - IE''(u))- E'"(u) 0.
Em particular, se n = 1, é necessário
Observe que, se F" > 0, mas g' < 0, isso será definitivamente falso em algum
momento t > 0. Essa falha da fórmula implícita (61) reflete também a falha do
método característico.
onde Do -- Dzu = (ug, , ... , ugq). Então, escrevendo q = (p. p "+i) v = (+. ').
temos
e assim
p'"*(s) = 0; a
equação (11)(b) é
â(s) - Opt(p(s), x(s))- ps) -F p "1 s)
Oh p(s), x(s))- ps) - H(ps), xs)).
são as EDOs de
Hamilton x = DpH(p, x)
p = -DzH(p, x),
que surgem no cálculo clássico de variações e na mecânica. (Observe a
dependência de z em H aqui.) Nesta seção, relembramos a derivação dessas
EDOs a partir de um princípio variacional. Em seguida, descobriremos no item
§3.3.2 que essa discussão contém uma pista sobre como criar uma solução fraca
para o problema do valor inicial (1).
a. O cálculo de variações.
Suponha que L : R" x R" -+ R seja uma determinada função suave, doravante
chamada de Lagrangiana.
Notação. Escrevemos
i(-)- L(is)+-*s),xs)+-vs))d
0
e assim
Defina z = 0 e lembre-se de
(7):
L"(i,x)L+L (xx)Ld
0-i(0)= i-1
0
Recordamos (5) e, em seguida, integramos por partes no primeiro termo
dentro da integral, para descobrir
d
(L,(/x))+L,(i,x) id
d
Essa identidade é válida para todas as funções suaves v = (r1 , ... , r ) que
satisfazem as condições de contorno (5) e, portanto
Lagrange correspondente é
rnx(s) = f(x(s))
b. ODE de Hamilton.
Agora convertemos as equações de Euler-Lagrange, um sistema de n
E D O s de segunda ordem, nas equações de Hamilton, um sistema de 2n
EDOs de primeira ordem. A partir de agora, assumimos que a função U2 x( )
é um ponto crítico da função de ação e, portanto, resolve as equações de
Euler-Lagrange (4).
Primeiro, definimos
(8) p(s) :== Sql(x(s), x(s)) (0 < s < t);
e
bl-t
.
âp, - '( -) + Z pk k--1
i
e da mesma
forma
(p(s), x(s)) - (q(p(s), 3C(s)), x(s)) - - - (x(s), x(s))
d /f(p(s), x(s)) -
S
i=l
= 0.
i-1
120 3. PDF DE PRIMEIRA ORDEM NÃO
LINEAR
Observação. Consulte Arnold AR, Capítulo 9] para saber mais sobre a EDO
de Hamilton e a EDP de Hamilton-Jacobi na mecânica clássica. Estamos
empregando aqui uma notação diferente da usual em mecânica: nossa
notação é melhor em geral para a teoria de EDPs.
(15) L = H'.
L = H*, H = L*.
z sup{p q - L(q)}
+ (1 - z) sup(p q - L(q)}
- zH(p) + (1 - z)H( ).
B(0,A)
3. Em vista de (14)
Agora, como q '-+ L(q) é convexo, de acordo com §B.l, existe s e R' de modo
que
*()?L(g)+ ("- ) ("° ')
(Se L for diferenciável em q, considere s = DL(q). Tomando p -- s em (16),
calculamos
b. Fórmula de Hopf-Lax.
sobre as funções w : [0, tj -+ R' que satisfazem w(t) = z. Mas o que devemos
considerar para w(0)? Como precisamos, de alguma forma, levar em conta a
condição inicial da nossa EDP, vamos tentar modificar a ação para incluir a
função g avaliada em w(0):
1(w(s)) de -I- y(w(0)).
0
124 3. PDE DE PRIMEIRA ORDEM
NÃO LINEAR
H é convexo e
(19) limite" = +oo.
e assim
inf
e, consequentemente
inf
LEMMA 1 (Uma identidade funcional). Para cada :s C R" e 0 < s < t, tre
ter
Portanto
por (23). Essa desigualdade é verdadeira para cada y e Ii?". Portanto, como y
u(y,
s) é contínuo (de acordo com o Lema 2 abaixo), temos
(24)
(25)
que (27)
Então
Portanto
(29)
Além disso,
+ g(v)
min
máximo
c€B(0,Lip#))
)l
máximo .
B(0,Lip(q))
para
3. Por fim, selecione z e R', 0 < t < t. Então, Lip(u(-, t)) < Lip(p) por (28)
acima. Consequentemente, o Lema 1 e cálculos como os empregados na
etapa 2 acima implicam
128 3. PDE DE PRIMEIRA ORDEM NÃO
LINEAR
+ hq, I + h) my /iL +
Portanto
u(:s + hq, I +
(31) u/(z, I) -I- E(Du(z, I)) = ut(z, I) -|- m q Du(z, I) - A(q)) < 0.
Ou seja,
u(s, t) - u((l - r) s+ r', I - h)>
h
3.3. INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DE HAMILTON-JACOBI 129
Consequentemente
Resumimos:
a. Semiconcavidade.
Em vista do Teorema 6 acima, pode parecer razoável definir uma solução
fraca do problema de valor inicial (18) como uma função Lipschitz que
concorda com g em R' x (t = 0} e resolve o PDE a.e. em R" x (0, on). No
entanto, essa acaba sendo uma definição inadequada, pois essa tendência
softitioris não é, em geral, única.
(33)
u= 0em R x {i = 0}.
Uma solução óbvia é
No entanto, a função
0se |z| > I
#2(°7):= i-t se 0<i<t
-z - t se - I < z 0
130 3. PDE DE PRIMEIRA ORDEM NÃO
LINEAR
para todos os :s, z C IR". Defina u pela fórmula de Hopf-La:s (21). Então
-- mi + ')- 2g(v) + mi - -)
< W|z|2 ,por (34).
gi+g2
(37)
2
g)+ (g)SS
2 2
para todos os ii 2 o . A verificação é deixada como um exercício.
2. Agora escolha p de modo que u(z, I) = IL ( ) + g(y). Em seguida, usando
o mesmo valor de p nas fórmulas de Hopf-Lax para u(z + z, I) e u(z - z, I),
calculamos
u(z -I- z, I) - 2"(z, I) -I- "(z - z, I)
1 s+z
= 2t
2 I 2
2
1 2z 1
2f- < -
8
a penúltima desigualdade resultante de (37).
132 3. PDE DE PRIMEIRA ORDEM NÃO
LINEAR
'd
-- £ (rDu(g, s) -I- (1 - r) Dii(y, s)) dr
0
1
-- D£ (rDu(g, s) -I- (1 - r)Dii(y, s)) d-r (D"(y, s) - Dii(y, s))
0
- -b(y, s-) Dtu(g, s).
Consequentemen
te (39) t+ b-Do = 0 a.e.
* Omitir em primeira leitura.
3.3. INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DE HAMILTON-JA 'OBI 133
(40) rt + h Do = 0 a.e.
D2pe, D2 e< +
(43)
para uma constante C apropriada e todos os e > 0, p e R", s > 2e. A verificação é
deixada como um exercício.
4. Escrever
1
(44) b,(p, s) := DC(rDu'(p, s) + (1 - r)Dii°(p, s)) dr.
0
portanto
5.Agora
para alguma constante C, em vista de (41), (43). Aqui, observamos que H convexo
implica D2R > 0.
134 3. PDE DE PRIMEIRA ORDEM NÃO
LINEAR
Próximo
registro e(1)
B(s,At -t)
e calcule para a .e. t > 0:
v d:s - R v dS
B(s,A(t -t) dB(:c fi(*o -t))
dB(s,A(t -t)
por (46). O último termo do lado direito vai para zero quando e -- 0, para a .e. a >
0, de acordo com (41), (42) e o Teorema da Convergência Dominada.
Portanto
7. Fixe 0 < e < r < t e escolha a função Q(z) para ser igual a zero se
+ 9(v)
(// 0);
- t/2 se |z | > t
2¿ se |z| < t.
l3fi 3. PDE DE ORDEM FIRME NÃO
LINEAR
Então
p_
min
2t
2f
e isso é igual a zero se z = y Jt, y = ()z| -|- t) . Assim
u -Ft(u), = 0 em x(0,oo)
(1)
u= qon R x (t - 0}.
0=
0 -oo
(3)
0 -oo -m
-F (u)vz d:sdI.
0 -oo
e (4)
0 -oo -m
Derivamos essa igualdade supondo que u seja uma solução suave de (1),
mas a fórmula resultante tem significado mesmo que u seja apenas limitado.
mesma forma,
(7)
Agora, selecione uma função de teste c com suporte compacto em Y, mas que
não necessariamente desapareça ao longo da curva C. Novamente empregando
(4), deduzimos
0=
0 -oo
(8)
-(u/v2 + F(um)v1 )r dl
l
" t + F(u)vz d:sdt - (u,u2-I-r(u,) )vdl,
140 3. PDE DE PRIMEIRA ORDEM NÃO
LINEAR
Condição de Rankine-Hugoniot
em P, ao longo da curva U.
Notação.
cr = s = velocidade da curva W.
3.4. INTRODUÇÃO ÀS LEIS DE PRESERVAÇÃO 139
(13) • "( 2 =
u=
0em R x (0, m)
qon R x (t = 0},
1 se z < s(t)
0 se s (t) < z
Formação de um choque
0se z < 0
(15)
1se z > 0.
0se z <
1se z > .
1 se z > t 2(x,
I) :- *se 0 < z < t
0se z < 0.
Onda de rarefação
"t + +(u)g - 0,
z0
a solução u, sempre que suave, assume o valor constante - 9(^0) ao longo
da característica projetada
Isso significa que N" > 8 > 0 para alguma constante 8. Portanto, em
particular, F' é estritamente crescente. Então, (17) é equivalente a exigirmos
a desigualdade
(19)
Para 0 < t < 2, podemos combinar a análise dos Exemplos 1 e 2 acima para
encontrar
0se z > 1 + 2
0 se z < 0
_ *se 0 < z < t
(21)
1 se t < z < 1 +
(0 <
I<
2).
144 3. PDE não linear de primeira ordem
Para tempos t > 2, esperamos que a onda de choque parametrizada por s(-)
continue, com u = z/t à esquerda de s( ), u = 0 à direita. Isso é compatível
com a condição de entropia (19). Calculamos o comportamento da curva de
choque aplicando a condição de salto de Rankine-Hugoniot (12). Agora
i s(i) 2
2 t '
ao longo da curva de choque para t > 0. Assim, (12) implica
Além disso, s(2) = 2 e, portanto, podemos resolver essa EDO para encontrar
s(t) = (2t) '12
(t > 2). Portanto, podemos aumentar (21) definindo
0se z < 0
"(z,/) - * se 0 <z < (2/)1/2 (/ > 2).
0 se z> (2/) /12
Veja a ilustração.
(22) 6(0) 0.
3.4. INTRODUÇÃO ÀS LEIS DE CONSERVAÇÃO 145
(23)
0
onde
(25) L = F'.
- = 9 em x (t = 0}.
o problema (1).
(27) ,
mign
(28) G := (F')
(29)
para a .e. :s. Em particular, a fórmula (29) é válida para a .e. (:s, I) C
R" x (0, on).
onde F '(p') q. Mas então p' -- G(q) de acordo com (28), e assim
"1
(31) /1 -F h(g)
Em seguida,
afirmamos
"2
"2
-I- h(vi) < '*
(32) '1
J.4. INTRODUÇÃO ÀS LEIS DE CONSERVAÇÃO 147
< 1.
<(1-r)£ 'l
e, portanto
-F h(y).
-F h(g(x, I))
e, portanto
de acordo com(30).
Agora vamos investigar o sentido exato em que a fórmula (29) nos fornece
uma solução para o problema do valor inicial (1).
(35) 0=
0 -oo
J.4. INTRODUÇÃO ÀS LEIS DE CONSERVAÇÃO 149
Observar
0 -oo -m
Essas integrações por partes são válidas, pois o mapeamento z in(z, I) é Lipschitz
contínuo e, portanto, absolutamente contínuo, para cada tempo I > 0. Da mesma
forma, t '-+ w(z, t) é absolutamente contínuo para cada z C R. Agora, w(z, 0) =
h(:s) -- J0 q(p) dy e, portanto, mg(z, 0) = 9(:s) para a .e. z. Consequentemente
0 -oo 0 -oo -m
Já vimos no item §3.4.1 que as soluções integrais de (1) geralmente não são
únicas. Como acreditamos que a fórmula de Lax-Oleinik de fato fornece a
solução "correta" desse problema de valor inicial, devemos verificar se ela
satisfaz alguma forma apropriada da condição de entropia discutida no parágrafo
3.4.1. No entanto, isso não é simples, pois não é comum que a função u definida
pela fórmula de Lax-Oleinik seja suave, ou mesmo suave por partes.
Identificamos agora um tipo de estimativa de derivada "unilateral" para a
função u definida pela fórmula de Lax-Oleinik (27). Essa estimativa, que é um
análogo para as leis de conservação da estimativa de semiconcavidade dos
Lemas 3, 4 em §3.3.3 para as equações de Hamilton-Jacobi, será um critério de
exclusividade.
(36)
(37)
t2 Q OI2 X (t = 0}
fornecid
o
(i)
0 -oo -m
(ii)
0 -oo
(39)
(41)
(42) 0=
0 -oo 0 -oo
"Omitir na primeira leitura.
152 3. PDE não linear de ordem f'fRST
4. Agora, selecione T' 0 e qualquer função suave IN x (0, T') -' IN com
suporte compacto. Escolhemos c para ser a solução do seguinte problema de
valor terminal para uma equação de transporte linear:
(43)
c= 0em R x (t - T}.
Vamos resolver (43) pelo método das características. Para isso, fixe z C
IN, 0 < t < T', e denote por z,(-) a solução da EDO
(44)
e definir
(49) 3 = - + 1.
Então
50)
3.4. JNT'RODU 'T'ION TO CON!SERVATION LAW8 153
resulta em (51)
Mas como 6 "g <e A é dado por (49), a desigualdade (51) implica
para todo 0 t <r e alguma constante D, desde quer seja pequeno o suficiente.
Para provar isso, escolha um 0 tão pequeno que = 0 em IN x (0, r). Então,
se 0 < t < r, vemos em (45) que c é constante ao longo da curva característica
z,(-) (resolvendo (44)) para t < s < r. Selecione qualquer partição +o < x <- <
+N
Então vo < ri < < vN onde pi := z,(s) (i = 1, ... , N) para
wk dxdt --
0 -oo 0 -oo
0 -oo
--: I; + J j.
Portanto
wJ dxdt -- 0
0 -oo
para todas as funções suaves I, como acima, e, portanto, in = u - ii = 0 a.e.
F(u ) - F(u )
de acordo com (17). Como ut > u", a condição de entropia também é válida. A
singularidade decorre do Teorema 3.
2. Suponha agora que ut < u,. Devemos primeiro verificar se u definido por
(56) resolve a lei de conservação na região QF'(u ) < * < F'(u ) j. Para verificar
isso, vamos fazer a pergunta geral sobre quando uma função u da forma
ut + F(u) -- ut + F'(u)uz
1
¿2
resolve a lei de conservação. Agora, c(*) = ut, desde que * = F'(u ); e, da mesma
forma, c(¿) = u, se * = F'(u ).
Como consequência, vemos que a onda de rarefação u definida por (56) é
contínua em IN x (0, m) e é uma solução da PDE ut + F(u)z = 0 em cada uma
de suas regiões de definição. É fácil verificar que u é, portanto, uma solução
integral de (1), (53). Além disso, como observado no item §3.4.3, também
podemos supor que G seja contínuo de Lipschitz, temos
Lábio(G)
8.4. REDUÇÃO DAS LEIS DE CONSERVAÇÃO 157
se F'(u )t < z < z + z < F'(u )t. Essa desigualdade implica que u também satisfaz
a condição de entropia. A exclusividade é mais uma vez uma consequência do
Teorema 3.
(57)
para z C IN, t 0.
Prova. 1. Definir
(58) := F'(0);
então
(59) G( ) - 0,
e, portanto
(60)
(61)
e assim
x - y(z, I)
(62)
-¿1/2'
A estimativa (57) afirma que a norma fi'de u vai para zero quando t -' m.
Por outro lado, observamos no Exemplo 3 em §3.4.1 que a norma L1 de u não
precisa ir para zero; de fato, a integral de u sobre IN é conservada (Problema
13). Em vez disso, mostramos aqui que u evolui em Al em uma forma
simples, supondo agora que
9 tem suporte compacto.
Dadas as constantes p, q, d, cr, com p, q0 , d0 , definimos a onda N
correspondente como sendo a função
1
- e) se -(pdt) i 2 < z - at < (¢dt)1 2
(63) N(z, t) :- '
0 caso contrário.
3.4. INTRODUÇÃO ÀS LEIS DE CONSERVAÇÃO 159
( t)1/2
( Q{)1/2
Onda N
A constante e é a velocidade da onda N.
Agora defina e por (58), defina
(64) d := F"(0) > 0,
e também escrever
Observe que p, q
0e 1
(66) 'd
(68) -{1/2'
(69)
i (- -°/) - v(- /) r
d I -I "
(70) em /i = --
2 2
Em seguida,
A
definimos {1/2
(I > 0),
(71)
Portan
to
Assumir 2
(74) pa
'( )' d'( " 2f " '
ra
2 '(-)' ('-
1 /)
-F h(y)
d 2f 2
pd \ -I- c)f p
+ fi- + O (t 12 por (75)
- 2df " 2
+ lie + O (t 12 por (71)
Para ver isso, observe que p(z, t) < -Isso implica, como acima, que
Selecione agora um ponto z tal que /i(z) = min /i = - 2* + fi-e |z| < fi. Então,
podemos, como antes, invocar (74) para estimar
+ J_ + ($-1/2)
- d 2f 2
< pd(\ - e)t p+ _+ (-1/2
- 2df " 2
+ _+ (y-1/2)< _
162 3. PDE DE PRIMEIRA ORDEM NÃO
LINEAR
conforme desejado.
3.5. PROBLEMAS
1. Provar
u(Z, I, o, b) o - Z - IN(a) + \ (o E @ , \ E @)
é uma integral completa da equação de Hamilton-Jacobi
u/ + £f(Do) -- 0.
2.
(a) Escreva as equações características do PDE
+ 9(IJ)
x
= min tfi + 9(v)
(t = 0},
164 3. PDE NÃO LINEAR DE PRIMEIRA
ORDEM
u( , f) dz -- 9 dz
= 0em IN x (0, m)
- = 9 em IN x {t = 0},
para
1 se z < -1
0 se - 1 < z < 0
2 se 0 < z < 1
0se z 1.
8.fi. REf'ERÊNCIAS 65
3.6. REFERÊNCIAS
Seção.1 boa referência para esse material é Courant-Hilbert C-H,
Capítulo 2].
Seção 3.2 Essa derivação das equações diferenciais características é
encontrada em Carathéodory C]. A prova do Teorema 2 segue
Garabedian G, Capítulo 2], John 3, Capítulo 1], etc. Chester
CH] e Sneddon SN] também são bons textos para saber mais
sobre EDPs de primeira ordem. O Exemplo 3 em §3.2.2 é de
Zwillinger
Seção 3.3
Consulte Lions LI], Rund RU] e Benton BE] para obter mais
informações sobre Hamilton-Jacobi PDE. A prova de
Seção 3.4 exclusividade, que é devida a A. Douglis, é de BE].
Consulte Lax SLA] e Smoller |S, Capítulos 15,16] (de onde
tirei a prova do Teorema 3, devido a 0. Oleinik). Os teoremas
5 e 6 são de DiPerna DP] e estou em dívida com
M. Struwe pela ajuda com as provas. Uma boa referência
geral sobre ondas não lineares é Whitham WH].
Cap!er fi
OUTRAS
FORMAS DE
REPRESENTAR
SOLUÇÕES
Este capítulo reúne uma ampla variedade de técnicas que, às vezes, são
úteis para encontrar certas soluções mais ou menos explícitas para várias
equações diferenciais parciais ou, pelo menos, fórmulas de representação
para soluções.
167
168 4. O 'SUAS FORMAS DE REPRESENTAR' SORÇÕES
ui - An = 0em U x (0, m)
(1) u= 0em dU x 0, m)
° = 9 em U x {t - 0},
(2)
Ou seja, procuramos uma solução de (1) com as variáveis z - (zt, ... , z") e U
"separado" da variável t € 0, T'].
Portanto
se e somente se
(3)
para todo z e U e t 0, de modo que in(z), c(t) / 0. Agora observe que o lado
esquerdo de (3) depende apenas de t e o lado direito depende apenas de z. Isso é
impossível, a menos que cada um deles seja constante, digamos
(I0 , z E U).
Então
(4)
(9) Z dk k -- 9 em U
k=l
para constantes apropriadas di . . . Então, presumivelmente
(13)
Portanto, para que (14) seja válido em R', devemos primeiro exigir que n =
ny - 2 e, portanto
2
(16) -
Observação. Observe que, como > 1, essa solução explode para z 0 como t -'
t" para t, := Fisicamente, uma enorme quantidade de massa "se difunde
do infinito" em um tempo finito. Consulte §4.2.2 para ver outra solução mais
bem comportada da solução
equação de meio poroso e consulte o item §9.4.1 para saber mais sobre
fenômenos de blow-up para equações de difusão não lineares.
Exemplo 3. Vamos nos voltar mais uma vez para a equação de Hamilton-Jacobi
Então
se e somente se
H(Dw) --
u - n- z - H(a)t + b
já observado em §3.1.
172 4. OUTRAS SOLUÇÕES "WAAS TO REPRESENT
a. Soluções exponenciais.
Em vista da transformada de Fourier (discutida mais adiante, no §4.3.1), é
particularmente esclarecedor, ao estudar equações diferenciais parciais lineares,
considerar soluções de ondas planas com valores complexos da forma
(3)
in = i |p|2 . Portanto
bem. Observe neste exemplo que, como in2 é puramente imaginário, o resultado é
um termo exponencial real e negativo e* ' nas fórmulas, que corresponde a
para diSS!pat1OTt.
resolve a equação de onda, assim como o par de funções cos(p- z -i- |p|t) e sin(p
z -I- |p|t). Como in é real, não h á efeitos de dissipação nessas soluções.
(iii) Equações dispersivas. Agora deixamos n = 1 e substituímos u =
e' ^'+"') na equação de Array
Calculamos
resolve a equação de Airy e, mais uma vez, como é real, não há dissipação.
Observe, entretanto, que a velocidade de propagação é p2 , que depende não
linearmente da frequência do valor inicial e'^'. Assim, ondas de frequências
diferentes se propagam em velocidades diferentes: o PDE cria dispersão.
Da mesma forma, se n > 1 e substituirmos u = e'(^"+"') na fórmula de
Schrâdinger
equação
calculamos
Consequentemente, em = -|p|2 , e
b. Sólitons.
A seguir, consideramos a equação de Korteweg-de Vries (KdV) na forma
n denotando alguma constante. Multiplique essa igualdade por r' para obter
e assim deduzir
( /)2
(8)
2
em que h é outra constante arbitrária.
°*') dz C
(9) S (cr - 2z) 1 2
0 S '
4.2. SOLUÇÕES DE SIMILARIDADE 175
2
(10) s- 8 + c,
v(s) - 2 sech2
2
Por outro lado, é rotina verificar se a definição realmente resolve a
EDO (6).
O resultado é que
u(z, t) - 2 sech2
2
é uma solução da equação KdV para cada c C R, w > 0. Uma solução d e s s a
forma é chamada de sóliton. Observe que a velocidade do sóliton depende de sua
altura.
Observação. A equação de KdV é, de fato, absolutamente notável, pois é
completamente inlegível, o que significa que, em princípio, a solução exata
pode ser calculada para dados iniciais essencialmente arbitrários. No entanto,
as técnicas relevantes estão além do escopo deste livro: consulte Drazin D]
Gráfico da função f
176 4. OUTRAS FORMAS DE REPRESENTAR
SOLUÇÕES
(14)
sujeito às condições
(16)
(17)
com
(18)
4.2. SOLUÇÕES DE SIMILARIDADE 177
Agora (0, 0) e (1, 0) são pontos críticos do sistema (17), e os valores próprios das
linearizações correspondentes são
''2 4/'(0)) '2 - -E ( 2 - 4/'(1))1/2
(19) Ao 2
Então, teremos uma solução de (17), (18), cujo caminho no plano de fase é
uma órbita heteroclínica que conecta (0, 0) a (1, 0).
Para estabelecer (21), fixamos agora um pequeno número e > 0 e deixamos fi
denotar a linha vertical que passa pelo ponto (o + e, 0). Afirmamos que
(22)
178 4. OUTRAS FORMAS DE REPRESENTAR AS SOLUÇÕES
Como e < 0, vemos que E é não decrescente ao longo das trajetórias da ODE
(17). Observe também que os conjuntos de níveis de E têm as formas ilustradas.
Curvas de nível de E
Em seguida, observamos
Isso ocorre porque as trajetórias de (17) para e = 0 estão contidas nos conjuntos de níveis
de
A. Afirmamos ainda que (24)
4.2. SOLUÇÕES DE SIMILARIDADE 179
A região R
A região S
desde que e < 0 e |e| seja grande o suficiente. Para ver isso, fixe d > 0 e
considere a região S, desenhada.
Agora, ao longo do segmento de reta T' := (0 <r< n + e, tr = Qr}, temos
180 4. OUTRAS FORMAS DE REPRESENTAR
SOLUÇÕES
(28)
para que
para todo A > 0, z e R', t > 0. Definindo A = t*1 , obtemos (28) para r(p) :=
"(V,1-)
Inserimos (28) em (27) e descobrimos
para p = t*. Para converter (29) em uma expressão que envolva apenas a
variável p, é necessário
(30) a + 1 = up + 2Q.
(31)
n - 1(
(32) )' = o,
(33)
Portanto
para alguma constante n. Supondo que lim,pg tr, tr' = 0, concluímos que n = 0;
portanto
(w^)' = -Qrw.
Mas então
Consequentemente
182 4. OUTRAS FORMAS DE REPRESENTAR
SOLUÇÕES
- 1 2 -'
(34) w -- b- Qr ,
2
where we took the positive part of the right hand side of (34) to ensure
tr > 0. Recalling r(p) = tr(r) and (28), we obtain
1
(35) "(z, f) = - b- ¿2d (s E III", t > 0),
(36)
" n(y - 1) -I- 2n (y - 1) -I- 2'
(2)
(3)
(4)
2
Consequentemente, se e > 0 e r,(z) := e*'° , temos 0,(p) " (2c) 2 ' Portant
(4) implica, para cada e > 0, que o
(*) 4e dz.
Mas
e" ""'u(-z) dz -- ñ(g);
Portanto
De acordo com (3), iik - diy fl2 n) uk 'H'j J ¿,2(in) - k j !! L2( ),e
2
portanto, {uk jk l é uma sequência de Cauchy em L (R').
Consequentemente, essa
sequência
converge para um limite, que definimos como sendo u:
Expandindo, deduzimos
_ 1
e" "'t/(a) e"'(""'*"'v(z - z)d::n dz
" (2 )°/2
2
4. Fixe z C R', e > 0 e escreva r,(z) := e'°'° * . Então
1 I --I2
e 4
(2c)*/2 '
186 4. OUTRAS FORMAS DE REPRESENTAR
SOLUÇÕES
(y)e"'*
A expressão à direita converge para (2v)''2 u(s) como e -+ 0+ , para cada ponto
Lebesgue de u. Assim
b. Aplicativos.
A transformada de Fourier é uma técnica especialmente poderosa para
estudar equações diferenciais parciais lineares de coeficiente constante.
onde J C fi2 (R'). Para encontrar uma fórmula explícita para u, usamos a
transformada de Fourier, relembrando o Teorema 2,(ii) para obter
Portanto
(8) u-
(9)
4.3. MÉTODOS DE TRANSFORMAÇÃO 187
onde
1
(10) B --
(l 1) B -- e
1 -I- |// 2 " (2z)-/2 0
2 e ° /4h 2
e'" * dv -- e' dz,
1/2 r
3 2 1/2
4
(12) e "' d::c -- e*° ' '
Portanto
n/2
e
4/
(4 )°/2 /°/2
0
de onde
2g
Consequentemente, u = (e*' ) " e, portanto
(17) _
2
onde f = e*' . Mas então
1
-- e 4t
(2f)'/2
(19)
u= yon R' x (t = 0}.
onde interpretamos i como e . Essa expressão claramente faz sentido para todos
os tempos t > 0, desde que p C Al (R'). Além disso, se |p|2 p e £1 (R'), podemos
verificar por meio de um cálculo direto que u resolve mas + An = 0 em R" x (0,
on). (Não discutiremos aqui o sentido em que u( , t) -- p como t -- 0+, mas
consulte §4.5.3 abaixo e o Problema 5).
Em seguida, reescrevemos a fórmula (20) como
e 4t '|y|z
2
4t y(g) dû.
(4zit)
(21)
Observação. Chamamos
2
1
(22) /2e *'4t (;j; R', t/0)
(4xit)
a solução fundamental da equação de Schrödinger. Observe que a fórmula
(20), o = p T, faz sentido para todos os tempos t / 0, mesmo t < 0. Assim, de
fato, resolvemos
int + Au = 0
(23)
:8
Essa é uma EDO para cada p fixo C'. Procuramos uma solução com a
forma u = Qe'^ (Q, C C). Ao substituir em (25), obtém-se y2 + |p|2 = 0 e,
portanto
= -i-i|p|. Lembrando as condições iniciais de (25), deduzimos
2
Invertendo, encontramos
2
e, consequentemente
(26) u(z, f) =
para zR', > 0. Analisaremos essa fórmula em certos limites assintóticos mais
tarde, em §4.5.3. Consulte também o Exemplo l(ii) em §4.2.1.
0 0
(31) -Du + su -- f em U.
Então
Próxima
definição
1 2
e' ' ' 4't/(z, S) ds (z E R", > 0).
(4rt)1/2
(34) v(it):=
Além disso
1 2 4
e ' * ^ A t / (z, S) ds
(4rt)1/ *
2 2
4
e ' / *u"(z, s) ds
- (4z )1,2
l s 24
e -' ' 'v,(z, S) de
(4rt)1t2 2
oo g2 i
(4rt)*/2 _ 4t2 2t
obtendo assim o
Equacionamos (34) com (35), relembramos (33) e
definimos a identidade A
n-3 2
2 1
u(z, s)e" ds --
0 2
Porta
nto
2
(36) u(z, s)e " ds -- e°'"'r'*1 G(z; r) dr,
0
(37)
Resolveremos
2 (36), (37) para u. Para isso, escrevemos n = 2k + 1 e observamos
1d
2r dr (e* " ) - be " . Daí que
k k
(e*' 2) r2b G(z; r) dr
0
1
2k
0
Ao substituir z = r2 , vemos que cada lado acima, tomado como uma função
de A, é uma transformação de Laplace. Como duas transformações de
Laplace são iguais somente se as funções originais forem idênticas,
deduzimos
yi a k
(38)
_ pm/2 _ g**g
Agora n = 2L + 1 e n(n) Como F (2) = w1'2 e
F(z + 1) = zF(z) para z > 0 (cf. RD, Capítulo 8]), podemos calcular
1 1
xk2c +1"2k+ F( -I- 1) ( - 2)( - 4) 5- 3 "
194 4. oznzR wAvs xo SOLUÇÕES ATUAIS
onde o > 0. Esse tipo de PDE não linear surge na teoria de controle ótimo
estocástico.
Supondo que, no momento, u seja uma solução suave de (1), definimos
desde que escolhamos Q para satisfazer oQ" + bQ' -- 0. Resolvemos essa equação
diferencial definindo Q =ed .Assim, vemos que se u resolve (1), então
(2)
4.4. CONVERSÃO DE PDE NÃO LINEAR EM PDE 195
LINEAR
(6)
e (7)
Essa é a lei de Bernoulli. Mas agora podemos usar (16) para calcular p, uma vez
que r e h já são conhecidos.
4.4. CONVERSÃO DE PDE NÃO LINEAR EM LINEAR 197
a. Transformada de Hodograph.
(19)
(20)
( 1' *2)
em alguma região de IR2 . Supondo que agora (20) seja válido, calculamos
2 1 2
'*2
(21) 1 1 1
'*2
Esse é um sistema de fator fino para x = (zl , z2), como uma função de u = ( i , 2)
198 4. oznzR wArs TO REPRESENT JOEUTIONS
b. Transformada de Legendre.
Du
div |Du|2)1/2
(1 +
(24)
Vamos agora supor que, pelo menos em alguma região de IR2 , podemos
inverter as relações
(25)
O Teorema da Função Inversa nos garante que podemos fazer isso em uma
vizinhança de qualquer ponto onde
Agora defina
(28)
(29)
4.5. ASYMPTOTICS
É comum que, mesmo quando é possível obter fórmulas de representação
explícitas para soluções de equações diferenciais parciais, elas sejam muito
complicadas para serem de uso imediato. Nessas circunstâncias, às vezes é
proveitoso estudar as fórmulas em vários limites assintóticos, nos quais as
simplificações geralmente aparecem.
A seguir, apresentamos vários exemplos bastante complicados, ilustrando
questões típicas envolvidas na assintótica para PDE. Os resultados desta
seção são apresentados apenas de forma heurística, em sua maioria sem
provas formais.
Suponha que tenhamos um campo vetorial suave b : IR2 R2, b = (b1 , b2),
representando a velocidade constante do fluido. Suponha que o corante tenha
sido continuamente injetado a uma taxa unitária no fluido na origem e que
u(z) represente a densidade do corante no ponto z C IR2 , - (+i, 2) Então, pelo
menos formalmente, como veremos,
(4)
4.5. ASVMPTOTIGS 201
(5)
Como em §3.2, vemos u0 fora da curva '. A seguir, vamos supor que u tenha a
forma
Essa identidade é válida para todos os 0 < i < 2 e, portanto, p(l) -- w(t)*1 . Portanto,
(7) diz
202 4. ozncR wArs xo ncrRESENT SOLUTIONS
- Do(x(t)) b (x(t)) dt
0
_ f' dt v(x(t)) dt -- -r(0).
0
Portanto, podemos de fato interpretar u definido por (8) como uma solução
fraca do PDE (1) não perturbado.
(10)
Portanto
(11)
satisfaz (15)
(16)
teremos (17)
(18)
Veremos no Problema 6 que uma solução explícita de (18), (19) pode ser
encontrada em termos da solução de uma EDO envolvendo Q.
(21)
para
(22)
ut + ( ) = 0em IR x (0, m)
(23) u= qon IR x (t = 0}.
Então
satisfaz
(25)
, z o, I u-(v) dv -- ,
( p,(p) -+ 0 exponencialmente rápido para p Z vo. e -+ 0.
Consequentemente
lim
e 0
a. Óptica geométrica.
Exemplo 3 (soluções oscilantes). V a m o s voltar nossa atenção
novamente para a equação de onda
(27) u, - du = 0 em x (0,oo),
e agora consideramos a solução u como tendo valores complexos. Fixamos e > 0
e buscamos uma solução u = u' de (27) com a forma
wk
(32) "t - '(z)u , 0em R" x (0, oo)
k,/--1
com ak' -- a'k (k, 1 1, ... , n). Procuramos novamente uma solução de valor
complexo u = u' da forma (28) e calculamos
2
2ip'o'
g2
Mais uma vez, cancelamos e'^''' e tomamos partes reais para encontrar
Consulte abaixo e também §4.6.1, §7.2.4 para obter mais detalhes sobre essas
ideias.
b. Fase estacionária.
u - Au' = 0 em B' x
(34) (0,oo) u'=g\ u =0 em
'x(t=0/
rápida (35)
4.5. ASIMPÓTICO 209
1 s'(//)
(2x) /2 g 2
(38)
para
(39)
(42) pn/2
det A|1/2
diagonal: (43)
y2
z 2
integral ao longo do eixo real: veja o Problema 7. dz -- Jg e*° dz --
Portanto, fr e ' wl'2, e assim
1/2
( jJ) 1/2
1/2'
(- * k)
k--1
) 1/2
dg.
k--1 ( - *k
2 43
(44) lim (1) 6(N)dy --x' a(v) }] e
) 1/2 dg.
6 0 g"
/c--1 ( ! k
Lembre-se de que estamos supondo que Re(-1A£)l '2 > 0. Assim, se A£ > 0, (-
iA£)1 '2 =
|1 . Se, em vez disso, 5k < 0, então (-zAit)1 '2 = |Ait |1 '2e . Portanto
Ait '2e*
det A|1/2
Sri/2
= e4 sgn A (i + o(c y )2))
det A|1/2
212 4. oznzR wArs xo ncrRESENT SOLUTIONS
Mas Jgq fi(y) dy -- (2s) o(0) e â(y) y2 dy < m. A fórmula (41) é a seguinte.
Para uma função de fase geral Q, usaremos o seguinte resultado para mudar
as variáveis e, assim, converter localmente para um dos casos anteriores.
Em
particular,
0(-I-(z)) - g (0) -I- 60(0) z
(47) *k " ( (+) - z) - 0 (k -- 1, ... , n - 1).
Observe que A(0) = D2 Q(0). A partir de agora, vamos supor que D2 $(0)
seja não-singular e, portanto, o mesmo se aplica a A(z), desde que |z| seja
pequeno. Além disso, p o d e m o s supor que, ao girar para novas
coordenadas, se necessário, que
Então
1 1 .
(51) b (z) = d(0) Z - (- )zizj para |z|
i,j--m-|-l pequeno.
1 1
0s(y) - 0(0)
i= 1
onde
1 1
i, j = m + 2, ... , n
(v)
0 caso contrário.
1 1
os(z +i(-)) = /(0) ;iz °i+i(-)-.-'
i= 1 i,j=m+2
e, além disso
D2
(53) 'f(vk) é não-singular (k -- 1, ... , N).
Fixe 6 0 de modo que as bolas B (yk, 6)]k l sejam tão pequenas que não sejam
unidas. Então, para m = 1, ... ,
0.
Isso ocorre porque podemos empregar o Lema 3,(i) para mudar as variáveis
perto de qualquer ponto p $ /,_1 &(p, 6) para tornar $ afim, com gradiente não-
vencedor. Assim, o Lema 1 e um argumento de partição de unidade fornecem a
estimativa declarada.
'é(v¿)
=e -
det D4-(x) dv
(2xr)*'2 sgn(D2&(y/)
|1/2f2 )('-(lJk) + 'I(-)).
det 6@(O k)
D2
' ""'( ( Ok-) /- O(r)),
k--1
216 4. o que eu queria era representar soluções
1
a(z)e '+(''* ") dydz.
Consequentemente
'Dp(z)
(55) S" -- (y, z) | z - z - Dp(z) ,
Dp(z) '
Agora, se p / 0,
a°(') -'
) 2zr x 2rt " -/ D2p
- iD,i° p P(°p))
4.5.4. Homogeneização.
(62)
4.5. AISVMPTOTICS 219
(63)
temos
(64)
onde
(a) +1 " .,J--1( "(v)-',)', .
(65) (b) 2 -= - Z', -- (°"(v)--,)', + (°°(v)-',)-,.
3
(C) 3 -' - Z.,j--1( (r)--,)--,
1 1
g2
-I- (termos envolvendo e, e2 , ... } = /.
(*I) não 0,
(66) (b) Al 1 +2 0 = 0,
(c) +1 2 + 21 += /, etc.
(68)
Como o lado direito do PDE em (69) tem integral zero sobre Q, esse problema
tem uma solução y' (única até uma constante aditiva). Aqui estamos aplicando a
norma de Predholm: consulte o Capítulo 6.
Usando (69), obtemos
(70)
Em vista de (65)(c), esse PDE terá uma solução Q-periódica (na variável p)
somente se a integral do lado direito sobre Q for zero. Assim, exigimos
(72)
É isso
mesm
o,
u= 0em dU,
(73)
onde
(74) fi := a" " k d 1
(-) Z -' (-)--. -) • (i,j - , , -)
k -i
em alguma região aberta U C R'. Vamos supor que P seja uma hipersuperfície
lisa, de dimensão (n - 1) em U, cuja normal unitária em qualquer ponto z0 C P é
"(z0 ) = > = (u. )
Notação. A derivada normal j" deJ u nt z0 € P é
--Z D°--°--
222 4. o que eu queria era representar soluções
(2) r.
Dizemos que as equações (2) prescrevem os dados de Cauchy so. gi-i em P.
A p r e s e n t a m o s agora uma pergunta básica:
Isso certamente deve ser assim, se quisermos calcular os termos de uma fórmula
de representação de série de potências para u.
a. Limites planos.
(i = 1, ... , n - 1).
b.- - g i ,
podemos determinar o gradiente total Do ao longo de F = (zp = 0}. Da mesma
forma, temos
4.6. SÉRIE POWEfI 223
se i, j, m -- 1, ... , n - 1
d'# i
se i, j -- 1, ... , n - 1; m = n
se i = 1, ... , n - 1; j -- m -- n se
i = j -- m -- n
(5)
|a| k
o/(0,...,0,k)
(6) (0,...,0,1) 0 .
os pontos denotam a soma de várias expressões, cada uma das quais pode ser
computada ao longo de F em termos de fo. wk Consequentemente, podemos
determinar todas as D +1 u em F, e uma indução verifica que, de fato, podemos
computar todas as derivadas parciais de u no plano P.
b. Superfícies gerais.
(8) Z ---° / 0 em P,
para todos os valores dos argumentos dos coeficientes ay (|a| -- k).
para que
(9)
2. Afirmamos que
(11) b(o,...,0,k -/- 0em (pq = 0}.
De fato, a partir de (9), vemos que, para qualquer índice múltiplo n com |n| - k, temos
' Z --(D^")°b k
"i termos que não envolvem
e assim
Entã
o
1 ' + + gp k
1 - ( *1 +"""+* ) ' £--0
r
1
pk
k=0 |a|=k
4.6. SÉRIE POWEft 227
prozrtded
PEIII IA (Majorantes).
(i) Se g >> f e g converge para |z| < r, então f também converge para
2. Seja 0 < <r e defina p := s(1, ... , I). Então |y| = s< r e so/qp°
converge. Portanto, existe uma constante de modo que
fq y° C! para cada índice múltiplo n.
Em particular,
Mas então
S-( 1+'''+ n)
majora / para |z| < s .
225 4. oznEu wAvs ro iizeRESENT SOLUTIONS
14)
= 0para |z'| < r, zq = 0,
(J$) ugq - 1 Por (u, z')ug, -I- c(u, z') para |z| < r
u-0 para |z'| < r, zq - 0,
n-1 m
(18) _ D°u(0)
o!
em termos de {Bj} 1 e c e, em seguida, mostrar que a série de potências (18)
assim obtida d e fato converge se |z| < r e r > 0 forem suficientemente
pequenos.
230 4. oznzn w'ivs cO eEPRESENT SOAUTIONS
escrever (19)
e
(20)
essas séries de potências são convergentes se z -1- |z'| < s para algum s > 0
pequeno.
D D6gB (0, 0) D D,c(0, 0)
(21)
para j -- 1, ... , n - l e todos os multiíndices q, 6.
3. Como u0 em (zq = 0}, temos
D°u(0)
(22) = 0para todos os multiíndices a com aq = 0.
j--1t=1 '+
Em vista de (22), concluímos que uJ,g (0) = c (0, 0).
Se o for um multiíndice com a forma o = (ct, ... , opet, 1) = (n', 1), também
provaremos por indução que
D°uk
(0) - Deck(0, 0).
n-1 m
Ok
-- D°' Z! Z b" --y + gqby (16)
"J-1 i=1
n-1 m
-- D°' ZZ(b"--,-.+ Zb"-.-'----,)+
1= l p= 1 p=1
Porta zt -1 m
nto
D "uk (0) - D"' ZZ°!'--.- + Z
"j --1 I=1 p--1
4.6. serviços de 231
potência
D "uk(0) - p (... , D Dgc, '' ' ' D'',' ' ' ) z=u=0'
onde
(27)
onde
e
232 4. o+Hzn wAvs +o nsrnsSENT SOLUÇÕES
essas séries de potências são convergentes para z -1- |z'| < s. Então
(28)
para todos os j, q, 6.
A seguir, consideramos o novo problema de valor-limite
ugq -- 1 BJ (u*, z')ug + c*(u*, z') para |z| < r
(29) u* = 0 para |z'| < r, :rq -- 0,
(30)
onde
u*(0)
(31)
o!
5. Nós
afirmamo
s 0 |u | up' para cada multiíndice n.
|uk | -- qk(... , Bj, ,6 , ... , cq,t, ... , up, ... )| por (23)
q (... , |By,q,t|, ... , |cq,t |, ... , |up|, ... ) por (24)
< q (... , By,q , ... , c6 , . .*o. - ) por (24), (28) e indução
Portanto
(32) u* >> u,
e, portanto, é suficiente provar que a série de potências (30) converge para perto de zero.
6. Conforme demonstrado na prova da afirmação (ii) do lema em §4.6.2,
se escolhermos
1
cr
B :=
r - (-i +- + "-i) - (z --F - -F z ) t
4.7. 233
PftOBLEMAS
para j -- 1, ... , n - 1, e
''^-/i+' +m+)-(i+'"+m)""""'"
então (26), (27) serão válidas se U for grande o suficiente, r > 0 for pequeno o
(33) u'=M(1,...1),
para
4.7. PROBLEMAS
1. Use a separação de variáveis para encontrar uma solução não trivial u do PDE
u- sin(nzi)sinh(n*2).
X
onde ri > 0 e F é uniformemente convexo.
(i) Mostre que u resolve (+) se u(z, t) = c(z - at) e c é definido
implicitamente pela fórmula
- (4z|t|) /2
para cada t / 0.
5. Utilize o Lema 2 em §4.5.3 para discutir o sentido em que u definido pela
fórmula (20) em §4.3.1 converge para os dados iniciais q como I -- 0+.
6. Mostre que podemos construir uma solução explícita do problema de
valor inicial (18), (19) do Exemplo 1 em §4.5.1, com a forma
Î 1
,(,) (, (,))./2 e
4.8. REFERENC!EIS 235
-Ôu" - em (0,1)
u0)- u(1)=0,
para ö :- (J0 ri(p)1 dû) l
(ii) Verifique se essa resposta está de acordo com as conclusões (73), (74) em
§4.5.4.
(Esse problema requer conhecimento de estimativas de energia, espaços
de Sobolev, etc., dos Capítulos 5 e 6).
9. Mostre que a linha {t - 0} é característica da equação térmica ut = ugg.
Mostre que não existe uma solução analítica u da equação de calor
equação térmica em R x R, com u = 1 em (t = 0}. (Dica: suponha que
existe uma solução analítica, calcule seus coeficientes e mostre que
a série de potências resultante diverge, exceto em (0, 0). Este exemplo é
devido a Kovalevskaya).
4.8. REFERÊNCIAS
Seção 4.1 Consulte, por exemplo, Pinsky [P], Strauss [ST], Thoe-Zachman-
oglou |T-Zj, Weinberger WEB etc. para saber mais sobre
separação de variáveis.
Seção 4.2 C. Jones forneceu a discussão sobre ondas viajantes para a
equação biestável, e J.-L. Vazquez me mostrou a derivação
da solução de Barenblatt. O livro de P. Olver (O) explica
muito mais sobre os métodos de simetria para PDE.
'Seção 4.3 Stein-Weiss S-W], Stein (SE] , Hörmander HI], Rauch |R],
Treves [T], etc. fornecem muito mais informações sobre '
Técnicas de transformada de Fourier. M. Weinstein me ajudou com !
Equação de Schrödinger. O exemplo 5 é de Pinsky P], e
236 4. OUTRAS FORMAS DE REPRESENTAR A
SOLUÇÃO
ESPAÇOS SOBOLEV
A : X -- Y,
239
240 5. ISOBOLEV iSPAC!EiS
para alguma constante C. Agora, é claro que (1) implica que u é contínua e,
mais importante, fornece um módulo uniforme de continuidade. É útil
considerar também as funções u que satisfazem uma variante de (1), a saber
= sup|u(z)|
x:*U
= sup
5.2. CAIXAS DE BANHO 241
SOBOLEV
e a norma y"-Hö1der é
norma (3)
é /nite.
Portanto, o espaço C!k (°U) consiste nas funções u que são k vezes
continuamente diferenciáveis e cujas k"-derivadas parciais são Hölder
contínuas com expoente ç. Essas funções são bem comportadas e, além disso,
o próprio espaço C!k (°U) possui uma boa estrutura matemática:
A prova é deixada como um exercício (Problema 1), mas vamos fazer uma
pausa aqui para deixar claro o que está sendo afirmado. Lembre-se de §D.1 que
se A denota um espaço linear real, então um mapeamento || || : A -- 0, on) é
chamado de norma desde que
(i) l- + -ll z I-li + 11'l f°r °" -, * * ^,
(ii) || Au|| = |A|||u|| para todos os u C A, A C R,
(iii) ||u|| = 0 se e somente se u = 0.
Uma norma nos fornece uma noção de convergência: dizemos que uma
sequência (uik}p_l C A converge para u C A, escrita <k u , se limtpg ||up - u||
= 0. Um espaço Bnnnc/i é, então, um espaço linear normado que é completo,
ou seja, dentro do qual
cada sequência de Cauchy converge.
Portanto, no Teorema 1, estamos afirmando que, se assumirmos o espaço
linear
C!k (U) a norma || - || = || - ||pi"(U), definida por (3), então |-| || verifica
propriedades (i)-(iii) acima e, além disso, cada sequência de Cauchy converge.
pertencem a esses espaços. O que é necessário, em vez disso, são outros tipos
de espaços que contenham funções menos suaves. Na prática, precisamos
encontrar um equilíbrio, projetando espaços que incluam funções que tenham
algumas propriedades de suavidade, mas não muito grandes.
(2)
U U
'fornecido
(3)
U U
para todas as junções de teste $ C C! (U).
U U U
para todos os $ C C! (U). Então
(4)
U
para todos os $ C C! (U); portanto, c - 0 = 0 a.e.
0 0 I
1 2
0 0
conforme necessário.
244 5. PEÇAS DE
REPOSIÇÃO ISOBOLEV
Afirmamos que It' não existe no sentido fraco. Para verificar isso, devemos
mostrar que não existe nenhuma função c e T(U) que satisfaça
para todo Q C C! (U). Suponha, ao contrário, que (5) seja válida para algum c e
todos Q. Então
2 2 1 2
0 0 0 1
(6)
uma contradição.
Wk '^(U)
up -- uin Wk *(U),
fornecido
(ii) como
escrever up -- u tn UIc'(t/),
para a Rainha
para cada V C C
U.
e
assim |D (z) | -- (z 0).
" = (1 , ... , v") denotando a normal apontando para dentro em GB(0, e). Agora,
se
n + 1 < n, Du(:r) e Ll (U). Neste caso
dB(0,s) dB(0¿)
Portanto
U U
para todos os $ C C! (U), desde que 0 n
< n - 1. Além disso, Du(:r) -- e
IN(U) se e somente se (n + l)p < n. Consequentemente, u C Wl *(U) se e somente
se
l
. Em particular, u f- W '^(U) para cada p > n. O
248 5. ESPAÇADORES
ISOBOLEV
2'
(7)
Prova. 1. Para provar (i), primeiro fixe Q C U ( (/). Então, D*'f C C! (U), e assim
U U
U
5.2. iSPARES ISOBOLEV 247
U
248 5. ESPAÇADORES
ISOBOLEV
U U
U
Assim, D°( u) - D°u + uD° , conforme necessário.
Em seguida, suponha que f < k e a fórmula (7) seja válida para todos os |n| <
I e todas as funções (. Escolha um multiíndice n com |n| = f -1- 1. Então, n = Q +
para algum |Q| =
I,
|y| - 1. Em seguida, para $ como acima,
U U
') D^(D"§D*-° )$ dz
U
= (-1) °
U
(onde p - o + y)
desde
8
de Minkowski (§B.2) implica
l/p
U
Portanto, (8) é válido. Como, portanto, D°uz -+ D°u
em IN(U) para todo |n| < k,
vemos que up -+ u em Wk *(U), como exigido. O
5.2. PÁGINAS DE 249
SOBOLEV
5.3. APROXIMAÇÃO
5.3.1. Aproximação interior por funções suaves.
É incômodo retornar continuamente à definição de derivadas fracas. Para
estudar as propriedades mais profundas dos espaços de Sobolev, precisamos,
portanto, desenvolver alguns procedimentos sistemáticos para aproximar uma
função em um espaço de Sobolev por funções suaves. O método de
molinetes, desenvolvido em
§C.4, fornece a ferramenta.
Fixe um número inteiro positivo k e 1 < p < on. Lembre-se de que Uz -- [:r C U
dist(z, dt/) > c}.
Z'hen
(i) u' G C"(U ) para cada e > 0,
"nd
(ii) u'
(1)
ou seja, o derirntice parcial comum det 'o/ a junção suave u' é o e-
rnofft/cotion da porção n"-week do dericotice o/ u. Para confirmar isso,
calculamos para z C Uz
U
5.3. APROXIMAÇÃO 251
Portanto
2. Fixe d > 0. Escolha então ci > 0 tão pequeno que u' :- p,; ((in) satisfaça
t=0
e observe que, para algum número fixo e suficientemente grande A > 0, a bola
B(:r°, c) está em U M B(z0 , r) para todo z e Y e todo c 0 pequeno.
Agora defina u,(z) := u(z°) (z C Y); essa é a função u transladada a uma
distância Ac na direção eg. Em seguida, escreva c° = p, u,. A ideia é que nos
movemos para cima o suficiente para que "haja espaço para se acalmar
(4)
Para confirmar isso, considere n como qualquer multiíndice com |n| < k. Então
O segundo termo do lado direito vai para zero com c, já que a translação é
contínua na norma M; e o primeiro termo também desaparece no limite, por
um raciocínio semelhante ao da prova do Teorema 1.
4. Selecione d > 0. Como EU é compacto, podemos encontrar um número finito
de pontos
0 C EU, raios ri > 0, conjuntos correspondentes U, = U M B(z0,_y ) , e funções
2
u; e U°°(F,) (i - I, ... , N) de modo que EU [_j;_l B0 0 ' 2 ) , e
(5)
(6)
Além disso, como u = _0 (in, vemos usando o Teorema 1 em §5.2.3 que para cada
|n| < k:
t=0
t=0
5.4. EXTENSÕES
Nosso objetivo a seguir é estender as funções no espaço de Sobolev W' *(U)
para que se tornem funções no espaço de Sobolev )1 '*(R"). Isso pode ser
sutil. Observe, por exemplo, que nossa extensão de u e Wl ^(U) para ser zero
em R' - U não funcionará em geral, pois podemos criar uma descontinuidade
tão ruim ao longo de EU que a função estendida não terá mais uma primeira
derivada parcial fraca. Em vez disso, devemos inventar uma maneira de
estender u que "preserve as derivadas fracas em EU".
Suponha que 1 < p < m.
TEOREMA 1 (Teorema da extensão). Suponha que U seja limitado e EU seja
G'1. Selecione um conjunto aberto delimitado V de modo que U OC V. Z'fien
existe um perator delimitado fino ou 'perator
(t)
Então, podemos supor que existe uma bola aberta B, com centro z0 e raio
r, de modo que
B+ :- B O {zq > 0} U
B :-- B O {zq 0}R " - U.
2. Suponha também, temporariamente, u C U°°(U).
(3) Definimos então
se z C B+
3u(+i
Isso é chamado de rejeição de ordem superior de u de B+ para B .
3. Nós afirmamos
(4)
Para verificar isso, vamos escrever u* := B- - " := Be . Primeiro demonstramos
e assim
Isso confirma (5). Agora, como u+ = u* em {zq = 0}, vemos também que
Endireitando o limite
(10)
5.5. TRAÇOS
Em seguida, discutiremos a possibilidade de atribuir "valores de limite" ao
longo de dU a uma função u C Wl (U), supondo que dU seja Al . Agora, se u
C U(U), então claramente u tem valores em dU no sentido usual. O problema
é que uma função típica u C Wl ^(U) não é, em geral, contínua e, pior ainda,
só é definida a.e. em U. Como dU tem medida de Lebesgue n-dimensional
zero, não há significado direto que possamos dar à expressão "u restrito a
dU". A noção de um operador de traço resolve esse problema.
Para esta seção, consideramos 1
5.5. VIAGENS 259
B+
(i)
B+
Consequentemente, se escrevermos
então
(2)
(3)
o limite obtido em M(fiV). De acordo com (3), essa definição não depende
da escolha específica das funções suaves que aproximam u.
Finalmente, se u C W1 ^(U) O U(U), observamos que as funções u,n C
U°°(U) construídas na prova do Teorema 3 em §5.3.3 convergem uniformemente
para u em
U. Portanto, Tu = u|pp. O
A seguir, examinaremos mais de perto o que significa uma função ter traço
zero.
up -- uin W ^ (U).
acd
0
Portanto
0 R
"*
0 "-*
para a.e. zq >
0.
e escrever
wq := u(s)(1 - (q).
Então
Consequente
mente
2/m
(10) + Um^ |"|^ dz'dl
-- A -F B.
260 5. ESPAÇADOR DE
SOBOLEV
Agora
(11)
(12)
2/m
como m -+ 0.
0 "-*
u e IV0"(R*).
(2) p - n,
(3) n < p < oo.
5.6.1.Desigualdade de Gagliardo-Nirenberg-Sobolev.
Para esta seção, vamos supor que
(4)
e primeiro perguntamos se podemos estabelecer uma estimativa da forma
(5)
(6)
Agora
|",| d" =| "(")| dx = |"(,)| d",
e
e assim
Observe que
(9)
e assim
Consequentemente
i=1
Integre essa desigualdade com relação a <i
(12)
-m i=2
264 5. ! SOBOLEV !ESPAÇOS
Du| d+idV2
*#2
para
n-1
(13) *
--Du d:r
(14)
TEOREMA 2 (Estimativas para lV1 '^, 1 < p < n). Seja U um espaço aberto e
limitado
subconjunto de IR', e suponha que dU seja Al . Suponha que 1 < p < n, e
termine com lVl '^(V).
Então u C W' (U), com a estimativa
(15)
a constante C! depende apenas de p, n e U.
Prova. Como dU é Al, existe, de acordo com o Teorema 1 em §5.4, uma
extensão En -- ii G IV1 ^(R'), de modo que
Ii = u em U, Ii tem suporte compacto, e
(16)
Agora, de acordo com o Teorema 1, ||up - ut ||¿,-(gg) < C Dug - Du pz( ) para
todos os f, m > 1. Assim
(18) up -+G em V ( ')
também. Como o Teorema 1 também implica que ||up||¿,- (gq) < C Dug
pr(gz), as asserções (17) e (18) produzem o limite
11-1i... (g )s "'ii''''i i-. '--)
Essa desigualdade e (16) completam a prova. n
TEO££EM 3 (Estimativas para 1 0 ", 1 < p < n). Suponha que U seja um
subconjunto aberto e limitado de IR". Suponha que u C W0 "(U) para algum I
< p < n. Então, temos a estimativa
||u|| ( ) < C|| Du|| fig(U)
para eoc/i q G I, p' , a constante G dependendo apenas de p, q, n e U.
Observação. Essa estimativa às vezes é chamada de desigualdade de
Poincoré. A diferença em relação ao Teorema 2 é que apenas o gradiente de
u aparece no lado direito da desigualdade. (Outras desigualdades do tipo
264 5. ! SOBOLEV !ESPAÇOS
(20)
(21) dy.
B(s,r)
266 5. ISOBOLEV !SPAC!E!S
Para provar isso, fixe qualquer ponto em C dB(0, I). Então, se 0 < s < r,
Isso é (21).
2. Agora, fixe z C R". Aplicamos a desigualdade (21) da
seguinte forma: (22)
I°(-)I s
B(z,1) B[:x,l)
dy
A última estimativa é válida, pois p > n implica (n - 1p) 1 < n; de modo que
5.6. desigualdades isobólicos 269
implica (23)
Da mesma forma,
Portanto
= sup
B(z,2r)
para todo u C C!l (B(:r, 2r)), p C B(x, r), n < p < on. Por uma aproximação, o
mesmo limite é válido para u C IU'°(B(z, 2r)), n < p < m. U s a r e m o s essa
desigualdade mais tarde em §5.8.2. ( Essa estimativa é de fato válida se, no
lado direito, integrarmos sobre B(:r, r), em vez de B(:r, 2r), mas a prova é
um pouco mais complicada).
268 5. ! SOBOLEV !SPACE!S
u = u* a.e.
(27) uu em11'*(').
(28)
Devido a (27) e (28), vemos que u* = u a.e. em U, de modo que o* é uma versão
de u. Como o Teorema 4 também implica ||up||po,i-q/,( ) < ||u l ,p ) }, as
afirmações (27) e (28) são válidas:
(29) k < -,
(31) k > -,
(32)
Prova. 1. Suponha que (29). Então, como D°u C IP(U) para todo |n| = k, a
desigualdade de Sobolev-Nirenberg-Gagliardo implica
(33)
5.7. COMPACTAÇÃO 271
para
1 1 I
(34)
(35)
3. Por fim, suponha que (31) seja válida, com um número inteiro. Defina I =
-1 Consequentemente, temos como acima u o Wk°""(U) para r = n.
Portanto, a desigualdade de Sobolev-Nirenberg-Gagliardo mostra D°u z z (U)
para todo
n q < on e todos os |n| < k - l - 1 = k - . Portanto, a desigualdade de Morrey
implica ainda que D°u C U0 ' ' (U) para todos os n < q < on e todos os |n| k - -1.
Consequentemente, u € C!k °' "'l '^(°U) para cada 0 < < 1. Como antes, a
declaração
A estimativa também segue.
5.7. COMPACTIDADE
Vimos no item §5.6 que a desigualdade de Gagliardm-Nirenberg-Sobolev
implica a incorporação de IV1 '^(U) em IP' (U) para 1 < p < n, p' .
Demonstraremos agora que W ^(U) está de fato incorporado de forma
1
fornecido
270 5. ISOBOLEV !SPAC!ES
e
(ii) cada sequência limitada em X é pré-compactada em V.
(1)
- ( ) -- ( ) = v(v)(- ( -*v) -- ( )) d^
B(0,1)
B(0,1)
1
B(0,1) 0
272 5. lSPARES ISOBOLEV
Portanto
B(0,1) 0 V
Mas, como 1 < q < p*, vemos, usando a desigualdade de interpolação para
normas U (§B.2), que
lp
onde -8+ . 0 < 8 < 1. Consequentemente, (1) e o modelo de Gagliardo-
A desigualdade de Nirenberg-Sobolev implica
e _e _ 8
(5)
Para ver isso, vamos primeiro empregar a afirmação (2) para selecionar s0 tão pequeno
que
(6)
para rn = 1, 2, ...
Observamos agora que, como as funções {up} 1e, portanto, as funções
{up} 1têm suporte em algum conjunto limitado fixo V R", podemos
utilizar (4) e o critério de compactação de Arzela-Ascoli, §C.7, para obter
um
subsequência ( "y lj--1 1-lv-i que converge unt ortnf p em V. Em
portanto, em particular
(1)
Renormalizamos definindo
(3) (L = 1, ... ).
Então
e (2) implica
(4) (k -- 1, 2, ... ).
< k
Em particular, as funções (r£ }£ 1 são limitadas em Wl ^(U).
Tendo em vista a observação após o Teorema de Rellich-Kondrachov em
§5.7, existe uma subsequência {vk; j 1 o ( £1£ 1 e uma função u C IN(U)
de modo que
(5)
A partir de (3), conclui-se que
Por outro lado, (4) implica que para cada i 1, ... , n e Q C C (U)
que
U
Consequentemente, r C Wl ^(U), com Dr = 0 a.e. Assim, r é constante, pois U
está conectado (veja o Problema 10). Entretanto, essa conclusão está em desacordo com
(6) : como r é constante e ( ) U -- 0, devemos ter r0 ; nesse caso
• L-'U) -- 0. Essa contradição estabelece a estimativa (1). O
TEOREMA\d 2 (Desigualdade de Poincaré para uma bola). Suponha que 1 < p < oo.
Quando houver uma constante C, dependendo apenas de n e p, de modo que
Observação. Suponha que u C lV1 (R') M Al (R') e que &(z, r) seja uma bola
qualquer. Então, o Teorema 2 com p -- 1 implica
1/n
( )
Assim, u C BMO( ), o espaço de funções de oscilação média limitada em R',
com a seminorma
= sup
(8)
(9)
para que
1
0
278 6. ESPAÇOS DE
SOBOLEV
Consequentemente
1
t=l U 0
^ 1
Z
i-1 0 U
Porta
nto
V U
Essa estimativa é válida se u for suave e, portanto, é válida por aproximação para
u arbitrário C Wl ^(U).
2. Agora suponha que a estimativa (9) seja válida para todos os 0 < |fi| <
dist(Y, dU) e alguma constante U. Escolha i = 1, ... , n, Q e U (Y) e observe que,
para um número suficientemente pequeno de /i, que
ou seja,
(10)
então
U Lt --0 U
lim
ht --0 y '
V U
Observação. As variantes do Teorema 3 podem ser válidas mesmo que não seja
verdade que U oo U. Por exemplo, se U for a semi-esfera aberta &0 (0, 1) O {zq
> 0}, Y - B0(0, 1/2) M (zq > 0}, temos o limite fy DJu ^ dv < fU uz ^ dv
para i = 1, ... A prova é semelhante à que acabamos de apresentar.
Precisaremos desse comentário no Capítulo 6, §6.3.2. 0
e assim
Consequentemente
= - lim D;°"u'f
iluminado --0 n
Observação. O argumento acima se adapta facilmente para provar que, para qualquer
conjunto aberto
1
U, u e 'ÎO'C (U) se e somente se u for localmente Lipschitz contínuo em U. Há
não há caracterização correspondente dos espaços lV1 '* para 1 < p < m. Se n
< p < on, então cada função u C JY1'^ pertence a N0'l **'*, mas, por outro
lado, uma função Hölder contínua com expoente menor que um precisa
não pertencem a nenhum espaço de Sobolev lVl '°. O
Em outras
palavras,
"-" = 0.
Notação. É fácil verificar que o, se existir, é único. A partir de agora
escrever
(15)
B[x:,r)
(16)
Encontramos
1/p
< p1-n/p
|Du(z) - Do(z)|^dz
B(x:,2r)
1/p
|Du(z) - Do(z)|^dz
6(z,2r)
(ii) Além disso, existe uma constante positiva U tal que (18)
1
para cada t/ E £fk( ").
Prova. 1. Primeiro, suponha que u C Hk(&"). Então, para cada multiíndice |n | < k,
temos D's C £2 (R ). Agora, se u C C!k tiver suporte compacto, temos
Porta
nto (1 -I- |y|k)2 |u|2/fy < C ||u||I-( ),
Conjunto
H - (U) -- su 1
(1)
U
i=0
(2)
U
para cada r C H0 (U). Isso estabelece (1) para
(3)
/' ' --, (* = 1, . ,°)
2. Assinale agora / E /f 1(V),
(4)
U i= 1
p0, L2
para S l , . . . , Q' C (U). Definindo r = u em (2) e usando (4),
deduzimos
(5)
U U
se ||r 1. Consequentemen
te
12
|/I |2dz) '.
i=0
Definindo r = em (2), deduzimos que, de fato
H0 (U)
1/2
(6) /'|2dz
U i=0
DEFINIÇÃO. O espaço
DEFINIÇÃO. O espaço
<oo.
$'(/)u(/) dt -- - - $(t)v(/) dt
0 0
I
Prova. 1. Estenda u para ser 0 em (-m, 0) e (Z', on) e, em seguida, defina u° = p, +u,
p, denotando o molinificador usual em R1 . Verificamos como na prova do
Teorema 1 em §5.3.1 que u' = p, u' em (e, T - c).
Então, como e -' 0,
u' -+ u em U(0, 7'; A),
(8)
(u°)' -- u' em M(0, Z'; A).
Fixando 0 < s < I < T, calculamos
u'(t)-u'()-F u"()dr
Assi
(9)
para a.e. 0 < s < I < Z', de acordo com (8). Como o mapeamento I J0 u (r)
dr é contínuo, seguem-se as afirmações (i) e (ii).
2. A estimativa (7) decorre facilmente de (9).
Prova. 1. Estenda u para o intervalo maior (-w, Z' + w] para w > 0 e defina as
regularizações u' =, ,como n a prova anterior. Então, para e, 6 > 0,
d
||u'(/) - u (/)//2/,2t¿/) -- 2(u''(/) - u"(/), u'(/) - Lt'(I)) (U).
dl
Porta
nto
||u'(/) - u6( )/!2 (¿/) -- ||u'(s) - u6(s) ||1-(U)
para todos os 0 < s, t < Z'. Fixe qualquer ponto s C (0, Z') para o qual
Assim, as funções suavizadas (<'1o< < convergem em G([0, ']; £2 (U)) para um
limite v C U( 0, 7']; £2 (U)). Como também sabemos que u'(I) -- u(I) para a .e. I,
deduzimos que u = v a.e.
2. Da mesma forma, temos
|| u'(/) ||2 (U) -- ||u'(s) ||2 (U) -I- 2 (u'' (z), u'(z)) dv,
(14)
para uma constante U apropriada. Além disso, ii' C £2 (0, Z'; £2 (Y)), com a
estimativa
(15) * <o *( ) C|u|*<o,*,'+)
Isso ocorre se considerarmos quocientes de diferença na variável t,
lembrarmos os métodos em §5.8.2 e observarmos também que E é um
operador linear limitado de £2 (V) em £2(Y).
2. Suponha, por enquanto, que il seja suave. Em seguida, calculamos
d
( Du 2 dv) 2 Dir D ' d
dl
2
5.10. PROBLEMAS
Nesses exercícios, U sempre denota um subconjunto aberto de R".
6. Prove diretamente que se u e IV*'*(0, 1) para algum 1 < p < on, então
1
1
|u(z) u(p) | < |z - p | (J u' dI " para a .e. z, p C |0, 1] .
7. Denote por U o quadrado aberto (z C &2 I lvi l < ! 2! < 1}. Defina
para 2 < p < on e todos os u C lV2 '^(U) H iV0 " (U). (Dica: fU Do ^ dv
|Du|^*2dz.)
=1 EU "*' g,
10. Suponha que U seja conectado e u e Wl ^(U) satisfaça
Do -- 0a .e. em U.
11. Mostre, por exemplo, que se tivermos D s pi(q) < U para todos os 0 <
|fi| <
1 dist(Y, dU), não significa necessariamente que u e lV 'll (Y).
2
12. Dê um exemplo de um conjunto aberto U C R' e uma função u e W1 (U),
de modo que u não seja Lipschitz contínuo em U. (Dica: considere U
como o disco unitário aberto em R2 , com uma fenda removida).
T: (U) -- £*(6U)
15. Fixe n > 0 e deixe U -- B0 (0, 1). Mostre que existe uma constante U,
dependendo apenas de n e n, de modo que
u2 dz < C |Du|2 dz ,
U U
fornecido
|(z e U | u(z) = 0}|n , c HP (U).
16. Suponha que F --& seja U*, com F' limitado. Suponha que U seja
limitado e u C IP1 ^(U) para algum 1 < p < m. Mostre
18. Use a transformada de Fourier para provar que, se u C H'(lit") para s >
n/2, então u C £'(R'), com o limite
5.11 REFERÊNCIAS
Seções 5.2-8 Consulte Gilbarg-Trudinger G-T, Capítulo 7], Lieh-Loss L-L],
Ziemer Z] e E-G] para saber mais sobre espaços de Sobolev.
Seção 5.5 W. Schlag me mostrou a prova do Teorema 2.
Seção 5.6 J. Ralston sugeriu um aprimoramento na prova do Theo- rem 4.
Consulte Temam FTE, pp. 248-273].
Seção 5.9
Capítulo 6
EQUAÇÕES
ELÍPTICAS DE
SEGUNDA ORDEM
6.1 Definições
6.2 Existência de soluções fracas
6.3 Regularidade
6.4 Princípios máximos
6.5 Valores próprios e funções próprias
6.6 Problemas
6.7 Referências
6.1. DEFINIÇÕES
6.1.1. Equações elípticas.
Neste capítulo, estudaremos principalmente o problema do valor-limite
In = f em U
(1) u=0 em dU,
onde U é um subconjunto aberto e limitado de R' e u : U -+ é a incógnita, u
= u(z). Aqui / : U - & é dado, e £ denota uma função parcial de segunda ordem
293
294 6. ELÍPTICAS DE SEGUNDA ORDEM!
EQUAÇÕES
(2)
i,j--1 i=1
ou
então
(2')
i,j--1 i=1
para 5' := fi' - $_1 a'q (i = 1, ... , n), e (2') está obviamente na forma não
divergente. V e r e m o s , entretanto, que há vantagens definitivas em considerar
as duas representações diferentes de 6 separadamente. A forma de divergência é
mais natural para os métodos de energia, com base na integração por partes
(§§6.1 a 6.3), e a forma de não divergência é mais apropriada para as técnicas de
princípio máximo (§6.4).
2
(4) Z*,) --1-' (-)'-') * °I'I
)
F- Dti 0;
(5)
(6)
e
6.1. DEFINIÇÕES 295
a",
"',
ce
z"(
U) (',; -- 1, , n)
296 6. EQUAÇÕES ELÍPTICAS DE SEGUNDA
ORDEM
onde fizemos a integração por partes no primeiro termo do lado esquerdo. Não há
termos de limite, pois r = 0 em dU. Por aproximação, descobrimos que a mesma
identidade é válida com a função suave c substituída por qualquer c C H0 (U), e a
identidade resultante faz sentido se apenas ti C H0 (U). (Escolhemos o espaço H0
(U) para incorporar a condição de limite de (1) que "u - 0 em dU".)
(8)
U i,j --1 i= 1
(9)
*- = /0 - Zi-i /i, em U
(10)
u- 0on dU,
onde L é definido por (2) e /' C L2 (U) (* = 0, ... , n). Em vista d a teoria
apresentada em §5.9.1, vemos que o termo à direita / = /0 -_1 /
pertence a (U),o espaço dual de HO (U).
6.2. EXISTÊNCIA DE SOLUÇÕES 297
FRACAS
para todo v C H0 (U), onde (f, v) = lU !0- -*- I:- I've djs e ( , ) é o
emparelhamento o/ R1 (U) e Hp (U) .
B : H x H -- &
298 6. EQUAÇÕES ELÍPTICAS DE SEGUNDA
ORDEM
(i) e
(ii)
(1)
para todos os v C H.
(2)
(5) R(A) -- H.
podemos criar uma prova muito mais simples observando que ((u, c)) := BQtr,v)
é um novo produto interno em H, ao qual o Teorema da Representação de Riesz
se aplica diretamente. Consequentemente, o Teorema de Lax-Milgram é
significativo principalmente pelo fato de não exigir a simetria de B , ].
(i)
e
2
(ii) '' I-para (U)
i,j=1 U
;_ U U
U ' -Z-i°
' -- d- -y
(6)
< u2dz
.
,_ U U
i-1
Porta
nto Du|2 dz < B ti, u) + C u2dz
2U U
6.2. EXISTÊNCIA DE SOLUÇÕES 301
FRACAS
e cada função
} e £2 (V),
existe uma única solução fraca u C H0 (U) do problema de valor-limite
Lu + pu = fin U
(8)
u=0 em dU.
é um isomorfismo.
fornecido
6.2. EXISTÊNCIA DE SORÇÕES DE 303
WEAJT
(iii) Por fim, o problema de valor de contorno (10) tem uma solução fraca i/ e
somente se
(f, v) -- 0 para todo v q N' .
Vamos escrever
(14)
(15)
304 6. EQUAÇÕES ELÍPTICAS DE SEGUNDA
ORDEM
ou seja, se e somente se
(16)
(7) ti - Kti -- h,
para
(18)
(19)
para alguma constante apropriada C. Mas como H0 (U) L2 (U) de acordo com
o teorema de compacidade de Rellich-Kondrachov, deduzimos que R é um
operador compacto.
4. Consequentemente, podemos aplicar a alternativa de Fredholm de
§D.5: ou
para cada h C L2 (U) a equação
(20) (a) u - Kti - h
tem uma solução única u C L'(U)
ou
então
a equação
(d) u - Ku =0
(21) tem soluções diferentes de zero em L2 (U).
Se a afirmação (n) for válida, então, de acordo com (15)-(19), existe uma
única solução fraca para o problema (10). Por outro lado, se a afirmação
6.2. EXISTÊNCIA DE SOLUÇÕES 305
FRACAS
(22) c - K'r = 0.
(23)
para todos os c que resolvem (22). Mas, a partir de (18), (19) e (22), calculamos
(24)
tem uma única solução fraca para cada f C fi2 (U) i/ e somente iJ ñ $ E.
(ii) IQ Z é infinito, então Z -- (Ah }h 1, os valores de uma sequência não
decrescente com
In = Anin U
u-0 em ñtU
onde, como na prova do Teorema 4, definimos Kti -- qLq° ti. Lembre-se também
da prova de que K : ñ2 (U) - L2 (U) é um operador limitado, linear e compacto.
Agora, se u - 0 for a única solução de (27), veremos
(28) não é um valor próprio de K.
Consequentemente, vemos que a EDP (24) tem uma solução fraca única
para cada
/ C L (U) se e somente se (28) for válida.
2. De acordo com o Teorema 6 em §D.5, a coleção de todos os valores
próprios de K compreende um conjunto finito ou então os valores de uma
sequência que converge para zero. No segundo caso, vemos, de acordo com (25)
e (27), que o PDE
(24) tem uma solução fraca única para todo / C L2 (U), exceto por uma sequência
k -- k + Ok em U
-k -- 0em dU
no sentido fraco, mas
Como podemos, sem perda de tempo, supor que |! £!!p2(t/) -- 1, vemos que Ik 0
em L2(U). De acordo com as estimativas de energia usuais, a sequência (uk}p 1 é
limitada em H0 (U). Portanto, existe uma subsequência tik j (u£ }p 1 de modo que
k, u fracamente em po ('/),
(30)
tiky - uin L2 (U).
Lu = Inin U
u= 0em ñtU.
e definir
6.3. REGULARIDADE
Agora abordamos a questão de saber se uma solução fraca u do PDE
(1) Lu = /em U
é de fato suave: esse é o problema de regularidade para soluções fracas.
Motivação: derivação formal das estimativas. Para ver que há alguma
esperança de que uma solução fraca possa ser melhor do que uma função
típica em H0 (U), vamos considerar o problema do modelo
Para fins heurísticos, presumimos que u seja suave e desapareça com rapidez
suficiente como |z| -' m para justificar os cálculos a seguir. Em seguida,
calculamos
f'dz -- (Au)2 dz --
(3)
i,j=1
= |D u|22 dz.
i,j --1
(6)
Além disso, suponha que ti C H'(U) seja uma solução fraca do PDE elíptico
Lti -- f em U.
Então
(7)
(8) ii- i i + ' 2 (v) " " ( i i / i i '2 (u)+ ii- i i '2 ") ),
Lu = f ou seja, em U.
Assim, u de fato resolve a EDP, pelo menos para um ponto e.e. dentro de U.
Para ver isso, observe que, para cada Dc (U), temos
em
que
i=l
(10)
substitua
(11)
6.3. REGULARIT ¥ 311
hek)
Dku(z) -- *(
(12) A -- B,
para
(13) A'-Z
i,j=1
4. Estirrtate o/ A. Temos
A --
i,j=1
-z
t,j --1
xd
2
dz
(18) +
i,j -1
2 2d
(19) Al > 8 Dk Du :s.
U
2 |Du|2
Dk ti d::s < C dv,
U
(21)
U
6.3. CLAREZA DO 313
REG
U
<C 2
Dk u + (2|D Du|2dz
Du|2dz
<C Dti 2 -F (2|D L .
U
/2
B<e (2|DQ Du| 2dz + -F ti d::s + -Du 2 d::s.
U C U U
{2 /2 |2dz
(22) |Ok 6u| 2dz -I- C + u2 + |6u .
U
/2
|D£ Du|*dz < (2|Dk Du|2dz < C + u2 + |Du|2dz
U U
(23)
(24)
para uma constante C apropriada, dependendo de Y, iY, etc. Escolha uma nova
função de corte ( satisfazendo
( == 1 em iY, spt ( C U,
0 < ( < 1.
U U
314 6. EQUAÇÕES ELÍPTICAS DE SEGUNDA
ORDEM
Portanto
(26) C H"(U).
In = f em U.
Então
(27)
(28)
(29)
com a estimativa
(32)
(33)
(34)
para
i,j --1
(36)
Como a identidade (34) é válida para cada 0 e Uc(JR), vemos que u é uma
solução fraca de
(37)
316 6. EQUAÇÕES D E ELEIPTOSE DE
ORDEM CONTÍNUA
e
/ E C"(U).
Suponha que u C Al (V) seja uma solução fraca do PDE elíptico
In = f em U.
Então
u e "(U).
(39) f e £2 (U).
Suponha que u C H0 (U) seja uma solução fraca do problema elíptico de valor-
limite
In = f em U
(40)
u=0 na UE.
(41)
Então
u e H2 (U),
e temos a estimativa
(42)
(43) U --60(0, 1) IR .
2. Como u é uma solução fraca de (3), temos & u, r] = (J, r) para todo r
C H0 (U)-, consequentemente
para
Observemos cuidadosamente
1
Dk
1 {2
( (z - he;) tu(z) - u(z - hek)!
h2
(46) A = B,
para
n
(47) A := Z
i,j--1 U
(48)
U
(50) 2
Dk Du 2dx + '
/2
+ u2 + | Du |2dz,
U
(51)
k,l= l
k+ I<2n
(52)
(53)
i,j=l i=1
i-t-j <2n
i,j--1
*+j<2n
320 6. equações elípticas de segundo grau
H2
(U) e (56)
(57)
7. Escolha s > 0 tão pequeno que a meia bola U' :-- &0 (0, s) M (pq > 0}
esteja em 4-(U M U(z0, r)). Defina Y' := &0 (0, s/2) N (pq > 0}. Por fim, defina
no sentido de traço.
8. Agora afirmamos que u' é uma solução fraca do PDE
para
(62)
(63)
321
onde
(65)
r=1
(66)
Agora defina
Agora, de acordo com (64), descobrimos que para cada 2, j -- 1, ... , n que
Z- -- .+ Zb'- -+ --d-
U i,j--1 i=l
Z '(-)'k' --Z
£,/--1
-'k r, s-- I k,l-- I
Z -°(-(-))-'.--.' '
k
(69)
r, s--1
onde rJ = (D4 , ' ou seja, rJ, = p_-1 4 ( ;t (r = 1, ... , n). Mas, então, como D4 DI - - I,
temos I; = rJD T; e, portanto, |(| < U|q| para alguma constante U. Essa desigualdade e
(69) implicam
(70)
k,I=1
Consequentemen
te (71)
para U := T(U').
Como EU é compacto, podemos, como de costume, cobrir EU com um
número finito de conjuntos
Hi , , Up como acima. Somamos as estimativas de restilting, juntamente com a
estimativa de interior, para encontrar u C H2(U), com a desigualdade (42). O
(73) C H'(U).
In = f em U
(T4)
u=0 em dU.
(75) EU é W'+2 .
Entã
o
(76) uE£ 2(U),
e temos a estimativa
(77)
(79)
com a estimativa
(80)
324 6. EQUAÇÕES ELÍPTICAS DE SEGUNDA
ORDEM
(82)
(83) u E H "2(W),
com a estimativa
(84)
(85) |n| = m + 1
(86)
Então
(87) u := D'u
II:|IH>o iLr+IL )
e
/ e U'(U).
Suponha que u C H0 (U) seja uma solução fraca do pToblema de valor limite
In = f em U
u=0 na UE.
Prova. De acordo com o Teorema 5, temos u C H"(U) para cada inteiro m - 1, 2, ....
Assim, o Teorema 6 em §5.6.3 implica u e C!k(U) para cada k -- 1, 2, .
(2)
i,j --1 i=1
U "dU
(4) Lu > 0 em
U,
então
min u - min u .
U "dU
Portanto, no ponto o.
(10)
- Z dk--.-- por(9)
k -i
< 0,
já que dk > 0 e up, ( o) < 0 (k -- 1, ... , n), de acordo com (8).
3. Assim, em +o
TEOREMA 2 (Princípio do máximo fraco para c > 0). Suponha que u C C!2
(U) o
C(U) e
c>0 em U.
Em < 0 em U,
entã
o
(11)
c 0 em U.
se for necessário
Em < 0 em U,
Por fim, suponha que U satisfaça a condição de bola interior em z0; isto é, existe
uma bola aberta B Z U com z0 C dB.
(i) Então
du
(z0) > 0,
(ii) I f
c>0 em U,
( 0) > o.
Prova. 1. Suponha que c > 0 e u(z0 ) > 0. Podemos também supor que
B -- &0 (0, r) para algum raio r > 0. Defina
2 2
r(z) : e"' -e (z E 6(0, r))
6.4. PRINCÍPIOS MÁXIMOS 331
#0
i,j --1
n 2 2
2
- e '! ' Z b'21z; -}- c(e - e '" )
2
< e ' * (-4822|z |2 + 22 tr A2A|b| | z| + c),
para A = ((a'!')), b = (b*, ... , b"). Em seguida, considere a região anular aberta ft
:= &0(0, r) - B(0, r/2). Temos
2
(15) ñr < e*' (-8A2r2 + 2A tr A + 2A|b|r + c) < 0
du( 0) bu
(z )0 0.
Consequentemente
0 ^2
(z0) == - ID (z0)- x0 - 2J£re ' > 0,
seja ( )
conforme necessário.
constante em U.
Lu > 0 em U
u é constante em U.
6.4. PRINCÍPIOS MÁXIMOS 333
Se o termo de ordem zero c for não negativo, teremos essa versão do princípio
d o máximo forte:
Em > 0 em U
(1)
(2)
onde n' C C'(U) (i, - - 1, ... , n). Supomos que a condição de elipticidade
uniforme usual seja válida e, como de costume, suponhamos que
(3) a'") - a" (I, -- 1, ... , r/).
O operador ñ é, portanto, formalmente simétrico e, em particular, a forma
bilinear associada &[ , ] satisfaz B(u, v) = B[v, u) (u, r e H0 (U)). Suponha também
que U seja conectado.
6.5. EJGENYAL UES E EIGENFUNCTIONS 335
onde
(iii) Por fim, existe uma base ortonorrenal {m£}p_1 o/ £2 (tr), onde wt C H
(U) é uma função própria correspondente a St.-
(4)
Jor k -- 1, 2, ...
Lti = f em U
ti = 0em dU,
£c = p em U
r= 0em dU
no sentido fraco.
Portanto
(*/ s) = (° s)' +*|-,°I
e
336 6. EQUAÇÕES "OND-ORDEft ELLIPTIC
Como B u, v = B|r, ti], vemos que (S/, S) -- (f, S g) para todos os /, s C L2 (U).
Portanto, S é simétrico.
3. Observe também
(5)
(ii) Além disso, o mínimo acima é atingido para uma função <ip - itive dentro
de U, que resolve
então u é um múltiplo de i
u@0
6.5. EJGENYAL UES E EIGENFUNCTIONS 337
e (7)
para k, 1 - I, 2, ... , k / 1.
2. Como {wd] p _l é uma base ortonormal de L2 (U), se ti C H0 (U) e
• Ly U) - 1, podemos escrever
(8)
para dk -- (-, k) (U), a série que converge em £2(tr): veja §D.2. Além disso
_ k
'k 1/2
k--1 'k
(10)
se apenas se apenas se
(11)
Obviamente, (10) implica (11). Por outro lado, suponha que (11) seja
válido.
Então, escrevendo dt -- (u, wt) como acima, temos
(12)
Portanto
(13)
Z('k - Ji)df --0.
k--1
Consequente
mente dt - - (ti, wk) = 0 se Ok > Al
Como Ai tem multiplicidade finita, segue-se que
m
(14) • - - Z (- --)--
k--1
k--1
ou então
Para ver isso, vamos supor, sem perda de tempo, que ||-!!L2 - 1 e observar
(18) a--g 1
para
a :- (u")2 dz, § :-- (u-)2 dz.
U U
2
L2 (U) por (5)
Mas então vemos que a desigualdade acima deve ser, de fato, uma igualdade, e
SO
B u+, u+, 2 2L (U) -
2
A2(t/)
+-+= /n " in U
(19)
ti"= 0 em dU
e
(20)
no sentido fraco.
7. Em seguida, como os coeficientes a'!' são suaves, deduzimos de (19) que
u+ C C!'(U) e
+-" = /i "+ 0 em U.
A função ti+ é, portanto, uma supersolução. Assim, o princípio do máximo
forte implica que ti+ > 0 em U ou então ti" 0 em U. Argumentos
semelhantes se aplicam a ti* e, portanto, (16) e (17) são válidos.
340 6. equações elípticas de segunda ordem
8. Por fim, suponha que u e ii sejam duas soluções fracas não triviais de
(10). Em vista das etapas 6 e 7 acima
ii d:r / 0 e,
U
Mas como u - Qtr também é uma solução fraca de (10), as etapas 6, 7 e a igualdade
U
(21) implicam uiii em U. Portanto, o autovalor i é simples. O
Para simplificar, vamos supor que a" , h', c C U°° (°U), U é aberto, limitado,
conectado e dU é suave. Suponhamos também que n' = n ' (i, j -- 1, ... , n) e
(22) c>0 em U.
Observe, entretanto, que em geral o operador £ não será igual ao seu adjunto
formal. Portanto, não podemos invocar, como acima, a teoria abstrata de
§D.6. E, de fato, £ terá, em geral, valores próprios e funções próprias
complexas.
(ii) Existe uma função própria correspondente <i que é positiva dentro de
Lti = /em U
(23)
ti = 0em dU.
Em seguida, defina o
cone
(25) yr > in em U.
(26)
Para verificar essa afirmação, suponha que, de fato, ti C U resolva (26). Calculamos
Continuando, deduzimos
k
"> cw (k -- 1, ... ),
Em seguida, afirmamos
Renormalize definindo
(31)
(32)
+<i = Miniin U
<i = 0em dU,
6.5. VALORES E FUNÇÕES PRÓPRIAS 343
Além disso, sabemos que <i é suave, devido à teoria da regularidade em §6.3.
6. Todas as expressões que ocorrem nas etapas 1 a 5 acima são reais.
Suponha agora que A € C e u seja uma solução de valor complexo de
Em - Att em U
(34) u= 0em dU.
i,j=1
Redaçã
o
(36) Kv -F -A r=0 em U.
Em seguida, calculamos
i,j-- 1
desde
A(|r |2 ) < 2 Re A - |r |2 .
Agora escolha
(39)
para 0 < e < 1. Então
1 i,j=1
Consequente
mente
R(|r |2 ) < 2(Re A (1 - ") i) !- 12 em U.
Assim, se Re(A) < (1 - e)Ai, então K( v2 ) < 0 em U. Como r = 0 em dU, de
acordo com (33) e (39), deduzimos do princípio do máximo que c = = 0 em U.
Assim, u = 0 em U e, portanto, A não pode ser um autovalor. Essa conclusão é
obtida para cada e > 0 e, portanto, Re A /i se A for qualquer a u t o v a l o r
complexo.
7. Por fim, seja u qualquer solução (possivelmente com valor complexo) de
+" - nin U
(40)
u= 0em dU.
Como Re(u) e Im(u) também r e s o l v e m (40), podemos supor desde o início
que ti tem valor real. Substituindo u por -u, se necessário, também podemos
supor que u > 0 em algum ponto de U. Agora, defina
(41) y := sup{y > 0 | <i -ti > 0 em U].
Então, 0 < y < m. Escreva r = <i - yu; de modo que r > 0 em U e
Assim
r - en0em (/ para algum e > 0, i - (xe
e
)u > em U,
assim
6.6. 345
PROBLEMAS
6.6. O PROBLEMA É
Nos exercícios a seguir, assumimos que os coeficientes dos vários PDEs são
suaves e satisfazem a condição de elipticidade uniforme. Além disso, U R " é
sempre um conjunto aberto e delimitado, com limites suaves.
1. Deixe
¿ __
i,j--1
Prove que existe uma constante > 0 de modo que a forma bilinear
correspondente B , ] satisfaça as hipóteses do Teorema de Lax-Milgram,
desde que
fornecido
AuAv d:r --fv d:r
U U
para todo r C H0 (U). Dado / C L2 (U), prove que existe uma única solução
fraca de (s).
3. Suponha que U seja conectado. Uma função ti C H1 (U) é uma solução fraca
de
Problema de Neumann
-An = f em U
(*) = emdU
se
D u - Dv d:r --fv d:r
U U
para todos osr H' (U). Suponha que / C L2 U). Prove que (s) tem uma
solução fraca se e somente se
f d:r -- 0.
U
4. Seja u C H' (Ifi') com suporte compacto e uma solução fraca do PDE
semilinear
-An + c(u) = /em R',
346
Deduzir
Mostre que, se w for uma barreira em z0, existe uma constante C' tal que
l+*°(* )l s * p"(*o)
-An = 0em U
du = 0 em dU
são u constante.
8. Suponha que u C N1 (V) seja uma solução fraca limitada de
B w, v) < 0
6.7. REFERÊNCIAS
Seção 6.1 Consulte Gilbarg-Trudinger G-T, Capítulos 5, 8].
Seção 6.3 Consulte Gilbarg-Trudinger G-T], Krylov KR] e Lady- zhenskaya-
Uraltseva [L-U] para saber mais sobre a teoria da
regularidade para PDE elíptico.
Seção 6.4 Gilbarg-Trudinger |G-T, Capítulo 3]. Protter and Wein-
berger P-W] é uma boa referência para outros métodos de
princípio máximo.
Seção 6.5 Consulte Smoller |S, pp. 122-125]. A última parte da prova do
Teorema 3 foi modificada de Protter-Weinberger P-W,
§2.8]. O. Hald simplificou minha prova do Teorema 2.
Capítulo 7
EQUAÇÕES DE
EVOLUÇÃO LINEAR
349
350 7. EQUAÇÕES DE EVOLUÇÃO
LINEAR
7.1.1. Definições.
a. Equações parabólicas.
tit + Lu = f in Up
(1) u= 0em dU x |0, T]
u=g em U x {I -- 0},
(2)
divergência (3)
(4)
Observação. Observe, em particular, que para cada tempo fixo 0 < / < T o
operador fi é um operador uniformemente elíptico na variável espacial z. O
b. Soluções fracas.
U i,)--1 i=l
u : 0, T -+ Ho EU)
definido
por Iu(')l(-):=-(-,')(*eU,ozi *).
Em outras palavras, vamos considerar u não como uma função de z e t juntos,
mas sim como um mapeamento u de / para o espaço HO(U) de funções de z. Esse
ponto de vista esclarecerá bastante a apresentação a seguir.
Voltando ao problema (1), vamos definir de forma semelhante
352 7. EQUAÇÕES DE EVOLUÇÃO
LINEAR
por
(10)
3--1
para gO := f - _1 h'ug, - cu e g' -'- Z:-i - "-z ( -- 1, ... , n). Consequentemente, (10)
e as definições de §5.9.1 implicam o lado direito de
(10) está no espaço de Sobolev H*l (tr), com
Essa estimativa sugere que pode ser razoável procurar uma solução fraca com u'
C H°1 (tr) para o tempo a .e. 0 < / < T; nesse caso, o primeiro termo em (9) pode
ser reexpresso como (u', r), ( , ) sendo o emparelhamento de H° ( U) e H0(tr). O
a. Aproximações de Galerkin.
"t + -- f em Up
parabólico (II) ti = 0 em dU x [0, I']
u=q em U x {t = 0}
Fixe agora um número inteiro positivo rn. Procuraremos uma função u", : |0,
T] --
H0 (U) da forma
Além disso
m
ek
(18) Azul, tinta,'I Z '(t)d (I),
/-i
para e"(I) := B(w , wt; I) (k, I -- 1, ... , rn). Vamos escrever ainda f'(I) = (f(/), wt)
(k -- 1, ... , m). Então, (16) se torna o sistema linear de ODE
b. Estimativas de energia.
0
(20) '*'*
para m 1 , 2, ...
para a .e. 0 < / < T. Provamos em §6.2.2 que existem constantes Q > 0,
> 0, de modo que
(22)
para todos os 0 / < T, rn = 1, .... Além disso, |(f, up) | < 1||up2
a(
2 (y ) e (u , up) (2 ||up ||J2(pJ) para a.e. 0 < / < T. Consequentemente,
(21) produz a desigualdade
d 2
(23) ||u", || /,tat/)) -I- 2Q||u", ||// ( U) W1||u", || ¿22 (/) -!- 2 ||f || 2/ 2(t/)
dt
para a.e. 0 < / T, e as constantes apropriadas Hi e
2. Agora escreva
2
(24) 7/(I) :- || u",( ) ,2tt/)
(25)
k!k-o são ortogonais em HQ(U). II-l IIH [U) -< 11-11fi,({y) -< 1. Utilizando
(16), deduzimos para a.e. 0 < t < T que
r1
(u , r1 ) -I- B up, ; tJ = (f, r1).
Consequentemente
e, portanto
c. Existência e exclusividade.
Em seguida, passamos para os limites como m -' en, para criar uma solução
fraca do nosso problema de valor inicial/limite (11).
em que (dh }J_1 são funções suaves dadas. Escolhemos m > N, multiplicamos
(16) por dk(I), soma k -- 1, ... , N e, em seguida, integre com relação a t para encontrar
(31)
para cada r o H0 (U) e a.e. 0 < t < T. Do Teorema 3 em §5.9.2, vemos que,
além disso, u 6 N( 0, T]; fi2(U)).
3. Para provar que u(0) = p, primeiro observamos em (30) que
para cada v 6 C'( 0, T ; H0 (U)) com v(T) = 0. Da mesma forma, a partir de (29),
temos
deduzir
já que u"" (0) -- p em L2 (U). Como v(0) é arbitrário, comparando (32) e (34),
concluímos que u(0) = p. D
358 7. EQUAÇÕES LINEARES DE
SOLUÇÃO E
(35) u 0.
Desd
e B u, u; I] > fi|| u|| pU) -||u|| 2p {y) -y||u ||2p ( /),
A desigualdade de Gronwall e (36) implicam em (35).
7.1.3. Regularidade.
Motivação: derivação formal das estimativas. (i) Para ter uma ideia de
quais afirmações de regularidade poderiam ser válidas, vamos supor
temporariamente que u = u(z, I) seja uma solução suave desse problema de
valor inicial para a equação de calor:
e suponha também que u chegue a zero à medida que |z| -' en com rapidez
suficiente para justificar os cálculos a seguir. Em seguida, calculamos para 0 t <
T:
Portanto, vemos que podemos estimar as normas L2 de ut e D2u em R" x (0, Z'),
em termos da norma £2 de / em R" x (0, T) e da norma L2 de Dg em R'.
(ii) Em seguida, diferencie o PDE com relação a I e defina fi := -t Em
seguida
Mas
de acordo com o Teorema 2,(iii) de §5.9.2. Além disso, escrevendo -An = / - ut,
descobrimos, como em §6.3, que
|D2u|2 /2
(43) d:r < C + uJ d:r.
360 7. EQUAÇÕES DE EVOLUÇÃO LINEAR
u- 0em dU x 0,
u= pon U x {t = 0}.
Então, de fato
ess sup || u(t) ||F3 íU) -*- u|!L2( , ;ff2[U)) || u' ||yz( , ; 2(U))
(46)
então
(0,T;/-th (U))
(47)
U i,j --1
Além disso,
|B| <
2
2(t/)
1
Escolhendo 4e integrando, encontramos
C
2
U)dt + sup A up(t), up(t)]
0<t<I
0
<A [up(0), up(0)] -t- ||up ll2H!(U) + ||f ||2L2 dt
2 + || f | 2¿z
(48) sup || up(t) 2 (U) (t/) 2
(0,J;G (//))
0<t<I
para h := f - u'. Como h(t) o L2 (U) para a.e. 0 < t < T, deduzimos do Teorema
4 de regularidade elíptica em §6.3.2 que u(t) o H2 (U) para a.e. 0 < t < T, com
a estimativa
(50)
2
sup |u
p(') ll2L2(U) " U) dt
0<t<T 0
o
(51)
(||u", (0) ||2 ) -I- || f' || (0 T;L* U)))
2
(U
6.Agora
B)u", , sk! - (f - u , mt) (k -- 1, ... , m).
Deixe Ok denotar o valor próprio k" de -A em M0 (U). Multiplicando a identidade
acima por I pd (I) e somando k -- 1, ... , m, deduzimos, para 0 < I < T, que
(53)
364 7. EQUATÔNIOS DE OLUTÃO LfNEAR
Como Aug = 0 em dU, vemos que B up, -Au,n] = (Lux, -Aug). Em seguida,
i n v o c a m o s a desigualdade
Entã
o d u£ 2 2 -ï-2-2k( )
dtk
1 (0, ;/ ) k -- 0, ... , m -I- I);
e temos o estirnte
m+l
d uh
z
k--0
dk5 2 2m+2-2k( )
dtk ' ù (0, 7'; // ) (k -- 0, ... , m -I- I)
dku
dt* L2'0 p;ff2''i+2-2k(U))
k--0
m d'
" Z dtk
£--0
para °f := f'. Como ù = u', podemos reescrever o que foi dito acima:
dku
; / 2 -ï-4-2k( )
12
dtk (0, ) (k-- 1, ... ,m 2),
m+2
d
(58) u£
k--1
,+i
-
k--1
rn-j-1
dkf
" Z dtk '
2 0 . 2m+2-2k(U)) "
k--0
rn-j-2
d uh
k--0
(60)
rn-j-1 dk
-- Z dtk
k-0
Desde
(61)
t,j --1 i=1
TEOREMA 8 (P
máximo fraco ).
d
o
cíp
rin
e
(62) c-0 em U .
(i) U
(63)
então
(ii) Da mesma
forma, i/ (64)
então
min u = min u.
(66)
7.1. EQUAÇÕES PARABÓLICAS DE SEGUNDA 369
ORDEM
já que u atinge seu máximo nesse ponto. Por outro lado, Lu > 0 em ( ,
), conforme explicado na prova do Teorema 1 em §6.4. Assim, ut + In >
0 em (+o. o), o que contradiz (65).
3. Agora suponha que = T. Então, como u atinge seu máximo sobre
Up em ( I ), vemos que
Como ainda temos a desigualdade Lu > 0 em (+o. o), mais uma vez
deduzimos a contradição
tit -}- III >at ( Z0, t0).
4. No caso geral em que (63) é válido, escreva u'(z, I) := u(z, t) - ct onde e >
0.
u, + Lu' = ut + Lu - e < 0em Up,
e, portanto, maxyq u' -- maxFp u . Deixe e -+ 0 para encontrar maxyp u = maxF p u.
Isso prova a afirmação (i).
5. Como -u é uma subsolução sempre que u é uma supersolução, a
afirmação (ii) é imediata.
C C(Up) e
c> 0em Para cima.
ut + Lu < 0 em Up,
entã
o
u, + In' < 0 em U .
Além disso, se u atingir um máximo positivo em algum ponto de Up, então u'
também atingirá um máximo positivo em algum ponto pertencente a Up,
desde que e > 0 seja pequeno o suficiente. Mas então, como na prova
anterior, obtemos uma contradição.
3. A afirmação (ii) segue de forma semelhante.
b. Desigualdade de Harnack.
(68)
e
7.1. EQUAÇÕES PARABÓLICAS DE SEGUNDA 371
ORDEM
Suponha que V C Z U seja conectado. Então Jpara cada 0 < hi < 2 , existe
(69) inf
Prova*. 1. Podemos supor que u > 0 em Up, pois, caso contrário, poderíamos aplicar
o resultado a u -I- e e então deixar e -' 0".
Conjunto
70) r := log u em U p.
(Tl)
Definir
(Z2)
(73)
/4)
* Omitir em primeira leitura.
372 7.EQUAÇÕES LINEARES DE MOLDE
• -Z -k
-- - - - k '---
k,/--1
onde ft agora denota outro termo restante que satisfaz a estimativa (74).
Portanto, escolhendo e > 0 suficientemente pequeno em (74) e lembrando a
condição de parabolicidade uniforme, descobrimos
onde
bk ok
(76) :- -2 '" (k - I , ... , n).
I-1
k,I-*'3--l k,I--1
ft ainda outro termo remanescente que satisfaz (74) para cada e > 0. Relembrando
(71) e (76), simplificamos para descobrir:
• -Z -k
'----+ Z°k--.
k,l= i k -1
|2
> -N| D2r - N|Dr |2 - Nin Acima.
4. Próximo conjunto
(78)
7.1. EQUAÇÕES PARABÓLICAS DE SEGUNDA 373
ORDEM
k,l - i k- l
desde que 0 < < seja agora fixado como sendo suficientemente pequeno.
5. Suponha que, a seguir, Y CO U seja uma bola aberta e 0 < Hi < 2+.
Escolha uma função de corte ( C (U) de
modo que
0 <§< 1, ( = 0 em Fp,
(80)
te (82)
Além disso
Portanto, em (+o. o)
(83) 0 > p + §4 , -2 g k 4
-' ,,
k '* k , ,° ' ) '* "'
onde
(84)
é outro termo restante que satisfaz a estimativa (84). Utilizando (82) e (76),
deduzimos
2
(85) 0 > p -1- (4 - |D2r |2 - U Dv 2 - -F £1,
2
374 7. EQUAÇÕES DE EVOLUÇÃO
LINEAR
onde agora
(ii) £iketrise, i/
ut + Lu 0 irt Up
e u atinge seu mínimo sobre Uy em um ponto (+o. o) 6 Up, então
(ii) Da mesma
forma, se
onde
Observe que 0 < r < M. Como ui +Em -cu < 0 em (u > 0},
deduzimos do princípio do máximo fraco que uc . Como antes, segue-se
que
= M em
(2)
ou então a forma de não-divergência
(3)
i,jc1 doente
(4)
b. Soluções fracas.
Como antes, em §6.1.2 e §7.1.1, primeiro assumimos que ñ tem a forma de
divergência (2) e procuramos uma noção apropriada de solução fraca para o
problema
(1). Suporemos inicialmente que
(5) n", h', c C Al(°U ) (i, j -- 1, ... , n),
(6) f o £2 (para cima),
(7) g C HQ(U), h o £2 (U),
e sempre assumimos a'!' -- a"! (i, j -- 1, ... , n).
Como em §7.1.1, vamos introduzir também a forma bilinear dependente do
tempo
U
i,j-1 i=l
u : 0, T -- H (U),
por
tu(f)](z) :- "(z, f) (z E U, 0 < f < 'T).
Da mesma forma, introduzimos a função
definido por
[f(f)](z) := /(z, f) (z E U, 0 < f < 'T).
(9)
u E £2 (0, 7'; //0 (č/)), tuith u' E £2(0, 'T; £2 (U)), u " E £2 (0, Z', //-1(č/)),
"t + +" = f em Uz
(10) u= 0em dU x 0, T]
^ 9 <t = h em U x {t = 0}
resolvendo primeiro uma aproximação de dimensão finita. Portanto,
empregamos mais uma vez o método de alerkin selecionando funções suaves wk
-- k (-) (k - 1, ... ) de modo que
onde pretendemos selecionar os coeficientes d (I) (0 < t < Z', k -- 1, ... , m) para
satisfazer
(16) (-m' k) -|- B \u , m/; t\ (f, c/) (0 < I < Z', k -- 1, ... , m).
Prova. Supondo que u" seja dado por (13), observamos usando (12)
( 7) y ( t) <k) - d","(I).
Além disso, exatamente como na prova do Teorema 1 em §7.1.2, temos
para ek '(t) := B(wJ k; !! (k, 1 1 , ... , m). Também escrevemos / (t) := (f(t). k ) (k -
- 1, ... , rn). Consequentemente, (16) se torna o sistema linear de EDO
(18) dfi"(I) -I- ek'(t)d (I) - fk(I) (0 < I < Z', k - 1, ... , m),
f=1
sujeito às condições iniciais (14), (15). De acordo com a teoria padrão para
equações diferenciais ordinárias, existe uma única função N2 d",(t) = (d (t), ...
, ( t)), que satisfaz (14), (15) e resolve (18) para 0 < t < T.
b. Estimativas de energia.
Nosso plano é, a partir de agora, enviar m -- on e, portanto, precisaremos de
algumas estimativas, uniformes em m.
OOftEM 2 (Estimativas de energia). Existe uma constante C!, que depende
apenas de U, T e dos coeficientes de L, de modo que
máxi ||u",(f)Il/I;(U j + ||u (I) ||/,2(¿/)) -}- ||u ||yz' , ;/f- (U))
mo
0<t<T
(19)
para rn = 1, 2, .
U
(21) "
Z h'up,g; u -1- cu", u d:s
U t=l
= Bi + B-2
382 7. EQUAÇÕES DE EVOLUÇÃO
LINEAR
I-I (U)).
U i,j --1
e observamos
também (24)
d
dt
(25)
No
entanto
p(0) = u (0) * z pU) -1- A[up(0), u",(0); 0]
de acordo com (14) e (15) e a estimativa u",(0) H (U) lls|y| ,(U- Portanto
) as fórmulas (27)-(29) fornecem o limite
Como 0 < t < T era arbitrário, vemos, a partir dessa estimativa e de (26), que
Portanto
2 2
(U)dt C ||f|| * ('/) dl
0
384 7. EQUAÇÕES DE EVOLUÇÃO
LINEAR
c. Existência e exclusividade.
Agora passamos aos limites em nossas aproximações de Galerkin.
TEOREMA 3 (Existência de uma solução fraca). Existe uma solução fraca
/ (1)
Prova. 1. De acordo com as estimativas de energia (19), vemos que o se-
quência {u",} _1 é limitada em £2 (0, T; H0 (U)), é limitado em
L (0, T; £ (U)) e
2 2 é limitado em £ (0, T; H*' (U)).
2
(34) u(0) g,
7.2. EQUAÇÕES NVI-ZAEÓLICAS DO 385
SEGUNDO ÓLEO
(35) u'(0) - h.
Para isso, escolha qualquer função v C N2 ( 0, T]; N0 (U)), com v(Z') = v'(T) =
0.
Em seguida, integrando por partes duas vezes com relação a t em (33),
encontramos
(v'\u)+Bu,v;tdt- (f,v)dt
(36) 0 0
-(u(0),v'(0)) + (u'(0),v(0)).
(38) u-0.
(u", v) -1- B u, v, t] dt -- 0.
0
Como u'(0) = v(s) = 0, obtemos após a integração por partes no primeiro termo
acima:
(u', u) - B v', v; I dt -- 0.
0
Porta
nto
d 1 1
dt 2 0
0
onde
U i=1
e
D(u, v; t) =
2U
1 1
||u(s)||2, U B\v(0), v(0); It == - Utu, v,° It -I- Djs, v,° I] dt,
2 ('+2 0
e, consequentemente
2. Agora vamos
escrever
0
7.2. EQUAÇÕES IT'YPERBÓLICAS DE SEGUNDA- 387
FASE
2 2
||u(s) ||2 (¿/) -i- (1 - 2sC'l ) ||w(s) (U) }(U) -}- ||u||2 (¿/)df.
0
Escolha Z' tão pequeno que
1
1 - 2+i i
2"
Então, se 0 sHi , temos
7.2.3. Regularidade.
Como em nossos tratamentos anteriores de EDPs elípticas e parabólicas
de segunda ordem, a próxima tarefa é estudar a suavidade de nossas soluções
fracas.
Motivação: derivação formal das estimativas. (i) Suponha que u = u(z,
t) seja uma solução suave desse problema de valor inicial para a equação de
onda:
mt - An = /em IR" x (0, T]
*-9 ^'-h em Ifi" x {t = 0},
e suponha também que u chegue a zero à medida que |z| -+ se acelera o suficiente
para justificar os cálculos a seguir. Então, como em §2.4.3, calculamos
d Du|2
+ u2
dt t
388 7. EQUAÇÕES DE EVOLUÇÃO LINEAR
Essa estimativa sugere que limites semelhantes a (42) e (47) devem ser
válidos para nossa solução fraca de um PDE hiperbólico geral de segunda
ordem.
Faremos os cálculos usando as aproximações de Galerkin. Para simplificar a
apresentação, daqui em diante assumiremos que (ck}b 1 é o conjunto completo de
funções próprias de -A em H0 (U), e também que U é limitado, aberto, com dU
suave. Além disso, supomos que
os coeficientes a" , h', c (i, j -- 1, ... , n) são suaves em
(48)
7.2. EQUAÇÕES HIPERBÓLICAS DE SEGUNDA 389
ORDEM
U e não
dependem
de t.
388 7. EQUAÇÕES DE EVOLUÇÃO LINEAR
-'t + +- = f em Uz
(49) u= 0em dU x 0, T
- = g, -t - hon U x {t = 0}.
Então, de
fato
u E £"(0, '; £f)(U)), u' E £"(0, Z'; £2 (f/)),
e temos a estimativa
então
com a estimativa:
ess sup
(51) 0 t<T
(54)
(57)
(58) B(up,-Auto=(Lux,-Aug).
Em seguida, empregamos a desigualdade
(61) 0<*<*
Entã
o
du
£"(0, 7'; £L"" - (U)) (k -- 0, ... , m -t- 1),
(63) dt* '
e temos a estimativa
rn-t-1
ess sup
k--0
(64)
dkf
+ 9 H + [U) + h p ( U)
dt' L2(0, '; H"' * [U))
k=0
392 7. EQUAÇÕES DE SOLUÇÃO DE
OLHO LINEAR
(66)
' Q2f Hi (U) (se m = 2f), J*2l-i-1 z Hi (U) (se m = 2f -1- 1).
As condições de compatibilidade são, consequentemente, as exigências de
que, além disso, cada uma d e s s a s funções seja igual a 0 em dU, no sentido
de traço.
(68)
para
(69) f :- f , g := h, h :- /( , 0) - £y.
Em particular, para rn = 0, usamos o Teorema 5,(ii) para ter certeza de que ii e
£2 (0, T; H0 (V)), ii' e £2 (0, T; £2 (U)), ii" C £2 (0, T; H° (U)).
Como /, p e h satisfazem as condições de compatibilidade de ordem (m +
1), f, g e 'h satisfazem as condições de compatibilidade de ordem rn. Assim,
aplicando a suposição de indução, vemos
dk5
dtk L'(0, T; H +' k(U)) (k -- 0, ... , rn + 1),
com a estimativa
mel k- dk u
ess sup dtk
0<t<T -0 H "+ (U)
dk'
- Z dt*
1-0
7.2. EQUAÇÕES HIPERBÓLICAS DE SEGUNDA 393
ORDEM
k
d
-- Z
k--\
dtk
m-j-1
d fk
" Z dtk
€2(0,
+
k--0 ';fi"'+' (U))
dkf
dtk
k--0
Essa é a afirmação do teorema para rn + 1.
Domínio de dependência
(71)
(75)
1( 0) == 0.
Como (75) implica Dq -/- 0 em R" - ( o) djs é uma superfície lisa, (n -1)-
dimensional para 0 < t < o
TEOREMA 8 (Velocidade de propagação finita). Suponha que u seja uma
solução suave da equação fipperófica (72). Se u ut 0 em para então u 0
tritfiin o cone C!
Observação. Vemos, em particular, que se u for uma solução de (72) com as
condições iniciais
1
e(I) :-
i,j=l
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f dz -- - dS
i,j --1
(78) 1 2 1
dS
2 bGi
-- A - B.
Integrando por partes, calculamos
A= ut
i,j--1 i,j --1
(79)
com v = (v , ... , v') sendo, como de costume, a normal unitária externa a flitMas,
de acordo com a desigualdade de Cauchy-Schwarz generalizada (§B.2)
** 1/2 * 1/2
Dq|2 |Dq|2
i,j --1 i,j=1
1 1
<_ C'e(I) -2 + Z°"- i,j --1
"' "' |Dq|
dS
-- C'e(I) + B.
7.2. EQUAÇÕES HIPERBÓLICAS DE SEGUNDA ORDEM 397
(82)
t', j --I i=1
em que os coeficientes o'*, h', c (i, j -- 1, 2), com a'!' -- a", e a incógnita u são
funções das duas variáveis +i e 2 em alguma região U C R2 . Observe que, no
momento, e em contraste com a teoria desenvolvida acima, não identificamos zj
ou 2 com a variável t que denota tempo.
Apresentamos agora a seguinte pergunta básica: É possível simplificar a
estrutura do PDE (82) hp induzindo9 n 'w variáveis independentes? Em
outras palavras, podemos esperar converter o PDE em alguma forma "mais
agradável" por
reescrevendo em termos de novas variáveis p = 4-(z)?
Mais precisamente, vamos definir
(83) 2
?/2 (-1' 2)
PDE (85)
para
(86)
i,j--1
(8T)
Em vista da fórmula (86), isso será possível desde que possamos escolher
tanto 4 ' quanto 42 para resolver o PDE não linear de primeira ordem
(88) o11
(rg, )2 + 2o*2rg, rg2 + o22(rg )22 = 0 em U.
2 _
Agora, presumimos que podemos escolher 41 para ser uma solução suave
do PDE (91i), com D41 / 0 em U. Então, 4 é constante ao longo das
trajetórias x = (z1 , z2 ) do ODE
1 gll
(92)
Da mesma forma, suponha que 42 seja uma solução suave de (912) com D42 /
0 em U,
então 42 é constante ao longo das trajetórias x = (z*, z2 ) da
ODE (93)
(94)
*',j--l
Combinando então (85), (86), (87) e (94), vemos que nosso PDE (82) se torna,
nas coordenadas p
(96)
400 7. EQUAÇÕES DE EVOLUÇÃO LINEAR
Se, em seguida, renomearmos as variáveis t = zt= <2, então (96) passa a ser
(97)
7.3.1. Definições.
A incógnita é u : R' x 0, in) R ' , u = (u1 , ... , u"'), e as funções B : iR" x 0, on) -
JH'^' (j -- 1, ... , n), f : IR' x 0, on) -- IR', g : IR' --
R' são fornecidos.
J--1
7.3. SISTEMAS HIPERBÓLICOS DE EQUAÇÕES DE PRIMEIRA ORDEM 401
(3)
j --1
depende apenas de p C
R'.
Como em §4.2, vamos procurar uma solução de escrita plana de (1), (2).
Ou seja, procuramos uma solução u que tenha a forma
(4) -(-.') = -(v - - ° ') (- ^ ^° ' z o)
para alguma direção p e R",velocidade (ee R) e perfil v : R -- R". Inserindo
(4) em (1), c a l c u l a m o s :
e
(8) g e I-f1(IR'; R"), f e I-f1(R' x (0, 7'); R").
(9)
também são chamados de sprnrnetNc, desde que as matrizes Bj sejam simétricas para
- - 0, ... , n. , n. A teoria apresentada a seguir se estende facilmente a esses
sistemas, desde que Bo seja definido positivamente.
Os sistemas hiperbólicos simétricos do tipo (9) generalizam o PDE
hiperbólico de segunda ordem estudado em §7.2. Suponha que r seja uma
solução suave da equação escalar
(10)
i,j 1
onde, sem perda, podemos tomar a'!' -- o ' (i, j -- 1, ... , n). Escrita
B -- (j -- 1, ... , n),
0 0 -a "*
.. a""I 0 ( + ) x(n+1)
oi" 0
B0-
D o 0
0 0 1 (,+l)x +1)
7.3. SISTEMAS HIPERBÓLICOS DE EQUAÇÕES DE PRIMEIRA ORDEM 403
a. Soluções fracas.
Para facilitar a notação, vamos definir a forma bilinear
(BJ(., t)ug,) . v dx
é uma solução fraca do problema de valor inicial (5) para o sistema hiperbólico
simétrico, desde que
(i) (u', v) + Btu, v; t\ (y, v)
para cada v C /f (@";R") e a.e. 0 < I < Z', e
1
(ii) u(0) = g.
para 0 < e < 1, g' := p, s g. A ideia é que, para cada e > 0, o problema (11) tem
uma única solução suave u', que converge para zero conforme . O
plano é mostrar que, conforme e -+ 0, u' converge para uma função limite u, que
é uma solução fraca de (5).
Prova. 1. Defina X = L'((0, T); H' (&'; II')). Para cada v e X, considere o
sistema linear
(13)
j-1
(14) < (") II*II '2(0,s; I'(w;iB ))
Assi
m,
(15)
c. Estimativas de energia.
Pretendemos enviar s -+ 0 em (11) e, para isso, como de costume, precisamos de
algumas estimativas uniformes.
máximo
(17) 0****
Prova. 1. Calculamos
d
(18)
dt
Agora
(19)
(20)
j--1 y --1
1
((Bpv) v ) , dz -
2 -- " 2 J--1
1n
(v, z
2
'Bv j1
2
B u' /,2(]}p' ]gm)"
406 7. EQUAÇÕES DE SOLUÇÃO LINEAR
(23) '-'-"
2
(25) + ||f(0)||2
Agora
(26)
d. Existência e exclusividade.
2. Escolha uma função v e U'( 0, Z']; H'(IR'; IN")). Então, a partir de (11),
deduzimos:
Seja e = "k 0:
d 2
dt( °(') |! ''( g-g; ')
o que força a desigualdade de Gronwall ||u( )!!2q ;gp) = 0 (0 < t < T), pois
u(0) = 0.
(34)
J=i
tem, para cada p e IR' rn, autovalores de recife
Então, há uma solução única u C U'(|0, m); IR") do problema de valor inicial.
lem(32), (33).
Consulte §5.8.4 para obter a definição dos espaços fracionários de Sobolev
H'.
Prova. 1. Aplicamos a transformada de Fourier (§4.3.1), como segue. Primeiro,
suponha temporariamente que u = (u1 , ... , u ) seja uma solução suave. Em
seguida, defina
isto é,
Além disso
Para cada p e R' fixo, resolvemos (36), (37) integrando no tempo, para
encontrar
(38)
(39) u(z,/) =
d
(42) iB(y) A(I, //) - 0.
dt+
Além disso
A(0, y)z =
1 z -I- B(y)(z/ - B(y)) -1
(43) dz
1 B(y)(z/ - B(y))
=z+ dz.
2zi r
Agora
definido
(44)
de modo que str - B(y)tr = z. Tomando o produto com ñ, deduzimos |tr | <
para alguma constante U. Usando essa estimativa e deixando r ir para o
infinito, concluímos de (43) que A(0, p)z = z. Essa igualdade e (42)
verificam a fórmula de representação (41).
4. Defina um novo caminho A no plano complexo da seguinte forma.
Para p fixo, desenhe círculos &k -- B( k(v), l) de raio 1, centrados em !k(v) (k -
- 1, ... , tn). Em seguida, considere A c o m o a fronteira de [_)k l BE; ,
percorrida no sentido anti-horário.
7.3. SISTEMAS HIPERBÓLICOS DE EQUAÇÕES DE PRIMEIRA ORDEM411
Agor
(46)
Além disso
det(zI - B(p)) = (> k(v))
k -i
de onde
Agor
a _ cof(a/ - B(y))*
(zI-B(y)) 1
" det(z/ - B(y))
onde "cof" denota a matriz do cofator (consulte §8.1.4). Deduzimos que
u(z, - - h) - u(z, /) _ 1
h (2x)°/2h y-
Desde
Portanto
u(z, I +
h) °( ') < C'e*"1 |y(y)|(1 -l- |y|")(1 -i- |g|')-l dg,
a. Semigrupos
Por enquanto, vamos assumir informalmente que u : 0, on) -- X é uma
solução da equação diferencial (l) e que (1) de fato tem uma solução única
para cada ponto inicial u C X.
Notação. Escreveremos
(3) u(/):- S(t) (I 0)
para mostrar explicitamente a dependência de u(t) do valor inicial u e X.
Para cada tempo t 0, podemos, portanto, considerar S(I) como um
mapeamento de X para
(7)
()
(9) An :-- lim (" E D(A)).
i 0+
s --0-{- S
- Au + (S(t - h) - S(t)) As -- 0,
h
Da mesma forma
5(h) -
-- S(I) lim -- S(t) As.
a--o+ h O+ h
Assim S(I)u existe para cada tempo 10, e é igual a S(I) An - AT(I)u.
Prova. 1. Fixe qualquer u C A e defina então u' = J0 S(s)u ds. Em vista de (6),
-¡- -+ u em A, como t - 0+.
2. Afirmamos que
S(r)''
-- '"* S(s)u ds - ' S(s)u ds
S(t) - , como r 0 - - .
Portanto, u' e D(A), com but = S(t)u - u. Isso prova (10) e completa a
prova da afirmação (i).
3. Para provar que A é fechado, deixe <k D(A) (k -- 1, ... ) e suponha que
(11)
Portanto, temos
S(s)v ds -- v.
t--0+ t t--0+ 0
c. Resolventes.
51 - A : D(A) -- X
é um para um e é onto.
(ii) Se A C p(A), o operador resolvente R : X -- X é definido por
AR u - R An se u e D(A).
(14)
0
e, portanto, || Rd || < 1
e u C A,
h h 0
e""|S(t -F h)u - S(t)u\ dt
i h
e '(* h)S(I) dt
h o
1
(e '(! h) - e"")S(t)u dt
e "S(I)u dl
h 0
e'h - 1
e°"S(I)u dt.
h 0
Portanto _
lim '(h)R
h--0+ //
Como S (1) < 1, o limite (21) de fato existe para todo u C A, uniformemente para
t em subconjuntos compactos de {0, on). Agora é fácil verificar que {S(t)1t-0 é
um semigrupo de contração em A.
6. Resta mostrar que A é o gerador de (S(t))'>0. Escreva B para denotar
esse gerador. Agora
7.4.3. Aplicativos.
Nesta seção, demonstramos que certos PDEs parabólicos e hiperbólicos
de segunda ordem podem ser realizados na estrutura do semigrupo.
7.4. TEORIA DO SEMIGRUPO 421
ut -1- Tu -- 0 em Up
(24) u= 0em EU x 0, Z']
u=g em U x (t = 0},
e definir
(27)
B\- -1 + (- -) - (/.-)
para cadar e H0 (U), onde ( , ) é o produto interno em T2 (U). Defina r = u e
lembre-se de (27) para calcular para A > y:
(32)
conforme necessário.
mt -1- Lu -- 0in Up
(33) u= 0em EU x 0, Z']
u = g, ut = h em U x (t = 0},
ui = r, at + Tu -- 0em Up
u- 0em EU x |0, 7']
u = g, r= h em U x {t = 0}.
i,j--1
onde
Agora
pegue X - H0(U) x £2 (U),
com a norma
(36)
e definir
(39)
Substituindo c = An - J, obtemos
e assim
(1 > 0),
conforme
necessário.
7.5. PROBLEMAS
Nos exercícios a seguir, assumimos que U C R' é um conjunto aberto e
delimitado, com limites suaves e Z' > 0.
1. Prove que há no máximo uma solução suave desse problema de valor
inicial/limite para a equação de calor com condições de contorno de
Neumann:
ut - Au = f em Up
= embU x |0, Z']
u = g em U x {t = 0}.
2. Suponha que u seja uma solução suave de
ut - Au = 0em U x (0, m)
u= em bU x 0, oo) u
=g em U x {t -- 0}.
Prove a estimativa de decaimento exponencial:
4. Assumir
em £ (0, 1(p))
T'i
Reino Unido v em £*(0, Z'; /f 1 (č/)).
Prove que v -= zz'. (Dica: Seja $ e C1(0, J), tr E 1-10(U). 'I'hen
ut - An + en = 0em U x (0, m)
u= emEU x [0, in)
u = g em U x {t = 0}
e a função c satisfaz
c >> 0.
Provar
|u(z, I) | < Ce " ((z, I) E Up).
7. Suponha que u seja uma solução suave do PDE do Problema 6, que p >
0 e que c seja limitado (mas não necessariamente não negativo).
Mostre que u > 0. (Dica: que PDE r :- e "u resolve?)
8. Prove a desigualdade (54) em §7.1.3, (59) em §7.2.3. (Dicas: Suponha
que u seja suave, u = 0 em EU. Transforme o termo (Lu, -An)
integrando por partes duas vezes. Simplifique e, em seguida, estime os
termos de limite usando desigualdades de traço).
9. Mostre que existe no máximo uma solução suave desse problema de
valor inicial/limite para a equação do telégrafo
10. Prove que existe no máximo uma solução suave u desse problema para a
equação do feixe
7.6. REFERÊNCIAS
Seção 7.1 Ver Ladyzhenskaya L, Capítulo 3], I.-L. Lions [LU, Lions- Magenes
|L-M], Wloka WLR. W. Schlag me ajudou com a prova dos
Teoremas 5 e 6. A prova da desigualdade parabólica de Harnack
é semelhante aos cálculos encontrados em Davies [DAQ.
428 7. EQUAÇÕES DE EVOLUÇÃO LINEAR
O CÁLCULO DE
VARIAÇÕES
8.1 Introdução
8.2 Existência de minimizadores
8.3 Regularidade
8.4 Restrições
8.5 Pontos críticos
8.6 Problemas
8.7 Referências
8.1. INTRODUÇÃO
8.1.1. Ideias básicas.
(1)
431
432 8. A UiS LAYOUE DE VARIAÇÕES
escrevemos (2)
(3) f| =0.
Chamamos £ de Lagrangiano.
Notação. Escreveremos
Agora, tornamos as ideias vagas do item §8.1.1 mais precisas, assumindo que
-j para ter a forma explícita
(4)
U
8.1. INTRODUÇÃO 433
Vamos supor agora que alguma função suave específica u, que satisfaça a
condição de limite necessária u = g em EU, seja um minimizador de /| ] entre
todas as funções que satisfaçam (5). D e m o n s t r a m o s que u é, quando
atomaticamente, uma solução de uma determinada equação diferencial parcial
não linear.
Para confirmar isso, primeiro escolha qualquer função suave r C C (U) e
considere a função de valor real
(7) i (0) = 0.
(8)
U
Portanto
U _
0 = i(0) =
U i=1
Por fim, como tem suporte compacto, podemos integrar por partes e obter
U i= 1
Como essa igualdade é válida para todas as funções de teste r, concluímos que u
resolve o problema de
434 8. O CÁLCULO DE VARIAÇÕES
(9)
1
2
U
An - 0in U.
Esse fato é o princípio de Dirichlet, introduzido anteriormente no item §2.2.5.
i,j --1
8.1. EM TRODUÇÃO 435
Do |2 - F(w) d:s
-An = /(u) em U.
-|-p 2)1/2
£(p, z, s) = (1
para
que
I w) -- (1 + | Dm|2)''2 d:s
U
(I0) = 0em U.
8.1.3. Segunda
variação.
Continuamos no espírito d o s cálculos de §8.1.2, calculando agora a
segunda raNação de /[-] na função u. Isso é obtido observando
que, como u dá um mínimo para -I , devemos ter
i"(0) 0,
0 I"(0) -
U
(11)
i- 1
(12)
Observe ainda que rg, (z) = p' ) (i(+ 0(e) como e - 0 , e, portanto, nossa
substituição
(12) em (11) resulta em
U i,j--1
(14)
i,j=l
Veremos mais adiante, no item §8.2, que essa condição necessária contém
uma pista sobre a suposição básica de convexidade no Lagrangiano ñ
necessária para a teoria da existência.
8.1.4. Sistemas.
a. Equações de Euler-Lagrange.
As considerações anteriores se generalizam facilmente para o caso de
sistemas, sendo que as únicas complicações novas são, em grande parte,
notacionais. Lembre-se, em §A.1, de que M"^" é o espaço de matrizes reais
em x n, e suponha que a função La- grangiana suave
X
X
é dado.
438 8. O CÁLCULO DE VARIAÇÕES
Notação. Escreveremos
1
P1 em mx n
(15)
U
Dw z)
é a matriz de gradiente de w em z.
Vamos mostrar agora que qualquer minimizador suave u = (ul , ... , u") de ,
tomado entre funções iguais a g em EU, deve resolver um determinado sistema
de equações diferenciais parciais não lineares. Portanto, fixamos v = (r*, ... , r")
C C ( U; R") e escrevemos
i(r) := u + rv].
Como
antes t'(0) = 0.
A partir disso, deduzimos prontamente, como acima, a igualdade
n m m
0 = i'(0) = X Z *p (Du, u, z)r .+ Z ^ (Du, u, x)vk dx
Ui= 1 £--1 £--1
b. Lagrangianos nulos.
Então
(19)
Prova. Defina
Então
. k--1
-zk--1 U
-Z(*. (-Du+(l--)D- -u + (l--)- -))..,
*= 1
= 0,
440 8. O CECO NOS DE VARIAÇÕES
LEMMA (Linhas livres de divergência). Seja u : R' - R' seja uma função j suave.
Então
Assim, em particular
fi det
(23) -- (cof P) (k, m -- 1, ... , n).
De acordo com (23), temos Apr = (cof P)k (i, k -- 1, ... , n). Mas,
empregando a notação e a conclusão do lema, vemos
c. Aplicativo.
Uma boa aplicação é uma prova analítica rápida de um teorema de ponto fixo
topológico.
u : Zt(0, 1) -+ Zt(0, 1)
IS COflt3nuous, em que B(0, 1) denota a unidade fechada toff em R'. Z'hen u tem
um ponto ponto; ou seja, aqui e:i:fisLs um pontoinf z E B(0, 1) rift
u(z) = z.
442 8. O CECO NOS DE VARIAÇÕES
Prova. 1. Escreva & - B(0, l). Em primeiro lugar, afirmamos que não existe
uma função suave
(25) w:B dB
de modo
que
seria um mapeamento suave que satisfizesse (25), (26) (com a bola B(0, 2)
substituindo B -- B(0, 1)), em contradição com a etapa 1.
3. Por fim, suponha que u : B B seja contínuo, mas não tenha um ponto
fixo. Defina agora o mapeamento w & -' dB definindo w(z) como o ponto em
dB atingido pelo raio que emana de u(z) e passa por z. Esse mapeamento é
bem definido, pois u(z) z para todo z e B. Além disso, w é contínuo e satisfaz
(25), (26).
Mas isso, por sua vez, é uma contradição à etapa 2.
(1)
U
a. Coercividade.
(3)
()
para := Q|U|. Assim, ]- m como Dw z - m. É comum chamar (5) de
condição de coercividade em I -).
in] não apenas para funções suaves em, mas também para funções tr no espaço
de Sobolev W' ( U) que satisfaçam a condição de limite (2) no sentido de traço.
A f i n a l , quanto mais ampla for a classe de funções em para a qual in] for
definido, mais candidatos teremos para um minimizador.
A partir de agora, escreveremos
b. Semicontinuidade inferior.
(6) rn := inf
(7)
Portanto, voltamos nossa atenção para a topologia mansa (cf. §D.4). Como
estamos assumindo 1 < q < on, de modo que (U) é reflexivo, concluímos que
existe uma subsequência [ark j C (ujk}p 1 e uma função u C W1 *(U)
de modo que
u fracamente em L*(U)
(8)
D<k Du fracamente em (U, a-).
(10)
(11)
lim inf
sempre que
8.2.2. Convexidade.
Em seguida, voltamos à nossa segunda análise de variação em §8.1.3 e
lembramos que derivamos a desigualdade
(13)
(14) sup
k
(15) f- lim
(18) |U-f,|<e.
Agora
escreva
(19)
8.2. EXISTÊNCIA DE MINIMIZADORES 447
Então
(20)
Finalmente, definimos
(21)
assumir (22)
(24)
I = lim k
k- c-o
Essa desigualdade é válida para cada e > 0. Agora deixamos e tender a zero e
lembramos que
(22) e o Teorema da Convergência Monótona (§E.3) para concluir
conforme necessário.
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Mais informações em www.DeepL.com/pro.
448 8. O CAT EURUS DAS VARIAÇÕES
min*(-l
wC A
(26)
(27)
U
(28) sup
k
por (28). Portanto, sups ||ujk Lg((,r) < C'O. Essa estimativa e (28) implicam que {ub
lk--
é limitado em Wl (U)
4. Consequentemente, existe uma subsequência [wik i jl (ujk}k 1 e uma
função u C W1 (U) tal que
A condição (30) diz que o mapa g pL (p, z) é uniformemente convexo para cada
(31)
|p - q|2 (z C U, p, q C R').
2
451
Due Du
Definir 2 ' pDu , e integre sobre U:
q-
Dir Du - Dir
U 2 2
(33)
Du - Du|2 dv < I u).
8 U
Du Dfi|2
dv < +'l^l
8 U 2
Isso prova que (31).
3. Como /|u] -fi ] = mente .A 1<1 |r], deduzimos que Du -- Dir a.e. em U.
Como u = ii = p em dU 'no sentido de traço, segue-se que u - u a.e.
e também
(36)
(38)
U i=l
É claro que essa é a identidade que obtivemos pela primeira vez em nossa
derivação de (37) em
§8.1.2.
Agora, suponha que u C W1 (U). Então, usando (36), vemos
U i= 1
(40)
U
8.2. EXISTÊNCIA DE 453
MINIMIZADORES
onde
(41)
' , onde
Em seguida, lembre-se da desigualdade de Young de §B.2: o6 1
wl
Então, como u, r e (U), as desigualdades (36) e a desigualdade de Young
implicam
após alguns cálculos elementares que
U i=l
Mas, como i(-) tem um mínimo parar = 0, sabemos que i'(0) = 0 e, portanto,
u é uma solução fraca. D
- 0em U
452 8. O CÁLCULO DE VARIAÇÕES
-- g em dU
8.2. EXISTÊNCIA DE 453
MINIMIZADORES
8.2.4. Sistemas.
a. Convexidade.
(43)
min I
(44)
D L(P, z, ) < c( -- + -! + 1)
para alguma constante U e todos os P C M"X ', z C R" , z e U.
(45)
- Z'-e(*, (Du, u, z))g, + L (Du, u, z) = 0 em U
uk gk em dU
para k -- 1, ... , rn, e definir u e A como uma solução necessária desde que
Z
k--\ U
b. Policonvexidade.
Mas o lema em §8.1.4 afirma que Z,- (cof Dw)p' = 0. Assim, a fórmula
(46) diz
det Dw -- (w'(cof Dw) ) z .
j -1
(48)
para k -- 1, 2, .... Agora, como n < q < m e u# u em W' (U; "), sabemos pela
desigualdade de Morrey que [uk ]k l é limitado em U0'1 --' (v, a-). Assim,
usando o critério de compacidade de Arzela-Ascoli, §C.7, deduzimos que u§ -
u uniformemente em U. Voltando então à identidade (48), vemos que
poderíamos concluir
z/ nós sabíamos
8.3. REGULARIDADE
Nesta seção, discutiremos a suavidade dos minimizadores das nossas funções
de energia. Em geral, esse é um tópico bastante difícil e, por isso, faremos
várias suposições simplificadoras, principalmente a de que fi depende apenas
de p.
Tbs, a partir de agora assumimos que nossa função /[ ] tem a forma
(2)
(3)
i=1
ou
seja,
(4)
U U
(5)
(6)
t',j-1
459
(I)
i- 1 U U
Agora
£y,(Do(z + hek)) - Ap,(Dt/(z))
D k£',(Do(z))
h
d
(sDu(z -F hek) -F (1 - s)Du(z)) de
de -
(8) = 1 1 Du(z -F he ) -F (1-s)6u(z)) de
Z' : .(- k
j --1
("m;(z -J- hey) - um;(z))
Z -(-)D!---(').
j=1
460
para
1
(z) :' £p p (sDt/(z -I- hek) + (1 - s)Dt/(z)) de (i, j -- 1, ... , r/).
0
(10)
-Z
-- /D ((2 D£ u) dz --: B.
U
(11)
U
A2 | < C Dk Du Dk u d:r
(12)
<e (2|DC Do|2 d:r + - | DC u|2 d:r.
m^m
Além disso, como na prova do Teorema l em §6.3.1, temos
2
-I- Du 2d::r.
U
(2|D
C
Du|2
dz < U /2
+ Dk u 2 d:r < U /2
+ Du2 dv,
U W U
Du|2
|Dk d::r < G/2 -I- Du 2 d::r
U
8.3. REG ULARIT¥ 461
(13)
U
8.4. CON!3TRAINT!3 463
Próxima
gravação (14)
e
(16)
para todo tr C H0 (U). Isso significa que u C A1 (U) é uma solução fraca do
PDE elíptico linear de segunda ordem
(17)
0
Volte à d ção(15). Se £ lSfor suave, agora sabemos que n'* C
efin "BOC (U)
(i, j -- 1, ... , n). Então, (3) e um teorema mais antigo de Schauder G-T, Capítulo
4] afirmam que, de fato
Mas então n' C Ol c (U) e, portanto, outra versão da estimativa de Schauder im-
camadas
8.4. RESTRIÇÕES
Nesta seção, consideramos as aplicações do cálculo de variações a
determinados problemas de minimização com restrições e, em particular,
discutimos o papel dos multiplicadores de Lagrange no PDE de Euler-
Lagrange correspondente.
(1) Dtr|2 dz
(2)
U
e assim
u = min I w .
465
U
(8)
l" - +k I(1 -I- u + E+k E) dz por (3)
U
8
(14) g(u)tu dz / 0;
U
(15)
U
Claramente
Além disso, j é U1 e
(18)
U
Consequentemente, (14)
implica
(0, 0) 0.
(19)
b"
(20) $(0) - 0
U g(u)c dv
(22) $ (0) -
U g(t/)t dv'
2. Agora
defina
e escrever
Como (21) implica J u -1- w(r) = 0, vemos que u + tr(r) e A. Portanto, a função
A1 i( ) tem um mínimo em 0. Assim
U
(23)
Dt/ Do dz -- g(u)c dz
U U
g(u) 0 ou seja, em U.
2 ) dz.
Agora, 2n- h = | n|2 -1- |h|2 - |n - b 2. Assim
2 ) dz
1[]
Então
(27) i'(0) 0.
2. Agora, se 0 <r< 1,
Assim, (27)
implica
Observe que obtemos a desigualdade (27), uma vez que podemos, de fato,
adotar apenas variações "unilaterais", longe da restrição.
está aberto,
e ° '= (- - " ! -(-) - ^ (-)l
é (relativamente) fechado.
Afirmamos que, de fato, u e C! (O) e
(28) -An = J em 0.
Para ver isso, fixe qualquer função de testerC C! (O).
Então, se |r| for suficientemente pequeno,
tr := u + rr > h e, portanto, tr e A. Assim, (26) implica emr D-u Do - Jr d:r 0.
Essa desigualdade é válida para todo r suficientemente pequeno, tanto positivo
quanto negativo, e, portanto, de fato
Observação. O
conjunto F :-- dO U
é chamado de limite livre. Muitos problemas interessantes em matemática
aplicada envolvem equações diferenciais parciais com limites livres. Esses
problemas, que podem ser reformulados como desigualdades variacionais,
tornam-se relativamente fáceis de estudar, especialmente pelo fato de não haver
menção explícita ao l i m i t e livre nas desigualdades (30). As aplicações surgem
em problemas de controle ideal de tempo de parada para movimento browniano,
em hidrologia de águas subterrâneas, em teoria de plasticidade, etc. Consulte
Kinderlehrer-Stampacchia K-S].
(31) | Dw |2 d:r
U
sobre todas as funções pertencentes à classe admissível
(32) A :-- (w e Se1 (U; R ) | w = g em dU, w - 1 a.e.}.
A ideia é que estamos tentando minimizar a energia em todos os mapas
apropriados de U C R' para a esfera unitária S"° = GB(0, 1) C ". Esse
problema e suas variantes surgem, por exemplo, como um modelo bastante
simplificado para o comportamento de cristais líquidos.
É fácil verificar que existe pelo menos um minimizador em
A, desde que A / 8.
TEOREMA 5 (Equação de Euler-Lagrange para mapas harmônicos). Defina
ueA
min
wC A
8.4. 471
CON!3TRAINTES
Então
(33) Du : Dv d:r -- | Du| 2u v d:r
U U
Prova. 1. Fixe v C H0 (U, " ) C L°°(U,- "). Então, como |u| = 1 a.e., temos
|u -I- rv| 0 a.e.
para cada r suficientemente pequeno.
u+r v
(35) v(z) - A.
Portanto
8.4.4. Incompressibilidade.
a. O problema de Stokes.
Suponha que U C R3 seja aberto, limitado, simplesmente conectado e
definido
i
2
U
para w pertencente a
-An = f - Dp em U
(40) divu = 0 em U
u= 0 em dU.
para
(43)
para h = (h* , fi2, fi3 ), § = ((1 ,(2,(3). Uma integração por partes revela
4. Se necessário, podemos adicionar uma constante a p' para garantir que p' dz -
- 0.
Em vista dessa normalização, existe um campo vetorial suave v' : Y -' 3
resolvendo
div v' = p' em Y
(46) v' -- em
dV.
Assim,
(48)
também.
6. Por fim, escolha uma sequência de conjuntos Ok o U (k -- 1, ... ) como
acima, com C V2 Us - - e U -- (_jh_ l Vk. Utilizando as etapas 2-5, encontramos Pk 2 (
k) (k -- 1, ... ) de modo que
det Du = 1.
3.
= min
wC A
Desde
I u] < lim inf
(52) div u - 0
e no exemplo (b) é
(53) det Du -- 1.
y(0) - z.
(3) K -- 8.
Então, para cada c > 0 suficientemente pequeno, existe uma constante 0 < 6 < e
e uma função
q e C([0, 1] x H,- H)
de modo que os mapeamentos
(4)
A prova é por contradição. Se (4) fosse falsa para todas as constantes , e > 0,
existiriam sequências -k 0 , -k 0 e elementos
(ñ)
com
(6)
Escre
ver
A :-- u HI u) < c - c ou I u) > c -1- c],
B: ( uC Hc - b < I pu) < c + 6}.
8.5. PONTOS ORITINAE 479
Co
nju 1, 0<t<1
nto
(9) h(t) :--
1/f, t>1.
Por fim, defina o mapeamento Y : HH por
(12)
=(IU(-)l+(v(-)))
=-9/(u)hQf%tM/|)V4oMfl|2 .
Em
particular
Queremos provar
que (14)
(15)
/| (")j < /|"j - cr2 < c -I- d - cr2 < c - d por (7).
e
(iii) existe um elemento n C H com
8.5. PONTOS ORIGINAIS 481
Definir
r:= (s ^ *(lo J:*+) Is(o) = o s( ) = °)
Então
tit o<.<.'(-(')
é um valor crítico de I.
Prova. 1. Claramente
(16)
(17) K -- 8.
(18) 0<€<2.
(19) (A g+ p ) Ac - b
(21)
(25)
Prova. 1. Defina
Definimos H -- H0 (U), com a norma ||u|| = (Jt/ |Du|2 dz)1 '2 e o produto interno (u,
r) = U Du- Dv d:r. Então
2. Primeiro afirmamos
(27) I pertence à classe C.
Para ver isso, observe primeiro que, para cada u, tr C
H,
2
Portanto, /1 é diferenciável em u, com /1 u] = u. Consequentemente, 1 2.
3. Em seguida, devemos examinar o termo /2 Lembre-se do Teorema
de Lax-Milgram (§6.2.1) que, para cada elemento r* C D1 (U), o problema
-Ar = r*em U
c= 0em dU
tem uma solução única r C D0 (Y). Escreveremos c = Km', de modo que
(28) K:H (U) Ho(U) é uma isometria.
Observe, em particular, que se em C L2 '''+2 (V), então a função linear em*
definida por
U
pertence a N*1 (V). (Faremos mau uso da notação e diremos "em C H (U)" .)
Observe a seguir que p (2 2) < /t-2/t+2 2s
/t+2 - 2", e assim /(t/) E A2 -'-+2 (V)
C H° (U) i u C HQ(U).
Agora vamos demonstrar que, se u C HO(U), então
U
484 8. O CAL CULUS DAS VARIAÇÕES
|w -u|^+ d:r
U
conforme necessário.
Por fim, observamos que se u, ii C H0 (U) com ||u||, ||u|| < L, então
Mas
2
2n 2n
ii | ) -+° d::c
U
(31) limitado
2
+k ) - /( k)<k dv < 'tE k tt
U
(34)
U
2 F(*k) dz
))+k)) C -I- 2
(U).
Consequentemente, (33) implica
Em vista de (36),
então y2 r2
_ C'rp+i >
4 - o > 0,
- 2
desde que r > 0 seja pequeno o suficiente, pois p + 1 > 2. Agora, fixe algum
elemento u e H, u / 0. Escreva r := tu para t > 0 a ser selecionado. Então
= t2 / ["] - F(to) dz
U
U
<0
I' u) = u - K f(u)) = 0.
U U
Consulte §9.4.2 para obter mais informações sobre equações de Poisson não
lineares e
em particular a importância do componente crítico e:c n-2 2 na hipótese (23).
8.6. PROBLEMAS
Nos exercícios, U sempre denota um subconjunto aberto e limitado de R', com
limites suaves.
8.6. 487
PROBLEMAS
-in + D Q - Du -- f em U
(*)
7. Seja rn = n. Prove
L(P) -- tr(P2) - tr(P)2 (P C M'^')
é um Lagrangiano nulo.
8. Explique por que os métodos em §8.2 não funcionarão para provar a
existência de um minimizador da função
I w) :- (1 + |Dw|2)1'2 d:r
U
(i) Mostrar
2
i,j=1k,/--1
k@
10. Use os métodos de §8.4.1 para mostrar a existência de uma solução fraca
não trivial u C H0 (U), u f- 0, de
8.7. 489
REFERÊNCIAS
I w) -- (1 + | Dw|2)*'2 d:r,
U
13.
(i) Mostre que existe um único minimizador ti e A de
1 |Dm|2 - /c dz,
2
U
em que / C L2 (V) e
A -- {w C H (U) Dw 1 a.e.}.
(ii) Provar
Du D (in - ) dz > /(c - ") dz
U U
para todos os in e A.
8.7. REFERÊNCIAS
Seção 8.1 Consulte Giaquinta GI] para saber mais sobre o cálculo de
variações. Outra boa fonte é Giaquinta-Hildebrandt (G-H], e
490 8. O PÁLCULO DAS VARIAÇÕES
TÉCNICAS NÃO-
VARIACIONAIS
- div a(Due
(*) -0: UU,
onde / C L2 (U) é dado, assim como o campo vetorial suave a : R' -' IR', a = (ol , ...
, o"). Como de costume, a incógnita é u : °U -- , u -- u(z), em que U é um
491
492 9. TÉCNICAS NÃO VARIACIONAIS
subconjunto aberto e limitado de R' com limites suaves. Agora i/ existe uma
função F : -+ tal que a é o gradiente de F,
Prova. Suponha que a afirmação seja falsa; então v(z) / 0 para todo z C B(0, r).
Defina o mapeamento contínuo w : B(0, r) -+ dB(0, r) definindo
Prova. 1. Defina a função contínua v : R' - R" , v - (cl , ... , c"), definindo
v(d) d -- a
U
- o|d|2 - 0| U| -Z d'
j -1
-|d|2 2
- 0| U| -- Z(/ ) L 2 [U)
=l
e, consequentemente
Portanto, v(d-) d > 2 |d|2 - U, para alguma constante U, e assim v(d) d 0 se |d| -- r,
desde que selecionemos r > 0 suficientemente grande.
2. Aplicamos o lema para concluir que v(d) -- 0 para algum ponto
d C R". Então, (10) implica que up definido por (6) satisfaz (7). O
(11)
para m1 , 2, .
(13)
496 9. TÉCNICAS N Ã O -
VARIACIONAIS
(14)
U
deduzimos
U U
e assim
[a(6") - a(6Ti)]- Do dz -- 0
U
para cada c C H0 (U). Definimos c := It - ii e usamos (20) para deduzir
|Du - Did |2 dz -- 0.
U
Assim, u = ii a.e. em U.
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Agora envie fi -+ 0:
(21)
Assim, podemos interpretar o PDE não linear - div a(Du) - / como sendo uni-
formalmente elíptico. A prova da regularidade de H2 da solução fraca segue
agora quase que precisamente como na prova do Teorema 1 em §6.3.1.
e assim
Jc-2
j --I-1
ut - Au = f(u) em Uy
(2) u- 0em EU x 0, T]
u= gon U x (t = 0}.
Aqui u = (u*, ... , u"), g = (p*, ... , p") e, como de costume, Uy -- U x (0, T],
em que U C R' é aberto e delimitado, com limites suaves. O tempo T > 0 é
fixo. Presumimos que a função inicial g pertença a H0 (U; R').
Com relação à não linearidade, vamos supor que
(7) u(0)=g.
Lembre-se de que, no item §5.9.2, (5) implica u C U( 0, T]; £2 (U, R )), após
uma possível redefinição de u em um conjunto de medida zero.
com a norma
w - Aw = hin Up
(8) w= 0em dU x 0, T']
w= gon U x (t = 0}
9.2. f'JXFD MÉTODO DO PONTO 501
Assim, w C K satisfaz
d
dt
= 2(w - w, h - ÏÎ)
(12)
-|f(u) - f(ù) JJ22 (t |Qzn)
1
|| f(u) - f(ù) //22(t/ @m) t
d
dt
já que f é Lipschitz. Consequentemente
para cada 0 < s < T. Maximizando o lado esquerdo com relação a s, descobrimos
Portanto
(14)
502 9. TÉCNICAS NÃO-VARIACIONAIS
e, portanto, A é uma contração estrita, desde que T > 0 seja tão pequeno que
(ET) 12 -
3. Dado qualquer T > 0, selecionamos T' > 0 tão pequeno que (UT )1 '2 < 1.
Podemos então aplicar o teorema do ponto fixo de Banach para encontrar uma
solução fraca u do problema (2) existente no intervalo de tempo |0, T't]. Como
u(t) C I-f0 (U, IR") para a .e. 0 < t < T , podemos, após redefinir T' 1 se
necessário, assumir u(T'1 ) C HO(U,- " ). Em seguida, podemos repetir o
argumento acima para
estender nossa solução para o intervalo de tempo I+i 2+il Continuando, após
um número finito de etapas, construímos uma solução fraca existente em
todo o intervalo 0, TJ.
4. Para demonstrar a exclusividade, suponha que u e ù sejam duas soluções
fracas de (2). Então, temos w = u, w = ù na desigualdade (13); portanto
i==1 i=1
Defina
Observe que A : B(0, M) -+ B(0, M). Agora, defina K como o casco convexo
fechado de A(B(0, M)). Então, como A e, portanto, A são mapeamentos
compactos, K é um subconjunto compacto e convexo de X. Além disso, A : K -+
K.
2. Invocando o teorema do ponto fixo de Schauder, i n f e r i m o s a
existência de um ponto u C K com
(19)
(20) 1.
(23) /: - b (Du).
Devido à estimativa (22), vemos que / C L2 (U). Agora, deixe que tr C H0 (U) seja a
única solução fraca do problema linear
-Atr + pw f em U
(24) in = 0on dU.
(25)
506 9. TÉCNICAS NÃO-VARIACIONAIS
(28) sup
k
(29)
Agora
U U
(3)
U U
2. Nós
afirmamos
(8)
(9)
U U
Encontr
amos
D(-o - *i) - D(-o - - ) + + *(-o - *i)(-o -by)" dz < 0.
(10) U
Mas
D(^o - *i)" =
(11) • t- i -t a.e. em U.
A partir de (7),
encontramos
(12)
U
510 9. TÉCNICAS NÃO-VARIACIONAIS
e
D*k Do + * k< dz -- (/( k-1) + k-\) dz
U
para cada r C H0 (U). Subtraia e defina r := (uk: - t +i)" Deduzimos que
A afirmação (13) é válida para k -- 0 pela hipótese (5). Suponha agora, por indução
(15)
Portanto
- lim
(16)
supk ||ut H (U)< on. Portanto, há uma subsequência uk: j _ que converge fracamente em
H0 (U) para u C H0 (U) .
5. Por fim, verificamos que u é uma solução fraca do problema (1). Para isso,
fixar r C H0 (U). Então, a partir de (7), encontramos
Seja k em:
U U
Cancelando o termo que envolve A, finalmente confirmamos que
U U
conforme desejado.
9.4.1. Explosão.
que certamente explode em tempo finito, desde que u(0) > 0. Os efeitos
puramente difusivos, por outro lado, produzem a equação de calor, que tende
a suavizar as irregularidades. A análise a seguir deve, portanto, desembaraçar
os efeitos concorrentes de explosão do termo u2 e de suavização do termo
Um termo.
Prosseguimos escolhendoi para ser uma função própria correspondente a o
valor próprio principal A > 0 de -A em H0 (U). Então, devido à teoria em
§6.5.1, tr é suave,
-i = iem U
i= 0em dU,
e, além disso, podemos supor que
Suponha que u seja uma solução suave de (1), com p >, p ;de modo que u >
0 em Uy pelo princípio do máximo forte. Defina
Então
(4)
= +2 dz -- -+iv(t) + * i dz.
U U
Além disso
1/2 1/2
dz
U U
1/2 1/2
()
1/2
=" 2 i d:r por (3).
U
Consequente
mente
-1 -11 - e '*
{(I)- {(0)
Rearranjando, deduzimos
((0)3i
(7)
3i - ((0)(1 - e-*") '
Então
(9)
onde
(10) log
t(o) - '
q(0)
A conclusão é que t/
então não pode existir uma solução suave u de (1). Além disso, ou o
a solução não é suave o suficiente para justificar o cálculo acima, ou então
lim
para algum 0 < I < t * . Nesse caso, dizemos que u "e x p l o d e " no momento I .
514 9. TÉCNICAS NÃO-VARIACIONAIS
-An |u|^*'u em U
(II)
u- 0on dU.
Seja p = 3z para 0 < A < 1. Então p C U, pois U tem formato de estrela. Assim, p
Em seguida, provaremos que não pode existir uma solução não trivial para
o problema
(11) para crescimento supercrítico, desde que U tenha forma de estrela. A
prova é um cálculo notável iniciado com a multiplicação do PDE -An = |u|"*1 u
por z - Du e a integração contínua por partes.
u 0 em U.
|u|^-1u
(14) (-Au)(z Du) dz -- (z Du) dz.
U U
Reescrevemos essa expressão como
A -- B.
516 9. TÉCNICAS NÃO-VARIACIONAIS
2. O termo à esquerda é
A :' - Z
(15)
=
i,j -1 U i,j --1
: A 1 + A2 -
3. Agora
i,j=1
Du|2
(16) dz
U j --1
2
Du|2
- 1-2 |Du|2 dz + ( z) dS.
U $q 2
Por outro lado, como u = 0 em dU, Du(:r) é paralela à normal v(z) em cada
ponto z C dU. Assim, Du(:r) -- -k Du(:r) v(:r). Usando essa igualdade,
calculamos
(I7)
2 1
A |Du|2 (u z) dS.
2 U 2 dU
B :=
U
-z U
p+ ,
'j d
p+ U'
| "'dz
-2
(18) Du2 (v z) dS -- |u|^+l dc.
2 U P+ U
9.5. PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DAS FOLHAGENS 517
(19)
1 -2
2 U
| Du|2 d:r <
p+
Mas quando multiplicamos o PDE -An = |u|" 1u por u e integramos por partes,
obtemos a igualdade
1 -2
2 " p -l- i)IU
'u|^ dx < 0.
U -- W - V,
onde Y CC JR, para os conjuntos abertos U, JR, cada um dos quais tem forma de
estrela com relação a 0. Escreva
to = fiW, Fi = dY.
Consideramos o problema
-An = 0em U
(1) u= 1em <i
u= 0on +o
Fisicamente, u corresponde ao potencial eletrostático gerado na região U,
uma vez que fixamos o valor do potencial como sendo um em rd e zero em
Po. De acordo com o princípio do máximo forte, 0 < u < 1 em U.
518 9. TÉCNICAS NÃO-VARIACIONAIS
) < 0.
(3) u>0 em U,
a. Princípios máximos.
Nossas provas dependerão de uma extensão do princípio máximo para
PDE elíptico de segunda ordem.
LEMMA 1 (Um refinamento do Lema de Hopf). Suponha que V C R' seja aberto,
r e C2 (V), e c C L°°(V). Suponha que
(4)
(z0 ) < 0.
u> 0 em V.
Observe que aqui não estamos fazendo nenhuma hipótese sobre o sinal do
coeficiente de ordem zero c.
Portanto
se A - ||c|| .
520 9. TÉCNICAS NÃO-VARIACIONAIS
ou
então
(8)
(9) /(0) 0.
De fato
para c(z) :- - 0 f '(su(:r)) ds. De acordo com o Lema 1, du (z0) < 0. Como Do
é paralela a v em dU e vp > 0, concluímos que ugp(z0 ) < 0.
3. Agora suponha que
(10) /(0)<0.
Como (2) é invariável sob uma rotação dos eixos de coordenadas, podemos
também
Suponha que z' = (0, ... , 1), v = ( 0,..........., 1).
4. Afirmamos que
Como u = 0 em dU, temos u(z', y(z')) = 0 para todo z' C R' ', |z'| < 1, onde y(z')
= (1 - |z'| ) '212 . Diferenciando com relação a zi e zy (i, j -- 1, ... , n - 1) e usando
(11), concluímos que
(13)
b. Aviões em movimento.
A seguir, apresentamos um "plano móvel" P , no qual refletiremos nossa
equação diferencial parcial.
Notação. (i) Se 0 < A < 1, defina o plano
Reflexão em um plano
(r - ñ, uu )>0 (monotonicidade).
Prova. 1. Seja u C D(dI), r C fi/ |u]. Então in] > 1|u] + (r, in - u) para todo in
C N. Como é próprio, existe um ponto "o com 1 "oI < +oo. Assim, J1< 1 " o
+ (<. - <o) < on e, portanto, u C D(I). Isso prova (i).
2. Dado r C fi/ uJ , 0 C fi/ u], sabemos que
(2)
Portanto, 0 e fi/ uj. Se, ao contrário, 0 e fiJ u], então (2) é válido, e sou] = min /.
4. Dados em C N e A > 0, defina
Em outras palavras, estamos afirmando que, para uma função convexa que a
semicon- tinuidade inferior com relação à convergência forte de sequências
implica a semicon- tinuidade inferior de uma função convexa.
continuidade com relação à convergência fraca. Para ver isso, suponha queek"
em N e
lim inf = lim
k-m
1 -1- e -- lim i n f
inf
wC H
526 9. TÉCNICAS NÃO-VARIACIONAIS
Devido a (3), (5), m é um número finito. Assim, deduzimos de (3), (5) que a
sequência wk] k-1 é limitada. Podemos então extrair uma subsequência
fracamente convergente: k, u. Como o mapeamento u ||u||2 é fracamente
semicontínuo inferior, I tem um mínimo em u. Então, a afirmação (iii) diz
que 0 e fiJ |u]. Uma computação verifica que fiJ u] = u - w + Afi/ u] e,
portanto
Como A > 0, u = u.
(7)
0<(x-u,z-w) e J x,z-'
Consequentemente
528 9. TÉCNICAS NÃO-VARIACIONAIS
e assim
Essa estimativa é válida para todo A > 0, z e fi/ c]. Segue a afirmação (v).
5. Se c o D(dI), então
(12)
e para cada u C N
(14)
J(t)2-dfu(t/ (t>0)
u(0)=u,
(i) u(0) = u,
(ii) u(I) e D(fi/) /ou cada t > 0,
e
(iii) u530 9. TÉCNICAS NÃO-VARIACIONAIS
'
(
t
)
-
f
i
/
u
(
I
)
]
/ou o. e. t > 0.
530 9. TÉCNICAS NÃO-VARIACIONAIS
(18) -( ) A- -( )1 - o o)
VJ(0) = r.
Entã
o Id
||u5 - v3 2 (up - v\, up - v3)
2 dt
= (- A (u -1- A \v , u - v3) < 0,
ju (t-FA)-u (t)j<|u(h)-u|.
Agor
a
u -up=(u -J/u/)+(J/u /-J/u/)+(J u /-up)
9.6. FLUXOS DE 531
GRADIENTE
Consequentemente
Desd
e
||Ap up]|| )2
deduzimos
- A (uy], u/ -u)>
+
4
Relembrando (21), (22), obtemos a desigualdade
d
dt 2
e, portanto
up - uuniformemente em U( 0, T], N)
como ñ 0, para cada tempo T > 0. Além disso, a estimativa (20) implica
Agor
a
J/u/(t)-u (t) - \A/u/(t)|=X|u (t)|<\A0/j
(26) Iu ] -+ uuniformemente em
f />fut/-F(-ut),w-ut))
-u(t)Gdfu(t\
5. Por fim, provamos que u(t) C D(dl) para cada t > 0. Para ver isso, fixe
t > 0 e escolha !kI de modo que ( k) e D(dI), - '(!k)
.
d! l<(!k)l Em vista de
(25) podemos supor, ao passar, se necessário, para uma subsequência, que
u'(tk) v fracamente em N.
Fixe tr € N. Então
f ]>fu(t\-F(-v,i-u(t)).
lim u (t ) =u(t)=S(t)u
0
9.6.3. Aplicativos.
(29)
(30)
9.6. FLUXOS DE 535
GRADIENTE
U t-1
Como L é convexo,
U 2
(31) u- (Lp,(Du))z; = f em U.
(32)
9.7. PROBLEMAS
Nesses problemas, U sempre denota um subconjunto aberto e limitado de R',
com limites suaves.
1. Suponha que o campo vetorial v seja suave. Apresente outra prova do
lema em §9.1 para esse caso, resolvendo a EDO
Xiii---v(x(t))(t>0)
X(0)=y.
Vamos escrever a solução como x(t, y) para mostrar a dependência do
ponto inicial p. Para cada tempo fixo t > 0, o mapa p x (/, p) é contínuo
e, portanto, tem um ponto fixo. Conclua que v tem um zero na bola
fechada B(0, r).
2. Suponha que o : R -- R é contínua e n(/q) n(/) fracamente em L2 (0, 1)
sempre que /q / fracamente em L2 (0, 1). Mostre que o é uma função
afim; isto é, n tem a forma
para as constantes
o, fi.
9.8. REFERÊNCIAS
Seção 9.1 Consulte J.-L. Lions L2] e Zeidler NZD, Vol. 2]. O livreto [Ej é
uma pesquisa de métodos para enfrentar problemas de
convergência fraca para EDPs não lineares.
Seção 9.2 Zeidler ZD, Vol. 1] tem mais informações sobre técnicas de
ponto fixo. Consulte também Gilbarg-Trudinger [G-T,
Seção 9.3 Capítulo 11].
Seção 9.4 Consulte Smoller S, Capítulo 10].
Seção 9.5 A seção 9.4.1 é baseada em Payne [PA, §9].
Seção 9.6 A seção 9.5.2 é devida a Gidas-Ni-Nirenberg [G-N-N].
Esse material foi extraído de Brezis BR2], que contém muito
mais sobre semigrupos não lineares em espaços de Hilbert.
Consulte Barbu DBA] ou Zeidler ZD, Vol. 2] para conhecer a
teoria de semigrupos não lineares em espaços de Banach.
Capítulo 10
EQUAÇÕES DE HAMILTON-
JACOBI
539
540 10. EQUAÇÃO DE HAMILTON-
1ACOBI!S
para e > 0. A ideia é que, enquanto (1) envolve um PDE de primeira ordem
totalmente não linear, (2) é um problema de valor inicial para um PDE
parabólico quasilinear, que acaba tendo uma solução suave. O termo eA em (2),
de fato, regulariza a equação de Hamilton-Jacobi. Então, é claro, esperamos que,
à medida que e -' 0, as soluções u' de (2) converjam para algum tipo de solução
fraca de (1). Essa técnica é o método de rnnis/iinq riscositp.
No entanto, como e -' 0, podemos esperar perder o controle sobre as várias
estimativas da função u' e suas derivadas: essas estimativas dependem
fortemente do efeito de regularização de eA e explodem como e - 0. No entanto,
acontece que, na prática, muitas vezes podemos pelo menos ter certeza de que a
família {u },p0 é limitada e equicontínua em subconjuntos compactos de R" x 0,
on). Consequentemente, o critério de compacidade de Arzela-Ascoli, §C.7,
garante que
Agora, certamente podemos esperar que u seja algum tipo de solução do nosso
problema de valor inicial (1), mas como sabemos apenas que u é contínuo e não
temos absolutamente nenhuma informação sobre a existência de Du e ut em
qualquer sentido, essa interpretação é difícil.
10.1.1. Definições.
para todos os pontos (z, t) suficientemente próximos de (+o. a) com (z, t) f (*o, o-)
Lembre-se agora de (3). Afirmamos que, para cada e j > 0 suficientemente
pequeno, existe um ponto (z" , t, ) de modo que
(7)
Para confirmar isso, observe que, para cada r > 0 suficientemente pequeno, (5)
implica
"(" - -) < (- - -)(+o. o) B denotando a bola fechada em R'+l com centro (<o. o)
e raio r. Em vista de (3), u'° - u uniformemente em B, e assim
"( - - ) < ( - )(+o, to) desde que e j seja suficientemente pequeno.
Consequentemente, u' - r atinge um máximo local em algum ponto no interior de
B. Em seguida, podemos substituir r por uma sequência de raios que tendem a
zero para obter (6), (7).
Agora, devido a (6), vemos que as equações
(8)
(9)
e a desigualdade
542 10. EQUAÇÃO DE HAMILTON-
(10) 1ACOBI!S
542 10. HAMIL'PON-IACOBI EQUA'PION!S
mas que esse máximo não é necessariamente estrito. Então u - ñ tem um máximo
local estrito em (<o to) para ii(z, t) : c (z, t) -{-b(1* -*o12 -1-(t - to) ) (6 > 0).
Portanto, concluímos, como acima, que t(<o. to) + I-I(DC(+o. o) +o) < 0;
logo
(12) novamente.
Consequentemente, (13) implica a desigualdade (12). Da mesma forma,
deduzimos a desigualdade inversa
(14)
fornecido
e
(ii) /ou eoc// u E U"(R" x (0, oo)),
se u - v tiver um mmtmum local o/ um ponto (*o' para) X (0, OO),
(16) entã
o
°'(*o, to) + *!(D^(*o, to),*o) o,
e
i/ u - c linha n mínimo local em um ponto (z0, to) E @" x (0, oo),
(17) então
10.1.2. Consistência.
Vamos começar verificando se a noção de solução de viscosidade é
consistente com a de uma solução clássica. Em primeiro l u g a r , observe que se u
C A1 (R x 0, on)) resolve (1) e se u é limitado e uniformemente contínuo, então u
é uma solução de viscosidade. Ou seja, afirmamos que qualquer solução cfnssicnf
de u -I- H(Du, x) = 0 é uma solução nfso n riscositp. A prova é fácil. Se r é suave
e u - r obtém um máximo local em (<o. o), então
t/(*o !o) == DC(+o' to)
<z(fo' !o) '-'(*o' to)
544 10. EQUAÇÕES HAMIETON-1ACOBI
Consequentemente
já que u resolve (1). Uma igualdade semelhante é válida em qualquer ponto (<o.
to) em que u - r tenha um mínimo local.
LEMMA (Toque por uma função A1 ). Suponha que u : R' -' R seja contínua
(18) ( o) ^(*o)
e
(I9)
pois, caso contrário, poderíamos considerar u(z) := <(* + *o) - ^ (*o) - Du(*o) :c
no lugar de u.
2. Em vista de (20) e de nossa hipótese, temos
(21)
onde
Conjunto
Então
e
(25) P2 é não decrescente.
3. Agora
escreva 2|z|
r(z) :- p2(r) dr -I- |z |2 (z E @ ).
e, portanto, r e A1 (R ).
4. Por fim, observe que se z / 0 ,
dr - |z |2
Prova. 1. Aplicando o lema acima a u, com R "+1 substituindo IR' e (+o. to)
substituindo <o, deduzimos que existe uma função A1 r tal que
(27) u - r tem um máximo estrito em (+o, o)
10.2.UNIQUEZA
Nosso objetivo agora é estabelecer a exclusividade de uma solução de
viscosidade do nosso problema de valor inicial para o PDE de Hamilton-Jacobi.
Para sermos um pouco mais gerais, vamos fixar um tempo Z' > 0 e considerar o
problema
ut + H(Du, z) = 0 em R" x (0, Z']
(z) u = g em R" x {t -- 0}.
Dizemos que uma função limitada e uniformemente contínua u é uma
solução de viscosidade de (1) desde que u = g em R" x {I = 0}, e as
desigualdades em (16) (ou (17)) do item §10.1.1 são válidas se u - r tiver um
máximo (ou mínimo) local em um ponto (notto) o &' x (o, T).
LETIZIA (I2xtrema em um ponto terminal). Suponha que u seja uma solução
viscosità de (1) e que u - n tenha um mínimo local em um ponto (z0, lo) E @" x (0,
J]. 7'hen
(2) ^'(*o, to) -I- II(DC(*o' to)'*o) < 0 (> 0).
Prova. Suponha que u - r tenha um máximo local no ponto (+o. +)i. Como antes,
podemos supor que esse é um m á x i m o local estrito. Escreva
e assim
Deixando e -+ 0, encontramos
Isso prova (2) se u - r tiver um máximo em (<o. +). Uma prova semelhante
fornece a desigualdade inversa se u - r tiver um mínimo em (<o. )
(3)
(*) ¿2
(7)
- 2"
Assi
m, ( 1/2)
• (|*ol + l//o|)
(10)
* Omitir em primeira leitura.
10.2. UNIQUENE!S!S 549
3. Como &(+o. vo. to, so) &(<o. <o. to. to). também temos
2+ )2)
g2 (I*o - no (!o - o
|*ol2 |2 12
-( + |J/o ) *(*o' to) - ( *o' !o) - 2/to - 2€)*o
Portan
to
1 2+ 2)<
¿2 (I*o - no (!o - so) (*o, to) - ( //o. so) + /(to - o)
+ Oo+w)'Jo-w)
Em vista de (9), (10) e da continuidade uniforme de u, deduzimos
para todos os z, p e R", 0 < t, s < T, e in(r) -+ 0 como r -+ 0. Da mesma forma, I(-)
será
denotam o módulo de continuidade de u.
Então, (7) implica
-* (*o' !o) - ( //o' so)' *(+o, !o) - <(+o 0) -|- *(*o' 0) - ( *o, 0)
+ (+o' 0) - (*o' to) + (*o' to) - (//o' o)
< Ld(to) + (to) + T(o(c)),
por (9), (11) e a condição inicial. Agora, podemos considerar e > 0 tão pequeno
que o exposto acima implica 4 < in(t0 ) + ñ(t0 ); e isso, por sua vez, implica t0
> y > 0 para alguma constante y > 0. Da mesma forma, temos s0 > y > 0.
5. Agora observe, à luz de (6), que o mapeamento (z, I) " ( vo. t,
so) tem um máximo no ponto (<o. to) Em vista de (5), então,
para
1
r(z, t) :-- ^"(//o' o) + (! + o ) '¿2
Portanto
+ 2(!o 2
(12) ¿2 +H ¿2 (*o - não) -{- 2E*o, *o< 0.
Observamos ainda que, como o mapeamento (p, s) " - (<o. p, to.-) tem
um mínimo no ponto (vo. o).
para
¿2
Consequentemente
+ 2( t00
(13) 2
) -|- £f 2 (*o
2 - //o)
- 2€//o' no 0.
(14) 2A < // (*0 - não) - 2Et/o' //o -£ (*0 - //o) -}- 2E*o' *o
*0 V0
¿2 -I- -(|*o| -I- l//ol)
como
(3) |f(z, a)| < C', |f(z, a) - f(y, a)| < C'|z - y| (z, j/ e @", a e A)
para alguma constante U, vemos que, para cada controle n(-) C A, a EDO (1)
tem uma solução única e contínua de Lipschitz x(-) = x°(')(-), existente no
550 10. EQUAÇÕES DE HAMILTON-
JAGOBI
(5)
I^(--°)I. lx(-)l s * (z, j/ E B", a E A)
|h(z,a) - ^(v.°)l. I4(-) - s (v)I s *I- - vl
para alguma constante N.
Dado que agora z C R" e 0 t T, gostaríamos de encontrar, se possível,
um controle n*(-) que minimize a função de custo (4) entre todos os outros
controles admissíveis.
10.3.2.Programação dinâmica.
O método de pro9roinrriinp dinâmico investiga o problema acima,
voltando a atenção para a função de cofue
(6) = inf
=( )e>
552 10. EQUAÇÕES DE HAMILTON-JACOBI
(7) u(z, I) = inf h(x(s), a(s)) ds -|- u(x(t -I- h), -I- h) ,
em que x(-) x "* )(-) resolve a ODE (1) para o controle ct(-).
onde
xa(s) - f(-2(S), 2(S)) (/ -I- h < s < Z')
(10)
2(* -l- h) - x/(/ -j- h).
(14) u(z, I) < inf h(x(s), a(s)) ds + "(x(I -I- h), t + h) -I- c,
onde
4(*) f(+4( ) , 4 (S)) (t < S < )
Portanto
x(-) x°(' (-) resolvendo (1). Essa desigualdade e (14) completam a prova de
(7).
Prova. 1. Claramente, a hipótese (5) implica que u é limitado em R' x [0, Z'].
2. Fixe z, IC R", 0 < I <'. Seja e > 0 e, em seguida, escolha ñ( ) e A de
modo que
(18)
=(-) = f(*(s),^( )) (' < - < *)
Então
(19)
h-(fl(s), â(s)) ds - g(fi:(T)) -I- c,
(20)
ñ(s) = f(x(s), (s)) (t < s < w)
3. Agora, deixe z C R", 0 < t < I < T. Tome e > 0 e escolha 'x(-) e A de
modo que
t/(z, t) -I- e > h(x(s), a(s)) de -I- g(x(T)),
onde
a(s) = f(?(s), (s)) (' < s < w)
Defini
r
e deixe x( ) resolver (1). Então, n(s) - ñ(s + t - I), x(s) - x(s + t - I) para
I < s< +I - t. Consequentemente
s cit —*I + •-
Essa desigualdade e (21) provam que
TEOREMA 2 (Um PDE para a função de valor). Z'/ie rnfue function u é a única
solução de riscositp desse problema de valor terminal para a equação de
Hamilton-Jacobi-Bellman.'
"t + min (f(z, a-) Du + h(z, a)) - 0 em @" x (0, 7')
(22)
u == g em @^ x (/ == J).
e
se u - c tiver um mínimo local em um ponto (<o. to) o x (0, Z'),
(25) então
*i(*o. to) -{-H(DC(+o to) +o) < 0.
Observe que, em nosso problema de valor terminal (22), invertemos o
sentido das desigualdades em relação a o problema de valor inicial.
(iii) O leitor deve verificar que, se u é a solução de viscosidade de (22),
então in(z, I) := u(z, T - t) (z C R', 0 < I < Z') é a solução de viscosidade do
problema de valor inicial
mt - I-I(Do, z) = 0em R' x (0, Z')
in = g em R" x {I = 0}.
10.3. TEOTIPO DO CONTÍBIL, PTOGRAFIA DINÂMICA 559
(26)
(27)
(28)
(29)
(° - ° )(-.') s (° - ° )(-o 'o)
para todos os (z, t) que satisfazem (28).
Escolha 0 < ñ < 6 tão pequeno que x(s) - +o1 < 6 para to < s < to + ñ. Então
(37)
(- - v)(-'!) (^ - -)( o'!o)
para todos os (z, t) que satisfazem (36).
Escolha 0 < h < 6 tão pequeno que x(s) - +o! < d para os < to + /i, onde x( )
resolve
ñ(s) -- f(x(s), a(s)) (!o < * < )
(38) ^(!o)' o
para algum controle n(-) e A. Isso é possível devido à hipótese (3).
Então, utilizando (37), descobrimos, para qualquer controle n(-), que
°(*7o*#)#o+#)-°(*ono)
?-(*7o+#)*o+#)-°(*ono)
t0+h
(39) = Q r(x(s), s) de
!0 S
por (38). Por outro lado, de acordo com a condição de otimização (7),
podemos selecionar um controle n( ) e A de modo que
2'
e
g : R' -+ R é Lipschitz contínuo.
Observe que agora estamos considerando 0 < t < T, para sermos consistentes
com §10.2. Introduzimos também a fórmula de Hopf-Lax para uma solução:
(44) /zt)-m tL
Para unir a teoria apresentada aqui e no item §3.3, vamos agora verificar
se a fórmula de Hopf-Lax fornece a solução de viscosidade correta, conforme
definido no item §10.1.1. (A prova é, na verdade, apenas um caso especial da
prova do Teorema 2).
*0 *
(46)
para cada 0 < t < o Assim, para cada 0 < t < fo. &'
para (z, t) próximo a (+o. a) Combinando essa estimativa com (47), encontramos
*0 *
(48)
desde
- S1
(53) +- v*o- )
10.4. 563
PROBLEMAS
0 0 1 0 d
*(" '' )" " '' " *)" S 0" (1 ') '0 +(S - 1)a) dS
0 ds" "
1
-- Dt/(^+o+ (1 - s)+i' !o + (S - 1)/?) ( *o - *i)
0
+ -'(* o + (1 - s)z '!o + (s - 1)ñ)ñ ds
10.4. PROBLEMAS
1. Sejam (u }p 1 as soluções de viscosidade das equações de Hamilton-Jacobi
3. Suponha que, para cada e > 0, u' seja uma solução suave da curva
parabólica
equação
n
u- + H(D-',-) -- Z - --,-. - 0
i,j --1
em R" x (0, on), onde os coeficientes suaves o' (i, j 1 , ... , n) satisfazem a
condição de elipticidade uniforme do Capítulo 6. Suponha também que H
seja contínuo e que u' -' u uniformemente como e -+ 0.
Prove que u é uma solução de viscosidade para H (Dti, :x) = 0. (Esse
exercício mostra que as soluções de viscosidade não dependem da
estrutura precisa da suavização parabólica).
4. (i) Mostre que u(z) := 1 |z | é uma solução de viscosidade de
|u'| 1 em (-1, 1)
(*)
Isso significa que, para cada r e C°°(-1, 1), se u - u tiver um máximo
(mínimo) em um ponto +o o (-1, 1), então |r'(+o)! < 1 (> 1).
(ii) Mostre que u(z) := |z | - 1 é rtot uma solução de viscosidade de ( ).
(iii) Mostre que u é uma solução de viscosidade de
-|t/'| - -1 em (-1, 1)
(**)
ii(-1) = u(1) = 0.
10.5.REFERÊNCIAS
Seção 10.1 A definição de soluções de viscosidade apresentada aqui é devida a
C-E-L], que reformulou uma definição anterior estabelecida no
artigo básico C-LQ de Crandall-Lions.
Seção 10.2 A prova de exclusividade segue C-E-L], com algumas melhorias
recentes que aprendi com M. Crandall.
10.5. REFERÊNCIAS 565
Seção 10.3 P.-L. Lions LI] observou a conexão entre a definição de solução
de viscosidade e as condições de otimalidade da teoria de
controle. Os livros de Fleming-Soner (F-Sj e Bardi-Capuzzo
Dolcetta B-CD] fornecem muito mais informações sobre
soluções de viscosidade e as conexões com o controle ótimo
determinístico e estocástico.
Capítulo 11
SISTEMAS DE LEIS DE
CONSERVAÇÃO
11.1 Introdução
11.2 Problema de Riemann
11.3 Sistemas de duas leis de conservação
11.4 Critérios de entropia
11.5 Problemas
11.6 Referências
111. INTRODUÇÃO
Neste capítulo final, estudamos sistemas de EDP hiperbólicos de primeira
ordem, não lineares e com estrutura de divergência, que surgem como
modelos de leis de conservação.
Interpretação física. Na circunstância mais geral, gostaríamos de investigar
uma função vetorial
(1) u(',t) dv
U
56Z
568 11. SISTEMAS DE' LEIS DE PRESERVAÇÃO
As the region U C R‘ was arbitrary, we derive from (3) this initial-value problem
for a general system of consemalion mtrs:
= (condição de compatibilidade)
(6)
u2 - p(u1 )g = 0 (lei de Newton),
11.1. INTftOD UCTJON 569
Tomando u' := ug, u2 := ut, obtemos o sistema (6), com as inter- pretações
indicadas.
where e is the zrtternof erterpy per unit mass and the term 2 corresponde a
a energia cinética por unidade de massa. A letra p em (9) indica a pressão.
Assumimos que p é uma função conhecida
(10) p -- p(p, e)
F3 (z) _ m
z
1
2
Essa identidade, que derivamos supondo que u seja uma solução suave, faz
sentido se u for meramente limitado.
DEFINIÇÃO. dizemos que u e £ ( R' x (0, on); R') está fora da solução integral
do problema de trítio-de-fundo (5), desde que a igualdade (13) seja válida /ou
que o teste /urtctiorts v satisfaça (12).
Condição de Rankine-Hugoniot
Supondo que u seja suave em Ut, selecionamos a função de teste v com suporte
compacto em U e deduzimos de (13) que
(14) u, + F(u)g = 0 em U.
Da mesma forma,
temos
ut + F(u)g = 0 em U"
(15)
desde que u seja suave em U,. Agora escolha uma função de teste v com suporte
compacto em U, mas que não necessariamente desapareça ao longo da curva C.
Então, utilizando a identidade (13), encontramos
0= u- vt + F(u)- vg d:sdl
(16)
/F(u;)-F(u,))vl+(u;-u,)v2/-vdT=0.
Essa identidade é obtida para todas as funções suaves v como acima; portanto
em Y ao longo da curva O.
Notação.
u]] = u¿ - u, = salto em u ao longo da curva U
F(u)]] = F(ut) - F(u,) = salto em F(u)
= s - velocidade da curva U.
identidade (20)
onde B : R" -' M "X'. Esse sistema é para funções suaves equivalentes à lei de
conservação em (5), desde que
(23)
Observe que (23) diz que esse é um valor próprio da matriz B(v)
correspondente ao vetor próprio v'.
l£( )
para a matriz B(z)", correspondente ao valor próprio k(-). Assim
(28)
(29) ñ:=4\u)
resolve o sistema estritamente hiperbólico
(30)
Configura
ção (32)
(33)
calculamos
e calcular (36)
Primeiro, mostramos que perto de -o existem funções suaves k(-) -k(-) tais que
que
B(z)+k (+)' k (+)+k(+)
0
B('0) " k( 0)
(39) det o.
1
0 ...... 2 0
11.1. INTRODUÇÃO 577
Portanto
0 0 0
B, B,
-1 (-e)°* 0
0... 2 0 0... 0 1 0 ... 22(-r-) 1
'
B '
det - 2(det B,)(-e)*1
1
0 ... 2 0
1
=2 (IQ(*0) - ( k(*0) + *))(-*)(-*)-
)-/-k
us + B(u)ug = 0,
par
a 0 -1
-p'( i) 0
Os valores própriossão =--, - paraw := r'(-i)"2 . Esses valores são
reais e distintos, desde que, daqui em diante, suponhamos a condição de
hiperbolicidade estrita
(41) p > 0.
Para a equação de onda não linear (8), essa é a suposição física de que a
a tensão p(<x) é uma função estritamente crescente da deformação ug. D
para
(45)
onde
*1 0
B(z) (*1 ' *3) zi âe ( 1 i 3)
'P(*1' *3) 0
(46)
onde
1/2
> 0
de ¿)p
p2
onde v : R - R', v ( r*, ... , r') e ir : R x |0, on) - R devem ser encontrados. Para
descobrir as propriedades necessárias de v e ir, vamos substituir (3) em (1) e
obter a igualdade
Agora, em vista da equação (25) do item §11.1.2, com B = DF, vemos que (4)
será válida se, para algum k C {1, ... , m} ir resolve o PDE
(b)
e v resolve a EDO
d
(6) V(S) ' I'k V(S) )
( da
Se (5) e (6) forem válidos, chamamos a função u definida por (3) de onda k-
simples. O objetivo de tudo isso é que podemos considerar (6) como uma
EDO para a função vetorial v e, então, uma vez que v tenha sido encontrado
pela solução de (6), podemos interpretar a equação (5) como uma lei de
conservação escalar para ir.
Em seguida, vamos identificar as circunstâncias em que podemos
empregar a estrutura (3)-(6) para criar uma solução contínua u de (1).
Primeiro, devemos examinar a EDO (6).
para ser o caminho no qual a solução da EDO (6) trfiicfi passa por -o
Curva de rarefação
(7)
11.2. PROBLEMA DE 581
RIEMANN
para
(8) Fk(S) ! -" k( (t)) dt (s e ).
e côncavo se
D*k(*) - 'k (*) < 0 (z E @").
A função Fk é linear desde que
e depois
onda de rarefação k
onde Gk -- (Fk) . Assim, u(z, t) = v(in(z, t)), em que v resolve a ODE (6) e
passa por ut, é uma solução integral contínua de (1), (2).
3. O caso de wt > in, é tratado de forma semelhante, pois Fk é côncavo. O
/c-onda de choque
a. O conjunto de choque.
Proo£ 1 Dene
584 11. SISTEMAS DE LEIS DE CONSERVAÇÃO
Contato entre Rk e Sk
Então
(16)
(IT)
" k (*0) - k (*0)' k (*0) - I'k (*0) ' *k (*0) Ok (*0) (k -- 1, ... , m) ,
) (k -- 1, ... , m).
3. A equação (16) será válida desde que w = Ok(-) para algum k C {1, ... ,
m}, e (z - +o) seja paralelo a rk(-). À luz de (19), essas condições são
equivalentes a perguntar
(20)
11.2. PROBLEMA DE RIEMANN 585
Agora k (-o) = 0 e
lt ( 0)
lk-1(*0)
Dk ( 0)
lk+1( 0 )
(21) Ok ( ) ' *0
O caminho da curva Ik( ) para t próximo a zero define Sk( e). Podemos reparar e
meterizar conforme necessário para garantir
(23)
para todo t próximo de zero, onde : R R é uma função suave que satisfaz p(0)
- 0, (0) = 1. Diferenciando (24) em relação a I e definindo t = 0, encontramos
Portanto, a curva Sk( 0) tem tangente +k(+O) em <o A afirmação (i) está p r o v a d a .
586 11. SISTEMAS DE LEIS DE
CONSERVAÇÃO
-62F(
(27) (2â(0)/ *0)I'k(*0))I'k(*0) ' (OF(*o) - *k(*0)*) k ( ) .
Assi
De( k (!))rk(i) ' k(*)I'k(*)'
m,
k (!) '' k (Ok(!)), I'k(*) '''k ( O( !k
))-
para
descontinuidade do contato k
para
(35)
para
(37)
(38)
11.2. PROBLEMA DE 589
RIEMANN
ou
então
(39)
(40)
ou
(41)
(42)
Curva de choque
Então
Estrutura da curva T
(44)
Agora
escreva
(46)
e definir
(47)
A nota 4 é Al, e
(48)
3. Afirmam
os que
D4 (0) é não-singular.
(49)
592 11. SISTEMAS DE GRAMADOS DE
CONSERVAÇÃO
Portan
to
() I'k(°o) (k -- 1,.........., m),
Além disso, se -k-1. k forem unidos por um choque k, ele terá a forma
onde Ok(-k) < ( k i k-1) < k ( k - I). Em ambos os casos, as ondas são constantes fora
das regiões k (+o) - e < i < k( -o) + C, para pequenos e > 0, desde que k k -i
estejam suficientemente próximos de -o. Isso é verdadeiro para k -- 1, ... , m.
Como Ai(-o) < < ( o), vemos então que as rarefações, ondas de choque
e/ou descontinuidades de contato que conectam ut = -o a -i -l tO *2 2 tO *3,
zp-t a zp = u, não se cruzam. O
Veremos em breve como a condição (2) é útil, mas primeiro vamos fazer
uma pausa para perguntar se existem invariantes de Riemann. It turns out
that since we are now taking m = 2, this is easy. De fato, como lj (z) r ,(z) = 0
(z j ), vemos
(2) é equivalente em 2 à afirmação
Agora, podemos considerar ir = (<1. 2)' ( '( 1, 2),2 (-1 2)) como sendo novas
coordenadas no espaço de estado R2 , substituindo z = (+i -2) Mais precisamente,
definimos w : 2 - - 2 definindo
(4)
() *. ) :- (- )) ( **. > )
Que sistema de EDPs v (rl , r2) satisfy?
594 11. SISTEMAS DE GRAMADOS DE
CONSERVAÇÃO
(10)
Para ver que (9) é equivalente a (10), observe que, se (10) falhar, então
2
(11) 0=
k--\
(13)
(14) p > o.
Definindo u = (u1 , u2 ) = (p, pm), podemos reescrever (12), (13) para ler
ut + F(u)g = 0,
par
F2
a E' - (F' , ) (-2' (*2)2/*1 + y(*\))
0 1
Dr'- -
Consequente
mente #2 1/2 *2+ -¿1/2
1' - r''(-i) *2 '(
(t$)
#1 *i
Em notação física:
(16)
(19)
onde w(z, t) := p'(p(:r, I)) 2 , t > 0. Sabemos por (8) que o invariante de
Riemann r1 - ml (u) é constante ao longo das trajetórias de (18) e r2 = ir2(u) é
constante ao longo das trajetórias de (19).
(21)
Multiplicando (20) por w2 p'(p) e relembrando (13), obtemos
(22)
produzir (23)
dp
C dt nós vemos
o
(26) m = 0 ao longo das trajetórias de (18), (19),
o p dl dl
desde que p > 0.
Pense agora nos invariantes de Riemann como funções de p e r. Então, como
r* = w'(p, v) é constante ao longo da curva determinada por +i( ), temos
dp dt " âr dt
11.3. SISTEMAS DE DOIS GRAMADOS DE 59T
GON!SERVAÇÃO
Da mesma forma,
deduzimos bw2 bw2
a(p)
(2T)
a', > 0 em R2 (i = 1, 2, i j)
é válido. Então, o problema do valor inicial (I) não pode ter uma solução suave
u e:misting para todos os momentos I > 0 i/
Prova. 1. Por enquanto, suponha que u seja uma solução suave de (1).
Escrever
(29)
2 2 2
(30) nh = 0.
*l *2
598 11. SISTEMAS DE GRAMADOS DE
GON!SERVAÇÃO
2 2+ 2
(31) 'i = 0.
*1 2
onde
(33)
1()-0 .
(v , v) d .
1 d( )
(JQ)2 dt
/(mo0)>O
(1)
para algum h C (1, ... , m} como critério de seleção para ondas de choque admissíveis.
Há um grande interesse contínuo em descobrir outras condições de
entropia matematicamente corretas e fisicamente apropriadas de vários tipos,
com o objetivo de aplicá-las a soluções integrais mais complicadas de nosso
sistema de leis de conservação, de modo a obter critérios de exclusividade,
mais informações sobre descontinuidades permitidas etc.
Um princípio geral, cujos exemplos já vimos para as leis de conservação
escalar em §4.5.1 e para as equações de Hamilton-Jacobi em §10.1, é que as
soluções física e matematicamente corretas devem surgir como o limite das
soluções para o sistema regularizado
(3) u(it)=
v
Portanto, o limite como e - 0 de nossa solução para (2) nos dá uma onda de
choque que conecta os estados ut , u,. O plano agora é estudar cuidadosamente a
forma de e e v e, assim, obter informações mais detalhadas sobre a estrutura do
choque determinada por (6).
A primeira e principal questão é se de fato existem e e v que resolvem
(4), (5). Integrando (4), deduzimos
(7) v - F(v) - cv +c
para alguma constante c e R'. Concluímos de (5) que
(8)
Portanto
(9) F(ut) - F(u,) - w(ut - u,).
Em virtude de (5), (8) e (9), nossa EDO )torna-se
(10) v=F(v)-Fu)-r(v-u)
Agora pense no estado esquerdo u como sendo dado, e suponha que
estejamos tentando construir uma onda viajante conectando ut a um estado
próximo u,. A partir de (9), vemos que necessariamente u, C Sk(- ) para algum h
o (1, ... , m}, e
(11)
(12)
Prova. 1. Suponha primeiro que w e v resolvam (4), (5). Então, conforme observado
acima, necessariamente u, C Sk - ) para algumC Agora
defina
(13)
(14)
e temos
Porta
nto
*'(-') -° = ''(-') " ''(-.) + (l-. --'I)
Para que haja uma órbita da EDO (14) que conecte ut em s = -m tO U e
Sk( ) em s = too, é preciso que !k(-i) - o > 0; caso contrário, a trajetória não
convergiria para ut em s - -on. Portanto, se |u, - ut | for pequeno o suficiente,
/k(- ) < k (-i), o que significa que u, C S (u ).
3. Omitimos a prova da suficiência da condição (12): veja Majda-Pego
[M-P].
602 11. SISTEMAS DE LEIS DE
CONSERVAÇÃO
(18) p > 0.
(22)
(23)
Suponha que, daqui em diante, rJ > r1. Em vista de (18), podemos considerar w > 0.
Nessa situação, o critério de entropia de Liu é o seguinte
(24)
Agora s(c1) = 0 e g(r1) = 0, de acordo com (23). Portanto, para que a EDO
(24) têm uma solução, com lim rl - r1, 1im,pg cl = cJ , exigimos
Para motivar a condição (26), suponha que, por enquanto, u seja uma
solução suave do sistema de EDP ut + F(u)p = 0. Em seguida, calculamos
+(u)+4\u),=D'D(u) u +DT(u) u,
(27)
=(-D'D(u)DF(u)+D4\u)).u,=0
por (26). Esse cálculo diz que a quantidade T(u) satisfaz uma lei de
conservação escalar, com fluxo T(u).
Agora, em geral, as soluções integrais de (1) não serão suficientemente
suaves, devido a choques e outras irregularidades, para justificar o cálculo
anterior. Em vez disso, a nova ideia é substituir (27) por uma desigualdade:
(28) &(u), -I- T(u)p < 0em R x (0, on).
Em aplicações, &(u) às vezes será o negativo da entropia física e T(u) o
fluxo de entropia. A desigualdade (28), portanto, afirma que a entropia
evolui de acordo com seu fluxo, mas também pode sofrer aumentos
acentuados, por exemplo, ao longo de choques.
A partir de agora, vamos entender rigorosamente que (28) significa
J0 J'g &(u)rt + T(u)rg dcdl 0
(29) para cada r C C ( x (0, m)), r > 0.
Consideramos mais uma vez o problema do valor inicial
ut + F(u)g - 0 inx (0, in)
(30) u=g onx (I = 0}.
11.4. CRITÉRIOS DE 605
ENTROPIA
Vamos agora tentar criar uma solução de entropia para os dados iniciais
gerais g. Como em §11.4.1, esperamos que essa solução "fisicamente
correta" u seja um limite de soluções u° de problemas viscosos aproximados
Supomos que u° seja uma solução suave de (31), que converge para 0 à medida
que |z| -' se aproxima com rapidez suficiente para justificar os cálculos a seguir.
Vamos supor ainda que (u')o< <i seja uniformemente limitado em L°° e, além
disso
para alguma função limite u. (Na prática, é extremamente difícil verificar essa
convergência a.e.).
'D(u')-F4' u',=sD'D(u')u
(33)
=wD(u')"-(D2'D(u')u,).u,.
Como & é
convexo,
(D2 'D(u')u)-u,>0
(34)
ct(u')r dzdt,
0 -oo
0 -oo -m
Exemplo 1. No caso de uma lei de conservação escalar (ou seja, m = 1), para
qualquer convexo & podemos encontrar uma função de fluxo correspondente
T, a saber
*0
*(°) = '-''(-)^'(-) d- (°c ^ ).
Consulte o §11.4.3 a seguir para obter um aplicativo.
'D(u),+4\u),<0 em x(0,oo)
0 -oo
para todo r > 0 e, portanto, para todo r C C1( x (0, in)). É um exercício
provar que
0 -oo
(39)
0 -oo
(40)
onde para cada L = 1, ... Ok -- é suave, convexo e
( ') s) '
(43) o
-I- sgn(u(z, I) - u(g s))(F(u(z, I)) - £'(ñ(y, s)))m dzdydtds > 0.
0 0
(45) (u( I) - u(y, s)) (E(u(z, I)) - F(u(y, s)))
gn z,
'' 2 2 2 2
0 0 -oo -oo 2 2
d:rdydtds > 0.
2 2
(47)
onde
0 -oo
(48)
Agora, u(z + J, t + S) -+ u(I, t), u(z - p, t - *s) -- u(z, t) em fiJoc à medida que J, é
-- 0. Como os mapeamentos (n, h) |a - h|, sgn(n - h)(F(a) - F(b)) são contínuos de
Lipschitz, deduzimos, ao deixar s -- 0 em (47), que
0 -oo
-I- sgn(t/(1, t) - u(1, I)) (F(u(fi::, I)) - F(ñ(T, i))) $ (T,i) dfi:dt > 0.
para
(50)
para a .e. 0 < s < t.
Para provar essa afirmação, tomamos 0 < s < I, r > 0 e deixamos Q(z, t) =
n(z)Q(t) em (49), onde
n: -- R é suave,
n(z) = 1 se |z| < r, O(z) - 0 se |z| > r + 1,
|n'(z)| < 2
e
fi : R --é Lipschitz,
Q(z) = 0 se 0z < s ou z > I -I- 6,
Q(z) = 1 se s + 6 < z < I,
Q é linear em (s, s -1- 6] eI , t -I- 6],
11.5. 611
PROBLEMA!S
Deixe r -+ ligado:
t -m
11.5. PROBLEMAS
1. Verifique se as equações de águas rasas (Exemplo 3 em §11.1)
formam um sistema estritamente hiperbólico, desde que g > 0.
2. Defina para z C , z 0 , a função de matriz
cos(2) sin( )
sin( )- cos( )
e defina B(0) = 0. Mostre que B é C' e tem autovalores reais, mas não
é possível encontrar autovetores direitos de comprimento unitário ( i (
), r2( )} dependendo continuamente de c próximo a 0. O que acontece
com os espaços eletrônicos quando z -- 0?
3. Confirme que as funções ml , m2 calculadas para a dinâmica do gás
barotrópico em §11.3.1 são de fato invariantes de Riemann.
4. Suponha que & seja uma entropia para as equações de águas rasas. Prove
que
2g 2g
2'
5. Mostre que & - pr2 /2 + P(p) é uma entropia para as equações de Euler
barotrópicas (de §11.3.1), desde que P"(p) p '(p)/ p, p > 0. Confirme
que & é convexo nas variáveis adequadas. Qual é o fluxo de entropia T
correspondente?
6. Suponha que u seja uma solução de entropia da lei de conservação
escalar t F{u)z = 0 e que, como em §3.4.1, u seja suave em ambos os
lados de um
612 11. SISTEMAS DE LEIS DE CONSERVAÇÃO
curva (z - s(I)}.
11.5. 611
PROBLEMA!S
Essa é a condição E.
(ii) O que a condição E implica se F for uniformemente convexo?
11.6. REFERÊNCIAS
T.-P. Liu escreveu o rascunho inicial de todo este capítulo.
Seção 11.1 As equações de águas rasas são discutidas em LeVeque LV].
P. Colella me ajudou com os cálculos em §11.1.2. A prova do
Teorema 2 segue as sugestões de W. Han. Consulte Courant-
Friedrichs [C-Fj, Xiam-Zhang [X-Z], Zheng ZHj para saber
mais.
Seção 11.3 Segui o exemplo do Logan LO].
Seção 11.4 Consulte Majda-Pego |M-P], Conlon CO], Smoller |S] para
saber mais sobre ondas viajantes viscosas. O teorema da
singularidade em
Seção 11.5 §11.4.3 é devido a Kruékov.
O problema 2 foi extraído de Kato K, p. 111].
614 11. SISTEMAS DE LEIS DE CONSERVAÇÃO
APÊNDICES
A. Notação
B. Desigualdades
C. Fatos de cálculo
D. Análise funcional linear
E. Teoria da medida
APÊNDICE A: NOTAÇÃO
i-l j=l
613
614 APÊNDICES
(v) Um ponto típico em '+l será frequentemente denotado como (z, ) = (+i, ,
, '), e geralmente interpretamos t-
=tempo .
Um ponto z C às vezes será escrito z = (z', zq) para z' =
spt u.
f dS
f dl
1
fdy -- fdy -- média de / sobre a bola B(:r, r)
B(z,r)
1se z C E
(vii) yy(z) = E a função indicadora de A.
0 se z E. ' "
(viii) Uma função u : U -- é chamada de contínua de Lipschitz se
D2 u = = Hessian malris.
Espaços funcionais.
(i) k( ) ( U -- R | o contínuo}
C(U) -- [ti C C(U) | u uniformemente contínuo}
Ok(U) = (u : U --u é L vezes continuamente diferenciável} Ok(U) = (u C
Ok
(U) | D°u é uniformemente contínuo para todo |n | < k]. Assim, se u e C
(U), então D°u se estende continuamente a U para cada índice múltiplo n,
|n| < k.
(ii) C°°(U) = (u : U -- | u é infinitamente diferenciável} - Ç-k 0 Ok(U)
(U)' Ük=o (U-)
k
(iii) (U), C! (U), etc. denotam essas funções em C!(U), C! (U), etc. com
Suporte compacto.
(IV) LV(U) (u : U --u é mensurável de Lebesgue, u
U) <1 onde
Dk u - Z !D'u|
2
como antes.
(ii) No caso especial de L = 1, escrevemos
= matriz de gradiente.
(iii) Se m = n, temos
n
div u = tr(Du) =Z --, - divergência de u.
i= 1
Constantes. Usamos a letra para denotar qualquer constante que possa ser
calculada explicitamente em termos de quantidades conhecidas. O valor
exato denotado por pode, portanto, mudar de linha para linha em um
determinado cálculo. A grande vantagem é que nossos cálculos terão uma
aparência mais simples, pois absorvemos continuamente fatores "estranhos"
no termo .
620 APÊNDICES
'ES
fornecido
lim = 0.
*'*0
APÊNDICE B: DESIGUALDADES
i,j=l
(3) U U
U U
Integre com relação a z sobre U.
a. Desigualdade de Cauchy.
g2 Ç2
(4)
2 2
-'cool. 0 < (o - ô)2 == o2 - 2oô -î- ô2.
b. Desigualdade de Cauchy
com e.
Ç2 (o, 6 > 0, c > 0).
(s)
+ 4e
Prova.
Escreva oô - ( (2s) /2o)
(2 )1/2
e aplicar a desigualdade de Caucliy.
1
c. Desigualdade de Young. Seja l < p, q < on =1. Então
(6)
(8)
APÊNDICE B: 623
DESIGUALDADES
U 4U
U U
1/p
U U
( k=l k
1
- 1. 0
1
g. Desigualdade geral de Hiilder. Seja 1 < hi não, com 1 +
1
= 1, e suponha que k o * (V) para k -- 1, ... , m. Então
(11)
U
Prova. Calculamos
|u|'1 " de
U U
i. Desigualdade de Cauchy-Schwarz.
Consequentemente
não negativa,
1/2 1/2
(16)
0
para todos os 0 S t T.
(ii) Em particular, se
q' ';éq em |0, T] e q(0) = 0,
então
p 0 em |0, T].
APÊNDICE B: 625
DESIGUALDADES
para a .e. 0 < s < T. Consequentemente, para cada 0 < t < 7', temos
r|(t) e* ' ' d < g(0) + e" *' ' d y(s) ds < g(0) -I- /(s) ds.
0 0
(17)
0
para a.e. 0 < t < T',
então {(f) = 0 a.e.
Prova. Seja q(t) := J0 ((s) de, então q < Cyb -I- N2 a.e. em (0, T]. De acordo
com a forma diferencial da desigualdade de Gronwall acima:
C.1. Limites.
Seja U C R' aberto e limitado, L C (1, 2, ... }.
DEFINIÇÃO. Dizemos que dU é C!k i/ /ou cada potnt z0 C dU e x i s t e r > 0
e uma junção C!k . R *1 -- R de tal forma que - após a reetiquetagem e
reorientação das coordenadas a::ces, se necessário - temos
O limite de U
Endireitando o limite
y,=m,=:$'(m) = 1,...,n - 1)
v,=-,- (- ... -,-)-:#'(-)
e escrever
(i = 1, ... , n - 1)
e escrever
(1)
U
628 APÊNDICES
(2)
U U âU
U âU
f dz -- f dS dr
0 dJJ(so,r)
(ii) d
dr
Notação. Se U C R" for aberto, e > 0, escreva U' :-- {z e U dist(z, dt/) > e}.
0 i/ |z| 1,
a constante ' > 0 selecionada de modo que f g d::c -- I.
(ii) Para cada e 0, defina
Ou seja,
U B(0,e)
para x C U'.
630 APÊNDICES
-q " /(y) dy
_1
|/(y) - /(z) | dg
B(x, )
= gradiente motNz de f.
DEFINIÇÃO.
JY -- Jacobiano de Y -- | det DC
( 1 ' - - . ' *n)
Se(*o) 0.
Então, existe um conjunto aberto V G U, com ::cz C V, e um conjunto aberto W C
IR",
<3 -o W, Tal que
pi) o mapeamento
é unívoco e onto, e
(ii) a função inversa
APPzxDix c. cA "cvLUS FATOS 633
notação.
Dsrlnlxion.
Sgt -- | det Dgf| =
634 APÊNDICES
Desligado(*o, Vo) 0.
e
(iii) i/ (z, p) C V e Y(x, y) = -0, então y -- g(z).
(iv) Se Y C C!k, então g C C!k (k -- 2, ... ).
lim
k-- c'o
QU f d::c)1 " se 1
ess sup(,r |/| se p -- on.
Definimos M U) como sendo o espaço linear de todas as funções
mensuráveis / :
U IR para o qualf - 'U) < on. Então, U(V) é um espaço de Banach, desde que
identifiquemos duas funções que concordem a .e.
(ii) Espaços de Hölder. Consulte §5.1.
(iii) Espaços de Sobolev. Consulte §5.2.
k--l
para u, c C X, A, p C R.
(ii) O intervalo de A é R(A) :-- {v C Vv -- An para algum u C X} e o
espaço nulo de A é N(A) :-- u C X | An -- 0}.
para todos os u, r C H.
(ii) A é simétrico se A' -- A.
D.4. Convergência fraca.
X denota um espaço de Banach real.
DEFINIÇÃO. Dizemos que uma sequência uk] X converge fracamente
para u o A, escrito
É fácil verificar que, se upu , então <k u. Também é verdade que o anel
a sequência fracamente convergente é limitada. Além disso, se up u, então
< lim i n f
onde +- 1, 1 < q < en. Mais precisamente, cada função linear limitada em
U(U) pode ser representada como / U g f dz para algum p C L*(U). Portanto
Ik f fracamente em L"(U)
significa
k -" k (k -- 1, ... ).
Agora -k --i 2 = ||u# ||2 -2( k' i) !!ut||2 - 2 se k -/- 1, e assim ||but -but || =
2 para k -/- 1. No entanto, isso contradiz a compacidade de N, pois (Nuig}p _____1
não conteria nenhuma subsequência convergente. A afirmação (i) está p r o v a d a .
2. Em seguida, afirmamos que existe uma constante > 0 de modo que
De fato, se não fosse assim, existiria para k -- 1, ... elementos -k z N(I - K)"
com uk -- 1 e uk - k< ¿ . Consequentemente
()
5. Para verificar (iv), vamos supor, para começar, que N(I - N) = {0}, mas
pi - (I - K)(H) C H. De acordo com (ii), pi é um subespaço fechado de H. Além
disso, 02 - (I - <)(Hi) C H , já que - N é unívoco. Da mesma forma, se
escrevermos Hk -- (I - K) k(H) (k -- 1, ... ) , veremos que Hk é um subespaço fechado
de H, ff£+1 Hk (k -- 1, ... ).
Escolha uk C Hk com uk -- 1, uk C Rp+1. Então, Kuk - mas =
(k k) -l - <-l) ( k - -t). Agora, se k > I, Hk+ I C Hk I+1 ? H .
Assim, uk - -k, -l - <-i ko >i+Como ut C R¿"+1 , ||ut || = 1, deduzimos
<k >j|| > 1 (k, I -- 1, ... ). Mas isso é impossível, pois N é compacto.
6. Por outro lado, suponha que R(I - N) = H. Então, devido a (iii),
vemos que N(I - N*) = {0}. Como N* é compacto, podemos utilizar a
etapa 5 para concluir fi(/ - N*) = H. Mas então N(I - K) - R(I - K')" = {0}.
Essa conclusão e a etapa 5 completam a prova da afirmação (iv).
7. Em seguida, afirmamos
Para provar isso, suponha que dim N(I - K) < dim fi(/ - N)*. Então existe um
mapeamento linear limitado A : N(I - N) R ( I - N)" que é um para um, mas não
é onto. Estenda A para um mapeamento linear A : H -+ R(I - N)" definindo An -- 0
para u C N(I - N)*. Agora, A tem um intervalo de dimensão finita e, portanto, A e,
assim, K A , são compactos. Além disso, N(I - (N + A)) =
{0}. De fato, se In + An -- u, então u - In = An C R(I N ) "; logo, u - In = An -- 0.
Assim, u C N(I - N) e, de fato, u = 0, já que A é unívoco em N(I - N). Agora aplique
a afirmação (iv) a K -- K A . Concluímos que 9(I - (N + A)) = H. Mas isso é
impossível: se r C R(I - K)", mas r R (A), a equação
u - (Ku + An) - r
e
(R) - ( 0}é finito, ou então
(iii)
w(N) - {0} é uma sequência n que tende a 0.
Prova. 1. Suponha que0 $ cr(K). Então, N : H -+ H é bijetivo e, portanto, K o
K*l , sendo a composição de um sistema compacto e um sistema linear
limitado
é compacto. Isso é impossível, pois dim H em.
2. Suponha que q C w(N), q / 0. Então, se N(K - yI) -- {0}, a alternativa de
Fredholm implicaria fi(N - q/) = H. Mas então q C p(K), uma contradição.
3. Suponha agora que [yk] _ seja uma sequência de elementos distintos de
w(R) - (0} e wk r . Mostraremos q = 0.
644 APÊNDICES
Portanto, 'S -- 0. Consequentemente, II" N (S) c II, e assim H" -- (0}. Assim, II
é denso em H.
4. Escolha uma base ortonormal para cada subespaço Hk (k -- 0, ... ),
observando que, como H é separável, po tem uma base ortonormal contável.
Assim, obtemos uma base ortonormal de vetores próprios.
(ii) A C M implica - A C M,
e
(iii) i/ {A£}L-- H, então _ Ak , G*-i Ak C M.
TEOREMA l (Existência de medida de Lebesgue e conjuntos mensuráveis
de Lebesgue). Existe uma cr-álgebra M de subconjuntos de e um
mapeamento
(2) |8| = 0,
Notação. Se alguma propriedade for válida em qualquer lugar em R', exceto para
um conjunto mensurável com medida Lebesgue zero, dizemos que a propriedade
APÊNDICE E: TEORIA DA 64Z
MEDIÇÃO
é válida em quase todos os lugares, abreviada como "a.e.".
648 APÊNDICE!S
Agora, se J for uma função mensurável e não negativa, é possível, por meio
de uma aproximação de / com funções simples, definir a integral de Lebesgue
f dz.
Cf. §E.5 abaixo. Isso está de acordo com a integral usual se / for contínua ou
Riemann integrável. Se J for mensurável, mas não necessariamente não
negativo, definimos
desde que pelo menos um dos termos do lado direito seja finito. Nesse caso,
dizemos que f é integrável.
DEFINIÇÃO. Uma função mensurável f é somável se
Entã
o lim = lim Ok d::s.
E.4. Diferenciação.
0.
(iii) Uma função Y : |0, T] -' A iJ fracamente mensurável i//ou cada u' C X'
, o mapeamento I (u' , f(I)) é mensurável de Lebesgue.
650 APÊNDICE!S
(6)
0
e
u*, f(t) dl -- (u*, f(t)} dt
0 0
para cada u' X .
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(Inversão de Fourier pontual: uma abordagem de equação de onda),
J. Fourier Analysis (1997).
654 BIBLIOGRAFIA
valor próprio, 11, 169, 305, 334, 574, 575, 638 Teorema do ponto fixo
operador elíptico não simétrico, 34Œ-344 de Banach, 498, 500, 502, 537
principal, 11, 336-344, 512, 537 operador Brouwer's, 441, 493
elíptico simétrico, 334-340 Schaefer's, 342, 503, 507
vetor próprio, 334, 575, 638 Schauder's, 502
esquerda, 574 métodos de ponto fixo, 11, 498-507
direito, 574 Equação de Fokker-Planck, 4
Equação eikonal, 6, 93, 96, 664 Transformada de Fourier, 10, 182-190, 282-283,
generalizado, 395 292,
elasticidade 408
linear, ô e espaços de Sobolev, 282
não linear, 457, 475 aplicações, 186-190
regularização elíptica, 487 definição de, 183, 184
elipticidade, 294 propriedades, 183, 184
estimativas de energia Alternativa de Fredholm, 220, 641, 643
equação elíptica quasilinear, 494 problema de limite livre, 470
equação elíptica de segunda ordem, 299 PDE totalmente não linear, 2
equação hiperbólica de segunda ordem, espaços de função
381 equação parabólica de segunda BMO, 276
ordem, 354 sistema hiperbólico C", 618
simétrico, 405 G"'^ , 241
métodos de energia G' , 618
equação de calor, 62W6 H' , 245
Equação de Laplace, 41-43 H^, 283
equação de onda, 83-85 H ' , 283
condição de entropia, 12, 143, 149, 589, 599 /fO, 246
Lax's, 589 L , 618, 636
Liu's, 602 IV '^, 244
solução de entropia IVO'^, 245
lei de conservação do ângulo, Valor de espaço de Banach, 285-289
sistema 150, 604, 607 solução fundamental
par entropia/entropia-fluxo, 604, 607 equação de calor, 46, 180, 188
envelopes, 94 Equação de Laplace, 22, 25
construção de soluções usando, 94 Equação de Schrödinger, 188
equipartição de energia, 88 supremo
essencial (ess sup) , 648 Equações
Método de Galerkin, 169, 353, 380, 493
de Euler, 569, 578
barotrópico, 595, 611
Teorema de Gauss-Bonnet, 488
incompressível, 6, 196 Teorema de Gauss-Green, 20, 627
Fórmula de Euler para jacobianos, 476 integral geral, 96
Equação de Euler-Lagrange, 434, 460 gerador de semigrupo, 4l4Wl8 não
mapas harmônicos, 470 linearidade genuína, 581, 588, 594
unidimensional, 117
notação geométrica, 614-615
sistema, 454 óptica geométrica, 207-217, 395 Gidas,
sistemas, 438 B.-Ni, W.-Nirenberg, L., 538 fluxo de
Equação de Euler-Poisson-Darboux, 70, 75 gradiente, 629
soluções exponenciais, 172 Fórmulas de Green, 33, 34, 628
extensões, 254-257 Função de Green, 33-41
derivação de, 33-35
para bola, 40
fatoração de PDE, 67, 398 para meio-espaço, 37
Lema de Fatou, 532, 648 simetria de, 35
controle de feedback, 553
primeira variação, 433
equação de primeira ordem, 9, 91-165 Espaços de Hölder, 240-241
integral completa, 92 Exemplo de Hadamard, 234
notação para, 91 Equações diferenciais de Hamilton, 115, 116,
sistema hiperbólico de primeira ordem, 11, 120
400W12
658
Multiplicador de fraco
Lagrange como equação elíptica de segunda ordem, 327-
valor próprio, 464 329 equação parabólica de segunda ordem,
como função, 471 368-
restrições integrais, 464 370
pressão como, 472 Equações de Maxwell, 6, 88
Lagrangiano, 116, 432, 437 Teorema de Mazur, 449, 626, 639
dualidade com o Hamiltoniano, fórmulas de valor médio
122 nulo, 439, 441, 487, 488 equação de calor, 52
Transformada de Laplace, 191-194, 417 Equação de Laplace, 25, 26
aplicativos, 191-194 função mensurável, 647
definição de, 191 método de descida, 74, 79
Equação de Laplace, 3, 9, 20-43, 295 equação de superfície mínima, 5, 198, 435
analiticidade, 31 métodos minimax, 347, 480
derivação, 20 minimizador, 433, 438, 443
Função de Green, 33-41 molinizador, 250, 629
Desigualdade de Harnack, 32 momentum, generalizado, 119
Teorema de Liouville, 30 Equação de Monge-Ampere, 5
fórmulas de valor médio, 28 Teorema da Convergência Monótona, 447, 648
campo vetorial monótono, 492
regularidade, 28, 29
monotonicidade, 11, 524
Método de Laplace, 204
rigoroso, 497
Teorema de Lax-Milgram, 297, 299, 301, 345,
Lema de Morse, 212
483, 644
Teorema de Mountain Pass, 480, 485
Fórmula de Lax-Oleinik, 10, 144-162, 206
método do plano móvel, 521-522
Medida de Lebesgue, 645
multiíndices, 12, 617
Ponto de Lebesgue, 186, 649
Teorema M ultinomial, 12, 227
Teorema de ração diferente de Lebesgue, 281,
630,
648 Onda N, 159
Transformada de Legendre, 121, 122, 561 Equações de Navier-Stokes, 6
ctasscat, 198 Condições de contorno de Neumann, 348, 428
Fórmula de Leibniz, 12, 247 Lei de Newton, 66, 119, 569 não
degenerescência linear, 581, 587 característico
operador linear, 637 dados de limite, 104, 106
limitado, 637 superfície, 223, 224
fechado, 638 superfície não característica, 226
simétrico, 335, 639 forma de PDE não divergente, 294,
PDE linear, 2 350 não existência de soluções, 511-
Liouville's 517 problema não homogêneo
equação, 3 equação de calor, 49, 51
Teorema, 30 equação de transporte, 19
Continuidade de Lipschitz, 616 equação de onda, 81
e diferenciabilidade a.e., 279 problema de valor próprio não linear, 464
e derivadas parciais fracas, 279 norma, 241, 635, 636
semicontinuidade inferior, 523 derivada normal, 627 normal
fraco, 445, 525 à superfície, 626 notação para
estimativas, 619
notação para funções, 615-619 notação
majorantes, 227, 231 para matrizes, 613-614
princípio máximo, 10 Lagrangiano nulo, 439, 441, 487, 488
Problema de Cauchy para equação de calor,
57 forte, 339, 341 0, notação o, 619
equação de calor, 54 problema de obstáculos, 467
Equação de Laplace, 27 Oleinik, 0., 165
equação elíptica de segunda ordem, 330- condições de otimização, 553
333 equação parabólica de segunda elementos ortogonais, 637
ordem, 375-
377
660 JNDJX
PDE quasilinear, 2