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EDUCAÇÃO POPULAR COMO PRÁTICA EMANCIPADORA LATINOAMERICANA: UM

POSSÍVEL DIÁLOGO ENTRE JOSÉ MARTÍ E PAULO FREIRE

Fernando Jorge Moreira


Especialista em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo -
PUC/SP. Professor titular de Inglês na Educação Básica na Rede Municipal de Ensino de
São Paulo/SP e professor de Português e Inglês no Colégio Drummond. E-mail:
prof.fernando.moreirasp@gmail.com.

Fernanda Filgueiras
Mestra pelo Programa de Pós-Graduação Integração da América Latina da Universidade
de São Paulo - PROLAM/USP. Professora titular de História na Educação Básica na Rede
Municipal de Ensino de São Paulo/SP e na escola Canadense Maple Bear Klabin. E-mail:
fernanda.santos@maplebearklabin.com.br.

Simpósio 4 - Educação em valores, cidadania e história para uma cultura de paz.

Resumo: A educação popular emerge como uma prática político-pedagógica de


resistência e de reinvenção social. Nascida às margens da sociedade, a educação
popular tem como meta a transformação dessa mesma sociedade, a partir da
autoconsciência como prática política que promova uma autocompreensão do papel e do
lugar da América Latina no cenário mundial. Assim, mesmo enunciadas em momentos
cronológicos diferentes, as propostas pedagógicas tanto de José Martí quanto de Paulo
Freire representam, ainda hoje, um patrimônio da intelectualidade anticolonial latino-
americana. Desse modo, os objetivos deste artigo foram, justamente, compreender o
conceito de educação popular para esses dois autores e identificar possíveis
convergências nas propostas pedagógicas de ambos no âmbito educacional da América
Latina. Nos limites deste trabalho acadêmico empregamos o método bibliográfico, seguido
de uma análise conceitual de educação popular como prática emancipadora, na tentativa
de atingirmos os objetivos propostos e corroborar com os estudos que colocam em
diálogo, ainda que indireto, José Martí e Paulo Freire. Nossa intenção é reiterar esse
discurso emancipatório e, assim, no papel social de educadores que somos e atuantes na
educação pública, contribuindo para o fortalecimento e reconhecimento da educação
popular em nossa América.
Palavras-chave: América Latina, educação popular, José Martí, Paulo Freire.
Introdução

A América Latina vem escrevendo e reescrevendo sua história a partir das heranças
coloniais, e, sobretudo, a partir de movimentos históricos de resistência de seu povo.
Movimentos de resistência que:

[...] sempre estiveram presentes na história moderna latino-americana: existiram


nos movimentos de constituição dos estados nacionais e na luta por emancipação
política; assim como houve resistências a qualquer nova forma de dependência,
posterior a estas conquistas, sobretudo a econômica, em relação aos países do
norte (STRECK; MORETTI, 2013, p. 58).

Nessa trajetória, a educação popular emerge como uma prática político-pedagógica de


resistência e de reinvenção social. Nascida às margens da sociedade, a educação
popular tem como meta a transformação dessa mesma sociedade, a partir da
autoconsciência como prática política que promova uma autocompreensão do papel e do
lugar da América Latina. Segundo Streck (2017) “Conhecemos pouco sobre nós mesmos
e muito do que sabemos de nós ou do que outros sabem de nós vem através do que
outros dizem de nós, de especialistas em América Latina em centros geralmente situados
no Norte” (STRECK, 2017, p. 58).
Em outras palavras, é preciso entender a importância de que a América Latina se assuma
como sujeito de sua própria história, promovendo uma reconstrução da esfera pública,
sem desconsiderar a coexistência das diferentes temporalidades latino-americanas.
Entender a importância de que haja uma ruptura epistemológica que institua outras
formas de convivência e de organização social, tendo o diálogo como sua pedra
fundamental.
Nesse cenário, destacamos o cubano José Martí e o brasileiro Paulo Freire entre os
maiores expoentes da intelectualidade educacional latino-americana que pensaram sobre
a educação popular. Mesmo não sendo contemporâneos, se aproximam por suas ideias
calcadas em uma práxis radical que transcende o tempo. Ambos defendem uma
pedagogia própria, que supere a colonialidade pedagógica, ainda presente nos nossos
dias. Uma pedagogia própria entendida como ato político, no qual a educação estivesse
relacionada com a vida vivida pelo educando. Uma educação, enfim, libertadora e
humanizadora de toda a sociedade. Tanto Martí quanto Freire entendem a escola como
ponto principal para a emancipação dos sujeitos. Entendem que a escola deve ser
responsável por produzir indivíduos críticos, capazes de perceber o meio em que vivem e
entender que há a necessidade da luta pela libertação da opressão sofrida pelas classes
menos favorecidas. Para ambos, o presente e o futuro de uma nação estão dentro da
escola. Freire (1987) deixa clara sua percepção e sua luta quando diz:

A grande generosidade está em lutar para que, cada vez mais, estas mãos, sejam
de homens ou de povos, se estendam menos, em gestos de súplica. Súplica de
humildes a poderosos. E se vão fazendo, cada vez mais, mãos humanas, que
trabalhem e transformem o mundo [...] Lutando pela restauração de sua
humanidade estarão, sejam homens ou povos, tentando a restauração da
generosidade verdadeira (FREIRE, 1987, p. 17).

Se todo o conhecimento que vem sendo acumulado ao longo dos anos não é usado em
favor dos menos abastados, por que a escola deve ser um lugar onde se enfileiram
pessoas e depositam conteúdo de forma “bancária”? A educação precisa ser libertadora.
Martí vai ainda mais longe. Por um lado, ele defende que o mundo precisa de pessoas
inteligentes e que tenham a possibilidade de entender os conteúdos e assimilá-los.
Entretanto, por outro lado, com sua “Pedagogia da Ternura”, Martí defende que a
humanidade precisa de pessoas generosas, humanas e solidárias. Precisa, sobretudo, de
ternura.
Freire e Martí enxergam na educação a possibilidade de os excluídos terem voz, do
oprimido se libertar. É como se emprestassem suas vozes aos que não têm. Aos negros,
aos pobres, às pessoas que vivem à margem.
Martí entende que a libertação do povo cubano só pode ocorrer por meio de sua união.
Com ideias pautadas na libertação de Cuba e na união da sociedade, Martí considera que
a educação precisa ser uma educação para a vida. Em outras palavras, a educação
precisa capacitar o ser humano para que possa engajar-se no sentido de ser livre, de lutar
por sua liberdade.

Objetivos

Mesmo enunciadas em momentos cronológicos diferentes, as propostas pedagógicas


tanto de José Martí quanto de Paulo Freire representam, ainda hoje, um patrimônio da
intelectualidade anticolonial latino-americana. Nesse sentido, os objetivos deste artigo
foram, justamente, compreender o conceito de educação popular para esses dois autores
e identificar possíveis convergências na proposta pedagógica de ambos no âmbito
educacional da América Latina.
Métodos

Nos limites deste trabalho acadêmico empregamos o método bibliográfico, seguido de


uma análise conceitual de educação popular como prática emancipadora, na tentativa de
atingirmos os objetivos propostos e corroborar com os estudos que colocam em diálogo,
ainda que indireto, José Martí e Paulo Freire. Nossa intenção é reiterar esse discurso
emancipatório, considerando o papel social que nós ocupamos como educadores que
atuam na educação pública, contribuindo para o fortalecimento e reconhecimento da
educação popular em nossa América.

Resultados

A política educativa de José Martí esteve restrita ao seu ideário, não chegando a se
concretizar, devido à sua constante condição de exílio. Contudo, é justamente a condição
de viver exilado em diferentes países que lhe ajuda a forjar seu pensamento anticolonial.
Segundo Filgueiras (2018):

Martí foi profundamente marcado pela experiência do exílio e por seu precoce
envolvimento com os ideais independentistas. Sua longa experiência de exilado
contribui para consolidar seu posicionamento anticolonial e de seu pensamento de
cunho patriótico. Tal circunstância de exílio marcará efetivamente toda sua vida e
será decisiva para a formação de uma pátria maior: Nuestra América
(FILGUEIRAS, 2018, p. 60, grifo do autor).

A concepção de educação popular, para Martí é fundamentada em uma formação


humana que envolva o conhecimento científico e também a sensibilidade de uma
educação amorosa, centrados no conhecimento da realidade latino-americana, com o
objetivo maior de promover e assegurar a emancipação da América Latina e do Caribe,
haja vista Cuba ser, naquela ocasião, ainda, uma colônia espanhola.
Para Martí, a educação popular deveria ser obrigatória, mas não exclusiva aos mais
pobres e sim a mesma educação para todas as classes. “Educação popular não quer
dizer exclusivamente educação da classe pobre, e sim que todas as classes da Nação,
que é o mesmo que povo, devem ser bem-educadas” (MARTÍ APUD, NASSIF; SANTOS,
2010, p. 20).
Segundo Streck (2008, p. 42), o conceito de educação popular em Martí esteve
fundamentado em quatro pilares:
a valorização da pluralidade de saberes; a relação interpessoal como ambiente
para o aprender-ensinar e base para a transformação social; o conhecimento da
realidade a partir de uma perspectiva emancipatória como ato político; e a
educação como processo autoformativo da sociedade (Streck, 2008, p. 42).

Logo, a educação popular para Martí trata de uma pedagogia crítica e emancipatória. Ele
estava certo de que uma sociedade educada é uma sociedade livre.
Dessa maneira, Paulo Freire, o terceiro autor mais citado no mundo1, dialoga com a
concepção de educação popular de Martí, na medida em que defende uma pedagogia
contra-hegemônica de superação das opressões, conhecida como pedagogia do
oprimido. Uma pedagogia que une o pensar crítico, a esperança, o amor ao mundo e às
pessoas.
Assim como para Martí, a práxis educativa de Paulo Freire é libertadora e
descolonizadora, voltada para a inserção dos sujeitos no mundo. Ou seja, uma educação
“para ler o mundo”, como ele defendia. Paulo Freire teve a oportunidade de incorporar a
educação popular na política quando foi secretário de educação no município de São
Paulo de 1989 a 1991. Segundo Streck (2006), sua ação administrativa foi marcada por
quatro objetivos:

a) acesso dos setores populares à escola e permanência nela; b) democratização


da escola, abrangendo alunos, direção, professores e comunidade; c) qualificação
da educação em termos de infra-estrutura e acadêmicos; d) combate ao
analfabetismo (Streck, 2006, p. 274).

Percebemos em sua política educacional uma intencionalidade de prover as condições


materiais para concretização de sua pedagogia crítica e humanizadora. Uma educação
voltada para a vida vivida, promotora de autoconsciência, na qual

[...] o mundo deve ser o objeto a ser entendido e conhecido, porém a partir das
experiências, necessidades, circunstâncias dos educandos e das educandas; [...]
a realidade é uma criação histórica e cultural e que, por isso mesma, pode ser
transformada pela ação humana de acordo com as representações ideológicas
desta realidade; [...] os educandos e as educandas devem entender como os mitos
dos discursos dominantes se apresentam e como estes são, precisamente, os
mitos que os oprimem e que os colocam às margens (Streck, 2013, p. 38, 39).

Dessa forma, a educação popular freiriana pode ser entendida como ato político, na qual
não há neutralidade ideológica e política do ato educativo. Uma educação que não
dissocia a linguagem da sua realidade. Freire vê o ato de educar como um ato
transformador e libertador. A educação popular, do ponto de vista freireano é uma
educação que não torna o oprimido capaz de oprimir, mas, sim, o contrário, faz com que o

1
Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/06/04/Paulo-Freire-%C3%A9-o-terceiro-
pensador-mais-citado-em-trabalhos-pelo-mundo. Acesso em 26 dez. 2020.
oprimido tenha a ânsia de transformar-se, libertar-se, mudar sua condição e a condição
de seu povo. Para Freire,

[...] há algo, porém, a considerar nesta descoberta, que está diretamente ligado à
pedagogia libertadora. É que, quase sempre, num primeiro momento deste
descobrimento, os oprimidos, em lugar de buscar a libertação, na luta e por ela,
tendem a ser opressores também, ou subopressores (FREIRE, 1987, p. 17).

Educar é mais do que ensinar o outro a agir como o que ensina, educar é dar condições
para que o oprimido se desamarre, quebre as correntes. De acordo com Paludo (2010):

A Pedagogia do oprimido [...] é um instrumento para a descoberta e de


transformação, pelos oprimidos, de sua situação de opressão: “da situação limite”,
ao “percebido destacado” e, deste, ao “ato limite” e ao “inédito viável”. É, portanto,
Educação Libertadora, problematizadora, que se contrapõe à Educação Bancária,
domesticadora. Ela se concretiza como Ação cultural para a liberdade. É ação
realizada “com os oprimidos e não para eles”, seja na escola, seja no processo de
mobilização ou de organização popular para a luta, defesa dos direitos e
reivindicação da justiça (PALUDO, 2010, p. 237).

Ambos os autores se preocupam com a liberdade dos oprimidos. Tanto Martí quanto
Freire enfatizavam, em suas obras, o caráter emancipatório da educação. A palavra
educação é, portanto, quase um sinônimo de libertação, pois sem ela não é possível a
construção de uma sociedade livre e que saiba e conheça bem seus valores. Sentimento,
felicidade e liberdade são essenciais em uma sociedade. Há a necessidade da empatia,
do amor e da ternura entre os indivíduos. Martí afirma que “El pueblo más feliz es el que
tenga mejor educados a sus hijos, en la instrucción del pensamiento, y en la dirección de
los sentimientos. Un pueblo instruido ama el trabajo y sabe sacar provecho de él” (MARTÍ,
2000, p. 107). Freire se mostra em concordância com o pensamento de Martí. Os autores
dialogam de diversas formas. Se mostram engajados no que diz respeito à liberdade por
meio da instrução, da educação, da formação. A nação que não trata a educação de seu
povo como prioridade certamente será dominada por outra mais instruída. Freire aponta
para a importância de educar a sociedade, aponta para a necessidade de que seja dada à
educação a sua devida importância quando diz que “Se a educação sozinha não
transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda” (FREIRE, 2000, p. 31).
Martí dedicou sua vida inteira a lutar pela independência de Cuba e pela educação dos
adultos e das crianças. Freire lutou e deu voz aos oprimidos.
A educação popular, portanto, nas duas perspectivas, tem caráter fundamentalmente
emancipatório. Tem caráter libertador e transformador. Tem, acima de tudo, o intuito de
atingir a todos, conscientizar, abrir os olhos para algo maior. Tem caráter político, tem
intencionalidade, tem troca e tem, mais do que todas as outras coisas, amor. Educar é um
ato de amor.

Conclusões

O diálogo entre Freire e Martí acontece por meio de ideias, pensamentos, ideais e, acima
de tudo, consciência. Consciência de que liberdade é o bem mais caro de uma nação.
Consciência de que ser livre requer esforço coletivo. Uma nação livre não se faz com
pessoas alienadas de sua própria realidade. A educação é o meio principal de
transformação, de libertação, de quebra de amarras. Freire e Martí sonharam um povo
livre. Uma América Latina livre. Sem as influências dominantes dos grandes centros e
com uma identidade própria, forte e criada pela luta de um povo que se levanta contra a
opressão sofrida.
A obra de Freire é viva ainda nos dias atuais. Sua luta está longe de terminar. Os
sistemas de ensino ainda pensam o aluno como ser passivo, “receptáculo imóvel” no qual
se deposita informações. Sim, ainda no século XXI, a luta é viva. A luta de Freire e de
Martí está longe de acabar. É mais viva do que nunca e a opressão ainda é dura e
continua a dilacerar o povo menos favorecido.
Ainda que não sejam contemporâneos, trazem um diálogo de quem enxerga a
importância da humanização, da empatia, da valorização de todo um povo. Não se pode
deixar de lutar, não se pode abaixar a cabeça para a opressão e acreditar que nascemos
para sermos menores. Freire e Martí nos mostram isso. Nos mostram que a revolução se
faz com educação. Assim, a educação popular é uma categoria essencial para
compreensão do pensamento político-pedagógico de ambos. A educação popular deve
ser, portanto, uma educação pública e de qualidade para todos os cidadãos,
independente da sua classe social. Uma mesma educação para todos, voltada para uma
formação cidadã e libertadora.
Não há luta maior do que a luta pela liberdade. Lutar para ser livre é a luta mais justa que
um povo pode travar. Mostrar que não há normalidade na opressão. Não há beleza no
subjugamento. Não há aceitação na exclusão. Um povo livre é aquele que detém o
conhecimento. Uma nação livre é aquela que tem seu povo crítico e pensante. Como
aponta Martí, “Ser culto é o único modo de ser livre” (MARTÍ APUD, NASSIF; SANTOS,
2010, p. 64). É necessário perceber de onde vem o perigo. É necessário identificar o
opressor. Como pode um povo que “hospeda” seu opressor em si conseguir se libertar?
Freire aponta em sua obra “Pedagogia do Oprimido” que:
O grande problema está em como os oprimidos, que “hospedam” o opressor em
si, participar da elaboração, como seres duplos, inautênticos, da pedagogia de sua
libertação. Somente na medida em que se descubram “hospedeiros” do opressor
poderão contribuir para o partejamento de sua pedagogia libertadora. Enquanto
vivam a dualidade na qual ser é parecer e parecer é parecer com opressor, é
impossível fazê-lo. A pedagogia do oprimido que não pode ser elaborada pelos
opressores, é um dos instrumentos para esta descoberta crítica – a dos oprimidos
por si mesmos e a dos opressores pelos oprimidos, como manifestação da
desumanização (FREIRE, 1987, p. 17).

Dessa forma, a luta de Martí e Freire ainda persiste, ainda vive. A continuidade da
construção de um imaginário pedagógico latino-americano de resistência com base em
um fazer próprio e de possibilidades autênticas para as necessidades reais de nossa
América. É necessário que o povo seja levantado pelo desejo de liberdade e lute até as
últimas consequências pela quebra das amarras da opressão e da desumanização
promovidas pelo neoliberalismo.

Bibliografia

FILGUEIRAS, Fernanda. Em defesa de Nuestra América Antropofágica. Berlin: Novas


Edições Acadêmicas, 2018.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São


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STRECK, Danilo R. A educação popular e a (re) construção do público: há fogo sob as


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STRECK, Danilo R.; MORETTI, Cheron Zanini. Colonialidade e insurgência: contribuições
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STRECK, Danilo R. José Martí, Paulo Freire e a construção de um imaginário pedagógico


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