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GLOSSÁRIO DE CONCEITOS:
Anticlericalismo – Radica na antiga pretensão dos cristãos de que
todo o poder vem de Deus, sobrepondo-se às nações e impondo-se a
todos os outros poderes. O anticlericalismo tem assim como base a
luta pelo primado do poder civil.
Clube Político dos Jacobinos – Desde a primavera de 1790, a França registou um notável
crescimento de clubes onde se discutia a atualidade política. O mais conhecido era este
clube, também conhecido por “Sociedade dos Amigos da Constituição”, frequentado pela
elite burguesa revolucionária.
Democracia Direta – Forma de organização social, na qual todo e qualquer cidadão pode
participar ativamente da tomada de decisões. Pense numa reunião em que todas as
pessoas têm direito a se manifestar e votar: isso é uma maneira direta de exercer a
democracia.
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Diretório – Regime político adotado pela Primeira República Francesa entre 26 de
outubro de 1795 (no calendário revolucionário, 4 de termidor do ano IV) e o golpe de Estado
do 18 de brumário do ano VIII (9 de novembro de 1799). O seu nome provém do facto do
poder executivo ter sido exercido por cinco membros, denominados Diretores. De
inspiração burguesa, o Diretório foi instaurado por republicanos moderados, após a
Reação Termidoriana.
Planície – Grupo mais moderado, e também o mais numeroso, com cerca de 400 deputados
da Convenção, durante o período da Revolução Francesa. Este era responsável por
arbitrar os diferendos.
Republicanismo – Ideologia segundo o qual uma nação é governada como uma república,
na qual o chefe de Estado é indicado por métodos não-hereditários, frequentemente
através de eleições.
República Federal – É aquela que é formada por diferentes estados e que têm uma certa
autonomia. Isto significa que, no seio de uma mesma república, existem vários estados
que dispõem de governos regionais e uma determinada soberania para reger os seus
assuntos internos. Ao governo-geral que administra a estes estados dá-se-lhe o nome de
governo federal.
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Revolução Industrial – Num sentido estrito é um conjunto de transformações técnicas e
económicas que se iniciaram na Inglaterra na segunda metade do Séc.XVIII e se
alargaram a quase todos os países da Europa e da América do Norte no decorrer do Séc.
XIX. Considera-se, geralmente, que foi a invenção da máquina a vapor e a sua
subsequente aplicação aos transportes e à indústria que provocaram a rápida mudança
nos modos de produção (da manufatura passou-se à maquinofatura). Já num sentido lato,
a Revolução industrial significa o conjunto de modificações estruturais profundas que se
estabeleceram na economia, na sociedade e na mentalidade do mundo ocidental, no
período através referido.
Sistema Bicameral – Divisão do Poder Legislativo federal em duas casas. A sua origem
moderna remota à Inglaterra do século XIV que desenvolveu um Parlamento dividido num
sistema bicameral: a House of Lords (Casa dos Lordes) – que representava os interesses
da alta aristocracia – e a House of Commons (Casa dos Comuns), ligada às demandas das
demais classes como os cavaleiros e a burguesia. Este modelo foi considerado bastante
estável e eficiente devido ao poder das instituições inglesas.
Sistema Representativo* – Processo em que a tomada das decisões políticas cabe a um
corpo especializado de cidadãos (os políticos), mandatados pela Nação, por exemplo,
através de eleições.
Soberania Nacional* – Princípio decorrente da Filosofia das Luzes, segundo o qual a fonte
de poder político reside na Nação. Esta poderá exercê-lo de forma direta ou por delegação
nos governantes (elegendo-os, por exemplo), considerados seus representantes.
Sufrágio Censitário – Modalidade de voto restrito em que este só pode ser exercido pelos
cidadãos que pagam ao Estado uma determinada quantia em dinheiro relativa a
contribuições diretas (impostos) – o chamado censo.
*conceito estruturante
5
Cronologias e Acontecimentos:
Época Moderna e Contemporânea:
Época Moderna
Época Contemporânea
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Revolução Industrial e Portugal – Séc. XVII-XVIII:
7
Revolução Americana:
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Revolução Francesa:
9
Acontecimentos Pós-Napoleónicos:
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A implantação do Liberalismo em Portugal:
Absolutismo
Liberalismo
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Tarefas:
Página 128, 1º manual
1. O “mensageiro das estrelas” provocou na população um grande interesse, visto ser
uma pesquisa tão pequena e incomum e nunca antes vista ou pensada, mas ao
mesmo tempo, receio, visto ser a “substituição” das, até aí instituídas, Astronomia
e Astrologia, indignação e repudio.
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4. A mudança de opinião dos Holandeses face os Franceses, deu-se devido a diversos
fatores que são ilustrados no documento 1F: A redução dos capitais que os
Holandeses investiram nos fundos de França; Os Assinados/ Certificados de
empréstimo ao Estado que causaram inúmeras perdas; e principalmente a conduta
de alguns indivíduos Franceses de todas as classes, desde o mais simples
representante do povo até ao mais vulgar condutor de cavalo (nobreza), que
desprezaram, exibiram e oprimiram, embora tivessem à pouco tempo sido
celebrados como libertadores. Este é o principal fator que Gogel considera como o
especial motivo para a asfixia do espírito Nacional.
1.
• Durante a formação do território Napoleónico, ocorreram muitas vitórias bem
como derrotas: Inicialmente, durante a 3º coligação, Napoleão foi derrotado pelo
exército Inglês- Batalha de Trafalgar, no entanto deu a volta por cima,
respondendo aos seus opositores monarquistas com uma histórica vitória nas
batalhas de Austerlitz e Ulm, onde abateu as forças russo-austríacas. A
conquista do território Germânico, resultou não só na extinção do Sacro Império
e na criação de configuração do reino, como também rendeu importantes
conquistas econômicas para França. Tendo em vista que a hegemonia da força
industrial britânica era ainda um grande obstáculo econômico, Napoleão
instituiu, em 1806, o Bloqueio Continental, decreto este, que proibiu todas as
nações europeias de estabelecerem comércio com a Inglaterra, que passados 2
anos empreendeu a invasão de Espanha e Portugal. Entre 1806 e 1807, Napoleão
derrotou a Quarta Coligação com as vitórias obtidas em Friedland, Iena e Eylau.
Logo depois de dominar os países ibéricos, Napoleão ainda conseguiu abafar a
reação militar austríaca com a vitória conseguida na Batalha de Wagram, a 6
julho de 1809. Num dos períodos de instabilidade, ignorando a aliança firmada
com os franceses, o czar russo Alexandre I abriu os portos do seu país para as
embarcações inglesas. Inconformado com a traição da Rússia, Napoleão enviou
uma tropa para combater sob o extenso território russo. No entanto, o rigoroso
inverno russo e a tática de “terra arrasada” abalaram os exércitos franceses.
Nesse momento, percebendo a fraqueza militar de Napoleão, as monarquias
europeias formaram a Sexta Coligação, composta por Inglaterra, Prússia, Rússia
e Áustria. Em 1813, durante a Batalha de Leipzig –ou Batalha das Nações – os
exércitos monarquistas venceram os franceses. Completamente abatido,
Napoleão Bonaparte foi obrigado a assinar o Tratado de Fontainebleau. Já a
decorrer no seu 2º reinado, governo dos cem dias, na Batalha de Waterloo as
forças napoleônicas foram definitivamente destruídas.
• Napoleão tinha familiares colocados em tronos europeus, como os seus irmãos
Luís I da Holanda, Jerónimo Bonaparte, rei de Vestfália e José Bonaparte, rei
de Nápoles; e familiares no trono de Itália e Espanha.
• Napoleão visava ressuscitar o Império francês, bem como a sua grandeza.
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3. O caráter antirrevolucionário do Congresso de Viena e da Santa Aliança listava-se
pelo facto do mesmo ter 3 objetivos: 1º- Restaurar a legitimidade monárquica, 2º-
Impedir as ambições revolucionárias e 3º - Apagar a obra da Revolução francesa.
As liberdades prometidas, aquando da guerra de Napoleão sistematicamente
alterados pelas conquistas de Napoleão, ficaram esquecidas e o princípio das
nacionalidades foi desrespeitado. O fim da época napoleônica, provocou mudanças
políticas e econômicas em toda a Europa: os países vencedores, Áustria, Rússia e
Prússia sentiram a necessidade de selar um tratado para restabelecer a paz e a
estabilidade política na Europa, visto que viviam momentos de instabilidade e
receavam uma nova revolução. Para acabar com esses receios e instabilidade, foi
criada a Santa Aliança, que tinha o objetivo de unir estes países, não só
economicamente como em termos de segurança e de receios “Os três monarcas
permanecerão unidos pelos laços de uma verdadeira e indissolúvel fraternidade.
Em qualquer ocasião e em qualquer lugar, prestar-se-ão assistência, ajuda e
socorro.”, doc.6A, propagar os princípios da Fé cristã e, principalmente, manter o
absolutismo como sistema político dominante na Europa.
2.
14
Página 75, 2º manual
3.
1ª Invasão – Liderada pelo General Junot, de 1807-1808.
Nesta 1ª invasão as tropas Francesas entraram pela Beira Baixa, Castelo Branco,
a 19 de Novembro de 1807, tendo chegado a Lisboa no dia 29. Para tal, passaram
por Abrantes, a 23, pela Golegã, a 27, e pelo Cartaxo, a 28. Numa 1ª fase, que se
realizou na Roliça, são derrotadas devido à inferioridade numérica. Já numa 2ª
fase, que se realizou no Vimeiro em Agosto de 1808, são derrotados por forças luso-
britânicas sob comando do General Wellesley.
15
6. Através da análise dos Documentos E2,3 e 4,verificamos uma discrepância em
termos da reação social: Enquanto a grande maioria da população Portuguesa,
como os Clérigos, as Milícias Populares e os Funcionários Públicos – Clero,
Burguesia e Povo, estava revoltada com a situação do país e lutava vorazmente,
sem qualquer desistência, para resistir aos invasores e a todas as mortes,
pilhagens, destruições e vandalizações das crenças e objetos Nacionais e/ou
religiosos, uma menor parte da população, a Nobreza, convencida que a Casa de
Bragança tinha deixado de reinar, decidiu relacionar-se com o General Junot, bem
como todos os que o acompanhavam, presenteando-o com bailes, festas, jantares e
até mesmo com acompanhamento às suas missas militares.
8.
Tarefa 6 - Questões
16
Tarefa 7 – Continuação
Tarefa 8 - Questões
2. De que condições favoráveis dispôs o Brasil desde que a Corte nele se instalou?
Desde que a corte Portuguesa se instalou no Brasil, este passou a dispor de
diversas condições favoráveis: Passou do estatuto de colónia portuguesa para o de
reino unido ao de Portugal; o seu comércio externo passou a ser livre; construíram-
se grandes obras públicas; e desenvolveram-se importantes obras científicas e
culturais.
4. Este caráter antibrasileiro que verificamos nas cortes portuguesas é nos possível
ver nos seus decretos: No 1º, que ocorreu a 29 de setembro de 1821, é possível
verificar a exigência do regresso do príncipe real, que se encontrava no Brasil,
sugerindo/exigindo que o mesmo fizesse uma "desintoxicação" de toda a cultura,
das ideias e dos costumes brasileiros, solicitando que o mesmo passa-se mais
tempo "acompanhado por pessoas dotadas de luzes, virtudes, e adesão ao Sistema
Constitucional […]"; Nos decretos 2 e 3, é possível verificar que a maioria dos
deputados queria, efetivamente restituir o Brasil à condição de colónia, rejeitando
o estatuto de "Reino Unido", do que usufruía. Assim, tendo este objetivo em mente,
pretendiam controlar economicamente, através da imposição de restrições e altos
impostos, exercido pela coroa portuguesa no Brasil.
17
Pesquisas:
Sínteses, página 75:
9. As Invasões Francesas foram três: a 1ª Invasão, liderada pelo General Junot, que
decorreu desde 19 novembro de 1807 até Agosto de 1808; a 2ª Invasão, liderada
pelo Marechal Soult, decorreu em março de 1809 e teve fim no mesmo ano; e a 3ª
Invasão, liderada pelo Macheral Massena, que decorreu em agosto de 1810. Estas
invasões aconteceram como forma de resposta à não obediência de Portugal ao
Bloqueio Continental decretado por Napoleão Bonaparte. Este bloqueio
Continental tinha como objetivo proibir os países europeus de estabelecerem trocas
comerciais com Inglaterra e, ao mesmo tempo, impedir a entrada dos navios
Ingleses nos portos europeus, o que faria com que Inglaterra perdesse uma das
suas mais importantes fontes de rendimento, enfraquecendo-a economicamente.
A invasão de Portugal pretendia fazer com que a Inglaterra perdesse um aliado
estrategicamente importante, diminuindo o poder inglês e, ao conquistar o nosso
país, aumentar o império francês.
As invasões francesas tiveram um efeito devastador na economia e na sociedade
portuguesa. Para além das grutescas e frequentes destruições e roubos que as
tropas francesas faziam, tinham ainda um comportamento extremamente violento
para com a população portuguesa. Este fator por deixava a população portuguesa
enraivecida e ansiosa por uma mudança rápida! Esta começou por se encaminhar,
através da grande resistência popular aos invasores.
O povo, apoiado por alguns nobres e membros do clero, resistiu à violência e à força
dos invasores. O mesmo não aconteceu com o Rei, com a família real e com a Corte
portuguesa, que presenciando e antecipando a vinda das tropas de Napoleão, se
acobardou, retirando-se para o Brasil. Este alegava que, enquanto Rei não se
poderia deixar ficar cativo de Napoleão, caso este ocupasse a cidade de Lisboa. Esta
fuga pode até ter sido boa ideia para proteger a sua própria pele, bem como a de
sua família, mas acabou por trazer exorbitantes consequências para o nosso país,
não só em termos políticos, por não termos qualquer órgão para nos defender, mas
também economicamente.
No preciso momento em que partiu para o Brasil, o país ficou entregue à vontade
política Inglesa. Como forma de responder a estas Invasões, Inglaterra, a nossa
tradicional aliada, enviou para Portugal, tropas comandadas pelo general
Wellesley, para unirem forças ao nosso exército. Unidas as forças com o exército
português, fundaram então o exército anglo-português. Este fator foi essencial para
o desfecho vitorioso da nação portuguesa.
Como nem tudo são rosas, aquilo que começou por ser um apoio militar, acabou por
se traduzir, política e economicamente, numa longa presença britânica por todo o
pais, dado que o reino de Portugal tinha sido entregue ao Marechal Inglês
Beresford, que o comandava em nome do Rei D.João VI, que passara a residir no
Brasil, de forma despótica e de acordo com os interesses britânicos.
Como referi anteriormente, não ocorreram 1 mas 3 Invasões, invasões estas que
acabaram todas com o mesmo desfecho, a vitória de Portugal e a expulsão das
tropas Francesas. Ficaram conhecidas várias batalhas, como a Batalha da Roliça
ou do Vimeiro. Também ficou conhecida a linha de fortificações para a proteção da
cidade de Lisboa, as chamadas “Linhas de Torres Vedras”.
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Numa perspetiva bem mais ampla, as invasões francesas, para além da destruição
provocada pelos anos de guerra, deixaram no nosso país outras consequências,
entre as quais ressalto as seguintes: A família real fugiu para o Brasil; Na ausência
do rei os ingleses dominaram o governo português; Perseguição aos suspeitos de
jacobinismo; As invasões francesas contribuíram para a divulgação das ideias
liberais; As invasões são responsáveis pela destruição e desorganização da
produção económica; A abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional;
Tratado de comércio com a Inglaterra que abria o mercado nacional aos têxteis
ingleses; A burguesia foi muito afetada economicamente.
Biografia:
Napoleão Bonaparte:
Ficha Biográfica
Carreira Militar
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Revolução Francesa e Napoleão
• No dia 21 de janeiro de 1793, o rei Luís XVI foi guilhotinado na Praça da Revolução
em Paris.
• No dia 2 de junho de 1793, os jacobinos (representantes da média e da pequena
burguesia e das classes populares) tomam a Convenção Nacional.
• Napoleão marcou presença na Revolução Francesa, inicialmente contra ela. Fiel à
monarquia à disciplina militar, condenou a insurgência popular.
• Aos poucos, os soldados do seu destacamento, começaram a juntar-se aos patriotas
na defesa dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
• Napoleão mudou de lado e entrou para o partido dos jacobinos. Nessa época, já
realizava missões secundárias pelo interior de França.
• Ainda em 1793, Napoleão teve sua grande oportunidade em Toulon. A cidade se
rebelara contra o novo governo republicano do país. O comandante da artilharia
local foi ferido na batalha e Napoleão assumiu o comando.
• Derrotou os revoltosos, sendo nomeado general de brigada, com apenas 24 anos.
• No dia 4 de outubro de 1795, Napoleão vence mais uma batalha, na revolta dos
partidários da monarquia. Em consequência recebe uma nova patente – é nomeado
comandante do Exército Francês.
• Nessa época conhece Josefina Beauharnais, viúva de um general guilhotinado na
Revolução. No dia 9 de março de 1796, realiza-se a cerimônia de casamento.
• Dois dias depois de casado, Napoleão partiu para a guerra na Itália, onde revela
seu extraordinário gênio militar.
• No comando do exército, derrotou as tropas da Itália e da Áustria, derrubando os
velhos regimes monárquicos e obtendo importantes conquistas territoriais para a
França.
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Império Napoleônico
Prisão e Morte
• Em 1814, forças militares de vários países, liderados pela Inglaterra, invadem a
França, chegam a Paris e obrigam Napoleão a abdicar do trono francês e o levam
para a ilha de Elba, no Mar Mediterrâneo.
• Em 1815, Napoleão foge de Elba, entra em Paris e é aplaudido pelo povo e pelas
tropas. Reassume o poder e governa por cem dias.
• Em junho de 1815, seu exército é definitivamente derrotado, na batalha de
“Waterloo”, por tropas estrangeiras coligadas e comandadas pelo inglês Wellington.
• Napoleão foi preso e enviado para a ilha de Santa Helena, uma colônia inglesa
localizada no sul do Atlântico.
• Napoleão Bonaparte faleceu na ilha de Santa Helena, no dia 5 de maio de 1821,
depois de 6 anos de exilo.
• Em 1840, seus restos mortais foram transladados de Santa Helena para o Panteão
dos Inválidos, em Paris.
George Washington:
Ficha Biográfica
Ocupação: Político e militar norte-
americano
Data do Nascimento: 22/02/1732
Data da Morte: 14/12/1799
Pais: Mary Ball e Augustine Washington
Prêmios: Medalha de Ouro do Congresso;
Agradecimento do Congresso.
Esposa: Martha Dandridge (1759–1797)
Filhos: John e Patsy, adotados Figura 2- George Washington
21
Carreira militar
• Em 1751 George Washington ingressou na milícia local para lutar contra os
franceses e os índios. No mesmo ano, comandou um dos distritos militares do
Estado da Virgínia.
• Com a morte de seu meio irmão e tutor, em 1752, George herdou uma grande
propriedade em Mount Vernon, tornando-se um dos homens mais ricos da
Virgínia.
• No ano seguinte, chefiou a expedição que deveria submeter e exterminar alguns
contingentes de soldados franceses que haviam ultrapassado os limites de Ohio.
• Em 1754, recebeu a missão de estabelecer um forte onde hoje se localiza a cidade
de Pittsburgh, iniciando uma luta contra os franceses, derrotando as primeiras
forças enviadas ao seu encontro.
• Em 1755, George Washington assumiu o posto de comandante das milícias do
Estado da Virgínia para combater os franceses ali sediados.
• Depois de duas derrotas, recrutou um contingente de colonos da Virgínia e
preparou um ataque, vitorioso, contra o Fort Duquesne, em novembro de 1758.
• No mesmo ano, deixou o Exército e em 1759 casou-se com a rica viúva Martha
Dandridge, que tinha quatro filhos do casamento anterior.
Carreira Política
• Em 1759, George Washington foi eleito para o Parlamento de Virgínia, viu de perto
a insatisfação do povo em viver numa colônia britânica e logo se torna o líder da
oposição à política colonial britânica.
• Em 1765, o Parlamento Britânico aprovou o Stamp Act (Lei do Selo) um imposto
que obrigava o uso de um selo e o pagamento de uma taxa por qualquer transação
comercial.
• Os colonos criticaram abertamente a lei, pregaram o boicote às mercadorias
inglesas, depredaram a residência do Governador Hutchinson, em Boston, e
queimaram os selos nas ruas.
• Em 1770 desencadeou-se a violência, primeiro no “Massacre de Boston”, depois no
“Boston Tea Party” (1773), quando um grupo atirou ao mar todo o carregamento
de chá, em represália ao monopólio desse artigo concedido pela Inglaterra à
Companhia das Índias Ocidentais.
• George Washington foi um grande combatente da dominação inglesa nos EUA.
Como administrador de terras, revoltou-se contra o excesso de regulamentos
britânicos e os impostos cobrados.
• Porém, resolveu agir de forma moderada e política. Em 1774, o governador
britânico da Virgínia dissolveu a Assembleia, o que acirrou o ânimo para a criação
de em conflito armado.
• Em 1775, após as batalhas de Lexington e a de Concord, o Segundo Congresso
Continental se reuniu na Filadélfia, onde deram início à Revolução Americana ou
Guerra da Independência (1775-1781).
• No dia 04 de julho de 1776, no início da Revolução, foi assinada uma declaração
que proclamava: "Estas colônias unidas são e devem ser, de direito, Estados livres
e independentes".
• Estava assim declarada a Independência dos Estados Americanos.
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Presidentes dos Estados Unidos
• Em 1787, George Washington foi chamado para retornar à política e escolhido
para presidir a convenção federal da Filadélfia.
• Propôs a votação da constituinte de 1787 e foi eleito, por unanimidade, em 4 de
março de 1789, o primeiro presidente dos Estados Unidos, derrotando John
Adams.
• George Washington tomou posse em 30 de abril de 1789. Reeleito por
unanimidade em novembro de 1792, iniciou o segundo mandato em janeiro de
1793.
• Recusou-se a concorrer ao terceiro mandato, o que estabeleceu um regulamento
para as eleições americanas.
• Após um discurso de despedida ao povo americano, em 19 de setembro de 1796,
retirou-se da vida pública em março de 1797.
• Porém, em 1798, a ameaça de uma guerra com a França foi levado a aceitar, em
3 de julho, a função de tenente-general e a chefia do comando do Exército, posto
que manteve a sua morte.
• A sua participação na política americana foi decisiva para que fosse considerado
o “Pai da Pátria”. Como forma de o homenagear, foi dada à capital Federal do
País, o seu nome – Washington.
• George Washington morreu em Mount Vermon, na Virgínia, no dia 14 de
dezembro de 1799.
Estátua da Liberdade:
O que é?
• A Estátua da Liberdade é um grande
monumento localizado nos Estados
Unidos.
• Ela foi declarada pela Unesco como
Patrimônio Mundial, em 1984.
Simbolização:
O que representa?
• O monumento representa a deusa romana da liberdade: “Libertas”.
• Esta sustenta uma tocha na mão direita, que está estendida para o alto, e na
esquerda ela segura o Declaração da Independência dos Estados Unidos com a
data da Independência do país escrita em números romanos: 4 de julho de 1776.
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Onde se situa?
Sabias que…
História:
Curiosidades:
• Há diversas réplicas da Estátua da
Liberdade pelo mundo: França, Japão,
Brasil, etc.
• A Estátua da Liberdade pesa cerca de 225
toneladas, sendo considerada a mais pesada
do mundo.
• Atualmente é o ponto turístico mais
emblemático e visitado de Nova York. O
acesso ao local é feito por barcos ou balsas.
• Anualmente, a Estátua da Liberdade recebe
de 3 a 4 milhões de visitantes.
• Para visitar a Estátua é necessário subir as
escadas. Para subir ao pedestal são 215
degraus, já até a coroa são 354.
• O rosto da estátua foi inspirado no rosto da
mãe do escultor Frédéric Auguste Bartholdi.
• Na coroa da estátua existem 25 janelas as
quais simbolizam as joias encontradas
naquelas terras. Já os 7 raios da coroa
representam os sete continentes e os sete
mares do mundo.
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Curiosidades da Revolução Francesa:
Figura 5- Luís XVI com a sua peruca branca Figura 6- Moda Francesa Séc.XXI
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Os principais filósofos iluministas e as suas ideias mais polêmicas:
A polêmica de Locke:
Além de não acreditar que Deus tinha poder sobre
o destino dos homens, o que era um escândalo na
época, Locke acreditava no direito de propriedade
como sendo natural do ser humano, e isso incluía
escravos. O pensador investia no tráfico de Figura 7- John Locke
escravos de pessoas negras e defendida a
liberdade e a tolerância, mas não aos homens
primitivos, ou seja, povos que não estavam ou não
sabiam como conviver com dinheiro.
Voltaire (1694-1778)
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Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)
As polêmicas de Rousseau:
Ao contrário de todos os outros iluministas,
Rousseau não acreditava no
individualismo, indo contra as teorias
liberalistas da época. Para ele, com a
igualdade não seria possível que as pessoas
tivessem propriedades privadas, e que o
bem estar social só seria possível se a posse
de bens acabasse. Ou seja: nada de bens Figura 9- Jean-Jacques Rousseau
próprios para ninguém, toda a gente
deveria ter as mesmas coisas, ser tratado da
mesma forma e ter o mesmo poder.
Montesquieu (1689-1755)
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Denis Diderot (1713-1784)
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Resumos:
O arranque Industrial
Espaço e Tempo
O processo de industrialização
iniciou-se em Inglaterra, na segunda
metade do Séc.XVIII.
Setores desenvolvidos:
Figura 5- Inglaterra
→ Algodoeiro (têxtil);
→ Metalúrgico;
Causas
→ Vapor.
→ Os avanços agrícolas;
→ O aumento demográfico;
→ O alargamento dos mercados;
→ A capacidade empreendedora dos ingleses;
→ O avanço tecnológico.
Indústria Têxtil
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Ciclo de Progresso
Resultados/Aplicações:
Ciclo de Progresso
2º - Spinning-jenny
Resultados/Aplicações:
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Metalurgia
Coque
Ferro
→ Mais barato;
→ Mais resistente;
→ Começou a substituir muitos
materiais.
31
Figura 12- A indústria metalúrgica
A força do vapor
James Watt:
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Consequências da Revolução Industrial
→ Grandes vagas de camponeses migraram para as cidades – êxodo rural, que
cresceram negras com o fumo das fábricas e se espraiaram em bairros pobres, de
habitação operária (péssimo em termos ambientais).
→ Aparecimento de uma nova classe – a Burguesia Industrial, que se elevou ao topo
da sociedade e do poder político, impondo os seus valores, a sua cultura e a sua
forma de viver.
→ Os transportes aceleraram-se e encurtam distâncias, fazendo circular mercadorias,
homens, notícias, ideias e novos hábitos.
→ O capitalismo tornou-se o sistema económico vigente.
→ Mudança de uma economia de base agrícola e artesanal para uma economia de base
industrial e mecanizada.
→ Aumento significativo de indústrias e, consequentemente, da produção.
Portugal
→ País Europeu de
vocação atlântica;
→ Partilha os destinos da
Europa e as flutuações
Figura 15- Portugal - Séc.XVIII
do seu comércio.
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Século XVII Século XVIII
→ Grandes dificuldades → Mais propicio.
económicas. → Descoberta do ouro, no Brasil.
→ Tentativa de as resolver → Traz um desafogo financeiro
através das medidas breve, mas intenso (marca o
protecionistas. reinado de D.JoãoV).
→ No fim do século, é a política
económica do marquês de
pombal que dá os seus frutos –
período de acentuada
prosperidade.
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Características gerais da Economia Portuguesa
→ Exploração dos recursos dos territórios que constituíam o império: da Ásia ao Brasil.
→ O desenvolvimento interno e produtivo era menosprezado pela atividade do
comércio ultramarino.
→ A base da economia era o comércio do Atlântico, em especial do Brasil.
Fatores
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Política Mercantilista em Portugal
Objetivos
→ Dinamizar a economia
nacional;
→ Responder às dificuldades
conjunturais;
→ Assegurar as necessidades
internas;
→ Evitar as importações;
→ Aumentar as exportações.
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A descoberta do ouro brasileiro e a sua apropriação pelo mercado britânico
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A economia viveu um período de relativa prosperidade
→ Aumentou a moeda em circulação.
→ Possibilitou o recurso às importações.
→ Contribuiu para o abandono das políticas de fomento da produção interna.
→ Não diminuiu o défice comercial que passou a ser pago com o ouro brasileiro.
Tratado de Methuen
→ As relações económicas entre Portugal e a Inglaterra foram marcadas pela sua
assinatura, em 1703;
→ Consagrava a admissão, sem restrições, dos tecidos de lã ingleses, no mercado
português;
→ Permitia a entrada dos vinhos portugueses em Inglaterra, a taxas favoráveis.
38
O Tratado de Methuen contribuiu para:
39
Em 1750, a conjuntura económica era adversa:
Figura 2 - D.José I
40
1º - Criou companhias comerciais monopolistas na metrópole, apoiadas pelo Estado
4º - No domínio da indústria:
→ fomentou o desenvolvimento de
manufaturas – Figura 6;
→ criou novas fábricas, com o apoio
estatal;
→ concedeu privilégios e subsídios a
privados;
→ recorreu a mão de obra estrangeira
especializada;
→ reformou as corporações que resistiam
à inovação.
41
Política social pombalina
→ Valorizou a alta burguesia, considerada a base
social do desenvolvimento económico – Figura 29.
→ Defendeu os interesses dos grandes
comerciantes, concedendo-lhes privilégios;
→ Declarou o comércio atividade nobre;
→ Conferiu à alta burguesia um estatuto social
elevado;
→ Promoveu a criação de uma nova nobreza;
→ Consolidou a situação da alta burguesia, no
domínio do comércio e nas profissões liberais;
→ Aboliu a distinção entre cristãos-novos e cristãos-
velhos.
Figura 8 - Os resultados
42
A curva tendencialmente positiva da balança comercial foi consequência:
→ Do fomento manufatureiro;
→ Do aumento da produção agrícola com a introdução de novos produtos (milho, arroz
e batata);
→ Do incremento da indústria do sal e das pescas;
→ Do exclusivo colonial que protegeu o comércio português;
→ De uma conjuntura externa que fragilizou as principais economias europeias (guerra
da Independência Americana; Revolução Francesa).
43
Os contributos herdados do século XVI, levaram à valorização de novas atitudes face
ao conhecimento, nos séculos XVII e XVIII:
→ A observação direta e o experiencialismo;
→ O conhecimento assente num método rigoroso e na experiência, base da ciência
moderna.
Galileu Galilei
→ Construiu o primeiro telescópio.
→ Descreveu o movimento dos corpos na
Terra.
→ Aperfeiçoou a luneta astronómica.
44
As observações de Galileu foram fundamentais:
→ Basearam-se na experiência;
→ Abriram um novo caminho no conhecimento matemático e científico;
→ Puseram em causa o saber tradicional e académico assente no conhecimento
livresco;
→ Comprovaram a Teoria Coperniciana, defendendo o Heliocentrismo – Figura 32.
Francis Bacon
→ Defesa de um novo método para
alcançar o conhecimento – Método do
Experiencialismo.
→ Defendia que apenas a observação de
factos concretos e de experiências nos
permitiria chegar ao verdadeiro
conhecimento através do raciocínio
indutivo.
45
René Descartes
Isaac Newton
3 leis de Newton
46
Os progressos no método experimental e no
conhecimento do Homem e da natureza
foram possíveis devido ao aparecimento de
novos instrumentos de observação e
medida:
→ Luneta astronómica – Galileu;
→ Barómetro aparelho que mede pressão
atmosférica – Torricelli – Figura 11.
→ Noção de vácuo – Pascal Blaise;
→ Termómetro;
→ Microscópio – Leewenhoek.
1º - Anatomia
→ Melhor conhecimento e compreensão
do corpo humano e do seu
funcionamento.
→ Analisada e estudada por William
Harvey.
47
William Harvey
48
Filosofia das Luzes
Iluminismo
Movimento intelectual que se
desenvolveu na Europa do Séc.XVIII e
que se caracterizou principalmente
por defender o uso da razão sobre o da
fé para entender e solucionar os
problemas da sociedade.
Principais características:
→ Crítica à autoridade política e religiosa;
→ Confiança na Razão como motor do Progresso ;
→ Afirmação da Liberdade e do Valor do Indivíduo baseados no Direito natural.
Progressos:
→ científicos;
→ morais – o aperfeiçoamento moral do
Homem;
→ sociais e judiciais: igualdade, liberdade,
tolerância, justiça, posse de bens, julgamento
justo e liberdade de consciência;
→ políticos – novas conceções: contrato social e
separação de poderes .
Figura 2- Iluminismo científico
A apologia da razão:
49
Kant – Análise Figura 3
50
Apologia do progresso:
Figura 7- Condorcet
Condorcet
Igualdade
Direito Natural
51
Os espíritos das luzes são fundamentalmente burgueses:
Neste direito natural estabeleceu-se uma moral natural e racional, no qual se baseava
na tolerância e na generosidade.
52
Jean-Jaques Rousseau
Análise da Figura 12
1º parágrafo – Distingue as bases de poder ilegítimo e do poder legítimo:
2ª parágrafo – Esclarece em que consiste o contrato social: Uma associação que tem
em vista o bem coletivo no qual estão compreendidos os bens de cada associado.
53
Figura 13- A separação dos poderes
Análise da Figura 13
1º parágrafo – Defesa da separação dos 3 poderes.
2º parágrafo – Justifica o perigo que a reunião dos poderes legislativo e executivo podem
representar contra a vida e liberdade dos cidadãos, pois a concentração dos dois poderes
numa mesma pessoa ou grupo de pessoas resulta em tirania.
Humanitarismo e tolerância
→ Os iluministas insurgiram-se contra os
atropelos à dignidade moral, efetuada pelo
direito penal – Sobre os Delitos e as Penas
– Figura 15.
→ Outra bandeira das luzes foi a tolerância
religiosa: reforço da defesa da liberdade de
consciência – Figura 14.
→ Defesa da separação entre a igreja e o
Estado;
→ Crença no deísmo, isto é, crença num ser
supremo, ordenador do Universo;
→ Combate à intolerância, ao fanatismo e à
superstição, características das trevas e
não da luz irradiada pela Razão.
Figura 14- Voltaire e o Caso Calas
54
Beccaria
Consequências:
→ A crítica violenta à sociedade, ao poder político e à igreja desencadeou uma onda
de mau estar.
→ Foram inúmeros os iluministas encarcerados, e as suas obras queimadas ou
colocadas no índex.
→ As propostas iluministas invadiram os salões, os clubes privados, as academias e a
imprensa periódica.
→ A enciclopédia criou um impacto maior na sociedade, apesar das duas primeiras
edições terem sido queimadas.
→ A enciclopédia permitia que a população visse os avanços da ciência e da técnica e
com o mundo das ideias iluministas.
→
55
Portugal- projeto pombalino de inspiração iluminista
Contextualização:
→ Muitos filósofos iluministas eram
favoráveis ao regime monárquico;
→ Os regimes monárquicos aceitam e
favorecem uma fundamentação racional
para reforçar o seu poder;
→ Surge o conceito de “déspotas iluminados”
– Reis que se fazem rodear de filósofos,
poetas e cientistas e governam com base na
razão e no saber.
Antecedentes:
Nos últimos anos do reinado de D.JoãoV, a diminuição das remessas de ouro do Brasil
e a doença prolongada do rei, desorganizaram a máquina governativa:
→ Descalabro financeiro;
→ Corrupção dos oficiais do reino e colónias;
→ Crise comercial;
→ Gastos excessivos;
→ Má arrecadação das receitas.
Necessidade
A- Reformar as instituições
Racionalizar o aparelho do Como?
estado.
B- Reforçar a autoridade do
Estado (pela submissão das
forças sociais)
A- Reformar Instituições
56
1º - Reforma Financeira
Objetivos
Meios
→ Dissolução da Casa dos Contos;
→ Criação do Real Erário Régio, controlado
por 4 pessoas apenas: Rei, Inspetor geral,
Escrivão e Tesoureiro – Figura 3.
→ Criação da Junta do Comércio – 1755.
2º - Reforma Judicial
Objetivos
→ Credibilizar o sistema judicial;
→ Acabar com o clima de insegurança
e impunidade;
→ Uniformizar o sistema judicial em
todo o reino;
→ Acabar com os antigos privilégios de
foro.
Meios
57
B- Reforçar a Autoridade do Estado
Consequências:
→ Destruição de grande parte da
cidade de Lisboa: a Baixa;
bairros do Rossio; Paço/palácio
real; Casa da Alfândega;
biblioteca real e ópera.
→ Pilhagens de corpos mortos.
58
Necessidades:
→ Sepultar os mortos e cuidar dos vivos.
→ Reerguer a cidade com um traçado completamente novo: Planificação central,
Geometrismo, Racionalismo e Uniformidade.
Lisboa Pós-Terramoto:
59
Antecedentes:
→ Ensinada pelos jesuítas;
→ Tipos de ensino – Escolástico: rejeição de todas as novidades, centralização na
religião, memorização de longos textos das “autoridades”.
→ Instituições: colégios, Universidade de Évora – faculdades de Cânones, Teologia,
Leis e Medicina.
A reforma no ensino:
→ A reforma do ensino foi realizada já no final da
governação do marquês de pombal.
→ Principais iluministas: Luís António; Pina e
Proença; Ribeiro Sanches.
→ Esta reforma foi conseguida graças a um
imposto que foi posto - imposto literário.
Mudanças:
60
A Revolução Americana, Uma Revolução Fundadora:
Tempo e Espaço
Colónias do Norte e
Colónias do Sul
do Centro
61
Iluminismo nas Colónias Americanas
Antecedentes/Causas
→ Contestação ao sistema de
exclusividade do comércio, uma vez
que as colónias só podiam comprar e
vender produtos a Inglaterra;
→ Consequências da Guerra dos 7
anos (1763): para fazer face às
despesas, o Parlamento britânico
aplicou nas colónias novos impostos;
→ Insatisfação perante os impostos
sobre o chá, açúcar e papel selado –
Figura 5;
→ Ausência de representação das
colónias no Parlamento inglês;
→ Sobrecarga fiscal.
62
A- Resolução do Congresso sobre a Lei do 4- O povo das colónias não está, e por
Imposto de Selo (1765-10-19) circunstâncias locais não pode estar,
representado na Câmara dos Comuns da
1- Os súbditos de Sua Majestade nas
Grã-Bretanha.
colónias devem a mesma fidelidade à
Coroa da Grã-Bretanha que os súbditos 5- Os únicos representantes das colónias
do reino, e toda a obediência ao são os seus eleitos. Nenhum imposto
parlamento da Grã-Bretanha. poderá ser constitucionalmente exigido
2- Os súbditos de Sua Majestade nas deles, a não ser através das suas
colónias podem pretender os direitos e assembleias legislativas. […]
liberdades inalienáveis dos súbditos do
8- A última lei do Parlamento, intitulada
reino da Grã-Bretanha.
“lei para decidir e tributar o imposto de
3- A liberdade de um povo e o direito
selo e outros direitos nas colónias e
reconhecido dos Ingleses baseiam-se
plantações da América” […] e as outras
essencialmente no facto de que
leis […] têm como objetivo destruir os
nenhum imposto poderá ser decidido
direitos e as liberdades dos colonos. […]
sem o seu consentimento ou o dos seus
representantes. Em Henry S. Commager, 1968 – Documents of
American History, Nova Iorque,
Appelton-Croft-Century
63
1º. Congresso de Filadélfia
64
2º. Congresso de Filadélfia
65
Batalha de YorkTown
Apoio Francês:
Fim da Resistência:
66
Modelo Político Americano
→ O modelo político adotado pela jovem nação veio a ser o de uma República Federal, a
república dos Estados Unidos da América, consagrada na Constituição de 1787.
→ Segundo esse modelo, um governo central poderoso ocupava-se das questões
militares, monetárias e das relações internacionais, enquanto os vários estados
federados gozavam de uma grande autonomia.
→ O governo central ou federal assentava na divisão dos poderes que se fiscalizavam
mutuamente.
67
Revolução Francesa
Tempo e Espaço
Contexto Histórico
68
Divisão da Sociedade
A sociedade francesa era estamental, dividida em três estados ou ordens e sem qualquer
mobilidade social, que mantinha os privilégios de nascimento da nobreza.
Rei
1º Estado -
Clero
Clero:
2º Estado - Nobreza Alto – Bispos e Abades (origem nobre).
Baixo – Padres (origem popular).
3ºEstado:
Burguesia – Alta, média e pequena.
Povo – Camponeses, trabalhadores
urbanos e desempregados.
69
Causas da Revolução Francesa
70
Iluminismo
71
Assembleia dos Estados Gerais – 1789
72
1ª Fase: Assembleia Nacional Constituinte – 1789-1792
Tomada da Bastilha
73
Decisões da Assembleia Constituinte
→ Confisco das terras da Igreja e subordinação dos seus membros ao Estado francês.
→ Clero Secular: é-lhes atribuído a simples qualidade de funcionários do Estado; era-
lhes exigido um juramento de fidelidade á nação e ao rei.
→ Clero Regular: ficou condenado à extinção, em virtude da supressão das ordens e
congregações religiosas.
→ Mais descentralizada.
→ As antigas províncias deram lugar a 83 departamentos, divididos em comunas,
distritos e cantões.
→ Os órgãos eleitos e os funcionários pagos pelo Estado encarregavam-se de aplicar
as leis, superintender no ensino, na salubridade, nas obras públicas, no
policiamento, na cobrança de impostos e no exercício da justiça.
→ Estabeleceu uma nova fiscalidade: todos os grupos sociais ficaram sujeitos ao
imposto direto sobre receitas e rendimentos.
Organização Económica
74
Figura 11- Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão Figura 12- A abolição dos direitos feudais
→ Luís XVI aceitou a Constituição, contudo foi apanhado a tentar fugir com sua família
para a Áustria e preso no Palácio das Tulherias;
→ As monarquias absolutistas da Europa começaram a organizar uma ofensiva contra
a França e, diante da invasão prussiana, a Assembleia convocou todos os cidadãos à
guerra;
→ A multidão, enfurecida, invadiu o local onde o rei estava preso, considerando-o um
traidor. Os revolucionários aboliram a monarquia e proclamaram a República .
75
A constituição de 1791
Impôs:
Figura 42- A Monarquia Constitucional Figura 15- Livres mas não Cidadãs
76
2ª Fase: Convenção – 1792-1795
→ Devido às tensões, a alta Burguesia viu-se obrigada a tirar todo o poder político de
Luís XVI, assim, antes da Monarquia Parlamentar cair, proclamou a República
Girondina com intenção de assegurar os interesses e o poder político do Estado.
→ A Convenção Nacional (Regime Político que vigorou em França) era formada,
essencialmente, pelos Jacobinos e pelos Sans – Culottes , sendo também vasta a
presença dos Girondinos, que condenavam o radicalismo desta revolução.
→ Esta convenção foi criada com vista para a construção de um novo mundo na França
Revolucionária.
Girondinos e Montanheses
77
Julgamento de Luís XVI
78
Pressão dos Sans-Culottes
79
Afastamento dos Girondinos
A pressão dos Sans-culottes sobre a Convenção era tão grande que acabou por afastar
a fação moderada dos Girondinos (inícios de julho);
Constituição do Ano I
→ Mais democrática;
→ Instaurava o Sufrágio universal
direto (reservado ao sexo
masculino) na escolha para a
Assembleia Legislativa.
80
O Governo Revolucionário e o Terror
81
Período do Terror
Conquistas
82
O fim do Governo Revolucionário e da República Jacobina
83
3ª Fase: O Diretório – 1795-1799
A 22 de Agosto de 1795, foi aprovada, pela Convenção, a Constituição do Ano III, que
deu origem ao Diretório – Figura 25. Este foi uma forma de Governo Constitucional
que vigorou entre Outubro de 1795 e Novembro de 1799. Em termos sociais e políticos:
Sendo os principais inimigos dos Jacobinos, o seu primeiro ato é revogar todas as
medidas que eles haviam feito durante sua legislação.
84
Figura 55- Constituição do Ano III - Esquematizada
85
Consulado – 1799-1804
Foi em resultado do golpe de Novembro de 1799 – 18 do Brumário, e da procura de
ordem, que surgiu o Consulado. Este regime vigorou na França até 1804.
Napoleão e o Consulado
Obra do Consulado
→ Centralização
administrativa e
judicial;
→ Recuperação
Financeira;
→ Reconciliação
Nacional;
86
Consulado Napoleónico - Medidas
87
A geografia dos movimentos revolucionários na 1ª metade do Séc. 19
88
As “revoluções em cadeia” da Era Pós-Napoleónica
Congresso de Viena
89
Vagas Revolucionárias, Liberais e Nacionais
1ª Vaga
2ª Vaga
3ª Vaga
90
A implantação do Liberalismo em Portugal
91
Bloqueio Continental
O Bloqueio Continental consiste na ordem de Napoleão Bonaparte para que todos os
portos se fechassem aos navios ingleses pois este queria controlar Inglaterra, embora
sem sucesso, uma vez que esta resistia.
Caso de Portugal…
92
Invasões Francesas e a dominação Inglesa em Portugal
1ª Invasão
Liderada pelo General Junot, de 1807-1808.
2ª Invasão
Liderada pelo Marechal Soult, em 1809.
3ª Invasão
93
Estas invasões provocaram o descontentamento entre o povo português devido:
Figura 4- D.João VI
Beresford:
94
Entretanto, a situação económica e financeira assumia controlos de elevada gravidade:
Portugal Brasil
→ Esta abertura dos portos → Ao abrigo do pacto colonial, a colónia
Brasileiros veio demonstrar- brasileira abastecia, a bom preço, a
se muito prejudicial na metrópole de alimentos (arroz, café,
economia Portuguesa. açúcar) e de matérias-primas (algodão,
→ Privada de importantes peles, couros, tabaco, madeira), muitos
tráficos, em consequência deles, depois reexportados.
da conjuntura relatada, a → Constituía, ao mesmo tempo, um
burguesia portuguesa sofreu mercado garantido de escoamento para
sérios prejuízos. a produção manufatureira nacional.
→
A rebelião em marcha:
95
Sinédrio:
→ No Porto, Manuel Fernandes Tomás fundou, em 1817, uma associação secreta com
o nome de Sinédrio, cujos membros pertenciam à Maçonaria.
→ Atento aos acontecimentos políticos, o Sinédrio propunha-se intervir logo que a
situação se revelasse propícia, o que veio a acontecer em 1820.
Revolução de 1820:
Antecedentes e Conjuntura:
Pronunciamento Militar:
Resultado:
A Revolução liberal de 1820 saiu vitoriosa.
96
Dirigentes da revolução:
Características – Figura 1:
97
Outros objetivos das Cortes Constituintes:
• Radical;
Tendência
• Progressista;
Vintista
• Democrática.
Figura 1- D.Miguel
O facto de ser demasiado avançada para a
época e a conjuntura externa desfavorável
Resistência ao Libertismo
=
Contrarrevolução Absolutista
Liderado por:
98
A atuação de D. João VI:
O rei D. João VI procurou uma solução de compromisso:
30 abril de 1824:
Em março de 1826
→ Morreu D. João VI.
→ A Infanta D. Isabel Maria foi designada regente.
→ Reconheceu D. Pedro, ausente no Brasil, como rei de Portugal, com o título de D.
Pedro IV.
1826
1828
99
Figura 4- O regresso de D.Miguel
O clero e a nobreza, prejudicados com a abolição dos privilégios, eram apoiados por D.
Carlota Joaquina e pelo infante D. Miguel, claros defensores do absolutismo.
Guerra Civil
Organização da
As tropas liberais Cerco do Porto
expedição de uma Desembarque no
partem em pelas tropas
esquadra de cerca Mindelo
direção ao reino. absolutistas.
de 7500 homens.
100