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A Filosofia Iluminista
Manaus/AM
2021
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A Filosofia Iluminista
Manaus/AM
2021
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Sumário:
Introdução............................................................................................................4
Monarquia............................................................................................................5
República.............................................................................................................9
Oligarquia.......................................................................................................... 11
Conclusão..........................................................................................................13
Referências........................................................................................................14
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Introdução:
Neste trabalho serão apresentados três tipos de regimes políticos
(Monarquia, República e Oligarquia), suas características e quais prosperaram
até os dias atuais.
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Monarquia:
A Monarquia é uma forma de governo onde o Rei (monarca) exerce um
papel político, podendo ser mais ativo, governando o Estado, ou mais passivo,
cerimonial, em que cumpre meras funções de representação.
Monarquia Feudal:
Surge então, após a Antiguidade, a Idade Média e com ela o
Feudalismo, o que fez com que a monarquia sofresse com algumas alterações.
Neste cenário o Rei já não detinha poder divino e dependia dos senhores
feudais que tinham tanto ou até mais poder que o próprio monarca.
Isso porque os senhores feudais detinham a posse das terras, ou seja,
comandavam os vassalos, cavaleiros e servos, deixando a monarquia
totalmente vulnerável e submissa aos seus interesses. Durante este período, a
monarquia juntamente com o clero e a nobreza ostentavam benefícios, porém,
sem autoridade de fato, sendo esta exercida pelos senhores feudais.
Sem muito poder e com a enorme expansão da Igreja Católica – que já
conquistava a autoridade suprema – a coroa decidiu tornar-se mais poderosa
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Monarquia Absolutista:
Com o fortalecimento dos Estados Nacionais na Europa, as monarquias
se tornaram fortes e impiedosas, grandes reis e rainhas surgiram e
reinaram superando inclusive o poder da Igreja. Afinal, nesse regime o Rei
representava todo o poder político, econômico e social.
Em toda a existência da monarquia absolutista, os reis exerceram sobre
o seus reinos poder absoluto – sendo chefes de seus exércitos e líderes da
nobreza. Entretanto, conforme a burguesia crescia o desejo pelo poder político
além do econômico também começava a crescer. Assim, é possível observar
as consequências do autoritarismo presente no absolutismo monárquico:
a Revolução Francesa que simbolizou o fim do absolutismo monárquico na
França.
Uma após a outra, as monarquias foram caindo e dando espaço para
as Repúblicas – o que simbolizava na época uma democratização do
poder – apoiadas pela Burguesia, que finalmente viu a chance de conquistar o
poder que lhes era negado pela realeza, nobreza e clero.
Durante este período de revoluções burguesas, alguns países que
chegaram a experimentar o regime republicano, acabaram retornando a
Monarquia, já em sistema constitucional, com o poder do monarca
extremamente reduzido como é no caso da Inglaterra e Espanha. Entretanto, a
grande maioria dos países do globo decidiram por abolir de vez o regime
monárquico, como Portugal, Itália, Alemanha e o Brasil.
Monarquia Parlamentarista:
A tirania, o autoritarismo, a violações aos direitos das pessoas,
crueldade e egoísmo dos monarcas, muito presente na Idade Moderna
degradou a sociedade de inúmeras formas. A única preocupação do Estado
era manutenção e o ostento da coroa, tornando assim insustentável o
absolutismo e gerando revolta no povo.
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República:
República é um regime de governo onde o Chefe de Estado e o Chefe
de Governo são escolhidos através de eleições diretas ou indiretas.
A República surgiu na Grécia Antiga como uma forma de governo para
administrar a polis grega.
Este regime de governo foi discutido por filósofos como Platão e vários
estudiosos se debruçaram para explicar quais eram as características que a
República deveria possuir.
Inicialmente, a República seria um regime de governo onde todos os
cidadãos estavam chamados a participar e dar sua contribuição para o bem
comum. Isto somente seria alcançado através do desenvolvimento de valores
como a justiça.
Posteriormente, com a Independência Americana e a Revolução
Francesa, a República passa a ser vista como um regime alternativo à
monarquia absolutista.
Tipos de República:
Tal qual a monarquia, existem várias formas de se exercer o regime
republicano:
República Presidencialista
O Chefe de Estado e o Chefe de Governo são a mesma pessoa, e
podem ser eleitos tanto de maneira indireta como direta. Desta maneira, o
cargo supõe uma responsabilidade imensa e para tirá-lo do cargo há um custo
enorme de tempo e energia.
Exemplos de república presidencialista com voto direto: Brasil e
Argentina.
Exemplo de república presidencialista com voto indireto: Estados
Unidos.
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República Semipresidencialista:
Neste sistema, convivem o primeiro-ministro e o presidente. Ao contrário
das repúblicas parlamentaristas, aqui o presidente é o Chefe de Estado e
Governo e o primeiro-ministro é escolhido pelo mandatário.
O primeiro-ministro atua como locutor dos interesses do seu partido e do
presidente junto ao Legislativo.
Em caso de crise, o primeiro-ministro pode ser demitido pelo Congresso
ou pelo próprio presidente.
Exemplos: França, Portugal e Egito.
República Parlamentarista:
O Chefe de Estado é o presidente, eleito por voto popular, mas não tem
poderes efetivos. Sua atuação se resume aos casos de crises e exerce como
representante do país no exterior.
Por sua vez, o Chefe de Governo é o primeiro-ministro que é eleito
durante as eleições legislativas.
Geralmente, o primeiro-ministro é o deputado que encabeçou a lista de
candidatos do partido mais votado nas eleições.
O primeiro-ministro pode ser demitido a qualquer momento,
especialmente se seu governo não esteja agradando sua coalização partidária.
Também se a oposição consegue os votos necessários para derrubar o
governo.
Igualmente, se for um governo de coalizão, com vários partidos fazendo
parte do Poder Executivo, e um dos partidos deixar esta aliança, o governo
termina e novas eleições devem ser convocadas.
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Oligarquia:
Oligarquia é considerado um tipo de organização do poder do Estado e
se refere a grupos que controlam este poder baseado em seus interesses ou
visões de sociedade. A palavra deriva do grego e se refere a um governo de
poucos, ou seja, de uma pequena elite. Diferentes momentos da história
tiveram grupos oligárquicos no poder. Para alguns autores da filosofia, uma
oligarquia é um governo corrompido de grupos que manipulam o Estado para
seus interesses.
A oligarquia figura entre os tipos de governo a que se refere Aristóteles,
em sua obra Política. Para o autor os governos podem ser governados por uma
pessoa, poucas ou muitas, e se serão bons dependendo de para quem se
governa. Para Aristóteles, um governo justo governa em prol do bem-comum
sempre, já o injusto seria governado em torno de interesses particulares.
Assim, dos governos justos temos a monarquia, a aristocracia e a politeia. E
dos injustos, a tirania, a oligarquia e a democracia. A democracia seria
corrompida por defender os interesses de muitos sobre os indivíduos e não
trabalhar pelos indivíduos de forma separada. Tomás de Aquino também
defende a mesma ideia inspirado em Aristóteles.
A oligarquia é uma aristocracia corrompida pois tende a defender os
interesses de uma classe pequena ou uma elite na sociedade, de forma que
busca manipular recursos e estruturas para manter-se no poder e atingir tais
objetivos. Esse grupo pode aparecer em diferentes regimes de governos, como
a própria democracia (entendida aqui como o regime democrático e não a
definição de Aristoteles). Robert Michels trata das oligarquias em situações de
burocracia moderna e elabora a ideia de “Lei de ferro da oligarquia”. Para o
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Conclusão:
Conclui-se, portanto, que a história sociológica do mundo todo passou
por diversos tipos de regimes políticos, aderindo o que mais se adequava à
época e aos aspectos demográficos.
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Referências: