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Introdução - As tecnologias assistivas esquadrinham reduzir as limitações pessoais das pessoas com
deficiência (PCD), podendo romper barreiras e aproximar a comunicação entre os sujeitos envolvidos no
processo ensino e aprendizagem. A neurociência aplicada às tecnologias digitais e assistivas é uma
importante contribuição para os processos cognitivos globalizantes nas praticas pedagógicas cotidianas, a
educação a que se refere o presente artigo é aquela capaz de despertar competências e habilidades de
aprendizagem, com foco em uma educação que deve ter o dom de despertar no indivíduo aquilo que ele tem
de melhor para o desenvolvimento de seu senso crítico.
A visão do potencial humano como força propulsora das transformações é um convite para sonhar novas
rotas para o desenvolvimento humano, ampliando a atuação do educador em relação ao conhecimento
daqueles que o acompanham não só na sala de aula, mas em qualquer ação educativa. A importância deste
trabalho desenvolvido na Universidade do Estado do Amazonas, nas turmas 1 e 2 do curso de Tecnologias
Educacionais para a Docência em Educação Profissional e Tecnológica, destaca que mesmo na EPT é
importante nos debruçamos sobre diferentes contextos culturais, tentando compreender como as visões de
mundo vão apresentando diferentes propostas éticas e de que forma esses modelos passam a reger nossas
motivações e nossos atos. Mas, a relevância do curso, está no diálogo com a alma humana, apresentando
princípios tecnológicos inovadores, metodologias e técnicas baseadas em valores universais, fundamentando
uma mudança interior dos educandos, que promove o surgimento de uma ordem social mais compatível com
a condição humana.
A neurociência nas tecnologias digitais e assistivas são capazes de mostrar qual é a melhor forma de tornar o
aprendizado real em sala de aula presencial e virtual, para que assim, os alunos da Universidade do Estado
do Amazonas realmente transcendam em seu conhecimento, afinal novas atitudes e práticas contribuem com
as mudanças e transformações que tanto buscamos para deixar o mundo melhor.
Objetivo – Evidenciar que as Tecnologias Digitais e Assistivas proporcionam aos educandos e à pessoa com
deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão igualitária, através da ampliação de sua
comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, desenvolvimento de habilidades para um aprendizado
globalizante em seus quefazeres cotidianos, alem da integração progressiva com a família, amigos,
educadores e sociedade.
Materiais e Método – O século XXI vem sendo marcado pela intensificação da globalização e pela
emergência de uma nova sociedade que se convencionou chamar de sociedade do conhecimento. Nos
últimos anos, tanto no Brasil como nos demais países, observa-se um movimento vertiginoso de mudanças
nos mais diferentes aspectos da sociedade. O processo de globalização e o desenvolvimento tecnológico
priorizaram modificações significativas no mundo do trabalho, em que o desenvolvimento tecnológico é
evidente e constante, e a importância atribuída à informação e ao conhecimento é incontestável.
O ensino com foco nas tecnologias digitais e assistivas aguça fatores pertinentes a neurociência do
pensamento transformador em espiral crescente, oportunizando um aprendizado global, tendo em vista que a
estimula a autonomia dos estudantes no processo de aprendizagem; incentiva da interação com alunos e
professores através de diálogos, debates e fóruns; promove o acréscimo do interesse dos alunos e
potencializa a criatividade pessoal de cada um. A tecnologia assistiva (TA) é vista como uma verdadeira
área do conhecimento, um conjunto de práticas, recursos, materiais, metodologias, serviços, produtos e
estratégias que visam aumentar a participação, inclusão social, autonomia, qualidade de vida e
independência das pessoas com deficiência, incapacidades, transtornos e mobilidade reduzida.
A Universidade do Estado do Amazonas destaca no Amazonas, uma educação coesa, afinal ensinar, é criar
possibilidades para o pensar e, consequentemente, para o saber, e é praticando o pensar, através da pesquisa
que se projeta um caminho certeiro, pois a prática de pensar é a raiz para a construção de um
desenvolvimento intelectual tecnológico harmônico e criativo, em que as diferenças não geram
distanciamento, mas sim a possibilidade do exercício da complementaridade, propondo uma trajetória
flexível e integrada em direção a um mundo menos violento, mais cooperativo, mais competente, viável e
em paz.
Resultados – A sociedade moderna caracteriza-se por uma abundância de informação, associada à sua
globalização, num quadro de mudança permanente, em que o conhecimento científico também está sofrendo
alteração profunda, com a progressiva substituição do determinismo clássico por um paradigma emergente,
em uma nova abordagem científica da complexidade do ensino e aprendizagem. Nesse sentido, o presente
artigo proporcionou abordar sobre um novo contexto educacional; destacando a relação entre neurociência e
educação tecnológica, mostrando cada vez mais, como o processo de aprendizagem do cérebro
transcendente, quando estimulado coesamente.
A profissão de docente, a importância da relação professor-aluno e a conceituação de competência e sua
construção no ensino educacional; possibilitou concluir que atualmente é imprescindível que o docente
trabalhe buscando construir competências em seu dia a dia, para mediar possibilidades capacidade para ir
além do que está prescrito. À medida que as tecnologias e a globalização expandem e se tornam cada vez
mais próximas aos educandos, a UEA, oportuniza formações ao setor educacional do Amazonas, uma vez
que este setor também precisa encurtar a distância existente entre aluno e professor e fazer dessa
aproximação uma forma de adquirir e estimular competências.
A palavra competência tecnológica vem do latim e pode ser definida como um elemento com direito ou
qualidade legal para avaliar uma questão, com capacidade de resolver qualquer assunto ou concorrência de
mais de um indivíduo à mesma pretensão.
O conceito de competência tecnológica digital e competência tecnológica assistiva, são como um saber agir
com responsabilidade e reconhecimento, o que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos,
recursos, habilidades, que agreguem valor social ao indivíduo. A expressão do tema deste artigo “agregar
valor” significa que o desenvolvimento e a combinação das competências individuais devem resultar no
desenvolvimento de competências individuais e competências essenciais. As competências que delineiam as
tecnologias enfocam na capacidade de reconhecer a complexidade das situações e dos desafios cotidianos e
de tomada de atitude frente a isso, utilizando o conhecimento aprendido. É a junção do repertório de saberes,
chamado por ele de “recurso cognitivo”, com a capacidade de tomar decisões frente a situações problemas e
desafios, dos mais específicos aos mais cotidianos.
Os resultados descrevem que o acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) pelas pessoas
com deficiência é um recurso que desencadeia transformações sociais, além de mudanças na forma como o
conhecimento é construído. Não se pode negar a complexidade que envolve o ser humano e, no que se refere
ao processo ensino-aprendizagem, as implicações sociais, culturais, orgânicas, cognitivas e emocionais e
espirituais. Em se tratando dessa multirreferencialidade, são necessários a compreensão e o tratamento do ser
humano como ser-pessoa-aluno-educador, mas o trabalho docente nesta modalidade de ensino é: ser capaz
de interligar uma série de premissas e promover o progresso da educação, ciência e cultura pelo
compartilhamento de informações e pela criação de novos meios de aprendizagem e conhecimento. Conclui-
se que os recursos tecnológicos saciam parte das limitações oriundas da deficiência, minimizando as
barreiras na comunicação e aprendizagem. Nossos agradecimentos às professoras Danielle Pompeu Noronha
(UEA) e Lucilene Maciel Coelho Prado (UEA), por iluminar vidas.
Referencias: