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• Objetivo
• Revisão integrativa da literatura sobre o uso da
fotobiomodulação nos músculos de cabeça e pescoço
• Bases de dados
• Pubmed, Scopus, Web of Science, Lilacs e SciELO
• Entre junho e agosto de 2019
• Inclusão
• Adequação à pergunta de pesquisa
• Exclusão
• Pesquisas com animais, artigos com uso da
fototerapia com foco nas estruturas estáticas de
cabeça e pescoço, revisões de literatura, relatos de
casos, teses, dissertações e livros.
RESULTADOS E CONCLUSÃO
• 2003 a 2010 – 9 artigos;
ANO • de 2010 a 2019 – 35 artigos (79,5%)
• Brasil 63%; Turquia 13%; Irã 9%; Bulgária 4.5%; Suíça, Egito, EUA e Bélgica 2.2%.
PAÍSES
• Infravermelho em 68,1%
λ
• Masseter e temporal 38,6%; apenas masseter 18,1%; músculos mastigatórios 18,1%; pontos gatilhos, trapézio, face, cervical e
LOCAL DE
IRRADIAÇÃO
laringe
Universidade Federal de
Introdução
A deglutição é uma ação avaliada em fases: oral, faríngea e esofágica(1). A fase faríngea é
indiretamente influenciada pelo complexo hiolaríngeo, formado pela atividade dinâmica do
osso hioide, laringe e faringe, que juntos, através dos movimentos de elevação, anteriorização e
sustentação, agem de maneira contrátil na proteção das vias aéreas durante o ato de deglutir(2). Objetivo
Logo, alterações nesse complexo podem resultar na presença de sinais ou sintomas disfágicos.
Com o objetivo de estimular a elevação laríngea, a manobra de Mendelsohn torna-se uma Analisar a distância do deslocamento do osso
intervenção terapêutica elegível(3,4). Ainda, visando a possibilidade de potencializar o efeito hioide durante a deglutição de diferentes
da manobra por meio da bioestimulaçao em região supra-hióidea, é que o laser de baixa volumes de uma mesma consistência pós
potência é associado a execução do exercício(5,6). No entanto, os efeitos imediatos desta laserterapia associada a manobra de
associação na biomecânica da deglutição ainda não estão bem definidos. Mendelsohn.
Metodologia
O relato de caso faz parte de um estudo de intervenção aprovado em comitê de ética, sob o parecer de n° 3.388.959. Para analisar a distância
percorrida do osso hióide, do seu ponto de repouso à seu pico máximo, foi utilizado o ultrassom de língua, modelo DP 6600, já para a
aplicação do laser foi feito o uso do laser de baixa potência 250mW (3J) em cinco pontos diferentes, organizados por toda região supra-
hióidea, com o tempo de 12s em cada ponto. A participante foi submetida inicialmente a avaliação da distância do deslocamento do osso
hióide durante a deglutição de 5 e 10 ml de alimento pastoso (Iogurte Vigor), orientada a segurar o conteúdo na cavidade oral e deglutir ao
comando do avaliador, momento que a sonda ultrassonográfica estava posicionada verticalmente entre região submandibular e proeminência
laríngea; em seguida, foi realizado a aplicação do LBP e manobra de Mendelsohn, sendo esta realizada com 30 repetições, com intervalos de
1min a cada 10 repetições e com 2s de sustentação da manobra, por fim foi realizada a mesma avaliação feita inicialmente.
Nº de 2 2 1 2
deglutições
Distância 0,13/0,13 0,14/0,14 0,14 0,18/0,16
percorrida (mm)
Referências
1.Matsuo K, Palmer JB. Anatomy and physiology of feeding and swallowing: normal and abnormal. Phys Med Rehabil Clin N Am. 2008;19(4):691-707.
2.Costa M. Deglutição & Disfagia: bases morfofuncionais e videofluoroscópicas. Rio de Janeiro: Med Book. 2013.
3.Freitas GS, Mituuti CT, Furkim AM, Busanello-Stella AR, Stefani FM, Arone MMAS et al. Biofeedback eletromiográfico no tratamento das disfunções
Figura 2. Imagem ultrassonográfica da distância do
orofaciais neurogênicas: revisão sistemática de literatura. Audiology - Communication Research. 2016;21: e1671. deslocamento máximo do osso hióide, demarcada
4.Inamoto Y, Saitoh E, Ito Y, Kagaya H, Aoyagi Y, Shibata S et al. The Mendelsohn Maneuver and its Effects on Swallowing: Kinematic Analysis in
Three Dimensions Using Dynamic Area Detector CT. Dysphagia. 2018; 33(4):419–30.
pela linha verde. Seta amarela apontando a parte
5.Matos AS, Berretin-Felix G, Bandeira RN, Lima JAS, Almeida LNA, Alves GAS. Laserterapia aplicada à motricidade orofacial: percepção dos inferior da luz do osso hióide e, final da linha verde
membros da Associação Brasileira de Motricidade Orofacial - Abramo. Rev. CEFAC. 2018;20(1):61-8. a inserção do milo-hióide.
6.Souza MV, Silva MO. Laserterapia em afecções locomotoras: revisão sistemática de estudos experimentais. Rev Bras Med Esporte. 2016;22(1):76-82.
EFEITO IMEDIATO DA
LASERTERAPIA NA
PERFORMANCE DO MÚSCULO
MASSETER
Sara Loureiro de Souza Ferreira
Daniele Andrade da Cunha
Roberto Sávio de Assunção Bastos
Gabriely Soares Passos
Hilton Justino da Silva
INTRODUÇÃO
Performance muscular
Fotobiomodulação e performance muscular
Revisões sistemáticas para grupos musculares maiores:
Tempo até exaustão aumentou 4,12s
Número de repetições aumentou 5,47
Menor atividade de creatina kinase
•Leal-Junior et al, 2013
MÉTODOS
• Aprovado pelo CEP-UFPE sob parecer nº3.225.374
• Estudo triplo-cego e randomizado
• 4 grupos
• Grupo P1: luz placebo por 30 segundos;
• Grupo P2: luz placebo por 60 segundos;
• Grupo E1: laserterapia com Energia de 3J/ponto;
• Grupo E2: laserterapia com Energia de 6J/ponto.
• Intervenção
• LASER de baixa potência da marca DMC, 100mW
• Comprimento de onda de 808nm
• Três pontos da camada superficial do músculo masseter
MÉTODOS
• Desfechos - Pré e pós imediato
Temperatura Superficial da pele
Termografia
Força de mordida
Dinamômetro de força
FUTURAS PESQUISAS
• Número de participantes
• Avaliações empregadas - Apertamentos
• Avaliação da fadiga
Contato:
saraferreirafono@gmail.com
hiltonfono@hotmail.com
Contato:
saraferreirafono@gmail.com
hiltonfono@hotmail.com
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAUDE DA COMUNICAÇÃO HUMANA
A aplicação da FBM antes do exercício vem sendo apresentada com melhores resultados
(LEAL-JUNIOR et al 2013; FERRARESI, HAMBLIN e PARIZOTTO, 2012)
Predomínio do uso da terapia com LBI com comprimento de onda infravermelho (PINHEIRO
et al , 2002) e parâmetros de potência variando entre 50 e 200 miliwats (mW) com doses
entre 5 e 6 joules (J) por ponto (LEAL- JUNIOR et al, 2013),.
Ainda existe grande variação quanto as dosagens de energia, potência e tempo de irradiação
FASE 1 – FASE 2 –
REVISÃO DE ARTIGOS
ESCOPO ORIGINAIS
Proposta de Repercussão da
Uso do Protocolo de Fotobiomodulação na voz e
Efeito da Fotobiomodulação Protocolo de Fotobiomodulação em
na Musculatura de Cabeça e Fotobiomodulação atividade elétrica da musculatura
disfonia comportamental: extrínseca da laringe em disfonia
Pescoço: revisão de escopo em Disfonia estudo piloto
Comportamental comportamental: relato de casos
MÉTODO – FASE 1
ESTRUTURAÇÃO DO PROTOCOLO
ESTRUTURAÇÃO DO PROTOCOLO
*Escassez da literatura → direcionamento para o uso na musculatura de cabeça e pescoço com inferências
para os grupos musculares laríngeos
MÉTODO – FASE 2
APLICAÇÃO DO PROTOCOLO
MÉTODO
G1 G2
PIRV → 3 min após a FBM
PARÂMETROS DO LASER
Comprimento 808 nm
de Onda
Potência 100mW
Área 0,043 cm2
Fluência 139,52 J/cm2
Energia 6J/ ponto
Tempo de 60 segundos
Irradiação ©
Legenda: (a): Distância de 1cm considerando a ala da cartilagem tireoide (para baixo) e a proeminência laríngea
(para lateral); (b): Aplicação do Laser na região infra-hióidea; (c): Aplicação do Laser na região supra-hióidea.
Janela terapêutica de 20 à 60 J de energia total para grupos musculares menores (Leal-Junior, Lopes-
Martins e Bjordal (2019); Vanin et al (2018))
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RESULTADOS
ARTIGO:
PROPOSTA DE PROTOCOLO DE FOTOBIOMODULAÇÃO EM
DISFONIA COMPORTAMENTAL
RELEMBRANDO...
✓ Melhor visualização da região laríngea, apoio e estabilidade para o posicionamento da ponteira do laser.
✓ Higienização da pele, de modo a estar livre de qualquer oleosidade
✓ Óculos de proteção para o paciente e o terapeuta
✓ Orientações: durante a irradiação, não falar nem deglutir, de modo a garantir a estabilidade dos OFA´s para
melhor rendimento técnico.
VARIÁVEIS MORFOFUNCIONAIS
Palpação da Laringe
Livrar a glândula
tireoide
Alterações morfológicas nas paredes capilares da glândula tireoide, com aumento da densidade do volume
e diâmetro do lúmem capilar após a irradiação
(PARRADO et al, 1999; AZEVEDO et al, 2005; PEREZ DE VARGAS et al, 1987)
VARIÁVEIS MORFOFUNCIONAIS
Pontos de Aplicação
✓ Comprimento de Onda
✓ Energia
✓ Tempo de Irradiação
Direcionadores clínicos propõem 6J de energia por ponto para a região supra-hioidea e 6-8J para a musculatura
intrínseca da laringe quando objetiva-se a melhora do desempenho muscular (BASTOS, 2020).
A escolha do mesmo número de pontos e mesma dosagem (6J) em região supra e infra-hioidea foi pensada
com o objetivo de simetria de grupos musculares, sendo quatro pontos em cada área e energia total de
24J por região.
Janela terapêutica de 20 à 60 J de energia total para grupos musculares menores- revisão sistemática de Vanin et al
(2018) e recomendações clínicas publicadas por Leal-Junior, Lopes-Martins e Bjordal (2019).
PARÂMETROS DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA
Posicionamento do Laser durante a aplicação
Frequência de Aplicação
Varia bastante entre os estudos em musculatura
de cabeça e pescoço, sendo relatados tanto
sessões de uma à duas vezes por semana
(MADANI et al, 2020; SOUZA et al, 2018;
MACHADO et al, 2016) quanto terapias intensivas
com frequência diária de aplicação (ALTAN et al,
2003; YAHYA e SILIĞ, 2003).
Sujeito A (57 anos, professora de ensino infantil): FBM com laser ativo + PIRV
Sujeito B (32 anos, enfermeira): FBM com laser placebo + PIRV
*Ambas com diagnóstico ORL de nódulos vocais
AVALIAÇÃO PERCEPTIVO-AUDITIVA
Melhora para ambas as voluntárias já eram esperadas → Efetividade do PIRV → reforça a premissa da
terapia fonoaudiológica tradicional ser o padrão outro na reabilitação vocal (BEHLAU et al (2013);
NOGUEIRA e MEDEIROS (2018)).
Paciente A → melhora já na metade do tratamento- uso do LBI pode intensificar e acelerar os ganhos
terapêuticos (BACELETE e GAMA, 2021).
AVALIAÇÃO ACÚSTICA
Melhora dos parâmetros de jitter e shimmer já durante a metade do tratamento para ambas as
participantes → efeito dos exercícios vocais na redução das perturbações (de frequência e
intensidade), favorecendo melhor estabilidade vocal para as participantes (RIBEIRO et al (2013);
ZOJAJI et al (2007)).
ATIVIDADE ELÉTRICA DA MUSCULATURA SUPRA E INFRA-HIÓIDEA
Δt SH/IH
Diferença deestabelecidos
temperatura emjá na
uma
metade
mesma do tratamento
região entre os doispara
ladosa do
participante
corpo deve“A” e apenas
estar ao final
entre 0ºC à
para a participante
0,24ºC, sendo este“B” naacima
valor avaliação
de
durante
0,3ºC a emissão
sugestivo sustentada da
de anormalidade.
vogal /e/.
Uematsu (1985)
Número de
Idade Profissão Diagnóstico otorrinolaringológico
Identificação
AMOSTRA
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Avaliação da atividade elétrica da musculatura supra e infra-hióidea
Laser ativona→
Redução atividade elétrica
Variação entredaaumento
musculatura infra-hióidea
e redução, combilateralmente
valores finaisapós próximos,→ Estudo
maisintervenção
com TENS associado à terapia
sugerindo maiorvocal tradicional
equilíbrio entre- Almeida et al (2020)
o lado direito e Estudo com indivíduos com e
e esquerdo
sem queixas vocais, realizando-se o exercício do gargarejo - Albuquerque et al (2020)
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A proposta do protocolo de Fotobiomodulação considera parâmetros
morfofuncionais e parâmetros de aplicação do laser de baixa potência já elencados
01 em outros estudos na área da saúde e deve ser considerado em outras pesquisas de
intervenção para mostrar evidências do uso dessa ferramenta na área de voz.
Melhora quanto à percepção de sintomas vocais durante o tratamento, bem como
redução no grau geral de disfonia na avaliação perceptivo-auditiva de forma mais
02 rápida (já na metade do tratamento) e mudanças na atividade elétrica e
temperatura superficial da pele sugestivas de equilíbrio entre a musculatura infra-
hióidea direita e esquerda nos indivíduos submetidos à FBM
03 A FBM não anula a importância da terapia fonoaudiológica convencional – atua
potencializando os ganhos terapêuticos
04 Limitações do estudo e amostra
REFERÊNCIAS
ULTRASSONOGRAFIA
PORTÁTIL – O FUTURO
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hilton.islva@ufpe.br
XV EBMO – NATAL – EU VOU