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FICHA TÉCNICA
José Renato Casagrande
GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Ricardo Ferraço
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
EQUIPES TÉCNICAS:
ASSESSORIA ESPECIAL DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
ASSESSORIA DE GESTÃO ESCOLAR
GERÊNCIA DE ESTUDOS, PESQUISA, QUALIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO
ASSESSORIA DE APOIO CURRICULAR E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO pág.04
3.3 FORMAÇÃOpág.17
3
A “Escola do Futuro” é uma iniciativa do Por meio de processo formativo contínuo
A iniciativa tem como objetivo melhorar Na Escola do Futuro, a tecnologia está pre-
a infraestrutura tecnológica das unida- sente na prática dos professores, nas ações
des escolares e oferecer aos estudantes, da equipe gestora, na “mão” dos estudantes,
por intermédio dos professores e equipe e os recursos digitais tendem a transformar
pedagógica, experiências de aprendiza- a escola em um espaço mais interativo,
gem significativas, por meio de práticas atrativo e moderno. Com uma equipe “co-
de ensino pautadas em metodologias nectada” e bem preparada, pode-se manter
que coloquem o estudante no centro do um planejamento utilizando as diferentes
processo de aprendizagem, como sala de Tecnologias Digitais da Informação e Comu-
aula invertida, aprendizagem baseada em nicação - TDICs e com foco na melhoria dos
projetos, práticas investigativas, gamifi- resultados e na aprendizagem.
cação, além de robótica e programação. A
partir dessas estratégias, a iniciativa visa Nesse contexto, a equipe pedagógica (pro-
garantir, entre os estudantes, o desen- fessor, pedagogo, coordenador pedagógi-
volvimento de habilidades e competên- co) desenham experiências de aprendiza-
cias essenciais no século XXI, alinhadas gem criativas, inovadoras e significativas
ao desenvolvimento da cultura digital e estimulando, por meios de ações coletivas
às competências gerais da Base Nacional e individuais, que os estudantes sejam
Curricular Comum - BNCC. protagonistas na construção do conhe-
cimento. Nesta proposta o planejamento
O ensinar e aprender acontece numa interligação pedagógico se completa com a presença
simbiótica, profunda, constante entre o que cha-
mamos mundo físico e mundo digital. Não são
de ferramentas e softwares, com curadoria
dois mundos ou espaços, mas um espaço esten- de conteúdo, com estratégias e metodolo-
dido, uma sala de aula ampliada, que se mescla, gias variadas.
hibridiza constantemente. Por isso, a educação
formal é cada vez mais blended, misturada, híbri-
da, porque não acontece só no espaço físico da
Com isso, o processo de ensino e apren-
sala de aula, mas nos múltiplos espaços do coti- dizagem torna-se mais significativo e
diano, que incluem os digitais. O professor precisa alinhado ao mundo que os jovens de
seguir comunicando-se face a face com os alu- hoje vivenciam.
nos, mas também digitalmente, com as tecnolo-
gias móveis, equilibrando a interação com todos
e com cada um. (Moran, 2015, p.16)
4
1.1
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A Escola do Futuro insere-se num conjunto de ações implementadas pela Sedu para a oferta de uma educação
mais atual, integral e inovadora, alinhadas à legislação educacional vigente com a garantia do pleno desenvolvi-
mento da Base Nacional Curricular Comum - BNCC e do Currículo do Espírito Santo na rede pública estadual de
ensino.
Para tanto suas prerrogativas amparam-se nos seguintes documentos:
- LDBEN: Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, artigo 4ª, inciso XII - Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional
- PNED: Lei nº 14.533, de 11 de janeiro de 2023, que institui a Política Nacional de Educação Digital e altera a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional.
- PNE: Lei nº 13.005 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências.
- BNCC: Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, que institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum
Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica.
- Currículo de Espírito Santo: Resolução CEE-ES nº 5.190/2018, que institui e orienta a implementação do Currículo do
Espírito Santo, para o Ensino Fundamental e Resolução CEE-ES nº 5.777/2020, que aprova o Currículo do Ensino Médio,
proposto pela Sedu para a sua rede de ensino.
- Computação na Educação Básica: Parecer CNE/CEB nº 2 de 2022, que dispõe normas sobre Computação na Educação
Básica - complementares à BNCC.
- Certificação Escola do Futuro: Portaria nº 340-R, de 16 de dezembro de 2022, que institui o Grupo de Trabalho para
Implantação da Certificação “Escola do Futuro” em unidades escolares da rede pública estadual do Espírito Santo.
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1.2
OBJETIVOS
- Promover a oferta de uma educação digital, com a garantia de conectividade e aparato tecnológico adequado para o uso
pedagógico, com o desenvolvimento de competências voltadas ao letramento digital de jovens e adultos.
- Propiciar o ensino e a aprendizagem por meio da integração das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs)
aos componentes curriculares por meio de eixos tecnológicos.
- Desenvolver a cultura digital nas escolas da rede pública estadual de ensino, a partir do uso de metodologias pedagógicas
inovadoras e de tecnologias educacionais no cotidiano escolar.
- Favorecer o desenvolvimento de habilidades fundamentais da era digital e de competências para o século XXI, nos domínios
cognitivo (pensamento crítico, inovação, criatividade), intrapessoal (iniciativa, aprendizado contínuo, responsabilidade) e
interpessoal (cooperação, trabalho em equipe).
- Promover a oferta de uma educação emancipadora a partir do uso da tecnologia, garantindo que equipe pedagógica e
estudantes busquem, juntos, soluções inovadoras e proponham alternativas para melhoria dos resultados.
Vale destacar que os objetivos estão alinhados à Meta 7 do Plano Nacional de Educação, no que diz respeito à
estratégia 7.2:
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Da mesma forma, os objetivos também vão ao encontro de pressupostos curriculares da BNCC, no sentido de
colaborar para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas ao uso crítico e responsável
das tecnologias digitais, seja de forma transversal (nas áreas de conhecimento), ou de forma direcionada para o
desenvolvimento de competências de compreensão, uso e criação de TDICs em diversas práticas sociais, como
destaca a competência geral 5:
Além dos marcos legais mencionados, o Mapa Estratégico da Sedu 2023-2026, documento norteador das ações
da secretaria, elaborado em consonância com a atual gestão de governo, “Novas Ideias para Novos Desafios”, possui
objetivos estratégicos finalísticos que dialogam com a oferta de uma educação alicerçada ao uso de tecnologias
digitais, a saber:
- Recompor as aprendizagens utilizando práticas e metodologias inovadoras, em todas as etapas de ensino e
modalidades da educação básica.
- Implementar políticas públicas de inclusão e fomento à cultura digital, por meio de acesso às tecnologias e aos
recursos educacionais inovadores.
A principal estratégia adotada para alcançar os objetivos estratégicos do Plano é o desenvolvimento de um
conjunto de programas, projetos e ações que visem melhorar a qualidade e o alcance dos serviços educacionais,
bem como os resultados de aprendizagem dos estudantes, e nesse escopo está a implantação da Escola do Futuro.
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02.Certificação
Escola do
Futuro
O Certificado “Escola do Futuro” será concedido às
escolas que possuírem um nível de maturidade que
atenda aos quatro eixos norteadores: Pedagógico,
Formativo, Digital e Estrutural.
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2.1
EIXOS NORTEADORES
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2.2
ETAPAS PARA A CERTIFICAÇÃO
“ESCOLA DO FUTURO”
Considerando o processo de implantação da certificação - Troca de carteiras universitárias pelo modelo cadeira
em que as escolas precisam se apropriar e se organizar e mesa;
para atender os quatro eixos norteadores, foram defini-
- Aumento na oferta de armários e estantes nos di-
das as etapas a serem cumpridas pela unidade escolar.
versos espaços escolares.
1º trimestre
Etapa 2 - Foco na aquisição de equipamentos tecnológicos
Etapa 1 - Foco na conectividade e oferta de computadores
Tecnológico, Mobiliário e Pedagógico:
Pedagógico:
- Aquisição, pelas escolas, de equipamentos do cardá-
- Formação inicial Jornada de Planejamento Peda- pio mínimo estruturado pela SEDU-Central;
gógico - JPP síncrona e com mediação;
- Instalação de torres de carregamento de eletrônicos
- Apropriação das diretrizes; nos diversos ambientes;
- Período de elaboração, pelos professores, do Plano - Instalação das centrais de comunicação interna;
de Ensino;
- Aquisição de tela interativa;
- Período de elaboração, pela comunidade escolar,
- Início da Formação continuada dos professores, com
do Plano de Ação da Escola.
desenvolvimento ao longo do período letivo.
- Aplicação das metodologias ativas na sala de aula;
2º trimestre
- Início do monitoramento do uso das tecnologias,
Etapa 3 - Foco nos espaços de convivência e orientações
com continuidade ao longo do período letivo.
curriculares
Tecnológico e mobiliário:
- Revitalização/implantação dos espaços de convivên-
- Melhoria da conectividade na escola e oferta de in- cia na escola;
ternet para os estudantes;
- Aquisição pufes, plantas, mobiliários que valorizem o
- Aumento da oferta de chromebook para os estudantes; acolhimento no espaço escolar;
- Aumento da oferta de desktops nos diversos am- - Definição das orientações curriculares, pela Assessoria
bientes escolares como: biblioteca, sala dos profes- do Currículo, focadas no uso das tecnologias;
sores, sala de Atendimento à Educação Especial AEE
- Foco nas competências e habilidades computacionais
e outros;
da BNCC.
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3º trimestre
Etapa 4 - Avaliação das competências digitais de estu-
dantes e professores
- Avaliação das competências digitais da equipe escolar
(gestor, pedagogo e professores): área pedagógica, cida-
dania digital e desenvolvimento profissional;
- Avaliação das competências digitais dos estudantes:
pensamento computacional, mundo digital e cultura
digital;
- Realização do ciclo de escuta ativa com a comunidade
escolar.
Etapa 5 - Foco na certificação
Concluída todas as etapas anteriores a escola recebe a
Certificação, tornando-se uma unidade de referência na
implantação das Escolas do Futuro.
Esta escola estará apta a acolher outras escolas, com-
partilhar aprendizagens e momentos formativos.
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03.Diretrizes
Operacionais e
Pedagógicas
No Capítulo que trata das Diretrizes Operacionais e
Pedagógicas, definiremos a forma de organização e
funcionamento das unidades escolares, as premissas para o
início do ano letivo, o planejamento de ações formativas e as
metodologias inovadoras.
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3.1
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
DAS UNIDADES ESCOLARES
3.1.1 Premissas básicas para receber a 3.1.2 Organização dos espaços escolares
certificação Os espaços escolares devem ser considerados ambien-
A proposta, pressupõe inovações no âmbito pedagógi- tes de aprendizagem e, também, de convivência, para
co e estrutural, tais como: tanto é importante que tenham uma organização que
favoreça a circulação, a comunicação, a troca de conhe-
- Conectividade para toda equipe escolar: equipe cimentos e experiências.
gestora, professores e estudantes;
Elaboramos um cardápio mínimo com materiais e equi-
- Requisitos mínimos de tecnologias e infraestrutura; pamentos necessários para a realização de atividades
- Formação inicial e continuada para equipe gestora em cada espaço.
e professores; • Recepção da escola:
- Mobiliário adequado; Acolher o estudante, a família e a comunidade é funda-
- Sistema de comunicação integrada; mental, portanto na entrada da escola o ambiente deve
ser receptivo, com plantas, imagens e outros que de-
- Salas temáticas com quadro interativo e sistema monstrem a importância de todos que chegam à escola.
de som;
Ter um painel/TV com:
- Laboratórios equipados / espaço maker;
- imagens da escola (eventos, equipe e outros) com a
- Biblioteca com espaço acolhedor para leitura com proposta de socializar as ações desenvolvidas;
e-readers (leitores digitais);
- cardápio da escola para que todos tenham conheci-
- Espaços de convivência com a proposta de acolhi- mento da alimentação ofertada no período;
mento e integração;
- agenda da equipe gestora dando transparência para
- Escola alinhada com a realidade do adolescente e todos que chegam à escola sobre a presença da equipe
do jovem, preparando os estudantes para realizarem e em caso de ausência qual o evento/ação/motivo.
seu Projeto de Vida e para serem protagonistas de
sua formação. - resumo de recursos recebidos e executados pelo Con-
selho de Escola no ciclo letivo vigente.
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• Sala maker (caso possua):
• Salas de aula: A sala maker deverá ser preparada com equipamen-
tos sugeridos no cardápio mínimo, além do mobiliário
Devem possuir mobiliário que permita diversos arran-
adequado como bancada com tampo de granito, ban-
jos como: círculos, pequenos grupos e outros formatos.
quetas, pia, desktop, tv/tela interativa e sistema de som
Considerando a importância da comunicação e sociali-
integrado.
zação dos estudantes, o mobiliário não deve ficar orga-
nizado em fileiras, exceto nos momentos de avaliação. As escolas que não possuírem a sala maker deverão or-
ganizar o laboratório de Física e Matemática para aten-
der, também, a proposta maker.
• Sala de Arte:
Deve possuir bancadas com tampo de granito, banque-
• Sala de Informática
tas, pia, televisão/tela interativa, sistema de som e ar-
mário. Alguns equipamentos, especificados no cardápio (escolas com curso de informática):
mínimo, deverão ser adquiridos pelo Gestor. As escolas que possuírem curso técnico na área de in-
formática deverão equipar a sala com mobiliário ade-
quado ao uso dos computadores.
• Biblioteca digital:
Este espaço deve ser organizado com mesas redondas • Pátio da escola:
e cadeiras permitindo que os estudantes se organizem
individualmente ou grupos para estudar. Além do espa- Espaço destinado ao convívio dos estudantes, deve
ço de estudo, deverá ter também um espaço para lei- possuir espaços que permitam a integração e so-
tura com pufes e tapetes, permitindo conforto ao es- cialização com tv/tela interativa, mobiliário (pufes),
tudante. Deverá ter tv/tela interativa, sistema de som plantas e outros.
integrado, desktops e leitores digitais (e-readers) dispo-
níveis para os estudantes.
• Laboratório(s):
Os laboratórios de Física e Matemática, Química e
Biologia devem possuir os equipamentos destinados
à realização dos experimentos relativos aos compo-
nentes, além disso, bancadas com tampo de granito,
banquetas, pia, desktop, tv/tela interativa e sistema
de som integrado.
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3.1.3 Instrumentos de gestão Observação: Preferencialmente, a construção, o com-
partilhamento e o monitoramento desses instrumentos
As unidades escolares utilizarão os seguintes documen- e/ou ações devem ser executados utilizando ferramen-
tos como instrumentos de gestão: tas digitais, possibilitando:
- Plano de Ação: documento estratégico de gestão - construção colaborativa
escolar elaborado coletivamente, a partir das diretri-
zes da SEDU-Central, coordenado pelo Diretor Esco- - modernização
lar. O Plano de Ação da unidade escolar certificada - evidências
ou em processo de certificação deverá conter ao
menos um Mapa de Ação voltado para atividades - compartilhamento
pertinentes à Escola do Futuro ou registrar tais ativi- - cooperação
dades em seus Mapas de Ação, a fim de possibilitar
o monitoramento e a aplicação do ciclo PDCA (Plan - agilidade no trabalho
-Do - Check - Act). Devemos lembrar que a cultura digital, o uso das ferra-
- Mapa de Progressão da Aprendizagem: documen- mentas digitais estão presentes nas ações de todos os
to elaborado para subsidiar a elaboração do plano membros da comunidade escolar.
de ensino. Tem como propósito orientar, sistemati-
zar e fomentar o trabalho do professor.
- Plano de Ensino: documento elaborado trimestral-
mente/semestralmente pelos professores, a partir
das orientações das Diretrizes da SEDU-Central. Os
professores que atuam nas escolas com Certifica-
ção Escola do Futuro deverão identificar no plano de
ensino as Competências Digitais & Metodológicas
Inovadoras que utilizarão nas aulas e também as
habilidades a serem desenvolvidas em Computação
na Educação Básica.
- Agenda Trimestral Escolar: documento de gestão
escolar, de elaboração coletiva entre o nível central
e a escola, com indicação das datas de execução
das ações apontadas nas estratégias do Plano de
Ação da escola.
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3.2
INÍCIO DO ANO LETIVO
O Acolhimento é de responsabilidade da equipe gesto- - Com TDICs é possível realizar atividades de acolhi-
ra, que organizará o acolhimento inicial da comunidade mento durante o ano letivo. A equipe pedagógica e a
escolar, conforme orientações das Diretrizes Pedagógi- equipe gestora podem proporcionar momentos inte-
cas 2023 SEDU-Central. rativos e lúdicos utilizando aplicativos, programas, jo-
gos ou ferramentas, e isso pode acontecer na sala de
Os jovens acolhedores, identificados pela equipe ges- aula, na entrada da escola ou em projetos pontuais.
tora, serão formados pela equipe da SRE e replicarão as
dinâmicas de acolhimento inicial para os demais estu- 3.2.2 Avaliação diagnóstica
dantes. A formação dos acolhedores deverá ocorrer no
ano anterior ao acolhimento inicial. Aplicada no início do ano letivo com o objetivo de ava-
liar o percurso do estudante e planejar ações para que
A equipe gestora será responsável pela realização do ele avance nas competências e habilidades indispensá-
momento formativo e, posteriormente, pela organiza- veis para prosseguimento de seus estudos. Vale desta-
ção do acolhimento inicial. car que a Avaliação Diagnóstica faz parte do escopo de
O material produzido pelos estudantes no acolhimento avaliações externas realizadas pelos estudantes da rede
inicial será subsídio para que a escola conheça seus es- pública estadual de ensino.
tudantes, seus sonhos e desafios, e assim definir estra- A equipe gestora é responsável pela organização da es-
tégias de apoio e orientação à vida escolar, uma vez que cola e dos estudantes para o momento da avaliação,
seu conteúdo é matéria prima para as aulas do Projeto conforme Diretrizes Pedagógicas 2023 SEDU-Central.
de Vida.
- Deve ter 100% de participação dos estudantes;
O acolhimento deve ser uma prática constante no es-
paço escolar, ocorrendo no cotidiano escolar pela equi- - Deve ser considerada como o marco zero da práti-
pe gestora a todos que a ela chegam, aos estudantes, a ca pedagógica;
comunidade escolar e os visitantes. - É importante que os professores utilizem a avaliação
Pontos importantes: como elemento para alinhamento dos conteúdos.
- As atividades e dinâmicas propostas para o acolhi- Na Escola do Futuro recomenda-se que a realização da
mento inicial devem ser adaptadas fazendo sempre Avaliação Diagnóstica seja totalmente on-line.
o uso de tecnologias digitais para que já no início do
ano letivo a comunidade escolar participe de expe- 16
3.3
FORMAÇÃO
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Calendário inicial de formações para o ano letivo 2023
a) Para o público docente, apresentamos a proposta inicial de um calendário de formações.
Interdiscipliniridade Gamificação
na Rede
LEGENDA
Atividade com mediação
(presencial ou virtual)
Formação Autoinstrucional
- Para estas formações é necessário a presença/participação do pedagogo e/ou coordenador pedagógico, consideran-
do que ele é um ator importante nesse processo de construção da cultura digital na escola, responsável por estimular
a equipe, propor e incentivar a aplicação da formação na escola.
CALENDÁRIO DE FORMAÇÕES
Equipe Gestora
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3.3.4 Atribuições • Acompanhar o monitoramento das formações;
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3.4
INOVAÇÕES METODOLÓGICAS
A vista disso, a necessidade de garantir que os alunos O foco do ensino passa a ser o estudante, que tem no
acompanhem a constante evolução digital, e estejam professor o parceiro experiente, interlocutor e articula-
conectados com as novas tecnologias, suscitaram dor do processo de ensino e aprendizagem, guiando o
o advento do conceito de educação 5.0. Associado educando em busca do conhecimento de feitos histó-
à concepção de formação integral, esse movimento ricos e científicos, lugares e produções culturais.
busca desenvolver nos alunos habilidades que faci- Ao mesmo tempo em que o estudante é convida-
litem sua inserção social e os transformem em cida- do a abandonar a atitude passiva na sala de aula, os
dãos conscientes. professores são desafiados a criarem estratégias que
Considerando as competências socioemocionais promovam situações nas quais o aluno seja motivado
como pilares fundamentais a serem desenvolvidos em à discussão, à leitura, à escrita, além de provocá-lo a
conjunto com o uso de ferramentas digitais, a propos- solucionar problemas e colaborar com o aprendizado
ta pressupõe o deslocamento dos estudantes para a de seus colegas, e que esta colaboração seja mútua.
centralidade do seu processo de ensino e aprendiza- São várias as metodologias que promovem o engajamen-
gem, de forma ativa e consciente, de modo que con- to dos estudantes para a aprendizagem e o desenvolvi-
tribuam efetivamente com a sociedade na qual estão mento de competências, como as previstas na BNCC, no
inseridos e sejam capazes de desenvolver soluções entanto, no contexto da Escola do Futuro, essas metodo-
inovadoras utilizando a tecnologia. logias devem ser desenvolvidas a partir do uso das TDICs.
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Utilizando as ferramentas digitais disponíveis, é pos- 3.4.3 Aprendizagem criativa
sível ao professor planejar atividades para atender às
necessidades de aprendizagem dos estudantes, supe- Considerando uma sociedade acelerada que passa por
rar fragilidades e promover a consolidação de habili- constantes transformações, pensar e resolver proble-
dades e competências. Destacamos a seguir algumas mas de forma criativa será uma habilidade de sucesso,
metodologias ativas mais conhecidas: segundo Resnick (2020).
Ensino Personalizado ou Adaptativo: A personaliza- Tendo a escola como espaço que permite aos estu-
ção do ensino é uma tendência na educação de hoje, dantes experimentarem atividades de exploração e
uma vez que, após observar os diferentes avanços dos investigação, acreditamos que é possível utilizar o es-
estudantes, possibilita ao professor criar estratégias paço escolar para desenvolver estudantes criativos,
para atendimento personalizado, adaptado para cada preparando-os para a vida em sociedade.
necessidade específica. Isso significa que o professor, Para proporcionar experiência criativas de aprendizagem:
com as facilidades proporcionadas pelas ferramentas
digitais, terá mais condições de fazer um atendimen- - deve-se envolver os estudantes em atividades
to mais direcionado, como a criação de comunidades cujos temas estejam relacionados a seus interes-
para atender a grupos de alunos em estágios diferen- ses, paixões e realidade;
tes de aprendizagem ou a produção de materiais que - é preciso dar espaço para voz e escolha;
permitam diferentes percursos de estudos.
- deve-se organizar momentos coletivos para troca
Aprendizagem baseada em projetos: Nesta metodo- entre pares, criação, imaginação e mão na massa.
logia, os alunos se envolvem com desafios e tarefas,
cuja finalidade é resolver problemas reais e propor so-
luções apresentando um produto final. Isso oportuniza Uma aprendizagem fundamentada na criati-
a interdisciplinaridade, uma vez que integra diferentes vidade está pautada em 4 P’s: projeto, pares,
conhecimentos e, ainda, estimula a interação e a cola- paixão e pensar brincando. Projetos porque os
boração entre os membros do grupo. alunos aprendem projetando, fazendo, plane-
jando. Pares porque proporcionamos na apren-
Aprendizagem baseada em problemas: Na PBL, do in- dizagem criativa a colaboração entre os parti-
glês Problem-Based Learning, tudo começa com um cipantes (aluno-aluno e aluno-professor). P de
problema, que será a inspiração e o estímulo para a paixão destaca a importância da motivação
aprendizagem dos alunos. Esta metodologia incita os e do interesse por parte do aluno. Por último, o
P de pensar brincando, destacando que nessa
estudantes a investigarem, debaterem, interpretarem
proposta o aluno aprende enquanto cria, desen-
e produzirem possíveis soluções ou recomendações volve atividades, acerta e erra, reformula e bus-
para o problema apresentado. A aprendizagem basea- ca melhorar suas ideias enquanto desenvolve
da em problemas proporciona um trabalho educativo seus projetos (RESNICK, 2020).
interdisciplinar, uma vez que se organiza em torno de
um problema e não de disciplinas curriculares.
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3.4.4 Aprendizagem Maker aprendizagem que reúnem materiais de sucata, peças,
motores, sensores, computadores e softwares que per-
A Aprendizagem maker, também conhecida como mé- mitem programar o funcionamento dos modelos mon-
todo “mão na massa”, é uma metodologia que favorece tados pelos próprios estudantes, dando a eles a opor-
a experimentação e o protagonismo dos alunos nas es- tunidade de desenvolverem a criatividade e adquirirem
colas, uma vez que oportuniza a criação, a reinvenção conhecimento de forma mais significativa.
e a ressignificação de objetos já existentes, de forma
criativa e autônoma. O uso da robótica como metodologia tem por objetivo
favorecer o desenvolvimento do raciocínio e da lógica,
Desta forma, o processo de aprendizagem maker es- oportunizar o planejamento e organização de projetos
timula um comportamento proativo dos estudantes, de forma autônoma, motivar o estudo e análise de me-
voltado para a resolução de problemas do cotidiano de canismos e tecnologias já existentes, proporcionar a
maneira prática e objetiva, possibilitando, assim, o de- aplicação de conteúdos de forma prática favorecendo
senvolvimento de competências socioemocionais tais a consolidação de diversas habilidades.
como: criatividade, proatividade, colaboração e abertu-
ra ao novo, preparando os estudantes para as constan- As atividades de robótica em âmbito escolar colabo-
tes transformações do mundo. ram no desenvolvimento de sujeitos autônomos, uma
vez que nesta metodologia os alunos são estimulados a
A utilização de diferentes recursos e ferramentas é es- resolverem problemas autênticos e significativos, con-
sencial para que a aprendizagem maker ocorra de forma ferindo-lhes a oportunidade de buscar soluções ou rea-
plena, sendo assim, a tecnologia torna-se uma impor- lizarem projetos de forma colaborativa e inovadora.
tante aliada desse método. Quanto mais diversificados
os recursos tecnológicos utilizados para a solução dos 3.4.6 Práticas Investigativas
problemas propostos pelos professores (dispositivos
digitais, itens de robótica e ferramentas analógicas), A Escola é a instituição responsável pela educação for-
maior é a possibilidade de experimentação e de desen- mal com vistas à formação do cidadão para atuar na
volvimento de habilidades. sociedade da qual ele faz parte, e o professor, como
mediador deste processo, deve estar em sintonia com
3.4.5 Robótica uma proposta educacional que vai além da simples in-
formação. A abordagem da educação pela pesquisa
A robótica educacional é um método de ensino que in- como modo de pensar confere autoria e autonomia na
centiva o aluno a construir os próprios conhecimentos construção do conhecimento, possibilita desenvolver
por meio da realização de uma ação envolvendo a pro- nos estudantes a capacidade de observar, analisar, pre-
gramação de um protótipo. Ela é uma estratégia eficaz ver, explicar e intervir na realidade, a partir de estudos de
na potencialização da aprendizagem, pois aproxima os problemas concretos.
estudantes da ciência e da tecnologia, de forma prática
e desafiadora, tornando-se, portanto, o processo edu- O trabalho com pesquisa na escola requer um planeja-
cativo mais atrativo aos jovens. mento que incorpore a exploração da curiosidade dos
estudantes, a possibilidade de levantamento das ideias
Esse método caracteriza-se pela criação de espaços de e das hipóteses acerca do objeto de estudo e a busca
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de modos de se chegar a respostas convincentes para lucionar problemas e responder questões pertinentes,
o grupo que realiza a pesquisa. Deste modo, se tem um para as quais há um verdadeiro motivo ou curiosidade,
bom motivo para acessar o conhecimento acumulado tal como se inicia uma investigação científica. A partir
pela humanidade e sistematizado nos livros e outros daí, as atividades a serem realizadas devem explorar
meios de comunicação. Um problema a ser resolvido aspectos da atividade científica, aproximando os estu-
ou uma questão para a qual não se tem uma resposta dantes do modo de interpretar os fenômenos, debater
pronta possibilita uma ressignificação do processo de sobre eles, construir e partilhar novas ideias.
aprendizagem.
3.4.7 Gamificação
Atividades desenvolvidas a partir de estratégias que
incorporem os pressupostos da investigação devem, A gamificação, no âmbito da educação, refere-se ao uso
portanto, contribuir para a formação do senso crítico e de componentes do princípio e do design dos jogos no
questionador, para o desenvolvimento da habilidade de processo de ensino e aprendizagem, assim elementos
selecionar procedimentos para solucionar problemas, tais como temas, uso de avatares, aquisição de pontos,
além de atitudes desejáveis como a participação cola- desafios, conclusão de tarefas avançar para o próximo
borativa. nível, são modelados para fins de desenvolvimento cur-
ricular (aquisição de conhecimento e desenvolvimento
Nessa perspectiva, o ensino por investigação se constitui de habilidades).
como uma metodologia favorável e efetiva neste proces-
so, uma vez que, de acordo com Azevedo (2004, p. 22), A gamificação usa a estética, a estrutura, a for-
ma de raciocinar presente nos games, tendo
utilizar atividades investigativas como ponto como resultado tanto motivar ações como pro-
de partida para desenvolver a compreensão de mover aprendizagens ou resolver problemas,
conceitos é uma forma de levar o aluno a par- utilizando as estratégias que tornam o game
ticipar de seu processo de aprendizagem, sair interessante. Estas são as mesmas usadas para
de uma postura passiva e começar a perceber resolver problemas internos ao jogo, mas em si-
e agir sobre o seu objeto de estudo, relacionan- tuações reais. (MORR, 2020)
do o objeto com acontecimentos e buscando
as causas dessa relação, procurando, portanto, Nesse contexto, a gamificação pode ser definida como
uma explicação causal para o resultado de suas uma metodologia inovadora, baseada em atividades e
ações e/ou interações. processos utilizados para resolução de problemas utili-
Ao professor cabe o papel de provocar, questionar, zando as características dos jogos.
acompanhar o processo de discussão dos alunos de Nos ambientes escolares, especialmente apoiados por
modo a ajudá-los a manter a coerência de suas ideias. tecnologias que viabilizam essa experiência, essa prá-
A atividade didática do professor passa a ser não aque- tica tem se tornado cada vez mais comum, afinal ela
la que pressupõe somente o conhecimento da matéria torna a aprendizagem mais atrativa, fazendo com que
a ser ensinada, mas, ao desenvolver uma atividade in- conceitos mais complexos e atividades mais difíceis
vestigativa, torna-se questionador, propõem desafios, transformem-se em momentos mais divertidos e inte-
passando de expositor a orientador da aprendizagem, ressantes para os estudantes.
parceiro de trabalho. (AZEVEDO, 2009)
Práticas de ensino que utilizam a gamificação ajudam
A problematização dos conteúdos constitui um dos a manter os estudantes motivados e engajados com o
pontos relevantes do ensino por investigação. Os estu- seu aprendizado. Se desenvolvidos pelos próprios estu-
dantes serão orientados a buscarem caminhos para so- dantes, tornam-se propulsoras do protagonismo juvenil.
24
3.5
AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DIGITAIS
25
04.ATRIBUIÇÕES E
RESPONSABILIDADES
REFERENTES AO USO E À
APROPRIAÇÃO DAS TECNOLOGIAS
NA ESCOLA
26
4.1
SEDU-CENTRAL
- definir a Equipe de Implantação responsável por co- V - realizar estudos relacionados à infraestrutura tecno-
ordenar a implantação e expansão da Certificação. lógica necessária à oferta de metodologias e práticas
inovadoras pelos professores das diferentes áreas do
4.1.2 Grupo de Trabalho conhecimento;
A Portaria nº 340-R, de 16 de dezembro de 2022, insti- VI - elaborar e acompanhar o Plano de Implantação da
tuiu o Grupo de Trabalho para Implantação da Certifica- Certificação “Escola do Futuro” em unidades escolares
ção “Escola do Futuro” em unidades escolares da rede da rede estadual do Espírito Santo;
pública estadual do Espírito Santo. VII - mapear as necessidades formativas quanto à qua-
São atribuições do Grupo de Trabalho para Implantação lificação profissional relacionada a uma prática docen-
da Certificação “Escola do Futuro” em unidades escola- te alinhada com a proposta pedagógica da Certificação
res da rede pública estadual do Espírito Santo: “Escola do Futuro”;
I - analisar a principal legislação vigente, em relação à VIII - definir políticas para a formação de docentes,
implementação da Base Nacional Comum Curricular - apoio ao desenvolvimento de currículos e de recursos
BNCC; didáticos compatíveis com as competências e habilida-
des previstas na Base Nacional Comum Curricular e no
II - elaborar orientações pedagógicas relacionadas ao
Currículo do Espírito Santo;
desenvolvimento das competências gerais da BNCC,
em especial às competências 2 (Pensamento Científico, IX - elaborar portarias e demais normas necessárias à
27
implantação de políticas relacionadas à Certificação
“Escola do Futuro” em unidades escolares da rede pú-
blica estadual de ensino do Espírito Santo;
X - outras atribuições correlatas.
28
4.2
SUPERINTENDÊNCIA
4.2.1 Técnico de Ações e Projetos - realizar curadoria de práticas pedagógicas, realiza-
das pelos professores e equipe gestora, envolvendo
Responsável por acompanhar a implementação e a o uso de metodologias inovadoras e ferramentas di-
execução dos Projetos e Ações propostos pela SEDU gitais;
nas escolas da rede pública estadual de ensino.
- demais atribuições previstas na Portaria Nº 090-R,
Atribuições: de 13 de abril de 2022.
- realizar o acompanhamento e monitoramento da
escola no que tange ao cumprimento das etapas 4.2.2 Supervisor Escolar
para a Certificação; Responsável pelo assessoramento pedagógico e pela re-
- orientar as escolas na correção de rota sempre que gulação nas escolas da rede pública estadual de ensino.
houver pendência(s) na(s) etapa(s) para a Certificação; Atribuições:
- realizar o acompanhamento e monitoramento, - realizar o acompanhamento e monitoramento,
em parceria com o Supervisor Escolar, da execução em parceria com o Técnico de Ações e Projetos, da
de atividades pedagógicas relacionadas a compe- execução de atividades pedagógicas relacionadas a
tências gerais da BNCC, especialmente nas com- competências gerais da BNCC, especialmente nas
petências 2 (Pensamento científico e crítico) e 5 competências 2 (Pensamento científico e crítico) e
(Cultural digital); 5 (Cultural digital);
- monitorar os avanços das escolas no uso das tec- - monitorar o plano de ação das escolas no âmbito
nologias e apropriação da Cultura digital; de temáticas que visem a inclusão digital e a cultura
- participar dos momentos formativos e replicar nas maker;
escolas; - monitorar o uso de ferramentas digitais, recursos
- monitorar e incentivar a divulgação de ações, pro- tecnológicos, metodologias e práticas inovadoras no
jetos e práticas pedagógicas, TDICs ou que desen- desenvolvimento do currículo;
volvam o pensamento científico e crítico, por meios - acompanhar os momentos formativos para apoiar
e soluções inovadoras ou alternativas criativas para e orientar as escolas;
a melhoria das práticas sociais produzindo conheci-
mento ou resolvendo problemas; - demais atribuições previstas na Portaria Nº 090-R,
de 13 de abril de 2022.
29
4.3
UNIDADE ESCOLAR
30
4.3.2 Coordenador Pedagógico (CP) - alinhar a utilização das tecnologias digitais aos iti-
nerários formativos oferecidos pela unidade escolar;
Responsável por articular as ações previstas no Plano
de Ação da Escola, junto com o(s) Pedagogo(s) e a equi- - garantir a unidade da ação pedagógica, por meio
pe de Professores Coordenadores das Áreas (PCAs), a do gerenciamento das atividades relacionadas ao
fim de dar condições para que o ensino aconteça de processo ensino-aprendizagem, com vistas ao de-
maneira mais eficaz. senvolvimento das competências digitais;
- orientar e acompanhar a equipe escolar na execu- - diagnosticar a necessidade e propor ações de for-
ção da(s) ação(es) que envolva(m) a inclusão e fo- mação continuada da equipe escolar;
mento à cultura digital; - incentivar a participação de professores e equipe
- orientar e acompanhar o desenvolvimento de ele- de apoio nas formações oferecidas pela Sedu Cen-
tivas voltadas à cultura e cidadania digital, cultura tral com o objetivo de atualizar as metodologias pe-
maker, aprendizagem na prática, aprendizagem de dagógicas nas salas de aula;
programação e robótica na prática dos professores; - participar das formações oferecidas pela Sedu
- orientar e acompanhar os professores no plane- Central com o objetivo de atualização das ferramen-
jamento dos respectivos componentes curriculares tas digitais e das metodologias pedagógicas nas sa-
e a implementação da cultura digital no cotidiano las de aula;
escolar; - incentivar o uso responsável e consciente das tec-
- acompanhar e monitorar o uso dos recursos tec- nologias digitais entre os profissionais da educação
nológicos e das metodologias ativas previstas nas e os estudantes;
Competências Digitais & Metodológicas Inovadoras, - apropriar-se do relatório, encaminhado pelo PCA,
e o desenvolvimento das habilidades relacionadas a sobre os avanços ou dificuldades dos professores no
Computação na Educação Básica, previstas no pla- processo de apropriação e uso das tecnologias;
no de ensino do professor;
- organizar, mensalmente, momentos de escuta e
- garantir tempos de trocas entre os professores da conversa com os professores sobre os avanços e
Formação Geral Básica e dos Itinerários Formativos dificuldades encontradas na apropriação e uso das
no que diz respeito ao uso e compartilhamento de tecnologias, propondo estratégias para melhoria
práticas inovadoras; contínua;
31
- realizar o Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) ao fi- - coordenar e acompanhar o planejamento curricular
nal de cada processo; do corpo docente, em especial, do uso das tecnolo-
gias e a implementação da cultura digital, de forma
- zelar pelo patrimônio público, pelos recursos tec-
individualizada e coletiva em articulação com o PCA;
nológicos e didático-pedagógicos;
- monitorar a apropriação e uso das tecnologias por
- demais atribuições previstas na Portaria nº 154-R
parte do corpo docente e dos estudantes;
de 17 de dezembro de 2020.
- diagnosticar as necessidades e propor ações de
4.3.3 Pedagogo formação continuada da equipe escolar;
Responsável pela elaboração, desenvolvimento, moni- - incentivar a participação de professores e equipe
toramento e avaliação de todas as atividades relacio- de apoio nas formações oferecidas pela Sedu Cen-
nadas ao processo ensino-aprendizagem e à formação tral com o objetivo de atualizar as metodologias pe-
continuada dos professores. dagógicas nas salas de aula;
Atribuições: - participar das formações oferecidas pela Sedu
- auxiliar na elaboração e na execução do Plano de Central com o objetivo de atualização das ferramen-
Ação da unidade escolar considerando, em especial, tas digitais e das metodologias pedagógicas nas sa-
os objetivos estratégicos relacionados à inclusão e las de aula;
fomento à cultura digital. - incentivar o uso responsável e consciente das tec-
- coordenar e assegurar o desenvolvimento das ha- nologias digitais entre os profissionais da educação
bilidades e competências Digitais no âmbito da sala e os estudantes;
de aula, como previsto no Plano de Ensino dos pro- - elaborar, em conjunto com o PCA, o relatório sobre
fessores; os avanços ou dificuldades dos professores no pro-
- coordenar, acompanhar e avaliar a execução dos cesso de apropriação e uso das tecnologias;
projetos relacionados a cultura digital na unidade - realizar e organizar, mensalmente, momentos de
escolar, sistematizando-os por meio de registros e escuta e conversa com os professores sobre os
relatórios e divulgando os resultados; avanços e dificuldades encontradas na apropriação
- discutir com a comunidade escolar os resultados das e uso das tecnologias, propondo estratégias para
avaliações internas e externas, buscando mecanismos melhoria contínua;
de aprimoramento e melhoria da aprendizagem; - realizar o Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) ao fi-
- diagnosticar, junto ao corpo docente, dificuldades nal de cada processo;
dos estudantes no uso das tecnologias, sugerindo - zelar pelo patrimônio público, pelos recursos tec-
medidas que contribuam para sua superação; nológicos e didático-pedagógicos;
- disseminar, em parceria com o CP, práticas inova- - demais atribuições previstas na Portaria 154-R de
doras, promover o aprofundamento teórico e garan- 18 de dezembro de 2020.
tir o uso adequado dos espaços de ensino e apren-
dizagem e dos recursos tecnológicos disponíveis na
unidade escolar;
32
4.3.4 Professor Coordenador de Área doras, e o desenvolvimento das habilidades relacio-
nadas a Computação na Educação Básica, previstas
(PCA) no plano de ensino do professor;
É o professor facilitador e articulador do trabalho das - monitorar o desenvolvimento das Competências
Áreas do Conhecimento, orientado pelo Coordenador Digitais & Metodológicas Inovadoras previstas no
Pedagógico. Deve atuar como coordenador, no âm- plano de ensino do professor;
bito de sua área de conhecimento, apoiando o Co-
ordenador Pedagógico em suas atividades e sendo - disseminar práticas inovadoras, promover o apro-
conduzido por esse. fundamento teórico, garantir o uso adequado dos
espaços de ensino e aprendizagem e dos recursos
Atribuições: tecnológicos disponíveis na sua área;
- auxiliar na elaboração e na execução do Plano de - apoiar e incentivar a utilização dos equipamentos
Ação da unidade escolar considerando, em especial, tecnológicos nas práticas pedagógicas dos compo-
os objetivos estratégicos relacionados à inclusão e nentes de sua área;
fomento à cultura digital.
- diagnosticar a necessidade e propor ações de for-
- alinhar e planejar, na sua respectiva área, os con- mação continuada para sua área;
teúdos e estratégias para o uso consciente das tec-
nologias e o incentivo a cultura digital no âmbito da - incentivar a participação de professores e equipe
sua área; de apoio nas formações oferecidas pela Sedu Cen-
tral com o objetivo de atualizar as metodologias pe-
- assegurar, na sua respectiva área, a inclusão e o de- dagógicas nas salas de aula;
senvolvimento de eletivas voltadas à cultura e cida-
dania digital, cultura maker, aprendizagem na prática, - participar das formações oferecidas pela Sedu
aprendizagem de programação e robótica, alinhadas Central com o objetivo de atualizar as metodologias
aos conteúdos dos componentes curriculares; pedagógicas nas salas de aula;
- acompanhar, na sua respectiva área, a execução - incentivar o uso responsável e consciente das tec-
da(s) ação(es) que envolva(m) a inclusão e fomento nologias digitais entre os profissionais da sua área e
à cultura digital; os estudantes;
- organizar, com o apoio do Coordenador Peda- - elaborar, em conjunto com o Pedagogo, o relató-
gógico, tempos de trocas entre os professores da rio sobre os avanços ou dificuldades, dos profes-
Formação Geral Básica e dos Itinerários Formativos sores de sua área, no processo de apropriação e
no que diz respeito ao uso e compartilhamento de uso das tecnologias e encaminhar para o Coorde-
práticas inovadoras; nador Pedagógico;
- garantir, na sua respectiva área, o uso dos recursos - realizar o Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) ao fi-
tecnológicos e das metodologias ativas previstas nal de cada processo;
nas Competências Digitais & Metodológicas Inova-
33
- zelar pelo patrimônio público, pelos recursos tec- gital, cultura maker, aprendizagem na prática, apren-
nológicos e didático-pedagógicos; dizagem de programação e robótica, alinhadas aos
conteúdos;
- demais atribuições previstas na Portaria 154-R de
17 de dezembro de 2020. - inserir práticas inovadoras no dia a dia de suas au-
las, fazendo uso dos espaços de ensino e aprendiza-
gem e dos recursos tecnológicos disponíveis;
4.3.5 Professor - utilizar os equipamentos tecnológicos nas suas
Responsável por ministrar as aulas de seu componente práticas pedagógicas;
curricular na Formação Geral Básica e da(s) unidade(s) - identificar e propor temas relevantes para a forma-
curricular(es) do(s) Itinerário(s) Formativo(s) que envol- ção continuada e informar ao PCA;
vem seu componente.
- participar das formações oferecidas pela Sedu
Atribuições: Central com o objetivo de atualizar as metodologias
- auxiliar na elaboração e na execução do Plano de pedagógicas nas salas de aula;
Ação da unidade escolar considerando, em especial, - fazer uso responsável e consciente das tecnologias
os objetivos estratégicos relacionados à inclusão e digitais no âmbito de suas aulas com os estudantes;
fomento à cultura digital.
- informa o PCA os avanços ou dificuldades identi-
- alinhar e planejar os conteúdos e estratégias para ficadas no processo de apropriação e uso das tec-
o uso consciente das tecnologias e o incentivo à cul- nologias;
tura digital no âmbito do seu componente;
- realizar o Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) ao fi-
- executar a(s) ação(es) que envolva(m) a inclusão e nal de cada processo;
fomento à cultura digital;
- zelar pelo patrimônio público, pelos recursos tec-
- participar dos momentos de trocas entre os pro- nológicos e didático-pedagógicos;
fessores da Formação Geral Básica e dos Itinerários
Formativos no que diz respeito ao uso e comparti- - demais atividades correlatas a função.
lhamento de práticas inovadoras;
- identificar no Plano de Ensino as Competências Di-
gitais & Metodológicas Inovadoras que utilizará e as
habilidades a serem desenvolvidas em Computação
na Educação Básica;
- garantir o desenvolvimento das competências di-
gitais definidas no seu Plano de Ensino;
- incorporar no seu Plano de Ensino o desenvolvi-
mento de eletivas voltadas à cultura e cidadania di-
34
05.Referências Bibliográficas
AZEVEDO, Maria Cristina P. Stella. Ensino por Investigação: Problematizando as atividades em
sala de aula. In: CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (org.). Ensino de Ciências: Unindo a Pesquisa
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MORR, CE FERRARI. G. Entendendo e aplicando a gamificação: o que é, para que serve, potencia-
lidades e desafios. UFSC. E-BOOK, 2020.
RESNICK, Mitchel. Jardim de infância para a vida toda: por uma aprendizagem criativa, mão na
massa e relevante para todos. Penso Editora, 2020.
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