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Edição 2019

Educação Especial e Educação Tecnológica - Participante

Tecnologias assistivas e práticas pedagógicas: a neurociência aplicada às tecnologias


assistivas e suas contribuições para a inclusão, autismo e educação no estado Amazonas.

Professora do CMEI Professora Elza Damasceno - Educação Infantil

Pedagoga da EMEF Monsenhor Francisco da Silveira Pinto – Ensino Fundamental

Tutora da Universidade do Estado do Amazonas- Pós-Graduação em Tecnologias

Autora: Msc. Simone Helen Drumond Ischkanian– simone_drumond@hotmail.com

Co-Autor: Sandro Garabed Ischkanian – sandrogi2005@hotmail.com

Introdução - O Brasil dispõe de uma ampla legislação relativa aos direitos da pessoa com
deficiência considerada bastante avançada. Tais avanços podem ser averiguados na Carta
Magna brasileira de 1988, em seu artigo 3º, inciso IV, que estabelece que um dos objetivos
fundamentais é “(...) promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação” (BRASIL, 1988, p. 01), neste contexto,
este projeto foi elaborado com a proposta de revelar a importância das tecnologias assistivas e
da inteligência artificial da neurociência educacional, para os alunos da SEMED e do curso
de pós-graduação da Universidade do Estado do Amazonas em Educação Tecnológica.
Objetivo - identificar os diferentes critérios utilizados pelos professores no processo de
implementação de recursos da neurotécnologia assistiva, nas atividades pedagógicas, no que
diz respeito à identificação da necessidade apresentada pelos alunos, seleção do recurso,
avaliação quanto ao uso pelo aluno e acompanhamento do mesmo, alem de verificar os limites
e necessidades relacionados ao uso de Tecnologia Assistiva que os professores apontam em
suas ações pedagógicas. Materiais e Método - O projeto segue os preceitos da pesquisa
colaborativa, que visa à parceria entre: os professores, pais e alunos na construção de teorias
sobre suas práticas com
vistas à produção de
saberes nas técnologias
assistivas e práticas
pedagógicas: a
neurociência aplicada à
neurotécnologia assistiva
e suas contribuições para
a inclusão, autismo e
educação no estado
Amazonas. Os espaços
utilizados no projeto
foram providos de:
recursos computacionais,
lentes, lupas, Soroban, cartões de comunicação alternativa, regletes, jogos pedagógicos
adaptados do Método de Portfólios de SHDI. Este arsenal de produtos, serviços, metodologias
e estratégias, conhecidos como a neurotécnologia assistiva aliadas as práticas pedagógicas do
contexto educacional, apresentam a premissa de possibilitar ao educando, alternativas que
ampliem suas habilidades funcionais, de comunicação, mobilidade, estudo e trabalho,
garantindo assim, o avanço pedagógico da educação proporcionada pela SEMED e UEA. Este
conteúdo foi analisado juntamente com as docentes participantes, tendo sido construídas
categorias temáticas que versaram sobre o conceito de Tecnologia Assistiva, processo de
implementação da Tecnologia Assistiva nas escolas e universidade, além dos limites e
necessidades apontadas pelos professores quanto ao uso dos neurotécnologia assistiva. Nessa
perspectiva, o papel dos professores, como agentes protagonistas na permanência e sucesso de
alunos é inquestionável. Para tanto, é necessário continuar investindo na formação do docente.
Resultados - 100% dos participantes mudaram sua opinião a respeito das neurotécnologia
assistiva, revelando que é de fundamental importância que os cursos de graduação,
especialização ou mesmo de formação em serviço prosseguir ampliando os saberes dos
docentes com atitudes inclusivas, para que eles continuem fazendo uso dos diferentes recursos
tecnológicos, a fim de possibilitar o desenvolvimento educacional pleno dos alunos com
deficiência, modificando e adaptando os sistemas
de apoio e o currículo de acordo com as
necessidades de cada um. Na SEMED e UEA
Manaus, o uso das novas tecnologias no cotidiano
educacional já é uma realidade, uma vez que o uso
da tecnologia faz parte da vida das novas gerações
fora da sala de aula e, por isso, a sua aplicação em
benefício da educação deve ser considerada um
importante caminho para somar o dinamismo das
aulas. Nesse contexto, evidenciamos algumas
propostas reflexivas, para construção do
planejamento pessoal: 1. Como aprimorar a qualidade da educação, por meio da
neurotécnologia assistiva? Proporcionando novos caminhos para o ensino e aprendizagem,
além de novas metodologias, formando alunos com pensamentos inovadores para o
aperfeiçoamento do processo educacional. 2. Como ajudar a elevar os índices de
desenvolvimento da educação básica, através da neurotécnologia assistiva? Visando
perspectivas globalizantes com foco nos objetivos do MEC, para que, em 2022, o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), oferecida nas escolas públicas brasileiras,
alcance a meta proposta pelo Ministério da Educação (MEC) de 6,0. 3. Como tornar as aulas
mais atraentes e inovadoras, utilizando a neurotécnologia assistiva? Ampliando possibilidades
para alunos, transformando a aprendizagem, tornando-a mais motivadora e significativa. 4.
Como contribuir para a diminuição das reprovações e da evasão escolar, através da
neurotécnologia assistiva? Auxiliando os alunos com diversos níveis de aprendizagem,
através da educação personalizada, e despertando o interesse deles para os estudos. 5. Como
aumentar a integração e o diálogo entre alunos e professores, utilizando a neurotécnologia
assistiva? Incentivando a autoconfiança, afetividade, autonomia e socialização entre docentes
e discentes. 6. Como auxiliar na melhoria do desempenho dos alunos, empregando a
neurotécnologia assistiva? Ampliando a sala de aula para fora do ambiente da sala de aula e
escolar, melhorando, inclusive, a produtividade na lição de casa. 6. Como estimular alunos a
aprenderem e a ensinarem, por meio da neurotécnologia assistiva? Ampliando o diálogo com
a família, sobre os assuntos vistos em aula. 7. Como despertar a curiosidade e as novas
descobertas, transversalmente da neurotécnologia assistiva? Estimulando novas experiências
através da cultura digital, construindo novas competências e contribuindo para o
desenvolvimento de crianças, jovens e adultos das escolas da SEMED Manaus e da
Universidade do Estado do Amazonas. Conclusões – A neurotecnologia assistiva evidencia
tecnologias coevas em nosso cotidiano, uma vez que exercem influência na compreensão que
os educadores têm do cérebro e dos vários aspectos da consciência, do pensamento e demais
atividades cerebrais, com o intuito de melhorar e reparar funções intelectivas na educação, de
certo, estamos promovendo avanços indiscutíveis para melhorar a qualidade de vida de
nossos alunos.

Palavras-chave: Tecnologia assistiva – Deficiência – Neurociências – Educação - Autismo

Biografia dos Autores


Sandro Garabed Ischkanian é formado em Matemática pela UFAM. É
especialista em comunicações FAB. Atua como educador da UEB há mais
de 35 anos. e-mail: sandrogi2005@hotmail.com – WhatsApp (92) 98813-
9525 – 98808-2372

Simone Helen Drumond Ischkanian é PCD, formada


magistério pelo Instituto de Educação do Amazonas e
pedagogia pela UFAM, pós-graduada em Educação
Infantil e Psicopedagogia, professora e pedagoga
concursada da SEMED Manaus, trabalha como
professora tutora na UEA no curso de pós-graduação,
formadora EAD em plataformas educacionais. Autora
do Método de Portfólios: Inclusão, Autismo e
Educação com registro no MEC PY e Ministério das Relações Exteriores, mestra
em Ciências da Educação pela Universidade São Carlos e Doutoranda pela
UNISAL- e-mail: simone_drumond@hotmail.com – WhatsApp (92) 98813-9525 – 98808-2372

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