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UNIVERSIDADE ABERTA-ISCED

Faculdade de Ciencias de educacao

Curso de licinciatura em Ensino De Biologia

Evolução Animal

Fáusia Francisco Tovele

Código: 41220047

Maxixe, Agosto de 2022


UNIVERSIDADE ABERTA-ISCED

Facudade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Evolução Animal

Trabalho de Campo a ser submetido na C


oordenação do Curso de licenciatura em e
nsino de Biologia da UnISCED.

Tutor: Ma. Elina Isaque Delana

Fáusia Francisco Tovele

Codigo: 41220047

Maxixe, Agosto de 2022,


Índice

Conteúdos ……………………………………………………………………………….Páginas
Introdução……………………………………………………………………………………….1
Evolução animal………………………………………………………………………………….2
Origem e evolução da vida……………………………………………………………………….2
Origem da vida……………………………………………………………………………………2
Origem dos seres vivos……………………………………………………………………………2
A teoria de evolução de Darwin………………………………………………………………….2
Princípios básicos das ideias evolutivas por selecção natural…………………………………….3
Teorias sintéticas da evolução …………………………………………………………………….3
Conclusão………………………………………………………………………………………….4
Referencias……………………………………………………………………………………….5
Introdução
Neste presente trabalho debruçar-se-á do tema evolução animal, onde cruzando visões de
diferentes autores procura-se trazer á luz as diferentes formas, técnicas e métodos de transmissão
e aplicação do conhecimento e do saber que bem conjugados consubstanciam melhorias
desejadas no alcance de objectivos no processo de ensino e aprendizagem.
Nesta mesma perspectiva encontraremos diferentes teses e posicionamentos com relação ao
processo de ensino e aprendizagem, todavia todas as formas de aprendizagem se norteiam
mediante alguns parâmetros.
A intensão da análise feita pelos autores deste trabalho, actuam como grandes pesquisadores da
evolução humana, animal assim como vegetal, pois nem eles conseguiram explicar como surgiu
tal evolução e a variação das espécies, nem como ocorria a transmissão das características
hereditárias ao longo das gerações. Os conhecimentos da genética eram rudimentares na época,
e, apesar de alguns autores, sobre as leis da herança terem sido divulgados em 1865, so passou a
ser considerada essencial na virada do século ⅩⅩ.
Evolução Animal

Origem e evolução da vida


A biologia como ciência é extremamente ampla. Procura estudar todos os seres vivos e
compreender os mecanismos que os envolvem e regem a vida.
A biologia vem apresentando um crescimento notável nas últimas décadas. Esse crescimento fez
com que o século ⅩⅩⅠ seja considerado o século da biologia.

Origem da vida
Considera-se três formas diferentes de pensar a respeito do mistério que envolve a vida:

 Criação divina: Explica que Deus criou todas as coisas. A fé não necessita de provas.
 Origem extraterrestre (panspermia): A vida se originou fora da terra e chegou ao nosso
planeta sob a forma de "esporos" trazidos por meteoritos vindos do espaço, que teriam se
desenvolvido nas condições favoráveis da terra. O nosso planeta recebe diariamente
centenas de pequenos meteoritos. A NASA possui uma colecção destes objectos vindos
do espaço. Inclusive, uma das hipóteses para a extinção dos dinossauros é atribuída a um
grane meteoro que atingiu nosso planeta na região do golfo do México.
 Origem por evolução química (Oparin e Haldane): Esta é a teoria mais aceita hoje e foi
formulada em 1920. Os seres vivos são o resultado da combinação de moléculas
orgânicas que teriam se formado na atmosfera primitiva e depois nos oceanos, a partir de
moléculas inorgânicas.

Características da teoria de origem por evolução química:

 Idade da terra: 4,5 bilhões de anos. A crosta terrestre se formou a 2,5 bilhões de anos.
 A atmosfera primitiva era muito diferente da actual. Não tinha oxigénio nem nitrogénio.
A composição era predominantemente de amónia, metano, hidrogénio e vapor de água.
 A medida que as temperaturas na terra foram diminuindo, o vapor de água se condensava
caia sobre a crosta evaporava. Isso favoreceu o ciclo de chuvas e ocorrência de descargas
eléctricas. A combinação entre as descargas e a radiação ultravioleta modificou as
ligações químicas das moléculas da atmosfera formando novas substâncias, como os
aminoácidos (moléculas orgânicas).
 A água das chuvas arrastava estes aminoácidos para a crosta terrestre. As moléculas
foram se unindo e formaram cadeias de aminoácidos, os proteinoides. Estas substâncias
foram acumulando em mares primitivos.
Os mares primitivos viraram sopas nutritivas, ricas em matéria orgânica. Desta forma, houve
uma intensa agregação de moléculas orgânicas formando coacervados (agregação de moléculas
de grande estabilidade).
 Estes coacervados possuíram a capacidade de absorver matérias de meio. E durante
muito tempo houve reacções químicas dentro dos coacervados por catálise via enzimas.
 Provavelmente, os primeiros seres vivos surgiram a partir de sistemas organizados, como
os coacervados, a partir da reprodução e regulação interna.

Origem dos seres vivos


 Teoria da geração espontânea (abiogénese): os seres vivos surgem a partir de matéria
inanimada. Até o século ⅩⅠⅩ era ideia mais aceita para a origem dos seres vivos. O maior
defensor desta teoria Aristóteles, o filósofo grego.
 Teoria da biogénese: Um ser vivo só surge a partir de outro ser vivo pré-existente. Esta
teoria foi reforçada pelos experimentos de Rede, Needham-Spallanzani e Pasteur.

A teoria de evolução de Darwin


A teoria sintética da evolução incorpora as noções actuais atua da genética as ideias de selecção
natural de Darwin, ambas considerando a população e não o organismo como unidade evolutiva.
Assim, define-se população como um " agrupamento de indivíduos de uma mesma espécie que
ocorrem em uma mesma área geográfica, em um mesmo intervalo de tempo" e espécie biológica
como "agrupamento de populações naturais, real ou potencialmente entrecruzastes e
reprodutivamente insolados de outros grupos de organismo".(SOBIOLOGIA,2014).
Observando as diferentes populações de indivíduos com reprodução sexuada, é possível notar
que não existe um individuo igual ao outro. A compreensão da variabilidade genética e feno
típica dos indivíduos de uma população é fundamental para o estudo dos fenómenos evolutivos,
uma vez que a evolução é, na realidade, a alteração na frequência dos genes dessa população.
As principais ideias de Darwin, embasadas em pesquisas e observações de como surgiram e se
modificam os seres vivos, são apresentados a seguir (SOBIOLOGIA, 2014).
 Os indivíduos de uma mesma espécie não são idênticos entre si, pois apresentam
variações em suas características.
Segundo as ideias de Darwin os organismos produzem muitos descendentes devido a sua grande
capacidade de se reproduzir, porem, poucos deles chegam á idade adulta e, por esta razão, o
numero de indivíduos de uma espécie se mantem constante ao longo das gerações.
 Os organismos com variações favoráveis as condições do ambiente em que vivem têm
mais chances de sobreviver em relação aqueles com variações menos favoráveis.

Princípios básicos das ideias evolutivas por selecção natural


 O tamanho das populações é constante ao longo das gerações. Portanto, esta constância
tem um preço: grandes disputas pela vida entre os descendentes, porque poucos
alcançarão a maturidade.
 Aqueles mais adaptados às variações de ambiente tem mais chance de sobreviver e deixar
descendentes com estas adaptações.
 Ao longo das gerações, a actuação da selecção natural sobre os indivíduos da população
propicia a adaptação destes ao meio e pode levar ao surgimento de novas espécies.

Teorias sintéticas da evolução


Segundo esta teoria, os principais factores que actuam sobre o conjunto de genes de uma
população são: mutação, recombinação genética (permutação), migração, selecção natural e
deriva genética.
 Mutação – fonte primária de variabilidade. Não ocorre para adaptar o individuo ao
ambiente. Elas ocorrem ao acaso e, por selecção natural, são mantidas quando adaptadas
ou eliminadas.
 Migração – corresponde aos processos de entrada (imigração) ou saída (emigração) de
indivíduos de uma população.
 Selecção natural- A selecção natural actua permanentemente sobre todas as populações.
Mesmo em ambientes estáveis e constantes, a selecção natural, que age de forma
estabilizadora, esta presente eliminando os fenótipos desviantes.
 Deriva genética- corresponde a processos aleatórios que reduzem a variabilidade
genética de uma população sem relação com a maior ou menor adaptabilidade de
indivíduos. A deriva é um processo totalmente ao acaso.
Selecção artificial
Muito, muito antes de Darwin e Wallace fazendeiros e agricultores estavam usando a ideias
da selecção para causar mudanças nas características de suas plantas ou animais ao longo de
décadas. Fazendeiros e agricultores permitiram a reprodução apenas de plantas e animais
com características desejáveis. Esse processo é chamado de selecção artificial porque são
pessoas que vão seleccionar os organismos que vão reproduzir.
Conclusão
Após tanta maratona neste glorioso trabalho pude concluir que a evolução animal depende
significativamente de duas selecções: a selecção natural e a selecção artificial. A selecção natural
é consenso biológico, todavia consenso não é garantia, pois podem ser melhor ou pior adaptados;
melhor adaptados reproduzem mais, o excesso reprodutivo produz uma luta pela existência, a
hereditariedade preserva e acumula caracteres seleccionados, contudo a evolução e a
biodiversidade evolução.
O Darwin defende ainda que os seres vivos de hoje não são os mesmos que eram no passado,
conforme comprovam os fosseis ou outros sinais da vida antiga.
Muitos outros cientistas compartilham das ideias evolucionistas de Darwin, reconhecendo as
modificações dos organismos ao longo do tempo. A título de exemplo: Lamarck (1744-1829).
Referencias
DAEWIN, charles. A origem das espécies, no meio da selecção natural ou luta pela existência na
natureza, 1 vol, tradução do doutor Mesquita Paul, 2003.
CARVALHO, Soares. A polémica evolução biológica, criacionismo na formação inicial do
docente em ciências biológicas.
SOBIOLOGIA. A teoria de Darwin [s.d]. Disponível em:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/seresvivos/ciencias/bioseleccaonatural2.php. Acesso
em: 30ago.2014.
GOULD, S. J. Pilares de tempo: ciência e religião na plenitude da vida. Rio de Janeiro: Rocco,
2002.

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