Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
O alto teor de umidade da pimenta bico a torna um produto altamente perecível, sendo
essenciais estudos que informem melhores condições de processamento, armazenamento e
embalagem para tal produto. Para processos de secagem e armazenagem, o conhecimento da
relação entre a umidade do material e a umidade relativa do ar é essencial, visto que as
isotermas de sorção (adsorção e dessorção) ajudam a estabelecer o teor de água final no
produto. O objetivo deste trabalho foi determinar e analisar as curvas de sorção da pimenta bico
inteira e em pasta, nas temperaturas de 20, 30, 40 e 50ºC, bem como calcular a área da histerese.
As isotermas de sorção foram determinadas pelo método gravimétrico estático, com o uso de
soluções ácidas e ajustados por diferentes modelos matemáticos aos dados experimentais, por
análise de regressão não linear. O modelo que melhor se ajustou as isotermas de sorção da
pimenta inteira e em pasta foi o de GAB. Em seguida, pelo método de integração foi calculada a
área das curvas de dessorção e adsorção e a área da histerese foi calculada pela diferença entre
as curvas. De acordo com os resultados obtidos observou-se que a histerese foi menor para as
isotermas de sorção da pimenta bico em pasta e a área da histerese das isotermas de equilíbrio
da pimenta bico inteira reduziu 55% e da pimenta em pasta reduziu 36%, entre as temperaturas
de 20ºC e 50ºC.
ABSTRACT
The high moisture content of pepper makes it a highly perishable product, being necery studies
to inform better conditions of processing, storage and packaging for this product. For drying and
storage, knowledge of the relationship between the moisture of the material and the relative
humidity is essential since the sorption isotherms (adsorption and desorption) help to establish
the final water content in the product. The objective of this study was to determine and analyze
the curves of sorption of pepper whole and in paste, at temperatures of 20, 30, 40 and 50ºC, and
calculate the area of the hysteresis. The sorption isotherms were determined by static method
using acid solutions and adjusted different mathematical models to the experimental data by
nonlinear regression analysis. The model that best fit the sorption isotherms of whole pepper
and pasta was the GAB model. Then, by the method of desorption and adsorption curves
integration area and the hysteresis area was calculated by the difference between the curves.
According to the results it was observed that the hysteresis was smaller for the sorption
isotherms of pepper paste, and the equilibrium isotherms hysteresis area of whole pepper
decreased 55% and pepper paste reduced by 36%, between temperatures of 20ºC and 50ºC.
Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.17, n.4, p.381-390, 2015
Isotermas de sorção e histerese em pimenta variedade bico in natura e processada em diferentes temperaturas Paglarini et al. 383
aw b
Oswin Xe =a ( ) (2)
1-aw
[(𝑋𝑚 𝐶𝑎𝑤 )[1 − (𝑛 + 1)𝑎𝑤 𝑛 + 𝑛𝑎𝑤 𝑛+1 ]]
BET 𝑋𝑒 = [ ] (3)
(1 − 𝑎𝑤 )[1 + (𝐶 − 1)𝑎𝑤 − 𝐶𝑎𝑤 𝑛+1 ]
1
1 C
ln ( )
Henderson e Thompson 1-aw (4)
Xe = [ ]
a (T+b)
1
Henderson 1 1 C
(5)
Xe =[a ( ) ln ( )]
T 1-aw
-1
Halsey 1 C (6)
Xe =a [T ln ( )]
aw
1 ln aw
Chen e Clayton Xe = ( D ) ln( -b Ta )
(7)
-CT
a
Xe =
Luikov 1 (8)
1+b T ln ( )
aw
Em que: T - temperatura (ºC); Xe- umidade de equilíbrio, b.s; aw- Atividade de água; K = a*exp^((E/T)); Xm - umidade na monocamada,
b.s.; a, C, b, D, E - parâmetros de ajuste.
Para calcular a área das curvas de A histerese foi calculada pela diferença
dessorção e adsorção, foi utilizado o método de de área entre as curvas de dessorção e adsorção
integração como uso do modelo matemático das isotermas de equilíbrio obtidas para a
que melhor se ajustou as isotermas. pimenta variedade bico inteira e em pasta.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.17, n.4, p.381-390, 2015
384 Isotermas de sorção e histerese em pimenta variedade bico in natura e processada em diferentes temperaturas Paglarini et al.
(a) (b)
Figura 2. Isotermas de adsorção (a) e dessorção (b) da pimenta bico inteira para as temperaturas
20, 30, 40 e 50ºC
(a) (b)
Figura 3. Isotermas de adsorção (a) e dessorção (b) da pimenta bico em pasta para as temperaturas 20,
30, 40 e 50ºC
Observa-se nas Figuras 2 e 3 que para temperaturas e formas utilizadas neste estudo.
atividade de água constante, os valores de Como pode ser observado na Tabela 2, o
umidade de equilíbrio diminuíram com o modelo de GAB se ajustou melhor aos dados
aumento da temperatura, seguindo a mesma experimentais das isotermas de pimenta bico na
tendência observada para a maioria dos forma inteira e em pasta, pois apresentou
produtos agrícolas. De acordo com maiores valores dos coeficientes de correlação
Kaleemullah e Kailappan (2004) isso ocorre (R²) e menores valores do erro médio estimado
porque o aumento da temperatura aumenta a (SE). De acordo com Prothon; Ahrné (2004) o
pressão de vapor de umidade no interior da modelo de GAB apresenta a vantagem de
pimenta e acelera a transferência de umidade da descrever bem as isotermas de sorção para
pimenta para o ambiente. O mesmo resultado produtos que possuem atividade de água menor
foi observado por Machhour et al. (2012); que 0,9. Alguns autores também obtiveram o
Kaleemullah e Kailappan (2004). melhor ajuste pelo modelo de GAB em seus
A Tabela 2 apresenta os valores dos dados experimentais ao trabalharem com
coeficientes de correlação (R²) e o erro médio alimentos (Machhour et al., 2012; García-Pérez
estimado (SE), para os modelos matemáticos, et al., 2008; Goula et al., 2008).
Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.17, n.4, p.381-390, 2015
Isotermas de sorção e histerese em pimenta variedade bico in natura e processada em diferentes temperaturas Paglarini et al. 385
Tabela 2. Coeficientes de correlação (R²) e erro médio estimado (SE) para os modelos matemáticos,
nas diferentes temperaturas e formas da pimenta bico
Dessorção Adsorção
Inteira Pasta Inteira Pasta
Modelo Temperatura (ºC)
R2 (%) SE (%) R2 (%) SE (%) R2 (%) SE (%) R2 (%) SE (%)
20 98,80 3,394 97,07 2,531 99,23 0,937 93,65 2,127
30 97,77 3,495 97,29 2,138 98,89 1,076 94,01 2,038
GAB
40 96,69 4,009 95,05 2,206 98,58 0,978 92,51 2,193
50 98,21 1,716 97,69 1,367 97,78 1,088 96,55 1,204
20 94,39 6,845 91,12 4,093 95,74 2,063 87,42 2,776
30 91,92 6,173 91,24 3,569 94,88 2,154 88,02 2,583
Oswin
40 90,54 6,294 89,13 3,033 95,83 1,572 90,26 2,380
50 95,41 2,573 93,38 2,156 94,63 1,580 93,64 1,529
20 93,75 7,650 83,44 5,809 88,61 3,311 60,89 4,810
30 89,60 7,386 82,34 5,249 88,47 3,178 66,97 4,440
BET
40 88,70 7,261 70,60 5,026 87,45 2,668 66,28 4,323
50 84,51 4,870 81,06 3,744 85,79 2,511 75,75 3,018
20 90,91 9,160 85,05 5,544 91,33 2,910 80,28 3,616
Henderson e 30 86,94 8,217 85,24 4,836 90,33 2,924 83,34 3,304
Thompson 40 85,18 8,238 82,23 4,039 91,80 2,181 81,50 3,345
50 90,69 3,838 87,72 3,070 89,67 2,163 88,22 2,177
20 90,91 8,637 85,05 5,227 91,33 2,910 80,28 3,409
30 86,94 7,747 85,25 4,560 90,33 2,924 83,34 3,115
Henderson
40 85,18 7,767 82,23 3,808 91,80 2,181 81,50 3,154
50 90,69 3,619 87,72 2,894 89,67 2,163 88,22 2,052
20 96,83 5,174 95,22 3,036 98,44 1,256 92,94 2,109
30 95,29 4,753 95,44 2,603 97,80 1,423 93,97 1,927
Halsey
40 93,88 5,107 94,07 2,269 98,21 1,035 92,62 2,052
50 98,07 1,678 96,95 1,476 97,43 1,101 96,92 1,074
20 84,02 12,746 85,60 5,826 91,58 2,870 85,61 3,350
Chen e 30 83,42 9,811 86,29 4,997 90,11 2,956 87,50 3,094
Clayton 40 81,63 9,708 86,08 3,861 92,67 2,067 85,66 3,185
50 92,40 3,732 89,90 2,994 90,57 2,072 91,51 1,993
20 96,10 5,734 90,47 4,235 94,75 2,284 77,56 3,354
30 93,32 5,638 90,31 3,745 94,20 2,288 84,32 3,030
Luikov
40 92,03 5,798 85,03 3,522 94,27 1,835 82,57 3,070
50 92,76 3,209 90,69 2,539 92,41 1,868 89,04 1,984
Tabela 3. Parâmetros de ajuste (GAB) das isotermas de dessorção e adsorção da pimenta bico inteira.
MODELO T (ºC) C Xm K
20 3509761 0,082 1,012
30 22439456 0,073 0,999
GAB dessorção
40 3663945 0,06 1,013
50 3200923 0,073 0,877
20 4295713 0,051 0,922
30 2797733 0,045 0,94
GAB adsorção
40 1904409 0,044 0,895
50 1474211 0,035 0,912
Tabela 4. Parâmetros de ajuste (GAB) das isotermas de dessorção e adsorção da pimenta bico em
pasta.
Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.17, n.4, p.381-390, 2015
386 Isotermas de sorção e histerese em pimenta variedade bico in natura e processada em diferentes temperaturas Paglarini et al.
MODELO T(ºC) C Xm K
20 3319866 0,065 0,942
30 10416449 0,062 0,932
GAB dessorção
40 7262602 0,062 0,872
50 1316397 0,051 0,881
20 7346056 0,063 0,83
30 2157912 0,06 0,841
GAB adsorção
40 6197021 0,055 0,848
50 3400315 0,046 0,83
(a) (b)
(c) (d)
Figura 4. Histerese das isotermas de sorção da pimenta bico inteira nas temperaturas de 20 (a), 30 (b),
40 (c) e 50 °C (d)
pasta, para as temperaturas de 20, 30, 40 e 50
Na Figura 5, é apresentado a histerese °C. Nas Figuras 4 e 5, pode ser observado o
das isotermas de sorção da pimenta bico em efeito de histerese para a pimenta bico na forma
Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.17, n.4, p.381-390, 2015
Isotermas de sorção e histerese em pimenta variedade bico in natura e processada em diferentes temperaturas Paglarini et al. 387
inteira e em pasta, de acordo com Vega-Gálves responsáveis por causar esse efeito. O que se
et al. (2008) este fenômeno ocorre porque sabe é que os principais fatores que afetam a
alimentos frescos retem mais umidade do que histerese são: a composição do produto, sua
alimentos secos em todo o intervalo de aa, temperatura, tempo de armazenamento,
provavelmente devido aos danos celulares temperatura de secagem, entre outros. Yan et al.
provocados em alimentos que foram (2008), Tarigan et al. (2006), Ariahu et al.
desidratados. Diversos autores tem encontrado (2006), Moreira et al. (2005) Kaleemullah;
o fenômeno de histerese em alimentos, dentre Kailappan (2004), Kaymak-Ertekin; Sultanoğlu
eles pode se destacar: Iguedjtal et al. (2008), (2001), Chen (2000) também encontraram uma
Samapundo et al. (2007), Toğrul; Arslan redução da histerese com o aumento da
(2007), Yazdani et al. (2006), Arslan; Toğrul temperatura ao trabalharem com banana, candle
(2005) ao trabalharem com batata, milho, noz, nut, lagosta, nabo, pimentão vermelho, pimenta,
pistache e pimentão, respectivamente. amendoim.
Ainda nas Figuras 4 e 5 está demonstrado Nas Tabelas 5 e 6 podem ser observadas
que a histerese reduziu com o aumento da as áreas da histerese encontradas para isotermas
temperatura. De acordo com Henderson (1970) de sorção de pimenta variedade bico inteira e
diversas teorias têm sido formuladas para em pasta nas temperaturas estudadas,
explicar o fenômeno da histerese, no entanto utilizando-se dos parâmetros obtidos pelo
nenhuma pode afirmar quais mecanismos são modelo de GAB.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 5. Histerese das isotermas de sorção da pimenta bico em pasta nas temperaturas de 20 (a), 30
(b), 40 (c) e 50 °C (d)
Tabela 5. Histerese encontrada para isoterma de sorção de pimenta inteira variedade bico nas
temperaturas estudadas.
Temperatura (ºC) Área dessorção Área adsorção Área histerese
20 0,1741740 0,0894841 0,0846898
Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.17, n.4, p.381-390, 2015
388 Isotermas de sorção e histerese em pimenta variedade bico in natura e processada em diferentes temperaturas Paglarini et al.
Tabela 6. Histerese encontrada para isoterma de sorção de pimenta em pasta variedade bico nas
temperaturas estudadas.
Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.17, n.4, p.381-390, 2015
Isotermas de sorção e histerese em pimenta variedade bico in natura e processada em diferentes temperaturas Paglarini et al. 389
Bellagha, S.; Sahli, A.; Ben Zid, M.; Farhat. Kaleemullah, S.; Kailappan, R. Moisture
Desorption isotherms of fresh and Sorption Isotherms of Red Chillies.
osmotically dehydrated apples (Golden Biosystems Engineering, v.88, p.95–104,
delicious). Revue des Energies 2004.
Renouvelables SMSTS’08 Alger , p.45-52,
2008. Kapsalis, J. G. Influences of hysteresis and
temperature on moisture sorption
Bontempo, M. Pimenta e seus benefícios à isotherms. In: water activity: Theory and
saúde. Editora Alaúde Editorial Ltda. São applications to food (edited by L. B.
Paulo – SP, 2007. 110p. Rockland and L. R. Beuchat), Marcel
Dekker, 1987.
Caurie, M. Hysteresis phenomenon in foods.
International Journal of Food Science and Kapsalis, J.G. Moisture sorption hysteresis.
Technology, v. 42, p.45–49, 2007. In: Water Activity: Influences on Food
Quality (edited by L.B. Rockland and G.F.
Chen, C. A Rapid Method to determine the Stewart). New York: Academic Press. P.
Sorption Isotherms of Peanuts. Journal of 143-177, 1981.
Agricultural Engineering Research, v.75,
p.401 408, 2000. Kaymak-Ertekin, F., E Gedik, A. Sorption
isotherms and isosteric heat of sorption for
Damodaran, S.; Parkin, K. L.; FENNEMA, O. grapes, apricots, apples and potatoes.
R. Química de alimentos de Fennema. 4. Lebensmit-tel-Wissenchaft und
ed., Porto Alegre: Artmed, 900 pp. 2010. Technology, v.37, p.429–438, 2004.
García-Pérez, J.V.; Cárcel, J.A.; Clemente, G.; Kaymak-Ertekin, F.; Sultanoğlu, M. Moisture
Mulet, A. Water sorption isotherms for sorption isotherm characteristics of peppers.
lemon peel at different temperatures and Journal of Food Engineering, v.47, p.225-
isosteric heats. Food Science and 231, 2001.
Technology (LWT), v.41, p.18–25. 2008.
Kouhila, M.; Belghit, A.; Daguenet, M.;
Goula, A. M.; Karapantsios, T. D.; Achilias, D. Boutaleb, B. C. Experimental determination
S.; Adamopoulos, K. G. Water sorption of the sorption isotherms of Mint (Mentha
isotherms and glass transition temperature of viridis), Sage (Salvia officinalis) and
spray dried tomato pulp. Journal of Food Verbena (Lippia citriodora). Journal of
Engineering, v.85, p.73–83, 2008. Food Engineering, New York, v. 47, n. 4, p.
281-287, 2001.
Henderson, S. M. Equilibrium moisture content
of small grain hysteresis. Transsactions of Lomauro, C.J.; Bakshi, A.S.; Labuza, T.P.
ASAE, v.13, p.762-64, 1970. Moisture transfer properties of dry and
semimoist foods. Journal of food science,
IAL - Instituto Adolfo Lutz. Normas Analíticas v.50, n.2, p.397-400, 1985.
do Instituto Adolfo Lutz. São Paulo, IMESP,
4ª ed e 1ª ed. digital, 2008. p.1020: métodos Lopes, E. V. E Okura, M. H. Estudo de vida-de-
químicos e físicos para análise de alimentos. prateleira e análise sensorial de conserva e
molho da pimenta. FAZU em Revista ,
Iazdani, M.; Sazandehchi, P.; Azizi, M.; Uberaba , n .2, p .97 -106 , 2005.
Ghobadi, P. Moisture sorption isotherms and
isosteric heat for pistachio. European Food Markus, F.; Daood, H. G.; Kapitany, J.; Biacs,
Research and Technology, v.223, p.577– P. A. Change in the carotenoid and
584, 2006. antioxidant content of spice red pepper
(paprika) as a function of ripening and some
Iguedjtal, T.; Louka, N.; Allaf, K. Sorption techonological factors. Journal of
isotherms of potato slices dried and agricultural and Food Chemycal, v.47,
texturized by controlled sudden p.100-107, 1999.
decompression. Journal of Food
Engineering, v. 85, p.180–190, 2008. Machhour, H.; Idlimam, A.; Mahrouz, M.; El
Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.17, n.4, p.381-390, 2015
390 Isotermas de sorção e histerese em pimenta variedade bico in natura e processada em diferentes temperaturas Paglarini et al.
Prothon, F.; Ahrné, L.M .Application of the Yan, Z.; Sousa-Gallagher, M. J.; Oliveira, F. A.
Guggenheim, Anderson and De Boer Model R. Sorption isotherms and moisture sorption
to Correlate Water Activity and Moisture hysteresisof intermediate moisture content
Content During Osmotic Dehydration of banana. Journal of Food Engineering,
Apples’. Journal of Food Engineering, v. v.86, p.342–348, 2008.
61, n. 3, p. 467 - 470, 2004.
Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.17, n.4, p.381-390, 2015