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Plano de Execução BIM (BEP) - Geral - Edição Página

Planejamento - PROJETO BÁSICO - LOTE 01 23/11/2023 1 / 41

Título:
Plano de Execução BIM (BEP) - Geral - Planejamento - PROJETO BÁSICO - LOTE 01

Codificação: Revisão: Data:


FM22195-SN-000-PB-EB-A03-001 02 23/11/2023

Conteúdo:
Plano de Execução BIM referente ao Projeto Básico do Lote 01 do empreendimento de
Segregação MRS.

Observações:

02 Revisão Geral – Atendimento a Comentários do Cliente LT SM


01 Emissão Inicial LT SM
Revisão Descrição Verificação Aprovação

Responsável técnico Registro profissional Assinatura

Sandra Mayumi Morikawa CAU Nac. A61327-4

Verificado: 16/11/2023 Aprovado: 16/11/2023


FM22195-SN-000-PB-EB-A03-001
Leticia Castilho Torres Sandra Mayumi Morikawa
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SUMÁRIO
1 PLANO DE EXECUÇÃO BIM ............................................................................................................................. 4
1.1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 4
1.2 ESCOPO DO DOCUMENTO ......................................................................................................................................... 4
1.3 INFORMAÇÕES IMPORTANTES .................................................................................................................................... 4
1.4 NORMAS E PADRÕES DE REFERÊNCIA .......................................................................................................................... 4
1.5 GLOSSÁRIO DE TERMOS E SIGLAS ............................................................................................................................... 4
1.6 VALIDAÇÃO DA CONFORMIDADE COM OS REQUISITOS DE INFORMAÇÕES DA MRS ............................................................... 5
2 PROJETO ........................................................................................................................................................ 5
2.1 VISÃO GERAL ......................................................................................................................................................... 5
2.2 DESCRIÇÃO DO PROJETO........................................................................................................................................... 6
2.3 FASES E MARCOS .................................................................................................................................................... 7
2.4 DOCUMENTOS DO PROJETO RELACIONADOS................................................................................................................. 7
3 ESTRATÉGIA BIM DO CONSÓRCIO .................................................................................................................. 8
3.1 OBJETIVOS BIM DA MRS ......................................................................................................................................... 8
3.2 USOS BIM PREVISTOS NO PROJETO ............................................................................................................................ 8
3.3 METODOLOGIAS DE APLICAÇÃO A CADA USO BIM ........................................................................................................ 8
3.3.1 Otimização de soluções......................................................................................................................... 8
3.3.2 Visualização 3D ..................................................................................................................................... 9
3.3.3 Coordenação e Compatibilização de projetos ....................................................................................... 9
3.3.4 Extração de Quantitativos .................................................................................................................. 11
3.3.5 Extração de Entregáveis...................................................................................................................... 11
3.3.6 Sequência executiva ............................................................................................................................ 11
3.3.7 Orçamentação .................................................................................................................................... 12
4 ESCOPO E ENTREGAS DA MODELAGEM BIM ................................................................................................ 12
4.1 ENTREGAS BIM .................................................................................................................................................... 12
4.2 ESCOPO DA MODELAGEM ....................................................................................................................................... 12
4.3 NÍVEL DE INFORMAÇÕES NECESSÁRIO ....................................................................................................................... 13
4.3.1 Geometria ........................................................................................................................................... 14
4.3.2 Exclusões ............................................................................................................................................. 14
4.3.3 Nível de Detalhe Gráfico ..................................................................................................................... 15
4.3.4 Nível de Informação ............................................................................................................................ 15
4.3.5 Tabela de Desenvolvimento de Modelo .............................................................................................. 15
5 ORGANIZAÇÃO DOS MODELOS .................................................................................................................... 16
5.1 ESTRUTURA DE DADOS ........................................................................................................................................... 16
5.1.1 Nomenclatura de Arquivos ................................................................................................................. 16
5.1.2 Divisão de Modelos ............................................................................................................................. 16
5.1.3 Estratégia de Federação ..................................................................................................................... 18
5.1.4 Classificação dos Elementos de Construção........................................................................................ 18
5.1.5 Parâmetros Compartilhados ............................................................................................................... 18
5.1.6 Worksets ............................................................................................................................................. 18
5.1.7 Fases ................................................................................................................................................... 19
5.2 COORDENADAS ..................................................................................................................................................... 21
5.2.1 Sistema de Coordenadas..................................................................................................................... 21
5.2.2 Ponto de Referência Auxiliar ............................................................................................................... 21
5.3 NÍVEIS E EIXOS DE REFERÊNCIA ................................................................................................................................ 21
5.4 UNIDADES ........................................................................................................................................................... 22

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5.5 IDIOMA ............................................................................................................................................................... 22


6 RECURSOS.................................................................................................................................................... 22
6.1 FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES BIM (POR EMPRESA) ................................................................................................. 22
6.1.1 BIM Manager ...................................................................................................................................... 23
6.1.2 Coordenador BIM Edificações/Infraestrutura ..................................................................................... 23
6.2 MATRIZ DE RESPONSABILIDADES .............................................................................................................................. 23
6.2.1 Organograma da Equipe ..................................................................................................................... 24
6.2.2 Lista de Contatos ................................................................................................................................ 24
6.3 INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA .............................................................................................................................. 26
6.3.1 Hardware ............................................................................................................................................ 26
6.3.2 Software .............................................................................................................................................. 26
6.3.3 Mapa de Software .............................................................................................................................. 27
7 GESTÃO DA INFORMAÇÃO ........................................................................................................................... 27
7.1 ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DA INFORMAÇÃO .................................................................................................. 27
7.2 ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE DOCUMENTOS................................................................................................................. 28
7.2.1 Fluxo das Informações entre ACC Consórcio e ACC MRS..................................................................... 28
7.2.2 Fluxos de Análises e Aprovações ......................................................................................................... 28
7.2.3 Requisitos para a Emissão .................................................................................................................. 29
7.3 PROCEDIMENTOS DE COLABORAÇÃO ......................................................................................................................... 30
7.3.1 Ambiente Comum de Dados (CDE) ...................................................................................................... 30
7.3.2 Plataforma de Colaboração ................................................................................................................ 30
7.3.3 Inclusão de Usuários ........................................................................................................................... 30
7.3.4 Estrutura de Pastas ............................................................................................................................. 30
7.3.5 Funções/Perfis de Usuários ................................................................................................................. 31
7.3.6 Intercâmbio de Informações ............................................................................................................... 31
7.3.7 Interface com Terceiros....................................................................................................................... 31
7.3.8 Gestão de Mudanças .......................................................................................................................... 32
7.4 ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO ............................................................................................................................... 32
7.4.1 Comunicação Interna .......................................................................................................................... 32
7.4.2 Comunicação Externa ......................................................................................................................... 32
7.4.3 Matriz de Comunicação ...................................................................................................................... 33
7.4.4 Reuniões.............................................................................................................................................. 35
7.4.5 Acompanhamento de Problemas (Issues) ........................................................................................... 36
7.4.6 Gerenciamento de Incidentes (Clash Detection) ................................................................................. 36
7.5 PLANO DE MOBILIZAÇÃO ........................................................................................................................................ 37
7.5.1 Treinamento........................................................................................................................................ 37
8 CONTROLE DE QUALIDADE .......................................................................................................................... 37
8.1 OBJETOS BIM ...................................................................................................................................................... 37
8.2 REVISÃO DOS PARÂMETROS DE GEOMETRIA E MODELO................................................................................................ 38
8.3 AUDITORIA DOS MODELOS...................................................................................................................................... 38
8.4 ENTREGÁVEIS 2D .................................................................................................................................................. 40
9 ANÁLISE DE RISCO DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO EM BIM .............................................................. 40
10 LIÇÕES APRENDIDAS .................................................................................................................................... 41

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1 Plano de Execução BIM


1.1 Introdução
O Plano de Execução BIM ou BIM Execution Plan é o documento que delimita a aplicação do
BIM em um projeto. A sua principal função é alinhar as expectativas entre todos os Stakeholders do
projeto e promover regras para organizar a produção e facilitar a comunicação durante o
desenvolvimento do projeto.
1.2 Escopo do Documento
Neste documento serão apresentados os padrões, responsáveis, processos e produtos
previstos para o projeto. As informações serão complementadas à medida que o projeto é
desenvolvido, a fim de garantir a sua completa documentação.
1.3 Informações Importantes
Este documento contém informações estritamente destinadas ao desenvolvimento do projeto
em questão. Fica explicitamente proibida a reprodução, total ou parcial, deste conteúdo durante e
após a finalização do projeto, sem a devida autorização por escrito. Qualquer uso indevido das
informações aqui contidas estará sujeito a medidas legais cabíveis.
1.4 Normas e Padrões de Referência
Para o desenvolvimento deste projeto serão utilizadas as seguintes normas e referências
técnicas:
Tabela 1 – Normas e Padrões. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Documento Descrição
ABNT ISO 12006:2 Organização da Informação da Construção – Parte 2 – Estrutura de Classificação
ISO 19650-1 Information Management using BIM – Concepts & Principles
ISO 19650-2 Information Management using BIM – Delivery

Tabela 2 – Documentos de Referência. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Documento Descrição
Serviços de consultoria especializada para as atividades de engenharia do Projeto Básico
Termo de Referência
Segregações
Anexo 7 Critérios BIM para Projeto Básico
Anexo 7A Propriedades BIM Projeto Básico
Anexo 7B Checklist Model Review MRS
Gestão de Informações no Autodesk Construction Cloud Docs. Instrução Normativa do
2612021-MM-000-PB-IN-A01-001
Programa Segregações. Contratadas.
EPS-DPO-0001.00.00 Especificação Técnica de Engenharia – Codificação de Documentos de Engenharia

1.5 Glossário de Termos e Siglas


BIM: Building Information Modeling – Modelagem da Informação da Construção:
Metodologia de trabalho colaborativo na qual todas as informações relativas a um projeto estão
referenciadas em uma única maquete digital em 3 dimensões (modelo BIM) capaz de simular as
características físicas e funcionais de um empreendimento;
BEP: BIM Execution Plan – Plano de Execução BIM ou Convenção BIM: Documento que
fornece as diretrizes sobre a execução, monitoramento e controle a respeito do projeto desenvolvido
na metodologia BIM. Ele define os usos e entregas BIM, processos de criação, revisão, coordenação
e troca de informação entre os modelos BIM;
CDE: Common Data Environment – Ambiente Comum de Dados (ACD): Servidor na qual o
trabalho é desenvolvido. Deve permitir o compartilhamento da informação entre todos os envolvidos

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no processo. Este servidor pode ser tanto local quanto na nuvem (cloud). Neste projeto, será
utilizado o Autodesk Docs como CDE do Consórcio e Cliente;
Clash Detection – Testes de Compatibilização: Processo que visa garantir a qualidade dos
modelos desenvolvidos. São baseados em rotinas de verificação que permitem localizar
incompatibilidades entre os diversos elementos modelados para o projeto. Pode ser realizada
manualmente ou automatizada através de rotinas de programação;
Formato Nativo: Extensão de arquivo nativa das ferramentas que permitem o desenvolvimento
de projetos na metodologia BIM. Por exemplo, Autodesk Autocad – DWG, Autodesk Revit – RVT e
etc.;
Formato IFC – Industry Foudation Classes: Formato global de intercâmbio de arquivos que
permite a sua leitura em diversas ferramentas BIM;
LOD: Level of Development: Classificação obtida a partir da junção do nível de detalhamento
geométrico e pelo nível de informações agregadas a um objeto BIM;
Modelo de BIM: Modelo digital contendo todas as informações referentes a qualquer uma das
disciplinas específicas do projeto;
Modelo de Coordenação: Modelo digital que permite a análise e a verificação de um conjunto
de Modelos BIM de disciplinas do projeto;
Modelo Federado: Modelo digital final gerado após a verificação e aprovação do Modelo de
Coordenação
BIM Manager: Responsável pela coordenação do projeto BIM;
Projetista BIM: Responsável por desenvolver o projeto BIM;

1.6 Validação da Conformidade com os Requisitos de Informações da MRS


Os Requisitos de Informações da MRS serão validados pela equipe de projeto, conforme
descrito no capítulo 8.3 Auditoria dos Modelos.

2 Projeto
2.1 Visão Geral
O projeto envolve a elaboração de projetos de engenharia em nível básico para o Lote 01 do
empreendimento de Segregação MRS (SNO+TCC), conforme ilustrado abaixo.

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Figura 1 – Visão Geral. Fonte: MRS, 2023.

2.2 Descrição do Projeto


O projeto do Lote 01, fruto do convênio entre a MRS e a CPTM, foca na implementação dos
projetos de Segregações Noroeste e Sudeste. A Segregação Noroeste abrange um trecho de 56 km
entre as estações Barra Funda e Jundiaí, ao longo da Linha 7-Rubi da CPTM, visando separar as
operações de transporte de passageiros e carga. Este trecho apresenta desafios, incluindo regiões
montanhosas e um traçado sinuoso. A iniciativa também contempla melhorias estruturais, como a
adaptação de estações existentes, a construção de um túnel em Campo Limpo Paulista e a
capacitação da superestrutura com novos trilhos e dormentes de concreto. Tais ajustes buscam
viabilizar a operação eficiente do futuro Trem Intercidades, além de garantir um compartilhamento
reduzido entre trens de carga e passageiros.
No entanto, entre as Segregações Noroeste e Sudeste, especialmente no segmento entre as
estações Brás e Barra Funda, ocorrerá um compartilhamento de aproximadamente 8,5 km de trilhos.
Para lidar com esse desafio, estão previstas adaptações na superestrutura, com a introdução de
trilhos mais robustos e melhorias na infraestrutura existente, como a recuperação de pontes e
viadutos. Essas medidas visam acomodar o aumento previsto na carga/eixo dos trens da MRS nesse
trecho compartilhado.
Essas intervenções fazem parte de uma estratégia mais ampla para contribuir para uma matriz
de transportes mais equilibrada e melhorar a mobilidade urbana na região metropolitana de São
Paulo. Ao permitir a expansão do transporte de passageiros sobre trilhos, incluindo o projeto do Trem
Intercidades, e proporcionar uma linha exclusiva para o transporte de carga, o projeto visa a otimizar
a eficiência operacional e reduzir a dependência do transporte rodoviário na cidade.
O projeto foi estrategicamente dividido em quatro trechos macro, que serão descritos a seguir:
Trecho 1 – Campo Limpo Paulista e Jundiaí (11,7km)
• Projeto de Infraestrutura linear
• Projeto Estação Várzea Paulista
Trecho 2 – Caieiras a Campo Limpo Paulista (23km)

• Projeto de Infraestrutura linear


• Projeto Estação Caieiras

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• Projeto Estação Baltazar Fidélis


• Projeto Estação Botujuru
• Projeto Estação Campo Limpo
Trecho 3 – Pirituba a Caieiras (14,8km)

• Projeto de Infraestrutura linear


• Projeto Estação Vila Clarice
• Projeto Estação Jaraguá
• Projeto Estação Perus
Trecho 4 – Luz a Pirituba (11km)

• Projeto de Infraestrutura linear


• Projeto Estação Água Branca
• Projeto Estação Lapa
• Projeto Estação Piqueri
2.3 Fases e Marcos
Os marcos do projeto estão definidos os trechos macros na qual o projeto foi dividido, dessa
forma, tem-se os marcos conforme apresentados abaixo:
Trecho 1 – Campo Limpo Paulista e Jundiaí: 11/08/2023 a 20/09/2024
Trecho 2 – Caieiras a Campo Limpo Paulista: 21/09/2023 a 20/02/2025
Trecho 3 – Pirituba a Caieiras: 07/11/2023 a 17/04/2025
Trecho 4 – Luz a Pirituba: 07/11/2023 a 20/08/2025
2.4 Documentos do Projeto Relacionados
Durante o desenvolvimento de projeto, serão utilizados documentos de referência de projeto
fornecidos pela MRS. Entre eles, destacam-se:

Documentos existentes mencionados no item 9 do Termo de Referência:


• Relatórios Integrados de Engenharia;
• Descritivo dos projetos de intervenção nas estações CPTM;
• Sondagens e ensaios;
• Documentação Técnica do Projeto Segregações;
• Arquivo Google Earth (kmz) com a localização dos projetos das Segregações Noroeste
e Sudeste e indicação dos locais das obras previstas mais relevantes;
• Filmagem do trecho Barra Funda a Jundiaí;
• Filmagem do trecho Brás a Rio Grande da Serra.

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Documentos complementares mencionados no item 11.2 do Termo de Referência:


• Informações de planejamento e integração das atividades de engenharia e execução de
obras
• Informações do projeto do Trem Intercidades (TIC) São Paulo-Campinas e de outras
partes interessadas externas
• Levantamentos planialtimétricos e cadastrais

3 Estratégia BIM do Consórcio


3.1 Objetivos BIM da MRS
Os objetivos BIM deste projeto são fundamentais para assegurar a eficiência na gestão de
informações.
A assertividade de informações é priorizada para assegurar que todos os dados e
documentação estejam precisos e consistentes, promovendo assim uma tomada de decisão mais
embasada. Além disso, a coordenação de projeto busca otimizar a colaboração entre as diversas
disciplinas envolvidas, minimizando conflitos e garantindo um fluxo de trabalho contínuo. A
integração da visualização no processo é crucial para fornecer uma representação compreensível do
projeto, facilitando a comunicação e a compreensão por parte de todas as partes interessadas.

3.2 Usos BIM Previstos no Projeto


Foram elencados os seguintes usos BIM para esse projeto:
Otimização de soluções: Utilizando ferramentas de autoria BIM, é possível estudar cenários
distintos de maneira rápida e, com isso, é possível propor soluções otimizadas;
Visualização 3D: A elaboração de projetos na metodologia BIM permite a criação de modelos e
maquetes 3D para visualização tridimensional, facilitando o entendimento dos projetos. Os modelos
BIM, por serem tridimensionais são materiais gráficos para apresentação das soluções de
engenharia propostas.
Coordenação e Compatibilização de projetos: o modelo tridimensional, permite também a
realização de compatibilizações entre as diversas disciplinas de projeto de maneira facilitada através
de operações de checagem de interferências e rotinas de qualidade para identificação do impacto
que uma disciplina possui sobre outra;
Extração de quantitativos: os modelos BIM, através das informações contidas nos elementos,
permitem que sejam realizadas automações para extração de quantitativos, que por ser
tridimensional tende a ser mais assertivo do que extrações de quantidades convencionais;
Extração de entregáveis – desenho técnico: os softwares de autoria permitem que após a
elaboração dos modelos, sejam extraídas as documentações técnicas de maneira semiautomatizada;
Sequência executiva: os modelos BIM deverão possibilitar a simulação da sequência
construtiva.
Orçamentação: os modelos BIM deverão possibilitar a simulação de orçamentação.

3.3 Metodologias de Aplicação a Cada Uso BIM


3.3.1 Otimização de soluções

Verificado: 16/11/2023 Aprovado: 16/11/2023


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Para a concepção do projeto serão utilizadas as ferramentas abaixo, salvo casos específicos
que serão validados após o início do projeto.
• Autodesk Infraworks: para os estudos e visualização do projeto contextualizado no
entorno;
• Autodesk Civil 3D: para os projetos de infraestrutura linear;
• Autodesk Revit: para os projetos de estações, contenções e obras de arte especiais;
Os critérios de projeto e parâmetros normativos serão inseridos nas ferramentas sempre que
possível. Desta forma, tem-se uma primeira verificação técnica de projeto, já que as ferramentas
possuem a capacidade de identificar os pontos do projeto que não atendem os requisitos mínimos
especificados nas normativas consideradas no projeto.
A integração dos modelos em ambiente colaborativo integrado irá permitir a troca de
informações entre os projetistas de forma mais eficiente, de forma que as inconsistências do projeto
sejam identificadas com mais rapidez e as soluções sejam mais eficientes.

3.3.2 Visualização 3D
Os modelos serão disponibilizados em ambientes compartilhados na qual permitirá que todos
os agentes envolvidos no projeto tenham acesso a visualização tridimensional dos projetos que estão
em desenvolvimento.
Os processos estarão descritos no capítulo 7.3 Ambiente Comum de Dados (CDE).

3.3.3 Coordenação e Compatibilização de projetos


O projeto será coordenado a partir do Modelo de Coordenação e das ferramentas autorais da
Autodesk e Autodesk Navisworks, integradas ao Autodesk Docs através de comentários. Este
modelo será resultado da consolidação dos modelos desenvolvidos para cada disciplina do projeto e
servirá de base para a execução dos testes de validação e compatibilização.
O processo de validação dos modelos ocorrerá semanalmente através da comparação dos
avanços obtidos pela equipe de produção, e após a resolução de todos os pontos de
incompatibilidade, será produzido o Modelo Federado.
Este processo será executado em 2 fases distintas:
Validação técnica: nesta etapa elementos específicos de uma mesma disciplina serão
verificados em busca de falhas e incompatibilidades. Este processo é especialmente importante
quando temos situações de subdivisão do projeto em segmentos menores para otimizar a produção
dos modelos, como previsto para este projeto;

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Figura 2 – Primeira Fase de Validação. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Compatibilidade Global: nesta etapa os elementos presentes no modelo são postos em


verificação de acordo com regras pré-estabelecidas buscando incompatibilidades entre as diversas
disciplinas previstas no projeto. Esta etapa de verificação é de suma importância pois permite prever
e corrigir inconsistências na etapa de projeto, reduzindo os custos com imprevistos e horas paradas
na etapa de obra;

Figura 3 – Segunda Fase de Validação. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Este acompanhamento semanal do desenvolvimento dos modelos dos projetos visa reduzir o
retrabalho caso sejam encontradas incompatibilidades. As verificações resultam nos Relatórios de
Compatibilização (Clash Report), que serão emitidos semanalmente ou conforme o andamento do
projeto.

Verificado: 16/11/2023 Aprovado: 16/11/2023


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Para a análise técnica do projeto é necessário que junto aos modelos sejam entregues os
documentos complementares necessários como Memorial de Cálculo, Memorial Descritivo etc.

3.3.4 Extração de Quantitativos


O fluxo de extração de quantitativos só pode ser iniciado após a validação dos modelos no
fluxo de coordenação. Serão extraídos dos modelos autorais ou através do software Navisworks.
necessitando a utilização de ferramentas do pacote MS Office para conclusão.

3.3.5 Extração de Entregáveis


A produção de entregáveis 2D será feita através dos modelos BIM. Desta forma tem-se a
garantia de que os documentos são compatíveis com o modelo, reduzindo a probabilidade de erros e
imprevistos na fase de obras.
Em sua maioria, serão utilizadas as ferramentas Autodesk Civil 3D e Autodesk Revit para a
produção de pranchas e desenhos. Ferramentas adicionais serão discutidas em casos específicos e
devidamente alinhadas com a equipe MRS, após o início do projeto. As memórias de cálculo e
relatórios serão desenvolvidas através de ferramentas do pacote MS Office.
O fluxo de trabalho previsto para este uso é apresentado a seguir.
Tabela 3 – Fluxo de extração de entregáveis. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

3.3.6 Sequência executiva


Caso seja contratado pela MR, a metodologia da sequência executiva será definida em
conjunto com a MRS e as definições serão registradas no documento futuramente.
Os modelos deverão conter o parâmetro “Código de Área” a ser preenchido para todos os
elementos do projeto, o qual servirá de base para a definição da simulação 4D. Dessa forma,
possibilitaram o sequenciamento executivo.

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3.3.7 Orçamentação
Caso seja contratado pela MR, a metodologia do orçamento será definida em conjunto com a
MRS e as definições serão registradas no documento futuramente.

4 Escopo e Entregas da Modelagem BIM


4.1 Entregas BIM
As entregas BIM serão compostas por diferentes arquivos extraídos de diferentes programas.
Os formatos de entrega seguirão os formatos estabelecidos no Anexo 7, resumidos na tabela abaixo.
Tabela 4 – Formatos de Entrega. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Autodesk Autodesk Autodesk Autodesk Microsoft Microsoft


Civil3D Revit Navisworks Infraworks Word Excel
Manage
Relatórios, .doc; .pdf
Memoriais e
Especificações
Desenhos 2D .dwg; .pdf .pdf; .dwg
Modelos .dwg .rvt; .ifc
Paramétricos (BIM)
Modelos .dwg
Processados (BIM)
Modelo Federado .nwd; .nwf
(BIM)
Quantitativos .txt; .xls .txt; .xls .txt; .xls .xls; .pdf
Modelo Digital do .dwg;
Terreno (MDT) .LandXML;
Templates e .dwg; .pkt; .txt; .rfa
Padrões .bmp; .xml,
.apc; .sqlite
Condições .rvt; .ifc .sqlite; .dwg;
Existentes .fbx; .shp; imx

Obs.1: Exportações PDF. Os desenhos em formato PDF serão a documentação para


impressão do projeto. Solicita-se que sejam gerados conforme seus respectivos tamanhos de folhas,
centralizados com a escala 100%, com processamento por vetores e qualidade de rasterização alta.
Obs.2: Exportações DWG. Para os documentos 2D desenvolvidos no Revit, entende-se que
enquanto os desenhos gerados em .pdf são otimizados para a impressão, os desenhos exportados
em .dwg acompanham o pacote de entregáveis como documentos de consulta e não de trabalho.
Imagens e logotipos referenciados externamente serão desconsiderados, não sendo obrigatória a
sua indexação como objetos OLE.
Obs.3: Exportações IFC. As exportações em IFC deverão ser realizadas no schema 2x3. Para
os modelos RVT, recomenda-se a criação de uma vista 3D, nomeada Exportação IFC, com os filtros
de fase, níveis, eixos, worksets e objetos já configurados, para padronizar e facilitar futuras
exportações.

4.2 Escopo da Modelagem


Com relação à modelagem, é parte do escopo o detalhamento nível básico das seguintes
disciplinas a partir da metodologia BIM, conforme o LOD mínimo descrito no Anexo 7 – Critérios BIM
para o Projeto Básico e propriedades descritas no Anexo 7A - Propriedades BIM Projeto Básico:
• Topografia;

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• Levantamento Cadastral;
• Cadastros de Interferências;
• Condições Existentes;
• Terraplenagem;
• Drenagem;
• Geometria Via Permanente e/ou Sistema Viário;
• Superestrutura Via Permanente;
• Pavimentação Viária;
• Estruturas de Concreto Infraestrutura;
• Estruturas Prediais;
• Estruturas Metálicas;
• Arquitetura;
• Comunicação Visual;
• Urbanização e Paisagismo;
• Sistemas Prediais;

Obs.1: É importante ressaltar que os sólidos extraídos dos projetos de geometria irão compor
elementos de outras disciplinas, como Terraplenagem, Pavimentação e Superestrutura.
Obs.2: As propriedades constantes no Anexo 7A poderão ser objeto de alinhamento entre
Consórcio e MRS. Para a disciplina de Superestrutura Via Permanente, não serão modelados os
itens Soldas, JIC – Junta Isolante Colada e Conj. Fixação. Com o intuito de otimizar os modelos,
entende-se que os quantitativos destes itens poderão ser parametrizados a partir dos demais
elementos dos modelos ou representações gráficas simplificadas. Em todos os casos, serão
acordados com a MRS durante o desenvolvimento do projeto, a fim de garantir a correta extração de
todos os elementos solicitados no Anexo 7A.

4.3 Nível de Informações Necessário


O nível de necessidade de informação é utilizado para descrever as informações a serem
trocadas durante o fluxo de projeto de maneira que o entregável seja o mais objetivo e claro possível,
para que:
• Não haja falta de informações ou detalhes que sejam relevantes e necessários no ciclo
de vida do empreendimento;
• Não haja excesso de informações que tornem o modelo muito carregado com
detalhamento e informações que não serão relevantes para o projeto.
Para tanto, os documentos de referência (Anexos 7, 7A e 7B) serão as bases que irão compor
a definição dos aspectos de geometria (detalhes do objeto, dimensões, localização, aparência,
comportamentos paramétricos), informações (alfanuméricas de classificação e conteúdo) e
documentação associada que pode ser necessária para cada destinatário da modelagem.

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4.3.1 Geometria
As necessidades de geometria referem-se ao detalhamento, dimensões, localização,
aparência, comportamento paramétrico e confiabilidade, a saber:
• Detalhamento: Como será a representação do elemento.
o ND1 - Simbólico: Apenas representação em forma de símbolo, sem dimensões.
o ND2 - Genérico: Elemento tridimensional, porém com indicação visual genérica
de objetos, aplicando-se à: elementos existentes, como edificações, vegetações,
postes e etc.;
o ND3 - Detalhado: Elemento tridimensional detalhado com representação visual
de um projeto para permitir a coordenação do modelo.
o ND4 - Technical Design: Elemento tridimensional detalhado a nível de
fabricação. Deve conter detalhamento suficiente para a construção e instalação
apropriados de todos os elementos que constituem o empreendimento.
• Dimensões: Forma de representação dos elementos.
o 0D: Elemento representado por um ponto;
o 1D: Elemento representado por uma linha ou curva;
o 2D: Elemento representado por uma superfície e faces;
o 3D: Elemento representado por um sólido com volumetria;
• Localização: Referência dos elementos.
o Absoluta: referenciado em um ponto absoluto;
o Relativa: referenciado em outro objeto;
• Aparência:
o Simbólica: Superfícies sem texturas;
o Realística: Superfícies com texturas;
• Comportamento Paramétrico: Relação entre as disciplinas.
o Total: Qualquer modificação na modelagem em determinada disciplina se reflete
em outras disciplinas, atualizando-as;
o Parcial: As modificações das modelagens se refletem dentro de uma mesma
disciplina;
o Ausente/Não requerido (NR): sem relacionamento paramétrico, portanto,
modificações na modelagem não se refletem entre os modelos.
• Confiabilidade: Fase do projeto.
o Preliminar: Elementos/disciplinas modeladas de forma preliminar;
o Projeto Básico: Modelagem em nível de projeto;

4.3.2 Exclusões

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Só serão modelados objetos que tenham relação direta com o projeto e que estejam presentes
na EAP. Também estão excluídos:
• Redes de serviço que não sofram interferência com o projeto;
• Redes de serviço enterradas com cadastros não fornecidos pelos operadores;
• Armaduras de elementos estruturais (drenagem, edificações, etc.);
• Armaduras e conexões de placas de fechamento para soluções de contenção do tipo
aterro reforçado;
• Parafusos e fixações para elementos de sinalização e dispositivos de segurança;
• Vias (rodoviárias e ferroviárias) que não sofram interferência com o projeto;
• Modelagem das etapas intermediárias da sequência executiva;
• Modelagem das áreas de desapropriação;
• Sistemas de fixação.

4.3.3 Nível de Detalhe Gráfico


A documentação técnica com o detalhamento do projeto básico será fornecida contendo todas
as informações necessárias para a execução da etapa seguinte de projeto.
O nível de detalhe gráfico para cada grupo de elementos será documentado na Tabela 5 –
Exemplos de Nível de Necessidade de Informação Relativos à Geometria dos Objetos BIM. Fonte:
Consórcio EECT, 2023.

4.3.4 Nível de Informação


As informações mínimas a serem apresentadas constam no ANEXO 7A – Propriedades BIM
Projeto Básico. Para cada intervenção e disciplina, serão discutidos/confirmados os parâmetros
solicitados, com o intuito de aliar as boas práticas de projeto aos requisitos MRS.

4.3.5 Tabela de Desenvolvimento de Modelo


A seguir serão apresentados os principais elementos constituintes do modelo/projeto. A tabela
será complementada gradualmente com as demais disciplinas e demais itens após alinhamento entre
MRS e Consórcio.
Serão alinhados também os elementos de contexto do existente, muros a serem demolidos e
outros elementos de representação simplificada.
Para o comportamento paramétrico, em se tratando de modelos de infraestrutura, os elementos
possuem parametrização parcial e ausente/não requerido, visto que os softwares da indústria não
possuem rotinas integralmente vinculadas. Em termos de confiabilidade, o modelo corresponde à
etapa de projeto básico.

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Tabela 5 – Exemplos de Nível de Necessidade de Informação Relativos à Geometria dos Objetos BIM.
Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Elemento ND Dim. Localização Aparência


Superestrutura Ferroviária

Relativa (topo
Trilhos 3 3D
sublastro)

Relativa (topo
Dormentes 3 3D
sublastro)

Item a ser
x xD Relativa ou Absoluta Print Esquemático
exemplificado

5 Organização dos Modelos


5.1 Estrutura de Dados
5.1.1 Nomenclatura de Arquivos
A codificação do projeto seguirá as diretrizes inseridas na Especificação Técnica de
Engenharia – Codificação de Documentos de Engenharia (EPS-DPO-0001.00.00) e refletida no
Índice de Documentos - Geral – Planejamento (FM22195-SN-000-PB-ID-A03-001).
5.1.2 Divisão de Modelos
Por se tratar de um projeto diverso, a eficiente divisão dos modelos torna-se um elemento
crucial para o desenvolvimento. Ao enfrentar uma gama diversificada de projetos, a correta
implementação de modelos específicos para diferentes aspectos do projeto é essencial.
Os modelos deverão ser divididos conforme as disciplinas definidas no capítulo 4.2 - Escopo da
Modelagem, dessa forma, em cada modelo deverá ter apenas a modelagem relativa a disciplinas e
não deverá ter duplicação de elementos em mais de um modelo. Para objetos BIM que são
compartilhados entre disciplinas deverá ser tratado com a coordenação BIM para as definições
específicas.

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Além da divisão por disciplinas, para os modelos desenvolvidos em Revit, baseado na análise
do tamanho de arquivos BIM conforme apresentado na Tabela 21 – Matriz de Risco BIM. Fonte:
Consórcio EECT, 2023., há a possibilidade de encontrarmos casos na qual é necessária a subdivisão
dos modelos por unidade construtiva. Esse caso será considerado excepcional e conforme
necessidade será discutido cada caso entre consórcio e cliente.
Em modelos desenvolvidos no Civil 3D, a extensão total do lote de projeto faz com que seja
necessária uma estratégia bem planejada e organizada para o tratamento da informação.
A estratégia adotada para o desenvolvimento do projeto será sustentada por 4 ações principais:
• A geometria dos objetos deverá estar adequada ao Nível de Desenvolvimento
Geométrico definido para a categoria de elementos;
• O Nível de Informação atribuído aos objetos deverá conter apenas informações
relevantes aos usos BIM previstos anteriormente;
• Os modelos de disciplinas de edificações serão segmentados conforme unidade
construtiva, quando necessário.
• Os modelos de disciplinas de infraestrutura linear serão segmentados em trechos de
menor extensão para otimizar a capacidade de processamento de dados dos
equipamentos;
Com estas quatro medidas, será possível desenvolver modelos BIM de grandes extensões que
permitam velocidades de operação satisfatórias, eliminando a necessidade de equipamentos
especiais.
Neste capítulo será abordada a segmentação do projeto, sendo que a definição dos Níveis de
Desenvolvimento Geométrico e de Informação será abordada ulteriormente.
A estratégia de otimização do modelo consiste na subdivisão do projeto em segmentos. Os
limites de segmentação irão considerar elementos físicos facilmente identificáveis, como por exemplo
transposição sobre rios e rodovias.
A tabela abaixo indica os segmentos de estudo definidos para a produção dos modelos. Serão
adotados kms de projeto, que serão traduzidos ao fim do projeto, para que haja a possibilidade de
acomodação das modificações provenientes do estudo de traçado e seu posterior detalhamento.
Tabela 6 – Estratégia de Divisão do Lote 01. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Trecho Segmento Série de projeto Início Término

1.1 101
1 km 41+500 da L7 CPTM subdivisão parcial
1.2 102

2.1 201

2 2.2 202 subdivisão parcial subdivisão parcial

2.3 203

3.1 301
3 subdivisão parcial subdivisão parcial
3.2 302

4.1 401
4 subdivisão parcial 46+000 da L7 CPTM
4.2 402

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5.1.3 Estratégia de Federação


O modelo federado será composto por submodelos nos formatos NWC e FBX gerados a partir
de arquivos-mãe nos formatos DWG, RVT e SQLITE.
Como parte das boas práticas, durante o desenvolvimento do projeto, recomenda-se que os
arquivos NWC e FBX sejam codificados com a ausência do dígito indicador de avanço de revisão.
Desta forma, garante-se que os vínculos sejam mantidos e reconhecidos nos arquivos-mãe dos
modelos de coordenação e federado. Estes, por sua vez, receberão o dígito indicador de revisão,
garantindo a rastreabilidade de versões.
Ao realizarmos esta ação, evitar-se que à cada atualização dos modelos seja necessário
reconfigurar os vínculos com as planilhas de quantitativos e com o macroplanejamento, reduzindo o
retrabalho na produção dos modelos de coordenação e federado.

5.1.4 Classificação dos Elementos de Construção


Os elementos terão parâmetros de projeto que deverão ser associados ao modelo e quando
exportados para IFC deverá seguir os requisitos adotados que serão apresentados em uma tabela de
dados corresponde às disciplinas em um anexo.
Para os modelos desenvolvidos em Revit, as informações dos modelos devem ser
configuradas no momento de exportação do modelo BIM para a extensão IFC. Os arquivos de
configuração de exportação serão disponibilizados aos projetistas para que sejam exportadas
corretamente as informações dos modelos.
As informações serão apresentadas no item 7.1- Estratégia de Desenvolvimento da
Informação.

5.1.5 Parâmetros Compartilhados


Os parâmetros compartilhados (Shared Parameters) são aqueles que podem ser utilizados em
múltiplas famílias ou projetos.
Todos os parâmetros associados aos Objetos BIM do projeto que são documentais seja de
informações pertinente ao projeto, quantidades ou dimensionais deverão ser inseridos através de
parâmetros compartilhados evitando a criação de parâmetros de projeto (Project Parameters) e
parâmetros de família (Family Parameters).
O consórcio disponibilizará um arquivo .txt com os parâmetros compartilhados, que será
atualizado conforme necessidade durante o desenvolvimento do projeto. Os projetistas deverão
informar a coordenação BIM conforme a necessidade da criação de novos parâmetros para
monitoramento, padronização e acompanhamento.
É recomendado priorizar a inserção de parâmetros por meio do atributo de tipo, recorrendo à
inserção por instância somente quando não for viável. Todos os parâmetros devem ser vinculados à
aba “Data” no modelo nativo.

5.1.6 Worksets
Os arquivos deverão ser trabalhados como arquivos centrais. Desta forma, é possível lidar ou
desligar os worksets através do Manage Links. Esta estratégia é especialmente útil para podemos
desligar os Níveis e Eixos (Levels and Grids) no projeto como um todo e não através das View
Templates ou em cada vista.

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Os elementos que estão contidos no modelo apenas como apoio ao trabalho deverão ser
inseridos em worksets separados para poderem ser desligados.

Figura 4 – Coordenação de Worksets

5.1.7 Fases
As fases em modelos Autodesk Revit são usadas para representar diferentes estágios
temporais do projeto, recurso importante em projetos que envolvem reformas, ampliações ou
construções em etapas. No entanto, o recurso deverá ser utilizado apenas em duas etapas:
Para que as fases funcionem corretamente na integração dos modelos no Autodesk Revit, é
essencial que todas as equipes envolvidas configurem as fases e os filtros de fase de maneira
consistente. Isso significa que as fases devem ser nomeadas e organizadas de forma uniforme em
todos os modelos, garantindo que a representação temporal do projeto seja precisa e alinhada entre
as diferentes disciplinas.

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Figura 5 – Padronização do Project Phases. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Além disso, os filtros de fase, que determinam quais elementos são visíveis em cada fase,
devem ser aplicados de forma consistente para garantir a compatibilidade dos modelos. Ao manter
essa padronização, as equipes facilitam a coordenação e colaboração.

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Figura 6 - Padronização do Phase Filters. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

A metodologia de fases no Autodesk Civil 3D esta em desenvolvimento.


5.2 Coordenadas
5.2.1 Sistema de Coordenadas
O projeto será referenciado através do sistema topográfico local fornecido pela MRS. Os
modelos desenvolvidos em Autodesk Revit farão uso das Coordenadas Compartilhadas, adquiridas a
partir dos arquivos de Levantamento Topográfico ou modelos de Condições Existentes, ambos
fornecidos pela MRS.
O correto georreferenciamento dos modelos é um dos itens iniciais de validação BIM e será
discutido e acordado com a MRS.
5.2.2 Ponto de Referência Auxiliar
Para os modelos de Infraworks, para evitar erros de locação e facilitar a coordenação dos
modelos, principalmente quando é necessário exportar objetos em formato FBX, sugere-se a adoção
de um ponto de referência auxiliar no projeto.
Para este projeto será adotado o ponto de referência auxiliar abaixo, após
alinhamento/confirmação com a equipe técnica MRS.
Tabela 7 – Ponto de Referência Auxiliar. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Ponto de referência auxiliar coordenadas equivalentes sirgas-2000 23S


0,0,0 0, 0, 0 (Origem)

5.3 Níveis e Eixos de Referência

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Para otimizar o desenvolvimento do projeto no ambiente Revit, recomenda-se a prática da


criação de "Níveis de Apoio". Estes níveis são destinados a associar elementos de modelagem que
não necessariamente correspondem aos níveis físicos da construção.
Os “Níveis de Apoio” deverão sempre ser nomeados com “_Apoio” ao final para facilitar a
filtragem dos elementos em vistas de desenho e o “Building Story” deve ser desativado na
propriedade do nível, conforme mostra a imagem abaixo:
Figura 7 - Nível de Apoio - Building Story

Esta prática resulta em economia de tempo, redução de erros e uma gestão mais eficaz do
processo de projeto.

5.4 Unidades
Para as Unidades de Medida, será usado o Sistema Métrico Internacional (SI).
Tabela 8 – Unidades de Medida. Fonte: Consórcio, 2023.

Propriedade Unidade Precisão


Coordenadas Metros (m) 0.0000
Comprimento Metros (m) 0.0000
Área Metros quadrados (m²) 0.00
Volume Metros Cúbicos (m³) 0.00
Ângulo Graus (°) 0.000
Azimute Graus, minutos, segundos 00°00’000”
Superelevação Percentual (%) 0.00

5.5 Idioma
Toda a documentação produzida terá como idioma oficial o Português.

6 Recursos
6.1 Funções e Responsabilidades BIM (por empresa)
Embora exista o papel de BIM Manager e este seja o contato principal do Consórcio EECT e a
MRS, a Coodenação BIM do projeto é apoiada por Coordenadores BIM específicos de Infraestrutura

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Linear e Estações, além de Coordenadores BIM específicos de grupos de disciplinas, que apoiam os
diferentes times de produção deste projeto.
Tabela 9 – Funções BIM (por empresa). Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Empresa Função Profissional


Egis BIM Manager Sandra Morikawa
Egis Coordenador BIM – Estações Leticia Torres
Engecorps Coordenador BIM – Infraestrutura Marcelo Fugimoto

6.1.1 BIM Manager


Será responsável pelas definições e estratégias BIM junto ao cliente. Também será
responsável por supervisionar e apoiar a atuação dos Coordenadores BIM.
Suas principais responsabilidades são:
• Definir os usos BIM e diretrizes do BIM Execution Plan;
• Definir o Ambiente Comum de Dados (CDE) interno e plataforma colaborativa interna;
• Definir o escopo e EAP de produção BIM;
• Definir fluxogramas de produção e acompanhamento de qualidade;
• Participar de reuniões chave que tratem do assunto BIM com o cliente.

6.1.2 Coordenador BIM Edificações/Infraestrutura


Será responsável pela consistência do processo BIM levando em conta os requisitos
apresentados para o projeto em questão. Reportará ao Coordenador do Projeto e deverá zelar pela
qualidade geral do projeto BIM.
Ele deverá garantir que os processos apresentados no BIM Execution Plan sejam seguidos
durante o desenvolvimento do projeto. Também será responsável por auxiliar tanto a equipe do
projeto quanto da MRS em dúvidas que possam surgir no processo de produção do projeto.
Suas principais responsabilidades serão:
• Elaborar e atualizar o BIM Execution Plan sempre que necessário;
• Configurar e manter o Ambiente Comum de Dados;
• Explicar os processos e treinar os colaboradores envolvidos no projeto;
• Garantir que os processos planejados sejam seguidos durante a elaboração do projeto;
• Ter a lista de modelos sempre atualizada;
• Compilar os modelos de disciplinas BIM para formar o modelo federado;
• Realizar o controle de qualidade dos modelos, verificando a compatibilização
interdisciplinar e o atendimento dos requisitos de ND e NI previstos;
• Coordenar as reuniões de síntese do modelo BIM;
• Participar de reuniões que tratem do assunto BIM com o cliente.

6.2 Matriz de Responsabilidades

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6.2.1 Organograma da Equipe


Figura 8 – Organograma Macro Consórcio EECT. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

6.2.2 Lista de Contatos


Tabela 10 – Lista de Contatos. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Resp. por
Empresa Nome Função Problemas Email
(Issues)
MRS Manoel Bento Gestor do Contrato - manoel.bento@mrs.com.br

MRS Luiz Russo Fiscal do Contrato/Infra Linear - luis.russo@mrs.com.br

MRS Ana Luisa Torres Infra Linear - ana.luisa@mrs.com.br

MRS Aurenice Figueira Infra Linear - aurenice.figueira@mrs.com.br

MRS Criatiane Harumi Estações CPTM - cristiane.harumi@mrs.com.br

MRS Erivaldo Jr. Estações CPTM - erivaldo.junior@mrs.com.br

MRS Karolyne Luz Estagiária Estações CPTM - karolyne.luz@mrs.com.br

MRS Ronaldo Souza Rede Aérea e Sinalização - ronaldo.souza@mrs.com.br

MRS Fabio Godoy Rede Aérea e Sinalização - fabio.godoy@mrs.com.br

MRS Adolfo Pinheiro Implantação/Interferências - adolfo.pinheiro@mrs.com.br

MRS Danielle Ferreira Geotecnia - danielle.cferreira@mrs.com.br

MRS Elisangela Rauber Hidrologia e Drenagem - elisangela.rauber@mrs.com.br

MRS Victor Sales Planej. e Controle (Cronogramas) - victor.sales@mrs.com.br

MRS Thiago Pereira Controle e Suporte - ACC Docs - thiago.pereira@mrs.com.br


Estagiário Controle e Suporte -
MRS Wlademir Gurgel - wlademir.gurgel@mrs.com.br
ACC Docs
MRS Norberto Tadeu Consultor & Implant. de Projetos - norbertotadeu@terra.com.br

MRS Victor Siqueira Suprimentos - victor.siqueira@mrs.com.br

MRS Marcus Freiras SMA - marcus.freitas@mrs.com.br

Egis Luiz Fernando Ferrari Coordenação Geral - luiz.ferrari@egis-group.com

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Resp. por
Empresa Nome Função Problemas Email
(Issues)
José João P. de
Egis Coordenação Técnica Geral Sim jose.filho@egis-group.com
Oliveira Filho
Egis Sandra Morikawa Coordenação BIM Geral Sim sandra.morikawa@egis-group.com

Egis Leticia Torres Coordenação BIM Estações Sim leticia.torres@egis-group.com


Stephanie Morrisson
Egis Planejamento - stephanie.day@egis-group.com
Day
Egis Angelica Profeta Planejamento Sim angelica.profeta@egis-group.com

Egis Annelise Ferreira Qualidade - annelise.ferreira@egis-group.com

Egis Bruno Lima Qualidade Sim bruno.lima@egis-group.com

Egis Diana Lima Segurança do Trabalho - diana.lima@egis-group.com

Egis Yukari Aibe Coordenação Técnica Estações Sim yukari.aibe@egis-group.com

Egis Maycon Ganassin Topografia - maycon.ganassin@egis-group.com

Egis Wesley Mezine Topografia Sim wesley.mezine@egis-group.com

Egis Rayane Souza Interferências e Sist. Viário - rayane.souza@egis-group.com


Vinícius Vianna da
Egis Interferências e Sist. Viário Sim vinicius.silva@egis-group.com
Silva
Egis Claudia Campos Drenagem e Hidrologia - claudia.campos@egis-group.com

Egis Sandra Sugawara Drenagem e Hidrologia Sim sandra.sugawara@egis-group.com


Geometria/Terraplenagem e Sist.
Egis Cristopher Melo - cristopher.oliveira@egis-group.com
Viário
Carlos Eduardo Geometria/Terraplenagem e Sist.
Egis Sim carlos.salsman@egis-group.com
Salsman Viário
Egis Claudio Dubeux Pavimentação - claudio.dubeux@egis-group.com

Egis Guilherme Castro Pavimentação e Via Permanente Sim guilherme.castro@egis-group.com

Engecorps José Manoel Iañez Diretor de Transportes - ianez@engecorps.com.br


Coordenação Técnica Infra
Engecorps Alexandre Luis Sudano Sim alexandre.sudano@engecorps.com.br
Linear
Engecorps Ana Paula Sagi Planejamento - ana.sachi@engecorps.com.br

Engecorps Pietra Roque Santos Planejamento - pietra.santos@engecorps.com.br

Engecorps Marcelo Fugimoto Coordenação BIM Infra Linear Sim marcelo.fugimoto@engecorps.com.br


Maria Eduarda
Engecorps Guimarães Pupo de Coordenação BIM - mariaeduarda.oliveira@engecorps.com.br
Oliveira
Engecorps Eldes Silva Segurança do Trabalho - eldes.silva@engecorps.com.br

Engecorps Ana Paula Ruiz Túneis Sim ana.ruiz@engecorps.com.br

Engecorps Bruno Barreto Geologia/Geotecnia e Fundações - bruno.rose@engecorps.com.br


Juliana Maria Félix de
Engecorps Geologia/Geotecnia e Fundações Sim juliana.lima@engecorps.com.br
Lima
Engecorps Caio Fernandes Lessa OAEs/Fundações Sim caio.lessa@engecorps.com.br
Érico Manhani Di
Engecorps Estrutura Sim erico.luccio@engecorps.com.br
Luccio
Rogerio Adam de
Copem Diretor - rogerio.adam@copem.com.br
Oliveira
Copem Jaime Pressoto Jr Coordenação Técnica Sistemas - jaime.pressoto@copem.com.br
Luis Fernando
Copem Planejamento - luis.briense@copem.com.br
Bragagnolo Briense
Copem Junior Gama TI - junior.gama@copem.com.br

Tekhnites Milton Coimbra Diretor - milton.coimbra@tekhnites.com.br

Tekhnites Rodolfo Coimbra Diretor - rodolfo.coimbra@tekhnites.com.br

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Resp. por
Empresa Nome Função Problemas Email
(Issues)
Tekhnites Anselmo Ferreira Planejamento - anselmo.ferreira@tekhnites.com.br
Coordenação BIM Sistemas,
Tekhnites Renato Batista Sim renato.silva@tekhnites.com.br
Telecom e Auxiliares
Tekhnites Ana Paula Cavana Sinalização Sim anapaulacavana@gmail.com

Tekhnites Mariano Pint Rede Aérea Sim mariano.projectinf@gmail.com


Eduardo Velo de Arquitetura e Reurbanização e
Tetra Sim eduardo@tetraprojetos.com.br
Oliveira Comunicação Visual

6.3 Infraestrutura Tecnológica


6.3.1 Hardware
Considerando o trabalho remoto pela maioria dos envolvidos no desenvolvimento deste projeto,
foram listadas abaixo as especificações mínimas para notebooks.
Tabela 11 - Especificações Mínimas para Notebooks. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Componente Especificação Mínima Recomendação

Intel Core i7 ou equivalente AMD Ryzen,


Processador -
4 núcleos e 8 threads

Memória RAM 16 GB 32 GB ou mais

Armazenamento SSD de 256 GB ou mais 512 GB ou mais

Placa gráfica dedicada com suporte a


Placa de Vídeo (GPU) NVIDIA Quadro ou AMD Radeon Pro
OpenGL 3.3 ou superior
Tela Full HD (1920x1080) de 15
Tela -
polegadas ou maior
Portas USB 3.0 ou mais recentes,
Conectividade -
HDMI/DisplayPort

Sistema Operacional Windows 10 Pro -

Conexão de Rede WiFi 6 ou Ethernet Gigabit -

Duração da Bateria Pelo menos 6 horas -

Considere as necessidades de cada


time. Notebooks mais leves e compactos
Peso e Portabilidade - são mais fáceis de transportar, mas
podem ter desempenho ligeiramente
inferior.

6.3.2 Software
Serão utilizados os seguintes programas/plataformas:
Tabela 12 – Softwares: Versão e Idioma. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

FUNÇÃO SOFTWARE VERSÃO IDIOMA

Produção de desenhos e
Civil 3D, Infraworks 2022 Inglês (ENU)
modelos

Produção de desenhos e
Revit 2024 Inglês (ENU)
modelos

Coordenação do Projeto Navisworks Manage, MS Project 2022 Inglês (ENU)

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Navisworks Freedom ou
Visualização dos Modelos 2022 Inglês (ENU)
Autodesk Viewer

Extração de Quantidades Revit, Navisworks Manage 2022 Inglês (ENU)

EAP Quantidades MS Excel 2016 ou superior Inglês (ENU)

CDE Autodesk Docs - Inglês (ENU)

Plataforma de Colaboração
Autodesk Docs - Inglês (ENU)
BIM

6.3.3 Mapa de Software


Serão utilizados os seguintes formatos de intercâmbio:
Tabela 13 – Formatos de Interoperabilidade. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

FERRAMENTAS Civil 3D Infraworks Navisworks Revit MS Excel MS Project

Civil 3D .dwg .imx .nwc .dwg - -

Infraworks .imx .sqlite .fbx .imx - -

Navisworks - - .nwf - - -

Revit .dwg .fbx .nwc / .ifc .rvt .csv -

MS Excel - - .xlsm - .xlsx .xlsx

MS Project - - .mpp - .xlsx .mpp

7 Gestão da Informação
7.1 Estratégia de Desenvolvimento da Informação
As informações requeridas nos modelos são apresentadas no Anexo 7A - Propriedades BIM
Projeto Básico, e complementadas pelas planilhas de dados geométricos disponibilizadas pelo
Consórcio.
Serão mapeados, com base nas informações solicitadas, os parâmetros nativos que deverão
ser utilizados para os dados e quando for necessário deverá ser usado os Parâmetros
Compartilhados (Shared Parameters) fornecidos pelo consórcio para a criação integrada entre as
disciplinas.
Figura 9 – Parametrização de dados. Fonte: Consórcio EECT, 2023

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Para organizar as informações dos modelos serão criados Conjuntos de Propriedades


(Property Sets) dos quais relacionam os parâmetros nativos e compartilhados dos modelos BIM.
Estes conjuntos de propriedades possibilitam a unificação das propriedades em um único grupo.
As informações dos modelos devem ser configuradas no momento de exportação do modelo
BIM para a extensão IFC. Os arquivos de configuração de exportação serão disponibilizados aos
projetistas para que sejam exportadas corretamente as informações dos modelos.

7.2 Estratégia de Gestão de Documentos

7.2.1 Fluxo das Informações entre ACC Consórcio e ACC MRS


O recurso Ponte (Bridge) do Autodesk Docs permite que arquivos sejam sincronizados de um
CDE para o outro. Ou seja, para certas pastas, todos os arquivos inseridos no CDE do Consórcio são
copiados automaticamente para pastas específicas no CDE da MRS.
Uma desvantagem é que esta automação deve ser configurada para cada pasta sincronizada e
como um contorno, as pastas da MRS não possuem subdivisão em demais pastas, como, por
exemplo, as disciplinas por Estação ou por Trecho.
Por essa razão, as pastas da MRS não possuem uma subdivisão de Disciplinas. Estão
divididas apenas em uma pasta Geral do trecho, uma pasta por Estação e uma pasta para os trechos
e subtrechos de Infra Linear. A diferenciação entre as disciplinas de projeto se dá através da própria
codificação do arquivo.
Figura 10 – Ponte CDEs Consórcio e MRS. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

7.2.2 Fluxos de Análises e Aprovações


7.2.2.1 Fluxos Internos ao Consórcio
Correspondem aos Fluxos de Análise e Aprovações que ocorrem internamente até que o
documento seja enviado para a MRS. Nesse caso, o campo Revisão do código do documento
permanece constante e a atualização é feita apenas no controle de versionamento de documentos
do CDE Consórcio. Sempre que um documento sofre uma revisão interna ele passará pelo fluxo de
aprovação de documentos, mesmo que já tenha sido aprovado em uma versão prévia.

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Tabela 14 - Fluxos de Aprovação Consórcio. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Tipo de
Pasta Fluxo Quem inicia Quem aprova Premissa
Validação
Validação de
Líderes de Projetista insere o
Projeto (garantir
Prod_xxx\ Fluxo de Disciplina ou documento no
que os projetos
Disciplina\ Aprovação Projetista Responsáveis CDE e preenche o
atendem
Validacao Técnica pela Aprovação campo Descrição
premissas
Técnica conforme ID
técnicas)
Líderes de
Disciplina ou
Responsáveis
Equalização de
pela Aprovação
Projetos (garantir
Líderes de Técnica
que os projetos
Fluxo de Disciplina ou preenchem o
Coordenação atendem a EAP,
Compart\ Disciplina Aprovação Responsáveis campo Entrega e
Empresas equalizados entre
Coordenação pela Aprovação N° de Revisões e
diferentes
Técnica informam o Fluxo
empresas
de Aprovação da
projetistas)
MRS (C ou A) ou
os dados para a
Transmissão (P)
Os documentos
serão validados
conforme tipo de
envio. Preliminar
Coordenadores de (P): Codificação +
Fluxo de Emissão cada empresa Localização ou
Coordenação Qualidade +
Compart\ Disciplina de Documentos e validam o campo Compartilhado (C)
Empresas Coordenação BIM
Modelos BIM Entrega e N° de e Aprovado (A):
Revisões Lista de
Verificação de
Documentos
(LVD) + Validação
BIM
Item enviado
Pastas de
Fluxos MRS Qualidade MRS - como Preliminar
Entregáveis
ou Compartilhado

7.2.2.2 Fluxos MRS


Correspondem aos Fluxos de Análise e Aprovações de documentos que ocorrem dentro do
CDE da MRS. O controle de revisões se dará conforme instrução Gestão de Informações no
Autodesk Construction Cloud Docs. Instrução Normativa do Programa Segregações. Contratadas
(2612021-MM-000-PB-IN-A01-001).
O avanço da revisão de um documento implica em um novo ciclo de validação e aprovação dos
documentos para que ele seja liberado para emissão.
Os envios de documentos que não sejam modelos BIM devem ser sempre em formato nativo e,
quando possível, acompanhados de seu formato em PDF.
Os Fluxos no CDE da MRS serão iniciados pela equipe de Qualidade do Consórcio EECT, que
possui o perfil de Arquivo Técnico, com permissão de edição, para inclusão dos campos
personalizados de Descrição, Entrega e N° de revisões.

7.2.3 Requisitos para a Emissão


A emissão dos documentos se dará a partir da cópia dos arquivos aprovados nos Fluxo de
Verificação internas do CDE Consórcio para a pasta Entregaveis, sincronizada automaticamente com
o CDE MRS, conforme indicado anteriormente.

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7.3 Procedimentos de Colaboração


7.3.1 Ambiente Comum de Dados (CDE)
Common Data Environment (CDE) ou Ambiente Comum de Dados corresponde a um local ou
ambiente, seja em uma rede interna, servidor externo ou mesmo na nuvem, utilizado para armazenar
e trocar informações durante a realização de um projeto.
Este ambiente deve permitir a integração de pessoas e ferramentas em torno do projeto,
centralizando as informações e provendo segurança através de controle de acessos, permissões e
backup de informações. Deve também armazenar um registro das ações relativas aos documentos,
permitindo acompanhar o seu desenvolvimento ao longo do ciclo de vida do projeto.
O CDE da MRS é a nuvem do Autodesk Docs. Será utilizado conforme configuração estipulada
pela MRS na instrução Gestão de Informações no Autodesk Construction Cloud Docs. Instrução
Normativa do Programa Segregações. Contratadas (2612021-MM-000-PB-IN-A01-001). Caso o
projeto possua particularidades, serão revisadas e documentadas no presente documento
O CDE do Consórcio será o mesmo da MRS, o Autodesk Docs, que possui acesso via
ferramenta Windows e navegador Web.

7.3.2 Plataforma de Colaboração


A Plataforma de Colaboração BIM se dará através do Autodesk Construction Cloud. Tanto para
a colaboração entre MRS e Consórcio, quanto para a colaboração interna ao Consórcio.
Para a colaboração entre MRS e Consórcio, serão seguidas as diretrizes indicadas na
Instrução Gestão de Informações no Autodesk Construction Cloud Docs. Instrução Normativa do
Programa Segregações. Contratadas (2612021-MM-000-PB-IN-A01-001).
A colaboração interna ao Consórcio será estruturada de maneira análoga, com alguns
diferenciais que serão descritos no presente documento, à medida que forem estruturados.

7.3.3 Inclusão de Usuários


Para solicitar a inclusão de um colaborador, preencher os dados necessários no formulário:
Solicitação de Acesso ao CDE do projeto MRS Segregações Lote 01

7.3.4 Estrutura de Pastas


Para o CDE do Consórcio, foram previstas as pastas específicas de trabalho:
• Pasta _GestaoContr: será utilizada para armazenar os documentos gerenciais do
contrato, como por exemplo o contrato com o cliente, as ARTs, planilhas de medição,
atas de reunião etc. O acesso à esta pasta será restrito à Coordenação Geral do
Consórcio;
• Pasta _GestaoProd: será utilizada para alimentar a produção de arquivos base,
templates, tutoriais e da documentação oficial de Lista de Documentos (LD) e
Cronograma interno à produção. O acesso à esta pasta não será restrito;
• Pasta Prod_XXX: estas pastas correspondem ao ambiente de produção interna do
contrato de cada empresa consorciada e da Coordenação BIM. Ela terá subpastas para

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cada disciplina/especialidade presente no escopo do contrato e área de


armazenamento de referências, como por exemplo o Datashorcut que será utilizado
pelo Civil 3D ou mesmo documentos tipo XRefs e vínculos do Revit. As pastas também
conterão uma subpasta “Validacao”, que possuirá a norma de nomenclatura, de acordo
com os requisitos da MRS. O acesso às pastas será restrito a cada uma das
Consorciadas;
• Pasta Compart: nesta pasta serão compartilhados os arquivos de projeto entre o
Consórcio Interno, seguindo a estrutura do CDE da MRS, com as subpastas de
disciplinas. O acesso à pasta Compart não será restrito;
• Pasta Entregáveis: nesta pasta serão compartilhados os arquivos de projeto entre o
Consórcio e a MRS, seguindo a estrutura do CDE da MRS. O acesso à pasta Compart
não será restrito, mas permissões de edição serão exclusivas da equipe de Qualidade
do Consórcio;
Obs.: Os arquivos inseridos em Entregáveis serão automaticamente replicados no CDE da
MRS através da ferramenta Ponte (Bridge);
• Pasta Recebidos: nesta pasta serão armazenados os documentos recebidos de fontes
externas ao Consórcio, como Concessionárias ou Serviços de Campo. Também serão
inseridos os arquivos fornecidos pela MRS, como por exemplo dados do levantamento
topográfico, nuvens de pontos, modelagem de condições existentes etc.;
Obs.: Os arquivos do CDE da MRS inseridos em Recebidos serão automaticamente replicados
das pastas _Docs referencia e _Servicos Preliminares, através da ferramenta Autodesk Replication
Tool dor Docs. Esta operação ainda está em desenvolvimento, com o apoio do suporte da Autodesk.

7.3.5 Funções/Perfis de Usuários


Para o acesso de pastas, permissões e fluxos de aprovação, serão adotadas as
correspondências abaixo, dentro dos respectivos CDEs do Consórcio e da MRS.
Tabela 15 – Funções e Perfis de Usuários

Função Perfil CDE Consórcio Perfil CDE MRS


Coordenação Geral Gerente de construção Segregações – Coordenação Lote 1
Coordenação BIM Gerente de BIM Segregações – Coordenação Lote 1
Segregações – Coordenação Lote 1
Qualidade Gerenciador de documentos
Segregações – Arquivo Técnico Lote 1
Planejamento Avaliador Segregações – Coordenação Lote 1
Coordenação Técnica Gerente de projeto Segregações – Coordenação Lote 1
Líderes de Disciplina ou Engenheiro de projeto Segregações – Projetista Lote 1
responsáveis pela Aprovação Técnica
Equipe Técnica (Produção) Engenheiro Segregações – Projetista Lote 1

7.3.6 Intercâmbio de Informações


As trocas entre os projetistas e MRS se darão primordialmente pelos CDEs, seja a partir do
compartilhamento de arquivos pelas Revisões e Transmissões ou através dos Problemas (Issues).

7.3.7 Interface com Terceiros


A Interface com Terceiros será intermediada pela MRS. Em momento algum o Consórcio EECT
entrará em contato direto com outras partes interessadas. Caso sejam necessárias informações
adicionais, serão solicitadas à equipe MRS.

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7.3.8 Gestão de Mudanças


Para Gestão de mudanças, ver Plano de Trabalho.

7.4 Estratégia de Comunicação


7.4.1 Comunicação Interna
O processo de comunicação interna envolve apenas os atores responsáveis pela produção
direta do projeto. Esclarecimento de dúvidas entre as diferentes disciplinas do projeto, comunicação
de liberação e conclusão de etapas e avisos de revisões são exemplos típicos deste fluxo de
comunicação. Nestes casos, a comunicação pode ocorrer através dos seguintes meios:
• Teams/Webcall: nos casos em que são necessárias respostas rápidas e que não
afetam o desenvolvimento do projeto, como por exemplo pequenas dúvidas técnicas;
• E-mail: para programar reuniões e registrar comunicações que podem afetar o
desenvolvimento do projeto, tais como: definição de soluções, aprovações, solicitações
de modificações conceituais etc. Os e-mails internos deverão possuir a seguinte
padronização de assunto: EECT - LOTE 01 - Assunto;
• CDE (Ambiente Comum de Dados) Consórcio: utilizado para comunicar a aceitação ou
reprovação dos modelos do projeto a partir de um fluxo de trabalho pré-definido.
• Formulários: para solicitações de inclusão de novos membros nos CDEs, solicitação de
Reunião Técnica e Registro de Reunião Técnica.

7.4.2 Comunicação Externa


O processo de comunicação externa envolve basicamente quatro grupos de atores principais: a
MRS, o Consórcio EECT, as subcontratadas e órgãos interessados. Nestes casos, a comunicação
formal deve ter prioridade como um meio de registro e controle do projeto.
A comunicação com órgãos interessados será realizada via MRS e não diretamente pela
projetista (Consórcio EECT).
A comunicação do desenvolvimento do projeto deve estar preferencialmente centralizada no
Gestor do Projeto, que deverá transmiti-la à equipe quando necessário. Os líderes e responsáveis de
disciplina podem ser contatados diretamente desde que o Gestor do Contrato seja informado. A
figura a seguir representa o fluxograma de comunicação sugerido pela norma ISO-19650: Information
Management using BIM – Concepts & Principles:

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Figura 11 – Fluxo de Comunicação. Fonte: Adaptado ISSO 19650.

Serão adotados os seguintes meios de comunicação:


• CDE Autodesk Docs: questionamentos de projeto na forma de Problemas (Issues);
• Webcall: Reuniões técnicas;
• E-mail: para programar reuniões, informações estratégicas e confidenciais,
andamento/gestão do contrato, remessas de documentos do projeto e demais
comunicações formais. Neste tipo de comunicação é obrigatória a cópia do Gerente do
Contrato. Deve-se utilizar o seguinte padrão de assunto para o e-mail: EECT - LOTE 01
- Assunto;

7.4.3 Matriz de Comunicação


Tabela 16 – Matriz de Comunicação BIM. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Item Canal Emissor Receptor Frequência Observações

O documento deverá ser


atualizado sempre que
Emissão do Plano de Documento / BIM Equipe de A cada atualização
houver alteração nos
Execução BIM Reunião Técnica Manager Projetos / MRS do documento
processos, escopo ou
estrutura da equipe.

Informação através de e-mail


Modelador
e-mail / CDE A cada novo e disponibilização de
Início de Modelagem BIM BIM Manager
Consórcio modelo modelos através do CDE
Consórcio
Consórcio.

Informação através de e-mail


Modelador
Conclusão de e-mail / CDE A cada novo e disponibilização de
BIM BIM Manager
Modelagem Consórcio modelo modelos através do CDE
Consórcio
Consórcio.

Requerer informação e-mail / Modelador Sempre que


BIM Manager -
necessário
sobre procedimentos Presencial / BIM

Verificado: 16/11/2023 Aprovado: 16/11/2023


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Item Canal Emissor Receptor Frequência Observações

BIM Teams Consórcio

Requerer informação e-mail / CDE Modelador Deverá ser registrado via e-


Resp. disciplina Sempre que
sobre modelo/projeto Consórcio / BIM mail caso ocorram impactos
(Consórcio) necessário
de outras disciplinas Teams Consórcio no projeto.

O intervalo de atualização do
Produção do Modelo BIM Equipe Técnica Sempre que modelo de coordenação
CDE Consórcio
de Coordenação Manager Consórcio necessário pode variar ao longo do
desenvolvimento do projeto

Sempre que
Apresentação
Reunião de BIM Equipe Técnica houver atualização
Online / Reunião -
Compatibilização Manager Consórcio no modelo de
Presencial
Coordenação

Sempre que
Relatório de
e-mail / CDE BIM Equipe Técnica houver atualização
Compatibilização -
Consórcio Manager Consórcio no modelo de
(Clash Report)
Coordenação

Aprovação / Gestão Modelador BIM Sempre que Antes de envios preliminares


CDE Consórcio
Reprovação Técnica Produção Consórcio necessário ou emissões

Aprovação /
BIM Modelador BIM Sempre que Antes de envios preliminares
Reprovação Modelo CDE Consórcio
Manager Consórcio necessário ou emissões
BIM

Envio Preliminar BIM Equipe Técnica Sempre que Registrar o avanço do


CDE MRS
Modelo Disciplina Manager / MRS necessário modelo

Emissão Modelo BIM Equipe Técnica Conforme


CDE MRS -
Disciplina Manager / MRS Cronograma*

Envio Preliminar BIM Equipe Técnica Sempre que Registrar o avanço do


CDE MRS
Modelo Federado Manager / MRS necessário modelo

Emissão Modelo BIM Equipe Técnica Conforme


CDE MRS -
Federado Manager / MRS Cronograma*

Gerente do
Sempre que Comentários MRS emitidos
Projeto (GP) /
Análise do Modelo CDE MRS MRS houver uma através de problemas no
Coord. Técnico
emissão CDE**
(CT)

Aceitação /
CDE MRS MRS GP / CT -
Reprovação do Modelo

Envio Preliminar da BIM Equipe Técnica Sempre que Registrar o avanço da


CDE MRS
Documentação 2D Manager / MRS necessário documentação 2D

Emissão / Liberação Após aprovação do


CDE MRS GP / CT MRS Conforme cronograma
da Documentação 2D modelo

Verificado: 16/11/2023 Aprovado: 16/11/2023


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Item Canal Emissor Receptor Frequência Observações

Sempre que
Análise da
CDE MRS MRS GP / CT houver uma -
Documentação 2D
emissão

Sempre que
Aceitação /
CDE MRS MRS GP / CT houver uma -
Reprovação Final
emissão

*A periodicidade dos eventos está condicionada ao andamento e necessidades do projeto.


**O Consórcio EECT é responsável por atualizar o status de cada problema e cabe apenas à
MRS fechar o item e dá-lo como concluído, conforme Instrução Gestão de Informações no Autodesk
Construction Cloud Docs. Instrução Normativa do Programa Segregações. Contratadas (2612021-
MM-000-PB-IN-A01-001).

7.4.4 Reuniões
São previstas as seguintes reuniões de controle no projeto;
Tabela 17 – Reuniões de Projeto. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Reunião Descrição Audiência Organizador Frequência

MRS: Coordenação e
Apresentação e
Equipe Técnica
validação das soluções Coordenador Sob demanda da MRS
Trade-off Consórcio:
desenvolvidas na fase Técnico ou do Consórcio
Coordenação e Equipe
Conceitual
Técnica

MRS: Coordenação e
Equipe Técnica
Verificação e Validação
Síntese do Projeto Consórcio: BIM Manager Mensalmente*
dos modelos
Coordenação,
Coordenação BIM

Apresentação do estado MRS: Coordenação


Coordenador
Acompanhamento atual dos modelos e Consórcio: Mensalmente*
Geral
discussões técnicas Coordenação

MRS: Coordenação
Apresentação do avanço Coordenador
Avanço Consórcio: Semanal*
do projeto Geral
Coordenação

MRS: Coordenação
Apresentação dos Em cada marco de
Consórcio: Coordenador
Apresentação Final modelos federados finais entrega prevista no
Coordenação, Geral
de cada trecho do projeto Planejamento
Coordenação BIM

Acompanhar o
desenvolvimento do
Reuniões de Consórcio:
projeto, atualizar o Coordenador
Alinhamento Consórcio Coordenação, Semanal*
cronograma de avanço e Geral
Coordenação Coordenação BIM
direcionar soluções
gerenciais

Acompanhar o
Reuniões de
desenvolvimento do Consórcio:
Alinhamento Consórcio BIM Manager Semanal*
projeto e direcionar Coordenação BIM
Coordenação BIM
soluções BIM

Reuniões de Acompanhar o Consórcio: Coordenador Sob demanda da MRS


Alinhamento Consórcio desenvolvimento do Coordenação, Técnico ou do Consórcio

Verificado: 16/11/2023 Aprovado: 16/11/2023


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Disciplinas Projeto e direcionar Coordenação BIM e


soluções Equipe Técnica

*A periodicidade dos eventos está condicionada ao andamento e necessidades do projeto.

7.4.5 Acompanhamento de Problemas (Issues)


Durante o ciclo de desenvolvimento do projeto serão registrados todos os Problemas (Issues)
de projeto.
Estes questionamentos serão registrados através da plataforma Autodesk Docs, podendo ser
compilados em relatórios de acompanhamento. A resolução dos comentários será realizada pela
equipe de Produção, apoiada e acompanhada pela Coordenação Técnica. A atualização dos
relatórios será responsabilidade da equipe de Planejamento, com o apoio da Coordenação BIM.
Tabela 18 – Acompanhamento de Problemas (Issues). Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Responsável Ação de Acompanhamento

Produção Responsável por responder e atender os problemas.

Responsável por apoiar as equipes de produção no atendimento dos problemas. Por


Coordenação
vezes, monitorar o conteúdo dos problemas para sugerir ganhos de eficiência na
BIM
resolução.
Responsável por monitorar os problemas abertos e cobrar as respectivas equipes de
Coordenação
produção, solicitando, por exemplo, reuniões pontuais que envolvam mais de uma
Técnica
disciplina na resolução ou modificando o responsável pelo atendimento ao problema.
Planejamento
Responsável pelo acompanhamento dos problemas através de dashboards.
e Qualidade

Os Problemas (Issues) também serão alimentados com os resultados obtidos nas verificações
de compatibilização (Clash-Detection) descritas no item a seguir.

7.4.6 Gerenciamento de Incidentes (Clash Detection)


Um dos grandes benefícios da adoção da metodologia BIM nas etapas de projeto é a
possibilidade de verificar a compatibilização entre todas as disciplinas projetadas, eliminando as
inconsistências e reduzindo os riscos e custos na etapa de construção.
As verificações de compatibilização dos modelos são usualmente conhecidas como Clash
Detection Tests. Estas rotinas de verificação seguirão os fluxos previstos no item 6.3 - Coordenação
e Compatibilização.
Basicamente existem 2 tipos de verificação:
• Hard Clash: onde os elementos são comparados em busca de interferências e choques
físicos. Como exemplo típico temos a passagem de um duto por um pilar em uma
edificação;
• Soft Clash: onde são comparados os espaços geométricos necessário em torno de um
objeto contra outros elementos projetados. Por exemplo a área necessária para se
realizar a manutenção em um equipamento sofrendo a interferência com outros
elementos projetados;

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Tendo em vista a diversidade de intervenções em ambos os lotes de segregação, serão


configuradas diferentes matrizes, os requisitos serão alinhados após o início do projeto, conforme
objeto específico de projeto. Ex.: remanejamento de via, estação nova, estação com adequações etc.
A matriz de Clash Detection será detalhada posteriormente, após alinhamento MRS e
Consórcio.

7.5 Plano de Mobilização


7.5.1 Treinamento
Para o projeto são previstos dois treinamentos internos básicos:
• Fluxo de Produção BIM: nesta sessão serão apresentados os principais aspectos do
Plano de Execução BIM para o nivelamento da equipe, como por exemplo cronograma,
papéis e responsabilidades, fluxos de produção e aprovação, codificação de modelos e
classificação de objetos;
• Autodesk Docs: nesta sessão serão apresentados os processos envolvidos na
documentação, colaboração, revisão e aprovações do CDE Consórcio e CDE MRS.
O material de ambos os treinamentos será encaminhado por e-mail para a equipe do projeto e
será disponibilizado na pasta _GestaoProd do CDE do Consórcio.

8 Controle de Qualidade
8.1 Objetos BIM
Objetos BIM são os elementos que compõem os modelos BIM. Para os projetos de
infraestrutura, serão gerados a partir dos seguintes elementos:
• Superfícies: correspondem às TIN Surfaces criadas para o projeto. A malha triangular
será utilizada para criar superfícies do modelo e também objetos específicos, como por
exemplo à camada de limpeza do terreno, sinalizações viárias horizontais e etc. O
resultado da comparação de superfícies também permite a extração de objetos, como
por exemplo os maciços de corte e aterro previstos no projeto;
• Alinhamentos Horizontais e Verticais: serão utilizados para definir o traçado e as cotas
de implantação dos elementos projetados. A partir destes elementos será possível criar
corredores de projeto, sejam eles para elementos de infraestrutura como a ferrovia ou o
viário projetado e também para os elementos de drenagem lineares, como por exemplo
valetas e canaletas;
• Corredores: os Corredores projetados permitem a extração de sólidos utilizando como
referência objetos tipo Shape pré-determinados nos assemblies que os compõem.
Estes elementos permitem gerar trilhos, caixas de pavimento e áreas de recomposição
vegetal vinculadas aos corredores;
• Sólidos: são o resultado geométrico final dos modelos BIM. Conforme descrito
anteriormente, podem ser obtidos a partir de superfícies e corredores, além da extrusão
de elementos bidimensionais;
• Blocos Tridimensionais: serão utilizados para representar elementos pontuais, como por
exemplo, árvores, postes, OAEs, elementos de drenagem, placas de sinalização e etc.;
A qualidade dos objetos está diretamente relacionada ao sucesso dos modelos BIM e do
trabalho colaborativo como um todo.

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Para garantir a qualidade dos objetos, tanto para Edificações, quanto para Infraestrutura,
deverão ser observados os seguintes cuidados:
• Os objetos deverão conter somente a geometria e informação necessária;
• A geometria dos objetos deve ser otimizada;
• Os arquivos devem possuir o menor tamanho possível;

8.2 Revisão dos Parâmetros de Geometria e Modelo


Serão aplicados os seguintes controles de qualidade nos modelos BIM:
Tabela 19 – Controles de Qualidade Aplicados aos Modelos BIM. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Controle Definição Responsável


Visual Verificar a concordância visual do modelo (cores, texturas, aparência geral....) Projetista BIM
Geográfico Verificar a configuração do sistema de coordenadas do modelo. Projetista BIM
Controle de
Verificar inconsistências físicas e lógicas entre os modelos Coordenador BIM
Interferências
Controle ND e NI Verificar a concordância com os ND e NI especificados para o projeto Coordenador BIM
Processos Verificar se os processos são seguidos e se há necessidade de ajustes / alterações Coordenador BIM
Biblioteca de
Controlar a biblioteca de objetos Equipe BIM
Objetos
Códigos e
Verificar a aplicação da codificação e classificação estabelecida para o projeto Coordenador BIM
Nomenclaturas
CDE Verificar a correta locação dos modelos nas pastas do CDE Coordenador BIM

8.3 Auditoria dos Modelos


Para o projeto, será desenvolvido um aplicativo de uso interno do Consórcio, para o controle de
Validação BIM. O aplicativo irá incorporar o conteúdo das referências mencionadas (Anexos 7, 7A e
7B) e conter os itens de validação referentes à modelagem e exportação, de acordo com o formato
de arquivo.
Esta prática permite monitorar a qualidade dos modelos durante a sua fase de produção e,
inclusive, identificar pontos de possível melhoria e necessidade de treinamentos específicos para
equipe de desenvolvimento.

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Figura 12 – Interface Aplicativo de Validação BIM. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Durante o desenvolvimento dos projetos serão realizadas verificações de interferências


conforme a necessidade das disciplinas envolvidas. A Tabela 20 - Tabela de Verificação de
Interferênciasdetermina as categorias a serem relacionadas na verificação de interferências.

Tabela 20 - Tabela de Verificação de Interferências de Edificações

DISCIPLINAS RELAÇÃO DAS CATEGORIAS DISCIPLINAS RELAÇÃO DAS CATEGORIAS


Fundação
Portas Pilar Estrutural Tubulações
Estrutural
Quadro Pilar
ARQ X EST Janelas X Conexões
Estrutural Estrutural
Parede Quadro
Forros EST X HID X Acessórios
Estrutural Estrutural
Tubulações e Piso Peças
Portas
Conexões Estrutural Hidrossanitários
Peças Parede Equipamento
Janelas
Hidrossanitários Estrutural Mecânico
ARQ X HID X
Paredes Equipamento Fundação Eletrodutos e
Cortinas Mecânico Estrutural Conexões
Conexões e Pilar Bandejas e
Forros
Acessórios Estrutural Conexões
Eletrodutos e Quadro Dispositivos
Portas
Conexões EST X SIS Estrutural X Elétricos
Bandejas e Piso
Janelas Luminárias
Conexões Estrutural
Dispositivos Dutos e
Parede Cortina Parede
ARQ X SIS X Elétricos Conexões
Estrutural
Forros Luminárias Terminais de Ar
Dutos e Eletrodutos
Equipamentos Tubulações
Conexões e Conexões
Bandejas e Conexões e
Mobiliários Terminais de Ar
Conexões Acessórios
Dispositivos
Tubulações Tubulações
SIS X HID Elétricos X Peças
Conexões e Conexões e Hidrossanitários
Luminárias
HID X HID Acessórios X Acessórios
Peças Peças Dutos e
Equipamento
Hidrossanitários Hidrossanitários Conexões
Mecânico
Equipamento Equipamento Terminais de

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Mecânico Mecânico Ar
Eletrodutos e Eletrodutos e
Conexões Conexões
Bandejas e Bandejas e
Conexões Conexões
Dispositivos Dispositivos
SIS X SIS X
Elétricos Elétricos
Luminárias Luminárias
Dutos e Dutos e
Conexões Conexões
Terminais de Ar Terminais de Ar

8.4 Entregáveis 2D
O controle de qualidade dos entregáveis 2D, desenhos e relatórios, será baseado nas
instruções de projeto da MRS, conforme anexos do contrato, normas pertinentes e boas práticas de
projeto compatíveis com a fase de Projeto Básico.

9 Análise de Risco do Desenvolvimento do Projeto em BIM


Com relação à Análise de Risco do Desenvolvimento do Projeto em BIM, a matriz abaixo
compila itens de atenção que devem ser acompanhados por ações estratégicas, definidas para
mitigar cada risco, como a segmentação de modelos e simplificação da geometria para o tamanho de
arquivos BIM, visando garantir uma implementação bem-sucedida do BIM no projeto.

Tabela 21 – Matriz de Risco BIM. Fonte: Consórcio EECT, 2023.

Prioridade
Probabili Impacto
Riscos Descrição (Prob. x Ação
dade (1-5) (1-5)
Impacto)
Analisa a probabilidade e
impacto associados aos grandes Segmentação dos
arquivos gerados pelos modelos Modelos e
Tamanho de
BIM, considerando seu potencial 4 5 20 simplificação da
arquivos BIM
impacto na eficiência de geometria (onde
transferência de dados e aplicável).
desempenho do software.
Analisa a probabilidade e Documentação dos
impacto de questões procedimentos de
Colaboração relacionadas à colaboração e colaboração e
e coordenação no ambiente BIM, coordenação de forma
4 5 20
Coordenação destacando a importância da clara, abrangendo
BIM eficiência nesses processos para diversos níveis de
evitar erros e conflitos. maturidade BIM dos
envolvidos no projeto.
Avalia a probabilidade e o
impacto da necessidade
contínua de treinamento em Prover treinamento
Treinamento tecnologias BIM, reconhecendo contínuo, identificando
3 3 9
em BIM que a falta de treinamento pode necessidades
impactar a eficiência, mas pode específicas.
ser gerenciada com uma
abordagem proativa.
Examina a probabilidade e Documentação e
impacto da falta de padronização orientação dos
Padronização nos processos BIM, procedimentos para o
de Processos considerando sua influência na 4 4 16 cumprimento de
BIM integridade dos dados e na diretrizes e padrões
colaboração eficaz em todas as solicitados pelo Cliente,
fases do projeto. bem como o processo

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de Validação BIM do
material produzido.

10 Lições Aprendidas
As lições aprendidas referentes ao desenvolvimento de projetos em BIM serão registradas
nesse capítulo durante e após a finalização do trabalho. As lições aprendidas referentes ao
desenvolvimento técnico do projeto serão registradas em paralelo, conforme descrito no Plano de
Trabalho.

Verificado: 16/11/2023 Aprovado: 16/11/2023


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