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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
MESTRADO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA
VALDECIL DE SOUZA
SÃO PAULO
2020
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
MESTRADO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA
VALDECIL DE SOUZA
SÃO PAULO
2020
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA
FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
CDU: 51(07)
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
Valdecil de Souza
BANCA EXAMINADORA:
Ao Prof. Dr. Alex Junger Paubel, pela sua paciência e alto senso profissional em me
orientar no desenvolvimento deste desafio tão importante da minha carreira
profissional e acadêmica. Aos colegas, alunos do programa de Mestrado em Ensino
de Ciências e Matemática da Universidade Cruzeiro do Sul, sem os quais essa
empreitada teria sido muito mais difícil.
Existem os cegos por deficiência, os cegos pela ignorância e os cegos porque
preferem permanecer assim. Das 3 situações, a última é a pior!
Daniel Godri Junior
SOUZA, V. A Utilização da Tecnologia para Ensino de Matemática para Pessoas
com Deficiência Visual. 2020. Número de folhas 94 f. Dissertação (Mestrado em
Ensino de Ciências e Matemática) – Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, 2020.
RESUMO
ABSTRACT
The present work aims to bring the light of knowledge to the approaches for teaching
the visually impaired in the field of mathematics, their occurrence, types and frequency
of use. Through a bibliometric analysis obtained in the last ENEMs - National Meetings
of Teaching of Mathematics. It is tacit knowledge that the mathematical education of
the so-called normal person occurs with innumerable barriers and difficulties, usually
overcome by the effort of the teacher or, in his abandonment, ignored by the parts of
the educational process. For the person with a disability these difficulties become
exponential and when the disability affects a sense as essential to human beings as
vision, the problems tend to the infinite. The present work relates the practices in the
teaching of mathematics to the visually impaired that need to be known and
disseminated and, perhaps, thus, bring together those engaged in this difficult task and
give them tools for their success. This work will show the main technologies and
teaching methods for the visually impaired presented in the editions of ENEM, which
is promoted by the Brazilian Mathematics Education Society - SBEM. In addition to this
information, the main institutions that develop such work can be found, as well as the
main researchers engaged in the theme. The work also links the teaching of people
with disabilities and the compensatory processes discussed by Vygotsky, showing that
the nature of the human being is to keep evolving with what he has, whether it be a
physical, psychological or sensory resource. In addition, a rescue of public policies that
define teacher training as a priority is related. As a result, the research demonstrates
the polarization of research in some higher education institutions, where those of public
origin are the majority. The same polarization situation occurs regarding technological
possibilities, noting that Teaching and Learning Techniques and Teacher Training
dominate the topics under discussion. All of this is corroborated by the connection of
the triad: Teacher, Technician and Student. Where the last mentioned is the
determinant for the teaching and learning process to take place effectively and the
specific knowledge that the teacher presents of such a student also determines such
success. Thus, for the teaching and learning process of the visually impaired to take
place effectively, it is necessary to have the specific knowledge of the mathematics
teacher and its technologies and adaptive strategies to the needs of the learner. These
factors can determine the success of the teaching and learning process of
Mathematics for people with visual impairments and minimize suffering in the
classroom, since inclusive education is an urgent reality to be made possible.
BV Baixa Visão
DV Deficiente Visual
SUMÁRIO
CAPÍTULO I
1 INTRODUÇÃO .................................................................................... 17
1.1 Relevância do tema ........................................................................... 18
1.2 Objetivos da pesquisa....................................................................... 19
1.3 Trajetória do pesquisador ................................................................. 20
1.4 Organização do trabalho ................................................................... 25
CAPÍTULO II
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Considerações histórico-legais sobre a educação dos PCDs ...... 27
2.1.1 A deficiência visual.............................................................................41
2.1.2 A educação do deficiente visual e os processos compensatórios
de Vygotsky.........................................................................................43
2.2 Tecnologias de apoio para deficientes visuais .............................. 46
2.3 A educação matemática do deficiente visual e o uso de tecnologias
com apoio.............................................................................................48
2.4 O Encontro Nacional de Educação Matemática .............................. 54
2.5 Políticas Públicas de Formação de Professores para atuação com
PCDs. .................................................................................................. 57
CAPÍTULO III
3 METODOLOGIA
3.1 Procedimentos metodológicos ........................................................ 67
3.2 Organização da pesquisa ................................................................. 68
CAPÍTULO IV
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Tecnologias para o ensino de matemática de deficientes visuais 70
4.2 Instituições educacionais atuantes ................................................. 73
4.3 Pesquisadores atuantes ................................................................... 77
4.4 Contribuições dos trabalhos ............................................................ 84
16
CAPÍTULO V
5 CONCLUSÃO
5.1 Constatações e considerações ........................................................ 87
5.2 Continuidade da pesquisa ................................................................ 89
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 90
ANEXOS .......................................................................................................... 95
17
CAPÍTULO I
1. INTRODUÇÃO
Ninguém escolhe nascer com ou adquirir uma deficiência, isso pode ocorrer de
forma natural ou em decorrência de algum tipo de acidente, mas, nem por isso o
indivíduo deixa de ter direitos assegurados. No Brasil, a Constituição Federal garante
no seu artigo 5º que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país, a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade”.
Também existem várias legislações e protocolos internacionais relacionados
aos direitos dos deficientes, dentre os quais, a Convenção da ONU (Organização das
Nações Unidas) trata dos direitos das pessoas com deficiência (Decreto nº. 6.949, de
25 de agosto de 2009) e seu protocolo facultativo, incorporados pelo Brasil com status
constitucional. E, ainda, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei
nº.13.146/2015), popularmente conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Em junho de 2016, por maioria de votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu
validar normas do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015)
questionadas pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino
(Confenen).
A lei entrou em vigor em janeiro e proíbe escolas particulares de recusar
matrículas e cobrar valores adicionais nas mensalidades de pessoas com deficiência.
Muito se tem discutido sobre o tema, ao que se parece o problema de inclusão dos
PCD´s não é uma mera questão de legislação, pois, legislações existem no âmbito
nacional e internacional, porém, o cerne da questão é, como a sociedade está tratando
do tema. Não se pode negar que o tema é relevante, e esse trabalho visa contribuir
para que se identifique o quanto esse tema tem a sua importância concretizada em
ações na área acadêmica, em especial na utilização das tecnologias voltadas à
educação.
18
1
A nomenclatura atual – PcD - foi adotada a partir da convenção sobre os Direitos da Pessoa com
Deficiência das Nações Unidas, em 2006. Desde então, convencionou-se que, a referência a essas
pessoas deve ser com esse termo.
19
Vindo de família humilde, com mais cinco irmãos, foi o único a conquistar uma
graduação no Ensino Superior. O pesquisador desse trabalho alfabetizou-se em
escola pública, iniciando-se em 1969, na Escola Estadual Cláudio Ribeiro da Silva, na
cidade de Salto/SP. No ensino médio, estudou na Escola Prof. Paula Santos, no curso
de Técnico em Química, concluído em 1987, também na cidade de Salto /SP.
Naquela época, o acesso ao ensino superior era um sonho distante, pois a
necessidade de trabalhar era uma das prioridades, sendo apresentado precocemente,
aos oito anos, com atividades na área de vendas como ambulante, vendas de
sorvetes, pirulitos, balas, nas ruas do bairro onde morava. Em 1976, desenvolveu
atividades laborais como cumim3, auxiliar de padaria. Com 14 anos, foi ajudante de
pedreiro, trabalhava durante o dia e estudava à noite. Têm lembranças que era comum
o cansaço vencer e adormecer durante as aulas.
Após a conclusão do ensino médio profissionalizante como técnico químico
(1987), conseguiu uma oportunidade na empresa multinacional alemã que trabalhava
como prensista, e depois, uma promoção para analista químico. Esse fato o fazia
refletir sobre a importância da educação, pois sem a formação, não conseguiria
aproveitar a oportunidade. Após sete anos como analista químico, e sem dar
continuidade a formação, finalmente teve a oportunidade tão esperada de frequentar
o ensino superior, no ano de 1995, participou do vestibular na FATEC de Sorocaba e
frequentou o curso de Tecnólogo em Mecânica com ênfase em processos de
produção, no qual vivenciou momentos dificílimos, pois a formação em matemática e
física era muito sofrível.
Depois desse momento, precisou frequentar aulas de reforço em matemática,
pois sua base matemática era fraca. Lembra-se do professor de cálculo I no quadro
corrigindo exercícios, que para a maioria dos alunos, os resultados não faziam
nenhum sentido, e assim não conseguia identificar como se chegava a tais resultados.
Quando questionava o professor, a resposta era: “o que você não entende é coisa do
2º grau e aqui é 3º grau, se não sabe, volte ao 2º grau”.
E, foi exatamente o que fez, com as aulas de reforço. Além de frequentar o
curso na faculdade de tecnologia de Sorocaba, também se dedicava ao estudo do
idioma inglês, e em 1998, na empresa em que trabalhava, foi selecionado para
participar de um projeto de transferência de tecnologia da unidade da empresa na
cidade de Toulouse (sul da França) para o Brasil, sendo a primeira experiência
internacional e também o divisor de águas em sua carreira profissional.
Entre idas e vindas, residiu quase seis meses na França, e mais uma vez, deu-
se conta que a oportunidade só foi aproveitada pelo fato de ter conhecimento da língua
inglesa. Finalmente, no primeiro semestre do ano 2000, concluiu o tão desejado curso
superior e aproveitando o momento propício, (tinha recebido uma promoção no
trabalho passando a exercer a função de supervisor da qualidade), começou a
frequentar uma pós graduação lato sensu na Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), em Engenharia da Qualidade, e, em 2002, conquistou o título acadêmico
de especialista em Engenharia da Qualidade Industrial. No desempenho de suas
3
Cumim era o nome dado para os meninos que trabalhavam como auxiliar de garçom.
22
funções, uma das minhas atribuições era ministrar treinamentos de capacitação para
os funcionários, o que despertou no pesquisador o prazer em ensinar.
Em 2009, teve a primeira experiência como professor em sala de aula, atuando
em um projeto de capacitação profissional no SENAC, e em 2011, no SENAI, assumiu
os cursos de Assistente da Qualidade e Analista da Qualidade. Buscou
aprimoramento como docente, e, em 2012, frequentou outra pós graduação lato sensu
no Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, no curso de Docência do Ensino
Superior, e, em 2013, conquistou o título de Especialista em Docência do Ensino
Superior, onde desenvolveu uma monografia com o título “SISTEMAS DE GESTÃO
DA QUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES EDUCACIONAIS ISO 9001: 2008 SOB A
ÓTICA DA ABNT NBR 15419:2006”.
No ano seguinte, iniciou suas atividades como professor universitário no Centro
Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, ministrando aulas voltadas a gestão em
diversos curso da IES, e motivado pelos coordenadores e professores, em 2014,
publicou um livro com base em sua monografia intitulado “Desmistificando a ISO da
Educação”. No ano de 2017 e 2018, frequentou como aluno especial o programa de
mestrado em Engenharia da Produção na Universidade Federal de São Carlos
(UFSCAR), e, teve a oportunidade da publicação de um artigo na revista “Banas
Qualidade” sob o título “A VISÃO ESTRATÉGICA NO REQUISITO 4: CONTEXTO DA
ORGANIZAÇÃO DA NOVA VERSÃO DA NORMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
ABNT NBR ISO 9001”, e, apresentação de um trabalho na ABERGO 2019.
Um fato marcante foi uma visita realizada na Universidade de Harvard, no ano
de 2018. Nessa visita, teve a oportunidade de apresentar sua obra literária na
biblioteca da escola de educação de Harvard, e, também, o privilégio de aceitarem
seis exemplares de seu livro para fazer parte do acervo da biblioteca.
O interesse em pesquisar sobre tecnologia no ensino de matemática para
deficientes visuais nasceu em 2017, quando participou de um projeto de capacitação
profissional para PCDs no SENAI em Itu, oportunidade em que manteve contatos com
PCDs das mais variadas deficiências: visual, auditiva, física, intelectual e, com o
resultado desse trabalho, foi possível incluir diversos alunos PCDs no mercado de
trabalho.
Enfim, em 2019, através de um incentivo aos professores do Centro
Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, foi aprovado no programa de mestrado
23
Enfim, essa nova ordem mundial retirou as pessoas da zona de conforto e fê-
las enxergar o mundo e as relações sociais de maneira antes nunca vista. Pais,
professores, estudantes e governos passaram a discutir e dividir responsabilidades.
O estudo proposto já estava definido antes mesmo desse cenário apresentado, mas
foi obrigado pelas circunstâncias dos desdobramentos dos efeitos da pandemia, em
especial, o isolamento social, que levou as instituições de ensino, em todos os níveis,
à interrupção das atividades presenciais, mudança de metodologia de pesquisa (de
pesquisa em campo para pesquisa bibliográfica), entre outros.
A tecnologia de forma geral, em especial as TDICs, assumiram papel
fundamental nesse período da pandemia, para que os processos educacionais
tivessem a continuidade necessária afim de não comprometer o resultado do ano
letivo. De certa forma, vindo ao encontro da proposta dessa pesquisa, é certo que a
proposta do presente trabalho está relacionada com tecnologia em ensino de
matemática para deficientes visuais, entretanto, sem as TDICs, isso seria de certa
forma inconcebível. A trajetória profissional do pesquisador, com uma breve
experiência como docente na formação profissional de alunos PCDs na Escola Senai
– Itu, estimulou para o aprofundamento no tema proposto, agora com foco em ensino
da matemática.
CAPÍTULO II
2. REFERENCIAL TEÓRICO
“normais”, para então, e só então, poderem ser integrados ao convívio comum, nesse
caso a escola comum.
Essa meta, além de negar a condição de diferença e estabelecer parâmetros
homogêneos de desenvolvimento, como se isso fosse educação inclusiva na
educação infantil, descaracterizou o papel da escola. De instituição responsável pela
formação das novas gerações, difundindo o conhecimento elaborado pela
humanidade ao longo do tempo, passou a ter como foco principal, e na maioria das
vezes, único, a modificação do aluno com deficiência através da reabilitação de
funções ou da habilitação para o desempenho de funções inexistentes em virtude da
deficiência. Com essa atuação, a escola contribuiu para o não desenvolvimento
acadêmico dos alunos com deficiência que ficaram alijados dos processos de
educação formal e, como era de se esperar, sem atingir a “normalização”, pois a
diferença é uma condição inerente à condição de humano e a aceitação deste valor é
um imperativo inquestionável. Morin (2011) apresenta de forma interessante esse
princípio. Segundo o autor a educação é o principal meio de manter o equilíbrio que
deve existir entre a manutenção da identidade individual e de um grupo e ao mesmo
tempo manter-se a diversidade entre esses e outros grupos. O ser humano é um
individuo, mas não existe sem estar inserido entre outros. Essa dualidade é reforçada
pelo autor que afirma ser necessária para a existência do ser humano. Manter essa
dualidade, trabalhar com ela e reforçar seus pontos positivos, quer sejam em aspectos
de pensamento, psíquico, físico ou cultural é função da educação e, segundo o autor
só pode ser alcançada por meio dela.
A Educação, como um direito de todos os cidadãos estabelecido pela
Constituição Federal do Brasil (1988), foi reafirmada pela Lei de Diretrizes de Bases
da Educação Nacional, Lei nº9394/96, que destina o Capítulo V à Educação Especial.
O art.58 da LDBEN define que a educação dos alunos com necessidades especiais
deve ser realizada, preferencialmente, na rede regular de ensino.
Como relata Mota (2006), a Educação Especial que era vista por muitos, como
modalidade usual de atendimento às pessoas com necessidades especiais e,
principalmente das pessoas com deficiências, deve atuar como complemento da
Educação Básica ou Superior, um instrumento a estar disponível quando necessário.
A inclusão social da pessoa com deficiência significa torná-las participantes da vida
social, econômica e política, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da
Sociedade, pelo Estado e pelo Poder Público. É preciso perceber que essa inclusão
29
Neste aspecto, tendo a pretensão de trazer à luz alguns conceitos que são
muitas vezes desprezados na educação inclusiva, bem como fazer um paralelo da
formação dos professores para este modo de ensino, está ligada a presente pesquisa.
Compreender ainda que este aluno que traz consigo características tão particulares
ou mais ainda do que qualquer pessoa é outro ponto diferencial de tal abordagem.
Hoje a LDB que legisla sobre a educação básica é clara ao referir que a
educação abrange os processos formativos:
podem interagir na sociedade e ter um convívio nas escolas com alunos declarados
normais, conforme diz a legislação:
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei,
a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na
rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na
escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de
educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou
serviços especializados, sempre que, em função das condições
específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes
comuns de ensino regular.
§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado,
tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação
infantil.
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação:
I - Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específicos, para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o
nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de
suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o
programa escolar para os superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou
superior, para atendimento especializado, bem como professores do
ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas
classes comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva
integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas
‘para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho
competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem
como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas
áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais
suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão
critérios de caracterização das instituições privadas sem fins
lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação
especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.
Parágrafo único. O poder público adotará, como alternativa
preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de
ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste
artigo.
inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas proveem uma
educação efetiva à maneira das crianças e aprimora a eficiência e, em última
instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional. A Declaração de
Salamanca e seus idealizadores e participantes proclamam:
Hoje muitas leis têm surgidos para beneficiar o ensino de crianças especiais,
tais como: A Constituição Federal, Título VIII, da ORDEM SOCIAL:
Lei nº 853/89. Dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiência, sua integração
social, assegurando o pleno exercício de seus direitos individuais e sociais.
Lei nº 8.069/90. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. O
Estatuto da Criança e do Adolescente, entre outras determinações, estabelece, no §
1º do Artigo 2º: “A criança e adolescente portadores de deficiências receberão
atendimento especializado.” O ordenamento do Artigo 5º é contundente: “Nenhuma
criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação,
violação, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação
ou omissão, aos seus direitos fundamentais.”
A Educação Especial é definida, a partir da LDBEN 9394/96, como uma
modalidade de educação escolar que permeia todas as etapas e níveis de ensino.
Esta definição permite desvincular “educação especial” de “escola especial”. Permite
também, tomar a educação especial como um recurso que beneficia a todos os
educandos e que atravessa o trabalho do professor com toda a diversidade que
constitui o seu grupo de alunos.
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei,
a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na
rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na
escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de
educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou
serviços especializados, sempre que, em função das condições
específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes
comuns de ensino regular.
§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado,
tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação
infantil.
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação:
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específicos, para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o
nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de
suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o
programa escolar para os superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou
superior, para atendimento especializado, bem como professores do
36
A figura 3, proposta por Franco (2020) resume os principais pontos que são
levados em consideração na classificação das deficiências visuais entre baixa visão e
cegueira, além de introduzir o conceito de cegueira legal, que são as características
para que uma pessoa seja legalmente considerada cega e assim poder usufruir dos
direitos respectivos.
Concluindo-se este tópico, adota-se a visão dialética sugerida por Costa (2006),
que se apoiando em Vygotsky declara:
Desta forma, Vygotsky propõe de forma brilhante que as limitações dos PCDs
devem ser superadas por múltiplas possibilidades que o educador e a escola devem
propor no processo de ensino.
Fonte: Autor.
Serão destacadas algumas tecnologias neste tópico, porém, deve-se ter critério
na adoção de qualquer meio de suporte ao aprendizado. A adoção das tecnologias no
ensino de matemática para o DV deve se iniciar pela atenção plena do professor em
adaptar sua linguagem ao aluno deficiente. A mais avançada tecnologia informacional
e os mais caros equipamentos podem se ornar inúteis, se o professor não tiver a
sensibilidade necessária para adaptar-se ao contexto do DV.
Outro ponto importante a se destacar neste tópico é o nível do conhecimento
que se pretende ensinar. Por exemplo, a simbologia matemática dos anos iniciais da
educação são relativamente mais simples que a simbologia do ensino médio e por
correlação este do ensino superior e mais adiante. Assim, o processo tem
particularidades também ligadas ao nível de escolaridade em que se insere.
Os autores mostram ainda que o aluno com deficiência pode escrever suas
respostas com um conjunto simples de ferramentas. Para tanto, o aluno irá necessitar
de: um punção, que produzirá as marcas (Figura 7); uma prancha, que é responsável
49
pela tabulação das linhas e posição das letras (Figura 8); uma reglete, que referencia
o punção na hora das marcações (Figura 9).
B. O sorobã
C. Ferramentas computacionais
Vale ressaltar que a interface de todos esses aplicativos com o deficiente visual
é feita por meio sonoro, o que determina a necessidade de um fone de ouvidos para
o deficiente para que não tumultue a sala de aula tradicional ou seu ambiente caseiro.
Além disso, a importância dos meios computacionais nos dias de hoje, tem
relação direta aos processos chamados EAD – Ensino à Distância. Cada vez mais
essa oferta de ensino está presente no dia-a-dia dos estudantes e também dos
deficientes visuais.
A importância desta modalidade e dos ambientes virtuais de aprendizagem é
destacada por Palhardi (2019):
sobre tal temática. O individuo pode expor sua visão do mundo e testa-la no conjunto
dos colegas.
D. Métodos
Os métodos adotados pelos professores para o ensino dos alunos, quer sejam
deficientes ou não, são essenciais para o sucesso do processo ensino-aprendizagem
e a associação de método como tecnologia, somente é possível devido a conotação
dada ao presente trabalho. Vale, porém definir método para nivelamento de conceitos,
uma vez que mesmo essa definição assume diversas interpretações como sugere
Houaiss (2010).
EIXOS SUBEIXOS
Avaliação em Educação Matemática
Desenvolvimento curricular em Educação Matemática
Recursos Didáticos para Educação Matemática na Infância
Recursos Didáticos para Educação Matemática nos Anos Finais do Ensino
Fundamental, no Ensino Médio e no Ensino Superior
EIXO 1 Práticas inclusivas em Educação Matemática
PRÁTICAS Educação Matemática de jovens e adultos
ESCOLARES Resolução de problemas e investigações matemáticas
Modelagem em Educação Matemática
Etnomatemática
O papel e o uso de tecnologias digitais no ensino e na aprendizagem
matemática
Gestão e Avaliação de Feiras de Matemática
Educação Matemática e Diversidade Cultural
Psicologia da Educação Matemática
Dimensões filosóficas, sociológicas e políticas na Educação Matemática
EIXO 2
Pesquisas em práticas escolares
PESQUISA EM
Pesquisas sobre o ensino e a aprendizagem de matemática em nível
EDUCAÇÃO
superior
MATEMÁTICA
História da Educação Matemática
História da Matemática no processo de ensino e de aprendizagem
Tecnologias digitais em Educação Matemática
Aprendizagem docente e desenvolvimento profissional de professores que
ensinam matemática
Políticas públicas curriculares na formação de professores que ensinam
EIXO 3 matemática
FORMAÇÃO DE Formação inicial de professores que ensinam matemática
PROFESSORES Formação continuada de professores que ensinam matemática
A parceria universidade e escola na formação de professores que ensinam
matemática
Conhecimento, prática e identidade do professor que ensina matemática
Fonte: Autor.
de uma forma geral e especifica. Ou seja, tanto na educação de formação básica como
profissional. No tocante ao segundo eixo, esta educação visa possibilitar
oportunidades de qualificação para o ingresso no mercado de trabalho.
Historicamente, a questão é de suma importância, uma vez que já em 1999 ressalta
que:
Os avanços da referida lei são ainda reforçados por Morais (2019), que indica
em sua essência o avanço na promoção da cidadania das pessoas com deficiência
ao tratar de questões amplas e relacionadas a três pontos essenciais: acessibilidade,
educação e trabalho e ao combate ao preconceito e à discriminação. A autora ressalta
ainda que a LBI:
A reflexão final fica por conta de Dantas, Soares e Ferreira (2011) que reforçam
e rebatem a função prevista e efetivamente realizada pela dita escola dita inclusiva:
66
CAPÍTULO III
3. METODOLOGIA
4É uma ferramenta da qualidade para gestão de melhorias, utiliza 4 fases: P – planejar; D – fazer; C
– verificar; e A – Agir.
69
dela será conhecido o que se precisa fazer para trazer o “barco” novamente para seu
rumo.
70
CAPÍTULO IV
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Fonte: Autor.
16
15
8
6
5
Fonte: Autor.
72
Nota-se que grande parte dos artigos (mais de 75%), refere-se às três primeiras
categorias: TIC/TDIC, Método e Aplicativo/Programa. Em termos percentuais, a
Tabela 2 ajuda no esclarecimento dos respectivos e agrupando-se as três categorias
de maior e menor ocorrências.
“vertentes”, serão aquelas que apresentarem dois ou mais trabalhos. O intuito dessa
classificação é vislumbrar as possíveis instituições referência no tema. O Gráfico 2
mostra a produção destas instituições em destaque.
2
2 6 Universidade Federal do Rio de Jameiro
Fonte: Autor.
i. Aplicativo / Hardware:
Colégio Pedro
Aplicativo / Hardware Edite Resende Vieira
II/Projeto Fundão -UFRJ
Fonte: Autor.
78
Universidade Federal
Material didatico Elisangela Bernardes Nascimento
do Rio de Janeiro
iii. Hardware:
Universidade Estadual
Hardware Flávia Batista Santos
de Santa Catarina
Universidade Federal
Hardware Salete Maria Chalub Bandeira
do Acre
Fonte: Autor.
Universidade do Estado
Aplicativo / Programa Diego Cunho Silva
do Pará
Universidade Luterana
Aplicativo / Programa Fabiane Fischer Figueiredo
do Brasil
Felipe Almeida Melo, Aciene Lara de
Instituto Federal de
Aplicativo / Programa Paula Caetano, Liliane Martinez
Minas Gerais
Antonow
Leonísia Bertolina da Silva, Selene Universidade São
Aplicativo / Programa
Coletti, Milena Moretto Francisco
Universidade Estadual
Aplicativo / Programa Lahis Braga Souza, Vanessa Oechsler
Paulista
Fonte: Autor.
v. Método:
Fonte: Autor.
82
Universidade estadual
TIC / TDIC Cícero Félix da Silva
da Paraiba
Universidade Federal
TIC / TDIC Cintia de Melo Santos
da Grande Dourados
Daiane Aparecida Miliossi Marais, Universidade
TIC / TDIC
Leonardo Sturion Tecnológica Federal
do Paraná
Daniel da Silva Silveira , Tanise Paula Universidade Federal
TIC / TDIC
Novello do Rio Grande
Universidade Federal
TIC / TDIC Fernanda Cofferri
do Rio Grande
Universidade Estadual
TIC / TDIC Rosefran Adriano Gonçales Cibotto
do Paraná
Fonte: Autor.
3; 6%
Tecnica de Ensino e
6; 12%
Aprendizagem
Formação de
professores
25; 49%
Ambientes do
Processo Educativo
17; 33% Motivacional
Fonte: Autor.
a qual ele irá conviver em sala de aula. Essa inquietação foi a norteadora do produto
educacional e será apresentada com maiores detalhes no Capitulo 5, a seguir.
87
CAPÍTULO 5
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
____ Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
ANEXOS
Palavra Ano de
Artigo Título Evento Autores Universidade de origemestado Tema Tecnologia Principais resultados/contribuições
Chave publicação
GEOMETRIA PLANA E DEFICIÊNCIA Evidenciou que é interessante abordar novas
VISUAL: UMA PROPOSTA DE ENSINO Francenildo Baia Reis, metodologias de ensino na prática pedagógica,
Deficiencia Universidade Proposta
7 SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DO ENEM XIII 2019 Josiane Reis Silva, Leuzilda PA Método fazendo mudanças necessárias na forma de
Visual TRIÂNGULO RETÂNGULO UTILIZANDO Federal do Pará didática
Rodrigues Sá ensinar o conteúdo, de acordo com a
MIRITI
necessidade do estudante.
Claudia Coelho de Segadas-
TRABALHANDO O CONCEITO DE ÁREA Vianna, Esthela de O. S. Universidade A experiência aplicada demonstrou que
Deficiencia COM ALUNOS SURDOS E ALUNOS
8 ENEM XIII 2019 Godoi, Mayara Pinheiro Federal do Rio de RJ Ensino Método modificações são necessárias na preparação
Visual COM DEFICIÊNCIA VISUAL POR MEIO
DE MATERIAL ACESSÍVEL Gomes, Vinícius Berbat Jameiro dos materiais para ensino aos alunos cegos .
Paula
Lúcia Maria Ramos da Silva Instituto Federal
RELAÇÃO DE EULER: ATIVIDADE COM contribuição para que uma estudante pudesse
Santos, Henrique Faria de Educação,
Deficiencia MATERIAL DIDÁTICO MANIPULÁVEL Sequencia compreender os conceitos de poliedros de um
9 ENEM XIII 2019 Nogueira, Pyetra Moraes Ciência e RJ Método
Visual PARA ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA didática modo eficiente e verificasse a Relação de
VISUAL dos Santos, Mylane dos Tecnologia
Euler
Santos Barreto Fluminense
Debora Dahmer, Eliseu Desenvolvimento de material didático
Instituto Federal
Lausch, Marsieli Dalla voltado para alunos com deficiência visual
DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS de Educação, Materiais
Deficiencia Corte Prezotto, Renato envolvendo conteúdos ministrados no Ensino
10 DIDÁTICOS PARA ALUNOS COM ENEM XIII 2019 Ciência e SC didáticos Método
Visual DEFICIÊNCIA VISUAL Kioshi Ando, Renata Médio pela disciplina de Matemática,
Tecnologia de adaptados
Almeida Chagas, Sheila suscitando a discussão em torno dessa
Santa Catarina
Crisley de Assis temática.
O CUBO LÓGICO E SUAS Concientização/ compreensão dos docentes
IMPLICAÇÕES GEOMÉTRICAS PARA que a presença de um discente com
Deficiencia Laires José Mendes Regis, Universidade Formação Material
11 PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL ENEM XIII 2019 CE deficiência visual em sala regular, seja motivo
Visual Jorge Brandão Federal do Ceará Docente didatico
OU COM DIFICULDADE DE para revisão das metodologias de ensino e de
APRENDIZAGEM
conhecimentos prévios.
Aluno demostrou interesse, curiosidade,
Josiliane Santos do Instituto Federal compreensão durante todas as etapas da
OPERAÇÕES COM POLINÔMIOS: UMA Rosário, Xayenne Freitas de Educação, sequência didática, ressalta que conhecia o
Deficiencia PROPOSTA DE MATERIAL DIDÁTICO Sequencia
12 ENEM XIII 2019 Batista Ramos, Yuri Martins Ciência e RJ Método conteúdo, porém lhe foi apresentado de
Visual PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA didática
VISUAL Robaina, Ana Carolina Tecnologia forma tradicional, sem o uso de materiais
Serra Ribeiro Fluminense manipuláveis e com simples memorização de
definições.
A prática abordada neste relato, suportada nas
ideias de Piaget, Freire e Skovsmose, nos
fornecem sustentação para se acreditar que é
TRANSLAÇÃO DE POLÍGONOS NO Wagner Dias Santos, Universidade
Deficiencia Sequencia possível criar espaços pedagógicos de ensino e
13 PLANO CARTESIANO PARA ALUNOS ENEM XIII 2019 Daniella da Silva Gonzaga, Federal do Rio de RJ Método
Visual didática de aprendizagem utilizando recursos digitais
COM DEFICIÊNCIA VISUAL Raquel Tavares Scarpelli Jameiro
que estimulam a intenção do aprender, que
promovam a criatividade, autonomia e
inquietação dos estudantes.
97
Palavra Ano de
Artigo Título Evento Autores Universidade de origemestado Tema Tecnologia Principais resultados/contribuições
Chave publicação
FRAC‐SOMA SENSORIAL: UM Universidade Possibilita o aluno reconhecer as partes em
Deficiencia RECURSO PEDAGÓGICO NOS Elisangela Bernardes Produto Material
15 ENEM XIII 2019 Federal do Rio de RJ relação ao todo através da percepção sensorial
Visual ESTUDOS DE FRAÇÕES PARA PESSOAS Nascimento educacional didatico
COM DEFICIÊNCIA VISUAL Janeiro de diversas textura
TECNOLOGIAS DIGITAIS EM
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: MÚLTIPLAS Wagner da Silveira Universidade Utilização Aplicativo Adoção de metodologias despertou maior
16 Tecnologia ENEM XIII 2019 RJ
IMAGENS SOB LENTES DA Marques Candido Mendes smartphone Whatsaap interesse pelos alunos.
NEUROCIÊNCIA
PARAR, OLHAR E SENTIR: UMA Juliana Leal Salmasio,
Universidade
JORNADA INTERDISCIPLINAR SOBRE Victor Ferreira Ragoni,
17 Tecnologia ENEM XIII 2019 Federal de Mato MS Oficina Método concientização das escolas a novas parcerias.
ARTE E MATEMÁTICA NA SEMANA Tiago Dziekaniak
NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Grosso do Sul
Figueiredo
TRILHO DE AR ELABORADO COM A Universidade
18 TECNOLOGIA ARDUINO E O SENSOR ENEM XIII 2019 Vinicius Da Cunha Santos Federal do Rio de RJ Motivação Arduino Motivação dos alunos no aprendizado
Tecnologia ULTRASSÔNICO Janeiro
TECNOLOGIA ASSISTIVA E EDUCAÇÃO Aline Mauricio Barbosa, Universidade falta de preparo de professores para lidar com
Franksilane MATEMÁTICA INCLUSIVA: UM BREVE ENEM XIII Tecnologia
19 2019 Agnaldo Esquincalha, Federal do Rio de RJ Inclusão escolar alunos com Necessidades Educacionais
Gonçalves PANORAMA DE PESQUISAS Assistiva
PUBLICADAS NO BRASIL Felipe Andre Janeiro Especiais (NEE)
Camelo
Palavra Ano de
Artigo Título Evento Autores Universidade de origemestado Tema Tecnologia Principais resultados/contribuições
Chave publicação
TECNOLOGIAS DIGITAIS QUE Contribuições quanto ao uso efetivo de
IMPULSIONAM OS PROCESSOS DE Artefatos Tecnologias
Universidade artefatos tecnológicos aos educadores,
23 Tecnologia ENSINO E APRENDIZAGEM: ENEM XII 2016 Ademir Cenati SP
Cruzeiro do Sul técnologicos digitais pesquisadores e alunos da Educação
ARTEFATOS QUE TODO EDUCADOR
DEVE CONHECER Matemática.
Contribuições quanto ao uso efetivo de
ESTRATÉGIAS DE ENSINO E RECURSOS
Universidade Artefatos Tecnologias artefatos tecnológicos aos educadores,
24 Tecnologia TECNOLÓGICOS PARA APOIAR A ENEM XII 2016 Ademir Cenati SP
Cruzeiro do Sul técnologicos digitais pesquisadores e alunos da Educação
APRENDIZAGEM MATEMÁTICA
Matemática.
uso da TDEM, nas salas de aulas do ensino
superior, podem ser um caminho para que se
ENTENDIMENTOS DE FUTUROS Tecnologias
Alex Jordane de estreite a relação consumir-incorporar as
PROFESSORES DE MATEMÁTICA Intituto Federal digitais na Tecnologias
25 Tecnologia ENEM XII 2016 Oliveira,Edwirgem Ribeiro, ES tecnologias, a fim de que elas se tornem
ACERCA DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS do Espirito Santo Educação digitais
NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Wanessa Badke possibilidades nas práticas pedagógicas dos
Matemática
licenciandos, futuros professores de
matemática.
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE desenvolvimento profissional do professor é
MATEMÁTICA PARA USO DAS Formação de
26 ENEM XII 2016 Anna Luisa de Castro UNESP SP TDIC essencial defender a existência de um
TECNOLOGIAS DIGITAIS E O professores
Tecnologia CURRÍCULO DA ERA DIGITAL currículo claro e compatível com as TDIC
TECNOLOGIAS DIGITAIS EM AÇÃO Bruna Sachet, Ghilherme É possível criar espaços pedagógicos de ensino
SIMULADA NOS ANOS FINAIS DO Simulação do
Vier, Kaoni Cher Oliveira Universidade e de aprendizagem utilizando recursos digitais
ENSINO FUNDAMENTAL: UMA uso de
27 Tecnologia ENEM XII 2016 Kenne,João Marcos Federal do Rio RS TD que estimulam a intenção do aprender, que
ARQUITETURA PEDAGÓGICA DE Tecnologia
COOPERAÇÃO ENTRE ALUNOS E Marques Machado, Marcus Grande do Sul promovam a criatividade, autonomia e
digital
PROFESSORES DE MATEMÁTICA Basso inquietação dos estudantes.
Camila Tenório Freitas de
Instituto Federal
Oliveira, Franksilane
EXPERIÊNCIAS DE ENSINO JUNTO A de Educação,
Gonçalves Camelo, Maria A utilização de materiais manipulativos se faz
28 Cego UM ESTUDANTE CEGO: DA TUTORIA À ENEM XII 2016 Ciência e MG Pratica Docente Braile
SUA PRÁTICA DOCENTE de Fátima Dias da Silva, de fundamental importância
Tecnologia de
Silvânia Cordeiro de
Minas Gerais
Oliveira
MODELAGEM E TECNOLOGIAS Mostra estratégia de ensino, com ou sem o
DIGITAIS: PERCEPÇÕES DOS
apoio de TD, pode tornar a aula interessante
29 Tecnologia PROFESSORES PARA AS AULAS DE ENEM XII 2016 Carina Mari Hiramatsu UNESP SP Modelagem TD
MATEMÁTICA DOS ANOS FINAIS DO
aos alunos, removendo o distanciamento que
ENSINO FUNDAMENTAL possuem com a disciplina Matemática
TECNOLOGIAS DIGITAIS QUE Carlos Fernando de Araújo
gerar contribuições quanto ao uso efetivo de
IMPULSIONAM OS PROCESSOS DE Jr, Eduado Jesus Dias , processo de
Universidade Artefatos artefatos tecnológicos aos educadores,
30 Tecnologia ENSINO E APRENDIZAGEM: ENEM XII 2016 Marcos Andrei Ota, Ademir SP ensino e
Cruzeiro do Sul tecnologicos pesquisadores e alunos da Educação
ARTEFATOS QUE TODO EDUCADOR Cenati aprendizagem
DEVE CONHECER Matemática.
99
Palavra Ano de
Artigo Título Evento Autores Universidade de origemestado Tema Tecnologia Principais resultados/contribuições
Chave publicação
favorecer uma possibilidade de formação de
O ENSINO DE MATEMÁTICA E AS
SW professores para a atuação com as tecnologias,
31 Tecnologia TECNOLOGIAS: UMA PROPOSTA DE ENEM XII 2016 Carolina Cordeiro Batista UNESP SP Pratica Docente
Matemático especificamente, o uso de software na aula de
ANÁLISE DE ESTUDO DE AULA
matemática.
TECNOLOGIAS DIGITAIS E FORMAÇÃO Universidade
Formação de Percepção que os professores se motivam na
32 Tecnologia CONTINUADA DE PROFESSORES DE ENEM XII 2016 Cícero Félix da Silva estadual da PB TIC´s BLOG
professores utilização das TIC´s
MATEMÁTICA: O USO DO BLOG Paraiba
AS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO
ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA Universidade uso do computador pode vir a contribuir para a
Formação de
33 Tecnologia ANÁLISE DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ENEM XII 2016 Cintia de Melo Santos Federal da MS TDIC, OED constituição de uma educação mais adequada
professores
E DOS OBJETOS EDUCACIONAIS Grande Dourados a sociedade atual
DIGITAIS
O USO DE TECNOLOGIAS DE
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO Uso de
PROCESSO DE ENSINO- Universidade do estimular o uso de dispositivos móveis em sala
37 Tecnologia ENEM XII 2016 Diego Cunho Silva PA tecnologias App Inventor 2
APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA: Estado do Pará de aula para fins pedagógicos.
DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVOS digitais
COM O APP INVENTOR 2
software Admite se que seja mais promissor para o
ENSINO DE GEOMETRIA COM Colégio Pedro Uso de Régua e professor familiarizar-se com as ferramentas
TECNOLOGIA DIGITAL: EXPERIÊNCIAS
38 Tecnologia ENEM XII 2016 Edite Resende Vieira II/Projeto Fundão RJ tecnologias Compasso, dos software quando ele estabelece relações
POSSÍVEIS EM UM PROCESSO
FORMATIVO -UFRJ digitais SketchUp e entre estas e os conhecimentos matemáticos
Construfig3D subjacentes.
100
Palavra Ano de
Artigo Título Evento Autores Universidade de origemestado Tema Tecnologia Principais resultados/contribuições
Chave publicação
a pesquisa indicou que o uso do Tabuleiro de
O TABULEIRO DE DECIMAIS EM UMA Marcelo Marques de o processo de Decimais representou um relevante aumento
Deficiencia CLASSE INCLUSIVA: UMA Uviversidade Tabuleiro de
39 ENEM XII 2016 Araújo, Elielson Ribeiro de PA ensino e da compreensão nas operações aditivas com
Visual POSSIBILIDADE PARA ALUNOS COM Federal do Pará Decimais
DEFICIÊNCIA VISUAL Sales aprendizagem os números decimais pelos discentes (com ou
sem deficiência visual)
o desenvolvimento de atividades em sala de
A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO proposta de aula, utilizando situações problema , precisam
Software
40 Tecnologia INTUITIVO DE LIMITE COM APOIO DE ENEM XII 2016 Elisangela Pavanelo UNESP SP situação- ser incentivadas e exploradas, com
Tracker3
TECNOLOGIAS DIGITAIS problem professores, pesquisadores e alunos
trabalham em parceria.
Fabiana Chagas de
UMA PROPOSTA DE ENSINO DE Andrade , Geovane André
GEOMETRIA ATRELANDO A proposta idealiza uma inclusão em que todos
Deficiencia Teles de Oliveira, Valessa Instituto Federal Formação Material
41 FORMAÇÃO E A PRÁTICA DO ENEM XII 2016 ES os envolvidos no processo, professor e
Visual Leal Lessa de Sá Pinto, do Espirito Santo docente didatico
PROFESSOR DE MATEMÁTICA COM A alunos, videntes ou não, participam.
DEFICIÊNCIA VISUAL Sicleidi Valente dos Santos
Britto,
REFLEXÕES SOBRE O DESIGN DE processo de reflexão contribuiu para a
PROBLEMAS COM A UTILIZAÇÃO DAS software associação entre a teoria e a prática e se
Universidade Formação
42 Tecnologia TECNOLOGIAS DIGITAIS NA ENEM XII 2016 Fabiane Fischer Figueiredo RS Screencast-O- constituiu com um meio para a produção de
Luterana do Brasil docente
FORMAÇÃO DE LICENCIANDOS EM Matic e conhecimento matemático, pedagógico e
MATEMÁTICA
tecnológico por parte dos licenciandos.
O PROJETO “MATEMÁTICA PARA demostra que instrumentos tácteis podem ser
ALÉM DA VISÃO” E A CONFECÇÃO DE Felipe Almeida Melo, Instituto Federal Método de ferramenta
43 Cego ENEM XII 2016 MG elaborados pelos professores e utilizados
UMA FERRAMENTA TÁCTIL PARA Paula Reis de Miranda de Minas Gerais ensino táctil
EDUCANDOS CEGOS como facilitadores da aprendizagem.
Felipe Almeida Melo, concluí -se que os SW podem ser utilizadas
Multiplano e o
O ENSINO DE FRAÇÕES PARA Aciene Lara de Paula Instituto Federal proposta como facilitadoras do processo de
44 cego ENEM XII 2016 MG software
EDUCANDOS CEGOS Caetano, Liliane Martinez de Minas Gerais didática ensino/aprendizagem de frações para
DOSVOX.
Antonow estudantes com ou sem acuidade visual
A relevância do uso das diversas tecnologias
na educação foi reafirmada nos discursos dos
UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS concepções de graduandos, visto que inserir as tecnologias
Universidade
DIGITAIS NO ENSINO DE uso das nos cursos de licenciatura e buscar estratégias
45 Tecnologia ENEM XII 2016 Fernanda Cofferri Federal do Rio RS TIC
MATEMÁTICA: ANALISANDO A tecnologias na para incorporá-las nos processos pedagógicos
CONCEPÇÃO DE LICENCIANDOS Grande
educação é uma emergência para o contínuo
desenvolvimento dos contextos educativos e
dos sujeitos.
A APRENDIZAGEM DE CONCEITOS considerando a maquete tátil como um
BÁSICOS DE PROBABILIDADE POR Universidade
recurso para ser utilizada na aprendizagem de
46 Cego UMA DUPLA DE ESTUDANTES CEGOS E ENEM XII 2016 Flávia Batista Santos Estadual de Santa SC Aprendizagem maquete tátil
VIDENTES MEDIADOS PELA MAQUETE
forma compartilhada com estudantes cegos e
Catarina
TÁTIL videntes
ESTADO DA ARTE SOBRE A
José Augusto Cambraia Univeresidade
Deficiencia DEFICIÊNCIA VISUAL NOS TRABALHOS Demostra a evoluçao das pesquisas acerca da
47 APRESENTADOS NO ENCONTRO ENEM XII 2016 Beirigo, Vanessa de Paula Federal do MG `Pesquisa Método
Visual NACIONAL DE EDUCAÇÃO
educação inclusiva
Cintra Triangulo Mineiro
MATEMÁTICA
101
Palavra Ano de
Artigo Título Evento Autores Universidade de origemestado Tema Tecnologia Principais resultados/contribuições
Chave publicação
ESTADO DA ARTE SOBRE A
José Augusto Cambraia Univeresidade
Deficiencia DEFICIÊNCIA VISUAL NOS TRABALHOS Demostra a evoluçao das pesquisas acerca da
47 APRESENTADOS NO ENCONTRO ENEM XII 2016 Beirigo, Vanessa de Paula Federal do MG `Pesquisa Método
Visual NACIONAL DE EDUCAÇÃO
educação inclusiva
Cintra Triangulo Mineiro
MATEMÁTICA
O trabalho permitiu aos alunos construírem a
noção de espaço e a percepção espacial -
O TRABALHO COM A GEOMETRIA NOS Leonísia Bertolina da Silva,
Universidade São uso das conceitos tão necessários às suas vivências,
48 Tecnologia ANOS INICIAIS A PARTIR DO USO DAS ENEM XII 2016 Selene Coletti, Milena SP Paint e Word
Francisco tecnologias mostrando também o quanto a Matemática,
TECNOLOGIAS Moretto
em especial, a Geometria, dialoga com as
outras áreas do conhecimento,
O USO DE CASOS DE ENSINO NO
PROCESSO DE FORMAÇÃO DE Universidade cooperar para reflexões, quiçá, mudanças
Marcia Rosa Uliana, Gerson Formação atividades
49 Cego PROFESSORES TENDO EM VISTA O ENEM XII 2016 Federal de RO pedagógicas no processo de formação de
de Souza Mól Docente pedagógicas
ENSINO DA MATEMÁTICA, FÍSICA E Rondônia- professores.
QUÍMICA PARA ESTUDANTE CEGO
FORMAÇÃO CONTINUADA DE aprendizagem ancorada na prática deve ter
PROFESSORES PARA A UTILIZAÇÃO Centro atenção não apenas ao processo de
Formação
50 Tecnologia DAS TECNOLOGIAS NAS AULAS DE ENEM XII 2016 , Maria Madalena Dullius Universitário RS Mentoring planejamento, mas também aos detalhes da
Docente
MATEMÁTICA: ANCORADA NA UNIVATES intervenção do professor e às reações dos
PRÁTICA E APOIADA NO MENTORING
alunos no ambiente da aula
utilizar a teoria do TPACK auxiliou a pensar nos
ENSINO DE MATEMÁTICA COM conhecimentos que o educador pode utilizar
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E Universidade para melhor abordar as dificuldades surgidas e
, Rosefran Adriano intervenção
51 Tecnologia COMUNICAÇÃO: DESVENDANDO ENEM XII 2016 Estadual do PR TIC traçar estratégias utilizadas para alcançar
Gonçales Cibotto pedagógica
ÂNGULOS SUPLEMENTARES E Paraná resultados mais próximos dos almejados,
COMPLEMENTARES
considerando o processo de ensino e
aprendizagem.
importância dos recursos didáticos táteis e de
CAMINHOS TRILHADOS PARA UMA voz e a construção coletiva de saberes
FORMAÇÃO EM MATEMÁTICA PARA Salete Maria Chalub Universidade Formação Materias
52 Cego ENEM XII 2016 AC valorizando a reflexão na ação, a reflexão
INCLUSÃO DE ESTUDANTES CEGOS NO Bandeira Federal do Acre Docente Manipulativos
ENSINO MÉDIO sobre a ação e a reflexão sobre a reflexão na
ação na busca de alternativas para a inclusão
trabalho serve como referência aos
UMA ABORDAGEM PARA O ENSINO professores de Matemática no
Lahis Braga Souza, Vanessa Universidade Método de
53 Tecnologia DE CÔNICAS POR MEIO DE ENEM XII 2016 SP Geogebra desenvolvimento de atividades investigativas
Oechsler Estadual Paulista ensino
TECNOLOGIAS DIGITAIS sobre cônicas com o uso de Tecnologias
Digitais.