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GAROTA, INTERROMPIDA: UM CASO CLÍNICO ANALISADO NO FILME

Alexandra Gutkoski
Elisa Moeller
Rita Sulzbach
Sofia Oliveira
Vitória Nunes

RESUMO: Os filmes são cada vez mais utilizados em cursos de psicologia para visualização,
interpretação e conceituação. O objetivo deste trabalho é a observação de casos
cinematográficos com a finalidade de formular hipóteses diagnósticas. O filme Garota,
Interrompida é baseado na biografia de mesmo nome e conta as experiências de Susannah
Kaysen (interpretada por Winona Ryder), uma menina que apresenta comportamentos
problemáticos perante sua família e a sociedade. Analisamos o comportamento de um homem
que foi internado no Hospital Psiquiátrico Claymore (McLean) após tentativa de suicídio, onde
foi diagnosticada com transtorno de personalidade limítrofe (ou boderline) após se encontrar
com um psicanalista que ela nunca conheceu. O diagnóstico borderline foi utilizado pela
primeira vez na década de 1930 para caracterizar pacientes com problemas que pareciam estar
na fronteira entre a neurose e a psicose, ou seja, entre a demência e a mente. Atualmente, as
organizações regionais são consideradas rígidas, caracterizadas por identidades e divisões
partilhadas e pela utilização de barreiras tradicionais, como a identificação de projetos. O
método de análise é uma observação sistemática, foi necessário assistir ao filme quatro vezes e
assistir novamente as cenas importantes para determinar o desfecho do caso. As obras
analisadas são boas para a reflexão e o estudo da psicologia, por isso os pressupostos
defendidos pelos especialistas são semelhantes aos mostrados nos filmes, embora sejam poucos
os detalhes sobre a infância dos personagens.
Palavras-chave: Filme. Psicodiagnóstico. Personalidade borderline.Anti-social.

INTRODUÇÃO

Neste resumo exploramos o casamento entre cinema e psicologia usando o filme Garota,
Interrompida. Embora muitas das atividades cinematográficas sejam fictícias, o uso do filme pode
ajudar os estudantes de psicologia a desenvolver habilidades como observação, interpretação e
formulação de hipóteses analíticas. Mas este filme é uma questão baseada na biografia da escritora
Susannah Kaysen “Girl, Interrupted” é um drama biográfico de 1999 que explora as experiências de
Kaysen (interpretada por Winona Ryder) como uma jovem adulta que é considerada um problema por
sua família e pela sociedade. Na década de 1960, meninas que se desviavam da norma eram
confundidas com loucas e internadas em hospitais psiquiátricos. É assim que Susannah Kaysen
conhece algumas garotas, como Lisa e Daisy, que se relacionam e têm relacionamentos conturbados.
Neste resumo analisaremos as características da personagem Susannah Kaysen, que se estabeleceu na
Instituição Claymore (McLean) por dois anos após sua tentativa de suicídio.
METODOLOGIA

A observação sistemática foi utilizada como método analítico, o que nos permitiu refletir sobre
o caso e refletir sobre a dinâmica das atividades de Susannah. Para que esse processo fosse eficaz,
cada alun teve que assistir ao filme cerca de quatro vezes, e para analisar as ações de Susannah, veja
novamente as cenas mencionadas abaixo. Captamos o momento em que Susannah Kaysen está no
psiquiatra e podemos acompanhar as suas “visões”, que ela descreve como “saltos no tempo”, onde
relembra os momentos do dia em que tentou suicidar-se e relata extremamente confusa, inconsciente. .
como se sente.
Logo depois Susannah é levada para Claymore, e no caminho o taxista pergunta: “O que você
fez? Você parece normal' e Susannah responde 'Estou triste... estou vendo coisas'. Vemos a ansiedade
de Susannah porque ele tem consciência de que num momento está lúcido e no outro está fugindo da
realidade. muito importante na ocasião. construção.
Os relacionamentos românticos de Susannah parecem instáveis e contraditórios. No primeiro
relacionamento amoroso que somos apresentados, Susannahse envolve com seu professor, um homem
casado, pai de sua colega de classe e amigo íntimo de seus pais. Portanto, observamos comportamento
sexual “promíscuo”.
Em memória de Susannah conhecemos a relação com Toby, que começou na festa de formatura,
onde a impulsividade e a intensidade de seu relacionamento ganham destaque. Da mesma forma, o que
o paciente teve com a enfermeira do hospital psiquiátrico. Os pensamentos deprimentes de Susannah
Kaysen podem ser observados ao longo da peça, mas na conversa com Toby, podemos observar
detalhadamente a opinião de Susannah Kaysen sobre o suicídio, onde ela afirma que desde o primeiro
momento, uma pessoa que pensa em suicídio se torna uma espécie estranha que ama o suicídio e
sonha com sua morte.
Toby pede que não falem mais sobre isso porque é algo estúpido, e Susannah, irritada, decide ir
embora. Quando Toby perguntou se ela não achava que seria melhor porque ela não queria se matar,
Susannah respondeu. ele responde que não quer se matar, apenas falar sobre isso. Na cena em que
Susannah conversa com o Dr. Wick, você pode ver a raiva de Susannahquando ele é questionado sobre
seu relacionamento com Lisa e que ele tem mais amigos homens do que mulheres. antes de ser aceita e
por causa de sua fornicação.
A agressão também é visível quando Susannah Kaysen afirma ser ambivalente e quando
questionada sobre o significado da palavra grita que significa “não me importo”. Quando o Dr. Wick
se referiu aos sentimentos conflitantes de estar completamente delirante e explicou que Susannah
estava dividido entre duas atitudes, Susannah Kaysen respondeu que essa era a palavra errada. Wick
nega que estas sejam as palavras mais apropriadas, pois acredita que Susannah tem consciência das
suas próprias falhas e medos de passar o resto da vida numa instituição mental, e ele está dividido
entre a loucura e a sanidade. Os dois principais relacionamentos que Susannah Kaysen desenvolve em
Claymooree são Lisa, que também é paciente, e Valerie, enfermeira.
Quanto a Lisa, sabemos desde o primeiro encontro, quando Lisa regressa ao hospital, S
encontra-se no quarto da sua velha amiga e confronta-a, ela está zangada com todos, não apenas com
Susana. E ele o atacou e disse: Quem é você? O que você tem na sua cama? "Onde está Jenny? Assim
como a psicopatologia de Lisa domina o relacionamento, Susannah Kaysen está confiante em seu
relacionamento com Lisa. Isso pode ser visto na cena em que S percebe a atitude negativa de Lisa e
continua a aprofundar seu relacionamento com Lisa, e é visto na cena em que Lisa repreende Georgina
por acender a lâmpada e chamá-la de apelido.
Por causa de seu destino, ele foi apelidado de Tocha. Isso pode ser visto na cena em que Lisa é
transferido para outro quarto e Susannah tem tanto medo de não tomar os remédios para dormir
conforme planejado que desconta sua raiva em Valerie quando ela tenta tomar seu remédio. Nessa
situação, Susannah perguntou a Valerie onde ela colocou Lisa e perguntou “Por quê?” “Não é difícil
viver sem essa pessoa?” e Susannah insultou Valerie perguntando: "Você é médico? Foi isso que você
aprendeu no ensino superior, numa escola noturna para mães negras pobres?” E “Você finge ser
médica, assina formulários e me dá remédios, mas não é médica, Srta. Valerie. Ela não é uma
enfermeira negra.
Vemos como Susannah fica muito mais confiante na cena em que incita Lisa a fugir com ele. E
mesmo que Lisa tenha ligado para Jennie, ela ainda estava correndo no kombi que elas estavam indo
juntas na estrada, momento em que ela beijou Lisa novamente.
No relacionamento com Valerie, vemos que eles têm uma boa relação enfermeiro-paciente.
Valerie sempre mostrou que acreditou no potencial de Susannah Kaysen e conseguiu sair rapidamente
do hospital, por exemplo na cena em que diz que não concorda com Susannah Kaysen quando ela se
deixa levar pela loucura. Embora Valerie sempre a apoie e incentive, Susannah diz coisas maldosas
para ela porque, assim como em seu relacionamento com Toby, ela afasta qualquer um que demonstre
interesse em de fato ajudá-la.
O momento em que é possível perceber que as duas conexões criadas são quando Susannah.No
hospital, ela decide fugir e conversar com sua enfermeira sobre seus sentimentos em relação à sua
doença, acontecimentos recentes e seu relacionamento com Lisa, e busca conforto nos braços dela
também. Valerie, vendo a vulnerabilidade de Kaysen naquele momento, incentiva-a a discutir o
assunto com seu terapeuta, dizendo-lhe: "Não ancore aqui, ok? de uma forma que o levou a deixar o
hospital.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Durante o filme, percebe-se que a relação de Susannah Kaysen com os pais era confusa, como
quando ela diz que preferia ficar em um hospital psiquiátrico, mesmo não gostando, do que em casa. É
notável o quanto o relacionamento com eles afeta negativamente as crenças de Susannah , de modo
que ele busca exatamente o oposto do que representa a vida de seus pais. Ele não está interessado em
status social e “aparência”, assim como não busca uma vida acadêmica de sucesso, mas sim se tornar
um escritor. Isso fica claro quando ela diz ao terapeuta que não quer acabar como a mãe.
Susannah é como uma namorada que tem poucos relacionamentos porque está sempre confusa.
Embora o número não fosse grande, a maioria tinha problemas, como o relacionamento com o
professor, eram muitos os motivos pelos quais as pessoas se relacionavam com o professor mesmo
sabendo dos problemas que surgiriam. No hospital, além da influência de Lisa sobre ele, Susannah
ainda é vista sofrendo em situações que podem separá-las, como sua fuga com Lisa e sua troca com
Lisa. Isso causou grande raiva em Valerie, uma paciente de um hospital psiquiátrico.
Susannah expressa sentimentos de vazio e opinião elevada sobre os métodos de suicídio, sempre
se sentindo triste e abandonada em suas histórias e é cruel quando outros discordam de sua opinião
sobre o assunto. Susannah está triste e triste com tudo. A resposta à estimulação é lenta, como se nada
estivesse bom.
Segundo Beck (2005), intimidades e relacionamentos inseguros e normais são o resultado de
alguma experiência traumática ocorrida na infância, especialmente uma forma de punição, rejeição ou
abandono em resposta ao lado do ajudante que deu origem ao apego desorganizado. Isso fica muito
evidente na vida adulta de Susannah, e é evidente que quando sua mãe não pergunta a Susannah sem
ela dá seu consentimento, ou tenta levá-la para um hospital psiquiátrico, é melhor levá-lo de táxi. O
abandono também fica evidente quando a mãe diz que Susannah foi com a família quando criança,
embora a menina não tenha podido ir por causa de um acidente, segundo a memória da mãe.
Na maioria dos casos, isso não é um problema conduzem aos seus padrões de comportamento,
mas sim à forma como a criança internalizou os acontecimentos e lhes deu significado. Quanto à
tristeza, à apatia associada e ao desejo de ser diferente dos pais, estas devem-se a distorções
cognitivas, caracterizadas por erros sistemáticos na percepção e processamento de informações
relacionadas consigo mesmo ou com os outros, e também ao triângulo cognitivo, constituído por um
negativo atitude em relação a si mesmo, em que uma pessoa tende a se ver como inadequada ou como
incapaz e inapto.
Esses pensamentos acabam se tornando um ciclo vicioso onde o comportamento do paciente
gradativamente gravita em torno de atividades positivas e da perda exponencial de reforço, como se a
ausência de atividades que reforçassem os pensamentos positivos desencadeasse mais pensamentos
deprimentes, criando imobilidade e pessimismo. A impulsividade de Susannah Kaysen parece estar
relacionada a um sentimento de desesperança e de falta de sentido na vida. A fé sem apoio e a falta de
esperança no futuro levam ao desespero, a ações impulsivas e a situações de risco.
Segundo Coles (1997), o comportamento impulsivo, característico de quase todos os pacientes
borderline, possui duas possibilidades de controle: primeiro, internamente por meio de mecanismos de
defesa como repressão, supressão, resposta formativa e estratégias cognitivas como contenção; o outro
fora, através da gestão ambiental.
Observamos alterações nas seguintes funções psicológicas de Susannah: consciência (turvação,
observada na primeira consulta de Susannah após a tentativa de suicídio); orientação (devido ao baixo
nível de consciência e também atormentada por problemas relacionados à falta de controle sobre o
tempo, passado e presente); atenção (evita distrações em diversos momentos, mas principalmente após
situações estressantes); afeto (hipomodulação, mudanças intermitentes de humor), julgamento (falsa
negação de partes do corpo, como se ele dissesse que seu braço estava quebrado) e pensamento Além
das funções mentais alteradas, podemos perceber isso após a tentativa de suicídio.Susannah costuma
usar a negação como mecanismo de defesa, alegando que estava apenas tentando curar a dor de cabeça
tomando uma quantidade absurda de aspirina.
A hipótese diagnóstica é que Susannah Kaysen sofre de transtorno de personalidade borderline,
que apresenta os seguintes critérios diagnósticos de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (DSM-V): padrão de relações interpessoais instáveis e intensas, caracterizado por
idealização e desvalorização; transtornos de identidade: instabilidade, característica e persistente da
autoimagem; ressurgimento de comportamento suicida, gestos ou ameaças, ou automutilação;
sensação crônica de vazio; instabilidade afetiva resulta de uma reatividade significativa do mal
humor; raiva forte e inadequada ou dificuldade em controlá-la (por exemplo, expressões frequentes de
raiva); ideação paranóica transitória associada a estresse ou sintomas, comportamento impulsivo em
pelo menos duas áreas que são potencialmente prejudiciais à pessoa (por exemplo, gastos excessivos,
sexo, uso de drogas, direção imprudente, alimentação excessiva).
Além disso, acreditamos que Susannah suicidou-se em fase depressiva e foi encaminhado para
um hospital psiquiátrico.
Segundo Dalgalarrondo (2000), o transtorno de personalidade é um desequilíbrio entre um
indivíduo e ele mesmo e os outros. Afirma ainda que uma de suas características é a dificuldade de
mudar e permanecer inalterado ao longo da vida. O diagnóstico de doença borderline começou a ser
utilizado a partir da década de 1930 para caracterizar pacientes com problemas que pareciam estar em
algum lugar entre a neurose e a psicose, um estado que beirava a loucura.
Atualmente, a organização borderline é descrita como uma personalidade imatura caracterizada
pela difusão de identidade e pelo uso de defesas primitivas, como a divisão e a identificação projetiva,
mas em grande parte não afetada por testes de realidade (Kernberg, 1996).
Henges (2014) afirma que o transtorno de personalidade borderline está associado à
hiperatividade do sistema límbico, região do cérebro que regula as emoções. Há também uma
"suspensão do desenvolvimento; como um fator subjacente. um distúrbio que causa narcisismo
excessivo e déficits em funções importantes do ego que impediriam o paciente de administrar pressões
internas e externas. As fantasias narcisistas e mágicas tentam compensar esses déficits e proteger o
paciente de lembranças dolorosas de infância e adolescência traumáticas.
Assim, segundo Hendges, em decorrência do cuidado materno insuficiente e possivelmente
traumático, ocorre o pensamento mágico do paciente borderline, que não lhe daria oportunidade de
criar uma identidade positiva, segurança interna e processos de individuação.
Segundo Turner (1998), características essenciais do TPB (transtorno de personalidade
borderline) estão relacionadas a distúrbios cognitivos, emocionais e comportamentais. No domínio
cognitivo, há grave instabilidade na autoimagem, déficits de autocontrole e incapacidade de manter
uma perspectiva estável sobre pessoas importantes. O cenário afetivo é caracterizado por instabilidade
e alterações frequentes de humor que incluem depressão, ansiedade, irritabilidade, irritabilidade e
impulsividade.
Em contraste, os comportamentos adversos incluem frequentemente atitudes suicidas,
comportamento autolesivo e abuso de substâncias ou explosões agressivas. Sob estresse, os pacientes
com TPB podem descompensar e experimentar episódios dissociativos ou psicóticos de curto prazo
que requerem hospitalização.
Kernberg (1991) afirma que o tratamento de pacientes borderline é muito intensivo devido à sua
instabilidade de humor e acessos ocasionais de raiva. Essas pessoas muitas vezes tentam se matar. Se
ocorrerem, o contrato de tratamento deverá cobrir esta situação para que o tratamento possa decorrer
com o mínimo de perturbações possível. Outra característica que está sempre presente quando se trata
de pacientes com organização de personalidade borderline é a " tempestades emocionais". Eles
explodem em um ambiente psicoterapêutico com intensa demanda agressiva, revelando elementos
sexuais agressivos. Tais pacientes criam situações caóticas em seu tratamento (KERNBERG, 2005).
Como um desses problemas, podemos citar o fato de a própria jovem não saber de seu
diagnóstico, ela só entra em contato com ele no meio do filme, quando ela e as demais meninas
invadem a sala do psiquiatra e leem os arquivos relacionados a cada uma delas.
As práticas em cena tornam-se, assim, mecânicas e sem sentido, favorecendo um modelo de
cuidado baseado na hegemonia e superioridade do profissional de saúde que detém todo o
conhecimento sobre a condição dos pacientes e tem nas mãos o destino dessas pessoas.
O envolvimento em atividades desenhadas por profissionais locais é incentivado e até exigido,
mas mesmo quando esse envolvimento existe, os pacientes contribuem para o processo, tendo em
mente a possibilidade de sair do local e curar-se de uma condição que eles próprios não conseguem
vivenciar.
Neste momento são relacionadas às diversas ideias desenvolvidas ao longo do trabalho, num
processo de síntese dos principais resultados, com os comentários do autor e as contribuições trazidas
pela pesquisa.Como uma prática que foge dos modelos hospitalares em que as pessoas ficam isoladas
da sociedade, podemos lembrar da atividade promovida pela enfermeira Valéria durante o filme, onde
os pacientes saem da prisão e vivem uma espécie de dia livre atrás dos muros.
Embora em alguns momentos fiquem insensíveis às mulheres, a maior parte da equipe do local
trabalha em conjunto e desenvolve carinho pelas pacientes, como Valerie, que demonstra imenso
carinho por Susannah em diversas cenas do filme, e as mulheres, as outras meninas, mesmo aqueles
que eram considerados os mais problemáticos, como Lisa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A hipótese diagnóstica para transtorno de personalidade que defendemos ao longo do artigo é a


mesma hipótese diagnóstica que Susannah Kaysen recebeu do psiquiatra do filme. Parte em que se
apresenta as conclusões do psiquiatra de Susannah pega esse modelo de tratamento e traz consigo uma
série de problemas que foram observados no decorrer da história, no que diz respeito à forma como o
transtorno mental é concebido na instituição e como os procedimentos terapêuticos são realizados e
aplicados. Com base nessas considerações, além de pensar no contexto histórico e social do que é
considerado loucura e como a condição tem sido tratada ao longo dos séculos, pode-se fazer alguma
discussão sobre os transtornos de Susannah.
Os métodos e procedimentos utilizados e as referências bibliográficas encontradas foram
suficientes para a obtenção do diagnóstico já investigado no filme.

REFERÊNCIAS

Associação Psiquiátrica Americana – APA. (2014). Manual Diagnóstico e


Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-V. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed.
BECK, A. T. Terapia cognitiva dos transtornos de personalidade, Arthur Freeman
e Denise D. Davis ... [et. al.]; trad. Maria Adriana Veríssimo Veronese. 2. ed. - Porto Alegre:
Artmed, 2005.
Casa do Psicólogo (2011). Manual Prático de Terapia-Cognitivo Comportamental.

1ª ed. São Paulo: Casapsi Livraria e Editora Ltda.


COLES, E. M. In: TANESI, Patrícia Helena Vaz et al. Método ao tratamento clínico
no transtorno de personalidade borderline. Estud. psicol. (Natal) , Natal, v. 12, n. 1, pág.
71-78, abril de 2007.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos
Mentais. 1 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 271 p.
HENDGES, Ivana Cézar. Transtorno de personalidade borderline e a sua relação
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Psicologia Forense) -AVM - Faculdade Integrada, Brasília, 2014.
KERNBERG, Otto. Abordagem psicodinâmica das explosões emocionais dos
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SusannahPsicoterapia de orientação analítica: Fundamentos teóricos e clínicos – 2.ed. - Porto
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OLIVEIRA, Letycia Teodoro et al. Terapia focada em esquemas no tratamento do
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POWELL, Vania Bitencourt et al. Terapia cognitivo-comportamental da
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