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SEMINÁRIO TEOLÓGICO “REV.

DENOEL NICODEMOS ELLER”


CURSO LIVRE DE TEOLOGIA

Nome: Rafael Rodrigues dos Santos


Matrícula: 21TM1293
Disciplina: Símbolos de Fé
Professor: Rev. Cleomines
Ano: 2°

JOHNSON, Terry L. A doutrina da graça na vida prática – A diferença que faz crer na
soberania de Deus. Tradução: Paulo Correia Arantes. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2001.
RESUMO
Rev. Terry Johnson, autor de vários livros, é pastor sênior de Independent Presbyterian
Church in Savannah, Georgia, nos Estados Unidos. Em seu livro “A doutrina da graça na
vida prática” ele ressalta as implicações da doutrina da eleição no cotidiano de todo cristão. A
autor demonstra que a doutrina da graça está longe de ser uma doutrina fria e distante da vida
comum. Conhecê-la trás conforto e consciência plena do controle de Deus sobre toda a
existência. Os acontecimentos, quer sejam bons ou ruins, estão debaixo da soberana mão
divina. Muitos que entram em contato com a doutrina da graça comentem o erro de rejeita-la
por não a entender. Outros vão para o extremo oposto se entregando ao fatalismo como se não
houvesse responsabilidade em suas ações. A verdade é que essa doutrina é a expressão
verdadeira das Escrituras, pois nos mostra a grandeza imensurável de Deus e a pequenez do
homem. Quando o Espírito Santo ilumina as mentes para compressão das Escrituras o
resultado é uma objetiva submissão a Deus. No Capítulo 1, o autor fala a relação das
doutrinas da graça com uma vida de adoração. O homem iluminado com o entendimento da
verdade de que Deus é soberano é conduzido para uma humilde adoração. Ele entenderá que
ainda que coisas ruins possam acontecer Deus continua no controle e deve ser louvado por
isso. Conhecer a doutrina da soberania de Deus e da depravação do homem são fundamentais
para que não se perca de vista a verdadeira adoração. Somente entendendo a grandeza do
poder de Deus, a grandeza de sua graça é que alguém pode dar adoração devida a Deus. Com
isso, o crente não se contentará com pregações meramente emocionais, com avivamentos
forçados, entretenimento vão e cultos superficiais. Ele desejará ardentemente louvar a Deus
com reverência e temor porque sua alma está centralizada em Deus. No capítulo 2, o autor
fala sobre como as doutrinas da graça produzem um coração humilde. Olhando para a
comunidade cristã vemos que a verdade que chama os crentes à conversão e recebida pelo
mundo como loucura, mas é poder de Deus para os salvos. Grandes eruditos não são atingidos
por essa mensagem. Muitos zombam dela e a rejeitam completamente. Além da mensagem
ser loucura para o mundo, o pregador é alguém simples que prega na sua fraqueza pois
também é um homem como os demais. E, por fim, os próprios membros são humildes. Muitos
dos membros não são pessoas que gozam de grande status social. Muitos não possuem
nenhum tipo de autoridade civil. Deus quis fazer assim. Escolher o fraco e desprezado e os
que não são para confundir os que são. Nossa conversão não é algo que deve nos trazer
orgulhos, pois foi o Senhor quem fez toda obra. Conhecer as doutrinas da graça é entender
que nada deve nos levar ao orgulho, mas ao reconhecimento de que Deus é quem deve receber
toda glória. Quem diz que conhece as doutrinas da graça e anda orgulhoso na verdade não a
conheceu. No capítulo 3, Terry fala sobre como as doutrinas da graça nos prepara para viver
momentos de adversidades. O Rev. Terry trouxe exemplos de servos de Deus que tiveram
perdas trágicas em suas vidas, mas permaneceram firmes no propósito de servir. Doenças,
desemprego, tragédias e outras coisas não podem excluir a verdade de que Deus permanece
exercendo supremacia sobre tudo, ainda que pareça que há um descontrole. O problema é que
muitos tem a tendência de pensar que as adversidades uma intromissão injusta na vida de
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quem não merece. Entretanto, isso é um erro, pois os homens são culpáveis e dignos de
padecimento. Os problemas da vida são consequências da queda do homem. Conhecer as
doutrinas da graça deve levar as pessoas a entender que, se Deus é soberano, o que acontece
deve ser sua vontade. Ele tem o controle sobre todas as coisas e nada acontece sem o seu
querer. Ele faz todas as coisas para atingir seu propósito soberano. Ademais, há o exemplo de
Cristo que padeceu dores para o propósito de salvar seu povo. Isso já deve esclarecer o
entendimento de que as adversidades podem ter uma finalidade positiva. No capítulo 4, o
autor disserta sobre como as doutrinas da graça nos dão uma perspectiva correta sobre a vida
e os acontecimentos. Os que estão certos de que o que acontece é da vontade de Deus, passam
a observar a vida como é devida. Ela se tornará uma pessoa mais resiliente e encontrará
contentamento. Sua vida produzirá gratidão a Deus independente das circunstâncias. Já no
capítulo 5, o Rev. Terry sobre como o conhecimento das doutrinas da graça dá condições aos
crentes de dar testemunho da fé. Conhecer a soberania de Deus, a sua vontade, a depravação
do homem e tudo que envolve o correto ensinamento das escrituras fará com que o crente
tenha seus comportamentos, relacionamentos e pensamentos transformados. Quem estiver ao
seu redor notará com clareza sua devoção e confiança em Deus. Isso será um grande
testemunho de fé. A confiança no que Deus ordenou guarda o servo da distração, faz com que
ele entenda que as pessoas se convertem pelo poder de Deus e faz com que não relativize a
verdade divina. No capitulo 6, é falado sobre a diferença prática que as doutrinas da graça
fazem santificação. Reconhecer a soberania e santidade de Deus devem nos conduzir a uma
vida santa. Conhecer bem a depravação total, ao invés de conduzir a uma vida relaxada, fará
com que se tenha uma vida cautelosa pois o mal esta sempre diante de si. As doutrinas da
graça trazem segurança, segundo Rev. Terry, no capítulo 7. Ele diz que é como se fosse o
direito de primogenitura do crente. É garantia. Quem conhece a soberania de Deus na
salvação se sentirá seguro, mais do que qualquer autoridade governamental. É a certeza que
surge nos corações daqueles que andam com o Senhor, pois nada pode separá-lo do amor de
Deus que está em Jesus Cristo. No capítulo 8, lei e liberdade, é falado sobre a relação do
cristão, conhecedor das doutrinas da graça, com a lei. Ele mostra coma liberdade cristã é
preservada sem que a lei seja abandonada. O autor faz uma crítica àqueles que desprezam a lei
de Deus sob pretexto de uma pretensa liberdade. Todavia, a liberdade cristã não está
desprendida de obediência. O cristão tem liberdade no uso da riqueza, dos alimentos, das
escolhas vocacionais, das atividades de lazer e das decisões conjugais. Isso não o isenta de
obediência dos mandamentos de Deus. O conhecimento das doutrinas da graça da
compreensão da necessidade de obediência a Deus sem se tornar escravo do legalismo. No
capitulo 9, fala-se de oração. Conhecer as doutrinas da graça conduzem a uma vida de oração
autêntica. É diferente de uma oração legalista e vã. Embora Deus seja soberano e saiba de
todas as coisas, o crente deve orar, pois ao invés da oração mudar a Deus o crente é que é
mudado por ela. Por meio dela Deus realiza seus propósitos. Quando o cristão busca a Deus
em oração ele adquire mais condições de suportar a dor e entender que seu sofrimento diz
respeito a um plano maior de Deus. No capítulo 10, o auto demonstra que o conhecimento das
doutrinas da graça faz com que se tenha orientação para a vida. Ela dá condições para que se
tenha sabedoria nas tomadas de decisões. Através da iluminação do Espírito Santo, os
princípios bíblicos são esclarecidos à mente para que se faça escolhas mais assertivas em
todas as áreas da vida. Por fim, no capitulo 11, Terry Johnson fala sobre uma fé para um
modo de vida. Conhecer as doutrinas da graça faz com que a vida cristã não se restrinja a uma
mera religiosidade, mas a um envolvimento completo do cristianismo na vida como um todo.
Dessa forma, o cristão se tornará mais esperançoso, realista e equilibrado. Isso lhe dará
firmeza em um mundo relativista e desordenado. Isso reforçada sua identidade de pecador
resgatado pela graça divina e produzirá uma alegria inabalável
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Palavras chave: Devoção. Graça. Oração. Soberania

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