sintomas neurológicos recorrentes, persistentes, ou multifacetados, é importante reconsiderar a possibilidade de ser uma condição neurológica crônica, e encaminhar o mesmo para uma avaliação ou reavaliação especializada, por um neurologista, principalmente em casos de diagnóstico equivocados ou tratamentos ineficazes para os sintomas apresentados. O curso natural da esclerose múltipla, varia de paciente pra paciente, mas o padrão normalmente notório seria intercalado entre sintomas exacerbados, reduzidos ou ausentes.
O diagnóstico diferencial da esclerose
múltipla deve ser feito por:
Ressonância magnética, já que este
método, mostra: placas desmielinizantes no cérebro e na medula espinhal.
E coleta de liquido cefalorraquidiano.
Os achados clínicos em conjunto com
os exames de imagem, auxiliam o neurologista a interpretar de forma adequada, evitando assim que a esclerose múltipla seja confundida com outras patologias que apresentam sintomas parecidos. O EDSS (Expanded Disability Status Scale) é basicamente um tipo de escala de 0 a 10, utilizada para avaliar a incapacidade em pessoas com esclerose múltipla.
Cujo intuito é avaliar aspectos: da
função neurológica, motora, visual, sensibilidade, função do trato piramidal e cerebelar, e também de disfunção cerebral. Com ela, é possível monitorar a progressão da doença ao longo do tempo, avaliar a eficácia do tratamento e ajudar a tomar decisões clínicas sobre o manejo da Esclerose múltipla.
Referências Bibliográficas:
• Multiple Sclerosis. N Engl J Med
378;2 nejm.org January 11, 2018. • Multiple Sclerosis. Nat Ver Dis Primers 4, 43 2018. • Dra. Maria Fernanda Mendes, neurologista do hospital Samaritano Higienópolis, responsável pelo serviço de Esclerose Múltipla e doenças correlatas do grupo Américas Serviços Médicos (SP).