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Título:
Plano de Execução BIM (BEP) - Geral - Planejamento - PROJETO BÁSICO - LOTE 01
Conteúdo:
Plano de Execução BIM referente ao Projeto Básico do Lote 01 do empreendimento de
Segregação MRS.
Observações:
SUMÁRIO
1 PLANO DE EXECUÇÃO BIM ............................................................................................................................. 4
1.1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 4
1.2 ESCOPO DO DOCUMENTO ......................................................................................................................................... 4
1.3 INFORMAÇÕES IMPORTANTES .................................................................................................................................... 4
1.4 NORMAS E PADRÕES DE REFERÊNCIA .......................................................................................................................... 4
1.5 GLOSSÁRIO DE TERMOS E SIGLAS ............................................................................................................................... 4
1.6 VALIDAÇÃO DA CONFORMIDADE COM OS REQUISITOS DE INFORMAÇÕES DA MRS ............................................................... 5
2 PROJETO ........................................................................................................................................................ 5
2.1 VISÃO GERAL ......................................................................................................................................................... 5
2.2 DESCRIÇÃO DO PROJETO........................................................................................................................................... 6
2.3 FASES E MARCOS .................................................................................................................................................... 7
2.4 DOCUMENTOS DO PROJETO RELACIONADOS................................................................................................................. 7
3 ESTRATÉGIA BIM DO CONSÓRCIO .................................................................................................................. 8
3.1 OBJETIVOS BIM DA MRS ......................................................................................................................................... 8
3.2 USOS BIM PREVISTOS NO PROJETO ............................................................................................................................ 8
3.3 METODOLOGIAS DE APLICAÇÃO A CADA USO BIM ........................................................................................................ 8
3.3.1 Otimização de soluções......................................................................................................................... 8
3.3.2 Visualização 3D ..................................................................................................................................... 9
3.3.3 Coordenação e Compatibilização de projetos ....................................................................................... 9
3.3.4 Extração de Quantitativos .................................................................................................................. 11
3.3.5 Extração de Entregáveis...................................................................................................................... 11
3.3.6 Sequência executiva ............................................................................................................................ 11
3.3.7 Orçamentação .................................................................................................................................... 12
4 ESCOPO E ENTREGAS DA MODELAGEM BIM ................................................................................................ 12
4.1 ENTREGAS BIM .................................................................................................................................................... 12
4.2 ESCOPO DA MODELAGEM ....................................................................................................................................... 12
4.3 NÍVEL DE INFORMAÇÕES NECESSÁRIO ....................................................................................................................... 13
4.3.1 Geometria ........................................................................................................................................... 14
4.3.2 Exclusões ............................................................................................................................................. 14
4.3.3 Nível de Detalhe Gráfico ..................................................................................................................... 15
4.3.4 Nível de Informação ............................................................................................................................ 15
4.3.5 Tabela de Desenvolvimento de Modelo .............................................................................................. 15
5 ORGANIZAÇÃO DOS MODELOS .................................................................................................................... 16
5.1 ESTRUTURA DE DADOS ........................................................................................................................................... 16
5.1.1 Nomenclatura de Arquivos ................................................................................................................. 16
5.1.2 Divisão de Modelos ............................................................................................................................. 16
5.1.3 Estratégia de Federação ..................................................................................................................... 18
5.1.4 Classificação dos Elementos de Construção........................................................................................ 18
5.1.5 Parâmetros Compartilhados ............................................................................................................... 18
5.1.6 Worksets ............................................................................................................................................. 18
5.1.7 Fases ................................................................................................................................................... 19
5.2 COORDENADAS ..................................................................................................................................................... 21
5.2.1 Sistema de Coordenadas..................................................................................................................... 21
5.2.2 Ponto de Referência Auxiliar ............................................................................................................... 21
5.3 NÍVEIS E EIXOS DE REFERÊNCIA ................................................................................................................................ 21
5.4 UNIDADES ........................................................................................................................................................... 22
Documento Descrição
ABNT ISO 12006:2 Organização da Informação da Construção – Parte 2 – Estrutura de Classificação
ISO 19650-1 Information Management using BIM – Concepts & Principles
ISO 19650-2 Information Management using BIM – Delivery
Documento Descrição
Serviços de consultoria especializada para as atividades de engenharia do Projeto Básico
Termo de Referência
Segregações
Anexo 7 Critérios BIM para Projeto Básico
Anexo 7A Propriedades BIM Projeto Básico
Anexo 7B Checklist Model Review MRS
Gestão de Informações no Autodesk Construction Cloud Docs. Instrução Normativa do
2612021-MM-000-PB-IN-A01-001
Programa Segregações. Contratadas.
EPS-DPO-0001.00.00 Especificação Técnica de Engenharia – Codificação de Documentos de Engenharia
no processo. Este servidor pode ser tanto local quanto na nuvem (cloud). Neste projeto, será
utilizado o Autodesk Docs como CDE do Consórcio e Cliente;
Clash Detection – Testes de Compatibilização: Processo que visa garantir a qualidade dos
modelos desenvolvidos. São baseados em rotinas de verificação que permitem localizar
incompatibilidades entre os diversos elementos modelados para o projeto. Pode ser realizada
manualmente ou automatizada através de rotinas de programação;
Formato Nativo: Extensão de arquivo nativa das ferramentas que permitem o desenvolvimento
de projetos na metodologia BIM. Por exemplo, Autodesk Autocad – DWG, Autodesk Revit – RVT e
etc.;
Formato IFC – Industry Foudation Classes: Formato global de intercâmbio de arquivos que
permite a sua leitura em diversas ferramentas BIM;
LOD: Level of Development: Classificação obtida a partir da junção do nível de detalhamento
geométrico e pelo nível de informações agregadas a um objeto BIM;
Modelo de BIM: Modelo digital contendo todas as informações referentes a qualquer uma das
disciplinas específicas do projeto;
Modelo de Coordenação: Modelo digital que permite a análise e a verificação de um conjunto
de Modelos BIM de disciplinas do projeto;
Modelo Federado: Modelo digital final gerado após a verificação e aprovação do Modelo de
Coordenação
BIM Manager: Responsável pela coordenação do projeto BIM;
Projetista BIM: Responsável por desenvolver o projeto BIM;
2 Projeto
2.1 Visão Geral
O projeto envolve a elaboração de projetos de engenharia em nível básico para o Lote 01 do
empreendimento de Segregação MRS (SNO+TCC), conforme ilustrado abaixo.
Para a concepção do projeto serão utilizadas as ferramentas abaixo, salvo casos específicos
que serão validados após o início do projeto.
• Autodesk Infraworks: para os estudos e visualização do projeto contextualizado no
entorno;
• Autodesk Civil 3D: para os projetos de infraestrutura linear;
• Autodesk Revit: para os projetos de estações, contenções e obras de arte especiais;
Os critérios de projeto e parâmetros normativos serão inseridos nas ferramentas sempre que
possível. Desta forma, tem-se uma primeira verificação técnica de projeto, já que as ferramentas
possuem a capacidade de identificar os pontos do projeto que não atendem os requisitos mínimos
especificados nas normativas consideradas no projeto.
A integração dos modelos em ambiente colaborativo integrado irá permitir a troca de
informações entre os projetistas de forma mais eficiente, de forma que as inconsistências do projeto
sejam identificadas com mais rapidez e as soluções sejam mais eficientes.
3.3.2 Visualização 3D
Os modelos serão disponibilizados em ambientes compartilhados na qual permitirá que todos
os agentes envolvidos no projeto tenham acesso a visualização tridimensional dos projetos que estão
em desenvolvimento.
Os processos estarão descritos no capítulo 7.3 Ambiente Comum de Dados (CDE).
Este acompanhamento semanal do desenvolvimento dos modelos dos projetos visa reduzir o
retrabalho caso sejam encontradas incompatibilidades. As verificações resultam nos Relatórios de
Compatibilização (Clash Report), que serão emitidos semanalmente ou conforme o andamento do
projeto.
Para a análise técnica do projeto é necessário que junto aos modelos sejam entregues os
documentos complementares necessários como Memorial de Cálculo, Memorial Descritivo etc.
3.3.7 Orçamentação
Caso seja contratado pela MR, a metodologia do orçamento será definida em conjunto com a
MRS e as definições serão registradas no documento futuramente.
• Levantamento Cadastral;
• Cadastros de Interferências;
• Condições Existentes;
• Terraplenagem;
• Drenagem;
• Geometria Via Permanente e/ou Sistema Viário;
• Superestrutura Via Permanente;
• Pavimentação Viária;
• Estruturas de Concreto Infraestrutura;
• Estruturas Prediais;
• Estruturas Metálicas;
• Arquitetura;
• Comunicação Visual;
• Urbanização e Paisagismo;
• Sistemas Prediais;
Obs.1: É importante ressaltar que os sólidos extraídos dos projetos de geometria irão compor
elementos de outras disciplinas, como Terraplenagem, Pavimentação e Superestrutura.
Obs.2: As propriedades constantes no Anexo 7A poderão ser objeto de alinhamento entre
Consórcio e MRS. Para a disciplina de Superestrutura Via Permanente, não serão modelados os
itens Soldas, JIC – Junta Isolante Colada e Conj. Fixação. Com o intuito de otimizar os modelos,
entende-se que os quantitativos destes itens poderão ser parametrizados a partir dos demais
elementos dos modelos ou representações gráficas simplificadas. Em todos os casos, serão
acordados com a MRS durante o desenvolvimento do projeto, a fim de garantir a correta extração de
todos os elementos solicitados no Anexo 7A.
4.3.1 Geometria
As necessidades de geometria referem-se ao detalhamento, dimensões, localização,
aparência, comportamento paramétrico e confiabilidade, a saber:
• Detalhamento: Como será a representação do elemento.
o ND1 - Simbólico: Apenas representação em forma de símbolo, sem dimensões.
o ND2 - Genérico: Elemento tridimensional, porém com indicação visual genérica
de objetos, aplicando-se à: elementos existentes, como edificações, vegetações,
postes e etc.;
o ND3 - Detalhado: Elemento tridimensional detalhado com representação visual
de um projeto para permitir a coordenação do modelo.
o ND4 - Technical Design: Elemento tridimensional detalhado a nível de
fabricação. Deve conter detalhamento suficiente para a construção e instalação
apropriados de todos os elementos que constituem o empreendimento.
• Dimensões: Forma de representação dos elementos.
o 0D: Elemento representado por um ponto;
o 1D: Elemento representado por uma linha ou curva;
o 2D: Elemento representado por uma superfície e faces;
o 3D: Elemento representado por um sólido com volumetria;
• Localização: Referência dos elementos.
o Absoluta: referenciado em um ponto absoluto;
o Relativa: referenciado em outro objeto;
• Aparência:
o Simbólica: Superfícies sem texturas;
o Realística: Superfícies com texturas;
• Comportamento Paramétrico: Relação entre as disciplinas.
o Total: Qualquer modificação na modelagem em determinada disciplina se reflete
em outras disciplinas, atualizando-as;
o Parcial: As modificações das modelagens se refletem dentro de uma mesma
disciplina;
o Ausente/Não requerido (NR): sem relacionamento paramétrico, portanto,
modificações na modelagem não se refletem entre os modelos.
• Confiabilidade: Fase do projeto.
o Preliminar: Elementos/disciplinas modeladas de forma preliminar;
o Projeto Básico: Modelagem em nível de projeto;
4.3.2 Exclusões
Só serão modelados objetos que tenham relação direta com o projeto e que estejam presentes
na EAP. Também estão excluídos:
• Redes de serviço que não sofram interferência com o projeto;
• Redes de serviço enterradas com cadastros não fornecidos pelos operadores;
• Armaduras de elementos estruturais (drenagem, edificações, etc.);
• Armaduras e conexões de placas de fechamento para soluções de contenção do tipo
aterro reforçado;
• Parafusos e fixações para elementos de sinalização e dispositivos de segurança;
• Vias (rodoviárias e ferroviárias) que não sofram interferência com o projeto;
• Modelagem das etapas intermediárias da sequência executiva;
• Modelagem das áreas de desapropriação;
• Sistemas de fixação.
Tabela 5 – Exemplos de Nível de Necessidade de Informação Relativos à Geometria dos Objetos BIM.
Fonte: Consórcio EECT, 2023.
Relativa (topo
Trilhos 3 3D
sublastro)
Relativa (topo
Dormentes 3 3D
sublastro)
Item a ser
x xD Relativa ou Absoluta Print Esquemático
exemplificado
Além da divisão por disciplinas, para os modelos desenvolvidos em Revit, baseado na análise
do tamanho de arquivos BIM conforme apresentado na Tabela 21 – Matriz de Risco BIM. Fonte:
Consórcio EECT, 2023., há a possibilidade de encontrarmos casos na qual é necessária a subdivisão
dos modelos por unidade construtiva. Esse caso será considerado excepcional e conforme
necessidade será discutido cada caso entre consórcio e cliente.
Em modelos desenvolvidos no Civil 3D, a extensão total do lote de projeto faz com que seja
necessária uma estratégia bem planejada e organizada para o tratamento da informação.
A estratégia adotada para o desenvolvimento do projeto será sustentada por 4 ações principais:
• A geometria dos objetos deverá estar adequada ao Nível de Desenvolvimento
Geométrico definido para a categoria de elementos;
• O Nível de Informação atribuído aos objetos deverá conter apenas informações
relevantes aos usos BIM previstos anteriormente;
• Os modelos de disciplinas de edificações serão segmentados conforme unidade
construtiva, quando necessário.
• Os modelos de disciplinas de infraestrutura linear serão segmentados em trechos de
menor extensão para otimizar a capacidade de processamento de dados dos
equipamentos;
Com estas quatro medidas, será possível desenvolver modelos BIM de grandes extensões que
permitam velocidades de operação satisfatórias, eliminando a necessidade de equipamentos
especiais.
Neste capítulo será abordada a segmentação do projeto, sendo que a definição dos Níveis de
Desenvolvimento Geométrico e de Informação será abordada ulteriormente.
A estratégia de otimização do modelo consiste na subdivisão do projeto em segmentos. Os
limites de segmentação irão considerar elementos físicos facilmente identificáveis, como por exemplo
transposição sobre rios e rodovias.
A tabela abaixo indica os segmentos de estudo definidos para a produção dos modelos. Serão
adotados kms de projeto, que serão traduzidos ao fim do projeto, para que haja a possibilidade de
acomodação das modificações provenientes do estudo de traçado e seu posterior detalhamento.
Tabela 6 – Estratégia de Divisão do Lote 01. Fonte: Consórcio EECT, 2023.
1.1 101
1 km 41+500 da L7 CPTM subdivisão parcial
1.2 102
2.1 201
2.3 203
3.1 301
3 subdivisão parcial subdivisão parcial
3.2 302
4.1 401
4 subdivisão parcial 46+000 da L7 CPTM
4.2 402
5.1.6 Worksets
Os arquivos deverão ser trabalhados como arquivos centrais. Desta forma, é possível lidar ou
desligar os worksets através do Manage Links. Esta estratégia é especialmente útil para podemos
desligar os Níveis e Eixos (Levels and Grids) no projeto como um todo e não através das View
Templates ou em cada vista.
Os elementos que estão contidos no modelo apenas como apoio ao trabalho deverão ser
inseridos em worksets separados para poderem ser desligados.
5.1.7 Fases
As fases em modelos Autodesk Revit são usadas para representar diferentes estágios
temporais do projeto, recurso importante em projetos que envolvem reformas, ampliações ou
construções em etapas. No entanto, o recurso deverá ser utilizado apenas em duas etapas:
Para que as fases funcionem corretamente na integração dos modelos no Autodesk Revit, é
essencial que todas as equipes envolvidas configurem as fases e os filtros de fase de maneira
consistente. Isso significa que as fases devem ser nomeadas e organizadas de forma uniforme em
todos os modelos, garantindo que a representação temporal do projeto seja precisa e alinhada entre
as diferentes disciplinas.
Além disso, os filtros de fase, que determinam quais elementos são visíveis em cada fase,
devem ser aplicados de forma consistente para garantir a compatibilidade dos modelos. Ao manter
essa padronização, as equipes facilitam a coordenação e colaboração.
Esta prática resulta em economia de tempo, redução de erros e uma gestão mais eficaz do
processo de projeto.
5.4 Unidades
Para as Unidades de Medida, será usado o Sistema Métrico Internacional (SI).
Tabela 8 – Unidades de Medida. Fonte: Consórcio, 2023.
5.5 Idioma
Toda a documentação produzida terá como idioma oficial o Português.
6 Recursos
6.1 Funções e Responsabilidades BIM (por empresa)
Embora exista o papel de BIM Manager e este seja o contato principal do Consórcio EECT e a
MRS, a Coodenação BIM do projeto é apoiada por Coordenadores BIM específicos de Infraestrutura
Linear e Estações, além de Coordenadores BIM específicos de grupos de disciplinas, que apoiam os
diferentes times de produção deste projeto.
Tabela 9 – Funções BIM (por empresa). Fonte: Consórcio EECT, 2023.
Resp. por
Empresa Nome Função Problemas Email
(Issues)
MRS Manoel Bento Gestor do Contrato - manoel.bento@mrs.com.br
Resp. por
Empresa Nome Função Problemas Email
(Issues)
José João P. de
Egis Coordenação Técnica Geral Sim jose.filho@egis-group.com
Oliveira Filho
Egis Sandra Morikawa Coordenação BIM Geral Sim sandra.morikawa@egis-group.com
Resp. por
Empresa Nome Função Problemas Email
(Issues)
Tekhnites Anselmo Ferreira Planejamento - anselmo.ferreira@tekhnites.com.br
Coordenação BIM Sistemas,
Tekhnites Renato Batista Sim renato.silva@tekhnites.com.br
Telecom e Auxiliares
Tekhnites Ana Paula Cavana Sinalização Sim anapaulacavana@gmail.com
6.3.2 Software
Serão utilizados os seguintes programas/plataformas:
Tabela 12 – Softwares: Versão e Idioma. Fonte: Consórcio EECT, 2023.
Produção de desenhos e
Civil 3D, Infraworks 2022 Inglês (ENU)
modelos
Produção de desenhos e
Revit 2024 Inglês (ENU)
modelos
Navisworks Freedom ou
Visualização dos Modelos 2022 Inglês (ENU)
Autodesk Viewer
Plataforma de Colaboração
Autodesk Docs - Inglês (ENU)
BIM
Navisworks - - .nwf - - -
7 Gestão da Informação
7.1 Estratégia de Desenvolvimento da Informação
As informações requeridas nos modelos são apresentadas no Anexo 7A - Propriedades BIM
Projeto Básico, e complementadas pelas planilhas de dados geométricos disponibilizadas pelo
Consórcio.
Serão mapeados, com base nas informações solicitadas, os parâmetros nativos que deverão
ser utilizados para os dados e quando for necessário deverá ser usado os Parâmetros
Compartilhados (Shared Parameters) fornecidos pelo consórcio para a criação integrada entre as
disciplinas.
Figura 9 – Parametrização de dados. Fonte: Consórcio EECT, 2023
Tipo de
Pasta Fluxo Quem inicia Quem aprova Premissa
Validação
Validação de
Líderes de Projetista insere o
Projeto (garantir
Prod_xxx\ Fluxo de Disciplina ou documento no
que os projetos
Disciplina\ Aprovação Projetista Responsáveis CDE e preenche o
atendem
Validacao Técnica pela Aprovação campo Descrição
premissas
Técnica conforme ID
técnicas)
Líderes de
Disciplina ou
Responsáveis
Equalização de
pela Aprovação
Projetos (garantir
Líderes de Técnica
que os projetos
Fluxo de Disciplina ou preenchem o
Coordenação atendem a EAP,
Compart\ Disciplina Aprovação Responsáveis campo Entrega e
Empresas equalizados entre
Coordenação pela Aprovação N° de Revisões e
diferentes
Técnica informam o Fluxo
empresas
de Aprovação da
projetistas)
MRS (C ou A) ou
os dados para a
Transmissão (P)
Os documentos
serão validados
conforme tipo de
envio. Preliminar
Coordenadores de (P): Codificação +
Fluxo de Emissão cada empresa Localização ou
Coordenação Qualidade +
Compart\ Disciplina de Documentos e validam o campo Compartilhado (C)
Empresas Coordenação BIM
Modelos BIM Entrega e N° de e Aprovado (A):
Revisões Lista de
Verificação de
Documentos
(LVD) + Validação
BIM
Item enviado
Pastas de
Fluxos MRS Qualidade MRS - como Preliminar
Entregáveis
ou Compartilhado
O intervalo de atualização do
Produção do Modelo BIM Equipe Técnica Sempre que modelo de coordenação
CDE Consórcio
de Coordenação Manager Consórcio necessário pode variar ao longo do
desenvolvimento do projeto
Sempre que
Apresentação
Reunião de BIM Equipe Técnica houver atualização
Online / Reunião -
Compatibilização Manager Consórcio no modelo de
Presencial
Coordenação
Sempre que
Relatório de
e-mail / CDE BIM Equipe Técnica houver atualização
Compatibilização -
Consórcio Manager Consórcio no modelo de
(Clash Report)
Coordenação
Aprovação /
BIM Modelador BIM Sempre que Antes de envios preliminares
Reprovação Modelo CDE Consórcio
Manager Consórcio necessário ou emissões
BIM
Gerente do
Sempre que Comentários MRS emitidos
Projeto (GP) /
Análise do Modelo CDE MRS MRS houver uma através de problemas no
Coord. Técnico
emissão CDE**
(CT)
Aceitação /
CDE MRS MRS GP / CT -
Reprovação do Modelo
Sempre que
Análise da
CDE MRS MRS GP / CT houver uma -
Documentação 2D
emissão
Sempre que
Aceitação /
CDE MRS MRS GP / CT houver uma -
Reprovação Final
emissão
7.4.4 Reuniões
São previstas as seguintes reuniões de controle no projeto;
Tabela 17 – Reuniões de Projeto. Fonte: Consórcio EECT, 2023.
MRS: Coordenação e
Apresentação e
Equipe Técnica
validação das soluções Coordenador Sob demanda da MRS
Trade-off Consórcio:
desenvolvidas na fase Técnico ou do Consórcio
Coordenação e Equipe
Conceitual
Técnica
MRS: Coordenação e
Equipe Técnica
Verificação e Validação
Síntese do Projeto Consórcio: BIM Manager Mensalmente*
dos modelos
Coordenação,
Coordenação BIM
MRS: Coordenação
Apresentação do avanço Coordenador
Avanço Consórcio: Semanal*
do projeto Geral
Coordenação
MRS: Coordenação
Apresentação dos Em cada marco de
Consórcio: Coordenador
Apresentação Final modelos federados finais entrega prevista no
Coordenação, Geral
de cada trecho do projeto Planejamento
Coordenação BIM
Acompanhar o
desenvolvimento do
Reuniões de Consórcio:
projeto, atualizar o Coordenador
Alinhamento Consórcio Coordenação, Semanal*
cronograma de avanço e Geral
Coordenação Coordenação BIM
direcionar soluções
gerenciais
Acompanhar o
Reuniões de
desenvolvimento do Consórcio:
Alinhamento Consórcio BIM Manager Semanal*
projeto e direcionar Coordenação BIM
Coordenação BIM
soluções BIM
Os Problemas (Issues) também serão alimentados com os resultados obtidos nas verificações
de compatibilização (Clash-Detection) descritas no item a seguir.
8 Controle de Qualidade
8.1 Objetos BIM
Objetos BIM são os elementos que compõem os modelos BIM. Para os projetos de
infraestrutura, serão gerados a partir dos seguintes elementos:
• Superfícies: correspondem às TIN Surfaces criadas para o projeto. A malha triangular
será utilizada para criar superfícies do modelo e também objetos específicos, como por
exemplo à camada de limpeza do terreno, sinalizações viárias horizontais e etc. O
resultado da comparação de superfícies também permite a extração de objetos, como
por exemplo os maciços de corte e aterro previstos no projeto;
• Alinhamentos Horizontais e Verticais: serão utilizados para definir o traçado e as cotas
de implantação dos elementos projetados. A partir destes elementos será possível criar
corredores de projeto, sejam eles para elementos de infraestrutura como a ferrovia ou o
viário projetado e também para os elementos de drenagem lineares, como por exemplo
valetas e canaletas;
• Corredores: os Corredores projetados permitem a extração de sólidos utilizando como
referência objetos tipo Shape pré-determinados nos assemblies que os compõem.
Estes elementos permitem gerar trilhos, caixas de pavimento e áreas de recomposição
vegetal vinculadas aos corredores;
• Sólidos: são o resultado geométrico final dos modelos BIM. Conforme descrito
anteriormente, podem ser obtidos a partir de superfícies e corredores, além da extrusão
de elementos bidimensionais;
• Blocos Tridimensionais: serão utilizados para representar elementos pontuais, como por
exemplo, árvores, postes, OAEs, elementos de drenagem, placas de sinalização e etc.;
A qualidade dos objetos está diretamente relacionada ao sucesso dos modelos BIM e do
trabalho colaborativo como um todo.
Para garantir a qualidade dos objetos, tanto para Edificações, quanto para Infraestrutura,
deverão ser observados os seguintes cuidados:
• Os objetos deverão conter somente a geometria e informação necessária;
• A geometria dos objetos deve ser otimizada;
• Os arquivos devem possuir o menor tamanho possível;
Mecânico Mecânico Ar
Eletrodutos e Eletrodutos e
Conexões Conexões
Bandejas e Bandejas e
Conexões Conexões
Dispositivos Dispositivos
SIS X SIS X
Elétricos Elétricos
Luminárias Luminárias
Dutos e Dutos e
Conexões Conexões
Terminais de Ar Terminais de Ar
8.4 Entregáveis 2D
O controle de qualidade dos entregáveis 2D, desenhos e relatórios, será baseado nas
instruções de projeto da MRS, conforme anexos do contrato, normas pertinentes e boas práticas de
projeto compatíveis com a fase de Projeto Básico.
Prioridade
Probabili Impacto
Riscos Descrição (Prob. x Ação
dade (1-5) (1-5)
Impacto)
Analisa a probabilidade e
impacto associados aos grandes Segmentação dos
arquivos gerados pelos modelos Modelos e
Tamanho de
BIM, considerando seu potencial 4 5 20 simplificação da
arquivos BIM
impacto na eficiência de geometria (onde
transferência de dados e aplicável).
desempenho do software.
Analisa a probabilidade e Documentação dos
impacto de questões procedimentos de
Colaboração relacionadas à colaboração e colaboração e
e coordenação no ambiente BIM, coordenação de forma
4 5 20
Coordenação destacando a importância da clara, abrangendo
BIM eficiência nesses processos para diversos níveis de
evitar erros e conflitos. maturidade BIM dos
envolvidos no projeto.
Avalia a probabilidade e o
impacto da necessidade
contínua de treinamento em Prover treinamento
Treinamento tecnologias BIM, reconhecendo contínuo, identificando
3 3 9
em BIM que a falta de treinamento pode necessidades
impactar a eficiência, mas pode específicas.
ser gerenciada com uma
abordagem proativa.
Examina a probabilidade e Documentação e
impacto da falta de padronização orientação dos
Padronização nos processos BIM, procedimentos para o
de Processos considerando sua influência na 4 4 16 cumprimento de
BIM integridade dos dados e na diretrizes e padrões
colaboração eficaz em todas as solicitados pelo Cliente,
fases do projeto. bem como o processo
de Validação BIM do
material produzido.
10 Lições Aprendidas
As lições aprendidas referentes ao desenvolvimento de projetos em BIM serão registradas
nesse capítulo durante e após a finalização do trabalho. As lições aprendidas referentes ao
desenvolvimento técnico do projeto serão registradas em paralelo, conforme descrito no Plano de
Trabalho.