Você está na página 1de 2

A reforma cambial de 1953 constituiu um retorno ao regime do câmbio flutuante, único em

que a economia brasileira funcionou até hoje sem se criarem grandes problemas de balança de
pagamento*. O novo sistema apresentava, demais, um elevado grau de flexibSdade, pois criou
cinco compartimentos estanques que constituem outros tantos nfveis de paridade para o
poder aquisitivo externo da moeda.

(168) A análise dos preços relativos no período 1929-37 faz-se com base hos índices do custo
de vida da cidade do Rio de Janeiro e dos preços de Importação • exportação,

que o governo tenha fixado a taxa Cambial, evitando explicitamente qualquer recuperação do
poder de compra externa da moeda.

enquanto aumentava o número de compradores e diminuía a oferta de mercadorias, o Brasil


fixava o valor externo de sua moeda em um nível de preços relativos que refletia a situação do
decênio anterior, no qual havia sido necessário baixar o valor externo da moeda pára recuperar
o equilíbrio na balança de pagamentos. Essa situação iria favorecer enormemente as atividades
ligadas ao mercado externo

nem sempre eram as linhas tradicionais de exportação as que se beneficiavam, pois a estrutura
da procura externa se havia modificado, houve fortes deslocamentos de fatores dentro da
economia em benefício da produção daqueles artigos que encontravam mercado no exterio

A política seguida durante os anos da guerra foi, na essência, idêntica à que se havia adotado
imediatamente depois da crise.

Ao se fixar a taxa cambial, sustentava-se o nível da renda monetária, tal como havia conseguido
com a compra do café invendável no decênio anterior.

Você também pode gostar