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Resumo
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) tem como função atender os alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e ou altas habilidades. Seu objetivo é
eliminar barreiras e contribuir para a escolarização dos alunos matriculados no Ensino regular.
Entretanto, às vezes este serviço é confundido com aulas de reforço e não cumpre sua missão.
Dessa forma, este relato de experiência evidencia os desafios e possibilidades da prática
pedagógica inclusiva realizada nos três núcleos de AEE na rede Municipal de Sombrio-SC em
2018. A metodologia consistiu em estudo bibliográfico sobre a real função do AEE, políticas
públicas que o norteiam e ações como: assessoria semanal das professoras do AEE às 09
escolas municipais, reuniões itinerantes com equipe gestoras, professoras e segundas
professoras, da equipe multidisciplinar para construção dos Planos Individuais de Atendimento
(PDI), oficinas e formação continuada para uso das Tecnologias Assistivas (TA). Foi possível
estabelecer a práxis: agir e refletir sobre o papel do AEE frente à inclusão. Trata-se de uma
pesquisa qualitativa e aplicada. Resultou na construção dos PDIs, a necessidade de adaptação
curricular e uso das Tecnologias Assistivas presentes no AEE, desconhecidas pelos
educadores. De acordo com as diretrizes de uma educação especial na perspectiva inclusiva o
AEE cumpriu seu papel. As ações promoveram o entusiasmo dos educadores e alunos,
favorecendo a inclusão e devem nortear futuras pesquisas.
Abstract
The Specialized Educational Assistance (AEE) is intended to serve students with disabilities,
developmental disorders and / or high skills. Its goal is to eliminate barriers and contribute to the
schooling of students enrolled in regular education. However, sometimes this service is
confused with tutoring and does not fulfill its mission. Thus, this experience report shows the
challenges and possibilities of the inclusive pedagogical practice carried out in the three ESA
centers in the Municipal network of Sombrio-SC in 2018. The methodology consisted of a
bibliographic study about the real function of ESA, public policies that guide it and actions such
as: weekly counseling of the ESA teachers to the 09 municipal schools, traveling meetings with
management staff, teachers and second teachers, the multidisciplinary team for the
construction of Individual Assistance Plans (PDI), workshops and continued training for use of
Assistive Technologies OK). It was possible to establish the praxis: to act and to reflect on the
role of ESA in relation to inclusion. It is a qualitative and applied research. It resulted in the
construction of the IDPs, the need for curricular adaptation and use of the Assistive
Technologies present in the ESA, unknown to the educators. According to the guidelines of a
special education in the inclusive perspective the ESA fulfilled its role. The actions promoted the
enthusiasm of educators and students, favoring inclusion and should guide future research.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Fevereiro de 2018
Abril de 2018
Maio de 2018
Junho de 2018
Julho de 2018
2
Universidade do Extremo Sul Catarinense.
de Baixo Custo”, organizado pela Gerência de Capacitação, Articulação e
Extensão – GECAE e parcerias, em São José, em Florianópolis no Núcleo de
Tecnologia Educacional CETEP/FCEE.
O objetivo foi oferecer aos professores do AEE de Santa Catarina,
conhecimento teórico e prático da construção de acionadores de pressão e
mouses adaptados de baixo custo, possibilitando o uso principalmente do
computador dos alunos que necessitem desses recursos.
As Tecnologias Assistivas (TA) fazem parte do cenário inclusivo como
explica Bersch (2017): é um termo novo, utilizado para identificar todo o arsenal
de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar
habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente
promover vida independente e inclusão.
Sobre os recursos de acessibilidade ao computador, Bersch (2017, p. 6),
os descreve:
Conjunto de hardware e software especialmente idealizado para
tornar o computador acessível a pessoas com privações sensoriais
(visuais e auditivas), intelectuais e motoras. Inclui dispositivos de
entrada (mouses, teclados e acionadores diferenciados) e
dispositivos de saída (sons, imagens, informações táteis). São
exemplos de dispositivos de entrada os teclados modificados.
Agosto de 2018
Setembro de 2018
Outubro de 2018
Novembro de 2018
Dezembro de 2018
REFERÊNCIAS