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TEMA: INIMIGOS - Oponentes da sua vitória

TEXTO: (Efésios 6:12) “ pois a nossa luta não é contra sangue e carne, mas contra
os poderes e as autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas e contra as
forças espirituais do mal nas regiões celestiais. (ou no mundo espiritual)
INTRODUÇÃO
Todos os exércitos, independente de sua constituição, tem 2 realidades que são
comuns e justificam a sua existência: sua missão é GUERREAR e suas batalhas
acontecem sempre contra um INIMIGO.

Para que a vitória acontece, é fundamental você “conhecer” quem são os


INIMIGOS, segundo a bíblia, segundo a Palavra de Deus.
I. INIMIGO NUMERO UM: EU MESMO

- O conceito teológico presente em Efésios 6:12 destaca a realidade da


batalha espiritual na vida do cristão. Paulo descreve os poderes e forças
espirituais do mal que estão ativos no mundo e nos desafiam em nossa
jornada de fé. Ele nos lembra que a luta não é apenas física ou material,
mas principal e essencialmente espiritual. O primeiro desses inimigos
somos NÓS MESMOS, nosso ego!
Quando nos colocamos no centro de tudo, estamos sob a influência de um
espirito (principado ou potestade) de egocentrismo.
1. Egocentrismo no dicionário:
qualidade, condição ou caráter de egocêntrico; egoísmo.
2. PSICOLOGIA: conjunto de atitudes ou comportamentos indicando que um
indivíduo se refere essencialmente a si mesmo.

- Exemplos: O egocentrismo é uma característica marcada pela excessiva importância


dada a si mesmo, ignorando as necessidades, sentimentos e perspectivas dos outros.
Indivíduos egocêntricos tendem a demonstrar uma série de comportamentos e atitudes
que refletem essa focalização no eu. Aqui estão alguns exemplos dessas atitudes:
1. Falar principalmente sobre si mesmos: Egocêntricos gostam de dominar as
conversas, falando extensivamente sobre suas próprias vidas, conquistas e
problemas, sem mostrar interesse genuíno nas experiências ou sentimentos dos
outros.
2. Falta de empatia: Demonstram pouca capacidade ou vontade de se colocarem
no lugar dos outros ou de considerarem os sentimentos alheios, o que os torna
alheios às necessidades emocionais ou práticas de outras pessoas.
3. Intolerância às críticas: Frequentemente, indivíduos egocêntricos têm
dificuldade em aceitar críticas ou feedback negativo, vendo isso como um ataque
pessoal e reagindo defensivamente ou com agressividade.
4. Necessidade constante de elogios e atenção: Buscam validação constante e
elogios de outros para se sentirem valorizados. Podem ficar chateados ou
irritados se sentirem que não estão recebendo atenção suficiente.
5. Priorizando seus próprios interesses: Tendem a priorizar seus próprios desejos
e necessidades em detrimento dos demais. Isso pode se manifestar na recusa em
fazer compromissos ou ignorar as consequências de suas ações nos outros.
6. Manipulação para atender suas necessidades: Podem utilizar manipulação
emocional ou chantagem para fazer com que outros façam o que desejam, sem
considerar o impacto dessas ações nas pessoas envolvidas.
7. Falta de gratidão: Muitas vezes, dão por garantida a ajuda ou o apoio que
recebem dos outros, sem expressar a devida gratidão ou reconhecer o esforço
alheio.
8. Competitividade excessiva: Pode ver as interações cotidianas como
oportunidades de provar sua superioridade em vez de colaborar. Essa
competitividade pode estender-se a todos os aspectos da vida, inclusive em
contextos que não demandariam tal postura.
9. Culpar os outros: Quando as coisas dão errado, tendem a culpar os outros em
vez de assumirem a responsabilidade pelas próprias ações. Isso pode incluir
distorcer fatos para se colocarem em uma luz mais favorável.
10. Interromper ou desconsiderar os outros: Frequentemente interrompem os
outros ou ignoram o que está sendo dito, demonstrando pouco respeito pelas
opiniões ou pela fala alheia.
- Indo um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: "Meu
Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero,
(não prevaleça a minha vontade) mas sim como tu queres". Matheus 26-
39 com grifo meu.
(Jesus é o maior exemplo de renuncia do seu próprio “eu” por, mesmo sendo
Deus, enquanto homem se sujeitou a vontade do Pai.)

Esses princípios espirituais contidos na Palavra de DEUS que nos indicam


quem são nossos INIMIGOS são reais, verdadeiros, valem para os dias
atuais, e estão em comunhão com outros princípios espirituais como honra,
posicionamento, submissão e obediência – (Como trazidos para nós nas
ministrações do Pastor Claudio e do Irmão Fernando)
Convido vc a raciocinar comigo:
1. Relação com outros princípios espirituais:
 Honra: A honra está intrinsecamente ligada à obediência e respeito,
elementos fundamentais na luta espiritual. Ao honrarmos a Deus e
seguirmos Seus mandamentos, demonstramos nosso respeito e
submissão aos Seus preceitos. A honra a Deus nos capacita a
permanecer fiéis mesmo em meio às adversidades espirituais.
 Submissão à autoridade: A submissão à autoridade divina reflete
uma postura de humildade em detrimento do egoísmo. Ao
reconhecermos Sua autoridade sobre nossas vidas e nos
submetermos a Ele, fortalecemos nossa posição na batalha
espiritual. A submissão a Deus nos capacita a resistir ao inimigo e
nos alinha com Seus propósitos, tirando nosso EGO do centro.
 Obediência: A obediência é essencial na luta espiritual, pois
demonstra nossa confiança na sabedoria e nos caminhos de Deus. Ao
obedecermos aos Seus mandamentos e permanecermos fiéis à Sua
Palavra, fortalecemos nossa posição espiritual e resistimos aos
ataques do inimigo. A obediência nos mantém conectados com a
vontade de Deus e nos capacita a viver de forma vitoriosa em Cristo.
1
Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados,2nos quais
costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o
príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que
vivem na desobediência. EFESIOS 2

II. SEGUNDO INIMIGO: SATANÁS E SEUS ANJOS

(Cilene)
III. TERCEIRO INIMIGO QUE ENFRENTAMOS: A MORTE.

 O último inimigo a ser destruído é a morte. (1Co 15.26)

 O contexto completo da passagem de 1 Coríntios 15:26, onde Paulo afirma que


“O último inimigo a ser destruído é a morte”, é fundamental para entender
plenamente o significado dessa declaração dentro do ensino cristão sobre a
ressurreição e a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.
O capítulo 15 da Primeira Epístola aos Coríntios é conhecido como o “capítulo da
ressurreição”. Nele, Paulo aborda a questão da ressurreição dos mortos e a importância
desse evento central para a fé cristã.
Paulo começa o capítulo relembrando o evangelho que pregou aos coríntios, no qual a
morte e ressurreição de Jesus Cristo ocupam um papel central.
Ele enfatiza que a ressurreição de Cristo é a base da fé cristã e essencial para a
esperança da ressurreição dos crentes.

Paulo diz que, se Cristo não ressuscitou dos mortos, então a fé cristã é vazia e sem
sentido, e os crentes ainda estão em seus pecados. Explica que a ressurreição de
Cristo é uma garantia da ressurreição (não apenas dos crentes) que também serão
transformados e receberão corpos glorificados no retorno de Cristo.
Todos ressuscitarão:
no Novo Testamento, Jesus ensina que haverá uma ressurreição tanto dos justos quanto
dos injustos. Em João 5:28-29, Jesus diz: "Não vos maravilheis disto; porque vem a
hora em que TODOS os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que
fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a
ressurreição da condenação."
Além disso, o Apóstolo Paulo, em Atos 24:15, também fala sobre a ressurreição dos
justos e dos injustos: "E tenho esperança em Deus, que também eles mesmos esperam,
de que há de haver ressurreição de mortos, tanto dos justos como dos injustos."
No entanto, o destino final após a ressurreição difere para os justos e os injustos:
* Para os justos, a ressurreição conduz à vida eterna na comunhão com Deus, no
seu reino de LUZ, onde Jesus Cristo está já no corpo glorificado.
* Para os injustos, a ressurreição resulta em julgamento e separação eterna de
Deus, frequentemente referido como "condenação".Trevas.

Assim, embora todos sejam ressuscitados, o destino final após a ressurreição é


determinado pelo relacionamento de cada pessoa com Deus e pela resposta à mensagem
do evangelho durante a vida terrena.
Aqueles que escolhem seguir a Cristo e aceitar (no seu coração) o seu sacrifício serão
salvos e desfrutarão da vida eterna, enquanto aqueles que rejeitam a Deus e persistem
no pecado enfrentarão a condenação eterna.
Essa esperança da ressurreição e vida eterna com Deus é central para a fé cristã e
oferece conforto e encorajamento aos crentes diante da morte física.

“O último inimigo a ser destruído é a morte” (1 Coríntios 15:26). A morte é retratada


como um inimigo a ser vencido, e a ressurreição de Cristo é a garantia de que a morte
foi derrotada e os crentes serão ressuscitados para uma vida eterna com Deus.
Somos privilegiados porque nossa fé cristã trata desse tema de maneira abençoadora:
destino final da humanidade e do universo.
A esperança da ressurreição e da vida eterna é central para a fé cristã e oferece
encorajamento, conforto e esperança diante da morte física e das incertezas da vida
terrena, de todas nossas batalhas.
Conclusão:
Romanos 10.9 fala que: se com a boca você confessar que Jesus é Senhor e crer no
seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo.
Porque “no coração”?
Deus conhece sua criação! Conhece os devaneios da mente do homem, que flerta
com a incredulidade, por isso ele não diz, na Palavra dEle, “crer na mente, ou no
intelecto”, de forma que você não precisa entender (de forma logica e racional)
como acontece a ressurreição, apenas aceite esse mistério do Senhor em seu
coração.

Aceite, permita que essa Palavra entre no seu coração.


Ainda que sua mente, seu intelecto, não entenda.

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