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PECADOS GRAMATICAIS
Prof. Diogo Alves
Os 10 erros de português mais cometidos
pelos brasileiros
https://g1.globo.com/educacao/noticia/os-10-erros-de-portugues-mais-
cometidos-pelos-brasileiros.ghtml
Equipe de linguistas revela equívocos mais comuns em aplicativo de idiomas que
ensina português também para nativos.
"Vi no Facebook uma mulher dizendo que casaria com o primeiro homem que soubesse
usar crase, mas não são só os homens que não sabem usar. As mulheres também!", alerta
a linguista Camila Rocha Irmer, uma das encarregadas de avaliar os erros de português no
Babbel, um dos maiores aplicativos de ensino de idiomas no mundo.
Ela se refere a um dos erros mais comuns entre falantes de português brasileiro -
quando usar a crase? -, juntamente com as dúvidas sobre os "por ques" e outras.
"É algo difícil de explicar. Acho que esses erros acontecem porque há um abismo entre
o que escrevemos e o que falamos", diz à BBC Brasil.
"Quem não lida com a escrita diariamente não se lembra das regras. E, mesmo que as
pessoas estejam dando mais opiniões nas redes sociais, é uma escrita rápida. Você não
tem muito tempo para pensar sobre como escrever."
Há os "erros de sempre", mas Irmer afirma que existem também as questões que
aumentam ou diminuem a cada ano. Em 2017, por exemplo, a dúvida sobre
quando usar "há" e "a" apareceu mais vezes no aplicativo do que no ano anterior.
"Agora, estamos alcançando um público de menor escolaridade que não quer só
aprender idiomas estrangeiros, mas tem problemas com português mesmo. E
recebemos muitos recados, pelo aplicativo, de pessoas que estão aprendendo
português ao estudar outra língua."
Quase 80% dos usuários de smartphones checam seus celulares nos primeiros 15 minutos
depois de acordar. E a tendência é só piorar, diz Nir Eyal, professor de Stanford e consultor
especializado em ajudar empresas de tecnologia a tornar seus produtos mais viciantes. Nesse
mercado, ele afirma que “as empresas que vencem são aquelas que conseguem inventar os
produtos mais grudentos”.
Eyal esclarece que as empresas criaram o processo de fisgar pessoas, de jogar o anzol,
acionando quatro passos básicos. Começa com um gatilho, algo que diz ao usuário o que fazer,
podendo ser externo ou interno. No Facebook, por exemplo, seria uma notificação que chama
atenção para o que está acontecendo na rede. Isso leva ao segundo passo, a ação, algo que o
usuário faz em busca de uma recompensa. Ele vai abrir o aplicativo, checar a notificação e
começar a ler seu “feed” de notícias. O terceiro passo é a recompensa variável. O psicólogo
americano B.F. Skinner mostrou que, quando uma recompensa é dada sem que possa ser
prevista, a ação se torna mais frequente. E, então, chega-se à fase do investimento: quando o
consumidor usa o produto de forma a aumentar a probabilidade de voltar a usá-lo.
Eyal admite que depois de um tempo, as empresas nem precisam mais de
gatilhos externos. Em vez disso, eles começam a acontecer por causa dos gatilhos
internos, associações na mente do usuário. Quando você está entediado, entra
no YouTube, se se sente sozinho, abre o Facebook, se tem uma dúvida, checa o
Google. Geralmente, são os sentimentos negativos que fazem as pessoas
voltarem.
Agora, Eyal começa a pensar em um método para reverter o vício e ele não
está sozinho. Antigos executivos do Facebook e WhatsApp tornaram-se críticos
da tecnologia. Eles criaram o vício e agora querem oferecer a cura. Mas para isso
acontecer é preciso que os consumidores entendam como sentimentos ruins,
como tédio ou solidão, são manipulados para mantê-los fiéis a essas empresas.
“Quero que as pessoas pensem em formas de ganhar mais controle de suas
vidas, em vez de serem controladas pela tecnologia”, arremata Eyal.
a) a – à
b) a – a
c) à – à
d) à – a
e) há – a
“É melhor ser ignorante de alguma coisa do que aprendê-la mal.”
Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Angra dos Reis - RJ Prova: Inspetor
de Alunos
11) Assinale a opção em que o vocábulo sublinhado está grafado erradamente.
a) Não há mal que sempre dure.
b) Os mal-educados nunca são bem recebidos.
c) Mal chegaram os turistas os ônibus partiram.
d) O mal que nos atinge não é grave.
e) Quem chuta de mal jeito não faz o gol.
Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: Prefeitura de Jataí - GO Prova: Auxiliar de
Secretaria
12)
Sem prejuízos para a correção do texto, o vocábulo “como” (linha 52) pode ser
substituído por
a) por que.
b) porquê.
c) portanto.
d) que.
e) quanto.
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mauá - SP Prova: Almoxarife
13) Preservando as relações de sentido originais, o termo destacado no trecho –
“Ao longo de todo o processo de construção da lei, que se iniciou com uma
consulta pública aberta em 2009, com ampla participação social…” (2° parágrafo)
– pode ser corretamente substituído, conforme a norma-padrão da língua
portuguesa, por:
a) o qual
b) à qual
c) ao qual
d) onde
e) aonde
Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Angra dos Reis - RJ Prova: Berçarista
“Todas as coisas têm seu tempo, existe o momento certo para cada uma
delas sob o céu.”
14) Assinale a frase em que houve troca indevida entre sob/sobre.
a) Quem é feliz não repara nas horas que passam sobre seus olhos.
b) O homem não tem porto, o tempo passa sobre a margem.
c) Os homens muito discutem sobre o tempo.
d) Sob o aspecto físico, o tempo não existe.
e) Sob o meu ponto de vista, o tempo que passa é o que não vivemos.
"Sob": sob = “embaixo de”, “em estado de”, “sujeito à influência ou ao comando
de algo ou alguém”. Sobre = “em cima de”, “acima de” ou “a respeito de”.
Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: TJ-MG Prova: Juiz Leigo
15) Assinale a alternativa que justifica corretamente a ortografia do termo em
destaque no trecho “Eis por que as primeiras línguas foram cantantes [...]”.
a) Tem função explicativa à informação que o precede e pode ser substituído por
“visto que”.
b) Por introduzir um motivo subjetivo à assertiva apresentada previamente,
poderia ser substituído por “por qual motivo”.
c) Está sendo utilizado em uma pergunta indireta, com função retórica, e
encontra-se posicionado na parte inicial da oração.
d) Equivale ao substantivo “razão”. Além disso, poderia ser grafado “porque”, pois
introduz uma explicação.
Sobre a ocorrência da forma verbal há (l. 38) exclusivamente no fragmento
“Nesse momento há alguns caminhos alternativos”, avalie as afirmações que
seguem, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.