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Escola Secundaria 22 de Agosto

Tema: Absolutismo

Trabalho em grupo de Historia

Nampula ao 01 de Abril de 2024


Escola Secundaria 22 de Agosto

Elementos do grupo

Turma:

Classe:

Trabalho em grupo de Historia de


caracter avaliativo.

Leccionado pelo Docente:

Nampula ao 01 de Abril 2024


Introdução
Durante os séculos XVI e XVII, diversos pensadores buscaram justificar o poder absoluto dos
monarcas. A principal obra de Nicolau Maquiavel, O príncipe, escrita para responder a um
questionamento a respeito da origem e da manutenção do poder, influenciou os monarcas
europeus, que a utilizaram para a defesa do absolutismo. Maquiavel defendia o Estado como um
fim em si mesmo, afirmando que os soberanos poderiam utilizar-se de todos os meios -
considerados lícitos ou não - que garantissem a conquista e a continuidade do seu poder. As
acções do Estado são regidas, sobretudo, pela racionalidade
Índice
Introdução...............................................................................................................................................3
Absolutismo.............................................................................................................................................5
Características do Absolutismo................................................................................................................5
1. Centralização ilimitada do poder nas mãos dos monarcas........................................................................5
2. Autonomia para inferir em assuntos religiosos..........................................................................................5
3. O poder dos monarcas na era hereditário..................................................................................................5
4. O principal sistema económico do absolutismo.........................................................................................5
5. Instituição de leis e decisões executivas sob controlo monárquico...............................................................5
Surgimento de regime absoluto na Europa.............................................................................................6
Exemplo da frança...................................................................................................................................7
Conclusão................................................................................................................................................8
Absolutismo
Absolutismo foi uma forma de governo muito comum na Europa entre os séculos XVI e XIX e
defendeu a teoria do poder absoluto do rei sobre toda a nação. O poder dos reis durante a Idade
Média era considerado limitado em comparação com o período absolutista, pois havia muita
fragmentação política e a influência do rei dependia de uma relação de vassalagem, na qual a
troca de favores entre reis e nobres garantia o poder real.

Características do Absolutismo
O absolutismo foi um sistema político que existiu na Europa entre os séculos XVI e XIX, sendo
caracterizado pela concentração de poder na figura do monarca (rei ou rainha). Essa
concentração fazia com que esses monarcas possuíssem grandes poderes sobre seus reinos, e a
vontade deles não podia ser contrariada.

1. Centralização ilimitada do poder nas mãos dos monarcas.


2. Autonomia para inferir em assuntos religiosos.
3. O poder dos monarcas na era hereditário.
4. O principal sistema económico do absolutismo.
5. Instituição de leis e decisões executivas sob controlo monárquico.

1. Centralização ilimitada do poder nas mãos dos monarcas

No Estado absolutista os monarcas tinham autonomia para dar ordens e tomar decisões sem ter
que dar nenhum tipo de satisfação à corte ou a outros órgãos de soberania.

Com o sistema de regime absolutista, os monarcas eram, inclusive, isentos de determinações


criadas por leis, ou seja, tudo a quilo que eles próprios decidiam é que passava a vigorar.

2. Os monarcas tinham autonomia para inferir em assuntos religiosos

A influência da monarquia tinha reflexo na opção religiosa da população: a religião escolhida


pelos monarcas deveria ser a seguida pelos súbditos.

Nos locais onde eram permitidos cultos religiosos diferentes daqueles estabelecidos pelo rei ou
pela rainha, os súbditos eram considerados de segunda categoria.

A igreja também foi directamente impactada pelo absolutismo, visto que os monarcas eram
responsáveis pelas nomeações aos cargos do alto clero.

3. Instituição de leis e decisões executivas sob controlo monárquico

O absolutismo monárquico concedia a reis e rainhas a possibilidade de criar leis sem que fosse
necessária uma aprovação da sociedade.
Os nobres foram bastante privilegiados durante o regime absolutista chegando até a mesmo a ter
isenção de vários impostos e o poder de obter favores pessoais do rei.

4. O poder dos monarcas era hereditário

Os monarcas absolutistas reinavam de forma vitalícia e à sua morte, o trono passava


automaticamente a ser ocupado pelo seu descendente.

Como o poder absolutista da monarquia era transmitido de geração em geração, ele se mantinha
concentrado nas mesmas famílias e dinastias com o passar dos anos.

5. O mercantilismo foi o principal sistema económico do absolutismo

Esse sistema tinha como base a intervenção do Estado na economia do país.

A monarquia incentivava a exploração marítima e a ampliação do comércio por parte da


burguesia, pois considerava que quanto maior fosse o acúmulo de metais preciosos (ouro e prata,
principalmente) maior seria o desenvolvimento do país e o seu prestígio internacional.

A burguesia, por sua vez, era a favor do poder do rei pois tinha consciência de que a ausência de
unidades fiscais e monetárias não era benéfica para os seus negócios. Não havia uma moeda com
um valor definido previamente e isso causava várias situações inesperadas e inoportunas no
progresso das actividades comerciais.

Surgimento de regime absoluto na Europa


À medida que as nações modernas estruturavam-se, principalmente Inglaterra, França e Espanha,
e que o comércio ressurgia na Europa, uma nova classe social emergia com grande poderio
económico: a burguesia. Para a burguesia, a fragmentação política e económica existente desde a
Idade Média não era interessante, pois afectava seus negócios, principalmente por causa das
diferenças de moeda e impostos existentes de uma província para outra (mesmo em províncias
do mesmo reino, havia essas diferenças de moeda e impostos).

A nobreza, por sua vez, via com bons olhos a concentração do poder na figura do monarca como
forma de garantir o controle das terras que possuía. Assim, a concentração do poder nas mãos do
rei era uma demanda da burguesia em ascensão e também da nobreza.

Com o poder concentrado no rei, cabia a ele a criação de impostos, determinação e imposição
das leis, garantir a segurança do reino, sufocar rebeliões e revoltas e impedir invasões e ataques
estrangeiros. Para que isso acontecesse de forma eficiente, foi criada toda uma estrutura
administrativa para auxiliar os reis em suas várias obrigações. Com a formação dos Estados
Nacionais – as nações –, o rei determinava a imposição de moeda e idioma único para toda a
nação, eliminando as diferenças que restringiam a actuação da crescente classe mercantil.
Como a economia das nações cresceu e fortaleceu-se, foi necessário garantir a protecção da
produção nacional. Assim, foram criados impostos alfandegários, ou seja, impostos para
produtos que eram produzidos em outros países. Com o poder concentrado em suas mãos e o
crescimento da arrecadação, já que inúmeros impostos foram criados, o rei pôde formar um
exército especializado e permanente para defender o reino.

Exemplo da frança
Na França, durante o século XVI, sob a dinastia Valões, a França ensaiou a consolidação do
governo absolutista. Parte da burguesia adorara a religião calvinista, enquanto o Estado era
fortemente influenciado pelo catolicismo. A fim de solucionar o problema, Henrique III, que era
católico, aliou-se a Henrique de Bourbon, líder dos huguenotes (protestantes de orientação
calvinista). Após a morte do rei, em 1589, Henrique de Bourbon aceitou se converter ao
catolicismo, isso fez com que ele assumisse o trono - ficou conhecido como Henrique IV.[4] O
longo processo de centralização do poder monárquico atingiu seu ponto culminante com o rei
Luís XIV, conhecido como "Rei Sol", que reinou entre 1643 e 1715. A ele atribui-se a célebre
frase "O Estado sou eu". Ao contrário de seus antecessores, recusou a figura de um "primeiro-
ministro", reduziu a influência dos parlamentos regionais e jamais convocou os Estados Gerais.
Conclusão
O presente trabalho conclui-mo que: O absolutismo foi um sistema político que existiu
na Europa entre os séculos XVI e XIX, sendo caracterizado pela concentração de poder na figura
do monarca (rei ou rainha). Essa concentração fazia com que esses monarcas possuíssem grandes
poderes sobre seus reinos, e a vontade deles não podia ser contrariada.

O absolutismo vigorou na França entre os séculos 16 e 18, período conhecido como Antigo
Regime - ou Ancien Regime, para os franceses. Trata-se de uma longa fase da história
monárquica francesa, dominada em sua maior parte pela dinastia dos Bourbon.
Referencia Bibliográfica

 Anderson, Perry, Lineages of the Absolutist State, 1974.

 Souza, Marcos da Cunha e, O absolutismo e o progresso da guerra. Revista do Instituto


de Geografia e História Militar do Brasil, número 88, ano 62, 2002.

 Macpherson, C. B. (1962). The Political Theory of Possessive Individualism: Hobbes to


Locke. Oxford: Oxford University Press.

 Malcolm, Noel. (2002). Aspects of Hobbes. New York: Oxford University Press.

 Malcolm, Noel. (2007). Reason of State, Propaganda, and the Thirty Years' War: An
Unknown Translation by Thomas Hobbes. Oxford University Press.

 Mühlegger, Florian. Hugo Grotius. Ein christlicher Humanist in politischer


Verantwortung. Berlin and New York, de Gruyter, 2007, XIV, 546 S. (Arbeiten zur
Kirchengeschichte, 103).

 Nellen, Henk J. M., 2007. Hugo de Groot: Een leven in strijd om de vrede (official Dutch
State biography). The Hague: Balans Publishing.

 RIBEIRO, Renato Janine. Ao leitor sem medo: Hobbes escrevendo contra o seu tempo.
2.ed. Belo Horizonte: UFMG, 1999. 355p (Humanitas). ISBN 8570411685 (broch.).

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