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Somos pura Química

UEMASUL QUÍMICA LICENCIATURA

Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira

E-mail: jzinid@hotmail.com/ jzinid@uemasul.edu.br

La vida es una reacción química que


solo requiere de equilíbrio
Priyavrat Gupta
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Somos pura Química
Classificação dos elementos
Gases Nobres
Não metais
Hidrogênio
Semimetais
Metais ou
Metalóides

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Elementos dos Grupos A: elementos principais ou representativos.


Elementos dos Grupos B: elementos de transição.

Elementos
representativos
Elementos
de
transição

Elementos de transição interna


Elementos
representativos Elementos de transição interna

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Elementos representativos: o número de elétrons de valência


corresponde ao algarismo das unidades do grupo a que o elemento
pertence.

Configuração eletrônica: (nsX – bloco “s” ou ns2npX – bloco “p”)

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Exemplos:
elétron de valência
11Na – 1s2 2s2 2p6 3s1 3S1
Orbital S em preenchimento
3° período

Elétron de diferenciação
34Se – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p4 está nos orbitais da
camada de valência

6 elétron de valência
4s24p4
Orbital p em preenchimento

4° período

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Elementos de transição (externa): são os grupos 3 a 12 da tabela.


Possuem uma configuração eletrônica do tipo:

(ns2(n-1)dX – bloco “d”)


2 elétron
Orbital d em
Exemplos: 22Ti: 1s22s22p63s23p6 4s23d2 4s23d2 preenchimento
4º período

46Pd: 1s22s22p63s23p64s23d104p65s24d8 8 elétron

5s24d8
Elétron de diferenciação
5º período Orbital d em
está no subnível d
preenchimento

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Elementos de transição (interna): são dentro do grupo 3 da tabela.


Possuem uma configuração eletrônica do tipo:

(ns2(n-2)fX – bloco “f”)

Exemplo: 58Ce 1s22s22p63s23p64s23d104p65s24d105p66s24f2

6º Período 6s24f2
Elétron de diferenciação Orbital f em 2 elétrons
está no subnível f preenchimento

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Preenchimento de subníveis eletrônicos na Tabela Periódica

Elementos nos Grupos 1 (ou 1A) e 2 (ou 2A): estão preenchendo um


subnível s.

Exemplos: Li (1s2 2s1) e Be (1s2 2s2), no 2o período preenchem


o subnível 2s

Elementos nos Grupos 13 (ou 3A) a 18 (ou 8A): preenchem


subníveis p.

Exemplos: B (1s2 2s2 2p1) e Ne (1s2 2s2 2p). 6

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Elementos de Transição: preenchem os subníveis d

4o período: do Sc (Z=21) ao Zn (Z=30), há preenchimento do subnível 3d.


5o período: do Y (Z=39) ao Cd (Z=48), há preenchimento do subnível 4d.
6o período: há preenchimento do subnível 5d.

Elementos de Transição Interna: preenchem os subníveis f.

Lantanídeos (Z = 57 a 71): estão no 6º período e preenchem o subnível


4f.
Actinídeos (Z = 89 a 103): estão no 7º período e preenchem o subnível
5f

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O esquema abaixo mostra o subnível ocupado pelo elétron mais


energético dos elementos da tabela periódica.

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Elementos Representativos Grupos A
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 Todos os elementos cujo elétrons de maior energia se encontra na camada


de valência em subnível s ou p.

N° e- de Configuração Nome do grupo


GRUPO valência e- de valência

1A 1 ns1 Alcalinos
2A 2 ns2 Alc. terrosos
3A 3 ns2 np1 Família do B
4A 4 ns2 np2 Família do C
5A 5 ns2 np3 Família do N
6A 6 ns2 np4 Calcogênios
7A 7 ns2 np5 Halogênios
8A ou zero 8 ns2 np6 Gases nobres
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Metais Alcalinos Gases Nobres


Halogênios
Metais Alcalinos Terrosos
Metais Alcalinos Terrosos Calcogênios
Algumas famílias/grupos recebem nomes especiais:

● Família 1A - Metais Alcalinos


● Família 2A - Metais Alcalinos Terrosos
● Família 6A - Calcogênios
● Família 7A - Halogênios
● Família 8A - Gases Nobres

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Elementos Transição Grupos B
 Transição externa: todos os elementos cujo elétrons de maior
energia se encontra na penúltima camada no subnível d.

3B 4B 5B 6B 7B 8B 1B 2B
d1 d2 d3 d4 d5 d6 d7 d8 d9 d10

Configuração geral: ns2 (n – 1) d1 a 10

Transição interna: todos os elementos cujo életrons de maior energia


se encontra na antepenúltima camada no subnível f, série dos Lantanídeos
ou Terras raras (4f) e Actinídeos (5f).
Configuração geral: ns2 (n – 2) f1 a 14

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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

• Grupo B - o número do grupo é diferente do número de elétrons da


última camada e todo elemento de transição possui sempre 2 elétrons
de valência.
• 1B e 2B - são os metais nobres e raros, possuem o subnível - d
completo.
O grupo 11... Não obedecem a distribuição eletrônica de Linus Pauling!!!

Situação ideal: ns2(n-1)d9 Situação real: ns2(n-1)d9

Orbital interno “d” ganha


estabilidade se completamente
preenchido

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Para não esquecer
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Família A Família A

A Tabela Periódica Atual é formada por:


Grupos
Sete linhas horizontais, chamadas de períodos
ou ou
série. Famílias
18 colunas
EPeríodos ou verticais que são denominadas grupos ou
SérieAs famílias são designadas pelas letras A e B.
famílias.

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Exemplo 1:
Sem consulta a tabela periódica, indique a posição na mesma
(família e período) do elemento de Z = 35.

Configuração eletrônica do elemento:

1s2 2s22p6 3s23p6 4s23d104p5 1s2 2s22p6 3s23p6 4s23d104p5

Período =4º

No do grupo ou família = 2 + 10 + 5 = 17 ou 7A

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Exemplo 2:

Sem consulta a tabela periódica, indique a posição na mesma (família e


período) do elemento de Z =16.

Configuração eletrônica do elemento:

1s2 2s22p6 3s23p4 1s2 2s22p6 3s23p4

Período = 3º

No do grupo ou família = 2 + 4 = 6 + 10 = 16 ou 6A

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PERIODICIDADE QUÍMICA E FÍSCA

DOS

ELEMENTOS

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A periodicidade nas propriedades dos elementos é


resultado da periodicidade nas configurações
eletrônicas de seus átomos. Pode-se dizer que cada
período é iniciado pela adição de um elétron a uma
nova camada, mais externa, denominada camada de
valência.

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PROPRIEDADES PERIÓDICAS

• São aquelas que, à medida que o número atômico aumenta, assumem


valores crescentes ou decrescentes em cada período, ou seja,
repetem-se periodicamente.

Eletronegatividade
Eletropositividade
Potencial de ionização
Raio atômico
Eletroafinidade
Densidade

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Raio Atômico ou Tamanho do Átomo:
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É a distância que vai do núcleo do átomo até o seu elétron mais


externo. Inclui os gases nobres.

Com o aumento do número de camadas ocorre o aumento do tamanho do


átomo.

Desta forma, em um grupo o tamanho do átomo aumenta de cima para


baixo na família.

Decresce à medida que caminhamos da esquerda para a direita em um


período da Tabela periódica.

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L
Li (Z = 3) – 1s2 2s1
M
Na (Z = 11) – 1s2 2s2 2p6 3s1
N
K (Z = 19) – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1
O

Q
Aumenta o Número
de Camadas

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Em um período o número de camadas é o mesmo, porém, a carga


nuclear aumenta (aumenta o número atômico), consequentemente
ocorre o aumento da atração do núcleo sobre os elétrons periféricos.

Desta forma, em um período quanto maior o número atômico menor o


tamanho do átomo.
B (Z = 5) – 1s2 2s2 2p1 3 elétrons
L
C (Z = 6) – 1s2 2s2 2p2 4 elétrons

N (Z = 7) – 1s2 2s2 2p3 5 elétrons


O (Z = 8) – 1s2 2s2 2p4 6 elétrons

F (Z = 9) – 1s2 2s2 2p5 7 elétrons

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O raio atômico decresce ao longo do período e abaixo dos grupos. Isso
se deve ao fato de que ao longo de um período o número atômico
aumenta, isto é, o núcleo contém mais prótons, o que aumenta a carga
nuclear.

ORDEM CRESCENTE DO TAMANHO DO ÁTOMO


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Carga Nuclear Efetiva

A carga nuclear de um átomo é dada pelo número de prótons


presentes no núcleo deste átomo e é chamada número atômico (Z).

Z = carga nuclear = número de prótons

A carga nuclear efetiva é a carga sofrida por um elétron em um


átomo polieletrônico.

A carga nuclear efetiva não é igual à carga no núcleo devido ao efeito


dos elétrons internos.

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Efeito da Penetração

Poder de penetração s > p > d .f


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Efeito de penetração e blindagem

Cada elétron de um átomo é protegido (blindado) do efeito de


atração da carga nuclear pelos elétrons do mesmo nível de energia e,
principalmente, pelos elétrons dos níveis mais internos.

Apenas uma parte da carga nuclear atua realmente sobre os elétrons:


é a Carga Nuclear Efetiva (Zef).

Zef - Carga nuclear efetiva - Carga aparente que afeta um


elétron particular. É menor que a carga nuclear Z, porque cada
elétron externo está parcialmente protegido do núcleo pelos
elétrons internos (Blindagem).

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Carga Nuclear Efetiva

Zef = carga nuclear efetiva


Zef = Z - S Z = carga nuclear (número atômico)
S = constante de blindagem

Constante de blindagem (S) - A extensão em que a carga nuclear total


é protegida dos elétrons mais externos pelos outros elétrons
existentes na estrutura, logo:
Quando aumenta o número médio de elétrons protetores (S), a carga
nuclear efetiva (Zef) diminui.

Quando aumenta a distância do núcleo, S aumenta e Zef diminui.

Obs. Elétrons no mesmo nível energético são muito pouco protegidos


pelos outros elétrons do mesmo nível, porém são bastante protegidos
pelos elétrons que se encontrem em níveis energéticos inferiores.
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Regra de Slater
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Para determinar Zef, os elétrons são divididos em grupos (a cada um


corresponde uma constante de blindagem diferente)

(1s); (2s, 2p); (3s, 3p); (3d); (4s, 4p); (4d); (4f); (5s, 5p); etc.

Para qualquer elétron de um dado grupo, a constante de blindagem S


é a soma das seguintes parcelas:

– zero para qualquer grupo exterior ao elétron considerado.


– 0,35 para cada um dos outros elétrons do mesmo grupo que o elétron
considerado, exceto no grupo 1s, no qual usa-se o valor 0,30.

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– Se o elétron considerado pertencer a um grupo (ns, np),


cada elétron do nível (n –1) contribui com 0,85 e cada elétron dos níveis
mais internos contribui com 1,00.
– se o elétron considerado pertencer a um grupo (nd) ou (nf), cada elétron
dos grupos mais internos contribui com 1,00

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Como calcular carga nuclear efetiva

Tomando como exemplo o Hidrogênio (H)


0,35 para cada um dos
outros elétrons do
1H: 1s1 Zef (1s) 1- 0 = 0 mesmo grupo que o
elétron considerado,
exceto no grupo 1s, no
Be Z= 4 4Be: 1s2 2s2
qual usa-se o valor 0,30.

Se o elétron considerado
Zef (2s) = 4 – [(1 x 0,35) + ( 2 x 0,85 )] = 1,95 pertencer a um grupo (ns, np),
cada elétron do nível (n –1)
contribui com 0,85 e cada
F: Z= 9 9F:1s 2s2 2p5
2
elétron dos níveis mais
internos contribui com 1,00.

Zef (2p) = 9 – [(6 x 0,35) + ( 2 x 0,85 )] = 5,20

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0,35 para cada um dos Se o elétron considerado
outros elétrons do pertencer a um grupo (ns, np),
Mg: Z= 12 Quem se habilita ? mesmo grupo que o cada elétron do nível (n –1)
elétron considerado, contribui com 0,85 e cada
elétron dos níveis mais
12Mg: 1s2 2s2 2p6 3s2 exceto no grupo 1s, no
qual usa-se o valor 0,30. internos contribui com 1,00.

Zef (2p) = 12 – [(1 x 0,35) + (8 x 0,85) + (2 x 1,00)] = 2,85

Ni: Z=28 28Ni: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d8 4s2

Zef (4s) = 28 - [ (1 x 0,35) + ( 16 x 0,85 ) + (10 x 1,00)] = 4,05


Se o elétron considerado
Zef (3d) = 28 - [(7 x 0,35) + (18 x 1,00)] = 7,55 pertencer a um grupo (nd) ou
(nf), cada elétron dos grupos
mais internos contribui com
1,00
Zef ( 1s ) = 28 - [ (1 x 0,30) ] = 27,70
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Ge: Z = 32 4p Quem se habilita ?

32Ge: 1s2 (2s22p6)(3s23p6)(3d10)(4s24p2)

Zef (4p) = 32 – [(3x0,35)+ (18x0,85) + 10(1,0)] = 5,65

0,35 para cada um dos Se o elétron considerado


pertencer a um grupo (ns, np), Se o elétron considerado
outros elétrons do
cada elétron do nível (n –1) pertencer a um grupo (nd) ou
mesmo grupo que o
contribui com 0,85 e cada (nf), cada elétron dos grupos
elétron considerado,
elétron dos níveis mais mais internos contribui com
exceto no grupo 1s, no
internos contribui com 1,00. 1,00
qual usa-se o valor 0,30.

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Variação da Carga Nuclear Efetiva que atua sobre o elétron mais


externo
Para elementos do mesmo grupo da tabela periódica:
Elemento Li Na K R Cs
Comentários
Zef 1,30 2,20 2,20 2,20 2,20

 A carga nuclear efetiva que atua sobre o elétron mais externo dos
elementos do mesmo grupo da tabela periódica é
aproximadamente a mesma, como pode ser vista na Tabela.

 A justificativa é que Z aumenta e S também aumenta de cima para


baixo no grupo e, como os aumentos são aproximadamente iguais, o
valor de Zef é aproximadamente o mesmo.

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Variação da Carga Nuclear Efetiva que atua sobre o elétron mais


externo

Para elementos do mesmo período da tabela periódica:

Elemento Li Be B C N O F Ne
Zef 1,30 1,95 2,60 3,25 3,90 4,55 5,20 5,85

 A carga nuclear efetiva que atua sobre o elétron mais


externo dos elementos do mesmo período da tabela
periódica aumenta com o número atômico (da esquerda
para a direita), como pode ser visto na Tabela.

 A justificativa é que Z aumenta mais do que S da esquerda para a


direita no período, fazendo com que Zef aumente da esquerda para a
direita no período.
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Tipos de raio
O raio atômico:

De um modo geral é tomado como a metade da distância entre os


centros de átomos em contato

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O raio iônico
O raio de um íon é chamado raio iônico

É a distância internuclear (a) entre dois íons numa rede cristalina


iônica; é igual a soma dos raios dos íons.

a = r+ + r-

OS CÁTIONS SÃO MENORES DO QUE SEUS ÁTOMOS


GERADORES E OS ÂNIONS SÃO MAIORES

 O raio do átomo é  O raio do átomo é


sempre maior que o sempre maior que o
respectivo cátion. respectivo ânion.
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DEFINIÇÃO DE ÍON: Um íon é formado quando um ou mais átomos


ganham ou perdem elétrons.

Definição de Cátions: A perda de um elétron por parte de


um átomo da origem a formação de um íon positivo.

Na(s) Na+(g) + 1 e-

Definição de Ânion: Quando um átomo recebe um elétron


forma-se um ânion com carga negativa.
F(g) + 1e- F-(g)

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Átomos e seus respectivos CÁTIONS


(a) Metais alcalinos e
(b) Metais alcalinos terrosos.
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Átomos do grupo dos halogênios e seus


respectivos ÂNIONS.

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Raio covalente
Raio Covalente é metade da distância internuclear, em
uma ligação covalente simples homopolar.
d

Raio aparente do átomo de hidrogênio

d r = d/2 (raio de cada átomo)

H2 - distância internuclear = 0,074 nm

C (diamante) - distância entre os dois átomos


adjacentes (ligados) = 0,154 nm

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OBS. Essas distâncias dependem


fundamentalmente
de como o átomo esteja ligado.

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Raio de Van der Waals

É a semi distancia entre 2 átomos que apresentam a ligação de van der


Waals

Raio de Van
der Waals

Raio Covalentes

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Raio Metálico

É metade da distância mais curta observada entre dois cátions


metálicos, nas suas respectivas estruturas cristalinas

Estrutura Cristalina Cúbica de


Corpo Centrado (CCC)

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Energia de ionização ou Potencial de Ionização

É uma medida do grau de dificuldade para remoção de um elétron de um


átomo

Ei=

A energia de ionização é a energia mínima necessária para


remover um elétron de um átomo isolado, no seu estado gasoso.

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Observe

Para a primeira ionização (Ei1) partimos do átomo neutro:

Cu(g) Cu(g) + e-(g) Ei1 = 785 kJ mol-1

A segunda energia de ionização (Ei2) de um elemento é a energia


necessária para remover um elétron de um cátion gasoso com carga
unitária.

Cu1+(g) Cu2+(g) + e-(g) Ei2 = 1955 kJ mol-1

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Para o átomo de Sódio (Na) a Energia de Ionização é:

Na(g) Na+(g) + e-(g) Ei = 119 kcal mol -1

Energia sucessiva

Na(g) Na(g)++ e- E1 = 469 kJ mol-1

Na(g) Na(g)++ e- E2 = 4561 kJ mol-1

Na(g) Na(g)++ e- E3 = 6931 kJ mol-1

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Com o aumento do tamanho do átomo, aumenta a facilidade de


remoção de um elétron da camada de valência. Desta forma,
quanto maior o tamanho do átomo, menor a Energia de
Ionização. Portanto, nos GRUPOS a Energia de Ionização
aumenta de baixo para cima.

Nos PERÍODOS o tamanho do átomo aumenta da direita para


esquerda, quanto maior o número de elétrons na camada de
valência maior é a sua atração pelo núcleo, portanto, menor é o
átomo. Desta forma, a Energia de Ionização aumenta da
esquerda para direita.

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ORDEM CRESCENTE DE ENERGIA DE IONIZAÇÃO

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Brincando com Energia de Ionização

1ª E. I. 2ª E. I.

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Afinidade eletrônica

É a medida da energia liberada pelo átomo isolado, no estado gasoso,


ao receber um elétron, formando um íon gasoso negativo.

É definida como a quantidade de energia envolvida no processo em que


um átomo isolado gasoso, no seu estado fundamental, recebe um
elétron, formando um ânion.

F0(g) + e- F-(g) + 79,5 Kcal mol-1

O0(g) + e- O2-(g) + 34,0 Kcal mol-1

Ne0(g) + e- Ne-(g) + 99,5 Kcal mol-1

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Para o átomo de Sódio (Na) a Energia de Ionização é:

Na(g) Na+(g) + e-(g) Ei = 119 kcal/mol

Para o átomo de Sódio (Na) a Afinidade Eletrônica é:

Na(g) + e-(g) Na- (g) + 119 kcal/mol

Importantíssimo: A afinidade eletrônica só apresenta


aplicação prática para os não-metais, pois seus átomos tendem
a receber elétrons. Para os metais é muito difícil medir esta
propriedade, pois seus átomos não tende a receber elétrons.

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ORDEM CRESCENTE DE AFINIDADE ELETRÔNICA


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Eletronegatividade

É a propriedade que o átomo apresenta de atrair elétrons.

A força de atração exercida sobre os elétrons de uma ligação

Varia da esquerda para a direita e de baixo para cima,


excluindo-se os gases nobres

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Esta propriedade depende de dois importantes fatores: o número de


elétrons na última camada e o tamanho do átomo.

Primeiro Fator: Quanto mais próximo o átomo estiver de atingir a


estabilidade, ou seja, apresentar oito elétrons na última camada, maior
a sua atração por elétrons. Portanto, maior a sua
ELETRONEGATIVIDADE.

Segundo Fator: Quanto menor o tamanho do átomo, maior é a atração


do núcleo sobre os elétrons periféricos. Desta forma, é muito maior a
atração pelos elétrons que estão nas suas proximidades. Portanto,
quanto menor o tamanho do átomo, maior a sua
ELETRONEGATIVIDADE.

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ORDEM CRESCENTE DE ELETRONEGATIVIDADE

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Eletropositividade ou Caráter Metálico

É a propriedade que o átomo apresenta de perder elétrons.

Esta propriedade é o inverso da eletronegatividade. Nos grupos


aumenta de cima para baixo e nos períodos da direita para
esquerda.

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ORDEM CRESCENTE DE ELETROPOSITIVIDADE

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Reatividade Química

É a propriedade que o elemento apresenta de reagir quimicamente.

- Maior Tamanho do Átomo;


- Maior Caráter Metálico;
- Menor Potencial de Ionização;
- Maior Reatividade
- Menor Eletronegatividade; Química do Metal;
- Maior Eletropositividade;

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- Menor Tamanho do Átomo;


- Maior Caráter Não-Metálico;
- Maior Eletro Afinidade;
- Maior Reatividade Química do
- Maior Eletronegatividade;
Não – Metal;
- Menor Eletropositividade;

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NÃO METAL

METAL

VARIAÇÃO DO CARÁTER METÁLICO E NÃO METÁLICO


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PROPRIEDADES FÍSICAS
DOS ELEMENTOS

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Densidade:

É definida como sendo a razão entre a massa específica (m) e o volume


(V). Para um elemento químico a massa corresponde a massa atômica do
elemento e o volume ocupado por este elemento.

m (g)
d = V (cm3)

Nos grupos a densidade aumenta de cima para baixo e nos


períodos aumenta das laterais para o centro.

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PONTO DE FUSÃO

Ósmio (Os) é o elemento mais denso


(22,5 g/cm3)
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Volume Atômico:

Equivale ao volume ocupado por um átomo gasoso, isolado e no estado


fundamental

É a razão entre a massa e a densidade deste elemento no


estado sólido.

mg Nos grupos o volume aumenta de cima para baixo


V(cm3)=
dg /mL e nos períodos aumenta do centro para as
laterais.

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Ponto de fusão e Ponto de ebulição

O ponto de fusão é a temperatura na qual uma substância passa do


estado sólido para o estado líquido.

O ponto de ebulição é a temperatura na qual uma substância para do


estado líquido para o estado gasoso

Nos grupos o aumento do ponto de fusão e ebulição ocorre de


cima para baixo, exceto nos grupos 1 e 2, que é de baixo para
cima. Nos períodos o aumento ocorre das laterais para o centro.

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PONTO DE FUSÃO E PONTO DE EBULIÇÃO

O tungstênio (W) apresenta TF = 3410 C

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Somos pura Química

Quem insiste em julgar os outros,


sempre tem alguma
coisa a esconder.”
Renato Russo

Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira


Somos pura Química

Para saber mais leia!

ATKINS, P., JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o


meio ambiente. – 3ed. – Porto Alegre :
Bookman, 2006.
BROWN, T.L., LEMAY, H.E., BURSTEN, B.E., BURDGE, J.R. Química: a ciência
central. – 9ed. – São Paulo : Pearson
Prentice Hall, 2005.
LEE, J.D. Química Inorgânica. Um novo texto conciso. Tradução de Juergen H.
Maar. São Paulo: Edgard Blucher, 1980. p.1-92.
MASTERSON, W.L.; SLOWINSKI, E.J.; STANITSKI. C.L Princípio de Química. 6
ed. Tradução de Jossyl de Sousa Peixoto. Rio de Janeiro; Guanabara, 1985. p.1-253.
SHRIVER, D.F.; ATIKINS, P.W. OVERTON, T. L.; ROUKER, J. P.; WELLER, M.T.;
ARMSTRONG, F.A. Química Inorgânica. 4 ed. Tradução de Roberto Barros Farias.
Porto Alegre; Bookman, 2008. p.25-159.

Prof. D. Sc. Jorge Diniz de Oliveira

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