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Contexto do Ensino Médio no Brasil e na Bahia

Neste tópico temos acesso à dados estatísticos de diversas características do


Ensino Médio brasileiro. Os dados abrangem desde as redes de ensino nas quais estão
inseridos os estudantes até a quantidade de alunos matriculados de 2010 a 2020 e
algumas características como raça/cor, sexo etc.
Os dados indicam que a grande maioria (88%) dos alunos do ensino médio
baiano estavam, em 2020, matriculados na rede estadual . Esse percentual aponta a
necessidade de implementação, cada vez mais, de políticas públicas que atendam o
público que compõe a rede estadual.
No que diz respeito à cor/raça e sexo, na Bahia, a maioria dos estudantes do sexo
masculino e do sexo feminino, se declaram, pardos, seguidos por pretos, brancos e
indígenas e amarelos. Há ainda uma boa parcela que não faz a autodeclaração de
cor/raça.
Quando o assunto em questão é faixa etária, em 2020, 2% dos estudantes tinham
até 14 anos, 67% tinham de 15 a 17 anos, 21% de 18 a 19 anos, 8% de 20 a 24 anos e
2% tinham idade igual ou superior a 25 anos. Apesar de estarem levemente
aproximados, o levantamento feito indica que a maioria dos alunos da rede com idade
adequada à etapa de ensino, mas 31% apresentam uma distorção (tem idade acima de 17
anos).

Desafios do Ensino Médio na Bahia

“Os dados a seguir trazem informações de uma década sobre desempenho dos
estudantes do Ensino Médio e dados do Fluxo Escolar, consolidados também pelo Inep,
por meio das informações de aprovação, reprovação e abandono.

Além dessas informações, serão também apresentados os dados de distorção


idade-série do Ensino Médio para reconhecimento da situação, estudo de fatores que
contribuem para o cenário apresentado e tomada de decisões direcionadas para o
percentual de estudantes que se encontram no contexto apresentado.”

Dados como reprovação, retenção e distorção idade-série estão diretamente


relacionados e contribuem para a taxa de abandono na rede estadual baiana. Deixando
de lados os números de 2020, que foram afetados pela pandemia, de 2010 a 2019 a rede
estadual apresentava reprovação na casa dos 70%, com taxa de abandono que, apesar de
oscilar, apresentou redução de 2010 em diante, mas que se mostram preocupantes e que
carece de uma análise mais aprofundada para relevar os fatores que estão levando à tais
números. A situação é semelhando quando analisamos a distorção idade série, que
mesmo com a pandemia, permaneceu alta, acima de 45% desde 2010.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB também é um fator
crítico na Bahia. Considerando os anos de 2011, 2013, 2015, 2017 e 2019 verifica-se
que apenas que apenas em 2011 o Estado atingiu a projeção feita para o índice que
mede a qualidade da educação básica. Convém salientar que, para além das causas
apontadas no DCRB, cabe à gestão, coordenação e corpo docente da nossa unidade
escolar detalhar no Projeto Político Pedagógico - PPP os motivos pelos quais nosso
colégio não atinge os índices projetados, sendo que muitas vezes nem temos os
dados divulgados.
As médias de proficiência em Língua Portuguesa e Matemática relevam que a
rede estadual baiana também tem números inferiores aos verificados na região Nordeste
e inferior ao do Brasil, dados que se mostram coerentes com os obtidos por nossa escola
na prova SABE – Sistema de Avaliação Baiano de Educação.

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