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Colégio Adventista de Mogi das Cruzes

Frases repentes

Maria Eduarda
Almeida, Yasmin
da Silva Santos
9º ano A
28,34
Lilian
Artes
Introdução

De acordo com o Iphan, há registros da prá tica do


Repente desde meados do século XIX nos estados
de Pernambuco e Paraíba. No início do século XX,
a manifestaçã o teve papel na difusã o do rá dio na
regiã o. A maior parte dos repentistas tinha
origem rural, vivendo no interior e cantando para
plateias camponesas. Rima e improviso sã o as
principais marcas do Repente. A manifestaçã o
artística que faz parte da identidade da regiã o
Nordeste foi reconhecida como patrimô nio
cultural do Brasil nesta quinta-feira (11) durante
reuniã o do Conselho Consultivo do Patrimô nio
Cultural, do Instituto do Patrimô nio Histó rico e
Artístico Nacional (Iphan).
O pedido de registro da cantoria foi formalizado
em 2013 pela Associaçã o dos Cantadores
Repentistas e Escritores Populares do DF e
Entorno.
Desde entã o, o Iphan iniciou o processo de
registro, que inclui a descriçã o da arte e a
documentaçã o, inclusive com registro
audiovisual, formando um dossiê.
Recentemente, o cordel, que é nossa arte irmã ,
também foi reconhecido e a gente viu os
benefícios. O cordel hoje está na televisã o, nos
programas de rá dio, nas novelas, nas escolas com
as crianças, e o repente vai ganhar esses espaços
também.
Pesquisa
O repente nordestino é uma das diversas formas que surgiu de
interpretaçã o de canto e poesia a partir da tradiçã o medieval ibérica
dos trovadores. Seus personagens, chamados de repentistas ou
cantadores improvisam versos sobre os mais variados assuntos, e
andando pelas feiras e espaços populares se apresentam sozinho ou
trocam versos com outro cantador, o chamado desafio.

O estilo é característico da região nordeste do Brasil, e praticado em


especial pelos habitantes da regiã o do sertã o paraibano e
pernambucano, mais especificamente na regiã o do Pajeú e Sertã o do
Moxotó (PE) e Serra do Teixeira e Cariri Ocidental (PB), onde estã o as
cidades de Sã o José do Egito, Sertâ nia, Arcoverde (PE), Teixeira,
Princesa e Monteiro (PB). Nesta á rea de interior, dividida pelos dois
estados, surgiram praticamente todos os importantes cantadores que a
tradiçã o produziu até hoje, como por exemplo Severino Pinto (Pinto do
Monteiro), Lourival Batista (Louro do Pajeú ), Zé Limeira, além dos
lendá rios Nicandro Nunes da Costa, Silvino Pirauá Lima, Francisco
Romano Caluete (vulgo Romã o do Teixeira ou Romã o de Mã e D'agua),
Iná cio da Catingueira, Agostinho Nunes da Costa e seus filhos Antô nio
Ugolino Nunes da Costa e Ugolino do Sabugi (todos os sete cantadores
do século XIX, sendo que aos três ú ltimos sã o creditados o pioneirismo
de iniciar a tradiçã o do repente na á rea, no meio do século XIX). Outra
á rea importante é a do interior do Ceará , onde encontramos Patativa
do Assaré e Aderaldo Ferreira de Araú jo, o Cego Aderaldo.

É tradiçã o apontar os já citados Agostinho Nunes da Costa e seus filhos


Antô nio Ugolino Nunes da Costa e Ugolino do Sabugi como os primeiros
a iniciarem a tradiçã o do repente, sendo que na época, esta era muito
mais simples, sendo executada em apenas um estilo, a quadra, com
rimas A-B-A-B ou A-B-B-A. É com cantadores surgidos nas ú ltimas
décadas do século XIX, como Iná cio da Catingueira que a cantoria irá se
desenvolver em mais métricas, começando pela sextilha. A partir daí, o
repente irá assimilar muitas outras formas do verso rimado e a forma
original da quadra será abandonada. Atualmente, os cantadores
acumulam vá rios estilos de verso rimado, como por exemplo:

 sextilha (que ainda persiste);


 sete linhas ou sete pés;
 moirã o;
 moirã o de sete pés;
 moirã o trocado;
 moirã o que você cai;
 moirã o voltado;
 décima;
 martelo agalopado;
 galope à beira-mar;
 parcela;
 quadrõ es;
 quadrã o trocado;
 gabinete;
 toada alagoana;
 meia quadra;
 gemedeira;
 ligeira (também retirada da prá tica dos cantadores
atuais).

Com a migraçã o de muitos nordestinos para a cidade de


Sã o Paulo, a cantoria se tornou uma tradiçã o conhecida
em todo o Brasil, a partir da mídia massiva que a capital
paulista dispõ e. Também foi a partir de Sã o Paulo que os
cantadores começaram a adotar uma viola de dez cordas
criada pelos fabricantes e comerciantes de instrumentos
Del Vecchio, a chamada "viola dinâ mica", com seus
característicos bocais de metal, inspirada em modelos
americanos das fá bricas National e Dobro, diferentes
apenas pelo corpo do instrumento, fabricado em metal. A
viola dinâ mica de dez cordas se tornou um símbolo dos
cantadores, especialmente a partir da década de 70 do
século XX.
Imagens
Conclusão
Repente é a disputa entre os cantadores, e que por meio do
embate afirmam-se valores como masculinidade e prestígio.
“Como só se canta em duplas, todo repentista precisa
estabelecer e cultivar alianças com colegas.

Fontes
Introdução:
https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/
2021/11/11/repente-e-reconhecido-como-patrimonio-
cultural-do-brasil-conheca-a-arte-nordestina.ghtml

Pesquisa:
https://www.infoescola.com/musica/repente/

Conclusão:
https://www.unbciencia.unb.br/humanidades/50-
antropologia/326-antropologo-estuda-batalha-de-versos-
dos-repentistas#:~:text=DISPUTA
%20%E2%80%93%20A%20pesquisa%20revelou
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