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P R O F .

C A M I L O R A M O S

M E D I C I N A D E FA M Í L I A
E C O M U N I DA D E
MEDICINA PREVENTIVA Prof. Camilo Ramos | Medicina de família e comunidade 2

APRESENTAÇÃO:

PROF. CAMILO
RAMOS
Estrategista, bem-vindo(a)!
Sou o professor Camilo Ramos, especialista em Radiologia
e Diagnóstico por Imagem e Mestre em Clínica das Doenças
Tropicais. Seu sonho de ser um especialista e ter seu RQE (Registro
de Qualificação de Especialista) ficará mais “palpável” após este
nosso resumo!
Chegamos à Medicina de Família e Comunidade (MFC), a
especialidade médica que mais cresce no Brasil. Segundo dados
do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São
Paulo (USP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina,
as vagas de Residência para MFC aumentaram quase 500% na
última década!
As provas de Residência refletiram esse boom da MFC.
Antes, com questões mais direcionadas à epidemiologia
e ao Sistema Único de Saúde, hoje as bancas cobram até
mesmo conceitos mais aprofundados de Medicina de Família
e Comunidade. Sem mais me prolongar, vamos agora rumo à
incrível Medicina de Família e Comunidade!

Agora, vou chamá-lo de Estrategista! Afinal, vamos


construir a estratégia para sua aprovação – com um estudo
focado em questões, “gastando os neurônios” com o que
realmente aparece nas provas, sem ocupar seu valioso
tempo com detalhes teóricos que nunca são cobrados.

Com os melhores votos de sucesso, Prof. Camilo Ramos.

@ camilo.f.ramos @estrategiamed

/estrategiamed Estratégia MED

Estratégia
MED
@estrategiamed t.me/estrategiamed
MEDICINA PREVENTIVA Medicina de família e comunidade Estratégia
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SUMÁRIO
ENGENHARIA REVERSA 4
1.0 A MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE 5
1 .1 PRINCÍPIOS DA MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE 5

1 .2 ATUAÇÃO DA MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE 6

2.0 MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA 8


2 .1 PRIMEIRO COMPONENTE: EXPLORANDO A SAÚDE, A DOENÇA E A EXPERIÊNCIA COM A DOENÇA 9

2 .2 SEGUNDO COMPONENTE: ENTENDENDO A PESSOA COMO UM TODO 9

2 .3 TERCEIRO COMPONENTE: ELABORANDO UM PLANO CONJUNTO DE MANEJO 9

2 .4 QUARTO COMPONENTE: INTENSIFICANDO A RELAÇÃO ENTRE A PESSOA E O MÉDICO 9

3.0 PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR 10


4.0 ABORDAGEM FAMILIAR 11
4 .1 CICLO DE VIDA FAMILIAR 11

4.1.1 CICLO DE VIDA DA CLASSE MÉDIA 11

4.1.2 CICLO DE VIDA DA CLASSE POPULAR 12

4 .2 FERRAMENTAS DE ABORDAGEM FAMILIAR 13

4.2.1 GENOGRAMA 13

4.2.2 ECOMAPA 15

5.0 ABORDAGEM COMUNITÁRIA 17


5 .1 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO COMUNITÁRIA 17

5 .2 ESTIMATIVA RÁPIDA 17

5 .3 EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE 17

5 .4 ATENÇÃO DOMICILIAR 18

5.4.1 SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR (SAD) 19

6.0 GRUPO BALINT E O EFEITO DROGA 21


7.0 CUIDADOS PALIATIVOS 22
8.0 LISTA DE QUESTÕES 23
9.0 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24
10.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 25

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ENGENHARIA REVERSA

Estrategista, a Engenharia Reversa é a técnica vitoriosa do


Grupo Estratégia para ser o maior aprovador em concursos do
Brasil. Partimos das provas, realizando estatísticas do que mais cai
(e como cai), para trazer para você um ensino direcionado para
a prova, para acertar e ser aprovado no concurso de Residência
Médica. Veja o histórico da frequência de questões sobre Medicina
Preventiva nas provas recentes de Residência Médica:

Questões puramente relacionadas à Medicina de Família


e Comunidade representam cerca de 5% das provas de Medicina
Preventiva em seleções de Residência Médica nos últimos anos em
todo o Brasil. Contudo, essa especialidade guarda íntima relação
com outras áreas (como Atenção Primária e Sistemas de Informação
em Saúde), de modo que é pouco comum uma prova que não traga
conceitos relacionados à Medicina de Família e Comunidade!

ENGENHARIA REVERSA DA MEDICINA PREVENTIVA

5%

Outros tópicos da Medicina Preven�va

Medicina de Família e Comunidade

95%

Estamos diante de um tema importante, que tem suas particularidades, e que pode fazer a diferença para sua aprovação. A boa notícia
é que agora você terá segurança para ganhar os pontos quando surgirem essas frequentes questões!

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CAPÍTULO

1.0 A MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE


A Medicina de Família e Comunidade (MFC) preocupa-se em cuidar de modo integral (em todas as necessidades) das pessoas, das
famílias e das comunidades. Seu trabalho é abrangente, ocorre ao longo do tempo e atua fundamentalmente na atenção primária à saúde.
Como ator principal no palco da MFC, temos o médico de família e comunidade, que ocupa papel central nos princípios da Medicina de
Família e Comunidade.

Figura 1: O Médico de Família e Comunidade e os princípios da MFC.

1 .1 PRINCÍPIOS DA MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

Vamos explorar os quatro princípios da MFC. Venha comigo!

• O médico de família e comunidade é um clínico qualificado


O médico de MFC não é um profissional que apenas reúne conhecimentos sobre outras áreas médicas e aplica-os na atenção primária,
mas, sim, um clínico com saberes que são construídos de modo direcionado às necessidades de sua atuação. Seu trabalho não deve apenas
se relacionar aos cuidados na comunidade, mas coordenar os cuidados, ainda que o usuário necessite ir a outro ponto da rede de atenção à
saúde.

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• A atuação do médico de família e comunidade é influenciada pela comunidade


O profissional deve ser capaz de resolver os problemas das pessoas, e ir além, tendo capacidade de adaptar-se às mudanças das
necessidades da comunidade. Gusso e Ceratti (2019) pontuam que a variedade de problemas que podem se apresentar para o médico de
família e comunidade pode ser até mesmo motivo de ansiedade para o profissional, o que vai sendo controlado quando o médico utiliza as
ferramentas da MFC para abordar as situações.

A atuação médica ocorre em equipe, sendo que a medicina é uma parte na rede do cuidado e o médico pode ser tanto membro quanto
líder da equipe, não necessariamente tendo de exercer a liderança.

• O médico de família e comunidade é um recurso de uma população definida


O médico de família e comunidade deve desenvolver com seus usuários uma relação de empatia e confiança, assumindo a
responsabilidade sobre as pessoas. Para que isso seja alcançado, é fundamental que o profissional seja responsável por uma limitada
quantidade de usuários (população definida), caso contrário, a sobrecarga de trabalho pode limitar sua atuação.

Dentro de sua população definida, o médico deve cuidar de cada pessoa de modo personalizado, humanizando os padrões “protocolares
e tecnológicos” comuns atualmente, inclusive estando disponível para atuar em casos agudos e urgentes.

• A relação médico-pessoa é fundamental para o desempenho do médico de família e comunidade


O médico deve acolher todas as demandas de seus usuários, transmitindo a eles aspectos como otimismo e coragem, também
demonstrando capacidade de discernimento e autodisciplina. Deve-se ter compromisso com o bem-estar da pessoa sempre, mesmo que ela
não perceba isso em todos os momentos.

A relação ao longo do tempo (longitudinalidade), pautada nesses aspectos, constrói uma forte relação de vínculo e lealdade. Para
facilitar essa construção, a Medicina de Família e Comunidade possui ferramentas pouco presentes em outras especialidades, como, por
exemplo as visitas domiciliares e as ferramentas de abordagem familiar.

1 .2 ATUAÇÃO DA MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

O médico de família e comunidade costuma receber os pacientes quando surgem os sintomas iniciais, na maioria das vezes, antes
de maior gravidade já estar estabelecida. Enquanto isso, outros especialistas costumam receber casos mais avançados e com características
diagnósticas mais evidentes.

A história natural da doença está apenas no começo quando o paciente procura o primeiro atendimento com
um profissional de família, então os sintomas tendem a ser pouco definidos, o que faz com que o médico de
família e comunidade trabalhe com muitas possibilidades diagnósticas e elenque muitos diferenciais.

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Vamos agora comparar o modo de atuação da Medicina de Família e Comunidade com a dos especialistas:

Médico de família Especialista

Sintomas pouco específicos Sintomas mais específicos

Constrói hipóteses Baixa construção de


diagnósticas hipóteses

Diagnóstico menos Diagnóstico definitivo e


específico específico

Foco na pessoa e Foco na doença, mínima


continuidade do cuidado continuidade

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CAPÍTULO

2.0 MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA


Para facilitar o entendimento do Método Clínico Centrado para os aspectos psicossociais e comportamentais.
na Pessoa (MCCP), precisamos inicialmente entender o que ocorre Em 1995, Moira Stewart, Ian McWhinney e colaboradores
em um método que não tem o foco de ser centrado na pessoa. estabeleceram, no Canadá, a expressão “Método Clínico Centrado
No modelo biomédico, os médicos tentam explicar todas as na Pessoa” (MCCP), que se configura em um modelo de abordagem
características do adoecimento por meio de explicações técnicas relativo ao modo de atuação do médico de família.
biológicas e não deixam espaço para a discussão sobre a influência

O MCCP propõe a integração entre os aspectos relacionados à doença e a perspectiva da pessoa doente,
com o objetivo de garantir “que as características particulares e as preferências de cada pessoa sejam levadas
em consideração e de que se chegue a um plano de tratamento elaborado de acordo com esses fatores”
(Stewart, 2017).

Os componentes do MCCP são quatro. Eles têm uma característica que os une: promover a autonomia da pessoa no seu cuidado,
situação em que o médico renuncia ao poder de decisão sobre todos os aspectos do cuidado e compartilha esse poder decisório com a
pessoa.

Preciso de toda sua atenção agora, pois o MCCP é um dos temas mais comuns de MFC em provas. As
bancas costumam descrever uma situação e pedir que você identifique o componente (ou mesmo, esperam
que o candidato reconheça o componente pela ordem - primeiro, segundo e em diante).

1) Explorando a saúde, a doença e a


experiência da doença
MCCP
2) Entendendo a pessoa como um
todo

3) Elaborando um plano conjunto de


manejo dos problemas

4) Intensificando a relação entre a


pessoa e o médico

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Vamos entender o que significa cada componente, pois as questões costumam pedir que se identifique o componente em uma situação.
Após conhecermos os quatro, então praticaremos com questões.

2 .1 PRIMEIRO COMPONENTE: EXPLORANDO A SAÚDE, A DOENÇA E A EXPERIÊNCIA COM


A DOENÇA

O Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP) entende que a doença, a saúde e a experiência com a doença são fatores que interagem.
Por exemplo, se ignorarmos isso e buscarmos respostas para o adoecimento no modelo biomédico, teremos dificuldades para explicar o
motivo de uma pessoa com exames físico e complementares normais apresentar uma queixa persistente.

2 .2 SEGUNDO COMPONENTE: ENTENDENDO A PESSOA COMO UM TODO

Este componente do Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP) integra os conceitos do primeiro componente com o entendimento
da pessoa como um todo, incluindo o momento do ciclo de vida (falaremos mais sobre eles adiante) e aspectos religiosos.

2 .3 TERCEIRO COMPONENTE: ELABORANDO UM PLANO CONJUNTO DE MANEJO

O terceiro componente é bastante interessante por representar não apenas o ponto de vista médico de ouvir, entender e contextualizar
o adoecimento, mas propor uma postura ativa da própria pessoa doente.

Tuckett e colaboradores (1985) fornecem uma inusitada metáfora para explicar o terceiro componente
do Método Clínico Centrado na Pessoa: é um encontro de especialistas - o médico é especialista nos aspectos
biomédicos do problema e a pessoa é especialista em sua experiência de saúde e de doença.

2 .4 QUARTO COMPONENTE: INTENSIFICANDO A RELAÇÃO ENTRE A PESSOA E O MÉDICO

Chegamos ao quarto e último componente, que fala da aproximação da relação entre a pessoa e o médico, que é fundamental no
processo do cuidado. O médico deve evitar que se forme um distanciamento com a pessoa que necessita de seus cuidados, como se ela
fosse apenas uma tarefa a ser cumprida. O quarto componente enfatiza a necessidade de o médico aproximar-se da realidade da pessoa,
criando empatia e vínculo.

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CAPÍTULO

3.0 PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR


O Ministério da Saúde define o Projeto Terapêutico Singular
(PTS) como uma ferramenta da atenção básica caracterizada
por ser uma discussão coletiva entre os diversos membros da
equipe interdisciplinar (e apoio matricial se necessário, ou seja,
interação com outra equipe), resultando em condutas terapêuticas
articuladas para um caso específico (singular) de um indivíduo,
família ou comunidade, com respeito às vulnerabilidades. É
fundamental que a equipe de saúde crie vínculo também com a
família do(s) usuário(s) a quem se dirige o PTS.

Inicialmente, o PTS foi desenvolvido nas equipes de atenção


mental, porém, agora, seu uso é preconizado em toda a atenção
primária em saúde.
Figura 2: A “chave” para compreender o Projeto Terapêutico Singular é entender
É necessário que os membros da equipe da atenção básica que sua elaboração é no contexto da interação da equipe, em que cada
profissional expõe um ponto de vista e a equipe cria uma proposta de condutas
se comprometam com o PTS, reservando momentos fixos semanal terapêuticas. Fonte: Shutterstock.
ou quinzenalmente.

O Projeto Terapêutico Singular é direcionado para casos que possuam aspectos complexos,
havendo. então, a reunião de todos os profissionais de uma equipe em busca do compartilhamento
dos diversos saberes e construção de uma proposta coletiva de intervenção. A liderança do PTS
não é direcionada a um profissional específico, mas é sugerido que fique com aquele(s) mais
vinculado(s) ao(s) sujeito(s) do Projeto – o chamado profissional de referência do PTS. Já a escolha
dos casos pode ser realizada por qualquer profissional da atenção primária que se deparar com a
complexidade de um caso.

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CAPÍTULO

4.0 ABORDAGEM FAMILIAR


A família é o núcleo da Medicina de Família e Comunidade, de modo que o médico deve estar apto a compreender os aspectos de
funcionamento de cada família, a fim de melhor entender a causa dos problemas da pessoa de quem está cuidando e ter como planejar uma
intervenção mais efetiva.

O médico idealmente deve contatar a família todas as vezes que um problema de uma pessoa possa
influenciar ou fazer parte do contexto familiar (exemplo: uso de drogas). A única contraindicação é quando
existir risco de violência a alguém, seja ao usuário do serviço de saúde, ao próprio familiar, ou mesmo, ao
médico.

Neste capítulo, vamos abordar dois tópicos: os ciclos de vida das famílias e as ferramentas de abordagem familiar.

4 .1 CICLO DE VIDA FAMILIAR

As famílias passam por diversas transformações ao longo do tempo e algumas delas são “previsíveis e habituais”. Mudanças de
componentes, saídas de casa, questões sociais e falecimentos podem afetar a estrutura familiar.

Todas as famílias passam por diferentes fases ao longo de sua existência e os momentos de transição
costumam representar os tempos de maior vulnerabilidade. É importante que o médico reconheça esses
aspectos, a fim de orientar e ajudar as famílias a enfrentarem e prepararem-se para momentos assim em sua
história.

As provas de Residência ocasionalmente cobram esse interessante tema da Medicina de Família e Comunidade, então vamos conhecer
seus principais aspectos, conforme classicamente descritos na literatura.

4.1.1 CICLO DE VIDA DA CLASSE MÉDIA

Os modelos de descrição dos ciclos de vida baseados em classes sociais surgiram nos Estados Unidos da América, havendo inegáveis
particularidades e realidades distintas em relação a outros povos, inclusive o brasileiro. Vamos conhecer o ciclo da classe média:

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Filhos saindo
Filhos de casa
adolescentes
Filhos
pequenos

Novo casal

Jovens
solteiros

• Jovens solteiros: é o momento inicial da vida adulta, em que jovens solteiros saem de casa e passam a assumir
responsabilidades.
• Novo casal: os jovens unem-se e formam novos casais, novas famílias, devendo adaptar-se e assumir compromissos maritais.
• Família com filhos pequenos: agora, o jovem casal passa a lidar com filhos pequenos, representando um novo desafio:
ajustar a realidade do casal, unir-se em torno da educação das crianças (e suas consequências financeiras) e estabelecer o
papel de pais e avós.
• Família com adolescentes: momento que tem como desafios reconhecer o início da independência dos filhos e lidar com a
fragilidade dos avós.
• Filhos saindo de casa: momento do ciclo também chamado de “encaminhando os filhos” ou “ninho vazio”, refere-se à saída
dos filhos de casa, quando eles vão começar o próprio ciclo fora de casa. O casal tem como desafio reinventar-se como
apenas dois.
• Estágio tardio da vida: nesse último momento, as famílias passam a viver uma mudança de papéis, em que os idosos passam
a ter menor controle e a geração do meio (filhos) assume um papel central. São frequentes as perdas nesse período, outro
desafio para as famílias.

4.1.2 CICLO DE VIDA DA CLASSE POPULAR

Nas classes que convivem em um ambiente de limitações financeiras e educacionais, algumas etapas do ciclo de vida “clássico” que
vimos não se efetivam. As etapas aqui são menos numerosas e marcadas pela necessidade de adaptação – já que, por vezes, os elementos
da família têm de assumir funções que não são típicas de seu momento de vida com o objetivo de manter a família o mais estável possível
(como avós mantendo filhos e netos, responsabilizando-se pela tarefa dos filhos já adultos).

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Família
com filhos Famílias no
estágio tardio

Adolescente e
adulto jovem
solteiro

• Adolescente e jovem adulto solteiro: a transição entre a adolescência e a idade adulta são mal delimitadas e, às vezes, o
adolescente necessita buscar sua autonomia e manter-se com seu trabalho.
• A família com filhos: a geração de filhos, não o casamento, é o primeiro momento da formação da nova família, em que o
planejamento é precário ou não ocorre. O sistema conjugal é formado já no contexto dos filhos presentes.
• Famílias no estágio tardio: são comuns as famílias em que convivem três ou quatro gerações, o que ocorre devido à concepção
precoce e o baixo nível educacional, que não permite a independência dos membros.

4 .2 FERRAMENTAS DE ABORDAGEM FAMILIAR

Estrategista, já vimos como a compreensão da família é Estudaremos as ferramentas mais famosas em mais detalhes
importante para o trabalho do médico de família e comunidade, (Genograma e Ecomapa), mas também citarei aquelas que não
agora estudaremos as ferramentas de abordagem familiar, que são cobradas comumente, mas que podem aparecer em alguma
são instrumentos que o médico pode utilizar para compreender as alternativa para que você possa a excluir, sabendo a fundamentação
dinâmicas familiares, identificar debilidades e propor intervenções mínima. Ou seja, faremos um estudo baseado no que você tem de
que venham a reduzir a influência do contexto familiar no saber para acertar questões.
adoecimento das pessoas.

4.2.1 GENOGRAMA
O genograma é uma ferramenta importantíssima de abordagem familiar, ele utiliza símbolos para fornecer uma visão ampla do contexto
da família, incluindo aspectos hereditários, de doenças, relacionamentos e hábitos de vida.

Não é obrigatório que o genograma seja construído no primeiro contato com a família, porém
é indispensável que sejam incluídas no mínimo 3 gerações.

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Vamos conhecer os principais símbolos de um genograma:

Figura 3: Principais símbolos utilizados no genograma. Fonte: (adaptada de Gusso e Ceratti [2019]).

Agora, que conhecemos os principais símbolos do genograma, vamos treinar!

Exemplo: Forneça as conclusões presentes no genograma Conclusões:


abaixo: 1. Alfredo é o chamado caso-índice (pois há duplo
contorno em seu símbolo), a partir de quem se inicia
o genograma. Ele é homossexual masculino e sua idade
não foi citada; ele é filho adotivo de pais divorciados e
tem uma relação distante com o pai.
2. Os pais adotivos de Alfredo tiveram uma gestação que
resultou em aborto.
3. A mãe adotiva de Alfredo era a filha mais nova de seus
pais e tem um relacionamento conflituoso com o avô de
Alfredo (pai dela), que faz uso de álcool e drogas.
4. Moram juntos: Alfredo, sua mãe, sua tia e avós, pois há
uma linha que os une.

Figura 4: Exemplo de genograma.

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Ao lado do símbolo de cada pessoa, podem ainda ser acrescentados o nome de doenças, profissão, hábitos etc.

4.2.2 ECOMAPA

O ecomapa é outra ferramenta de abordagem familiar bastante usada no contexto da Medicina de Família e Comunidade. Também
de representação gráfica, destaca-se por expressar a relação entre a pessoa e o meio em que ela vive, por exemplo, mostrando como a
pessoa vincula-se ao serviço de saúde, à igreja e às atividades comunitárias. Pode ser aplicado também à família. O ecomapa é a rede social
da pessoa (ou da família).

TRABALHO

ANIMAL DE
GRUPOS
ESTIMAÇÃO
RECREATIVOS

PESSOA
FAMÍLIA
OU IGREJA
EXTENSA
FAMÍLIA

AMIGOS ESCOLA

UNIDADE DE
SAÚDE

Para representar o vínculo que a pessoa possui com cada elemento, são utilizados símbolos. Vamos conhecê-los, pois são cobrados
nas provas.

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Figura 5: Simbologia do ecomapa a respeito das relações entre a pessoa (ou família) e o meio social. Fonte: (adaptada de Gusso e Ceratti [2019]).

Note que as linhas espessas se relacionam a ligações mais fortes que as linhas finas; sobre as setas,
quanto mais longas, indicam que há uma maior dedicação rumo a quem está sendo apontado.

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CAPÍTULO

5.0 ABORDAGEM COMUNITÁRIA


Assim como vimos que a abordagem familiar é uma forma de a atenção básica conhecer a realidade das pessoas e famílias, de modo
que possa propor intervenções nos aspectos que não vão bem, a abordagem comunitária relaciona-se à integração do serviço de saúde e
a comunidade, de modo que o médico de família e comunidade e equipe se apropriem do conhecimento da realidade e criem um canal de
diálogo com a população, a fim de enfrentar os problemas da comunidade.

Para Gusso e Ceratti (2019), a principal característica operacional que define a abordagem comunitária é a longitudinalidade.

5 .1 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO COMUNITÁRIA

Antes de se propor qualquer tipo de medida frente a um de questionários na comunidade, interação com as lideranças da
problema comunitário, é inevitável que o primeiro passo seja população e grupos de discussão para conhecer as particularidades
realizar um levantamento (diagnóstico) da situação daquela da comunidade (a territorialização também é abordada em
comunidade. seus livros digitais de Atenção Primária à Saúde e Processo de

Inicialmente, deve ocorrer a etapa preparatória, em que- a descentralização do Sistema Único de Saúde).

equipe vai se planejar para realizar o levantamento, por exemplo, Por fim, conhecendo o território (muito além do que apenas
delimitando a área por meio de mapas e estudando os indicadores o espaço, mas as dinâmicas “vivas” que nele ocorrem, como
socioeconômicos daquela área. socioeconômicas, políticas, epidemiológicas etc.), a equipe pode,

Em seguida, segue-se o processo de territorialização, então, realizar o planejamento das ações. Afinal, não seria possível

quando a equipe vai trabalhar com ferramentas como aplicação planejar sem se preparar e conhecer a área de atuação.

5 .2 ESTIMATIVA RÁPIDA

A estimativa rápida é uma abordagem para realizar um diagnóstico comunitário em


que as condições de preparação, diagnóstico e planejamento não são possíveis de serem
realizadas da forma adequada.

5.3 EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE

Em 2013, o Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional de Educação Popular


em Saúde. A educação popular em saúde (EPS) prevê uma troca de conhecimentos entre
a população e a equipe da atenção básica, de modo que a voz da comunidade promova Figura 6: A estimativa rápida não tem tempo a
perder! Fonte: Shutterstock.
alterações nas ações e serviços de saúde – cada vez mais direcionadas às necessidades
específicas da população, transformando a realidade por meio do cuidado.

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5 .4 ATENÇÃO DOMICILIAR

O domicílio é considerado como um possível ponto de atenção à saúde pela Portaria 4.279/2010 do Ministério da Saúde, o que é
adequado, uma vez que, nele, podem ser desenvolvidas ações em todos os níveis de prevenção, como promoção da saúde, diagnóstico,
reabilitação etc. Nesse contexto, a atenção domiciliar é um importante elemento para garantir a integralidade do cuidado na atenção primária.
No Brasil, ela foi definida pela Portaria 963/2013 do Ministério da Saúde e reformulada pela Portaria 825/2016. Vamos analisar os pontos
fundamentais para as provas de Residência Médica.

Conceitos em atenção domiciliar

Modalidade de atenção à saúde integrada à Rede de Atenção à Saúde (RAS), caracterizada


Atenção Domiciliar por um conjunto de ações de prevenção e tratamento de doenças, reabilitação, paliação e
promoção à saúde, prestadas em domicílio, garantindo continuidade de cuidados.

Serviço complementar aos cuidados realizados na atenção básica e em serviços de urgência,


Serviço de Atenção substitutivo ou complementar à internação hospitalar, responsável pelo gerenciamento e
Domiciliar operacionalização das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipes
Multiprofissionais de Apoio (EMAP).

Pessoa(s) com ou sem vínculo familiar com o usuário apta(s) para auxiliá-lo em suas
Cuidador necessidades e atividades da vida cotidiana e que, dependendo da condição funcional e
clínica do usuário, deverá(ão) estar presente(s) no atendimento domiciliar.
Tabela 1: Conceitos em atenção domiciliar.
Fonte: Adaptado da Portaria n. 825/2016 do Ministério da Saúde.

A atenção domiciliar deve prezar por diretrizes como a prática do acolhimento e da humanização, ser incorporada ao sistema de
regulação (com a atenção básica coordenando o cuidado) e estimular a participação ativa do usuário, da família, do cuidador e dos
profissionais da saúde.

O Serviço de Atenção Domiciliar deverá articular-se com os outros serviços da Rede de Atenção à Saúde,
principalmente hospitais, serviços de urgência e atenção básica, buscando evitar demanda direta dos usuários.

Vamos conhecer as modalidades da atenção domiciliar:

• AD 1: usuários que necessitem de cuidados com menor frequência e com menor necessidade de intervenções
multiprofissionais; supõe-se estabilidade clínica e bons cuidados dos cuidadores. Os atendimentos são prestados pela atenção
básica, com apoio do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF), ambulatórios especializados e centros de reabilitação.

Prof. Camilo Ramos | Resumo Estratégico | 2023 18


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• AD 2: usuário com indicação de atenção domiciliar e que apresente condições para as quais se tentará evitar ou abreviar
uma internação. Essas condições são:
օ Afecções agudas ou crônicas agudizadas, como tratamentos parenterais ou reabilitação;
օ Afecções crônico-degenerativas, considerando o grau de comprometimento causado pela doença, que demande
atendimento no mínimo semanal;
օ Necessidade de cuidados paliativos com acompanhamento clínico no mínimo semanal, com o fim de controlar a dor
e o sofrimento do usuário;
օ Prematuridade e baixo peso em bebês com necessidade de ganho ponderal.
• AD 3: AD 2 + necessidade de cuidados mais frequentes ou procedimentos complexos, como ventilação mecânica, paracentese
de repetição, nutrição parenteral e transfusão sanguínea. A AD 2 e AD 3 têm suas ações executadas pelo Serviço de Atenção
Domiciliar.

É importante destacar também os critérios que contraindicam atenção domiciliar: necessidade


de monitorização ou assistência contínua, necessidade de procedimentos ou cirurgias de urgência e
ventilação mecânica quando a equipe não estiver apta.

5.4.1 SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR (SAD)

As equipes que compõem o SAD podem ser Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) ou Equipe Multiprofissional de
Apoio (EMAP). As EMAD são fundamentais para o SAD e não pode haver EMAP se não houver EMAD.

Há três importantes requisitos para a habilitação de um Serviço de Atenção Domiciliar:

¾ População municipal igual ou superior a 20.000 (vinte mil) habitantes.

¾ Hospital de referência no município ou região a qual ele se integra.

¾ Cobertura de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) habilitado e em funcionamento.

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As EMADs podem ser dos tipos 1 e 2. Veja na figura abaixo como são formadas as equipes:

Figura 7: Composição das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) tipos 1 e 2, e da Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP). Fonte: adaptado da
Portaria n. 825/2016 do Ministério da Saúde.

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CAPÍTULO

6.0 GRUPO BALINT E O EFEITO DROGA

A relação médico-pessoa ganhou destaque a partir dos anos


de 1950 pela obra do professor Michael Balint. Destacam-se em
seu trabalho:

• O “efeito droga” do médico;


• Os grupos Balint.
Balint ressalta muito a ação terapêutica que o médico
pode exercer a partir do estabelecimento de uma boa relação
médico-pessoa, inclusive comparando-a ao efeito de uma droga
(medicamento). O médico passa a ser parte do tratamento, como
um elemento a ser consumido pelos usuários, a fim de melhor
prover suas condições de recuperação.
Figura 8: Representação do médico como droga, prevista por Balint.

Reconhecendo isso, Michael Balint propôs a formação de


grupos de discussão entre profissionais da saúde com experiência
em atendimento a pessoas, com foco nos relacionamentos
médico-pessoa e não em casos clínicos, que são chamados de
grupos Balint.

O grupo Balint deve ter entre 6-12 membros, ser fixo


(grupo fechado), possuindo um líder e um colíder, durando entre
1h30min-2h. Reunidos em uma roda, o líder pergunta quem tem
algum caso para compartilhar (exposição oral, pelas lembranças,
sem anotações) e, em seguida, abre a discussão. O foco do grupo
Balint não é representar uma terapia em grupo, mas um crescimento

Figura 9: Grupo Balint em funcionamento - reunião em roda, pelo menos 6 conjunto da abordagem entre o profissional de saúde e a pessoa.
membros, presença de líder e colíder, com duração entre 1h30min-2h.

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CAPÍTULO

7.0 CUIDADOS PALIATIVOS


A Organização Mundial da Saúde definiu cuidados paliativos como uma abordagem que visa promover a qualidade de vida para
os pacientes em contexto de doenças ameaçadoras à vida e para seus familiares, por meio de avaliação precoce e controle de sintomas
desagradáveis (físicos, sociais, espirituais e emocionais).

Os cuidados paliativos destinam-se a oferecer cuidados dignos a pessoas adoecidas por enfermidades
ameaçadoras da vida – de caráter crônico ou agudo, com ou sem possibilidade de cura.

Independentemente da idade (desde crianças a idosos), qualquer pessoa que possui doença crônica e/ou ameaçadora da vida pode
se beneficiar dos cuidados paliativos. É importante ressaltar que os cuidados paliativos não se destinam apenas a determinado nível de
atenção à saúde, eles devem estar presentes em todos os níveis de atendimento.

O tratamento e o cuidado paliativo relacionam-se: ocorrem paralelamente. Ou seja, não existe um dado
momento do adoecimento em que se passa a indicar o cuidado paliativo. Se a doença é ameaçadora da vida,
inicia-se, ao mesmo tempo, o tratamento e o cuidado paliativo.

Veja, na tabela abaixo, os benefícios dos cuidados paliativos.

Benefícios dos Cuidados Paliativos

¾ Melhor planejamento dos cuidados.


¾ Melhora da qualidade de vida.
¾ Redução dos sintomas desagradáveis.
¾ Maior satisfação dos pacientes e cuidadores.
¾ Menor utilização do sistema de saúde.
¾ Redução dos danos associados ao luto nos familiares.
Tabela 2: Benefícios dos Cuidados Paliativos. Fonte: adaptado de D’Alessandro, Pires e Forte (2020).

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CAPÍTULO

9.0 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS


1. Barbosa MS, Ribeiro MMF. O método clínico centrado na pessoa na formação médica como ferramenta de promoção de saúde. Rev
Med Minas Gerais 2016; 26 (Supl 8): S216-S222.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Clínica ampliada,
equipe de referência e projeto terapêutico singular / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política
Nacional de Humanização – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
3. ATUALIZAÇÃO da Diretriz de Prevenção Cardiovascular. Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2019. Disponível em: <http://publicacoes.
cardiol.br/portal/abc/portugues/aop/2019/aop-diretriz-prevencao-cardiovascular-portugues.pdf>.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 4.279 de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de
Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/
prt4279_30_12_2010.html>.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 825 de 25 de abril de 2016. Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS) e atualiza as equipes habilitadas. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0825_25_04_2016.
html>.
6. D’ALESSANDRO, M. P. S; PIRES, C. T, FORTE, D. N. (Coord.). Manual de Cuidados Paliativos. São Paulo: Ministério da Saúde; Hospital
Sírio-Libanês, 2020.
7. GUSSO, G. L, CERATTI J. M. Tratado de Medicina de Família e Comunidade: Princípios, Formação e Prática. 2. ed. São Paulo: Artmed.
2019.
8. KNOWLEDGE into Action Palliative Care. Cancer Control. World Health Organization (Organização Mundial da Saúde), 2007.
9. PEREIRA, C. R. Comunicando Más Notícias: Protocolo PACIENTE. Tese (Doutorado em Anestesiologia) – Universidade Estadual Paulista,
2010.
10.SCHEFFER, M. et al. Demografia Médica no Brasil 2020. Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo; Conselho
Federal de Medicina. 2020. 312 p.
11.TUCKETT, D. et al. Meetings Between Experts: An Approach to Sharing Ideas in Medical Consultations. London: Tavistock Publications,
1985.

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CAPÍTULO

10.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS


Estrategista, esse foi nosso resumo de Medicina de Família e Comunidade. Reuni para você o top do que tem surgido nas provas de
Residência Médica dos últimos anos, de forma didática e especialmente planejada para auxiliá-lo a fixar o conteúdo. Estamos diante de uma
especialidade de grande extensão de temas, mas tenha certeza de que, com o que está em suas mãos, você está em condições de alcançar a
vaga na Residência de seus sonhos.

Nossos livros de Medicina Preventiva trarão ainda mais conhecimentos da prática do médico de família e comunidade e da atenção
primária, já que nossos temas são intimamente conectados aos de outros livros, como o de Atenção Primária à Saúde.

Um grande abraço, vejo você no Sistema de Questões do ESTRATÉGIA MED – treine sempre!

Prof. Camilo Ramos

Prof. Camilo Ramos | Resumo Estratégico | 2023 25

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