Educação e Educação

Popular

Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Educação
Discente: Afrody Yvis
Docente: Dirceu Marroquim

01 de Abril de 2024, Recife, Pernambuco.

 Educação e Educação Popular

Inicialmente o texto explica suas intenções e visões, sendo a

emancipação humana uma das principais lutas. Pois, são contra a hegemonia,
que é a supremacia do poder entre cidades, nações ou povos. A forma com o
buscam isso é o vínculo entre educação e política, visando dar maior
conhecimento à população de baixa renda. Acho isso incrível, pois a população
desconhece seus direitos, e é papel da educação disseminar esse
conhecimento. O texto fala brevemente sobre 1970, um marco na educação,
onde o governo começou a transformá-la em mercadoria. Educação, na teoria,
é um direito de todo cidadão, então porque ela foi dividida em educação pública
e privada? Capitalismo, eu respondo.

O Contexto e a Emergência da Educação

Popular

Entre séculos XVII e XVIII a burguesia revolucionou, destruindo o

feudalismo e criando o capitalismo, que hoje já não serve mais, esse recurso,
futuramente, veio a criar a escola pública, gratuita e até mesmo leiga. Já que,
para o capitalismo funcionar, é necessário que haja maior investimento na
escola particular, que, por estar pagando diretamente, vai receber tudo do bom
e do melhor, enquanto a pública fica com “as sobras”. É importante ressaltar
que a escola pública também é paga, pois uma pequena parcela de nossos
impostos são direcionados à educação pública. Segundo o texto, mesmo após
suas respectivas independências, os países latino-americanos continuaram
sendo explorados de dentro, pois até mesmo a industrialização fora sido
forjada com intuito de crescer economicamente e não pensada para o
desenvolvimento humano e social da nação como um todo. Isso significa que
temos grande impedimento de crescer de forma autónoma, não conseguindo
superar o processo de colonialismo até hoje.
O texto destaca fortemente a operação da burguesia para com as
classes baixas, que nunca se deram por vencido, citando diversas revoluções
do povo contra a burguesia e o capitalismo. Dentre eles, o brasileiro Zumbi dos
Palmares, no século XVII. Devo destacar o tanto que este texto está abrindo
minha mente para percepção crítica acerca de toda construção de nossa atual
sociedade, moldada pelos ricos, para os ricos.
Desde Marx é possível dizer que a educação cumpre o papel de
socializar o conhecimento histórico acumulado, pois, a educação nasceu para
ser o elemento fundamental para o processo econômico e sociocultural.
Significa que educação é indispensável na formatação de uma sociedade bem
desenvolvida. Pois usamos ela para repassar valores, condutas e
reconhecimento.
São citados diversos ativistas da educação na história, entre eles, Paulo
Freire (Brasil, 1921-1997), que propunha a educação como prática da
liberdade.

Acumulados da Educação Popular

No seu primeiro período, a Educação Popular foi, justamente o que

falamos anteriormente, revolução e resistência por parte do povo. Ela foi se
concretizar entre 1930 e 1960, num longo período de desenvolvimento, e após
a onda de ditaduras entre 1960 e 1980, passando por processos de
redemocratização de sociedade latino-americanas. A Educação Popular se
firmou em um período de grande avanço das ciências econômicas e sociais.
A Educação Popular, resumidamente, é uma forma de educar com povo,
visando o engrandecimento do conhecimento do povo, acerca do próprio povo.
Ou seja, de sua trajetória histórica, afim de construir uma nação melhor, onde
todos têm acesso a educação de qualidade, tendo oportunidades igualitárias
para crescer sem precisar diminuir seus semelhantes.

Atualidade da Educação Popular

No meu entendimento acerca do texto, atualmente a democracia vem

sendo de suma importância, pois é a voz do povo que prevalece. Mas, isso é
apenas uma parte do objetivo sendo concluída. De acordo com Rummert
(2009), o mais significativo a destacar, são as relações entre escola e o padrão
de acumulação flexível do capital, que trás à escola conceitos como “sociedade
do conhecimento” e “aprender a aprender”. Mesmo que, se continuar nesse
ritmo, de potência crescente, estaremos condenados a uma vida sem futuro.
Porém, o texto evidencia bastante o avanço da visibilidade dos movimentos
sociais, que atualmente saem de seus países de origem e ganham voz ao
longo do globo.
O final do texto explica como atualmente os conceitos da Educação
Popular estão perdendo impacto e força, mas destaca que devemos continuar
na luta por uma educação pura e de qualidade, pois, apenas a democracia e o
conhecimento histórico não são suficientes. É de suma importância colocar em
prática tudo aquilo que é apreendido, pois, apenas assim poderemos ter um
futuro promissor com a educação.