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Teste de Lógica - Prova Tipo C

Estrutura do teste: 10 questões de múltipla escolha (5 alternativas cada)


● 5 questões de núcleo comum
● 5 questões únicas de cada tipo de prova

Gabarito
Tipo C Gabarito
1 C
2 E
3 E
4 D
5 Questão Anulada
8 A
11 E
14 B/D
17 E
20 B

Questões Prova Tipo C


Questão 1 - Comum
Questão 2 - Comum
Questão 3 - Comum
Questão 4 - Comum
Questão 5 - Comum
Questão 6 - Específica Tipo C
Questão 7 - Específica Tipo C
Questão 8 - Específica Tipo C
Questão 9 - Específica Tipo C
Questão 10 - Específica Tipo C
Questão 1 - Comum
Tema: Indicadores de acesso à escola

Um ponto de partida para desenvolver uma política educacional é o conhecer o cenário


atual dos resultados da educação básica brasileira. Uma das formas de obter esse
conhecimento é por meio da análise de indicadores. O gráfico abaixo apresenta a taxa
de atendimento escolar, que é a proporção de crianças em idade escolar dentro da
escola, de crianças e jovens de 4 a 17 anos entre 1970 e 2017.

Fonte: PNAD e Censo Demográfico/IBGE

Analisando com detalhes o ano de 2017, temos o seguinte cenário:

● Aproximadamente 1,5 milhão de crianças e jovens de 4 a 17 anos fora da


escola, sendo
○ 370,4 mil de 4 a 5 anos
○ 213,9 mil de 6 a 14 anos
○ 903,1 mil de 15 a 17 anos

Com base nas informações acima, podemos afirmar que:


A. Em 2011, a quantidade absoluta de crianças e jovens de 4 a 17 anos fora da
escola era maior que em 2017
B. Em 1980, mais da metade das crianças e jovens de 4 a 17 anos estavam fora da
escola
C. O Brasil possui, em 2017, mais de 40 milhões de crianças e jovens de 4 a 17
anos
D. Em 2017, a proporção de crianças e jovens de 4 a 17 anos fora da escola é
equivalente a 3,60% da população brasileira, que em 2017 foi de 209,3 milhões
E. Em 2017, a proporção de jovens de 15 a 17 anos fora da escola é menor que o
dobro da proporção de crianças entre 4 a 5 anos fora da escola

Questão 2 - Comum
Tema: Distorção idade-série

A distorção idade-série é a proporção de alunos com mais de 2 anos de atraso escolar.


O cálculo deste indicador é realizado a partir de dados coletados no Censo Escolar, e
no gráfico a seguir, temos a distorção para os alunos do ensino médio da rede pública
urbana do Brasil, entre 2006 e 2016:

Fonte: Inep 2017

Com base no gráfico acima, podemos afirmar que:


A. Em 2007, de cada 1000 alunos, aproximadamente 46 alunos estavam com
atraso escolar de 2 anos ou mais
B. Entre 2006 e 2016, a distorção idade-série apresenta uma média maior que 40%
C. Em 2015, a distorção idade-série para os alunos do 1º ano do ensino médio foi
igual à distorção para os alunos do 2º ano que também foi igual ao do 3º ano
D. Em 2010, todas as Unidades Federativas (UFs) do Brasil apresentaram
distorção idade-série menor que 38%
E. Em 2012, de cada 100 alunos, aproximadamente 66 não apresentavam atraso
escolar

Questão 3 - Comum
Tema: Censo Escolar

O Censo Escolar da Educação Básica é uma pesquisa realizada anualmente pelo


Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em
articulação com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação.

O Censo Escolar de 2017 divulgou os seguintes dados e gráfico sobre as escolas que
os brasileiros frequentam:

● 71,50% das escolas brasileiras ofertam o ensino fundamental (anos iniciais ou


finais)
● O ensino médio é ofertado por apenas 15,51% das escolas

Fonte: Inep 2017


Com base nas afirmações acima, podemos afirmar que:

A. Todas as escolas que ofertam o ensino médio também ofertam os anos finais do
ensino fundamental
B. Pelo menos 85% das escolas que ofertam a pré-escola também ofertam a
creche
C. O Brasil conta com mais de 200 mil escolas de educação básica (educação
básica compreende creche, pré escola, ensino fundamental e ensino médio)
D. Todas as escolas que ofertam os anos finais do ensino fundamental também
ofertam o anos iniciais do ensino fundamental
E. Pelo menos 40 mil escolas oferecem tanto os anos iniciais quanto os finais do
ensino fundamental

Questão 4 - Comum

Fonte: https://www.todospelaeducacao.org.br/_uploads/_posts/170.pdf

Tema: Relação entre desigualdade socioeconômica e resultado de aprendizagem

Um dos maiores desafios da educação brasileira atualmente é o desafio da


aprendizagem. Os resultados da Prova Brasil de 2015, que faz a avaliação das escolas
públicas das redes municipais, estaduais e federal, com o objetivo de avaliar a
qualidade do ensino, mostra que, o percentual de alunos do 5º ano do ensino
fundamental com aprendizagem considerada adequada em matemática é de 43%.

Além deste dado preocupante, é possível constatar ainda que os resultados de


aprendizagem são desiguais quando é feita a comparação dos resultados por nível
socioeconômico (NSE) dos alunos:
Fonte: Inep/MEC - Elaborado por Todos pela Educação

Com base no gráfico acima, podemos afirmar que:

A. A diferença entre o percentual de alunos com aprendizagem adequada em


matemática entre os níveis socioeconômicos mais extremos sempre apresentou
um aumento ao longo do tempo
B. Em 2015, menos de 20% dos alunos que realizaram a Prova Brasil não
atingiram um nível considerado adequado em matemática
C. Quanto maior o NSE, menor é o percentual de alunos com aprendizagem
adequada em matemática
D. Em 2007, mais de 60% dos alunos que realizaram a Prova Brasil não atingiram
um nível considerado adequado em matemática
E. Em 2011, a diferença entre o percentual de alunos com aprendizagem adequada
em matemática entre os alunos de NSE mais baixo e 2º quartil é maior que a
diferença entre os alunos de NSE mais alto e o 4º quartil

Questão 5 - Comum

Tema: Eficiência do investimento público em educação


O Brasil aumentou o investimento público no ensino médio no período de 2011 a 2015,
indo de R$2605 a R$3986 por aluno por ano. Porém, o resultado recente do Brasil no
Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) mostra que o desempenho dos
alunos do ensino médio em matemática piorou em 2015.

Com o objetivo de avaliar o efeito dos gastos com educação primária e secundária
sobre a nota do PISA de Matemática, ao fazer uso de uma regressão em painel simples
que faz uso de dados, provenientes do Banco Mundial e da OCDE, de países aplicantes
do PISA de 2006 a 2015, chegamos no seguinte gráfico:
:

Fonte: Banco Mundial; PISA/OCDE - Elaborado por eusoulivres.org

Com base no gráfico acima, podemos afirmar que:

A. Quanto maior o aumento do gasto público por aluno em educação básica, maior
é o efeito sobre o aumento percentual da nota no PISA
B. O efeito sobre o aumento percentual da nota no PISA é maior no Brasil do que
no resto do mundo
C. Para o Brasil, um aumento de 90% no gasto público por aluno em educação
básica refletiria em um aumento de 15% na nota no PISA
D. Para o intervalo de 0 a 10% da porcentagem de aumento do gasto público por
aluno em educação básica, temos um aumento médio abaixo de 0,5% da nota
brasileira no PISA
E. Para o Brasil, o efeito dos investimentos públicos em educação sobre a nota no
PISA é 50% menor em relação ao resto do mundo
Questão 6 - Específica Tipo C
Tema: Nível de aprendizado

O Ministério da Educação (MEC) apresentou no dia 25/10/2017 o relatório da Avaliação


Nacional de Alfabetização (ANA). Neste relatório, foram apresentados os resultados da
Prova Brasil que faz a avaliação censitária das escolas públicas das redes municipais,
estaduais e federal, com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino.

O exame foi aplicado no final de 2016 para 2 milhões de alunos, sendo 90% deles com
8 anos ou mais de idade, em 48 mil escolas públicas brasileiras e avaliou seus
conhecimentos em leitura e escrita com a língua portuguesa e também em matemática.
Os resultados são classificados por meio de uma escala de proficiência, ou seja, as
pontuações dos alunos representam níveis que revelam se a aprendizagem dos alunos
está em um estágio insuficiente (pior resultado), básico ou adequado (melhor resultado).

O gráfico a seguir revela os dados de alunos com nível insuficiente em matemática, por
região geográfica:

Fonte: Inep/MEC

Com base no gráfico acima, podemos afirmar que:

A. A região sudeste apresenta uma menor quantidade de alunos com nível


insuficiente em matemática do que a região sul se essas regiões apresentarem a
mesma quantidade de alunos participantes no exame
B. O gráfico não pode ser válido pois a soma dos valores de proporção de cada
região excede 100%
C. Aproximadamente 1,4 milhão de alunos com nível insuficiente em matemática é
da região norte
D. O exame teve a participação de 400 mil alunos de cada região
E. A quantidade de alunos com nível insuficiente em matemática é maior na região
Centro-Oeste do que na região Sudeste

Questão 7 - Específica Tipo C

Tema: Desigualdade de renda entre grupos raciais na parcela mais pobre da população

A crise econômica, fiscal e política que assolou o Brasil a partir de 2014 retraiu de modo
geral a renda nacional, aumentando de forma considerável o desemprego no país. Esse
movimento acentuou a desigualdade de renda entre os grupos raciais e entre homens e
mulheres.

Sob o contexto da desigualdade de renda entre grupos raciais da parcela dos 50% mais
pobres da população, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)
Contínua 2016 e 2017 mostram que, em 2016, os brancos tinham um rendimento médio
de R$ 938,00 contra R$ 675,00 dos negros enquanto que em 2017, o rendimento médio
dos brancos aumentou para R$ 965,00 e o dos negros reduziu 2,5% em relação ao
rendimento em 2016.

Com base nas informações acima, podemos afirmar que:

A. O rendimento médio dos brancos sofreu um aumento de 10% entre 2016 e 2017
B. O rendimento médio dos negros era equivalente a 90% do rendimento médio
dos brancos
C. A desigualdade de renda entre brancos e negros seria reduzida se o rendimento
médio dos brancos em 2017 fosse menor que R$ 920,00
D. Entre 2016 e 2017, a redução do rendimento médio dos negros foi
proporcionalmente maior que o aumento do rendimento médio dos brancos
E. O rendimentos médio dos negros em relação ao dos brancos regrediu de 72%
para 68% entre 2016 e 2017
Questão 8 - Específica Tipo C

Tema: Taxa de evasão e atraso escolar dos alunos de Juiz de Fora

Um sistema educacional eficiente deve garantir não apenas o acesso das crianças e
jovens como também que eles terminem seus estudos na idade correta. O ensino
fundamental já está praticamente universalizado no Brasil, porém a universalização do
ensino médio ainda é um dos grandes desafios atuais da educação.

A respeito desse desafio de analisar o cenário da educação especificamente em Juiz de


Fora, o Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS) apresenta os seguintes
dados referentes ao ano de 2016:

● A proporção de pessoas de 15 a 17 anos frequentando algum estabelecimento


de ensino em qualquer nível de ensino foi de 93,86%;
● A proporção de jovens nessa mesma faixa etária frequentando o ensino médio
foi de 64,44%.

Com base nas informações acima, podemos afirmar que:

A. 35,46% das pessoas de 15 a 17 anos não estão frequentando algum


estabelecimento de ensino
B. 29,42% das pessoas de 15 a 17 anos estão na escola, porém, em outro nível de
ensino que não o médio
C. Não é possível determinar a proporção de pessoas de 15 a 17 anos que estão
fora da escola
D. 6,14% das pessoas de 15 a 17 anos não estão frequentando algum
estabelecimento de ensino
E. 39,52% das pessoas de 15 a 17 anos estão na escola, porém, em outro nível de
ensino que não o médio

Questão 9 - Específica Tipo C

Tema: Comparação histórica do percentual de pessoas com 19 anos ou mais que já


concluiu o Ensino Médio

A situação ideal seria que todas as pessoas de 19 anos ou mais tivessem o Ensino
Médio completo, concluindo, portanto, a Educação Básica. Se a Educação Básica ainda
não foi concluída, é preciso atrair essa pessoa para o sistema de ensino. A não
conclusão do Ensino Médio pode desencadear outros problemas socioeconômicos que
têm relação com a educação, como trabalhos mais precários, desemprego, baixa renda
etc., fatores que podem intensificar as desigualdades.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) registrou a variação do


percentual de pessoas com 19 anos ou mais que já concluiu o Ensino Médio no período
de 2004 até 2014. Além dos números serem preocupantes, é evidente que essa
porcentagem varia com a raça da pessoa. O gráfico a seguir mostra esse cenário para a
região Nordeste:

Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)

Com base no gráfico acima, e assumindo que, a partir de 2014, a variação percentual
anual é constante e equivalente à média da variação anual entre 2004 a 2014, podemos
afirmar que:

A. A diferença entre o percentual dos brancos e negros aumentará a partir de 2014


B. A variação percentual média por ano dos brancos foi maior que 2%
C. Os negros alcançarão o percentual de 100% antes que os brancos
D. A maior variação percentual anual acontece para os brancos
E. Os brancos alcançarão os 100% depois de 2050
Questão 10 - Específica Tipo C
Tema: Taxa de analfabetismo em Caraí

A taxa de analfabetismo é um importante indicador de desenvolvimento


socioeconômico. O conhecimento da leitura e escrita promove tanto a socialização
quanto o exercício consciente da cidadania.

Para analisar esse indicador especificamente na cidade de Caraí, uma das cidades
mais pobres de Minas Gerais, o Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS)
mostra, baseado nos dados dos Censos Demográficos de 2000 e 2010, a seguinte
variação da taxa de analfabetismo da população com 25 anos ou mais de idade, por
grupo racial:

Fonte: Censo Demográfico 2000 e 2010 - Elaborado por IMRS, Fundação João Pinheiro

Com base nas informações acima, podemos afirmar que:

A. Em 2000, Caraí possuía a mesma quantidade de analfabetos brancos e pretos


ou pardos
B. A desigualdade racial entre a população de analfabetos aumentou entre os anos
2000 e 2010
C. Em 2010, temos, em números absolutos, mais pretos ou pardos analfabetos do
que brancos analfabetos
D. Em 2000, 8,05% da população de Caraí não era analfabeta
E. Em 2010, 32,46% dos analfabetos de Caraí não eram nem pretos, nem pardos e
nem brancos

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