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UNIVERSIDADE DO OESTE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UNOESC

EVERTON CORREA DE LIMA SOSTER


JOEL VARISA
NAIANE DE LIMA MASCARELO TETZLAFF
TALITA ZILIO ALBIERO

MEMORIAL DE METODOLOGIAS E ATIVIDADES ATIVAS

JOAÇABA
2022
EVERTON CORREA DE LIMA SOSTER
JOEL VARISA
NAIANE DE LIMA MASCARELO TETZLAFF
TALITA ZILIO ALBIERO

MEMORIAL DE METODOLOGIAS E ATIVIDADES ATIVAS

Portfólio apresentado para o curso de Pós-


Graduação em Tecnologias Digitais
Aplicadas à Educação da Universidade do
Oeste de Santa Catarina – Unoesc, como
requisito para a aprovação no Componente
Curricular Educação por Competências e
Ensino Híbrido.

Prof. Ms. Vanessa Wegner Agostini

JOAÇABA
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 4

2. DESENVOLVIMENTO ......................................................................................................... 7

2.1 MEMÓRIA DAS AULAS ................................................................................................ 7


2.1.1 Aula do dia 18/11 ....................................................................................................... 7
2.1.2 Aula do dia 19/11 ..................................................................................................... 19
2.1.3 Aula do dia 02/12 ..................................................................................................... 25
2.1.4 Aula do dia 03/12 ..................................................................................................... 29
2.2 METODOLOGIAS ATIVAS ......................................................................................... 38
2.2.1 Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico prática
........................................................................................................................................... 42
2.3 ENSINO HÍBRIDO ........................................................................................................ 44
2.3.1 Ensino híbrido: personalização e tecnologia da educação ....................................... 44
3 CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 47

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 49
1 INTRODUÇÃO

Vivemos em uma era na qual observamos a educação escolar passar por uma
significativa transformação metodológica, não por vontade própria, mas por necessidade,
necessidade de inovação. A demanda constante pela inovação na sociedade moderna coloca em
xeque o modelo tradicional de ensinagem e exige que novas práticas educativas sejam
evidenciadas para que proporcionem o protagonismo discente, da mesma forma que o docente,
a fim de que seja oportuno para sua formação integral. Um dos principais documentos que
norteiam o currículo escolar atual, a BNCC indica que:

As decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de


competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber”
(considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e,
sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da
vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho) (BRASIL,
2017, p.13).

Desde o século XX, diversas teorias são valorizadas para que os processos de ensino-
aprendizagem se tornem duradouras, ou seja, não sejam limitadas as paredes da escola. A
investigação, estudos de casos, pesquisas, a criatividade, a cooperação, são alguns dos aspectos
relevantes que devem ser considerados ao se elaborar um planejamento de aula.
Dentro da perspectiva educacional inovadora, as metodologias ativas proporcionam um
conjunto de estratégias metodológicas que potencializam o aluno como autor do seu próprio
conhecimento, no entanto, requerem do professor preparo e mediação, garantindo assim, uma
problematização de conhecimentos científicos que o aproximaram da vida real. O aluno, nesta
perspectiva, torna-se competente, capaz e atuante na vida cotidiana. As metodologias ativas
rompem com o ensino totalmente tradicional onde o professor é o centro e detentor do
conhecimento. De acordo com Moran (2018, p.41) “as metodologias ativas dão ênfase ao papel
protagonista do estudante, ao seu envolvimento direto, participativo e reflexivo em todas as
etapas do processo, experimentando, desenhando, criando, com orientação do professor”.
Outro modelo educativo que vem ganhando respaldo é a educação baseada em
competências. Este modelo sugere uma relação efetiva entre teoria e prática, coisa que segundo
Zabala e Arnau não acontece. Segundo os autores, “o valor do saber por si mesmo determinou,
e ainda determina, as características dos sistemas educacionais e a preeminência da teoria sobre
a prática” (2014, p. 19). Para romper esta barreira, um ensino por competências deve estar
embasado numa aprendizagem a partir de situações e problemas reais dos educandos,
considerando ainda seus aspectos sociais, particulares, interpessoais e profissionais. Zabala e
Arnau, (2014, p. 11) afirmam que, no meio escolar, a competência “deve identificar o que
qualquer pessoa necessita para responder aos problemas aos quais será exposta ao longo da
vida” e também que ela deve consistir na “intervenção eficaz nos diferentes âmbitos da vida
mediante ações nas quais se mobilizam, ao mesmo tempo e de maneira interrelacionada,
componentes atitudinais, procedimentais e conceituais” (2014, p. 37), ou seja, proporcionará ao
aluno ser, saber e saber fazer, definições já citadas anteriormente elencadas na BNCC.
O ensino híbrido, nova tendência educacional, integra ensino presencial com ensino a
distância, ou seja, integra educação com tecnologia já que ambas fazem parte do cotidiano dos
estudantes. Tem o objetivo de integrar o melhor do mundo virtual com o melhor do mundo real,
onde o aluno atua como autor da construção do seu próprio conhecimento. O ensino híbrido
traz uma proposta de desenvolver a autonomia dos alunos para que estes possam trabalhar em
equipe e compartilhar seus conhecimentos, utilizando as tecnologias como alicerce.

Sala de aula tradicional e o espaço virtual, tornam-se gradativamente


complementares. Isso ocorre porque, além do uso de variadas tecnologias digitais, o
indivíduo interage com o grupo, intensificando a troca de experiências que ocorre em
um ambiente físico, a escola. O papel desempenhado pelo professor e pelos alunos
sofre alterações em relação à proposta de ensino considerada tradicional, e as
configurações das aulas favorecem momentos de interação, colaboração e
envolvimento com as tecnologias digitais. O ensino híbrido configura-se como uma
combinação metodológica que impacta na ação do professor em situações de ensino
e na ação dos estudantes em situações de aprendizagem. (BACICH; TANZI NETO;
TREVISANI, 2015, p.52)

Com o objetivo central em comum, a aprendizagem, a utilização da tecnologia vêm


impactar positivamente as relações de ensino. Neste contexto, a aplicação do ensino híbrido
desafia os educadores a desenvolver nos discentes a relação de autonomia e potencialização das
experiências educativas dos alunos para que estas sejam mais eficientes.
Em nossas aulas, na disciplina de Educação por Competências e Ensino Híbrido, pode-
se reconhecer e relacionar no contexto histórico, as teorias curriculares e seus conceitos que
dão origem às práxis escolares, em especial as que evidenciam práticas escolares inovadoras,
de modo que se tenham conhecimentos acerca das possibilidades que a educação pode ter a
partir do uso de recursos digitais e tecnológicos, além de novas metodologias de ensino,
consideradas ativas por terem o aluno como centro do aprendizado e o professor como mediador
do conhecimento. Diversas atividades foram apresentadas e realizadas simultaneamente às
explicações, por meio de plataformas online, as quais serão apresentadas e detalhadas sua forma
de acesso, objetivos e funcionamento. Cada uma das atividades propostas pode ser utilizada
concomitantemente com o ensino teórico ou em substituição a ele, desde que atenda aos
objetivos a que se propõe a disciplina e seu respectivo plano de aula, além de algumas terem a
possibilidade de serem utilizadas também como alternativa às tradicionais avaliações. Uma
oportunidade que surge diante da necessidade de mudanças metodológicas na educação e que
auxiliarão o papel de professor intermediador, possibilitando a evolução do aluno como ser
ativo e desenvolvedor das habilidades e competências fundamentais para sua jornada em
sociedade.
A partir da conceitualização desses modelos educativos, na disciplina de Educação por
Competências e Ensino Híbrido, almeja-se reconhecer quais metodologias e recursos digitais
podemos agregar em nossas práticas cotidianas escolares, bem como compreender quais
tecnologias são viáveis para a nossa realidade cotidiana.
2. DESENVOLVIMENTO

2.1 MEMÓRIA DAS AULAS

As aulas da disciplina de Educação por Competências e Ensino Híbrido foram


ministradas pela Professora Ms. Vanessa Wegner Agostini, em dois finais de semana não
consecutivos e aconteceram de forma online pela plataforma Zoom, a qual participaram todos
os acadêmicos de todos os Campus da Unoesc que fazem o curso de Pós-Graduação em
Tecnologias Digitais Aplicadas à Educação. As memórias das aulas estão relatadas a seguir,
bem como um resumo das ferramentas digitais utilizadas durante as aulas.

2.1.1 Aula do dia 18/11

Na primeira aula da disciplina de Educação por Competências e Ensino Híbrido,


após serem realizadas as apresentações dos acadêmicos por meio da plataforma colaborativa
Padlet, a professora realizou a leitura do plano de ensino e apresentou os objetivos e
desdobramentos que as aulas teriam, bem como explicou a avaliação do componente, um
Portfólio sobre as memórias das aulas e atividades encaminhadas no período.
Na sequência, foi a vez de utilizar a plataforma Mentimeter, onde nos foi questionado
sobre “o que são metodologias ativas?”, “quais metodologias ativas conhecíamos” e se “é
pressuposto das metodologias ativas o uso de tecnologias?”. Nesta atividade os acadêmicos
responderam conforme seus conhecimentos acerca do tema e a partir deles, deu-se um debate
sobre os apontamentos, onde a professora mediou e abordou conceitos relevantes sobre as
metodologias ativas e a variedade de opções que podem ser exploradas nas práticas escolares.
Após a atividade, a professora apresentou a plataforma Mentimeter, forma de acesso, cadastro
e como ela pode ser usada para realização de uma atividade em grupo onde pode ser explorado
questões para conhecimentos prévios e realização de levantamento de dados.
Após o intervalo, foi realizado a apresentação do conteúdo por meio de slides, em aula
expositiva e dialogada, onde os alunos foram questionados em diferentes momentos, sendo que
em alguns, a professora realizou enquetes utilizando a própria plataforma Zoom como
ferramenta para coleta de dados. Estas primeiras explanações giraram em torno das
metodologias ativas como estratégias de ensinagem, mas também foi relatado como e porque
surgiram e sua evolução diante das práticas tradicionais. Pôde-se nesse momento, de forma
genérica, tomar conhecimento das principais metodologias ativas e o foco que cada uma tem
dentro de seu contexto, como aprendemos, as normativas que embasam a utilização das
metodologias ativas e digitais de comunicação e o como devem ser estruturadas as práticas para
que sejam consideradas ativas.
Na parte final da aula, a professora apresentou práticas já realizadas em suas aulas
presenciais e nos relatou como elas oportunizam situações de aprendizado e protagonismo dos
alunos. Por fim, encaminhou um link que redireciona a um jogo de perguntas e respostas, na
plataforma Gennialy, sobre a aula como forma de revisão, sendo optativo para ser realizado no
início do próximo encontro.

Plataformas utilizadas na aula

Link acesso pelo navegador: https://zoom.us/

Zoom Meetings – Plataforma de videoconferência voltada para grandes reuniões


online, com capacidade de até 500 participantes ativos e simultâneos. A ferramenta é
mundialmente utilizada, apresenta uma boa conexão e estabilidade nas comunicações e
apresentações de conteúdos.
Há duas versões do Zoom, uma gratuita, onde algumas funcionalidades ficam limitadas
e outra paga, que além de oferecer mais recursos, entrega uma otimização desses em relação
aos disponibilizados gratuitamente. Algumas das funcionalidades se destacam por propiciar
interatividade e agilidade na condução e organização de tarefas como acesso por meio de
senhas, realizações de salas independentes e simultâneas, compartilhamento de material
audiovisual, gravação, enquetes, chat, plano de fundo, entre outros.
O Zoom é suportado em computadores (Windows, Linux, macOS) por meio de software
ou pelos navegadores de internet, bastando apenas a instalação de um plugin. Em dispositivos
móveis também é possível a sua utilização por meio da instalação de aplicativos baixados
diretamente da loja. Há também compatibilidade com serviço dial-in, que permite participar
apenas com áudio por meio de ligação telefônica convencional. O acesso é realizado por meio
de link, no caso dos computadores ou aplicativos e por meio de ligação, no modo dial-in. Para
seu funcionamento um usuário que será o organizador da reunião deve estar cadastrado na
plataforma, agendar a videoconferência e encaminhar o link aos devidos participantes para que
possam participar. Se gravada a reunião, o organizador poderá disponibilizar a gravação logo
após o final da reunião se necessário, podendo ser assistida por qualquer usuário com o link e
a senha de acesso.

Link acesso pelo navegador: https://pt-br.padlet.com/

Padlet – Se a ideia é organizar o Padlet parece ser uma boa ideia. É uma plataforma
digital onde é possível criar quadros e fixá-los em um mural. Nesses quadros é possível postar
mensagens, links, áudios, imagens, vídeos, planilhas, ..., ou seja, o que quiser e ainda o
compartilhar online por meio de um código QR ou nas principais redes sociais. Uma ótima
opção também para postagem colaborativa onde é possível, por exemplo, expor trabalhos,
recados, lembretes, resumos, dicas, entre outros e a página atualiza para todos assim que a
postagem é carregada. As postagens ainda podem ser reorganizadas conforme a preferência, em
grade ou em ordem cronológica.
O Padlet está disponível para download e instalação em dispositivos móveis e por acesso
online pelo navegador em computadores. Há dois tipos de planos que podem ser escolhidos ao
realizar-se a conta obrigatória para acesso à plataforma: uma gratuita, que disponibiliza uma
quantidade limitada de quadros a serem postadas e ainda com limite de tamanho no arquivo e
outra paga, que disponibiliza opções de contas com mais funcionalidades, capacidades maiores
e até ilimitada de postagens e de tamanho de arquivo, a depender do plano.
Após a criação da conta, deve-se escolher entre “Criar um Padlet” ou “Galeria” em que
no primeiro é direcionado a criação a partir do início e no segundo, a utilização de modelos
prontos. Os passos seguintes são intuitivos, sendo possível editar e excluir a qualquer momento.
Para seu compartilhamento após pronto, basta clicar no ícone “compartilhar” e escolher uma
dentre as opções que surgirão. Neste momento deve-se escolher se o destinatário pode ou não
editar seu Padlet, passo muito importante a ser verificado para que não ocorram imprevistos.
Atividades Desenvolvidas na Aula – Padlet
Plataforma utilizada na aula

Link acesso pelo navegador: https://www.mentimeter.com/pt-BR

Mentimeter – Mentimeter é um aplicativo que permite aos usuários criar e compartilhar


questionários interativos em tempo real com seu público. Os usuários podem criar uma
variedade de tipos de perguntas, incluindo múltipla escolha, classificação, escala numérica e
perguntas abertas. As respostas são coletadas e exibidas em gráficos e outras visualizações de
dados em tempo real, permitindo que os usuários vejam os resultados enquanto as pessoas
respondem às perguntas.
O Mentimeter é frequentemente usado em apresentações e reuniões para realizar
interação e obter feedback instantâneo do público. Ele também pode ser usado em sala de aula
para ajudar os professores a avaliar o conhecimento dos alunos ou para promover a discussão
em grupo.
Para usar o Mentimeter, os usuários precisam criar uma conta, escolher um plano, que
pode ser gratuito ou não, definir sua finalidade quanto ao aplicativo e a partir dele, criar um
novo questionário. Eles podem adicionar perguntas e opções de resposta e personalizar a
aparência do questionário. Depois de criar o questionário, os usuários podem compartilhá-lo
por meio de um link ou código QR e as pessoas podem responder usando um dispositivo móvel
ou computador. Os resultados são exibidos em tempo real para que os usuários possam ver o
progresso e os resultados enquanto as pessoas respondem.
Atividades Desenvolvidas na Aula - Mentimeter
Plataforma utilizada na aula

Link acesso pelo navegador: https://genial.ly/pt-br/

Genially – É um website que permite a criação e compartilhamento de conteúdo


interativo, como apresentações, infográficos, mapas mentais, jogos, microsites e outros tipos de
conteúdo visual. Com ele, é possível adicionar elementos interativos ao conteúdo, como botões,
vídeos, links e formulários, o que torna o conteúdo dinâmico e interessante para o público. Além
disso, o Genially permite a colaboração em tempo real com outros usuários, o que facilita a
criação de conteúdo em equipe.
Para usar o Genially, basta acessar a plataforma na web e criar uma conta gratuita. Em
seguida, é possível começar a criar conteúdo selecionando um modelo pré-definido ou criando
um projeto do zero. O Genially conta com uma variedade de templates prontos para uso ou
edição e fornece uma série de ferramentas e recursos para ajudar os usuários a criar conteúdo

atraente e interativo, incluindo imagens, ícones, fontes e outros elementos de design.


Quando o conteúdo estiver pronto, o usuário pode compartilhá-lo com outros usuários
do Genially ou com o público em geral, usando um link ou incorporando o conteúdo em outros
websites. Infelizmente a plataforma não dispõe de aplicativos para dispositivos móveis. Esses
para serem usados, devem acessar igualmente o site da plataforma.
Atividades Desenvolvidas na Aula - Genially
2.1.2 Aula do dia 19/11

No segundo encontro da disciplina de Educação por Competências e Ensino Híbrido, a


aula foi focada no estudo das competências, no entanto, logo no início, foram retomados os
estudos do encontro anterior sendo sucedido pelos conceitos e metodologias referentes à
Taxonomia de Bloom. Neste estudo fica evidente que os modelos de avaliação de larga escala
e a proposta de currículo da BNCC se embasam nos preceitos de conhecimento, compreensão,
aplicação, análise, síntese e avaliação, nesta ordem, propostos por Bloom com intuito de
auxiliar professores a planejar e avaliar o progresso do aprendizado dos alunos.
Em razão do fim do tempo, uma atividade gamificada que estava planejada para a aula
anterior foi realizada como proposta de revisão dos estudos apresentados, mas principalmente
apresentar mais uma ferramenta digital que pode ser utilizada por professores que tenham como
proposta o uso das tecnologias em suas aulas. Para esta atividade foi utilizada a plataforma
Genially, que é um software de criação e compartilhamento de conteúdo interativo, como
apresentações, infográficos, mapas mentais, além da possibilidade de fazer essas atividades se
tornarem jogos e serem passíveis de avaliação em virtude do feedback dos alunos. Em meio a
apresentação, a professora explicou como funciona a plataforma, os planos para seu uso gratuito
ou pago, como criar atividades usando modelos prontos e o seu compartilhamento.
Findada a explicação da plataforma Genially, foi a vez de utilizarmos a plataforma
Kahoot!. Antes mesmo de sua apresentação, os acadêmicos acessaram a atividade proposta no
aplicativo e responderam as perguntas que estavam programadas e que serviriam para verificar
nossos conhecimentos prévios em relação à aprendizagem por competências. Da mesma
maneira que foram apresentados os programas anteriores, o Kahoot! foi explicado passo a passo
em razão de sua utilidade, como criar e compartilhar atividades e em quais situações ele é
recomendado para ser utilizado com alunos. A grande vantagem que se vê no aplicativo é a sua
objetividade em pontuar instantaneamente os participantes enquanto jogam, aumentando o
entusiasmo e atuação, além de mostrar os resultados do questionário como proposta de
verificação dos aprendizados, para os professores.
Toda a parte teórica da aula se deu a partir do quarto momento do encontro, com
definições, conceitos e desdobramentos históricos em relação ao aprendizado por competências
e o pilares que sustentam esta teoria, bem como de autores e instituições que defendem esse
modelo de educação em virtude da possibilidade de inter-relação entre teoria e prática, do
desenvolvimento de alunos reflexivos, críticos, com empatia e com habilidades para trabalhar
em equipe. Este momento da aula teve continuação com a divisão dos alunos em diversos
grupos para realização de leitura, síntese e elaboração de apresentação de um dos capítulos do
livro de Antoni Zabala e Laia Arnau, “Como aprender e ensinar competências”, os quais foram
realizados online e com duração de 90 minutos, tempo suficiente para que os discentes
conseguissem se integrar e organizar a produção do documento, que além de ser entregue,
deveria ser apresentado no próximo encontro. Cada grupo ficou responsável por um capítulo e
a ordem de apresentação respeitará a sequência do livro.
Encaminhada a atividade de síntese do livro, foram explicadas as Ferramentas Google
colaborativas que podem ser utilizadas na produção de trabalhos em grupos, sendo já de
conhecimento e uso da maioria dos participantes. Os softwares do Google são muitos e grande
parte deles são passíveis de colaboração na produção de trabalhos, sendo necessário o
organizador permitir acesso e disponibilizar um link para acesso. São ferramentas como
buscadores, e-mails, organizadores pessoais, criação e edição de textos, planilhas e
apresentações, entre outros, tendo alguns deles sendo descritos com mais propriedades a seguir.
Por fim, a professora explicou brevemente o que são e como funcionam algumas das
metodologias ativas que são utilizadas no meio educacional para promover atividades em que
buscam evidenciar o aluno no papel central da aprendizagem, ou seja, mantendo o professor
como mediador do conhecimento. As metodologias apresentadas tratam-se de:
Jigsaw: é um método de ensino que consiste em dividir os estudantes em pequenos
grupos e designa cada participante a aprender sobre um tópico específico. Em seguida,
compartilham o que aprenderam com os demais membros de outros grupos com o mesmo
tópico. Depois, o grupo se reúne novamente e cada membro apresenta o que aprendeu sobre o
tópico específico que lhe foi designado. Por fim, o grupo discute o assunto como um todo, onde
é questionado pelo professor sobre os aprendizados ou ainda pode ser realizado debates para
promover uma aprendizagem mais profunda.
Arco de Maguerez: caracteriza-se por ser uma metodologia de problematização cuja
estratégia de ensino-aprendizagem possibilita a interação entre alunos e professores, dando a
oportunidade da (re)construção de conceitos e o compartilhar das vivências. Nesse contexto,
participantes são instigados a refletir sobre as experiências e percepções reformuladas em seu
cotidiano para que possam aplicar de forma prática.
Just-in-Time Teaching: JiTT, ou Ensino Just-in-Time, em português é uma abordagem
de ensino que visa ajudar os estudantes a se prepararem para aulas futuras e a aplicar os
conceitos aprendidos na prática. A metodologia envolve a distribuição de tarefas ou questões
para os estudantes antes de uma aula, geralmente através de uma plataforma online. Os
estudantes então respondem às tarefas ou questões e enviam suas respostas para o professor
antes da aula. O professor então usa as respostas dos estudantes para se preparar para a aula e
adaptar o conteúdo de acordo com as necessidades e habilidades dos estudantes.
Painel Integrado: esta metodologia inicia conhecendo o tema a ser abordado e após

dividir a classe em equipes, são encaminhadas leituras fracionadas a cada grupo onde devem
realizar a síntese do trecho. Em um dado momento, cada membro do grupo compartilha sua
síntese com um membro de outro grupo, assim, ao final do processo, todos terão recebido a
informação completa e deverão realizar a montagem de um painel com os dados
compreendidos.

Plataforma utilizada na aula


Link acesso pelo navegador: https://kahoot.com/pt/

Kahoot! – É uma plataforma de ensino-aprendizado que permite aos professores


criarem e compartilharem quizzes, jogos e outros tipos de perguntas e respostas em uma sala
de aula ou em outro ambiente de aprendizado. Os estudantes podem participar dos quizzes
usando seus dispositivos móveis, e os resultados são exibidos em tempo real em uma tela
compartilhada. A plataforma Kahoot! também oferece ferramentas de gerenciamento de
aprendizado, como relatórios e análises, para ajudar os professores a acompanhar o progresso
dos estudantes e a adaptar suas aulas de acordo com o feedback recebido na aplicação da
dinâmica.
Para utilizar o Kahoot!, você pode seguir os seguintes passos:
1. Crie uma conta no Kahoot! através do site ou aplicativo. Há uma versão gratuita para
professores e alunos e outra paga para empresas.
2. Depois de fazer login, clique no botão "Criar" para começar a criar um novo Kahoot!
Você pode escolher entre vários tipos de perguntas, como verdadeiro ou falso, múltipla escolha
ou resposta curta. Há também vários Kahoots! públicos de outros usuários que podem ser
utilizados prontamente, se preferir, basta realizar a busca por temas.
3. Insira as perguntas e respostas desejadas e adicione imagens ou vídeos se desejar. Você
também pode adicionar opções de personalização, como um limite de tempo para cada pergunta
ou pontuação especial para respostas corretas.
4. Quando tiver terminado de criar o seu Kahoot!, clique em "Publicar" para torná-lo
disponível para os jogadores.
5. Compartilhe o link ou o código do jogo com os jogadores, que podem então se juntar
ao jogo usando seus dispositivos móveis.
6. Quando os jogadores estiverem prontos, comece o jogo clicando em "Iniciar sessão"
na tela de apresentação. As perguntas serão exibidas na tela compartilhada e os jogadores
poderão responder usando seus dispositivos móveis.
7. Quando o jogo terminar, os resultados serão exibidos na tela compartilhada e você
pode visualizar relatórios detalhados sobre o progresso dos jogadores através da plataforma
Kahoot!.
Atividades Desenvolvidas na Aula – Kahoot!

Link acesso pelo navegador: https://www.google.com.br/

Ferramentas Google – Muitas e variadas são as ferramentas oferecidas pelo Google.


No meio educacional se destacam diversas delas pela facilidade de utilização e aplicação que
possuem. Algumas dessas ferramentas são projetadas para ajudar as pessoas a realizarem tarefas
simples do dia a dia, mas são ótimas opções para estudantes e professores na elaboração e
compartilhamento de atividades que podem ser realizadas em colaboração e em tempo real.
• Google Search: O motor de busca do Google é provavelmente a ferramenta mais
conhecida da empresa. Ele permite que as pessoas pesquisem na internet por palavras-chave e
recebam resultados relevantes de sites de toda a web.

• Gmail: É um serviço de e-mail oferecido pelo Google. Ele permite que as pessoas
enviem e recebam e-mails, além de ter acesso a uma variedade de outras ferramentas, como o
Google Calendar e o Google Drive.

• Google Maps: É um serviço de mapas e navegação que permite que as pessoas


encontrem endereços, obtenham direções e vejam imagens de satélite de qualquer lugar do
mundo.

• Google Drive: Armazenamento em nuvem que permite que as pessoas armazenem


arquivos e documentos na internet e os acessem de qualquer lugar.

• Google Calendar: Aplicativo de gerenciamento de tempo que permite que as pessoas


criem eventos, programem lembretes e compartilhem seus calendários com outras pessoas.

• Google Docs, Google Sheets, Google Slides e Google Forms: Essas ferramentas são
parte do Google Workspace e permitem que as pessoas criem, editem e colaborem em
documentos, planilhas, apresentações e formulários online.

• Google Meet: Serviço de videoconferência que permite que as pessoas participem de


reuniões online em tempo real através de videoconferência, áudio e chat, permitindo a gravação
e compartilhamento de tela. Compatível com dispositivos móveis e desktop, pode ser usado
para reuniões com até 250 participantes.

• Google Jamboard: É um aplicativo de colaboração em tempo real que permite a criação


de quadros de brainstorming virtuais e trabalhos em projetos com outras pessoas de qualquer
lugar. Com o Jamboard, é possível adicionar texto, imagens, formas e adesivos aos quadros,
conteúdo de outros aplicativos, como o Google Drive, além de escrever e desenhar a mão livre.
Ele é compatível com dispositivos móveis e pode ser acessado por meio de um navegador web.

• Google Classroom: É uma plataforma de ensino online que permite que professores
criem e gerenciem salas de aula virtuais, permitindo criar tarefas, enviar feedback e comunicar-
se com os alunos de forma rápida e fácil. Permite ainda que os alunos acessem material de
estudo, entreguem trabalhos e participem de discussões em grupo. Totalmente integrada a
outras ferramentas do Google, permite que os professores e alunos compartilhem e colaborem
em documentos e arquivos.
Para ter acesso a parte das funcionalidades das ferramentas, é necessário ter uma conta
Google, o que é gratuito e fácil de fazer, bastando apenas criar um e-mail na plataforma. As
ferramentas estão disponíveis tanto para acesso nos navegadores e aplicativos para
computadores quanto para dispositivos móveis.

2.1.3 Aula do dia 02/12

Neste encontro, a professora relembrou os últimos momentos do encontro passado e


recomendou leituras complementares referentes às metodologias ativas que não iremos
aprofundar no curso, mas que são relevantes e podem acrescentar à prática pedagógica dos
professores, além da atividade de auto estudo a ser realizada na plataforma Jamboard. Antes da
apresentação dos grupos que apresentariam e explicariam os capítulos do livro “Como aprender
e ensinar competências” de Zabala e Arnau, teve-se apresentação da plataforma Canva.
O Canva é um software que permite inúmeras maneiras de se utilizar, que vão desde a
criação de simples templates, à avançadas apresentações que permitem a incorporação de todos
os principais tipos de arquivos de texto, imagens e vídeos, além de ser possível compartilhar
para construção colaborativa e postagens. Para seu uso, é necessário a criação de uma conta,
que dependendo da finalidade, tem a opção ideal. Uma vantagem da plataforma é a
disponibilização de uma versão completa e recheada de modelos prontos para educadores,
desde que estes estejam elegíveis para uso, o que se dá facilmente se comprovado efetividade
na profissão. Esta ferramenta foi explorada pela professora, utilizando exemplos de
aplicabilidade e as múltiplas funções que são possíveis de serem utilizadas para elaborar
atividades e demais intenções com a plataforma.
Na aula ainda, foram definidos os grupos que integrarão os portfólios como atividade
avaliativa. Para tanto, foi utilizada uma ferramenta colaborativa do Google para que os
membros inserissem os nomes e facilitasse os registros por parte da professora, momento este
que precedeu a apresentação dos grupos, referente ao livro mencionado.
Em relação às apresentações, elas deram-se seguindo a sequência dos 11 capítulos que
compõem o livro, onde foram relatados os principais conceitos que abordam a temática e
também a explicações que trazem reflexões a perguntas inquietantes sobre qual caminho deve
ser seguido para o desenvolvimento das competências.
Em relação ao primeiro capítulo, “O termo competência surge como respostas às
limitações do ensino tradicional”, são abordadas a importância do por que devemos falar sobre
competência, explora seu conceito e utilização antes mesmo de ser empregado nas práticas
escolares e também a relação entre teoria e prática que define o importante passo a ser
considerado para o processo de desenvolvimento que falta no currículo escolar. O capítulo traz
ainda que a formação inicial da maioria dos professores centrou-se em um modelo tradicional,
ignorando as habilidades para o desenvolvimento das competências e que muitos desses
profissionais estão enraizados no passado e ao método do qual baseou e ainda baseiam as
metodologias vivenciadas em sala de aula. Movimentos relacionados ao desenvolvimento de
competência já estão sendo realizados em universidades, ao passo que as escolas de formação
básica deveriam andar igualmente na mesma direção e assim estabelecer desde cedo uma
formação integral e aos poucos conseguir superar o ensino tradicional como única forma de
conceber o aprendizado.
No segundo capítulo, “A atuação eficiente das competências em um determinado
contexto”, tem-se novamente a conceitualização e aplicação do termo competências, porém de
forma mais ampla, buscando ponto de vistas de diferentes autores, em diferentes contextos e
em diferentes momentos, o que nos traz reflexões para quais recursos e ações devemos utilizar
para que elas sejam desenvolvidas de forma eficaz, afinal, somente será possível saber se tal
competência foi realmente desenvolvida quando esta estiver for posta a prova na prática, o que
nem sempre tem-se a oportunidade de ser feito de imediato.
Relacionando temas como competências, conhecimentos, escola tradicional,
memorização e compreensão, o terceiro capítulo, “As competências sempre envolvem
conhecimentos interrelacionados a habilidades e atitudes”, pôde-se reconhecer que não há
aprendizado significativo sem que haja um equilíbrio entre todas as formas de ensinar. Isso nos
remete a falsas interpretações de que apenas o desenvolvimento de competências é suficiente
para o fortalecimento do ensino. É interessante e indispensável que o professor tenha esta
percepção e valorize a realidade do aluno, concebendo a melhor metodologia para seu processo
de educação.
No quarto capítulo, “O objetivo da educação por competências e o pleno
desenvolvimento da pessoa” os autores trazem uma abordagem questionadora em relação aos
objetivos em se basear a educação por competências, considerando as subjetividades dos
alunos, ou seja, de que forma é possível auxiliar individualmente a fim de que, quem tenha
dificuldade possa superar seus desafios e quem já tem determinada habilidade, possa
potencializar suas capacidades de compreensão e interpretação da realidade. O texto traz ainda
a importância da escola, mas também da família para a formação do aluno, principalmente
quanto ao desenvolvimento de valores éticos e morais.
Indo para o quinto capítulo, os autores abordam na essência que “As competências
escolares devem abarcar o âmbito social, interpessoal, pessoal e profissional”. A escola e os
professores devem saber exatamente o que almejam no processo educacional do aluno e isto
deve incluir a participação e transformação de suas relações sociais a fim de torná-las melhores.
Isto deve ser realizado partindo das realidades concretas e com efeito sobre o compromisso com
responsabilidades e direitos advindos de relações democráticas e de igualdade diante da
sociedade. O aluno deve agir ativamente e de maneira crítica em busca de sua autonomia
intelectual e profissional e tenha assim, a possibilidade de melhorar sua condição e a de todos
a seu redor.
Os capítulos seguintes, em razão do término da aula, ficaram para ser apresentados no
próximo e último encontro e foram da mesma forma, relatados na sequência deste trabalho.

Plataforma utilizada na aula

Link acesso pelo navegador: https://www.canva.com/

Canva – É uma plataforma online que permite que as pessoas criem gráficos, sites,
banners, cartões de visita, apresentações de imagens e designs para a web e impressão. Ele
oferece uma variedade de modelos prontos para uso e possui uma interface intuitiva que oferece
grande número de ferramentas de design, como texto, formas, linhas, ícones, imagens e
gráficos. O Canva também possui uma biblioteca com milhões de imagens e elementos de
design que podem ser usados de forma gratuita ou por uma pequena taxa, os quais permitem
que as pessoas personalizem suas criações. O Canva é fácil de usar e é adequado tanto para
usuários iniciantes quanto profissionais.
É possível usar o aplicativo diretamente pelo site ou baixá-lo na loja para dispositivos
móveis. Para começar a usá-lo, basta criar uma conta. De início, deve-se selecionar um dos
modelos pré-prontos para editar ou criar um design do zero. Após pronto, é necessário salvar
ou compartilhar o arquivo quando estiver com o resultado esperado. É possível salvar o seu
design em diferentes formatos, incluindo imagens, PDF e arquivos do PowerPoint. Você
também pode compartilhar o trabalho diretamente nas redes sociais ou enviar por e-mail.
2.1.4 Aula do dia 03/12

No último encontro, iniciou-se a aula com uma retomada dos estudos já realizados para
que as informações relevantes fossem apontadas e a sequência atenuada quanto às dúvidas e
questionamentos de assuntos que seriam abordados e ainda avaliados, por meio do portfólio.
Após as considerações realizadas, reiniciou-se as apresentações do livro “Como
aprender e ensinar competências” de Antoni Zabala e Laia Arnau. A partir do sexto capítulo,
“A aprendizagem das competências é sempre funcional”, os acadêmicos expuseram de que
forma os ensinamentos são transformados em aprendizagem. Por meio da apresentação,
reforçou-se a importância do ensino ser dinâmico, significativo e estar ligado a conceitos
procedimentais e atitudinais, de forma a superar antigas práticas mecanizadas que engessaram
o processo de desenvolvimento do aluno e estabelecer conexões suficientes para que o
indivíduo produza conhecimentos para além de breves momentos. Uma educação com base em
saberes anteriores, projetará maiores possibilidades de reflexões, posicionamentos e
enfrentamento de situações que estão sendo ou ainda venham a ser vivenciadas.
A apresentação seguinte, reforça os recentes expostos e considera importante que a
educação seja realizada emocionalmente e que se estabeleça relações com os alunos. O capítulo
intitulado “Ensinar competências significa partir de situações e problemas reais” traz os
aspectos e ferramentas necessárias para que o aluno aprenda e, conforme enfatizado, devem
partir preferencialmente da realidade do aluno e caso não seja, tornar possível que esta
compreensão seja acessível a ele a partir da contextualização ou de outras situações já
vivenciadas. Toda e qualquer prática pedagógica deve ser pensada na sua globalidade e para
tanto, devem ser repensados se certos conteúdos são essenciais, ou não. Novas estratégias são
necessárias e devem sobrepor o ensino tradicional, independente da metodologia abordada,
sejam de instrução individual ou em grupos, elas devem ter uma sequência lógica e serem de
domínio do professor.
“As disciplinas não são suficientes para aprender competências” é o título do oitavo
capítulo e como bem dito, não há de termos dúvidas. Apesar de haver alguns conteúdos muito
teóricos, se indispensáveis, estes devem ser reestruturados para que tenham condições de
aprendizado e isto pode ser feito integrando-se com outros componentes. Para o ensino de
competências é necessário a valorização do caráter metadisciplinar, ou seja, a não separação do
conhecimento por áreas sem interrelação. A integração de disciplinas intensifica a
intencionalidade de se obter conjuntamente habilidades e competências, favorecendo a
evolução do estudante no processo de ensinagem, não limitando-o apenas ao conhecimento de
alguns.
O nono capítulo “O núcleo comum: resposta ao ensino de competências” começa
questionando como se deve abordar o ensino de competências quando não se há uma estrutura
disciplinar? Responde a isso, alicerçando o ensino de competências a uma educação
metadisciplinar, com constantes práticas de exercitação, aplicação, modelos e vivências no
contexto dos alunos e, ter um professor com capacidade de inovação e que tenha múltiplos
saberes, não limitando-se apenas aos de sua disciplina, além de ter conduta exemplar, caráter
que deve persistir a todas as áreas do conhecimento.
O penúltimo capítulo, “Os métodos para o ensino de competências devem ter um
enfoque globalizador”, enfatiza que não existem métodos específicos como se fosse uma receita
certeira de sucesso, que uma prática que tenha dado certo, não garante que sempre funcionará.
Em resumo, as estratégias devem ser modeladas conforme a realidade que se tem e elas podem
ser múltiplas, o importante é serem planejadas pedagogicamente e com intencionalidades,
fazendo adaptações a cada aluno, quando necessário e que sejam possíveis de serem alcançados
os objetivos propostos. Motivar os alunos e organizá-los complementam as orientações as quais
devem estar propostos os professores para que a devida educação tenha suas metas atingidas.
Por fim, as apresentações destacam os processos avaliativos acerca dos assuntos
abordados sob o título “Avaliar competências é avaliar processos na resolução de situações-
problema”. No último tópico, os autores abordam que o processo de avaliação é complexo e
que a escola não deve se concentrar apenas em um ou dois modelos de avaliação e sim valorizar
outros mecanismos de aprendizagem que igualmente são capazes de verificar se os
aprendizados estão sendo, de fato, desenvolvidos. A estratégia a ser abordada, sugere a
avaliação por competências, avaliando não só o fim, mas também o meio do processo, se o
aluno foi capaz de assimilar o que foi sugerido e recusar a proposta de selecionar apenas os
melhores para seguir estudos em universidades, afinal, nem todos tem anseios ou condições de
continuar os estudos. Conclui que a prioridade é o ensino para complexidade, preparando os
alunos para a vida profissional, a cidadania e sobretudo a justiça social, motivo pelos quais o
currículo escolar precisa garantir a formação integral, preparando os alunos para as incertezas
da vida.
Findada as apresentações, a aula engatou seus últimos momentos com a apresentação
dos resultados da pesquisa realizada previamente pela professora, na plataforma Socrative, a
qual, tinha por objetivo verificar aprendizados e possíveis dúvidas sobre temáticas abordadas
nos encontros, momento em que se reforçou conceitos sobre as metodologias ativas, processos
de avaliação e ferramentas digitais que podem ser utilizadas nos próximos planejamentos,
fazendo uma relação do que foi apresentado nos capítulos do livro, com os movimentos das
competências.
Em relação aos movimentos das competências, estes têm objetivo de auxiliar no
planejamento dos professores, os quais estabelecem em escalas o nível de desenvolvimento de
seus alunos e assim ser possível direcionar com mais eficiência as tomadas de atitudes para a
formação de cidadãos críticos e produtivos, capazes de influenciar sua realidade e de promover
mudanças. Sabe que os alunos têm diferentes graus de conhecimento e que ao longo da vida
vão adquirindo saberes e se tornando capazes de agir com mais autonomia. Dentro do
movimento das competências esses níveis se encaixam em quatro movimentos distintos:
movimento zero, movimento um, movimento dois e movimento três.
O movimento zero refere-se ao diagnóstico dos conhecimentos prévios dos alunos e, a
partir deste, promover o nivelamento dos conhecimentos. Para isso o professor precisa conhecer
seu aluno, como pensa, para poder intervir na sua realidade. Diferentes estratégias pedagógicas
podem ser utilizadas para os questionamentos, assim como variados usos de ferramentas
tecnológicas. Este movimento se encerra de forma dialogada, sendo o professor responsável
pela mediação.
Diferente do movimento zero, o movimento um tem intenção de promover
competências e diz respeito ao saber e ao conhecimento. Neste movimento o foco é que o aluno
tenha o domínio teórico, que saiba interpretar enunciados e textos mais extensos, saiba realizar
resumos, anotações, esquemas e infográficos de forma organizada e sistematizada para que
consiga a partir delas, estabelecer relações mais avançadas.
O movimento dois, diz respeito a aplicação do conhecimento, com o saber fazer. É
indispensável que o professor tenha habilidades de organizar tarefas de maneira que o aluno
consiga aplicar o que aprendeu na teoria, estimulando suas habilidades a se desenvolverem e
formarem relações ainda mais complexas. Atividades baseadas em problemas são eficientes
para oportunizar este momento, além de desafios, estudos de casos, produção de textos, de
vídeos, entre outros, das quais podem elaborar causas e evidenciar hipóteses. Espera-se que os
alunos consigam estabelecer comunicação em grupos e desenvolverem soluções práticas, com
base em conhecimentos científicos, éticos, morais e com qualidade.
O último movimento, também mobilizador de competência, caracteriza-se pelo saber
ser e saber decidir. O movimento três envolve a problematização interdisciplinar do
conhecimento, atividades em que se exige o uso de raciocínio indutivo e dedutivo para analisar
e explicar recursos e soluções de processos e investigações. Nesse contexto espera-se que o
aluno seja capaz de reunir informações de diferentes locais e saiba discernir a fim de produzir
sínteses e procedimentos eficazes e coerentes.
Em resumo, é por meio dos movimentos das competências, atrelado à inovação
metodológica, que o professor será capaz de levar o aluno ao domínio teórico e prático e ser
capaz de desenvolver conscientemente as competências para sua prática em sociedade de
maneira eficaz e valorizada.

Figura 1: Representação gráfica dos movimentos das competências


Fonte: Luz et al (2021)

Objetivando expor o restante dos estudos da disciplina, a aula seguiu com a apresentação
sobre o Ensino Híbrido e sua ascendente utilização como processo de ensinagem em ambientes
com características inovadoras, não como necessidade ou em função da pandemia, mas como
alternativa ao modelo tradicional, expandindo as oportunidades de se desenvolverem alunos
autônomos e que buscam no conhecimento, maneiras de aperfeiçoar e desenvolver-se
integralmente. Como professores, deve-se considerar que as tecnologias não devem ser
utilizadas apenas por usar e que as metodologias que podem ser utilizadas para propor novas
práticas, também não devem ser utilizadas sem propósito, portanto, é extremamente
indispensável reconhecer o Ensino Híbrido como uma tendência a ser explorada e expandida
entre os docentes e jamais ser ignorada ou considerada como alternativa superficial. Escola e
professores devem estar preparados e terem conhecimento antes de propor um modelo híbrido
de educação, do contrário, estarão fadados ao fracasso e a culpa não será da proposta inovadora.
Em virtude da escassez do tempo, alguns vídeos e leituras foram encaminhados de forma
a complementar as explicações e demais definições sobre modelos de práticas de Ensino
Híbrido se deram por meio de experiências desenvolvidas pela professora em aulas anteriores,
sendo relatadas diferentes aplicações de rotações por estações que já foram realizadas e quais
são indicadas a determinadas situações, bem como das vantagens e desvantagens de cada uma
e os cuidados que devem ser tomados ao se planejar, para que a proposta não tenha efeito
contrário ao esperado.
Verifica-se que alguns modelos de metodologias do Ensino Híbrido exigem estrutura e
organização que vão além da capacidade das unidades escolares e que, portanto, devem ser
descartadas e consideradas outras opções que mais se adequem e sejam passíveis de aplicação.
Outra situação abordada, são metodologias parecidas, mas que não devem ser confundidas com
Ensino Híbrido, tendo estas, características específicas que o definem, sendo relevante
considerar novamente que se deve ter conhecimento sobre o assunto antes de ser levado à
prática. Exemplo é a Sala de Aula Invertida, que apesar de se de conhecimento de muitos
professores, é realizada erroneamente pela maioria deles nas suas intencionalidades e o motivo
é provavelmente a falta de conhecimento de como ela deve ser aplicada.
Antes de concluir as atividades, a plataforma Socrative, assim como os demais
aplicativos usados nas aulas, foi explorada detalhadamente suas funcionalidades e ferramentas
para uso em diversas situações, no entanto é recomendado como método para avaliações,
quizzes ou testes de verificação prévia de conhecimentos. Além de oferecer que as atividades
sejam realizadas individualmente ou em grupos, o programa emite relatórios simplificados que
facilitam a análise e tomada de decisões por parte do professor.
Para encerrar as atividades, a professora organizou uma dinâmica de rotação por
estações, onde os acadêmicos, em grupo ou individualmente, deveriam realizar as propostas
estabelecidas em cada etapa das estações, sendo a primeira um breve resumo sobre o texto
“Ensino Híbrido é sinônimo de Personalização do ensino. Mas o que é isso?”, apresentando ao
final, as principais ideias, de modo a responder o que é? de onde é? onde ocorre e quais os
benefícios da Personalização do ensino, tudo feito a partir de arquivo compartilhado e
desenvolvido colaborativamente com os integrantes da turma e em um período de apenas dez
minutos estipulados para sua realização. Na segunda estação, vinte questões deveriam ser
respondidas individualmente na plataforma Wordwall, tendo ao final, um ranking expondo os
participantes e suas colocações em relação ao número total de acertos obtidos. A terceira e
quarta estações foram apenas recomendadas para serem feitas, afinal o tempo de aula havia
acabado. Tais atividades estavam respectivamente relacionadas a leitura textual e criação de
um mapa conceitual sobre o Ensino Híbrido e sua aplicação na escola e uma última, assistir a
um vídeo e responder um questionário sobre Sala de Aula Invertida, ambas para serem
realizadas em grupos.
Apesar dos contratempos, foi possível reconhecer como funcionam as atividades de
rotações por estações e ter subsídios para futuramente poder realizar atividades semelhantes e
assim contribuir para a melhoria da formação dos alunos. O componente da Educação por
Competências e Ensino Híbrido chega ao fim, mas deixa muitos aprendizados e experiências
relevantes que contribuirá para os desafios profissionais de todos os envolvidos, possibilitando
que suas práticas sejam cada vez mais inovadoras e repletas de boas expectativas.

Plataforma utilizada na aula


Link acesso pelo navegador: https://www.socrative.com/

Socrative – Socrative é uma plataforma de ensino baseada na nuvem que permite aos
professores criar e aplicar quizzes, questionários e outras atividades que podem servir como
revisão ou método de avaliação para seus alunos. Os estudantes podem responder às perguntas
usando seus dispositivos móveis, tablets ou computadores, tendo os resultados imediatamente
registrados e disponibilizados para o professor. A plataforma Socrative também permite ao
professor realizar perguntas abertas, criar discussões e fornecer feedback para ajudá-los a
aprender de maneira mais eficaz.
O Socrative é compatível com vários dispositivos e navegadores e seu uso é intuitivo, o
que a torna uma opção alternativa para os professores avaliarem e interagirem com seus alunos.
Para começar a usar, basta criar uma conta gratuitamente. Nele é possível cadastrar os alunos e
seus e-mails para encaminhamento de tarefas e estudos. Após a criação do material pelo
professor, ele pode ser disponibilizado para o aluno por meio de código de acesso ou
encaminhado a seus e-mails se estes tiverem sido cadastrados.
Atividades Desenvolvidas na Aula – Socrative
Atividades Desenvolvidas na Aula – Rotação por Estações

Link da atividade colaborativa:


https://docs.google.com/document/d/1sLCuNoAAuDGX20fXWO2rXoIcjeoXOX0EgcAv
93w4H7g/edit?usp=sharing

Personalização do Ensino: O que é, onde ocorre e quais são seus benefícios?

O que é? Realização de atividades que considerem o que o aluno está aprendendo, as


necessidades, limitações e a evolução; resumidamente, centrar o ensino no aprendiz.

Onde ela acontece? A personalização do ensino ocorre nos diferentes espaços escolares
(incluindo a sala de aula); e partindo do pressuposto que cada indivíduo aprenda de maneira
diferente.

Como ela acontece? Para que aconteça é preciso que sejam revistas as propostas desenvolvidas
em sala de aula, oportunizando ao aluno a participação efetiva na construção de conhecimento.

Quais os benefícios da personalização do ensino?

Os benefícios da personalização são:


• a motivação, que substitui a frustração por não aprender e não acompanhar o ritmo,
ditado, muitas vezes, pelo professor.
• a maximização do aprendizado, no sentido de que o aluno tem oportunidade de aprender
de forma individual, com o grupo, com o uso das tecnologias e, efetivamente, com o
professor.
Link da atividade colaborativa: https://mm.tt/map/2568716920?t=5sS4EqfTQO
Respostas da atividade

a) O que é sala de aula invertida?


Do inglês, Flipped Classroom, a sala invertida é o conceito de aula onde o aluno estuda
e assiste a vídeo aulas em casa e depois, na escola, usa o tempo para trabalhar
atividades práticas e discutir com colegas e professores, além de receber orientações.

b) Como fica o conteúdo nesta metodologia?


O conteúdo mantém sua importância, porém precisa ser minuciosamente planejado e
simplificado para que o aluno consiga compreender e elaborar suas sínteses e
conclusões

c) Qual o desafio do professor?


O professor deve estar constantemente atualizado, deve conhecer e dominar as
ferramentas tecnológicas que vai utilizar, além de ter que se desvincular do modelo
tradicional de ensino, ou seja, deixar de ser o foco, passando o aluno a desempenhar o
papel principal e buscar sua autonomia educacional.

d) Como deve ser a organização dos espaços de aprendizagem?


Os espaços escolares devem deixar de ter o formato e a organização padrão para dar
espaço a novas organizações e também buscar espaços diferentes aos da sala de aula,
de modo que promovam o trabalho colaborativo.

e) Como deve ser a avaliação?


As avaliações devem ser em tempo integral e não mais apenas ao final do processo,
priorizando o aprendizado como um todo na busca da aplicação do conhecimento.
2.2 METODOLOGIAS ATIVAS

As metodologias ativas são aquelas em que o aluno é o protagonista do seu processo de


aprendizagem e é incentivado a participar ativamente, ao invés de ser um mero receptor de
informações. Estas metodologias buscam promover o pensamento crítico e a resolução de
problemas por parte dos alunos, e incluem estratégias como o ensino baseado em projetos, o
ensino centrado no aluno e a aprendizagem colaborativa. No entanto, é fundamental que as
escolas estejam preparadas para implementá-las. O sucesso exige sacrifícios tanto de
professores, quanto de alunos, por isso é importante que tenham sempre a mente aberta e
disposição para encarar os desafios e abordagens que virão. O final é sempre recompensador.

2.2.1 Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico
prática

Link de acesso ao mapa conceitual: https://mm.tt/map/2557205426?t=UTQudX1siK


2.3 ENSINO HÍBRIDO

O Ensino Híbrido diz respeito a uma abordagem educacional que combina ensino
presencial e ensino a distância, podendo incluir diferentes metodologias, porém prevalecem as
mais inovadoras como estratégias, as quais podem incluir atividades de aprendizado à distância,
ou aulas completamente online com encontros presenciais ocasionais. O objetivo é combinar
as vantagens do ensino presencial, como a interação social e o acompanhamento personalizado,
com as vantagens do ensino a distância, como a flexibilidade e acessibilidade. O Ensino Híbrido
tem se tornado popular como uma maneira de acomodar as necessidades de aprendizado de
diferentes estudantes e aproveitar as tecnologias digitais disponíveis.

2.3.1 Ensino Híbrido: Personalização e tecnologia na educação

Link de acesso ao Jamboard: https://jamboard.google.com/d/1EU_o-


ngCp3a9gYMuG7bPhAEMSMt05TqTKJn37_LhJdc/edit?usp=sharing
3 CONCLUSÃO

Em meio a evolução tecnológica e com a crescente demanda pela inovação no cenário


global, a educação escolar está passando por enormes e complexas transformações que exigem
tanto da equipe escolar, quanto do aluno e sua família, um empenho para reconhecer que é
necessária uma nova postura em relação ao ensino-aprendizagem. Muitas e novas metodologias
ganharam força, as quais trouxeram aspectos e funcionalidades diferenciadas a todos os
envolvidos, tornando o conceito de estudar algo a ser realizado ativamente pelo aluno, a fim de
torná-lo mais reflexivo, protagonista e independente no processo de sua aprendizagem.
Nossos estudos mostraram esta evolução que o sistema de ensino está vivenciando e nos
mostraram que a teoria deve estar sempre atrelada à prática de forma a se complementarem e
que acima de tudo, faça sentido para as práticas e dia a dia do aluno. Em resumo, pôde-se
verificar, que o ensino por competências enfatiza o desenvolvimento de habilidades práticas e
aplicáveis a diferentes contextos, ao invés de simplesmente transmitir conhecimentos teóricos.
Isso pode ser especialmente útil em áreas como tecnologia e negócios, onde as habilidades
precisam ser atualizadas frequentemente para acompanhar as mudanças rápidas no mercado.
Já as metodologias ativas, por sua vez, promovem a participação ativa dos alunos no
processo de aprendizagem, através de técnicas como Problem-based Learning (PBL), projetos,
e discussões em grupo. Isso pode ajudar os alunos a desenvolver habilidades de comunicação e
resolução de problemas, além de tornar a aprendizagem mais interessante e motivadora. No
entanto, também pode se tornar mais exigente para os professores, fazendo necessário planejar
suas atividades e avaliações de acordo com o objetivo proposto. Uma dica é a possibilidade de
adaptar o ensino à necessidade e interesses dos próprios alunos.
Por fim, tomou-se conhecimento que o ensino híbrido combina aulas presenciais com
aulas online síncronas ou assíncronas, oferecendo flexibilidade e acessibilidade. Isso pode ser
útil para alunos que moram longe das instituições de ensino, ou que precisam conciliar estudos
com outras responsabilidades. Ele é mais indicado aos anos finais do Ensino Fundamental e
Ensino Médio e para alguns cursos de Ensino Superior, pois depende muito da responsabilidade
e organização do aluno em acompanhar as aulas e adaptar-se ao uso de tecnologias. Ao propor
o ensino híbrido, é importante garantir que todos os alunos tenham acesso às tecnologias e
recursos necessários para participar das aulas online.
Todas essas metodologias em ascensão dependem muito da capacidade dos professores
em proporcionar de maneira eficaz a interação de seus alunos às práticas propostas. Eles não só
dependem de ter as técnicas necessárias como ter estratégias pedagógicas para lidar com
situações adversas como falta de motivação ou dificuldades de comunicação entre os alunos.
Os docentes precisam ter habilidades para ensinar de maneira prática e aplicável, estarem
dispostos a se adaptar às necessidades individuais de seus alunos e saber avaliar não só o
resultado final, mas o progresso tido ao longo do caminho. Para o exposto, se faz necessária
uma formação permanente, além do que, diante do avanço das tecnologias e inovação das
plataformas de aprendizagens, estar atualizado é fundamental. Um professor aberto a novas
ideias e abordagens garantirá o sucesso da qualidade no processo de ensino-aprendizagem de
seus alunos.
As oportunidades tidas nas aulas de Educação por Competências e Ensino Híbrido
engrandeceram o repertório tanto de práticas pedagógicas, quanto de ferramentas tecnológicas
que podem aperfeiçoar os planejamentos dos professores de agora em diante. Infelizmente
alguns profissionais da educação ainda não possuem as habilidades necessárias para o manuseio
de certas tecnologias, porém foram muito bem orientados e provavelmente conseguirão se
organizar para aplicar, de uma forma ou outra, as atividades aprendidas. Nem sempre temos o
tempo a nosso favor e a quantidade de informação que tínhamos a receber acabou sendo
suprimida em alguns momentos em função da carga horária curta. Em geral, o domínio da
professora em apresentar a disciplina, seus conteúdos e o atendimento às dúvidas, com certeza
atingiram os objetivos propostos. A linguagem utilizada foi facilmente abstraída e proporcionou
mais um momento ímpar na formação do curso, o qual não só nos trouxe aprendizado, mas
desafios e compromissos a serem cumpridos em prol da melhoria da educação escolar.
REFERÊNCIAS

BACICH, Lilian, TANZI NETO, Adolfo, TREVIZANI, Fernando Melo (org.). Ensino
Híbrido: personalização e Tecnologia na Educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: a educação é a Base. Ministério da Educação
Básica, 2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf>. Acesso em: Dez.
2022.
FURQUIM, Darcy. Ensino Híbrido: o que é e como pode ser usado na escola. Escolas
Disruptivas. Campinas, SP, out. 2019. Disponível em:
https://escolasdisruptivas.com.br/metodologias-inovadoras/ensino-hibrido-o-que-e-e-como-
pode-ser-usado-na-
escola/#:~:text=Ela%20consiste%20em%20estudar%20a,casa%2C%20seu%20desempenho%
20ser%C3%A1%20potencializado.
LUZ, Mariane Ribeiro da; SETTI, Rafaela Andressa; GRIMES, Vilmar; MELLO, Regina
Oneda. Problematização e movimentos da competência: protagonismo da
aprendizagem. Revista Educação Pública, v. 21, nº 29, 3 de agosto de 2021. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/29/problematizacao-e-movimentos-da-
competencia-protagonismo-da-aprendizagem
MORAN, José. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: BACICH,
Lilian. MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma
abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
SUNAGA, Alessandro. CARVALHO, Camila Sanches de. As Tecnologias Digitais no Ensino
Híbrido. BACICH, Lilian, TANZI NETO, Adolfo, TREVIZANI, Fernando Melo (org.).
Ensino Híbrido: personalização e Tecnologia na Educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
ZABALA, Antoni. ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre:
Penso, 2014.

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