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ÁREA DIDÁTICA II – ESTUDO E ANÁLISE SITUACIONAL DO TERRITÓRIO:

SAÚDE – DOENÇA (2021.2 - T8B)

Aluno: Jonas Brandão Pereira

Atividade 05

De acordo com dados obtidos no SISAB/DATASUS quanto ao número e proporção de


gestantes com primeiro atendimento pré-natal em todo o Brasil, os indicadores mostram
valores em todo o ano de 2020 superiores ao ano de 2019. Em ambos os anos esses
indicadores oscilaram bastante durantes os meses, sendo a maior diferença de valores no mês
de agosto de cada ano com 57,1% em 2019 e 79,1% em 2020. Em relação ao total de
gestantes com primeiro atendimento pré-natal, esse número foi maior em 2020. Esses
números indicam uma provável melhoria nos serviços de saúde da Atenção Primária com uma
possível melhora no acolhimento dessas gestantes para o iniciar o pré-natal.

Em relação ao número e proporção de gestantes com primeiro atendimento pré-natal até


12ª semana de gestação no Brasil, os dados do SISAB seguem a mesma tendência dos
anteriores: em 2020 os números aumentaram em relação a 2019. A partir da fórmula para o
cálculo dos indicadores, a maior diferença foi no mês junho com 23,5% em 2019 e 33% em
2020. O total de gestantes atendidas também aumentou em 2020. Novamente é possível
inferir que em 2020 houve melhora nos serviços com maior agilidade para detectar mais
precocemente a gravidez e assim iniciar no período mais adequado o pré-natal.

Quanto ao número e proporção de gestantes com exames avaliados até a 20ª semana,
segundo o SISAB também houve um aumento dos indicadores em 2020 no Brasil. A partir do
cálculo do indicador foi possível constatar que em nenhum mês de 2019 os valores estiveram
acima de 6%, entretanto, a partir de junho de 2020 os valores estiveram acima de 6%,
chegando a 9,8 em agosto. A partir desses dados podemos concluir que a melhoria em 2020
também se deu na qualidade do atendimento pré-natal, na solicitação adequada dos exames
quanto ao momento da gestação e, posteriormente, em sua análise para classificação de risco,
prevenção e tratamento de possíveis complicações.

Já os dados obtidos no SISAB quanto número e proporção de consultas de pré-natal no


Brasil vão ao encontro dos outros indicadores. Aqui os valores também aumentaram em 2020
comparados a 2019. O maior aumento foi no número de 1 a 3 consultas do pré-natal e o
menor aumento foi no de 4 a 5 consultas. Essa observação nos faz entender que no geral a
maioria das gestantes iniciam o pré-natal, mas algumas acabam não dando seguimento ou
indo a consultas em um número insuficiente para um eficaz monitoramento. Na prática clínica
é possível perceber que quando a gestação é tranquila e sem nenhuma intercorrência, as
gestantes acabam reduzindo o número de consultas de pré-natal, principalmente as multíparas,
em contrapartida as gestantes que nunca tiveram filhos ou abortaram ficam mais preocupadas
e acabam indo com mais frequência.

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