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Biofísica Ex Práticos
Biofísica Ex Práticos
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BIOFÍSICA
3ª EDIÇÃO
EXERCÍCIOS
MÉDICA
J. J. PEDROSO DE LIMA
MARIA FILOMENA BOTELHO
(COORDENAÇÃO)
IMPRENSA DA
UNIVERSIDADE
DE COIMBRA
COIMBRA
UNIVERSITY
PRESS
O livro de Biofísica Médica. Exercícios práticos pretende ser um auxiliar para o
tro tipo que são problemas propostos, mas sem solução apresentada. Esperamos
coordenação editorial
C onceção gráfica
I nfografia da capa
Mickael Silva
E xecução gráfica
KDP - KindleDirectPublishing
isbn
978-989-26-1743-5
ISBN D igital
978-989-26-1744-2
DOI
http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-1744-2
EXERCÍCIOS
3ª EDIÇÃO
MÉDICA
J. J. PEDROSO DE LIMA
MARIA FILOMENA BOTELHO
(COORDENAÇÃO)
IMPRENSA DA
UNIVERSIDADE
DE COIMBRA
COIMBRA
UNIVERSITY
PRESS
4
Coordenação
João José Pedroso de Lima
Maria Filomena Botelho
Autores
Ana Margarida Abrantes
Ana Salomé Pires
Francisco Caramelo
Helena Cristina Vasconcelos
João Casalta Lopes
Maria Filomena Botelho
Maria João Ribeiro
Miguel Castelo Branco
Miguel Couceiro
Nuno Ferreira
Rafael Silva Teixeira
Í N D I C E
Prefácio ...................................................................................................................11
Capítulo 1 – Membranas
1. Introdução ......................................................................................................... 15
1.1. Primeira lei de Fick da difusão ............................................................... 16
1.1.1. Exercícios resolvidos..................................................................... 18
1.1.2. Exercícios propostos ..................................................................... 22
1.2. Transporte de soluto por difusão através de membranas .................... 24
1.2.1. Membranas homogéneas .............................................................. 24
1.2.1.1. Exercícios resolvidos ......................................................... 26
1.2.1.2. Exercícios propostos .......................................................... 30
1.2.2. Membranas porosas ...................................................................... 36
1.2.2.1. Exercícios resolvidos ......................................................... 38
1.2.2.2. Exercícios propostos.......................................................... 43
1.2.3. Sistemas de membranas ............................................................... 48
1.2.3.1. Membranas mistas.............................................................. 48
1.2.3.2. Membranas homogéneas atravessadas por poros ........... 50
1.2.3.3. Exercícios resolvidos ......................................................... 51
1.2.3.4. Exercícios propostos .......................................................... 56
1.3. Transporte de soluto por arrastamento .................................................. 61
1.3.1. Exercícios resolvidos..................................................................... 63
1.3.2. Exercícios propostos ..................................................................... 68
1.4. Correntes de solvente devidas a diferenças de pressão ....................... 72
1.4.1. Aplicações: espaço pleural ........................................................... 75
1.4.2. Exercícios resolvidos..................................................................... 79
1.4.3. Exercícios propostos ..................................................................... 83
1.5. Membrana de Donnan ............................................................................ 88
1.5.1. Membrana de Donnan para iões bivalentes ............................... 90
1.5.1.1. Ião proteinato monovalente .............................................. 91
1.5.1.2. Ião proteinato de valência par .......................................... 93
5 5
1.5.1.3. Ião proteinato de valência ímpar...................................... 94
1.5.2. Exercícios resolvidos..................................................................... 95
1.5.3. Exercícios propostos ..................................................................... 99
6 6
Capítulo 3 – Decaimento Radioactivo
3. Introdução ....................................................................................................... 177
3.1. Tipos de transformações radioactivas .................................................. 178
3.1.1. Exercícios resolvidos................................................................... 179
3.1.2. Exercícios propostos ................................................................... 181
3.2. Lei do decaimento radioactivo ............................................................. 185
3.2.1. Exercícios resolvidos................................................................... 186
3.2.2. Exercícios propostos ................................................................... 189
3.3. Doses em órgãos devido a decaimento radioactivo ........................... 192
3.3.1. Exercícios resolvidos................................................................... 193
3.3.2. Exercícios propostos ................................................................... 196
3.4. Modelos de agressão celular ................................................................. 200
3.4.1. Modelo de um só alvo e um só toque ...................................... 201
3.4.1.1. Exercícios resolvidos ....................................................... 203
3.4.1.2. Exercícios propostos........................................................ 203
3.4.2. Modelo de vários alvos e um só toque ..................................... 204
3.4.2.1. Exercícios resolvidos ....................................................... 205
3.4.2.2. Exercícios propostos ........................................................ 207
3.4.3. Modelo misto............................................................................... 207
3.4.3.1. Exercícios resolvidos ....................................................... 208
3.4.3.2. Exercícios propostos ........................................................ 209
7 7
H O M E N A G E M
9
biológicas, teve em si alguém que construiu novos conhecimentos, tendo por
base a sua investigação e formou novos profissionais, capazes de levar adiante
seus estudos e ensinamentos, tornando duradoura a sua memória. Deste modo,
podemos dizer que o Professor Pedroso de Lima continua vivo, já que não será
esquecido, pois “os verdadeiros mortos são aqueles que nos são indiferentes”.
Aos discípulos e aos alunos do Professor Pedroso de Lima, desejo também que
continuem a obra por ele iniciada e que a levem a novos e mais altos patamares
científicos. Assim ele se fará presente nas gerações futuras.
Pelo exemplo que foi, por tudo o que fez e nos deixou, temos uma dívida de
gratidão para com o Prof. Pedroso de Lima.
Acerca de gratidão, São Tomás de Aquino, na Suma Teológica explica que a gra-
tidão se compõe em diversos graus. O primeiro grau traduz o reconhecimento de
um benefício recebido, a obtenção de uma graça, o aceitar um favor. O segundo
grau consiste em louvar e em dar graças àquele que nos deu algo gratuito, em
troca de nada. O terceiro grau é o da retribuição, de acordo com as possibili-
dades de cada um, segundo as circunstâncias de tempo e de lugar. “Muito obri-
gada”, segundo Lauand traduz, pois, o terceiro grau, o nível mais profundo da
gratidão: “o do vínculo (o ob-ligatus), o do dever de retribuir”.
10
P R E F Á C I O
11 9
diversidade de temas, e no qual creio que ambos os grupos depositam
fundadas esperanças.
Sentiu o grupo de Biofísica e Biomatemática a necessidade de produzir uma
obra que ajude os alunos de Medicina na aprendizagem e na aplicação à
Medicina de ferramentas fundamentais da Física. Ora se é importante ensinar (e
ensinar bem) a Física ou as suas aplicações nas ciências e nas tecnologias – tal
é o objectivo do ensino da Física que se faz numa Faculdade de Ciência e
Tecnologia que directamente conheço – por maioria de razão será meritório
apostar na melhoria de qualidade do ensino para alunos que, à partida, possam
ser menos facilmente atraídos pela beleza das leis da Física.
É minha convicção que a Biofísica deve, como disciplina de formação
propedêutica de futuros médicos, contribuir para a formação de profissionais
que, por um lado, sejam capazes de reconhecer os princípios físicos por detrás
da enorme variedade de mecanismos subjacentes à vida e, por outro, possam
perceber o funcionamento de meios de diagnóstico que são cada vez mais
sofisticados na exploração de efeitos que só a Física permite esclarecer – trata-
se de condições necessárias ao pleno desempenho da Medicina do Séc. XXI.
Ora tal formação exige a criação pelos estudantes de rotinas de análise e
resolução de problemas que não são porventura muito vulgares nas outras
áreas do conhecimento que fazem parte do leque da formação básica para os
estudantes de medicina. Daí a importância de dispor de um trabalho em que
tal aproximação é seguida com rigor e que o estudante poderá consultar
sempre que necessite.
Vale a pena referir que alguns dos assuntos cobertos neste livro –
nomeadamente, Membranas, Fluidos – são dos mais úteis para os futuros
médicos, na medida em que ajudam a consolidar conceitos e criam a aptidão
para responder de forma adequada a questões que se lhes colocarão na vida
profissional. Por outro lado, face à importância crescente que tem a utilização
das radiações, tanto no diagnóstico médico como na terapia, o capítulo que
aborda os problemas de Decaimento Radioactivo e efeitos biológicos das
radiações, é oportunidade única para os estudantes questionarem e
10 12
esclarecerem conceitos que, de outro modo, não passariam de mera
formulação matemática.
Mesmo tendo em conta que os assuntos cobertos não vão além das
Membranas, Fluidos e Radioactividade, – fazendo o leitor perguntar-se para
quando o surgimento de obra que cubra os capítulos restantes da Biofísica
Médica – não deixa de ser um facto que a forma de encarar os problemas e as
técnicas de análise empregues têm toda a generalidade. Por isso, o treino na
resolução destes exercícios, num quadro formal correcto e exigente, tem um
valor formativo que ultrapassa em muito os temas abordados.
Acresce aparecer este livro num momento particular da universidade
portuguesa. Refiro-me à recente remodelação dos cursos superiores decorrente
do acordo de Bolonha. Na verdade, ao impor um acréscimo do trabalho
individual dos estudantes, a reforma exige que eles disponham de auxiliares
consistentes para levar a cabo com êxito o seu estudo pessoal.
Estão pois de parabéns a equipa de autores e a Imprensa da Universidade
de Coimbra, que agora inclui o trabalho nas suas publicações.
13 11
4
M E M B R A N A S
1. Introdução
15 13
1.1. Primeira lei de Fick da difusão
14 16
Resolvendo a equação 1.3 em ordem a C s podemos obter a função que
representa a concentração de soluto através da membrana e que designaremos
por C s (x) .
dCs dCs
dx
a dx
dx a dx Cs ( x) a x b (1.4)
17 15
dC s
C s ( x) xb (1.5)
dx
dC s
C s (0) 0 b b C s (0) (1.6)
dx
A função C s (x) pode então assumir a forma
dC s
C s ( x) x C s (0) (1.7)
dx
É importante referir ainda que podemos calcular a equação de C s (x) a
partir das concentrações em dois pontos cujas distâncias ao compartimento I
sejam conhecidas e diferentes. Consideremos as suas abcissas com os valores
x x1 e x x 2 . O declive da recta (gradiente de concentração) pode ser
determinado por
dC s C s ( x1 ) C s ( x2 )
(1.8)
dx x1 x2
16 18
concentração no interior da membrana a 20 μm da sua interface
com o compartimento I é de 610 mol L, determine:
Resolução:
19 17
3
I s 3 mol min 1 mol s 1 5 10 2 mol s 1 (1.9)
60
Is 5 10 2
Js 10 3 mol cm 2 s 1 (1.10)
Amembrana 50
Pela primeira lei de Fick da difusão (equação 1.2), temos a seguinte relação:
dCs dCs J
J s D s (1.11)
dx dx D
dC s J 10 3
s 2,5 10 2 mol cm 4 (1.12)
dx D 4 10 2
Cs 2 10 3 6 10 5 mol cm 3 (1.14)
6 10 5 2,5 10 2 2 10 3 b 6 10 5 5 10 5 b
(1.15)
b 10 5 mol cm 3
C s ( x) 2,5 10 2 x 10 5 mol cm 3 (1.16)
18 20
Utilizando este dado e a equação 1.16, podemos calcular a espessura da
membrana do seguinte modo:
3,85 10 4 2,5 10 2 x 10 5
2,5 10 2 x 3,75 10 4 (1.18)
4
3,75 10
x x 1,5 10 2 cm 150 m
2,5 10 2
Resolução:
21 19
a)
dC s
C s ( x) x C s (0) (1.19)
dx
dC s C s (x) C s (0) 3 10 5 8 10 5
1,25 10 2 mol cm 4 (1.20)
dx x 4 10 3
b)
J s D
dC s
dx
4 10 5 1,25 10 2 5 10 7 mol cm 2 s 1 (1.22)
c)
5 5
x C (0) C s (x) 8 10 3 10
Cs s 5,5 10 5 mol cm 3 (1.23)
2
2 2
20 22
d) A constante de difusão do soluto.
23 21
1.2. Transporte de soluto por difusão através de membranas
C s (0) C s (x)
k (1.26)
C sI C sII
22 24
As concentrações no nosso sistema podem representar-se em esquema do
seguinte modo (para k 1 ):
C s (0) k C sI (1.27)
k C sII k C sI C I C sII
J s Dm Dm k s (1.29)
x x
Dm k
Js C s (1.30)
x
25 23
Podemos ainda definir a permeabilidade da membrana homogénea a um
soluto, representada por Ps . É dada por
Dm k
Ps (1.31)
x
24 26
Resolução
Logo:
27 25
C s x 8 10 4 x 1,2 10 5 (mol cm 3 ) (1.36)
C s 3 10 3 8 10 4 3 10 3 1,2 10 5 9,6 10 6 mol cm 3 (1.37)
dC s
J s Dm (1.38)
dx
em que D m representa a constante de difusão na membrana. Recordando que
a derivada da concentração em ordem a x é igual ao declive da recta, vem:
dC s
a 8 10 4 mol cm 4 (1.39)
dx
J s 5 10 6 8 10 4 4 10 9 mol cm 2 s 1 (1.40)
J s 4 10 9 mol cm 2 s 1 (1.41)
26 28
módulo da densidade de corrente devido a difusão é
210 mol cm s , determine:
Resolução
J s Ps C sI C sII (1.42)
Situação I: J s 0
2 10 8 4 10 3 10 6 C sII
5 10 6
10 6
C sII (1.43)
C sII 4 10 6
mol cm 3
29 27
Situação II: J s 0
2 10 8 4 10 3 10 6 C sII
5 10 6
10 6
C sII (1.44)
C sII 6 10 6
mol cm 3
b)
J s 6 10 3 10 6 6 10 6
J s 6 10 3
5 10 6
(1.45)
8 2 1
J s 3 10 mol cm s
Logo
J s 3 10 8 mol cm 2 s 1 (1.46)
c) A permeabilidade da membrana.
28 30
d) Ad)
concentração
A concentração
de soluto
de soluto
no ponto
no ponto
médiomédio
da membrana.
da membrana.
2. Considere
2. Considere
um sistema
um sistema
formado
formado
por dois
por dois
compartimentos
compartimentos
separados
separados
por por
uma uma
membrana
membrana
homogénea,
homogénea,
através
através
da qual
da qual
passam,
passam,
por difusão
por difusão
e durante
e durante
um minuto,
um minuto,
480 mol
480 de
molum
desoluto.
um soluto.
Sabendo
Sabendo
que aque
área
a área
da membrana
da membrana
é de é de
20, cm
20 cm a ,concentração
a concentração
na interface
na interface
membrana/compartimento
membrana/compartimento
I é Ideé de
mol,cm
4 mol4 cm a
espessura
, a espessura
da membrana
da membrana
é de é4 de
mm,4 mm,
o coeficiente
o coeficiente
de partição
de partição
é 0,2é e0,2
a concentração
e a concentração
do soluto
do soluto
no interior
no interior
da membrana
da membrana
à distância
à distância
de de
0,1 mm
0,1 da
mminterface
da interface
com com
o compartimento
o compartimento
I é deI é10demol mol,cm
10 cm
determine:
, determine:
a) Aa)
concentração
A concentração
de soluto
de soluto
no compartimento
no compartimento
II. II.
b) Ab)
constante
A constante
de difusão
de difusão
do soluto
do soluto
na fase
na da
fasemembrana.
da membrana.
3. Uma
3. Uma
membrana
membrana
homogénea
homogénea
com com
1,5 m1,5 m área
de de área
total total
e 0,5e mm
0,5 mm
de de
espessura
espessura
separa
separa
duas duas
soluções
soluções
de dois
de dois
solutos,
solutos,
A e B,
A num
e B, num
sistema
sistema
de dois
de dois
compartimentos.
compartimentos.
As concentrações
As concentrações
do soluto
do soluto
B noBcompartimento
no compartimento
I e na
I e na
interface
interface
da membrana
da membrana
com com
o compartimento
o compartimento
II sãoII iguais
são iguais
a 1 mol mol cm
a 1 cm e e
3,1 mol mol,cmrespectivamente.
3,1 cm
, respectivamente.
Sabe-se
Sabe-se
aindaainda
que quea permeabilidade
a permeabilidade da da
I II
I II
membrana
membrana é igual
é igual
para para
os dois
os dois
solutos, C A (CCA A(CBA ) CéB ) igual
solutos, é igual
a a
20 mol mol cm
20 cm
e o coeficiente
e o coeficiente
de partição
de partição
é 0,1é para
0,1 para
os dois
os dois
solutos.
solutos.
TendoTendo
em conta
em conta
que por
que minuto
por minuto
atravessam
atravessam
a membrana
a membrana
3600 3600
mol do
molsoluto
do soluto
A de A de
I paraI para
II, determine
II, determine
a densidade
a densidade
total total
de corrente
de corrente
de difusão.
de difusão.
4. Uma
4. Uma
membrana
membrana
homogénea
homogénea
com com 10 cm
10 cm de área
de área
é atravessada
é atravessada
por uma
por uma
corrente
corrente
de difusão
de difusão
de solução
de solução
de dois
de dois
solutos,
solutos,
A e B,
A etransportando
B, transportando
um um
total total
de 600
de mol
600 por
mol minuto,
por minuto,
do compartimento
do compartimento I paraI para
o compartimento
o compartimento
II. II.
2 2
Sabendo
Sabendo PA P
que que 2APB 2ePB eC A
CACB ,determine
C B , determine
a densidade
a densidade
de corrente
de corrente
3 3
de difusão
de difusão
de cada
de cada
soluto
soluto
que atravessa
que atravessa
a membrana.
a membrana.
5. Considere
5. Considere
um sistema
um sistema
formado
formado
por dois
por dois
compartimentos
compartimentos
separados
separados
por por
uma uma
membrana
membrana
homogénea
homogénea
de 20 20 dm
dedm de área
de área e 1 dm
e 1 dm de volume.
de volume.
As As
concentrações
concentrações
de soluto
de soluto
no ponto
no ponto
médio
médio
da membrana,
da membrana,
na interface
na interface
membrana/compartimento
membrana/compartimento
II e nesse
II e nesse
compartimento
compartimento
são, são,
respectivamente,
respectivamente,
31 29 29
0,7 M, 0,8 M e 1 M. Sabendo que a permeabilidade da membrana ao soluto
em causa é igual a 0,1 dm s, determine:
a) O coeficiente de partição.
30 32
corrente.
10. Uma membrana homogénea com 300 cm de área separa dois
compartimentos com soluções de um mesmo soluto, através da qual
passam 1,210 mol de soluto por segundo (do compartimento I para o
compartimento II). Sabe-se que a permeabilidade da membrana ao soluto é
de 2,6710 cm s e que o coeficiente de partição é 0,8. Determine:
33 31
da membrana a 20 μm da sua interface com os compartimentos I e II
são, respectivamente, 1,4410 mol cm e 5,610 mol cm.
32 34
13. Uma membrana homogénea separa duas soluções com dois solutos cada,
sendo a sua permeabilidade para soluto A 1,75 vezes superior à
permeabilidade ao soluto B. Sabe-se que:
C AI C BII
C BI C AII
J A J B 1 10 8 mol dcm 2 s 1
x 7 x
CA( ) CB ( )
2 4 2
Determine:
35 33
compartimento I. O módulo da diferença de concentrações entre os dois
compartimentos é de 0,02 mol dm e a concentração no ponto médio da
membrana é de 3,6 10 mol dm . A constante de difusão do soluto na
membrana é de 2 10 cm s . Calcule:
a) O coeficiente de partição.
A poros
(1.47)
Atotal
34 36
C s (x) C s (0)
J s D (1.49)
x
C s (0) C sI (1.50)
C sII C sI D
J s D C s (1.52)
x x
37 35
Também para este caso podemos definir a permeabilidade de uma
membrana porosa a um soluto, que se representa por e tem por unidades
cm s no sistema c.g.s.
D
(1.53)
x
36 38
Resolução
39 37
Como a variação da concentração de soluto ao longo da espessura da
membrana é linear, representa-se matematicamente por uma recta, cuja
equação pode ser escrita da seguinte forma:
C s x a x b (1.55)
C s (0) 4,5 10 3
(1.56)
C s (0,05) 3 10 3
Logo,
C s x 3 10 2 x 4,5 10 3 mol cm 3 (1.58)
38 40
A diferença de concentrações entre os compartimentos I e II será dada por:
C s C sI C sII
3
C s 4,5 10 1,5 10 3 (1.62)
C s 3 10 3 mol cm 3
D 0,3
0,1 3 10 3 D 11,11 cm 2 s 1 (1.63)
0,1
41 39
Resolução
onde
C s C sI C sII (1.69)
C sI C sII (1.70)
40 42
Substituindo os valores das equações 1.68 e 1.71 na equação 1.69, vem:
43 41
3. Uma membrana porosa separa soluções de dois solutos, A e B, num
sistema de dois compartimentos. Sabendo que:
D A D( B )
C AI 0,1 mol cm 3
CBII 0, 05 mol cm 3
C A CB 0, 05 mol cm 3
J A 0,5 mol cm 2 s 1
J s (total ) 0, 25 mol cm 2 s 1
42 44
c)c) AAdensidade
densidadede
decorrente
correntede
desoluto,
soluto,indicando
indicandooosentido
sentidoda
dacorrente.
corrente.
6.6. Considere
Considere uma
uma membrana
membrana porosa
porosa com
com 200
200μm
μm de
de espessura
espessura ee 150 cmde
150cm de
área
área total
total aa separar
separar duas
duas soluções
soluções de
de um
um mesmo
mesmo soluto.
soluto. Por
Por minuto
minuto
atravessam
atravessam aa membrana 1,0810
membrana 1,0810
mol
mol de
de soluto
soluto ee aa constante
constante de
de difusão
difusão
livre
livre do
do soluto 410
soluto éé 410
cmss
cm
. .Sabendo
Sabendoque
que oo gradiente
gradiente de
de concentração
concentração
1,510
éé1,510
mol cm
molcm
eeque
queaaconcentração
concentraçãono
noponto
pontomédio
médioda
damembrana
membranaéé
c)c) AAdensidade
densidade de
de
3,510
3,510
corrente
corrente
mol
cmde
molcm
de soluto,
soluto,indicando
, ,calcule:
calcule: indicandooosentido
sentidoda
dacorrente.
corrente.
a)a) AA densidade
densidade de
de corrente,
corrente, indicando
indicando oo sentido
sentido do
do deslocamento
deslocamento do
do
6.
. Considere
Considere uma
uma membrana
membrana porosa
porosa com
com 200
200μmμm de
de espessura
espessura ee 150 cm de
150cm de
soluto.
soluto.
área
área total
total aa separar
separar duas
duas soluções
soluções de
de um
um mesmo
mesmo soluto.
soluto. Por
Por minuto
minuto
atravessam
atravessam aa membrana
membrana
b) 1,0810
1,0810
b) AA diferença
diferença de
de mol
mol de
de soluto
soluto
concentração
concentração ee aa constante
existente
existenteconstante
entre de
entre osdedois
os difusão
difusão
dois compartimentos,
compartimentos,
livre
livre do
do soluto
soluto éé 410
410
cmaquele
cm
indicando
indicando
s
saquele
. .Sabendo
Sabendo
em
emqueque
queque ooégradiente
esta
esta égradiente
maior. de
maior. de concentração
concentração
1,510
éé1,510
mol
molcmcm
eeque
queaaconcentração
concentraçãononoponto
pontomédio
médiodadamembrana
membranaéé
c)c) AAáreaáreada
damembrana
membranaocupada
ocupadapor
porporos.
poros.
sidade de corrente
3,510
3,510 mol
molcmcmde, ,calcule:
soluto,
calcule:indicando o sentido da corrente.
7.7. Considere
a)a) AA densidadeConsidere
densidade de uma
umamembrana
de corrente,
corrente,membrana
indicando
indicando porosa
porosa com
com54
oo sentido
sentido 54
dodocm
cm dedeárea áreaocupada
ocupada
do porporporos,
poros,
deslocamento
deslocamento do
uma membrana porosa com 200 μm de espessura
e 150 cm de
soluto. através
soluto. através da da qual
qual passam 2,1610 mol
passam 2,1610 mol dede umum solutosoluto por por segundo.
segundo. Sabe-se
Sabe-se
a separar duas soluções de um mesmo soluto. Por minuto
que
que as as concentrações
concentrações do do soluto
soluto nono compartimento
compartimentoI I ee no no ponto
ponto médio
médio dada
a membrana
b) 1,0810
b) AA diferença
diferença dede mol de solutoexistente
concentração
concentração e a constante
existente entre
entre osde
os difusão
dois
dois compartimentos,
compartimentos,
membrana
membrana são, são, respectivamente,
respectivamente, 510 510 mol molcm cm ee 310 310 mol moldm
dm ee que
que
luto é 410 cm aquele
indicando
indicando
saquele
. Sabendo
em
emque que
que o égradiente
esta
esta maior. de concentração
émaior.
aaconstante
constantede dedifusão
difusãolivre
livredodosoluto 310 cm
solutoéé310 cm ss . .Determine:
Determine:
mol cm e que a concentração no ponto médio da membrana é
c)c) AAárea
áreada damembrana
membranaocupadaocupadapor porporos.
poros.
ol cm, calcule: a)a) AAconcentração
concentraçãode desoluto
solutono nocompartimento
compartimentoII. II.
7.
.sidade
Considere
Considere uma
umab)
de corrente, membrana
membrana
b) Aindicando
Aespessura porosa
espessuraporosa
oda
da com
com54
membrana.54cm
membrana.
sentido do cm de
deárea
deslocamento áreaocupada
ocupada
do por porporos,
poros,
. através
através da
da qual
qual passam
c)c) AAfunção
2,1610 mol
passam 2,1610
funçãoque
mol de
quetraduz
de um
um soluto
traduzaaconcentração
soluto por
concentraçãodo
por segundo.
segundo. Sabe-se
dosoluto
solutoao
Sabe-se
aolongo
longoda damembrana.
membrana.
que
que as
as concentrações
concentrações do do soluto
soluto nono compartimento
compartimentoI I ee no no ponto
ponto médio
médio da da
rença de concentração existente
totalentre osdois compartimentos,
membrana
membrana são,são,d)
d) AA área
área total
respectivamente,
respectivamente, da
da membrana,
510membrana,
510
mol
molcm cmse
seeea310
a310
densidade
densidade
mol
moldm
dmde
de corrente
eecorrente
que de
que de soluto
soluto
ndo aquele em que esta é maior.
aaconstante
constantede através
dedifusãoatravés
difusão dela
livredela
livre dotiver
do tiver
solutoum
solutouméévalor
valor
310 absoluto
310absoluto
cmcmssde
de 1,610 mol
1,610
. .Determine:
Determine: molcm cm ss . .
umab)membrana
b) membrana
membrana
porosa
AAespessura
espessura da comporosa
damembrana. porosa
54 cmcom
membrana. com 75
75μm
de área μm dedeespessura
ocupada espessura
por poros,ee50 cmde
50cm deárea
áreatotal,
total,da
daqual
qual
qual passam 2,161030
30cm está
cm mol estádeocupada
ocupada
um solutopor
por
porporos.
poros. Por
segundo.Por Sabe-se
minuto
minuto atravessam
atravessam aa membrana
membrana
c)c) AAfunção
funçãoquequetraduz
traduz
aaconcentração
concentraçãodo dosoluto
solutoao
aolongo
longoda damembrana.
membrana.
3,910
ncentrações do soluto3,910no mol mol de de soluto.
soluto.I eSabendo
compartimento Sabendo
no pontoqueque
médioasas concentrações
concentrações aa 27
da 27μmμm das
das
são,d)
d) AA área
área total
total da
da
interfaces
interfaces
respectivamente, 510 membrana,
membrana,
da
da cmse
see a310
molmembrana
membrana a densidade
densidade
com
com
osde
os
mol dm de corrente
corrente de
de soluto
compartimentos
ecompartimentos
que soluto
I I ee IIII são,
são,
através
através
e de difusão dela
livredela
do tiver
tiverum
solutoum
é valor
valor4,6610
respectivamente,
respectivamente,
310
absoluto
absoluto
cm s.de
4,6610 de
mol cm
1,610
mol
1,610
dcm
Determine:e
mol
molcm
e2,8410
2,8410 2
cm22
ss. .dm
2
mol
mol dm
, ,calcule:
calcule:
centração
8. de soluto
. Considere
Considere um no compartimento
um sistema
sistema de dois II.
de dois compartimentos
compartimentos separados
separados por
por uma
uma
membrana
membrana
essura porosa
porosacom
da membrana. com7575μm
μmdedeespessura
espessuraee50 cmde
5045cm deárea
áreatotal,
total,da
daqual
qual 43
43
30 cm está
30cm está ocupada
ocupada por
por poros.
poros. Por
Por minuto
minuto atravessam
atravessam aa membrana
membrana
ção que traduz
a concentração do soluto ao longo da membrana.
3,910 mol
3,910 mol dede soluto.
soluto. Sabendo
Sabendo que
que as
as concentrações
concentrações aa 27 27μmμm das
das
a) A densidade de corrente de soluto através da membrana, indicando o
sentido da corrente.
10. Considere um sistema com dois compartimentos com dois solutos cada,
separados por uma membrana porosa com 150 μm de espessura e 3 cm de
volume, do qual 0,9 cm são poros. A constante de difusão livre para o
soluto A é 810 dm s e a concentração do soluto B na membrana é
dada por C B x 2 10 2 x 7 10 4 (mol cm-3). Sabendo que a soma das
densidades de corrente dos dois solutos é 1,810 mol cm s e que
C A C B , calcule a constante de difusão do soluto B.
11. Uma membrana porosa com 125 μm de espessura e 70% de área permeável
separa duas soluções de dois solutos cada. A concentração dos solutos A e
B no ponto médio da membrana são iguais a 810 mol cm e a
concentração do soluto B no compartimento I é de 1105 mol cm.
Sabendo que a permeabilidade da membrana ao soluto A é
3,3610 cm s e que C A 2 C B , calcule:
44 46
a) A densidade de corrente do soluto A, indicando o sentido do seu
deslocamento.
12. Considere uma membrana porosa com 300 cm de área total a separar um
sistema de dois compartimentos, contendo soluções de um mesmo soluto.
Por segundo atravessam a membrana 1,0810 mol de soluto. Sabe-se que
a concentração de soluto ao longo da membrana é dada por
C s x 4 10 2 x 6 10 4 (mol cm), que a constante de difusão livre do
soluto é 310 cm s e que a permeabilidade da membrana ao soluto é
de 1,810 cm s. Determine:
a) A espessura da membrana.
47 45
separadas por uma membrana homogénea com coeficiente de partição
igual a 0,8 e constante de difusão igual a 0,1 cm s. No outro sistema, as
soluções estão separadas por uma membrana porosa de igual espessura e
constante de difusão, com 40% de área permeável. Sabendo que a
densidade de corrente de soluto que atravessa cada membrana por difusão
é a mesma, determine a relação que se observa para as diferenças de
concentração entre os dois compartimentos nos dois sistemas.
46 48
Para a fase homogénea podemos calcular a densidade de corrente de soluto
por difusão utilizando a equação 1.30. Este valor dá-nos o número de mol que
atravessam 1 cm de membrana na fase homogénea, por unidade de tempo.
Para a fase porosa podemos usar a equação 1.52 para calcular a densidade
de corrente de soluto por forças de difusão. É importante reforçar a ideia que
apenas a área ocupada por poros é permeável, sendo o resto da membrana na
fase porosa impermeável ao soluto. A fracção permeável da fase porosa,
representada por pode ser calculada por
A poros
(1.74)
AM .P.
AM .P.
fracção ( M .P.) 1 f (1.76)
AM .P. AM .H .
49 47
1.2.3.2 Membranas homogéneas atravessadas por poros
48 50
A densidade de corrente para a fase homogénea pode ser calculada pela
equação 1.30. A densidade de corrente através de 1 cm de poros calcula-se
pela aplicação directa da primeira lei de Fick (uma vez que toda a área
considerada é permeável).
dC s D
J s ( poros) D C s (1.80)
dx x
51 49
Resolução
50 52
I s M .H . 9 106
J s M .H . 5 108 mol cm 2 s 1 (1.86)
AM . H . 180
2,5 10 5
J s M .P. 3 10 6 0,5 4
7,5 10 8 mol cm 2 s 1 (1.89)
5 10
53 51
Exercício 1.8. Uma membrana homogénea atravessada por poros
com 3 μm de espessura separa dois compartimentos contendo
soluções de um mesmo soluto. Sabe-se que a componente
homogénea da membrana ocupa uma área duas vezes superior à
ocupada por poros. Sabendo que para a componente homogénea
a permeabilidade ao soluto é igual a 510 cm s, a densidade
de corrente de difusão é igual a 310 mol cm s, a
concentração do soluto varia segundo a expressão
C s M .H . 1 10 x 2 10 6 (mol cm ), e que a constante de
2
Resolução:
Sendo este sistema composto por dois compartimentos separados por uma
membrana homogénea atravessada por poros, podemos escrever a seguinte
relação:
Atotal AM .H . A poros (1.93)
52 54
2
AM.H. Atotal
Atotal 2A M.H. A poros 3 (1.94)
1
Aporos Atotal
3
A poros 1
(1.95)
Atotal 3
J s M.H. Ps Cs (1.96)
8 3 6 3
3 10 5 10 Cs Cs 6 10 mol cm (1.97)
2 6 6 3
Cs ( M.H., 0) 1 10 0 2 10 2 10 mol cm (1.98)
Cs ( M.H., 3 10 4 ) 1 10 2
3 10 4
2 10 6
5 10 6
mol cm 3
(1.99)
C s ( M.H. , 0) k C sI (1.100)
2 10 6
0,5 C sI C sI 4 10 6
mol cm 3
(1.104)
5 10 6
0,5 C sII C sII 1 10 5
mol cm 3
(1.105)
Cs
J s porosa D (1.106)
x
55 53
J s total
2
3
3 10 8 5,33 10 8 (1.108)
DA 8 106 cm 2 s 1
DB 4 106 cm 2 s 1
PA 5 103 cm s 1
J A M .P. 6 109 mol cm 2 s 1
J B M .P. 9 109 mol cm 2 s 1
J s (total ) J A J B 1,8 10 8 mol cm 2 s 1
54 56
3. Considere um sistema de dois compartimentos separados por uma
membrana com 200 cm de área total e 5 μm de espessura. 70% da área
total da membrana é uma membrana homogénea atravessada por poros,
sendo a área ocupada por poros igual a 35 cm. Os restantes 30% da área
total de membrana são constituídos por uma membrana porosa com 15 cm
de área ocupada por poros. Para a membrana homogénea o coeficiente de
partição e o coeficiente de difusão são, respectivamente, 1,25 e
310 cm s, sendo o coeficiente de difusão livre do soluto no solvente
igual 510 cm s. Considerando que as dimensões das moléculas de
soluto são muito inferiores ao diâmetro dos poros e sabendo que a
concentração de soluto num ponto da componente homogénea que dista
1 μm da interface com o compartimento I é de 810 mol dm e que a
concentração de soluto no interior de um poro junto da interface com o
compartimento II é de 1,210 mol dm, determine a densidade de
corrente de difusão de soluto através da membrana, indicando qual o
sentido do deslocamento.
57
5. Considere duas soluções de um mesmo soluto separadas por uma
membrana com 200 cm de área, dos quais 60 cm se comportam como
membrana homogénea e o restante como membrana porosa com 98 cm
de poros. Sabe-se que D 2 Dm , que a densidade total de corrente de
soluto devido a difusão é de 6,110 mol cm s, que a concentração do
soluto na interface membrana homogénea/compartimento I é de
3,210 mol dm . A concentração de soluto ao longo da fase porosa da
membrana é dada por C s x 1 10 3 x 4 10 5 (mol cm). Calcule a
constante de difusão do soluto na fase homogénea da membrana.
56 58
8. Uma membrana homogénea atravessada por poros com 200 cm de área
separa dois compartimentos contendo soluções de um mesmo soluto. Por
minuto atravessam a membrana 1,814410 mol de soluto e as constantes
de difusão para as fases homogénea e porosa são, respectivamente,
810 cm s e 610 cm s. Sabe-se que a concentração de soluto ao
longo da fase porosa da membrana é dada por
C s x 2 10 x 6 10 (mol cm ) e que a concentração na interface
3 5
9. Considere uma membrana mista que separa duas soluções de dois solutos
cada, composta por duas fases: uma comporta-se como membrana
homogénea, com 40 cm de área, e a outra comporta-se como membrana
porosa, com 60 cm de área, 50% da qual é permeável. A fase homogénea
da membrana é impermeável ao soluto B. A densidade de corrente de
soluto A na fase homogénea da membrana tem o mesmo valor absoluto
que a densidade de corrente de soluto B na fase porosa. Sabe-se ainda
que:
C A CB
Dm ( A) D( B )
D( A) 4 105 cm 2 s 1
C A ( x) ( MH ) 1,875 103 x 3 105 (mol cm 3 )
J A J B 2, 25 107 mol cm 2 s 1
Determine:
59 57
C AII 1 104 mol cm 3
CBII 5 104 mol cm 3
C A (0) ( MH ) 3,5 104 mol cm 3
C A ( x) ( MP ) 7,5 102 x 7 104 (mol cm 3 )
CB ( x) ( MH ) 4,5 10 2 x 2, 4 10 4 (mol cm 3 )
Dm ( A) Dm ( B ) Dm 2 105 cm 2 s 1
D( B ) 2 D( A)
PB B
J A J B 9 108 mol cm 2 s 1
Determine:
a) A espessura da membrana.
58 60
1.3. Transporte de solutos por arrastamento
ou por
Iv
Jv (1.112)
Amembrana
J v J w Vw (1.113)
61 59
Designemos por C s o valor médio da concentração no interior da
membrana. Como a concentração ao longo da membrana varia de forma linear,
temos
C s (0) C s (x) x
Cs Cs (1.114)
2 2
C sI C sII
Cs (1.115)
2
enquanto que para uma membrana homogénea a mesma equação pode ser
reescrita na forma
C sI C sII
Cs k (1.116)
2
J s (arrastamento) C s J v C s J w Vw (1.117)
Mas nem todas as moléculas são arrastadas; algumas delas são reflectidas
pela membrana, sendo essa a fracção representada pelo coeficiente de reflexão
de Staverman ( ) . Deste modo, a equação 1.117 terá que ser reescrita
J s (arrastamento) C s 1 J v C s 1 J w Vw (1.118)
Dm k C I C sII
J s (total ) C s s k 1 J w Vw (1.119)
x 2
60 62
D C I C sII
J s (total ) C s s 1 J w Vw (1.120)
x 2
Resolução
63 61
CsI 2 105 mol cm 3
Dm 5 104 cm 2 s 1
k 1, 2
0, 2
V w 20 cm3 mol 1
C s 0 k C sI (1.126)
62 64
Substituindo valores, vem:
Situação I: a 0
C s x C s 2 10 4 0,36 2 10 4 2,4 10 5 4,8 10 5 mol cm 3 (1.128)
O valor calculado não tem significado físico, uma vez que C s x tem que
ser um valor positivo. Portanto a terá que ter um valor positivo.
Situação II: a 0
C s x C s 2 10 4 0,36 2 10 4 2,4 10 5 9,6 10 5 mol cm 3 (1.129)
Pelo que,
J v Vw J w (1.133)
65 63
Iw 16
Jw Jw 0,2 mol cm 2 s 1 (1.134)
A 80
J v 20 0,2 4 cm s 1 (1.135)
J s arrast. C s J v (1.137)
uma vez que tem que contabilizar as moléculas reflectidas e as não reflectidas.
Substituindo os valores vem:
64 66
Na resolução do problema considere, se necessário, os seguintes
dados:
Dm = 510 cm s k = 1,2
= 0,4 Vw = 20 cm mol
Resolução
a)
Cs
J s dif . Dm k (1.139)
x
J s dif . 5 10 4 1,2
3 10 4
4 10 4
1 10 3 (1.140)
J s dif . 6 10 5
mol cm 2
s 1
Iw
J s arrast. C s 1 J w Vw C s 1 Vw (1.141)
A
J s arrast.
3 10 4 4 10 4
1,2 1 0,4
0,1 20
2 20 (1.142)
2,52 10 5 mol cm 2 s 1
67 65
J s total 6 105 2,52 105 8,52 105 mol cm 2 s 1 (1.144)
b)
I s reflectidas C s J w Vw A (1.146)
3 10 4 4 10 4 0,1
I s reflectidas 1,2 0,4 20 20
2 20 (1.147)
4 1
3,36 10 mol s
2. Uma membrana porosa com 100 cm de superfície total, dos quais 20 cm
são ocupados por poros, e 1 μm de espessura separa duas soluções de um
mesmo soluto. A concentração de soluto no compartimento II é igual a
510 M e no ponto médio da membrana é igual a 310 M. Sabendo que
66 68
por segundo atravessam a membrana 20 moles de solvente do
compartimento I para o II, 20% das moléculas de soluto que incidem na
membrana são reflectidas, a constante de difusão livre do soluto no
solvente é 210 cm s e o volume parcial molar do solvente é igual a
20 cm mol, determine a densidade total de corrente de soluto que
atravessa a membrana.
a) O coeficiente de partição.
69 67
2,410 mol cm. Sabendo que módulo do gradiente de concentração de
soluto é de 310 mol cm, determine:
b) A área da membrana.
68 70
compartimento I.
de s-1 e-5 cm
cm2310 2 -1
s e que
sabendo sabendo que
30 cm cm da
da30área da membrana
área da membrana
é é
da por
os,
dois = 0,8
queporos, que = 0,8
e que
compartimentos e que omolar
o volume
separadosvolume molar
pormédio
uma do médio doésolvente é
solvente
m0,dm
cm mol
de 3
mol-1,ecalcule:
dm
calcule:
área 200 μm de espessura. Sabe-se
7. Uma membrana7. Uma membrana porosa com porosa150 cm com cmsepara
150área
de de área separa
dois dois compartimentos
compartimentos
a passa, por minuto, uma corrente total de
espessura
da membrana da membrana
contendo contendo
soluções de soluções
um mesmo de umsoluto.mesmoSabe-se
soluto.queSabe-se que a concentração
a concentração de de
o compartimento II para o compartimento I e
soluto soluto
ao ao
longo longo
da da
membrana membrana
é é
dada dada
por por
deintensidade
detotal2,86810 total
de corrente
moldede corrente
no soluto de
quesoluto
atravessa
1mesmo sentido. 13
que aatravessa
A membrana
3
a membrana
(e
(e
C s ( x) 3C,75 x)10
s ( 3x,75 61010 x (mol 6 10cm )(mol e nocm compartimento
) e no compartimento
II tem o II tem o
spectivo
entido)
ao longo sentido)
se, por se,
da minuto, porpassarem
membrana minuto, é passarem
3,24
dada molpor 3,24solvente
de mol de do solvente do
valor de
ompartimento
nto valor
310 o demol310 cm. mol
Tendo cm
I. a. constante
Tendo a constante
de difusãodelivredifusão livre do
do soluto o soluto o
ol cmIIpara IIconstante
para
) e oa compartimento compartimento
de I. difusão livre do
-5 2 -1 -5 2 -1
valor de valor 310 de cm 310 s e cm sabendos e que sabendo30 cm queda30área
cm da da membrana
área da membrana
é é
510 cm s. Sabendo que = 0,6 e
ere
sistema ocupada
um sistema
de dois ocupada
por poros,
de doispor
compartimentos = 0,8
queporos, que
compartimentos = 0,8
e que
separados epor
que uma
o volume
separados omolar
volume molar
pormédio
uma do médio
solventedoésolvente é
rea da membrana
ocupada
por poros.
rana
sa com de100
porosa 210 comde
cm mol
de100 dm
210 cm ,edm
área mol
de dm
calcule:μm ,ede
mol
200área
3 -1
calcule:
200 μm de espessura.
espessura. Sabe-se Sabe-se
ravés
sa dessa membrana
membrana passa, porpassa, por uma
minuto, minuto, uma total
corrente corrente
de total de
a) A espessura
a) A espessura da membranada membrana
de 5,2060810
810 mol do compartimento
mol do compartimento II para o compartimento
II para o compartimento Ie Ie
corrente b)
de solvente A b)
de solvente A intensidade
intensidade
de 2,86810 total
de total
corrente
mol no mol
de 2,86810 de
mesmo corrente
de soluto de
que
no sentido.
mesmo A soluto
sentido. aatravessa
que
atravessa Amembrana a membrana
(e (e
ntração
de soluto derespectivo
soluto
ao respectivo
longosentido)
ao dalongo sentido)
se, por
membrana se, éporpassarem
da minuto,
membrana minuto,
dada passarem
3,24
é por 3,24solvente
dadamolpor
de mol de do
solvente do
1035x (mol
3410 4 10
cm5 compartimento
compartimento
)(mol ) e a IIconstante
e acmIIconstante para
de o compartimento
para o compartimento
difusão I.
de livre
difusão I. do
do livre
tem
valor odevalor510
decm510
s . cm
que = que
s . Sabendo
Sabendo 0,6 e = 0,6 e
8. Considere
8. Considere um sistemaum de sistema
dois de dois compartimentos
compartimentos separadosseparados
por uma por uma
20, mol cm a, área
calcule calcule a área da membrana
da membrana ocupada
ocupada
por
por poros.
poros.
membranamembrana
porosa comporosa com de
100 cm cm ede
100área 200área
μm ede200 μm de espessura.
espessura. Sabe-se Sabe-se
quedessa
que através através dessa membrana
membrana passa, porpassa, por uma
minuto, minuto, uma total
corrente corrente
de total de
soluto de soluto mol do compartimento
de 5,2060810
5,2060810 mol do compartimento II para o compartimento
II para o compartimento Ie Ie
uma corrente
uma corrente de solvente
de solvente de 2,86810 mol no mol
de 2,86810 no sentido.
mesmo mesmo A sentido. A
concentração concentração
de soluto de ao solutolongoao dalongo da membrana
membrana é dada é pordada por
3 35 5
C s ( x) 3 C10s ( x)x3410
10 x (mol 4 10
cm )(mol
69
e acmconstante
) e a constante de livre
de difusão difusão
do livre do
soluto
soluto tem o temvalor odevalor 510
decm510
s . cm
s . Sabendo
Sabendo 0,6 e = 0,6
que = que e
Vw cm
Vw = 20 mol = 20, cm
mol 3
cm a, área
calcule
mol -1
calcule a área da membrana
da membrana ocupada
ocupada por poros.por poros.
69 69
71 69 69
1.4. Correntes de solvente devidas a diferenças de pressão
70 72
Sabemos ainda que a corrente de solvente se vai estabelecer do
compartimento I para o compartimento II, ou seja
Iw 0 Jw 0 (1.149)
73 71
Repare-se que o solvente se desloca para o compartimento com maior
pressão osmótica. No sistema por nós considerado temos
C s 0 s 0 (1.153)
72 74
1.4.1. Aplicações: espaço pleural
75 73
Fig 1.9 – Representação esquemática do espaço pleural.
J w L p Pc Pliq c liq (1.158)
74 76
c.lin fático 19 mmHg (1.164)
77 75
Pinterstício 6 mmHg (1.171)
Nesta situação deixaria de existir fluido no espaço pleural, uma vez que saía
mais líquido que aquele que entrava. Para que se mantenha a quantidade de
líquido nesse espaço será necessário que as densidades de corrente sejam
iguais para os dois folhetos. Nessa condição, e tendo em conta as pressões de
filtração totais através da pleura temos:
J w ( parietal ) J w (visceral ) L p ( parietal ) L p (visceral ) (1.174)
76 78
Deste modo concluímos que a pleura parietal terá que ter um maior
coeficiente de filtração que a visceral, ou seja, terá que permitir uma passagem
de maior quantidade de solvente por unidade de área e de tempo quando
submetida a uma diferença de pressão efectiva igual à do folheto visceral.
Resolução
79 77
0, 2
L p 1 1011 mol dyn 1 s 1
Vw 20 cm3 mol 1
T 37 º C 310 K
J s dif . 5 10 7 0,3
4 10 6
2 10 6 3 10 10
mol cm 2 s 1 (1.176)
3
1 10
onde
J v J w Vw (1.178)
s R T C s (1.179)
78 80
P gh (1.182)
Pelo que,
J s arrast.
4 10 6
2 10 6
1 0,2 3,928 10 5
2 (1.187)
9,4272 10 11 mol cm 2 s 1
J s total 3 10 10 9,4272 10 11 2,057 10 10 mol cm 2 s 1 (1.188)
81 79
seja nula, indicando em qual dos compartimentos a pressão
deverá ser maior.
R = 8,314 J mol K
Resolução
C sII 5 10 5
mol cm 3
2 1
Jw 0 mol cm s
1 1 1 1
R 8,314 J mol K 8,314 10 7 erg mol K
Jw Lp P s (1.189)
0 Lp P s P s (1.190)
s RT C s (1.191)
s 8,314 10 7 310 5 10 6
5 10 5
(1.192)
2
s 1159803 dyn cm
80 82
1.4.3. Exercícios propostos
83 81
= 0,7 R = 8,314 J mol K kB = 1,2
LP = 210 mol dyn s VW = 18 cm mol
4. Uma membrana semi-permeável ideal com 100 cm de área total, separa
duas soluções de um mesmo soluto num sistema de dois compartimentos.
Sabendo que a concentração de soluto no compartimento II é dupla da do
compartimento I, determine:
82 84
no compartimento I é igual a 210 M e num ponto interior da membrana
que dista 1 μm da interface com o compartimento I é igual a
4,510 mol cm. Calcule a densidade total de corrente de soluto através
da membrana.
6. Uma membrana porosa com 1,5 dm de área e 150 μm de espessura separa
dois compartimentos contendo soluções de um mesmo soluto a diferentes
concentrações. Sabe-se que a concentração de soluto ao longo da
membrana é dada por C s ( x) 4 10 2 x 3 10 4 (mol cm), que a área
ocupada por poros é de 45 cm2 e que a constante de difusão livre do
soluto é de 6 cm s. Calcule a densidade total de corrente de soluto.
85 83
b) A densidade de corrente de soluto devida ao arrastamento.
8. Uma membrana semipermeável ideal com 175 cm de área separa dois
compartimentos contendo soluções de um mesmo soluto. As concentrações
nos compartimentos I e II são, respectivamente, 0,3 mol dm e
0,5 mol dm , e as pressões hidrostáticas são, respectivamente, 760 mmHg
e 910 mmHg. Sabe-se que o volume molar médio do solvente é
20 cm mol e que, por segundo, passam através da membrana 0,3399 mol
de moléculas do compartimento I para o compartimento II. Determine a
temperatura a que foi realizada a experiência.
a) A área da membrana.
84 86
Considere, se necessário, os seguintes dados:
R = 8,314 J mol K VW = 20 cm mol
87 85
1.5. Membrana de Donnan
P p
Zp I
(1.196)
Na n x p Z
I
p (1.197)
Cl n x
I
(1.198)
Na Cl n x
II II
(1.199)
R T CI
I II ln IIs (1.200)
F Z Cs
86 88
onde T é a temperatura a que é realizada a experiência, R é a constante dos
gases ideais e F é o número de Faraday.
Como a valência (Z ) do ião sódio é 1, a aplicação da equação de Nernst
a este ião é
I II
Na
R T
ln R T ln Na
II I
(1.201)
F 1 Na F Na
Por outro lado, a valência do ião cloreto tem o valor 1, pelo que a
aplicação da equação é
I I
Cl
R T
ln R T ln Cl
II II
(1.202)
F (1) Cl F Cl
n x p Z n x n x
p
2
(1.204)
Na
C I Cl
I I
2n 2 x p Z p (1.206)
89 87
e para o compartimento II vem
Na
C II Cl
II II
2n 2 x (1.207)
d C I C II 2n 2 x p Z p 2n 2 x 4 x p Z p (1.208)
n pZp p 2 Z p2
d 4 pZp (1.209)
4n p Z p 4n p Z p
p 2 Z 2p
C nd p d p (1.210)
4n p Z p
88 90
CaCl 2 I CaCl 2 II n (1.212)
Ca Ca
2 I 2 II
n (1.213)
Cl Cl
I II
2n (1.214)
Ca n x
2 II
(1.215)
Cl 2n 2 x
II
(1.216)
P
I
2p (1.217)
91 89
Ca p n x
2 I
(1.218)
Cl 2n 2 x
I
(1.219)
Ca 3n 3x p
C I Cl
I 2 I
(1.223)
C II Cl Ca 3n 3 x
II 2 II
(1.224)
6np p 2 2np
d C I C II 3n 3x p 3n 3 x p 6 x p (1.225)
4n p 4n p
I II 3 p 2 6np
R T C nd R T
(1.227)
4n p
90 92
1.5.1.2. Ião proteinato de valência par
P I
p (1.228)
Ca 2 I
Zp
2
pnx (1.229)
Cl I
2n 2 x (1.230)
p 2 Z 2p 4np Z p
d (1.234)
16n 2 p Z p
p 2 Z 2p 4np Z p
C nd P d p
I
16n 2 p Z p
(1.235)
93 91
p 2 Z 2p 4np Z p
I II R T C nd R T p (1.236)
16n 2 p Z p
P 2 p
I
(1.237)
Ca Z p n x
2 I
p (1.238)
Cl 2n 2 x
I
(1.239)
n pZp
x (1.241)
4n p Z p
d C I C II 3n 3x p Z p 3n 3x p Z p 6 x (1.242)
p 2 Z p2 2np Z p
d (1.243)
4n p Z p
4n p Z p
(1.244)
92 94
p 2 Z 2p 2np Z p
I II R T C nd R T 2 p (1.245)
4n p Z p
Outros casos podem ser considerados, mas o raciocínio terá por base a
situação concreta.
Resolução
Zp 2
II II
Cinício Cequil 8 mol cm 3
95 93
R 8,314 J mol 1 K 1 8,314 107 erg mol 1 K 1
T 37 º C 310 K
Cl I
início
K
I
início
Cl
II
início
K
II
início n 6 mol cm 3 (1.246)
x 4 mol cm 3 (1.248)
Cl n x 10 mol cm
II 3
(1.249)
K n x 10 mol cm
II 3
(1.250)
Cl n x 2 mol cm
I 3
(1.251)
K n x p Z 2 2 p
I
p (1.252)
2 2 2 p 10 2 (1.253)
94 96
Resolvendo a equação 1.253 em ordem a p , obtemos a concentração
pretendida:
3
p 24 mol cm (1.254)
p d 242 22 3
C nd 24 24 32 56 mol cm (1.255)
4 6 24 2
97 95
Se necessário considere os seguintes dados:
R = 8,314
Dados do problema e conversões J mol K
de unidades: t = 37 ºC
1,34022 10 9 dyn cm 2
Resolução
NaCl I NaCl II n 3 10 2 mol cm 3
Cl II x 1,2 10 2 mol cm Dados
3 do problema e conversões de unidades:
1 1 7 1,340221 1091 dyn cm 2
R 8,314 J mol K 8,314 10 erg mol K
T 37 º C 310 K
NaCl I NaCl II n 3 10 2 mol cm 3
Cl II x 1,2 10 2 mol cm 3
I II R T C nd (1.259)
a)
1,34022 10 9 C II C I 2 II 3 I
C nd 5,2 10 mol cm (1.260)
R T 8,314 10 7 310 I II
R T C nd
C nd p d p p Z p 4 x (1 Z p ) p 4 x (1.261)
1,34022 10 9
C nd 5,2 10 2 mol cm 3
onde R T 8,314 10 7 310
d C I C II C nd p d p p Z p 4 x (1 Z p ) p(1.262)
4x
5,2 10 2 (1 Z p ) p 4 1,2 10 2 (1 Z p ) p 1 10 1 (1.263)
onde
I
Pela equação de Gibbs-Donnan
d C C II
temos
3 10 2
1,2 10 2 3 10
2 2
5,21
,210 2 2
10
(13Z p10) 2p 14,21,10 2 2
2 10
(1 Z p ) p 1 10 1
p Zp (1.264)
p Z p 8 10 2 3 10 2
1,2 10 2 3 10
2 2
1,2 10 2 (1.265)
3 10 2 1,2 10
Resolvendo
Pelas equações 1.263 e 1.265 podemos a equação
escrever 1.264 em
a seguinte ordem a p Z p vem
relação:
p Z p 8 10 2
98
96
Pelas equações 1.263 e 1.265 podemos escrever a seguinte
0,1 Z p 8 10 2
8 10 2 Zp 4 (1.266)
1 Z p 2 10 2
8 10 2 8 10 2
p 2 10 2 mol cm 3 (1.267)
Zp 4
99 97
que é exercida pressão (utilizando um êmbolo) num dos compartimentos
para que não haja movimento de solvente através da membrana e que
apenas há movimento de microiões de um compartimento para o outro,
determine:
98 100
4. Num sistema de dois compartimentos separados por uma membrana
impermeável a macromoléculas, dissolveu-se cloreto de potássio em cada
um dos compartimentos, ficando em concentrações iguais. Adicionou-se
ainda proteinato de potássio ao compartimento I, colocando-se
simultaneamente um êmbolo nesse compartimento para evitar movimentos
de solvente através da membrana. Sabe-se que a concentração de
componentes não difusíveis no sistema tem o valor de 24,4 mol dm e que
a diferença de pressão osmótica entre os dois compartimentos tem o valor
de 6,004 10 dyn cm . Após ser atingido o equilíbrio, a concentração de
ião potássio no compartimento I e a de ião cloreto no compartimento II
são, respectivamente, , mol dm e , mol dm . Determine:
101 99
b) O valor absoluto da variação da concentração de ião cloreto entre o
início e o final da experiência no compartimento II.
100 102
compartimento I dissolveu-se um proteinato de cálcio. Sabe-se que durante
a experiência houve uma variação da concentração de iões brometo (em
módulo) no compartimento II de 5,04 mol cm e que no final (situação de
equilíbrio) a diferença de pressões osmóticas entre os compartimentos I e II
é de 1,604810 dyn dm. Sabendo que uma mol de proteinato de cálcio
em solução origina um número ímpar de moles de iões cálcio e que não há
movimentos de solvente através da membrana, determine:
103 101
4
B I O F Í S I C A D O S F L U I D O S
1
O plasma é considerado o quarto estado da matéria mas a sua análise ultrapassa o âmbito do
presente livro.
105 103
2.1.1. Princípio fundamental da hidrostática
Fc y
Fx
Fx
Fg
Fb y
Pc h 2 Pb h 2 m g 0 , (2.2)
Pb Pc h2 h3 g . (2.3)
104 106
O enunciado desta lei pode ser estabelecido da seguinte forma: a diferença
de pressão existente entre dois pontos dentro do mesmo fluido depende
directamente da diferença de profundidade entre os pontos, da massa
específica do líquido e da aceleração gravítica.
Da lei fundamental da hidrostática também se infere que a pressão, P , num
ponto qualquer à profundidade h dentro de um líquido em equilíbrio
hidrostático é dada por:
P P0 g h , (2.5)
Resolução
0 gh h0, (2.7)
107 105
A B C
Resolução:
106 108
8
X 1 0,8 g cm 3 (2.11)
10
P= 0
76 cm
P0
Hg
Ainda que a pressão atmosférica dependa de vários factores e que, por isso,
o valor exacto da coluna de mercúrio varie ligeiramente em torno de 76 cm é
usualmente aceite como medida da pressão atmosférica normal. Também é
2
Evangelista Torricelli (1608-1647) foi um físico e matemático italiano reconhecido pela
descoberta do princípio do barómetro e pelo sólido infinito denominado por trombeta de Gabriel
que tem a particularidade de apresentar um volume finito mas uma superfície infinita.
109 107
uma unidade de pressão designada de atmosfera (atm). Desta forma, a pressão
de uma atmosfera é facilmente determinado como a pressão exercida por uma
coluna de mercúrio com 76 cm de altura:
e no Sistema Internacional:
3
Blaise Pascal (1623 - 1662), físico e matemático francês. As suas contribuições quer
na física quer na matemática foram várias sendo bastante conhecido, por exemplo, o
triângulo de Pascal no cálculo combinatório.
108 110
F
A B
A força, F , que é exercida sobre a superfície A (Fig. 2.4) gera uma pressão
no líquido que é dada por:
F
PA , (2.17)
AA
111 109
Exercício 2.3. O sistema representado na
F
figura encontra-se em equilíbrio. As áreas A
h B
C
dos êmbolos A e B são, respectivamente,
iguais a 250 cm2 e 50 cm2 e a altura h é
2 cm. Sabendo que massa do bloco que se encontra sobre o
êmbolo A é igual a 200 g e que a massa específica do líquido da
prensa é 1 g cm-3, determine a intensidade da força F .
Resolução:
em que g 980 cm s 2 é a aceleração gravítica expressa em unidades c.g.s..
110 112
2.1.3. Princípio de Arquimedes
4
A massa específica de um material define a relação entre a massa e o volume do mesmo. A
unidade no Sistema Internacional é o kg/m3 enquanto que no sistema c.g.s. é o g/cm3. Por vezes,
usa-se abusivamente o termo densidade quando se refere à massa específica. A densidade, d , de
um líquido é uma grandeza adimensional que reflecte o quociente entre a massa específica do
material em causa e a massa específica da água d material água . A massa específica da água no
sistema c.g.s. é igual a 1 g/cm3.
113 111
Exercício 2.4. Determine o valor da força de impulsão que um
cubo de aresta igual a 10 cm sofre quando é parcialmente
mergulhado em água d água 1 até metade da sua altura.
Resolução:
1g 1 103 kg
água 1 103 kg m 3 (2.28)
1 cm3 1 106 m3
Resolução:
112 114
Considerando que na direcção vertical o sentido positivo é de baixo para
cima, podemos simplificar a equação vectorial anterior a:
I p 0. (2.31)
115 113
2.2. Fluidos em movimento
Isto não significa que a velocidade seja igual para todos os pontos mas sim que
ela depende apenas da posição. Se para além de ser constante relativamente ao
5
Joseph-Louis Lagrange (1736-1813), matemático francês que se distinguiu tanto na matemática
como na física. O teorema do valor médio e a solução do problema da oscilação da Lua são alguns
dos seus legados.
6
Leonhard Euler (1707-1783), um dos mais proeminentes matemáticos do séc. XVII, que
também se dedicou a problemas físicos. Nasceu na Suiça (Basileia) mas viveu parte da sua vida na
Alemanha e na Rússia. Ficou conhecido pelos seus trabalhos em cálculo e grafos e, também em
mecânica, óptica e astronomia.
114 116
tempo também for igual para todos os pontos o escoamento é estacionário e
uniforme.
No caso da velocidade num determinado ponto variar ao longo do tempo o
escoamento diz-se não estacionário.
O escoamento estacionário é característico de um pequeno ribeiro que
corre a baixa velocidade. Se num escoamento deste tipo fosse largado uma
pequenina bola de esferovite esta mover-se-ia de forma semelhante a uma das
partículas (elemento de volume) de fluido. A trajectória definida por esta bola
constitui uma linha de corrente. As linhas de corrente num escoamento
estacionário coincidem com as trajectórias das partículas de fluido e não
alteram a sua configuração. A trajectória de um corpo é definida como uma
linha que é tangente ao vector velocidade em cada ponto (Fig. 2.6). Por
conseguinte, a linha de corrente define-se igualmente como uma linha que é
tangente à velocidade em cada ponto.
Os regimes de escoamento podem distinguir-se em laminar e turbulento. O
regime laminar, ou irrotacional, caracteriza-se pelo facto das linhas de corrente
não se cruzarem enquanto que no regime turbulento estas cruzam-se. O regime
laminar é característico de escoamento de baixa velocidade e por vezes
apelidado de “bem-comportado”.
vA vB vC
117 115
2.2.2. Equação da continuidade
1 2
A1 A2
x1
x2
M 1 M 2 , (2.36)
116 118
em que V é o volume por unidade de tempo que atravessa a secção
transversal do tubo. O volume é directamente determinado por considerações
geométricas, pelo que se tem:
x1 x2
1 A1 2 A2 , (2.38)
t1 t2
1 A1 v1 2 A2 v2 . (2.39)
119 117
Resolução:
A r2 A 12 cm 2 . (2.42)
V·
F 0,1 s 1
0,1 dm3 s 1
0,1 103 cm3 s 1
. (2.43)
1 102 v v 31,8 cm s 1
. (2.44)
Uma vez mais o caudal pode ser relacionado com a velocidade e com a
área da secção recta:
118 120
Exercício 2.7. O diâmetro na aorta humana é, em média de 2 cm.
O débito sanguíneo na aorta é de 5 litros por minuto. Sendo o
diâmetro médio dos capilares 8 m e a velocidade média do
sangue, nestes vasos, 0,33 mm/s, qual é o número de capilares
existentes no corpo?
Resolução:
A aorta vai-se dividindo, sendo os vasos cada vez menores em diâmetro até
aos capilares.
V·a
aorta n capilares
i.e., o caudal na aorta é igual à soma dos caudais que atravessam os capilares.
Assumindo, como aliás indica o enunciado, capilares com igual diâmetro o
caudal que passa em cada um deles é igual, então:
V·aorta ·
capilares Vcapilares . (2.50)
121 119
5 dm3 5 103 cm3
V·aorta 5 / min 83, 33 m3 s 1
1 min 60 s
rcapilar 4 m 4 10 4 cm . (2.52)
1 1
vcapilar 0,33 mm s 0, 033 cm s
Finalmente, temos:
2
4
83,33 ncapilares 0, 033 4 10 ncapilares 5 109 (2.53)
Cada uma das formas de energia depende de factores distintos podendo ser
estabelecidas fórmulas características que usualmente são apresentadas
normalizadas à quantidade de fluido (massa ou volume). Em função da massa
(por unidade de massa), temos:
Ecinética 1 2
v , (2.55)
m 2
Epotencial gravítica
gh, (2.56)
m
Epotencial de pressão P
, (2.57)
m
7
Daniel Bernoulli (1700-1782) nasceu na Holanda no seio de uma família de matemáticos que
no decorrer do séc. XVIII desenvolveram vários ramos da matemática. Ficou conhecido no domínio
da física, especialmente na mecânica de fluidos, mas também na matemática.
120 122
em que v é a velocidade do escoamento, g é a aceleração gravítica, h é a
cota do eixo do escoamento, P é a pressão e a massa específica do fluido.
As formas de energia por unidade de volume serão:
Ecinética 1 2
v , (2.58)
V 2
Epotencial gravítica
gh, (2.59)
V
Epotencial de pressão
P. (2.60)
V
A B
123 121
Sendo a energia cinética e a potencial de pressão iguais em A e B , a lei
de Bernoulli (Eq. 2.54) implica que a energia potencial de pressão terá de ser
A B
igual em A e B : Epot. pressão Epot. pressão .
B
A
A Eq. 2.54 aplica-se uma vez mais, mas apesar da soma das formas de
energia ser invariável as formas de energia individuais não permanecem
constantes.
A energia cinética mantém-se constante visto a secção recta ser a mesma e a
conservação do caudal (equação da continuidade) assim obrigar:
A B
Ecinética Ecinética .
A energia potencial gravítica aumenta de A para B na medida em que a
A B
cota aumenta: Epot. gravítica Epot. gravítica .
A B
122 124
Como o tubo é horizontal a energia potencial gravítica é igual em A e B :
A B
Epot. gravítica Epot. gravítica .
a) a velocidade de escoamento
b) a pressão
Resolução:
A2; v2; P2
20 cm
A1; v1; P1
125 123
a) Para determinarmos a velocidade de escoamento aplicamos a equação da
continuidade entre os dois pontos considerados:
v1 A1 v2 A2 (2.62)
4 v2 2 v2 2 m s 1 (2.63)
1 2 2 104 1 2 P2
4 9,8 0 2
2 9,8 0, 2 , (2.67)
2 8 10 2 8 102
e resolvendo em ordem a P2 :
P2 23232 N m 2 . (2.68)
124 126
Exercício 2.9. Determine a altura máxima a que uma bomba de
sucção de água 1 103 kg m 3 pode trabalhar. Considere a
Resolução:
Bomba
P0
1 2 P 1 2 Psup.
vbomba g hbomba bomba vsup. g hsup. . (2.69)
2 2
1 2 1 2 P P0
vbomba g h vsup. 0 h . (2.70)
2 2 g
Substituindo valores:
1, 013 105
h 10,34 m . (2.71)
9,8 1 103
127 125
A altura máxima a que a bomba de sucção pode estar é de 10,34 m, o que
significa que uma bomba de sucção colocada a uma altura superior a 10,34 m
não terá a capacidade de bombear água.
Resolução:
Ecinética A Ep. gravitica A Ep. pressão A Ecinética C Ep. gravitica C Ep. pressão C . (2.72)
126 128
As energias potenciais gravíticas em A e C são iguais, uma vez que a cota é
a mesma, pelo que a equação anterior se reduz a:
Ec 1 2
v . (2.75)
m 2
Ep.pressão A Ep.pressão C 1 2 1 2
vc va . (2.76)
m m 2 2
M A M B M C . (2.77)
Sabendo que a massa de líquido que por unidade de tempo atravessa uma
secção M está relacionado com o caudal F através da expressão M F ,
temos:
M v r 2 . (2.78)
129 127
2
2
0,9 2 2 900
; (2.79)
1
vA 125 cm s
2 2
0,9 2 900
. (2.80)
1
vC 250 cm s
Ep.pressão A Ep.pressão C 1 1
2502 1252 23437,5 erg g 1 . (2.81)
m m 2 2
Resolução:
128 130
rA 2 rB
hB hA 50 mm hA 5 cm
rB2
S A v A S B vB rA2 v A rB2 vB vA vB . (2.83)
rA2
rB2 1
vA vB vA vB vB 4 v A . (2.84)
2 rB
2
4
131 129
1 2 1 2
vA g hA g h1 P0 4 vA g (hA 5) g h2 P0 . (2.87)
2 2
Resolvendo esta equação em ordem a h2 , obtemos:
15 2
h2 h1 5 vA . (2.88)
2g
v A2 vB2 . (2.92)
rA vB
S AvA S B vB rA2 vA rB2 vB . (2.93)
rB vA
rA
1 rA rB . (2.94)
rB
130 132
Exercício 2.12. Considere a figura, que representa um tubo
horizontal com um estrangulamento percorrido por um líquido
não viscoso de densidade 103 kg m-3. Sabendo que a energia total
da massa de líquido que por segundo percorre o sistema é igual a
3 10-3 J, determine a pressão em A e em B. Na A B
Resolução:
1 2
E v gh P. (2.96)
2
E o caudal, V· , é dado por:
V· , (2.97)
133 131
então,
1 2
P v gh P Sv. (2.98)
2
3 1
3 10 103 0, 022 0 PA 0, 04 0, 02 PA 3,55 N m 2 . (2.99)
2
0, 04 0, 02 0, 01 vB vB 0, 08 m s 1 . (2.101)
132 134
resolução do problema considere desprezáveis as perdas de energia nos
estrangulamentos e os seguintes valores para os raios das diferentes
secções: R1 = 1 cm, R2 = 2 cm, R3 = 3 cm.
135 133
1 2 3
h1 h2 h3
P0
h’
PA
h’
h
0 PB
hA hB
134 136
7. O diâmetro na aorta humana é, em média de 2 cm. O débito sanguíneo na
aorta é de 5 litros por minuto.
A B
8 cm 12 cm
S2
S1 S3
S4
P1 = P P2 = P3 = P4 = 2P S1 = 1,5 S S2 = S3 = S4 = S
137 135
10. Admitindo que o número de capilares sanguíneos é de 1010 e que estes têm
um raio igual a RA 104 cm, onde RA é o raio da aorta, relacione as
energias cinéticas por unidade de massa, entre estes dois sistemas de vasos.
A B
136 138
em que o termo QA B representa a energia dissipada devido ao atrito interno.
Neste caso, a energia cinética mantém-se constante uma vez que a secção recta
também é a mesma e a conservação da massa assim o obriga. A energia
potencial gravítica também é a mesma visto que a cota é igual. Desta forma, a
energia dissipada por atrito interno é igual à perda de energia potencial de
pressão:
A B
QA B Epot. pressão Epot. pressão . (2.105)
8
Jean Louis Marie Poiseuille (1797 – 1869) foi um médico e fisiologista francês. Em 1846
publicou a lei pela qual ficou conhecido.
139 137
P
v r
4
RT2 r 2 . (2.108)
P RT2
vmax , (2.109)
4
P RT2
v , (2.110)
8
RT
138 140
Resolução
141 139
Resolução:
V·vaz V·ench 0, 2 1
. (2.117)
O caudal, F , de vazamento é dado pela fórmula de Poiseuille:
r4
V·vaz . (2.118)
8
A queda de pressão entre a entrada e a saída do tubo cilíndrico é:
P Pent P0 , (2.119)
mas a pressão à entrada, Pent , pode ser obtida pela lei fundamental da
hidrostática,
Pent P0 gh. (2.120)
Combinando a Eq. 2.119 com a Eq. 2.120, obtém-se:
P gh. (2.121)
A altura máxima de água no depósito ocorre, então, para a seguinte
condição:
· r4 0,54
Vench V·vaz 2000 1 980 . (2.122)
8 8 0,01 20
Resolvendo em ordem à altura, h ,
h 16, 6 cm . (2.123)
A altura máxima que a água atinge no depósito é 16,6 cm.
140 142
b) Como vimos anteriormente o caudal de vazamento depende da altura a
que se encontra a superfície livre de água no depósito. À medida que a altura
diminui o caudal também diminui, pelo que o cálculo do tempo torna-se um
pouco mais complexo. Recordando que, por definição, o caudal é o volume
por unidade de tempo, o volume elementar, dV , que é vazado num intervalo
elementar de tempo, dt , é dado por:
V· . (2.124)
Desta forma, o volume vazado, Vvaz , no intervalo de tempo 0, tm s será
dado pelo integral definido:
tm
vaz . (2.125)
0
r4 tm tm
Vvaz g h dt Vvaz h dt , (2.127)
8 0 0
com
r4
g. (2.128)
8
É necessário agora deduzir a expressão que traduz a variação da altura, h ,
em ordem ao tempo. Para isso, vamos considerar o volume elementar, dV ,
correspondente a prisma de área da base igual ao do depósito e altura
elementar, dh . Consideremos ainda que este volume se encontra à cota h
(Fig. 2.16).
143 141
dh
h
dV F dt dV h dt , (2.129)
mas o volume de um prisma é igual ao produto da área da base, Abase , pela a
altura,
Abase dh h dt . (2.130)
Tendo em conta que a altura vai diminuindo ao longo do tempo vem:
dh h
, (2.131)
dt Abase
o que constitui uma equação diferencial de 1ª ordem com resolução directa.
Deixando de lado os pormenores de resolução da Eq. 2.131 verifica-se que é
solução do problema a equação:
t
h t hmax e Abase
. (2.132)
Substituindo então este resultado na Eq. 2.127 obtém-se:
tm t
Vvaz hmax e Abase
dt . (2.133)
0
142 144
tm
1 t
1 tm
e Abase e Abase e 0 . (2.135)
2 0 2
V RI, (2.137)
em que R representa a resistência eléctrica.
Se o caudal, F , for encarado como análogo da intensidade de corrente e a
queda de pressão, P , como análogo da diferença de potencial, a fórmula de
Poiseuille pode, por conseguinte, ser reescrita de forma análoga à Lei de Ohm:
9
É usual referir-se a ordem da equação diferencial que está na base de um
determinado fenómeno para tipificação do mesmo. Assim um problema de 1ª ordem é
tal que a equação diferencial que o descreve é de 1ª ordem.
145 143
H V· , (2.138)
em que RH representa a resistência hidrodinâmica dada por,
8
RH . (2.139)
r4
A unidade de resistência hidrodinâmica no Sistema Internacional é o
Pa m 3 s (ou Poiseuille m 3 ) e no sistema c.g.s. é o poise cm 3 .
Também de forma análoga à resistência eléctrica a resistência hidrodinâmica
representa a oposição (a dificuldade) que um determinado tubo apresenta ao
escoamento de um fluido de viscosidade . Desta forma, a resistência varia
proporcionalmente com o comprimento do tubo e inversamente com a quarta
potência do raio. Também varia linearmente com a viscosidade do fluido do
escoamento. A variação com o raio é de extrema importância uma vez que
basta uma pequena alteração do mesmo para ter um grande impacto sobre o
escoamento.
Resolução:
144 146
Considera-se que dois ou mais tubos estão associados em paralelo quando
a queda de pressão aos seus terminais é igual, ou, de forma equivalente,
quando os seus terminais são comuns. Uma associação em série ocorre quando
o caudal que percorre os tubos é o mesmo.
A vantagem de se considerar associações de resistências é que estas podem
ser substituídas por apenas um tubo mantendo as características do escoamento
(caudal e queda de pressão). Diz-se neste caso que a associação é substituída
pela sua resistência equivalente.
A fórmula das resistências equivalentes é facilmente obtida tendo em conta
a Eq. 2.138. Consideremos uma associação em paralelo (Fig. 2.17) de n tubos
(resistências hidrodinâmicas).
P
V·i , (2.141)
Ri
em que P é a queda de pressão aos extremos do tubo, sendo igual para
todos os tubos. O caudal total, V·i , que passa pelo sistema é igual à soma dos
caudais individuais segundo a equação da continuidade. Assim:
P P P
V· V·1 V·2 V·n . (2.142)
R1 R2 Rn
Se o sistema de tubos fosse substituído por apenas um que mantivesse o
mesmo caudal e queda de pressão, a resistência, Req , teria de ser
P
Req · . (2.143)
V
147 145
Rearranjando a Eq. 2.142 em função do caudal, F , e substituindo na
Eq. 2.143 vem
P P P P
. (2.144)
Req R1 R2 Rn
De onde ser retira imediatamente que a resistência equivalente, Req , de
P1 P2 P3 Pi-1 Pi
i 1 i i V· . (2.146)
Somando todas as quedas de pressão individuais obtemos a queda de
pressão entre os extremos da associação,
P1 P2 P2 P3 Pi 1 Pi P1 Pi . (2.147)
Uma vez mais um tubo equivalente deverá ter uma resistência que tem de
obedecer à Eq. 2.143. Fazendo as devidas alterações temos então:
· · · ·
1V 2 V nV eq V . (2.148)
146 148
Finalmente, tem-se que a resistência equivalente de uma associação em
série de resistências hidrodinâmicas é dada pela soma das resistências
individuais:
Req R1 R2 Rn . (2.149)
Resolução:
Req R1 R2 // R3 R4 , (2.150)
149 147
8 102 2 8 102 1
R1 R2 51, 2 poise cm 3 ; (2.152)
0, 6 0, 2
4 4
8 10 2 1,8 8 10 2 1, 2
R3 R4 5,9 poise cm 3 . (2.153)
0, 4 0,8
4 4
8 8 102
Req 5,3 66, 25 cm . (2.156)
r4 14
Portanto o comprimento do tubo deve ser 66,25 cm.
148 150
Bibliografia a consultar: PEDROSO DE LIMA, J.J. - Biofísica Médica, 2ª edição. Coimbra :
Imprensa da Universidade de Coimbra, 2005. Capítulo IV, pp. 427-433.
a) O caudal crítico;
Resolução:
v 10 cm s 1 , (2.159)
Finalmente o caudal crítico, V·c , vem
V·c 2
V·c 10 12 10 cm3 s 1 . (2.160)
151 149
líquido de viscosidade 3,5 10-2 poise. Qual é o caudal de líquido
quando a queda de pressão através do tubo é igual a
5,3 104 N m-2?
Resolução:
3,5 m 350 cm
r 1, 2 cm
2
3,5 10 poise
4 2
P 5,3 10 N m 53 104 dyn cm 2
r4
V· . (2.162)
8
1, 24
V· 53 104 3,52 104 3 1
. (2.163)
8 3,5 10 2 350
150 152
P0
H1
H2
HA = 20
P0
A B C
2 cm
100 cm
Resolução:
Geral
vc 4 cm s 1
H A 20 cm
BC 100 cm
2 cm r cm
153 151
1 2 1
vB g hB PB vC2 g hC PC . (2.164)
2 2
1
PC
2
vB2 vC2 PB . (2.165)
1 2 1
v A g hA PA vB2 g hB PB . (2.166)
2 2
1 2
PB PA vB . (2.167)
2
PA g H A P0 . (2.168)
1 2
PB g H A P0 vB . (2.169)
2
1 1 1
PC
2
vB2 vC2 g H A P0 vB2 P0 g H A vC2 .
2 2
(2.170)
PC g H A H1 P0 . (2.171)
152 154
1 2 vC2
P0 g HA vC g HA H1 P0 H1 . (2.172)
2 2g
8
B C . (2.173)
r4
V· 2
. (2.174)
8 8
PB PC v PC PB v. (2.175)
r2 r2
1 2
PB g HA P0 vB . (2.176)
2
1 2 8
PC g HA P0 vB v. (2.177)
2 r2
PC g HA H2 P0 . (2.178)
1 8
g HA P0 vB2 v g HA H2 P0 , (2.179)
2 r2
155 153
e
vB2 8
H2 v. (2.180)
2 g g r2
vB2 8
v
H2 2 g g r2 H 2 r 2 v 16
. (2.181)
H1 vC2 H1 r2 v
2g
2
H 2 1 4 16 102 100 20
5. (2.182)
2
H1 1 4 4
154 156
P0
15 cm
P0
50 cm
d1 2
A B d2 C
5 cm 10 cm
157 155
4 cm
1
A B
2
2 cm
30 cm
A B C
A B
4 cm
1
V·
2
2 cm
156 158
2.3. Tensão superficial
159 157
energia) para que moléculas no interior se desloquem para a superfície do
líquido, fazendo aumentar a sua área de S .
Resultante 0
Resultante = 0
(a) (b)
W S , (2.183)
158 160
Es S . (2.184)
Resolução:
Es Sesfera Es 4 r 2 (2.185)
Substituindo valores,
1 1
P1 P2 . (2.187)
r1 r2
161 159
Nesta expressão, P1 é a pressão no lado côncavo da superfície e é maior do
que P2. As variáveis r1 e r2 caracterizam a curvatura da superfície e designam-se
por raios principais de curvatura. Eles correspondem ao máximo e ao mínimo
dos valores de raio de curvatura que se obtêm a partir de todas as linhas que
passam por um ponto P de uma superfície curva, segundo qualquer direcção.
No caso de uma esfera, que tem um raio de curvatura constante em
qualquer ponto e segundo qualquer direcção, r1 = r2 = R, onde R é o raio da
esfera. Deste modo, no caso de uma gota de líquido esférica (Fig. 2.20a), a
fórmula de Laplace permite determinar a diferença de pressão P entre o
interior e o exterior da gota:
1 1 2
P P1 P2 . (2.188)
R R R
Resolução:
r 5 cm 0, 05 m . (2.191)
160 162
e a pressão interior vem,
P’
P1 P2 P1 P2
(a) (b)
163 161
durante a insuflação, quando o raio alveolar aumenta de 0,05 mm
para 0,1 mm.
Resolução:
Uma vez que se considera uma estrutura semelhante a uma bola de sabão a
diferença de pressão é determinada pela expressão,
4
P . (2.194)
r
4 50
P r 20000 dyn cm 2 . (2.196)
2
0, 01
A variação é, então
162 164
pressão (devido à menor profundidade), formando bolhas que podem
bloquear o vaso. Tal situação é muito perigosa podendo mesmo provocar a
morte do mergulhador se este não for levado rapidamente para uma câmara
hiperbárica. Nesta câmara restabelece-se a pressão elevada que existia a grande
profundidade, provocando de novo a dissolução do gás no sangue. Diminui-se
depois a pressão lentamente até se chegar à pressão atmosférica, simulando
uma subida lenta até à superfície. O processo é análogo à abertura de uma
garrafa de espumante: quando a rolha salta bruscamente da garrafa, formam-se
bolhas devido à rápida diminuição da pressão do líquido e do gás nele
dissolvido. Essas bolhas não se formam quando se abre cuidadosamente a
garrafa não deixando saltar a rolha, permitindo que o gás se escape lentamente
até que a pressão no interior da garrafa iguale a atmosférica.
Consideremos então um vaso sanguíneo de raio R onde se formou uma
bolha de gás que impede a passagem do sangue (Fig. 2.21).
R
P1 r1 P’ r2 P2
(a)
R
P’1 P’2
(b)
165 163
1 1
P P1 P2 P ' P1 P ' P2 2 (2.198)
r2 r1
1 1 2
Pmax 2 (2.199)
R R
164 166
que molha o tubo, o líquido liga-se preferencialmente ao vidro, porque as
forças de ligação líquido-sólido são mais fortes do que as líquido-líquido. A
ligação de algumas destas moléculas ao vidro provoca uma ligeira subida que
facilita a subida e ligação às paredes de outras moléculas e assim
sucessivamente, num processo que vai sendo contrariado pela força de
gravidade até se atingir um equilíbrio. No caso do mercúrio, as forças de
ligação líquido-líquido são mais fortes do que as forças líquido-sólido,
conduzindo à redução espontânea da superfície de contacto entre o tubo e o
líquido e consequentemente a uma descida do líquido.
P0
P
h
P0 P0
h’
P0
P
H2O Hg
a) b)
167 165
onde é a tensão superficial do líquido e R é o raio da superfície do menisco,
que se supõe esférica (aproximação aceitável para tubos muito finos, de raio
inferior ao milímetro). O raio R relaciona-se por sua vez com o raio do tubo, r,
e com o ângulo de contacto (Fig. 2.23) através da relação: r R cos .
Igualando as equações, obtém-se a lei de Jurin, que dá a altura a que sobe o
líquido no capilar em função das características do tubo (raio interno r) e do
líquido (massa específica e tensão superficial ):
2 cos
h (2.202)
rg
r
R
P0
P0 - gh = P = P0 - 2/R
h
P0 P0
166 168
Exercício 2.23. Numa experiência pretende-se medir a tensão
superficial de um líquido de massa específica 1,1 g/cm3,
mergulhando um tubo capilar cilíndrico com raio interno de 0,2
mm e raio externo de 0,4 mm. Observa-se que o líquido, que
molha perfeitamente o sólido, sobe a uma altura de 3 cm. Qual é
a tensão superficial do líquido?
Resolução:
Resolução:
169 167
O trabalho realizado por forças de pressão quando há uma variação S
da superfície de uma esfera de fluído é dado por:
W S . (2.205)
No presente caso estamos perante uma bola de sabão a qual apresenta uma
superfície externa e uma superfície interna pelo que quando o diâmetro da
bola de sabão aumenta estas duas superfícies aumentam também. Assim, o
trabalho realizado é dado para este caso por:
S 4 r22 4 r12
S 4 22 12 12 . (2.207)
Resolução:
168 170
A diferença de pressão entre o interior e o exterior numa bola de sabão é
dada por:
4
P . (2.209)
r
Vem então,
4 4
Pint P0 Pint P0 . (2.211)
r r
Resolução:
171 169
No presente caso, havendo três êmbolos, a diferença de pressão entre o
lado arterial e o lado venoso é dada por:
2
Part Pven 3 . (2.212)
r
170 172
tensão superficial do sangue é de 60 dyn cm-1, calcular a razão entre a
pressão necessária para vencer uma série de cinco êmbolos gasosos e a
diferença de pressão média no capilar.
173 171
7. Um tubo capilar com diâmetro interior de 0,25 mm está mergulhado em
água, cuja tensão superficial é igual a 0,0727 N m-1. Se o ângulo de
contacto do líquido como tubo for de 0, a que altura se eleva a água
dentro do tubo? Diga o que se observa se o tubo capilar continuar a ser
mergulhado gradualmente na água.
1 2 3
172 174
A B
10 cm
HA
7 cm
10 cm
1 cm
Ar Óleo
Óleo Ar
175 173
14. O sistema da figura contém um líquido de massa específica 1 g cm-3.
Existem 3 êmbolos gasosos no tubo horizontal que tem um diâmetro igual
a 2 mm. Sabendo que a tensão superficial do líquido no sistema é igual a
72 dyn cm-1, calcule a altura que o líquido atinge no ramo 2 do sistema,
imediatamente antes dos êmbolos serem desfeitos.
174 176
D E C A I M E N T O
R A D I O A C T I V O
3. Introdução
177 175
3.1. Tipos de transformações radioactivas
constituídas, portanto, por dois protões e dois neutrões. A sua emissão ocorre
em nuclídeos instáveis por excesso de protões e neutrões, segundo a reacção
A A 4
Z X Z 2Y 24He Q (3.1)
176 178
Fig. 3.1 – Esquemas de decaimento. Os níveis de energia são
representados por linhas horizontais.
Exercício 3.1. O azoto-15 (15
7 N ) resulta da emissão de um
radionuclídeo utilizado em Medicina Nuclear para avaliação da
perfusão cerebral.
a) Qual o radionuclídeo-pai?
Resolução
resulta de emissão
179 177
a) A emissão de positrões é uma transformação isobárica, ou seja, os
números de massa (A) do nuclídeo-pai e do nuclídeo resultante são iguais. A
emissão da partícula resulta da transformação de um protão num neutrão,
verificando-se uma diminuição do número atómico (Z) durante a
transformação. Logo, o radionuclídeo-pai do 15 15
7 N é o oxigénio-15 ( 8 O ) .
b)
15
Fig. 3.2 – Esquema de decaimento do O , quando emite um
8
positrão.
178 180
Resolução:
1. 78
O gálio-78 ( 31 Ga ) torna-se num nuclídeo estável após 3 decaimentos
sucessivos.
181 179
2. O tecnécio-99 metastável ( 99 m
43Tc
) é um radionuclídeo muito utilizado
radiação é emitida?
3. O irídio-192 ( 192
77 Ir ) é um emissor utilizado para braquiterapia em
tumores da mama.
5. O polónio-210 ( 210
84 Po ) é um isótopo resultante de dois decaimentos
180 182
210 210
transformação de 82 Pb a 84 Po .
210
b) Sabendo que o 84 Po se transforma num isótopo estável por
decaimento , determine o número de massa e número atómico do
nuclídeo resultante.
67
6. O gálio-67 ( 31 Ga ) é um radioisótopo utilizado na pesquisa de processos
inflamatórios crónicos, em doenças como a sarcoidose ou em doentes
imunocomprometidos. É usado sob a forma de citrato de gálio. Sabe-se que
se desintegra por captura electrónica seguida por emissão de fotões.
7. O carbono-14 (14
6 C ) é um isótopo radioactivo que se encontra em
8. O oxigénio-15 (15
8 O ) é um isótopo radioactivo que decai para nitrogénio
183 181
9. O iodo-123 (123
53 I ) desintegra-se por captura electrónica, observando-se
182 184
3.2. Lei do decaimento radioactivo
N (t ) N 0 e t (3.8)
dN (t )
A(t ) (3.9)
dt
A(t ) N (t ) A0 e t (3.10)
185 183
ln 2
T (3.11)
e
1
(3.12)
Bibliografia a consultar:
184 186
Resolução:
ln 2
2
238,5 300 e T (3.14)
T 6,04 h
187 185
Se num mL existem 42,52 mCi, proporcionalmente, para administrar ao
doente 20 mCi, é necessário retirar um volume de
20 42,52 0, 47 mL (3.17)
Como 25,38 mCi 20 mCi , não será necessário injectar um volume superior
a 1 mL para realizar o exame com 20 mCi. O volume a injectar é de
20 25,38 0,79 mL (3.20)
111
a) O período de semi-desintegração do In .
186 188
Resolução:
189 187
este radiofármaco é necessário injectar 5 mCi.
2. O iodo-131 ( 131
53 I ) é um emissor que constitui uma das abordagens
terapêuticas em tumores malignos da tiróide e apresenta um período de
semi-desintegração de oito dias. Sabe-se que uma cápsula de 131
53 I com
90
3. O estrôncio-90 ( 38 Sr ) foi um dos radioisótopos mais perigosos produzidos
no acidente de Chernobyl uma vez que tem a capacidade de substituir o
cálcio nos ossos. Este radionuclídeo tem um período de semi-desintegração
de 29 anos, aproximadamente.
188 190
electrónica. Suponha que um serviço de Medicina Nuclear adquire
333 MBq num volume de 1,5 mL.
5. Um doente foi convocado para fazer um exame dez dias após a chegada
de um produto em cuja caixa se lê: “Actividade: 12 mCi;
Volume total: 6 ml; Vida média: 20 dias”. O exame é efectuado com uma
actividade de 100 µCi do produto. Qual é o volume a injectar?
191 189
3.3. Doses em órgãos devido a decaimento radioactivo
E E Ã (t1 , t 2 ) E A(t ) dt
t1
(3.24)
E Ã (t1 , t 2 )
D (3.25)
m
Bibliografia a consultar:
190 192
3.3.1. Exercícios resolvidos
Resolução:
193 191
em que T representa o período de semi-desintegração, característico de
cada radionuclídeo, e A0 representa a actividade no instante inicial. Com este
exercício pretende-se a determinação do número de desintegrações ocorridas
num determinado intervalo de tempo, o qual é dado pelo seguinte integral
definido:
600
à (60 , 600)
60
A(t ) dt (3.27)
Etotal N E (3.30)
Sabendo que
192 194
Etotal 3,752 1013 10 3 1,6 10 19 6,003 10 3 J (3.33)
6,003 10 3 J
D 4,618 10 3 Gy (3.35)
1,3Kg
Resolução:
195 193
a)
ln 2
t
A A0 e T (3.36)
480
à (120 , 480)
120
A(t ) dt (3.37)
480
480
ln 2
A T ln 2 t
A0 e T
dt 0 e T
120 ln 2 120
480
(3.38)
555 106 244512 244512
ln 2
t
11
e 1,996 10 desint.
ln 2 120
b)
Etotal N E (3.39)
18
1. A F -fluorodesoxiglicose ( 18 F – FDG) é um radiofármaco utilizado na
Medicina Nuclear para diagnóstico e estadiamento de tumores malignos.
Este radiofármaco emite positrões que, por reacções de aniquilação, geram
dois fotões com 511 keV de energia. Sabendo que o seu período de semi-
desintegração é de 110 minutos e considerando uma amostra deste
radiofármaco que foi calibrada às 10h00 cuja actividade era de 296 MBq,
determine:
194 196
2. Uma das possíveis abordagens para diagnóstico e estadiamento de tumores
malignos é a utilização de colina marcada com carbono-11, um emissor de
positrões. Este radionuclídeo tem uma semi-vida de 20,4 minutos. Por
reacções de aniquilação, os positrões emitidos por este nuclídeo geram
dois fotões com energia de 511 keV cada. Considerando uma amostra deste
radiofármaco com 2 mCi de actividade determine:
3. O iodo-131 (131
53 I ) é um emissor
que constitui uma das abordagens
terapêuticas em tumores malignos da tiróide. Cada decaimento deste
radionuclídeo emite, em média, 606 keV de energia. Considere uma
cápsula de 131
53 I com 337 mCi de actividade às 8h do dia 4 de Janeiro de
4. O bismuto-213 ( 213
83 Bi ) é um emissor alfa com período de semi-vida de
45,7 min que apresenta uma energia média por decaimento é de 8,32 MeV.
213
a) Desenhe o esquema de decaimento do 83 Bi , indicando os números
atómico e de massa do nuclídeo resultante.
197 195
b) Calcule a energia total emitida por uma amostra com 100 mCi deste
radionuclídeo.
5. O rénio-186 (186
75 Re) é um radionuclídeo utilizado em terapêutica da dor
c) Sabendo que o tumor tem 150 g de massa, calcule a energia média por
decaimento do 186
75 Re (em keV).
7. O rádio-224 ( 224
88 Ra ) e o radio-225 ( 225
88 Ra ) são dois isótopos
radioactivos que decaem, respectivamente, por emissões e . O
primeiro tem um período de semi-desintegração de 3,63 dias e uma energia
196 198
média por decaimento de 5,789 MeV; o segundo apresenta uma vida média
de 21,49 dias e uma energia média de 1,42 MeV. Considere duas amostras
destes isótopos, ambas com actividade inicial de 200 mCi.
na alínea anterior.
224
d) Calcule a energia total emitida pela amostra de 88 Ra .
225
e) Determine o tempo necessário para que a amostra de 88 Ra emita a
mesma energia que a calculada na alínea anterior.
89
8. O estrôncio-89 ( 38 Sr ) é um emissor eficaz na redução da dor em
tumores ósseos e da próstata, que apresenta um tempo médio de vida de
72,9 dias. Considere que uma amostra deste radionuclídeo é produzida
com 10 mCi de actividade. Essa amostra é administrada a um doente com
adenocarcinoma da próstata 10 dias após a sua produção. Sabendo que a
energia média por decaimento deste radioisótopo é de 583 keV, determine:
d) A dose total absorvida pelo tumor, tendo em conta que o nuclídeo foi
totalmente e instantaneamente fixado e que a sua massa era de 100 g.
199 197
3.4. Modelos de agressão celular
198 200
Quando se irradia um meio biológico, o número de fotões que nele incidem
é extremamente elevado. No entanto, a probabilidade de um fotão em
particular interagir com uma região sensível é extremamente pequena. Nestas
condições podemos dizer que a probabilidade de ocorrerem x toques numa
região sensível segue uma distribuição de Poisson, dada por:
m x e m
P ( x, m ) (3.43)
x!
201 199
3.4.1.1. Exercícios resolvidos
Resolução:
200 202
Exercício 3.8. Uma população celular é submetida a uma dose de
radiação ionizante de 10,2 Gy, ficando a sua sobrevivência
reduzida a 60%. Considerando o modelo de um só alvo e um só
toque, determine:
Resolução:
a)
D 10, 2
D0 D0 10,2
S e 0,6 e D0 19,968 Gy (3.48)
ln 0,6
b)
D
19,968
0,3 e D 24,04 Gy (3.49)
203 201
2. Determine a probabilidade de uma célula submetida a uma dose de 3 Gy
morrer segundo o modelo de um só alvo e um só toque, sabendo que a
dose letal média é de 2,5 Gy.
A maior parte das células dos mamíferos possuem diversas zonas sensíveis.
Nestas condições, para que ocorra morte celular, terão que ser atingidas todas
as zonas sensíveis com um ou mais toques.
Consideremos que cada região sensível é desactivada com um só toque.
Neste caso, a probabilidade de uma região sensível não ser atingida é dada
pela equação de sobrevivência obtida para o modelo anterior (equação 3.45).
A probabilidade de uma qualquer região sensível receber pelo menos um
toque, P( x 1) , será então a probabilidade contrária, isto é
D
D0
P( x 1) 1 P( x 0) 1 e (3.50)
202 204
h
D
S 1 Ph 1 1 e D0 (3.52)
Resolução:
205 203
b) Neste caso basta aplicar novamente a equação 3.52, resolvendo-a em
ordem a D :
6
D
0,9 1 1 e 3
D 3 ln 1 6 1 0,9 3,43 Gy (3.54)
Resolução
a)
h 8
D
5
D0 D0
S 1 1 e 0,4 1 1 e
(3.55)
5
D0
ln 1 8 1 0,4 1,7967 Gy
b)
D 1,7969 ln 1 8 1 0,7 3,536 Gy (3.56)
204 206
3.4.2.2. Exercícios propostos
1. Considere que a dose letal média por zona sensível para determinada
população celular é de 4 Gy. Tendo em conta o modelo de vários alvos e
um só toque com 5 áreas sensíveis, calcule:
207 205
D D
h
Dl Dh
S e 1 1 e (3.57)
Resolução:
206 208
Exercício 3.12. Considere uma população de células com 6 regiões
sensíveis subletais e uma letal. A dose média para as regiões
sensíveis subletais é de 4,5 Gy. Sabendo que para uma dose de
1,5 Gy a sobrevivência celular tem o valor de 0,60622 determine a
dose letal média.
Resolução:
1,5 6
1,5
Dl
4,5
0,60622 e 1 1 e (3.59)
1,5
Dl
e 0,606535 Dl 3 Gy (3.60)
209 207
4
210
P R O B L E M A S E M
F O R M A T O D E T E S T E
Módulo 1:
Problema 1
Considere um sistema formado por dois
compartimentos separados por uma membrana
homogénea de espessura 6 µm. As concentrações nos 2
recipientes são respectivamente 10 e 6M, o coeficiente
de partição é 1,2 e a constante de difusão 0,5 cm2 s-1.
a) 0,6 cm
b) 6x10-3 m
c) 6x10-4 cm
d) 6 mm
211
2. O gráfico concentração vs. distância que melhor traduz
os dados do problema é:
C / mol cm-3
a)
6x10-3
0 6x10-4 x / cm
C / mol cm-3
1,2x10 -2
b)
6x10-3
0 6x10 -4 x / cm
C / mol cm-3
c)
6x10-3
0 6x10-4 x / cm
212
C / mol cm-3
7,2x10-3
d)
20x10-3
0 6x10-4 x / cm
213
4. Considere as seguintes afirmações:
214
5. A lei de Fick aplicada a este problema é dada por:
I II
1) J s = Dm K Cs - Cs ;
Dx
Cs ( 0 ) - Cs ( Dx )
2) J s = Dm K
Dx
d C (x )
3) J s = -D m
dx
6. O valor da Permeabilidade é:
a) 1000 cm s-1
b) 0,01m2 s-1
c) 0,01 cm s-1
215
Problema 2
Uma membrana homogénea atravessada por poros com
3 µm de espessura separa dois compartimentos contendo
soluções de um mesmo soluto. A área da membrana é igual
4 dm2 e a ocupada por poros é de 20 cm2. Para a componente
homogénea a permeabilidade ao soluto é igual a 2x10-3 cm s-1,
a densidade de corrente de difusão é igual a
50x10-9 mol cm-2 s-1 (por cm2 de componente homogénea), e o
gradiente de concentração do soluto nessa componente é igual
a -5x10-3 mol cm-4. Sabe-se ainda que a constante de difusão
do soluto através da componente porosa é igual a
2x10-6 cm2 s-1 e que a concentração no compartimento I é
40x10-6 mol cm-3.
c) DCs = 25 ´ 10-6 M
216
2. A diferença de concentração nas interfaces
( C ( 0 ) - C ( Dx ) )
s s da componente homogénea relaciona-
dCs
se com o gradiente de concentrações, , pela
dx
expressão
dCs Cs ( 0 ) - Cs ( Dx )
a) =
dx Dx
dCs C ( 0 ) - Cs ( Dx )
b) =K s
dx Dx
dCs C ( 0 ) - Cs ( Dx )
c) = -K s
dx Dx
dCs C ( 0 ) - Cs ( Dx )
d) =- s
dx Dx
a) k = 0, 25
b) k = 0,75
c) k = 2,0
d) k = 1, 25
218
Problema 3
II
219
1 2 O valor
O gráfico
da diferença
concentração vs. distância
de pressão hidrostática
que melhor
no sistema
traduzcgs
os é:
1 O valor da diferença de pressão hidrostática no sistema cgs é:
dados do problema é:
DP é a pressão em cgs
DP é a pressão em cgs ü
ü
mercúrio ïï
-3
r é volúmica
r é a massa
C / mol cm
a massa dovolúmica ï
mercúriodo
ï 3 II I
a) a) ý DP = 13,6ý´ 10D´P
15==13,6 103 Pa,
204 ´´10 > P I ´ 10 Pa, P > P
´ 15P=II 204
g é a aceleração
g é a aceleração gravítica gravítica
ï ï
0,1
h é a altura
h édoa mercúrio ïþ
altura do mercúrio ïþ
a)
DP é a pressão em cgs ü
DP é a pressão em cgs ü
r é a massa volúmica do mercúrio ïï
b) r é a massa volúmica do DP = 13,6ï
ý mercúrio
5 I
ï´ 1000 ´ 1,5 = 204 ´ 10 Pa, , P > P
II
g é a aceleração gravítica ï
DP
h é a altura doémercúrio ïþ cgs
a pressão em ü
r é a massa volúmica do mercúrio ïï 3 II
ý DP = 13,6 ´ 1000 ´ 15 = 204 ´ 10 dyn cm , P
-2
e)
g é a aceleração gravítica ï
c)
h é a altura do mercúrio ïþ
0,1x10-3
0 Dx x / cm
220
2 O gráfico concentração vs. distância que melhor traduz os
dados do problema é:
C / mol cm-3
0,1
a)
0 Dx x / cm
C / mol cm-3
0,1x10-3
b)
0 Dx x / cm
C / mol cm-3
c)
0,1x10-3
0 Dx x / cm
221
C / mol cm-3
d)
0,1
0 Dx x / cm
222
4 Considere as seguintes afirmações:
223
Problema 4:
-3 -3
a) Aumenta 4,8 ´ 10 mol cm .
-3 -3
c) Aumenta 2, 4 ´ 10 mol cm .
-3 -3
d) Diminui 2, 4 ´ 10 mol cm
224
2. Considere as seguintes afirmações:
225
3. Na situação de equilíbrio, a diferença de concentração de
+ + I + II
iões potássio, D[ K ] = [ K ] - [ K ] , é igual a:
b) -8 ´ 10-4 mol cm -3
d) 8 ´ 10-4 mol cm -3
226
Módulo 2:
Problema 1
Ao lado encontra-se representado um sistema constituído
por uma associação em série de dois tubos cilíndricos
horizontais com áreas de secção tranversal
respectivamente de 0,06 m2 e de 0,01 m2. Este sistema é
percorrido por um caudal constante de um líquido de
viscosidade nula e de massa específica 1g/cm3. As
pressões motoras são em A de 150 dyn/cm2 e em B de
80 dyn/cm2.
A B
1. A velocidade média em B é:
227
2. Quando o fluido se desloca de A para B:
3. As velocidades são:
a) v A = 20 cm / s; vB = 60 cm / s
b) v A = 2 cm / s; vB = 36 cm / s
c) v A = 2 cm / s; vB = 12 cm / s
d) v A = 20 cm / s; vB = 120 cm / s
228
Considerando a velocidade em A igual a 0,5 m/s, o
4.
caudal em B é:
a) 30 L / s
b) 0,03 L / s
c) 300 cm3 / s
d) 3 cm3 / s
229
Problema 2
Considere o sistema representado na figura, onde escoa
um líquido com densidade igual a 1 e viscosidade 0,01 poise. Os
tubos 1 e 2 têm o mesmo comprimento e o raio do tubo 1 é três
vezes maior do que o do tubo 2. O caudal que atravessa o
sistema é 82 cm3/s.
g = 980 cm/s2
230
2. Os caudais nos tubos 1 e 2 são, respectivamente:
a) 20,5/p cm/s
b) 1/4p cm/s
c) 81/4p cm/s
231
4. Sabendo que o raio do tubo 1 é 3 cm, o número de
Reynolds nesse tubo é:
d) É igual à do tubo 2.
232
Problema 3
Na figura seguinte encontra-se representado um sistema
com um tubo cilíndrico de raio igual a 1 mm. Numa
extremidade do tubo encontra-se um recipiente com um
gás com uma pressão P1 = 4560 dyn cm-2, e na outra
extremidade encontra-se um balão de borracha de raio
igual a 10 cm cuja estrutura é semelhante à de uma bola
de sabão, cuja tensão superficial é igual a 400 dyn cm-1.
No interior do tubo encontra-se um êmbolo na iminência
de se desfazer ( P2 > P1 ) . A tensão superficial êmbolo/gás é
P3
P1 P2
233
1. A pressão P2 é dada pela expressão:
2s êmbolo
a) P2 = P1 +
rtubo
2s êmbolo
b) P2 = P1 -
rtubo
2s balão
c) P2 = P3 -
rbalão
2s balão
d) P2 = P3 +
rbalão
a) 3360 dyn cm -2
b) 5760 mmHg
c) 5760 dyn cm -2
d) 20560 dyn cm -2
234
3. Assumindo P2 = 1460 dyn cm-2, o valor da pressão P3 é:
a) P3 = 1380 dyn cm -2
b) P3 = 1300 dyn cm -2
c) P3 = 1300 mmHg
d) P3 = 1380 mmHg
a) 50 mm
b) 5 cm
c) 0,5 mm
d) 5 mm
235
No caso de não haver êmbolo e para uma pressão P3 =
5.
4360 dyn cm-2 o raio do balão seria:
a) rbalão = 4 cm
b) rbalão = 8 cm
c) rbalão = 4 mm
d) rbalão = 8 mm
236
Problema 4
37
O sistema da figura representa um módulo de síntese de 17 Cl . A
actividade por unidade de volume em t= 0 s é 10 µCi cm-3. O fluido
comporta-se como ideal, com massa específica de 103 Kg m-3. A
velocidade média no tubo 1 é de 20 cm s-1 e ao fim de 15 minutos foi
detectada na secção A uma taxa de actividade de 120,992 µCi s-1,
sendo o tempo de trânsito desprezável. Admita que a diferença de
alturas, h, é mantida constante.
Considere, se necessário, os seguintes dados:
g = 10 m s-2
1 eV = 1,6 ´ 10-19 J
237
1. A actividade de 2 cm3 deste fluído 74min 24s antes do
início da síntese era 80 µCi. O período de semi-
desintegração (T1/2) do 37Cl é:
a) 9,3 min
b) 18,6 min
c) 24,8 min
d) 37,2 min
238
2. Sabendo que o decaimento do 37Cl se faz por emissão de
β-, o seu esquema é:
a) β
-
b) β
-
c) β
-
d) β
-
239
3. O número de decaimentos que ocorrem em 2 mL do fluido
entre os instantes t = 0 min e t = 10 min é dado por:
600 ln 2
- t
ò 7, 4 ´10
5 T1 2
1) ´e × dt , com T1/2 em
0
segundos;
10 ln 2
- t
ò 7, 4 ´10
5 T1 2
2) ´e × dt , com T1/2 em
0
minutos;
10 ln 2
- t
ò 20 ´ e
T1 2
3) × dt , com T1/2 em minutos
0
240
4. Foram administrados os 2 mL referidos na alínea anterior
no instante t = 0 e forem instantaneamente e totalmente
fixados por um órgão de massa 2 kg. Sabendo que a
energia média por decaimento é 400 keV, a dose
administrada em 10 minutos é:
a) 3,50×10-10 Gy
b) 5,84×10-12 Gy
c) 1,30×10-5 Gy
d) 2,16×10-7 Gy
2
R2 = cm
a) 3p
2
b) R2 = cm
3 p
4
c) R2 = cm
3 p
4
d) R2 = cm
3p
241
Módulo 3:
Problema 1
( ,
&
a) 𝑃𝑃 = 3 $𝑒𝑒 )* + = 0,25
7
5 & 4
b) 𝑃𝑃 = 1 𝑒𝑒 5* 6 = 0,25
𝐷𝐷3
4 ,
&
c) 𝑃𝑃 = 1 − 3 1𝑒𝑒 5* 6 = 0,25
( 7
&
d) 𝑃𝑃 = $1 − 𝑒𝑒 )* + = 0,25
242
2. O valor da Dose letal média 𝐷𝐷3 é:
a) 5 Gy
b) 1,1 Gy
c) 8,15 Gy
d) 15 𝐺𝐺𝐺𝐺
a) 50%
b) 90%
c) 33%
d) 25%
243
Soluções:
Problema 4: Problema 4:
1) A 1) D
2) E 2) C
3) A 3) C
4) C
5) A
244
P R O B L E M A S D E
I N T E G R A Ç Ã O D A
M A T É R I A
I
As duas artérias vertebrais
que fazem a irrigação do
cérebro têm origem numa
artéria vertebral direita artéria vertebral esquerda
ramificação das artérias carótida direita
esquerda e direita, e
ascendem em direção ao
crânio onde convergem para arco aórtico
245
vertebrais antes e após a obstrução, no sistema
considerado (Fig.I.2).
Dados: ηsangue ~ 4 mPa s.
Artéria Basilar
Aorta
Fig.I.2
246
Resolução:
a)
247
sendo r1 o raio da artéria subclávia antes da ramificação, r2 o raio
da artéria subclávia depois da ramificação e, r3 o raio da artéria
vertebral que se pretende determinar. Substituindo pelos
valores, obtém-se diretamente o raio da artéria vertebral:
b)
Dados do problema e conversões de unidades:
ηsangue = 4 mPa s = 40x10-3 poise
r3 = resq = rdir = 0,24 cm
248
e antes da terminação na artéria basilar. A resistência
hidrodinâmica por unidade de comprimento, (RH/L) é:
em que ,
¡¢£
249
2) Após a obstrução:
O sistema é formado pela artéria vertebral esquerda em
paralelo com a artéria vertebral direita, por sua vez
constituída por um porção obstruída em série.
A resistência hidrodinâmica por unidade de comprimento,
(RH/L) do sistema irá corresponder à soma das
resistências dos respetivos ramos (artérias), de acordo
com a expressão:
Devido à formação da obstrução, o diâmetro da artéria
vertebral depois da ramificação, diminuiu para 1/3 do seu
valor normal, pelo que
250
Fazendo a substituição pelos valores em unidades c.g.s. e
realizando os cálculos, obtém-se:
Como a Resistência total por unidade de comprimento do
sistema vertebral pode ser calculada pela associação a um
sistema em paralelo, então:
Comparando as resistências e
, obtém-se
c)
Dados do problema e conversões de unidades:
ρsangue = ³ kg/m³ = 1,4 g/cm3
ρHg = 13,6×10³ kg/m³ = 13,6 g/cm3
h = 24,5 cm
P1 = 90 mm Hg = 119952 dyn cm-2
251
somente de natureza hidrostática. Contudo, usaremos
esta aproximação na resolução desta alínea.
Assim, pelo princípio fundamental da hidrostática (ou
teorema de Stevin), tem-se:
.N .M I9:
cujos parâmetros envolvidos adaptados ao caso do
problema, tendo em conta a figura I.2, têm os seguintes
significados:
P2 é a pressão da artéria vertebral, na cabeça;
P1 é a pressão da artéria vertebral, junto à artéria
subclávia;
ρ é a densidade do sangue;
g é a força gravítica:
h é a distancia na vertical entre os dois pontos de pressão
considerados. Note-se que h é considerado “negativo”,
sempre que se considera a determinação de um ponto de
pressão ascendente, ou seja, acima da aorta (cabeça).
Contudo, h seria “positivo”, se o ponto de pressão fosse
abaixo da aorta (por exemplo, nos pés).
252
Convertendo o valor obtido para as unidades de mmHg,
tem-se:
II
Fig.II.1
Faz-se circular pelo sistema um líquido, sem atrito interno, de
massa específica 1 g cm-3. Considere o sistema referido a 3 cm
de altura.
a) Determine a pressão na secção 1 do sistema, sabendo que
a energia total por unidade de massa nessa secção é de
3040 erg g-1. Sabe-se ainda que a velocidade do líquido na
secção 2 é igual a 2 cm s-1.
b) Qual o valor da energia total da massa de líquido que
percorre o sistema num segundo?
253
Posteriormente faz-se circular pelo mesmo sistema um outro
líquido com o mesmo valor de massa específica, mas com
viscosidade de valor igual a 10-2 poise.
c) Se na secção 2 o perfil de velocidades for dado pela
equação em cm.s-1, sendo r a
Resolução:
h = 3 cm
v2 = 2 cm s-1
Líquido viscoso
η = 10-2 poise.
254
Geral
D2 = 4 ; D1 =
D2
g = 980 cm s-2
a)
Como se trata de um líquido sem atrito interno (ou viscosidade),
aplicado o princípio de Bernoulli entre um ponto da secção 1 e
um ponto da secção 2, tem-se:
255
Como a velocidade do líquido na secção 2 é conhecida, a P2 pode
ser calculada:
Então, poderá ser obtido,
256
Finalmente, o valor se P1 será:
b)
O valor da energia total da massa de líquido que percorre o
sistema num segundo corresponde à potência de escoamento
(PE). Esta grandeza física que sendo energia por unidade de
tempo, é dada por:
Sendo
a energia total da massa de líquido por unidade de
c)
O enunciado diz-nos que o sistema é, neste caso, percorrido por
um líquido viscoso, sendo a velocidade radial no ramo 2, dada
por:
257
Considerando r = 0 em v(r), o raio da camada líquida (r) coincide
com o eixo (centro) do tubo e por isso não ocorre atrito com as
paredes do tubo; obtém-se, portanto, a velocidade máxima no
tubo 2, (vmax)2:
258
Resolvendo em ordem a r, tem-se:
Ou seja, a velocidade do líquido é igual à velocidade média, ( ,
à distância de 2 cm do centro do tubo.
d)
Representação gráfica do perfil de velocidades, na direção r, do
fluido no interior da secção 2
259
III
O sistema da figura é percorrido por um líquido de densidade 1
g cm-3 e viscosidade 0,2 poise. O líquido ascende no tubo 2 até
uma altura igual a hA-0,1 cm. Se no estrangulamento B o perfil
da velocidade do líquido for dado pela equação ,
Calcule:
a) O diâmetro do estrangulamento B;
b) O caudal mássico que atravessa o sistema;
c) A relação entre a velocidade média em B e a velocidade crítica
em A (ou em C).
Resolução:
260
a) Ao considerar v(r) =0, na equação abaixo
r = R, pelo que o valor do raio no estrangulamento B, será:
Então, o diâmetro de B é 2RB = 4 cm
Substituindo pelos valores dados, obtém-se:
261
A velocidade média é a que deve ser considerada como a
velocidade nesse troço. Tem-se, portanto:
262
IV
Considere o sistema de vasos representado na figura, no qual
circula um fluido líquido de viscosidade diferente de zero e
caudal de entrada constante igual a 340π cm3 s-1.
A B
4 cm
1
Q
2
2 cm
a) Determine a perda de carga linear
entre A e B.
Resolução:
263
a) No sistema paralelo, dos ramos 1 e 2, tem-se, aplicando a
lei de Poiseuille:
Substituindo na equação
por 160η , vem:
264
AN
DA £ ¤
Fazendo r = 0, tem-se a velocidade máxima:
Dldu D 5<B UM
6DA
KG
6A
6 AN
£ ¤ A
6A
K G/
265
Sendo τ a tensão tangencial, esta é dada por:
Em que ST é a área da superfície do tubo. A força viscosa (f ) é
então calculada de acordo com:
V
Um recipiente cheio de um líquido até à altura H, tem um orifício
situado a uma altura Y da sua base, ao qual se liga um tubo
estreito, como mostra o desenho. Na extremidade desse tubo
encontra-se um balão de borracha cheio de ar, com diâmetro de
10,8 cm. Sabe-se, contudo, que se o furo fosse feito na base do
recipiente, o equilíbrio do sistema estaria assegurado ao ligar-se
um balão de 8 cm de diâmetro.
Admita que o balão cheio de ar tem uma estrutura semelhante à
bola de sabão e que a tensão elástica da borracha é 140 N/m. A
massa específica do líquido contido no recipiente é igual a 0,7 g
cm-3.
266
P0
P0
H
P
Resolução:
267
A altura H pode ser determinada considerando que o furo se
encontra na base do recipiente. Assim, tem-se:
E substituindo pelos valores, obtém-se:
268
Sabendo que à altura Y, o balão apresenta um diâmetro de 10,8
cm (R = 5,4 cm), tem-se:
Então, igualando as pressões, tem-se:
269
VI
Um tubo capilar de 1 mm de raio contém uma coluna de
mercúrio no seu interior. O extremos da coluna formam uma
superfície de curvatura convexa (o mercúrio não molha o vidro).
a) Determine o valor das pressões P1, P2 e P0 na situação do
capilar colocado na posição horizontal (Fig. 1),
Fig. 1 Fig. 2
270
mercúrio é 13,6 g cm-3, o angulo de contacto entre o
mercúrio e o vidro é de 150º e a pressão atmosférica (P0) é
cerca de 106 dyn cm-2
Resolução:
271
Como, R1 = R2 = R, basta usar uma das duas equações
acima para determinar P1, então:
O tubo capilar tem um raio r, o qual se relaciona com
o raio R do menisco, através de:
sendo α o angulo de contacto entre o mercúrio e o
vidro da parede do capilar. Portanto, P1 vem igual a:
272
Sendo o valor de P1 igual ao determinado anteriormente, e
substituindo pelos restantes valores dados, a expressão anterior,
fica:
J F
.N .O
A
.O 6E=5< UN
Ou seja,
273
e, na vertical, vem:
274
VII
No sistema de vasos capilares representado na figura circula um
fluído com viscosidade de 40 centipoise. O sistema é constituído
por 1000 capilares, cada um com 20 cm de comprimento e 50 μm
de raio.
Considere ρHg = 13,6 g cm-3 e a aceleração da gravidade igual a
9,8 m s-2.
Resolução:
Dados do problema e conversões de unidades:
η = 40 centipoise = 40 x 10-2 poise
n = 1000 capilares
L = 20 cm
R= 50 μm = 50 x 10-4 cm
ρHg = 13,6 g cm-3
g = 9,8 m s-2
PE = 40 mm Hg = 53312 dyn cm-2
PS = 15 mm Hg = 19992 dyn cm-2
275
a) Para determinar o caudal que atravessa sistema (),
utilizamos a equação de Poiseuille aplicada a este sistema
de vasos em paralelo:
276
S O L U Ç Õ E S
1.
a) C s (Dx) = 1 ´ 10 -5 mol cm -3
dC s
b) = -5 ´ 10 -3 mol cm -4
dx
æ Dx ö
c) J s ç ÷ = J s = 1,25 ´ 10 -5 mol cm -2 s -1
è 2 ø
d) D = 2,5 ´ 10 -3 cm 2 s -1
2.
a) J s = -3,2 ´ 10 -6 mol cm -2 s -1 ; de II para I
b) C s (Dx ) = 6,6 ´ 10 -5 mol cm -3
3.
a)
b)
c)
4.
277
1.2. Transporte de solutos por difusão através de membranas
1.
a) A = 2,5 ´ 10 -3 mol cm -4
b) Dx = 1,2 ´ 10 -3 cm = 12 µm
c) Ps = 1,333 ´ 10 -3 cm s -1
æ Dx ö
d) C s ç ÷ = 2,5 ´ 10 -6 mol cm -3
è 2 ø
2.
a) C sII = 1220 mol cm -3
b) Dm = 6,667 ´ 10 -4 cm 2 s -1
3. J s (total ) = J A + J B = -2 ´ 10 -3 mol cm -2 s -1
5.
a) I s = -30 mol min -1 ; de II para I
b) D = 0,625 cm 2 s -1
6.
a) k = 1,5
dC s
b) = 6 ´ 10 -3 mol cm -4
dx
c)
d) I s = -1,2 ´ 10 -5 mol s -1
278
7.
dC s
a) = 1,333 ´ 10 -1 mol cm -4
dx
(
b) C s (x ) = 1,333 ´ 10 -1 × x + 8 ´ 10 -4 mol cm -3 )
c) k = 0,8
d) J s = -4 ´ 10 -4 mol cm -2 s -1 ; de II para I
8.
a) J s = 7,2 ´ 10 -7 mol cm -2 s -1
b) Dm = 4,5 ´ 10 -4 cm 2 s -1
c) C sII = 2 ´ 10 -5 mol cm -3
9.
a)
b)
c)
10.
a)
b)
c)
11.
a)
b)
12.
a)
b)
c)
d)
279
13.
a) , de II para I
, de I para II
b)
14.
a)
b)
c)
15.
a)
b)
1. 30%
2. J A + J B = -5 ´ 10 -8 mol cm -2 s -1
3. C AII = 0 mol cm -3 ;
4.
a) C sII = 1 ´ 10 -3 mol cm -3
b) I s = 9 ´ 10 -5 mol min -1
280
5.
a) C sII = 5,5 mol cm -3
b) D = 3,333 ´ 10 -2 cm 2 s -1
c) J s = -0,1 mol cm -2 s -1
6.
a) J s = -1,2 ´ 10 -6 mol cm -2 s -1 ; de II para I
b) DC s = C sI - C sII = -3 ´ 10 -4 mol cm -3
c) A poros = 30 cm 2
7.
a) C sII = 1 ´ 10 -5 mol cm -3
b) Dx = 3 ´ 10 -3 cm = 30 µm
(
c) Cs ( x ) = -1,333 ´ 10-2 × x + 5 ´ 10-5 mol cm -3 )
2
d) Atotal = 135 cm
8.
a) sendo que o soluto se desloca do
compartimento I para II
b)
c)
9.
a) e
b)
c) , sendo que o soluto se desloca do
compartimento I para II
10.
281
11.
a)
b)
c) e
d)
e)
12.
a)
b)
13.
a)
b)
14.
2. PB = 2,289 ´ 10 -3 cm s -1
4.
a) Dm = 2 ´ 10 -4 cm 2 s -1
b) C sI = 5,25 ´ 10 -6 mol cm -3
282
5. Dm = 5 ´ 10 -5 cm 2 s -1
6. e
7.
a)
b)
8.
9.
a)
b)
c)
10.
a)
b)
c)
d) , de II para I
1.
a) C sI = 2,6 ´ 10 -5 mol cm -3 ; C sII = 1,6 ´ 10 -5 mol cm -3
b) J s (total ) = 1,13 ´ 10 -5 mol cm -2 s -1
2. J s (total ) = 8 ´ 10 -6 mol cm -2 s -1
283
3.
a) k = 0,8
b) J s (arrastamento ) = 1,024 ´ 10 -5 mol cm -2 s -1
c) J s (total ) = 2,24 ´ 10 -6 mol cm -2 s -1
d) J w = 5 ´ 10 -3 mol cm -2 s -1
4.
æ Dx ö
a) C s ç ÷ = 4,2 ´ 10 -5 mol cm -3
è 2 ø
b) Am = 100 cm 2
c) J w = 3,3 ´ 10 -4 mol cm -2 s -1
5.
a)
b)
c)
6.
a)
b)
c)
7.
a)
b) , de II para I
8.
284
1.4. Correntes de solvente devidas a diferenças de pressão
1. P I = 14376,38 mmHg
2. C AI = 4,563 ´ 10 -5 mol cm -3
3. DP = P I - P II = -99587625,6 dyn cm -2
4.
a) I w = -2,9664 ´ 10 -2 mol min -1
b) I s = 0 mol min -1
5.
6.
7.
a)
b)
c)
8.
9.
a)
b)
285
1.5. Membrana de Donnan
1.
a) Z p = 2
b) Dp = p I - p II = -6,8208 ´ 10 6 dyn cm -2
2.
[ ]
a) K +
II
= 3,5 mol cm -3
b) DP = P I - P II = 6,44169 ´ 1011 dyn cm -2 ; no compartimento I
3.
[ ]
a) Cl -
I
início [ ]
- Cl -
I
equilíbrio = 3 ´ 10 -3 mol cm -3
b) C nd = 2,3 ´ 10 -2 mol cm -3
c) Dp = p I - p II = 5,928 ´ 108 dyn cm -2
4.
a) T = 22 º C
[ ]
b) Cl -
II
início [ ]
- Cl -
II
equilíbrio = 2,88 ´ 10 -3 mol cm -3
c) [Na ]
+ II
início = 8 ´ 10 -3 mol cm -3
[ ]
d) P p
Z - I
= 1,8 ´ 10 -2 mol cm -3
e) Z p = 1
5.
a)
b)
c)
d)
e)
286
6.
a)
b)
c)
d)
7.
a)
b)
8.
a)
b)
1.
2.
E p (1) - E p ( 2 )
a) = 144 erg/g
m
E p ( 2)
b) = 56, 6 erg/g
m
3.
2
a) P1 = 5200 dyn/cm
2
b) S 2 = 6, 67 cm
2
c) P2 = 3850 dyn/cm
287
-3
4. h = 7, 653 ´ 10 cm
5.
6.
7.
a)
b)
8.
9. ;
10.
1.
288
3.
dyn/cm2
300
299,2
293,2
267,3
5 15 cm
11
4. R eq = 5,82 ´ 10 poise/cm 3
5.
6.
7.
DP5 êmbolos
1. = 36,12
DPcapilar
289
(
1 2
)
3. Es + Es - Es = 5253 erg
3
4.
2
a) DP = 100 dyn/cm
b) r = 1 cm
-3
5. P = 79, 21´ 10 atm
6. s = 39, 2 dyn/cm
7. h = 11,869 cm
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
290
3.1. Tipos de transformações radioactivas
1.
a) A = 78; Z = 34
b)
2.
a) A = 99; Z = 42
b) 56 neutrões
c) 99
43Tc ; radiação g
d)
291
3.
a) A = 192; Z = 78
b)
4.
a) A = 81
b) Z = 36
c)
%&
()'(
&-+,
#)
!*"+
%&()*$%
#$!"&'
()
&'$%
5.
a) b -
b) A = 206; Z = 82
c)
292
6.
a) A=67, Z=30
b)
%&'(
#)
*+
%&
#$!"
7.
a) O carbono-14 tem 6 protões e 8 neutrões. O nuclídeo filho tem 7
protões e 7 neutrões.
b)
#$
&%
#$
"!
293
8.
a) A =15, Z=7
b)
#$%
&
'(
#$
"!
9.
a) A= 123, Z= 52
b)
%$&'
#&
"(
%$&
#$!"
1.
a) T = 9,7 min
b) 200 doentes
c) Não. A(90) = 1,61 mCi
294
2.
a) 89,67 mCi
b) Dia 14 de Março de 2009, pelas 1h03
c)
3.
a) 87 anos
b) b -
c)
4.
a) 132,57 MBq
b) V = 1,047 ml
c) É emitido um neutrino por decaimento.
5.
6.
a)
b)
c)
295
7.
a)
b)
c)
1.
a) 4,678´1011 desintegrações
b) 7,65´10-2 J
2.
a) 1,183´1010 desintegrações
b) 1,93´10-3 J
3.
a)
b) T = 8,02 dias
c) 2,197´1015 desintegrações
d) 14201,4 Gy
296
4.
a) Z = 81; A = 209
5.
a)
b)
c)
6.
a) 100 neutrões e 69 protões
b)
c)
d) Energia total entre 15 dias e +¥
297
7.
a)
$$%!"
##
$$(!&
#'
$$%!"
##
$$%&'
#(
b)
c)
d) Energia total entre 0 dias e +¥
e) 109,548 dias
8.
a) 39 protões e 50 neutrões
b)
c)
d)
298
3.4. Modelos de agressão celular
1.
a) S = 0,0357
b) D = 2,079 Gy
2. P = 0,699
3.
1.
a) S = 0,899
b) D = 8,178 Gy
c) S = 0,129
2. h = 4
3.
299
Quando a dose absorvida é pequena e D tende para 0, então:
Newton vem
300
3.4.3. Modelo misto
1. S = 0,7788
2. Dh = 8 Gy
3.
301
A N E X O I
303 223
Tabela 2 – Factores de conversão
Unidade Conversão
1 min 60 s
Tempo
1 h 3600 s
1 m 102 cm
1 dm 10 cm
Comprimento
1 mm 101 cm
1 �� 104 ��
1 m 2 104 cm 2
Área 1 dm 2 102 cm 2
1 mm 2 102 cm 2
1 m 3 106 cm 3
Volume 1 dm 3 103 cm 3 1
1 mm 3 103 cm 3
Concentração 1 M 1 mol dm -3 103 mol cm -3
Velocidade 1 m s-1 102 cm s-1
Aceleração 1 m s-2 102 cm s-2
Massa 1 kg 103 g
Força 1 N 105 dyn
Energia 1 J 107 erg
Pressão 1 N m -2 1 Pa 10 dyn cm -2
Temperatura K 273,15 ºC
224 304
J. J. Pedroso de Lima. Professor Catedrático jubilado da Faculdade de Medicina da
Universidade de Coimbra. Foi Director do Instituto de Biofísica/Biomatemática da
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Presidente do Conselho Directivo
do IBILI, Fac. de Medicina e Responsável pelo Projecto PET, Univ. de Coimbra. Os
seus interesses científicos incidem sobre a Biofísica, os estudos funcionais com
radionuclídeos e as imagens médicas. Tem cerca de trezentos artigos científicos em
publicações nacionais e internacionais. É autor de diversos livros destacando-se:
Biofísica Médica, IUC, 2003 e 2005; Técnicas de diagnóstico com raios X Aspectos
físicos e Biofísicos, IUC, 2005 e 2009; Ouvido, ondas e vibrações. Aspectos físicos e
biofísicos, IUC/ESTESC, 2012; Nuclear Medicine Physics, Editor/co-autor, Taylor &
Francis/ IUC) (Series in Med Phys and Biomed. Eng.), 2010; Biomatemática. Uma
introdução para o curso de Medicina, IUC, co-autor, 2004 e 2007.