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JOAÇABA
2022
EVERTON CORREA DE LIMA SOSTER
JOEL VARISA
NAIANE DE LIMA MASCARELO TETZLAFF
TALITA ZILIO ALBIERO
JOAÇABA
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 4
2. DESENVOLVIMENTO ......................................................................................................... 7
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 49
1 INTRODUÇÃO
Vivemos em uma era na qual observamos a educação escolar passar por uma
significativa transformação metodológica, não por vontade própria, mas por necessidade,
necessidade de inovação. A demanda constante pela inovação na sociedade moderna coloca em
xeque o modelo tradicional de ensinagem e exige que novas práticas educativas sejam
evidenciadas para que proporcionem o protagonismo discente, da mesma forma que o docente,
a fim de que seja oportuno para sua formação integral. Um dos principais documentos que
norteiam o currículo escolar atual, a BNCC indica que:
Desde o século XX, diversas teorias são valorizadas para que os processos de ensino-
aprendizagem se tornem duradouras, ou seja, não sejam limitadas as paredes da escola. A
investigação, estudos de casos, pesquisas, a criatividade, a cooperação, são alguns dos aspectos
relevantes que devem ser considerados ao se elaborar um planejamento de aula.
Dentro da perspectiva educacional inovadora, as metodologias ativas proporcionam um
conjunto de estratégias metodológicas que potencializam o aluno como autor do seu próprio
conhecimento, no entanto, requerem do professor preparo e mediação, garantindo assim, uma
problematização de conhecimentos científicos que o aproximaram da vida real. O aluno, nesta
perspectiva, torna-se competente, capaz e atuante na vida cotidiana. As metodologias ativas
rompem com o ensino totalmente tradicional onde o professor é o centro e detentor do
conhecimento. De acordo com Moran (2018, p.41) “as metodologias ativas dão ênfase ao papel
protagonista do estudante, ao seu envolvimento direto, participativo e reflexivo em todas as
etapas do processo, experimentando, desenhando, criando, com orientação do professor”.
Outro modelo educativo que vem ganhando respaldo é a educação baseada em
competências. Este modelo sugere uma relação efetiva entre teoria e prática, coisa que segundo
Zabala e Arnau não acontece. Segundo os autores, “o valor do saber por si mesmo determinou,
e ainda determina, as características dos sistemas educacionais e a preeminência da teoria sobre
a prática” (2014, p. 19). Para romper esta barreira, um ensino por competências deve estar
embasado numa aprendizagem a partir de situações e problemas reais dos educandos,
considerando ainda seus aspectos sociais, particulares, interpessoais e profissionais. Zabala e
Arnau, (2014, p. 11) afirmam que, no meio escolar, a competência “deve identificar o que
qualquer pessoa necessita para responder aos problemas aos quais será exposta ao longo da
vida” e também que ela deve consistir na “intervenção eficaz nos diferentes âmbitos da vida
mediante ações nas quais se mobilizam, ao mesmo tempo e de maneira interrelacionada,
componentes atitudinais, procedimentais e conceituais” (2014, p. 37), ou seja, proporcionará ao
aluno ser, saber e saber fazer, definições já citadas anteriormente elencadas na BNCC.
O ensino híbrido, nova tendência educacional, integra ensino presencial com ensino a
distância, ou seja, integra educação com tecnologia já que ambas fazem parte do cotidiano dos
estudantes. Tem o objetivo de integrar o melhor do mundo virtual com o melhor do mundo real,
onde o aluno atua como autor da construção do seu próprio conhecimento. O ensino híbrido
traz uma proposta de desenvolver a autonomia dos alunos para que estes possam trabalhar em
equipe e compartilhar seus conhecimentos, utilizando as tecnologias como alicerce.
Padlet – Se a ideia é organizar o Padlet parece ser uma boa ideia. É uma plataforma
digital onde é possível criar quadros e fixá-los em um mural. Nesses quadros é possível postar
mensagens, links, áudios, imagens, vídeos, planilhas, ..., ou seja, o que quiser e ainda o
compartilhar online por meio de um código QR ou nas principais redes sociais. Uma ótima
opção também para postagem colaborativa onde é possível, por exemplo, expor trabalhos,
recados, lembretes, resumos, dicas, entre outros e a página atualiza para todos assim que a
postagem é carregada. As postagens ainda podem ser reorganizadas conforme a preferência, em
grade ou em ordem cronológica.
O Padlet está disponível para download e instalação em dispositivos móveis e por acesso
online pelo navegador em computadores. Há dois tipos de planos que podem ser escolhidos ao
realizar-se a conta obrigatória para acesso à plataforma: uma gratuita, que disponibiliza uma
quantidade limitada de quadros a serem postadas e ainda com limite de tamanho no arquivo e
outra paga, que disponibiliza opções de contas com mais funcionalidades, capacidades maiores
e até ilimitada de postagens e de tamanho de arquivo, a depender do plano.
Após a criação da conta, deve-se escolher entre “Criar um Padlet” ou “Galeria” em que
no primeiro é direcionado a criação a partir do início e no segundo, a utilização de modelos
prontos. Os passos seguintes são intuitivos, sendo possível editar e excluir a qualquer momento.
Para seu compartilhamento após pronto, basta clicar no ícone “compartilhar” e escolher uma
dentre as opções que surgirão. Neste momento deve-se escolher se o destinatário pode ou não
editar seu Padlet, passo muito importante a ser verificado para que não ocorram imprevistos.
Atividades Desenvolvidas na Aula – Padlet
Plataforma utilizada na aula
dividir a classe em equipes, são encaminhadas leituras fracionadas a cada grupo onde devem
realizar a síntese do trecho. Em um dado momento, cada membro do grupo compartilha sua
síntese com um membro de outro grupo, assim, ao final do processo, todos terão recebido a
informação completa e deverão realizar a montagem de um painel com os dados
compreendidos.
• Gmail: É um serviço de e-mail oferecido pelo Google. Ele permite que as pessoas
enviem e recebam e-mails, além de ter acesso a uma variedade de outras ferramentas, como o
Google Calendar e o Google Drive.
• Google Docs, Google Sheets, Google Slides e Google Forms: Essas ferramentas são
parte do Google Workspace e permitem que as pessoas criem, editem e colaborem em
documentos, planilhas, apresentações e formulários online.
• Google Classroom: É uma plataforma de ensino online que permite que professores
criem e gerenciem salas de aula virtuais, permitindo criar tarefas, enviar feedback e comunicar-
se com os alunos de forma rápida e fácil. Permite ainda que os alunos acessem material de
estudo, entreguem trabalhos e participem de discussões em grupo. Totalmente integrada a
outras ferramentas do Google, permite que os professores e alunos compartilhem e colaborem
em documentos e arquivos.
Para ter acesso a parte das funcionalidades das ferramentas, é necessário ter uma conta
Google, o que é gratuito e fácil de fazer, bastando apenas criar um e-mail na plataforma. As
ferramentas estão disponíveis tanto para acesso nos navegadores e aplicativos para
computadores quanto para dispositivos móveis.
Canva – É uma plataforma online que permite que as pessoas criem gráficos, sites,
banners, cartões de visita, apresentações de imagens e designs para a web e impressão. Ele
oferece uma variedade de modelos prontos para uso e possui uma interface intuitiva que oferece
grande número de ferramentas de design, como texto, formas, linhas, ícones, imagens e
gráficos. O Canva também possui uma biblioteca com milhões de imagens e elementos de
design que podem ser usados de forma gratuita ou por uma pequena taxa, os quais permitem
que as pessoas personalizem suas criações. O Canva é fácil de usar e é adequado tanto para
usuários iniciantes quanto profissionais.
É possível usar o aplicativo diretamente pelo site ou baixá-lo na loja para dispositivos
móveis. Para começar a usá-lo, basta criar uma conta. De início, deve-se selecionar um dos
modelos pré-prontos para editar ou criar um design do zero. Após pronto, é necessário salvar
ou compartilhar o arquivo quando estiver com o resultado esperado. É possível salvar o seu
design em diferentes formatos, incluindo imagens, PDF e arquivos do PowerPoint. Você
também pode compartilhar o trabalho diretamente nas redes sociais ou enviar por e-mail.
2.1.4 Aula do dia 03/12
No último encontro, iniciou-se a aula com uma retomada dos estudos já realizados para
que as informações relevantes fossem apontadas e a sequência atenuada quanto às dúvidas e
questionamentos de assuntos que seriam abordados e ainda avaliados, por meio do portfólio.
Após as considerações realizadas, reiniciou-se as apresentações do livro “Como
aprender e ensinar competências” de Antoni Zabala e Laia Arnau. A partir do sexto capítulo,
“A aprendizagem das competências é sempre funcional”, os acadêmicos expuseram de que
forma os ensinamentos são transformados em aprendizagem. Por meio da apresentação,
reforçou-se a importância do ensino ser dinâmico, significativo e estar ligado a conceitos
procedimentais e atitudinais, de forma a superar antigas práticas mecanizadas que engessaram
o processo de desenvolvimento do aluno e estabelecer conexões suficientes para que o
indivíduo produza conhecimentos para além de breves momentos. Uma educação com base em
saberes anteriores, projetará maiores possibilidades de reflexões, posicionamentos e
enfrentamento de situações que estão sendo ou ainda venham a ser vivenciadas.
A apresentação seguinte, reforça os recentes expostos e considera importante que a
educação seja realizada emocionalmente e que se estabeleça relações com os alunos. O capítulo
intitulado “Ensinar competências significa partir de situações e problemas reais” traz os
aspectos e ferramentas necessárias para que o aluno aprenda e, conforme enfatizado, devem
partir preferencialmente da realidade do aluno e caso não seja, tornar possível que esta
compreensão seja acessível a ele a partir da contextualização ou de outras situações já
vivenciadas. Toda e qualquer prática pedagógica deve ser pensada na sua globalidade e para
tanto, devem ser repensados se certos conteúdos são essenciais, ou não. Novas estratégias são
necessárias e devem sobrepor o ensino tradicional, independente da metodologia abordada,
sejam de instrução individual ou em grupos, elas devem ter uma sequência lógica e serem de
domínio do professor.
“As disciplinas não são suficientes para aprender competências” é o título do oitavo
capítulo e como bem dito, não há de termos dúvidas. Apesar de haver alguns conteúdos muito
teóricos, se indispensáveis, estes devem ser reestruturados para que tenham condições de
aprendizado e isto pode ser feito integrando-se com outros componentes. Para o ensino de
competências é necessário a valorização do caráter metadisciplinar, ou seja, a não separação do
conhecimento por áreas sem interrelação. A integração de disciplinas intensifica a
intencionalidade de se obter conjuntamente habilidades e competências, favorecendo a
evolução do estudante no processo de ensinagem, não limitando-o apenas ao conhecimento de
alguns.
O nono capítulo “O núcleo comum: resposta ao ensino de competências” começa
questionando como se deve abordar o ensino de competências quando não se há uma estrutura
disciplinar? Responde a isso, alicerçando o ensino de competências a uma educação
metadisciplinar, com constantes práticas de exercitação, aplicação, modelos e vivências no
contexto dos alunos e, ter um professor com capacidade de inovação e que tenha múltiplos
saberes, não limitando-se apenas aos de sua disciplina, além de ter conduta exemplar, caráter
que deve persistir a todas as áreas do conhecimento.
O penúltimo capítulo, “Os métodos para o ensino de competências devem ter um
enfoque globalizador”, enfatiza que não existem métodos específicos como se fosse uma receita
certeira de sucesso, que uma prática que tenha dado certo, não garante que sempre funcionará.
Em resumo, as estratégias devem ser modeladas conforme a realidade que se tem e elas podem
ser múltiplas, o importante é serem planejadas pedagogicamente e com intencionalidades,
fazendo adaptações a cada aluno, quando necessário e que sejam possíveis de serem alcançados
os objetivos propostos. Motivar os alunos e organizá-los complementam as orientações as quais
devem estar propostos os professores para que a devida educação tenha suas metas atingidas.
Por fim, as apresentações destacam os processos avaliativos acerca dos assuntos
abordados sob o título “Avaliar competências é avaliar processos na resolução de situações-
problema”. No último tópico, os autores abordam que o processo de avaliação é complexo e
que a escola não deve se concentrar apenas em um ou dois modelos de avaliação e sim valorizar
outros mecanismos de aprendizagem que igualmente são capazes de verificar se os
aprendizados estão sendo, de fato, desenvolvidos. A estratégia a ser abordada, sugere a
avaliação por competências, avaliando não só o fim, mas também o meio do processo, se o
aluno foi capaz de assimilar o que foi sugerido e recusar a proposta de selecionar apenas os
melhores para seguir estudos em universidades, afinal, nem todos tem anseios ou condições de
continuar os estudos. Conclui que a prioridade é o ensino para complexidade, preparando os
alunos para a vida profissional, a cidadania e sobretudo a justiça social, motivo pelos quais o
currículo escolar precisa garantir a formação integral, preparando os alunos para as incertezas
da vida.
Findada as apresentações, a aula engatou seus últimos momentos com a apresentação
dos resultados da pesquisa realizada previamente pela professora, na plataforma Socrative, a
qual, tinha por objetivo verificar aprendizados e possíveis dúvidas sobre temáticas abordadas
nos encontros, momento em que se reforçou conceitos sobre as metodologias ativas, processos
de avaliação e ferramentas digitais que podem ser utilizadas nos próximos planejamentos,
fazendo uma relação do que foi apresentado nos capítulos do livro, com os movimentos das
competências.
Em relação aos movimentos das competências, estes têm objetivo de auxiliar no
planejamento dos professores, os quais estabelecem em escalas o nível de desenvolvimento de
seus alunos e assim ser possível direcionar com mais eficiência as tomadas de atitudes para a
formação de cidadãos críticos e produtivos, capazes de influenciar sua realidade e de promover
mudanças. Sabe que os alunos têm diferentes graus de conhecimento e que ao longo da vida
vão adquirindo saberes e se tornando capazes de agir com mais autonomia. Dentro do
movimento das competências esses níveis se encaixam em quatro movimentos distintos:
movimento zero, movimento um, movimento dois e movimento três.
O movimento zero refere-se ao diagnóstico dos conhecimentos prévios dos alunos e, a
partir deste, promover o nivelamento dos conhecimentos. Para isso o professor precisa conhecer
seu aluno, como pensa, para poder intervir na sua realidade. Diferentes estratégias pedagógicas
podem ser utilizadas para os questionamentos, assim como variados usos de ferramentas
tecnológicas. Este movimento se encerra de forma dialogada, sendo o professor responsável
pela mediação.
Diferente do movimento zero, o movimento um tem intenção de promover
competências e diz respeito ao saber e ao conhecimento. Neste movimento o foco é que o aluno
tenha o domínio teórico, que saiba interpretar enunciados e textos mais extensos, saiba realizar
resumos, anotações, esquemas e infográficos de forma organizada e sistematizada para que
consiga a partir delas, estabelecer relações mais avançadas.
O movimento dois, diz respeito a aplicação do conhecimento, com o saber fazer. É
indispensável que o professor tenha habilidades de organizar tarefas de maneira que o aluno
consiga aplicar o que aprendeu na teoria, estimulando suas habilidades a se desenvolverem e
formarem relações ainda mais complexas. Atividades baseadas em problemas são eficientes
para oportunizar este momento, além de desafios, estudos de casos, produção de textos, de
vídeos, entre outros, das quais podem elaborar causas e evidenciar hipóteses. Espera-se que os
alunos consigam estabelecer comunicação em grupos e desenvolverem soluções práticas, com
base em conhecimentos científicos, éticos, morais e com qualidade.
O último movimento, também mobilizador de competência, caracteriza-se pelo saber
ser e saber decidir. O movimento três envolve a problematização interdisciplinar do
conhecimento, atividades em que se exige o uso de raciocínio indutivo e dedutivo para analisar
e explicar recursos e soluções de processos e investigações. Nesse contexto espera-se que o
aluno seja capaz de reunir informações de diferentes locais e saiba discernir a fim de produzir
sínteses e procedimentos eficazes e coerentes.
Em resumo, é por meio dos movimentos das competências, atrelado à inovação
metodológica, que o professor será capaz de levar o aluno ao domínio teórico e prático e ser
capaz de desenvolver conscientemente as competências para sua prática em sociedade de
maneira eficaz e valorizada.
Objetivando expor o restante dos estudos da disciplina, a aula seguiu com a apresentação
sobre o Ensino Híbrido e sua ascendente utilização como processo de ensinagem em ambientes
com características inovadoras, não como necessidade ou em função da pandemia, mas como
alternativa ao modelo tradicional, expandindo as oportunidades de se desenvolverem alunos
autônomos e que buscam no conhecimento, maneiras de aperfeiçoar e desenvolver-se
integralmente. Como professores, deve-se considerar que as tecnologias não devem ser
utilizadas apenas por usar e que as metodologias que podem ser utilizadas para propor novas
práticas, também não devem ser utilizadas sem propósito, portanto, é extremamente
indispensável reconhecer o Ensino Híbrido como uma tendência a ser explorada e expandida
entre os docentes e jamais ser ignorada ou considerada como alternativa superficial. Escola e
professores devem estar preparados e terem conhecimento antes de propor um modelo híbrido
de educação, do contrário, estarão fadados ao fracasso e a culpa não será da proposta inovadora.
Em virtude da escassez do tempo, alguns vídeos e leituras foram encaminhados de forma
a complementar as explicações e demais definições sobre modelos de práticas de Ensino
Híbrido se deram por meio de experiências desenvolvidas pela professora em aulas anteriores,
sendo relatadas diferentes aplicações de rotações por estações que já foram realizadas e quais
são indicadas a determinadas situações, bem como das vantagens e desvantagens de cada uma
e os cuidados que devem ser tomados ao se planejar, para que a proposta não tenha efeito
contrário ao esperado.
Verifica-se que alguns modelos de metodologias do Ensino Híbrido exigem estrutura e
organização que vão além da capacidade das unidades escolares e que, portanto, devem ser
descartadas e consideradas outras opções que mais se adequem e sejam passíveis de aplicação.
Outra situação abordada, são metodologias parecidas, mas que não devem ser confundidas com
Ensino Híbrido, tendo estas, características específicas que o definem, sendo relevante
considerar novamente que se deve ter conhecimento sobre o assunto antes de ser levado à
prática. Exemplo é a Sala de Aula Invertida, que apesar de se de conhecimento de muitos
professores, é realizada erroneamente pela maioria deles nas suas intencionalidades e o motivo
é provavelmente a falta de conhecimento de como ela deve ser aplicada.
Antes de concluir as atividades, a plataforma Socrative, assim como os demais
aplicativos usados nas aulas, foi explorada detalhadamente suas funcionalidades e ferramentas
para uso em diversas situações, no entanto é recomendado como método para avaliações,
quizzes ou testes de verificação prévia de conhecimentos. Além de oferecer que as atividades
sejam realizadas individualmente ou em grupos, o programa emite relatórios simplificados que
facilitam a análise e tomada de decisões por parte do professor.
Para encerrar as atividades, a professora organizou uma dinâmica de rotação por
estações, onde os acadêmicos, em grupo ou individualmente, deveriam realizar as propostas
estabelecidas em cada etapa das estações, sendo a primeira um breve resumo sobre o texto
“Ensino Híbrido é sinônimo de Personalização do ensino. Mas o que é isso?”, apresentando ao
final, as principais ideias, de modo a responder o que é? de onde é? onde ocorre e quais os
benefícios da Personalização do ensino, tudo feito a partir de arquivo compartilhado e
desenvolvido colaborativamente com os integrantes da turma e em um período de apenas dez
minutos estipulados para sua realização. Na segunda estação, vinte questões deveriam ser
respondidas individualmente na plataforma Wordwall, tendo ao final, um ranking expondo os
participantes e suas colocações em relação ao número total de acertos obtidos. A terceira e
quarta estações foram apenas recomendadas para serem feitas, afinal o tempo de aula havia
acabado. Tais atividades estavam respectivamente relacionadas a leitura textual e criação de
um mapa conceitual sobre o Ensino Híbrido e sua aplicação na escola e uma última, assistir a
um vídeo e responder um questionário sobre Sala de Aula Invertida, ambas para serem
realizadas em grupos.
Apesar dos contratempos, foi possível reconhecer como funcionam as atividades de
rotações por estações e ter subsídios para futuramente poder realizar atividades semelhantes e
assim contribuir para a melhoria da formação dos alunos. O componente da Educação por
Competências e Ensino Híbrido chega ao fim, mas deixa muitos aprendizados e experiências
relevantes que contribuirá para os desafios profissionais de todos os envolvidos, possibilitando
que suas práticas sejam cada vez mais inovadoras e repletas de boas expectativas.
Socrative – Socrative é uma plataforma de ensino baseada na nuvem que permite aos
professores criar e aplicar quizzes, questionários e outras atividades que podem servir como
revisão ou método de avaliação para seus alunos. Os estudantes podem responder às perguntas
usando seus dispositivos móveis, tablets ou computadores, tendo os resultados imediatamente
registrados e disponibilizados para o professor. A plataforma Socrative também permite ao
professor realizar perguntas abertas, criar discussões e fornecer feedback para ajudá-los a
aprender de maneira mais eficaz.
O Socrative é compatível com vários dispositivos e navegadores e seu uso é intuitivo, o
que a torna uma opção alternativa para os professores avaliarem e interagirem com seus alunos.
Para começar a usar, basta criar uma conta gratuitamente. Nele é possível cadastrar os alunos e
seus e-mails para encaminhamento de tarefas e estudos. Após a criação do material pelo
professor, ele pode ser disponibilizado para o aluno por meio de código de acesso ou
encaminhado a seus e-mails se estes tiverem sido cadastrados.
Atividades Desenvolvidas na Aula – Socrative
Atividades Desenvolvidas na Aula – Rotação por Estações
Onde ela acontece? A personalização do ensino ocorre nos diferentes espaços escolares
(incluindo a sala de aula); e partindo do pressuposto que cada indivíduo aprenda de maneira
diferente.
Como ela acontece? Para que aconteça é preciso que sejam revistas as propostas desenvolvidas
em sala de aula, oportunizando ao aluno a participação efetiva na construção de conhecimento.
2.2.1 Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico
prática
O Ensino Híbrido diz respeito a uma abordagem educacional que combina ensino
presencial e ensino a distância, podendo incluir diferentes metodologias, porém prevalecem as
mais inovadoras como estratégias, as quais podem incluir atividades de aprendizado à distância,
ou aulas completamente online com encontros presenciais ocasionais. O objetivo é combinar
as vantagens do ensino presencial, como a interação social e o acompanhamento personalizado,
com as vantagens do ensino a distância, como a flexibilidade e acessibilidade. O Ensino Híbrido
tem se tornado popular como uma maneira de acomodar as necessidades de aprendizado de
diferentes estudantes e aproveitar as tecnologias digitais disponíveis.
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pode-ser-usado-na-
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